Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Revisão de Clínica de Grandes Animais – Equinos Trato Gastrointestinal dos Equinos Os equinos são considerados animais HERBÍVOROS; São extremamente sensíveis e vivem em grupo; São evoluídos para fuga; Foram criados para consumir 14 horas por dia e hoje consome apenas 7 horas; São consideradas presas que apresentam desenvolvimento muscular; Curiosidade!!!! Lipoma: É uma alteração muito comum em animais idosos; Sablose: É o mecanismo de acúmulo de areia no trato gastrointestinal (ceco) do animal, o que o torna indicativo de cólica equina; Inspeção O exame clínico dos animais inicia-se na chegada á propriedade, neste momento deve ser feito á observação do: Ambiente, alimentação água e manejo; Água: Durante á avaliação, a observação da água é o mais importante, pois os equinos consomem muito, á qualidade influencia no processo de digestão; Alimentação: Os equídeos são animais herbívoros por natureza, porém com a evolução dos mesmos eles aprenderam á comer feno e silagem, além da ração. Ração: São alimentos que devem ser fornecidos á equinos atletas, do mesmo modo, o fornecimento deve ocorrer de forma balanceada com concentrações ideais de nutrientes; A silagem é rica em milho que por sua vez é um carboidrato que faz processo fermentativo – O mesmo pode trazer problemas ao animal; Os animais obesos podem desencadear Laminite metabólica; Síndrome da Cólica equina Inicialmente deve ser feito identificação do animal com avaliação de: Idade, sexo, Escore corporal (Peso), consumo alimentar; O peso é importante para: cálculo de medicamentos, Doenças metabólicas, Acompanhamento. Ideal: Consumo de 0,5% de alimentos/ peso vivo/ dia Deve ser feito controle metabólico; Avaliação da presença de feridas e/ou cicatriz; CUIDADO!! Aderência de alça intestinal pode ser indicativo de cólica; Anamnese É caracterizado como o sendo o histórico do animal, nele será feito perguntas ao proprietário de modo á auxiliar na busca por um diagnóstico; As perguntas devem ser relativas como: Históricos recentes, históricos pregresso, Apetite, fezes, presença de animais com sintomatologias semelhantes, nível de dor; OBS!!! O Banho de carrapaticida pode ocasionar Hipomotilidade; O animal é capaz de apresentar níveis diferentes de dor sendo assim á dor pode influenciar no comportamento do mesmo; Exame Físico Geral Avaliam-se as atitudes, comportamentos sempre observando se o animal está alerta, apático ou excitado; Observa sempre: Formato abdominal, Respiração, Apetite, Sede (Quando há dor o animal pode brincar com á água), defecção, Micção; Ausculta abdominal - É necessário para fazer avaliação dos sons como frequência, característica e intensidade; Percursão abdominal - É um método feito para avaliar á presença de gases e a sua intensidade; Parâmetros Normal Alterado Frequência cardíaca 20 – 40 bpm De 40 – 60 bpm = Dor moderada Acima de 60 bpm = Dor intensa Frequência Respiratória 8 – 16 movi./ min Acima de16 é indicativo de dor intensa e/ou alteração respiratória Temperatura retal 37,5 – 38,5 ° C Acima é indicativo de febre Caminho o alimento no organismo O alimento entra pela boca, esôfago, estômago, Intestino delgado (Duodeno, jejuno e íleo), Intestino grosso (Ceco, colón ventral direito, flexura external, cólon ventral esquerdo, flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo flexura diagramática, colón dorsal direito, colón transverso) Colón menor (Apresenta uma tênia caracterizado por ser uma área fibrosa que o diferencia) Reto e Anus; Lado Esquerdo: Intestino delgado / cólon menor / flexura pélvica; Lado Direito: Ceco / cólon ventral direito Referência - Atonia + Hipomotilidade ++ Normal +++ Hipermotilidade Nível de Dor O animal pode apresentar dor de diversas formas, dentre elas estão: Redução do apetite, olhar para o flanco, (geralmente ocorre por compactação do ceco), posição de micção, cavar, deitar, rolar sem sacudir após levantar; Toda dor apresenta um nível de gravidade, porém todos os níveis devem ser avaliados; Cavalos de corrida: Quando cava pode indicar estresse; Compactação do ceco: É caracterizada como sendo uma alteração grave e silenciosa que na maioria das vezes é observada em casos mais avançados da compactação e / ou quando o ceco se rompe. Quando o quadro se agrava o animal perde o apetite e pode vir a óbito; Mucosa Normalmente á mucosa apresenta uma coloração rósea; Sua avaliação é feita por avaliação da coloração da cavidade oral, vulvar e ocular, além da análise do TPC que reflete á volemia (tempo de perfusão capilar); Referência do TPC Normal Alterado Menor que 2 segundos De 2 – 4 seg. = Desidratação Acima de 5 seg. = Grave desidratação Quando á mucosa apresenta-se alterada é possível observar: Congestão – A mucosa encontra-se avermelhada com características hiperemica ou congesta. Seu diagnóstico é sugestivo de Aumento da permeabilidade vascular com possíveis inflamações ou infecções; Cianótica – A mucosa encontra-se azulada com características de cianóticas. Seu diagnóstico é sugestivo de alterações hematológicas que apresentadas quando há choque ou Insuficiência cardíaca; Icterícia – A mucosa encontra-se amarelada com características de icterícia. Seu diagnóstico é sugestivo de Hiperbilirrubinemia ocasionada por lesões hepáticas, Doenças hematológicas e jejum prolongado; Petêquias – A mucosa apresenta com pontos pcnótico sobre o mesmo, é caracterizado como uma anormalidade da homeostasia; Exame Complementares São métodos muito utilizados em ambientes hospitalares quando o animal encontra-se internado de um dia para o outro ou durante muito tempo; Para análise da síndrome é necessário fazer: Identificação do animal, Anamnese, Exame físico geral, Exame físico específico e Exames complementares; Cavidade oral Na cavidade oral deve ser feito exames da: Mucosa bocal, lábios, gengiva e dentes; Os problemas de dente podem influenciar na alimentação dos animais desta forma, o tamanho da partícula do alimento pode alterar; Esôfago É caracterizado por conter 3 porções: Cervical, torácica e abdominal; Porção cervical – É a única porção palpável quando alterado (ocorre de forma direta), além disso, é o local de acesso aos pulmões; Palpação: Pode ser caracterizada como direta ou indireta. A direta é a palpação da porção cervical do esôfago e a indireta decorre da passagem de sonda nasoesofágica; Mede cerca de 1 – 1,25 m; Possui o lúmen colabado que se distende para a passagem do alimento; Principais Patologias Obstrução esofágica É uma alteração caracterizada pelo aumento de volume do esôfago; A obstrução é acessível até a porção cervical; Etiologia (Causa): Presença de corpo estranho; Para auxiliar na eliminação do objeto obstruído pode ser feito uso de sedativos (Detomidina) que auxilia no relaxamento + uma pequena porção de água morna para facilitar na remoção do objeto. Quando o corpo estranho está presente o ideal e o uso de sonda como auxilio; Pode ser feito instilação de Lidocaína (Sem vasodilatador) + água morna caso o sedativo NÃO de certo; Como uma 3° opção pode ser feito uso de ocitocina (0,11- 0,22 UI/ kg – IM), pois o mesmo auxilia na contração muscular; Caso nada de certo deve ser feito encaminhamento para a cirurgia; Estômago É um órgão que se encontra um pouco deslocado para á esquerda do plano mediano; Possui o formato de um “J” formato encurvado; Apresenta um pH entre 3-6 (ácido); É capaz de suportar de 8 – 15 litros; Como o Equíno é um animal adaptado, o mesmo deve ser alimentado com pequenas proporções de alimentos por dia; O estômago é dividido em: Regiãogranular e agranular; Margo Plicats: É a área que delimita a região granular da agranular, neste local tem-se muita ocorrência de gastrite devido á troca de pH; Potro: Possui maior capacidade de ocorrência de gastrite; OBS!!! O cavalo é um animal que NÃO vomita e nem arrota, pois o cárdia é considerado uma região forte que permite a passagem do alimento em apenas um sentido, além disso, o esôfago é colabado; Existe á sonda nasogástrica que é utilizada quando os animais NÃO estão se alimentando; Principais Patologias Compactação gástrica / Dilatação Gástrica: É caracterizada pelo consumo excessivo de alimento pelo animal. De forma especial o consumo de carboidratos que por sua vez é fermentável; É uma alteração gerada pelo acúmulo de alimentos no estômago; Sinais clínicos: Gera cólica e Perda de apetite, o alimento apresenta um odor na sonda e o animal NÃO apresenta resposta ao tratamento; Distensão excessiva do estômago É uma alteração decorrente do aumento excessivo do estômago após a alimentação. Gera muita dor ao animal. Síndrome da úlcera gástrica equina (EGUE): É uma alteração que possui característica Iatrogênica ocasionada pelo excesso da ingestão de AINES; Ausência de manejo alimentar e estresse; Sinais clínicos: Anorexia, cólica crônica e intermitente; Diagnóstico: Deve ser feito avaliação dos sinais clínicos, Endoscopia, Resposta ao tratamento; Tratamento: o Uso de Omeoprazol – 2- 4 mg/ kg/ h via oral por 24 horas – É caracterizado por ser um protetor gástrico; o Uso de Ranitidina – 6,6 mg/kg/h VO, IV ou IM á cada 8 horas (Por via IV o medicamento deve ser diluído ao soro); o Uso de Sucralfato – 20 – 40 mg/ kg via oral á cada 8 horas – É caracterizado por ser um protetor gástrico; o Em casos de gastrite leve os três medicamentos podem ser associados; Intestino Delgado O intestino delgado é composto pelo Duodeno, Jejuno e Íleo; Possui o comprimento de 22 metros e o diâmetro de 7,5 – 10 cm; O intestino delgado é um órgão que NÃO tem como ser feito palpação apenas nos momentos em que o mesmo encontra-se alterado com á presença de líquido e / ou gás; As alterações decorrentes do intestino delgado tendem á refletir no estômago que quando possui conteúdo em excesso pode ocasionar rompimento; Duodeno Possui de 1-2 metros; O piloro possui de 12-15 cm; É caracterizada pela menor porção do intestino, constituído por um lúmen pequeno e musculoso; Possui a presença de conteúdos ácidos, desta forma quando o pH é elevado ocorre liberação de suco pancreático e liberação de bilirrubina como mecanismo de neutralização do pH; Ducto pancreático: Promove secreção pancreática e é responsável por auxiliar na digestão de carboidratos, proteínas e gordura; Ductos biliares: Promove secreção biliar e é responsável por auxiliar na emulsificação da gordura; Promove absorção de carboidratos, açucares aminoácidos, cálcio e gordura, além de absorver água e eletrólitos, promove fermentação bacteriana, tudo isso ocorre nas porções duodenais; Jejuno Possui o comprimento de 15 – 23 metros; É caracterizado por ser o maior segmento do intestino delgado; Histologicamente ele é semelhante ao duodeno; Íleo Possui o comprimento de 1-2 metros; É caracterizado pela presença de pregas ileocecal; Apresenta uma camada muscular mais expressa para auxiliar o envio do conteúdo ao ceco; Apresenta ação de reabsorção dos eletrólitos e água; É uma área que apresenta predisposição á compactação; Absorção de água: Durante o mecanismo de reabsorção da água, o sódio também precisa ser absorvido para isso existe á necessidade da ação da bomba de sódio / potássio com consumo de energia; OBS!!! Sentido Oral do fluxo: É caracterizado por alterações onde a obstrução flui no sentido da boca; Sentido aboral: É caraterizada por alterações onde a obstrução flui no sentido do ânus; Principais Patologias Refluxo Nasoesofágica: É uma alteração caracterizada pelo retorno de conteúdo pelo estômago e esôfago. Durante a avaliação deve ser feito análise do pH; A avaliação do conteúdo é feita de forma constante sendo necessária anotação do horário e volume de conteúdo aspirado; Loop do Intestino delgado na palpação transretal: É caracterizado pela presença de alterações decorrente da região retal, desta forma o mesmo é capaz de ser palpado; Lesão Estrangulante As lesões estrangulantes são caracterizadas como sendo lesões EXTRALUMINAL e/ ou INTRALUMINAL, ou seja, ocorre dentro e fora do lúmen. Nele ocorre o comprometimento de outros órgãos além do intestino; Na maioria dos casos o tratamento é cirúrgico; Dentre as lesões consideradas estrangulastes temos: Lipoma Peduncular: É uma alteração ocasionada por um tumor benigno formado por tecido adiposo na região do mesentério. É mais comum em animais idosos acima de 16 anos de idade; O crescimento do lipoma pode ocasionar uma lesão estrangulaste em qualquer região do intestino delgado, porém quando o estrangulamento ocorre no sentido abooral (do reto para o estômago) á ocorrência se torna mais grave; Tratamento: o Cirurgia Encarceramento do forame epiploico: Fatores predisponentes: Aerofagia (Abertura da boca para entrada de ar); O estrangulamento é caracterizado pela entrada do ligamento hepatoduodenal para dentro da alça intestinal. Geralmente o segmento envolvido é o íleo; Tratamento: o Cirúrgico OBS!!! Quando o animal apresenta aerofagia, o ideal é a interação do mesmo com outros animais, além disso, pode ser feito o retorno do animal ao seu habitat natural; Vólvulo de Intestino Delgado: É uma alteração caracterizada como sendo estrangulante; É ocasionada por uma torção com dimensão de 180 – 360° da raiz do mesentério; A patologia pode apresentar ocorrência primária e/ou secundária; Etiologia (Causa): É multifatorial Sinais clínicos: Dor severa e cólica aguda; Tratamento: o Cirúrgico com ação imediata em até 6 horas; OBS!! É a maior causa de óbito no campo; Intussuscepção: É uma alteração muito comum em potros, porém pode ocorrer em cavalos adultos; É uma patologia caracterizada pela entrada de um seguimento do intestino em outro. O seguimento entra no sentido abooral. Etiologia (causa): É ocasionada por um mecanismo de Hipermotilidade intestinal; Fatores predisponentes: o Enterite, Helmintos, alterações decorrentes da dieta; Tratamento: o Cirúrgico Hérnia inguinal É uma alteração muito comum em potros, porém pode ocorrer em cavalos adultos; É uma patologia que apresenta características estrangulantes; É caracterizada pela entrada de parte do intestino para á região do umbigo; Hérnia umbilical É uma alteração muito comum em potros, porém pode ocorrer em cavalos adultos; É uma patologia que apresenta características estrangulantes e NÃO estrangulantes; É caracterizada pela entrada de parte do intestino no segmento do testículo; Lesão NÃO - Estrangulante As lesões NÃO - estrangulantes são caracterizadas como sendo lesões cuja gravidade da alteração NÃO necessita de cirurgia; Dentre as lesões consideradas NÃO ESTRANGULASTES temos: Impactação de íleo: A compactação do íleo é o mais comum; Em alguns casos o animal apresenta refluxo; Etiologia (Causa): o Ingestão do capim bermuda – É capaz de acumular na região do íleo; o Anplopcephala perfoliata; Tratamento: o Uso de Fluidoterapia - Feito para Hidratar o animal; o Uso de óleo mineral – Auxilia na descompressão do local obstruído, é feito por via enteral; o Uso de Praziquantel – Previne a ação do parasito o Caso NÃO apresente resultadodeve ser feito cirurgia; Impactação por Parascaris: É uma alteração caracterizada pela presença do parasito no intestino do animal; Após o uso de vermífugo é possível observar cólica; Fator predisponente: Vermifugação, isso ocorre, pois o vermífugo é capaz de matar o parasito e o mesmo permanece presente no intestino; Sinais clínicos: Apatia Diagnóstico: o É feito pelo uso da sonda nasogástrica o Ultrassom – Feito apenas em caso que é possível observar a presença do parasito; Complicações: o Pode ocasionar vólvulo e / ou intussuscepção após a remoção do parasito por ocasionar Hipermotilidade intestinal; Tratamento: o Cirurgia para desobstrução local; o Preventivo – Deve ser feito uso de Moxidectina e/ ou Praziquantel Duodenojejunite proximal: Etiologia (Causa): Perda da função do duodeno com associação á processos inflamatórios no local; Sinais clínicos: o Quando á doença está instalada é possível observar aumento de temperatura retal o Apatia; Tratamento: o Pode ser cirúrgico ou NÃO Intestino Grosso O intestino grosso é composto por: Ceco, cólon maior, colón ventral direito, flexura external, cólon ventral esquerdo, flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo flexura diagramática, colón dorsal direito, colón transverso, cólon menor, reto e ânus; Ceco É caracterizado por ser um fundo de saco cego; Possui formato de vírgula; É caracterizado por apresentar base, corpo e ápice; Apresenta comprimento de 1,25 metros; Pode sustentar de 25 - 30 litros de conteúdo; É responsável por promover mistura de conteúdo e fermentação; Quando ocorre compactação o mesmo se torna para complicado para tratamento; Pode ser feito AUSCULTA no quadrante superior esquerdo e colón ventral; As alterações ocasionadas neste local são caracterizadas por déficit fermentativo e alterações na absorção; São decorrentes de alterações de descarga da base do ceco com ocorrência de cólicas; As patologias observadas na ausculta são referentes á qualidade do som valvular íleo cecal; Principais Patologias Timpanismo do ceco: É uma alteração caracterizada por acúmulo de gás no ceco. Pode apresenta origem primária e/ ou secundária; Primária: São ocasionados por alimentos de alto poder fermentativo, desta forma, são produtoras de gás. Como exemplo tem-se o silo e ração que ao ser consumido em excesso pelo animal promove fermentação excessiva; Secundário: São decorrentes de vólvulo de cólon, obstrução do cólon menor. Ambas as alterações podem promover o aparecimento de Laminite; Sinais clínicos: o Distensão abdominal, o Taquicardia (Batimentos entre 40 – 60 bpm = Dor moderada) o Taquipneia; o Dor abdominal Tratamento: o Deve ser feito controle da causa primária – Com utilização de lidocaína para aumentar o peristaltismo; o Deve promover Thiflocentese Lidocaína: É usado em Bolus de 1,3 mg/ kg via IV á cada 15 minutos ou por Infusão contínua com uma concentração de 0,05 mg/kg/ min; Thiflocentese: É caracterizado como um mecanismo para remoção do gás preso. A técnica é feita na região paralombar direita com desenvolvimento do preparo cirúrgico, neste caso é feito tricotomia e destilação de lidocaína (bloqueador), além disso, utiliza-se um cateter (14 -16 G) cirúrgico com posterior aplicação de antibióticoterapia; OBS!!! O gás formado é capaz de movimentar o ceco para á região proximal; Nos cavalos obesos pode ocasionar á síndrome da cólica equina que por sua vez promove Laminite metabólica; Impactação do ceco: Etiologia (causa): Acúmulo de alimentos no ceco. Fator predisponente: o Ingestão de alimentos contendo fibras de baixa qualidade, o Problemas dentários; o Pouca ingestão de água; o Hospitalização do animal, o Presença do Anoplocephala perfoliata, o Disfunção da motilidade; Sinais clínicos: o Dor intermitente e leve, leve elevação da frequência cardíaca, ruptura abrupta do ceco e óbito; Tratamento clínico: o Uso de Fluidoterapia – Feito por via parenteral + via enteral; o Uso de lidocaína; o Uso de Sulfato de magnésio – Laxante usado em 0,5 – 1 g/ kg/ dia durante 2-3 dias; o Uso de procinéticos; o Proceder com cirurgia – Sendo ela caracterizada como 1° opção; OBS!! A identificação da alteração é feita por palpação do lado esquerdo; Intussuscepção cecocecal / cecocólica É caracterizada pela intussuscepção decorrente do ceco; Ela é pouco observada e pode ocasionar alterações da estrutura do organismo; É uma patologia caracterizada pela entrada de um seguimento do intestino em outro. Cólon Maior É composta pelo ceco e cólon maior; Apresenta cerca de 3-3,7 metros; O colón maior caracteriza-se pela produção dos ácidos graxos voláteis á partir da fermentação, além disso, é responsável por sintetizar vitaminas e fazer á absorção de água e eletrólitos; É subdividido em: Cólon ventral direito, flexura external, Cólon ventral esquerdo, flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo, flexura diagramática, cólon dorsal direito; Na região ventral é saculado; As alterações decorrentes do colón maior são comuns; Flexura pélvica: É composto por musculatura que apresenta um lúmen menor o que favorece á ocorrência de compactação; Na maioria das vezes quando apresenta sinais clínicos o tratamento á ser feito é cirúrgico. Quando o bolo fecal apresenta-se com uma consistência mais líquida deve ser feito tratamento clínico como tentativa de eliminação do conteúdo presente; O animal é capaz de demostrar á dor; O colón dorsal direito é a área que apresenta maior diâmetro, ela é responsável pela maior incidência de compactação; Principais Patologias Impactação É a principal patologia decorrente da compactação; A obstrução pode ocorrer de forma estrangulante e NÃO estrangulante; Quando ela ocorre de forma NÃO estrangulante á dor é considerada mais branda; O tratamento á ser feito é considerado “rápido” e barato; Fatores predisponentes: o Período do Ano – O período seco é o que apresenta maior ocorrência, pois, neste momento as forrageiras apresentam baixa digestibilidade e baixo valor energético; o Alterações de manejo – A falta de adaptação alimentar promove Hipermotilidade intestinal ocasionando diarreias; o Confinamento – É caracterizado por falta de movimentação do animal, Alto consumo em um curto período de tempo; o Iatrogênico – A utilização de fármacos como o Amitraz e Atropina são responsáveis pela Hipermotilidade; OBS!!! NÃO se faz uso e / ou quando feito deve ter muito cuidado: Atropina (NÃO utiliza nem o colírio), Xilasina, Detomidima, Amitraz, pois são fármacos que promovem Hipomotilidade; Caso seja feito uso a Detomidima deve ser feito um jejum de 12 horas; Quando o animal apresenta dor o mesmo é capaz de olhar para á área alterada (visualização do flanco), cavar, rolar; Diagnóstico: o Dor leve á moderado sendo o animal responsável ao uso do Analgésico; o Redução da produção de bolo fecal com anterior produção de fezes amolecida; o Parâmetros NORMAIS e / ou levemente aumentados; o Redução da produção do bolo fecal; o Redução dos sons intestinais – Inicialmente observa-se a redução do som da passagem do alimento com posterior redução da motilidade progressiva; o Palpação – Quando alterado é possível sentir o cólon transverso. Já á flexura pélvica é muito comum á palpação (Durante á avaliação analisa-se á textura e volume); Tratamento: o Uso de Analgésicos – Buscofim; o Uso de Fluidoterapia Enteral – Fornece 3 litros + controle da taxa de pastagem. A fluido deve ser feito associando água morna + eletrólitos; o Uso de Laxante – O mais comum é a utilização do Sulfato de magnésio (É raro o fornecimento, pois á fluido já é o suficiente); Enterolitíase: É uma alteração NÃO - estrangulante É caracterizado pela formação de cálculos intestinais formados no colón dorsal direito. A alteração NÃO é palpável; Pode ocorrer obstrução do colón dorsal, colón transverso e cólon menor direito de forma parcial ou completa; Fatores predisponentes: o Feno de Alfafa – O fornecimento com mais de 50% é responsável por gerar um ambiente ruminal com pH e minerais capaz de produzir o cálculo; Diagnóstico: o Radiografia Abdominal contrastada (pouco utilizado); o O local é complicado para ser feito acesso; o O animal apresenta cólica intermitente; o Sua avaliação é parecida com o mecanismo de compactação; Tratamento: o Apenas cirúrgico Encarceramento nefroesplênico: Etiologia (causa): É causado pelo aprisionamento do cólon esquerdo no ligamento nefroesplênico; Esta alteração ocorre, pois o intestino é solto em algumas regiões dentro da cavidade em alguns momentos possui mobilidade associado. Na região do colón menor o cólon esquerdo entra no espaço presente entre o baço e o rim esquerdo; A ocorrência NÃO apresenta uma causa definida; Fatores predisponentes: o Compactação por gás; o Hipermotilidade; o Movimentação do baço; Diagnóstico: o Dor leve á moderada; o Palpação transretal; o Ultrassom; Tratamento o Uso de Felinefrina – É feito 3 mg/ Kg / mim á cada 15 minutos, o mesmo é capaz de promover uma contração esplênica. O uso do fármaco deve ser feito apenas quando o diagnóstico for precoce e quando o animal NÃO apresentar alterações sistêmicas; o Rolamento do órgão para o local de origem; o Caso mais grave – Cirurgia; Vólvulo de colón maior: É uma obstrução estrangulante; É caracterizado pela rotação do órgão em 180 ou 360° onde o colón apresenta uma rotação em torno do mesentério; Diagnóstico o Dor grave á intensa o Taquicardia; o Taquipneia; o Falta de apetite; o Rápido comprometimento cardiovascular; Tratamento o Cirúrgico com até 4 horas da descoberta; OBS!! Sempre que for palpar o animal deve ser feito palpação da alça esplênica; Colón Menor Apresenta cerca de 3-4 metros e Diâmetro de 8 cm; É o principal local de palpação; É responsável por formar o bolo fecal; A maior ocorrência de alterações é a compactação com bolo fecal; É o local que apresenta alto risco de rompimento do cólon; Sinais clínicos: o Dor leve á moderada; o Menor produção do bolo fecal; Principais Patologias Impactação Fecal: É caracterizado pela compactação do cólon menor; Fatores predisponentes: o Consumo de fibra de baixa digestibilidade; o Problemas dentários; o Consumo insuficiente de água; Diagnóstico: Palpação transretal; Sinais clínicos: o Dor; o Ausência de defecação; o Distensão abdominal; Tratamento o Uso de Fluidoterapia – Oral e Intravenoso; o Uso de laxante – Sulfato de Magnésio; o Uso de Vaselina – É um procedimento que serve apenas como um marcador (É pouco utilizado); o Uso de Enema – É um procedimento que consiste em jogar água morna no reto do animal e por mecanismo de gravidade o mesmo passará pelo cólon menor até o bolo fecal, isto consiste na hidratação do bolo fecal; o Cirurgia – Feito em último caso; Reto É caracterizado pela porção final; Possui o comprimento de 25 cm e diâmetro de 7,5 – 10 cm; Cólicas clínicas x Cólicas Cirúrgicas As cólicas apresentam tratamentos conforme o grau de ocorrência, desta forma para se fazer o tratamento adequado é necessário observar: Causa da cólica; Tempo de cólica; Distensão abdominal; Sons intestinais; Produção de fezes; Frequência cardíaca; Responsibilidade analgésica; Responsibilidade ao tratamento; Abdominosentese; Abdominosentese É caracterizado por uma pequena análise do líquido pleural para posterior avaliação da necessidade cirúrgica; O conteúdo á ser recolhido está presente no peritônio e serve para fazer avaliação da ocorrência de alterações; É feito na linha mediana na porção ventral do abdômen na parte de baixo do abdômen (caudal á Xifoide); Para que seja feito o processo é preciso conter: Cateter (Possui risco de perfurar a alça intestinal ou baço) Cânula mamária (Necessita de uma pequena incisão / evita contaminação com sangue); Luvas cirúrgicas; Tubo de coleta; Seringas Agulha tamanho 14 / 16; É feito exame visual sendo o ideal amarelo palha ou límpido; Caso alterado á cor pode apresentar-se: Turva – Pode representar infecção bacteriana. Ele apresenta alta concentração de proteína, alta de leucócitos e alta de hemácias; Avermelhado / Alaranjado – Pode representar hemorragia, isquemia, infarto, necrose. Ele apresenta alta de hemácias; Esverdeado / Amarronzado – Pode representar conteúdo gástrico, enterocentese e ruptura de intestino; Exames Laboratoriais Avaliação da concentração proteica, (Acima de 2 g/ dl), concentração leucocitária, presença de hemácias, glicose e lactato; Palpação Transretal O equino é um animal completamente sensível á palpação; O rompimento do reto ocorre pela presença da mão no reto no momento em que o animal está promovendo um peristaltismo (onda de contração) desta forma ocorre uma reação contrária entre a mão e o peristaltismo, de modo á promover o rompimento; Antes de fazer á palpação deve ser feito uma lubrificação das mãos e braços com uso de vaselina e/ou gel de ultrassonografia desta forma proporciona-se uma penetração mais segura e eficaz; Pontos de palpação: Região esquerda: É possível palpar o baço, polo caudal do rim esquerdo e ligamento nefroesplênico para análise de possível encarceramento e presença de outras alterações possíveis como obstruções. Caso o animal apresente algum sinal de dor durante á palpação pode ser feito uso de analgésicos leve; Região Dorsal Direita: É possível avaliar o ceco. Para avaliar o ceco deve promover um pequeno puxão do órgão á partir da tênia do ceco, este procedimento é feito para avaliação de possíveis resistência do órgão que pode ser ocasionado por compactações. O ceco só é palpável na sua base; Área ventral Esquerda: É possível fazer avaliação da flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo e cólon menor. A avaliação nesta área é feita para análise de possível compactação, presença de gás e obstruções no cólon menor (é possível sentir as síbalas); Outras áreas palpáveis: Além do intestino é possível palpar á bexiga, ovário e anel inguinal. Lesões Inflamatórias Existem 2 principais lesões inflamatórias, são elas: Duodeno jejunite proximal e Colite; Duodeno Jejunite Proximal: É caracterizada por uma inflamação decorrente do jejuno e íleo ou apenas do jejuno; É comum; É uma doença que apresenta baixa taxa de óbito caso o animal NÃO vá para cirurgia; Etiologia (Causa): Desconhecida, porém pode ser feito isolamento de Clostridium perfringens, Clostridium defficile e Salmonella; Sinais clínicos: o Redução de motilidade do intestino delgado, o Taquicardia, (60-80bpm), o Febre (38,6 – 39,2°C), o Leucocitose; o Refluxo; o Depressão; OBS!!! O duodeno quando normal NÃO é palpável apenas quando alterado; O cólon dorsal direito NÃO é palpável apenas quando alterado; o Dor leve a intensa (Distensão gástrica); Diagnóstico: o Deve ser feito o diferencial para obstrução do intestino delgado; Pode ocorrer refluxo de 15 – 20 litros á cada 2 horas sendo que nos primeiros dias ocorre acima de 48 litros de refluxo nas primeiras 24 horas; O conteúdo do refluxo pode apresentar colorações variadas, podendo ser: verde, vermelho ou marrom; A doença ocorre de forma abrupta e sem causa definida; Além da inflamação presente no jejuno e íleo,o mesmo pode apresentar distendido por causa do edema; Tratamento o É feito apenas como forma de suporte; o Usa-se Reposição hidroeletrolítica – O fornecimento deve ser intenso com utilização de cateter central; o Deve ser feito uma descompressão gástrica frequente; o Deve ser feito restauração da motilidade intestinal – Uso de Lidocaína (IV) e / ou Metocopramida (Plasil); o Deve ser feito tratamento preventivo para Laminite; o Fornecimento de antibiótico – Uso de Metronidazol, Penicilina e Gentamicina; o Fornecimento de anti-inflamatório – Usado Flumexin (0,5 mg/ kg) na dose endotoxemica; o Fornecimento de protetor gástrico – Uso de Ranitidina (IV)/ TID como fármaco de escolha, Omeoprazol (VO), Sucralfato (VO). OBS!! NÃO pode ser feito fornecimento de fármacos via oral, pois o animal está apresentando refluxo; A cura ocorre de forma espontânea em um período de 3-7 dias; Complicações: o Tromboflebite; o Laminite; Colite: É caracterizada por uma inflamação decorrente do cólon; É uma doença que apresenta alta taxa de óbito; Quando á patologia está presente deve ser feito uso de antibióticos, além disso, á ocorrência está diretamente relacionado com o uso excessivo de antibióticos; Etiologia (causa): o Clostridium perfringens, Clostridium defficile e Salmonella; o Uso de antibióticos de forma excessiva; Diagnóstico: o Suab para análise do agente; Tratamento: o É feito apenas como forma de suporte; o Usa-se Reposição hidroeletrolítica – O fornecimento deve ser intenso com utilização de cateter central; o Deve ser feito uma descompressão gástrica frequente; o Deve ser feito restauração da motilidade intestinal – Uso de Lidocaína (IV) e / ou Metocopramida (Plasil); o Deve ser feito tratamento preventivo para Laminite; o Fornecimento de antibiótico – Uso de Metronidazol, Penicilina e Gentamicina; o Fornecimento de anti-inflamatório – Usado Flumexin (0,5 mg/ kg) na dose endotoxemica; o Fornecimento de protetor gástrico – Uso de Ranitidina (IV)/ TID como fármaco de escolha, Omeoprazol (VO), Sucralfato (VO). Hérnias É caracterizada pela saída de um determinado órgão para fora da sua estrutura. Hérnia inguinal: É uma alteração caracterizada pela saída de uma pequena porção do intestino para dentro do testículo; Esta alteração é muito comum em potros (Até 6 meses de vida), porém pode ocorrer em cavalos adultos; Potro: A hérnia pode ser caracterizada como NÃO estrangulante sendo possível resolver o caso sem a necessidade de cirurgia. Cavalo adulto: Quando ocorre apresenta uma ação emergencial o que depende muito do animal, pois, existem casos em que a cirurgia deve ser feita de forma imediata. No animal adulto pode ser caracterizada como estrangulante; Tratamento: o Cirúrgico no cavalo adulto Hérnia umbilical: É uma patologia caracterizada como sendo estrangulante e/ ou NÃO estrangulante. É genético e ou pode ocorrer por falha da cura de umbigo; Possui uma dimensão mínima de 3 cm no potro de até 1 ano de idade, neste caso NÃO necessita que seja feito cirurgia; Caso apresente mais de 3cm e em animais acima de 1 ano deve ser feito cirurgia. Tratamento: o Cirúrgico ou NÃO cirúrgico. o A cirurgia pode ser feita a campo Neonatologia Equina Gestação O cuidado com o neonato inicia-se na gestação; Tempo de gestação: 320 dias (Pôneis) – 360 dias (Puro sangue) (11 meses) Média: 340 dias de gestação que pode variar de acordo com á raça; Horário de parto: Noturno (á égua é capaz de controlar o seu horário de parto) Sinais de aproximação do parto: Relaxamento do músculo pélvico; Aumento do volume do úbere com produção de colostro; Formação de cera mamária – São resquícios de colostro presente no teto; Relaxamento da vulva; Avaliação do pH urinário e do leite (pH menor que 7); Quanto MAIOR o nível de cálcio produzido, MENOR é o valor de pH. Quando se está próximo do parto, nível de cálcio aumenta e o pH reduz (Menor que 7) isto é indicativo de que está próximo de 24 - 48 horas do parto; OBS!!!! NÃO se deve interferir no parto, somente quando necessário; O neonato nasce sem anticorpo, pois a placenta é impermeável; Parto Existem 3 estágios do parto, são eles: 1. Posicionamento do feto para nascer – O posicionamento do feto ocorre de 2 – 3 horas antes do parto; 2. Nascimento do potro – Dura em média de 15 – 20 minutos e vai até após o nascimento; 3. Expulsão da placenta – Possui uma duração de 15 minutos á 3 horas após o parto. O máximo de tempo da expulsão da placenta é 6 horas; A fêmea apresenta sinais clínicos de dor parecidos com á cólica; O parto do potro inicia-se no momento que ele posiciona para sair (2-3h) e termina após á remoção da placenta; Normalmente á égua pari deitada. Quando ela levanta á placenta cai e o cordão umbilical se solta; Cesárias: Na égua NÃO é muito feito, porém pode ser feito se necessário. O mecanismo de Cesária promove muita perda de sangue. Quando ocorre 1 vez o mesmo NÃO indica que ocorrerá novamente; Retenção de Placenta A placenta é caracterizada por conter um corpo uterino, estrela cervical, corno gravídico, cordão umbilical e corno NÃO- gravídico; É uma patologia caracterizada pela retenção da placenta após 6 horas do parto; É menos comuns nas éguas; Complicações: o Laminite; o Metrite; o Endotoxicemia Tratamento o Uso de Anti-inflamatório – Flumexin o Uso de antibiótico – Deve ser feito de forma intrauterina e sistêmico, usa- se á Penicilina; o Uso de Soro antitetânico – IM com 100.000 UI; o Uso de Fármacos preventivos para Laminite; o Uso de Ocitocina – A ocitocina é utilizado somente em casos de extrema necessidade (20 -120 UI) feito via IM ou IV, sendo que o ideal é o fornecimento da ocitocina na fluido de forma lenta e IV; OBS!! NUNCA deve ser puxar a placenta retida, por poder ocasiona prolapso ovariano. A única coisa que pode ser feito é lavagem da placenta com iodo; O prolapso de placenta pode ocasionar óbito do animal; Estrela cervical: É o nome dado ao ponto que sofre ruptura da placenta para retirada do feto; Neonato Existem 3 passos que ocorrem após o parto, são eles: 1. O potro levanta em até 1 hora – Assim que o potro se coloca de pé, deve-se observar o locomotor, deformidades flexural, além disso, deve fazer observação da aparência prematura ou desnatura, cobrição por mecônio (fezes) 2. O potro mama em até 2 horas – Deve ocorrer de 7- 10 vezes por hora nas primeiras 3 horas por vez; 3. A égua expulsa á placenta em até 3 horas – Ocorre com até 3 horas após o parto; Levanta: Deve avaliar locomoção e deformidades de flexura; Avalia a aparência do mesmo para avaliação se é desmaturo, dismaturo se está recoberto por mecônio; Urinar: O potro deve urinar entre 6-10 horas após o parto; Mecônio: Deve ocorrer á saída das primeiras fezes entre 2-12 horas após o parto (3 horas). Caso o mecônio obstrua o cólon deve ser feito ENEMA (remoção com água pelo reto) nele é feito á introdução de água morna por meio de sonda no reto; OBS!!! O potro nasce sem anticorpo, pois á placenta da égua é impermeável; Colostro: Deve ser consumido em até 6 horas após o parto. O neonato NÃO é capaz de absorver anticorpos pela placenta, sendo assim o fornecimento deve ser feito entre 14-24h, pois neste período o corpo do neonato é permeável para absorção do anticorpo. É caracterizado por ser o primeiro leite da égua, rico em imunoglobulina, pois a placenta da égua é impermeável a passagem dos anticorpos. Em casos que á fazenda NÃO apresenta 2 ou mais éguas em período de parto, e o mesmo NÃO possui banco de colostro, pode ser feito TRANSFUSÃO sanguínea da mãe para o neonato de modo á transferir á imunoglobulinanecessária ao potro; O corpo do potro é capaz de produzir anticorpos assim que nasci, porém, á produção só começa após 1-2 meses de vida, desta forma faz-se necessário o consumo de colostro após o nascimento; Características do colostro: Viscoso, Amarelado, Pegajoso com altas concentrações e proteínas, imunoglobulinas (IgG maior que 70g/ l ); Substitutos do colostro da mãe: o Banco de colostro – É feito á partir da retirada de colostro de éguas saudáveis que apresenta uma produção em excesso. Para o animal que irá consumir ele NÃO pode esta com o trato gastrointestinal e cardiovascular alterados, ou seja, o animal deve ser saudável; É um produto que deve ser congelado e após a retirada do congelador deve passar por um mecanismo de descongelamento em Banho Maria á 50°C. O bezerro deve consumir um volume de 1-2 litros de colostro de forma GRADUAL em 4 fornecimento com intervalo de 1-2 horas; O produto pode ser fornecido em mamadeira, balde ou sonda; O FORNECIMENTO DEVE OCORRER COM NO MÁXIMO 24 HORAS APÓS O PARTO, DEPOIS O MESMO NÃO CONSEGUE ABSORVER; o Plasma hiperimune – É feito á partir da retirada de sangue da mãe e fornecimento de plasma ao potro. Feito no potro que apresenta desnaturado ou imaturo; Existe plasma que são comerciais; O fornecimento ocorre quando o potro apresenta algum tipo de enfermidade e o mesmo NÃO consegue absorver o colostro; O fornecimento é feito via IV com utilização de um cateter central; O volume administrado ao paciente e de 20- 40 ml / kg; O fornecimento corresponde á 20% do peso vivo; É feito em animais que apresentam alterações do trato gastrointestinal e cardiovascular; Substitutos do leite: Os substitutos do leite são compostos fornecidos aos animais que NÃO apresenta junto á mãe, neste caso o fornecimento é feito, pois as éguas na maioria das vezes NÃO aceita que seja feita ordenha nela e o fornecimento do leite em potros deve ser feito á cada 4 horas caracterizando-se com 20 litros/ dia. O leite de vaca é rico em gordura e pobre em glicose o que NÃO funciona para o bezerro. Já o leite de cabra apesar de ser parecido com o leite de égua é muito caro para ser comprado. OBS!!!! O potro é desmamado com 5-6 meses de idade; Cura do umbigo: É um mecanismo muito importante para os neonatos, pois o mesmo previne contaminações bacterianas internas e externas; Para a cura é feito uso de clorexidine diluído e / ou Iodo 2% (mais usado), a limpeza é feita 2 vezes ao dia por 2-3 dias; Parâmetros do Potro Frequência Cardíaca 60 – 80 bpm Frequência respiratória 20 – 40 mov. / min Temperatura retal 37 – 39°C Afecções dos Potros As afecções descritas são as mais comuns de acometerem com neonatos. Podem ser caracterizada por Perda do reflexo de sucção, Estresse, Menor interação com á égua, Maior tempo dormindo, Menor tempo mamando e éguas com úbere cheio e pingando; As alterações podem ser de caráter Congênito ou Adquirido; Como alterações congênitas têm: Hérnias umbilicais, hérnias inguinal, fenda palatina; Fenda palatina É uma alteração caracterizada pelo NÃO fechamento do palato, desta forma o animal permanece com o palato aberto; Pode ocorrer no palato duro e palato mole; Possui grande risco de ocasionar Pneumonia de forma persistente, pois ao consumir o leite o potro aspira conteúdo para o pulmão; O animal pode apresentar uma falha da resposta imune por uma dificuldade na identificação da alteração; Pode ocorrer refluxo de leite pela narina; Tratamento: o Cirurgia Hérnia umbilical É uma patologia caracterizada como sendo estrangulante e/ ou NÃO estrangulante. É genético e ou pode ocorrer por falha da cura de umbigo; Possui uma dimensão mínima de 3 cm no potro de até 1 ano de idade, neste caso NÃO necessita que seja feito cirurgia; Caso apresente mais de 3cm e em animais acima de 1 ano deve ser feito cirurgia. Tratamento: o Colocação de uma faixa para promover a subida dos órgãos á cavidade abdominal; Hérnia inguinal É caracterizada pela saída do intestino para fora da sua estrutura. É uma alteração caracterizada pela saída de uma pequena porção do intestino para dentro do testículo . A hérnia pode ser caracterizada como NÃO estrangulante sendo possível resolver o caso sem a necessidade de cirurgia, ou pode ser estrangulante que neste caso necessita de cirurgias; Tratamento: o Colocação de uma faixa para promover a subida dos órgãos para cavidade abdominal – Feito com potros de até 1 ano de idade onde o mesmo apresenta até 3 cm; o Cirurgia – É feito em caso de animais adultos ou que apresentam mais de 3 cm de diâmetro; Potro Prematuro É uma alteração caracterizada pelo nascimento do potro antes do período previsto, ou seja, o potro nasce com MENOS de 320 dias. Fatores Predisponentes: o Placentite; o Problemas congênitos; o Estresse; o Gestação gemelar Sinais Clínicos o Órgãos imaturos; o Tamanho, pêlo, orelha, cabeça, membros em desenvolvimento; o Ausência do reflexo de sucção; o Sistema imune debilitado; o Dificuldades locomotoras; o Ausência de conformação dos ossos; Diagnóstico o Raios-X da região do carpo e metacarpo; O neonato apresenta-se com as placas epifisárias em formação, porém o nascimento foi adiantado; Deve ser feito fornecimento de leite á cada 4 horas em mamadeira ou balda até que o mesmo desenvolva as placas (6 meses em média), neste caso o animal NÃO pode se levantar; Deve sempre controlar as enfermidades ocasionadas pela permanência em decúbito esternal; Gestação Gemelar A égua é caracterizada por ser uma fêmea considerada primípara, desta forma ela possui 1 gestação por vez. Na gestação gemelar apresenta 2 fetos na placenta da égua ao mesmo tempo; É menos comum; Etiologia: o É ocasionado por uma transferência de embrião inadequada; Na maioria dos casos os fetos já nascem mortos ou nascem mais em poucos segundos vem á óbito; Ambos os fetos nascem fracos e pode ocasionar prejuízo á mãe; A ocorrência do caso pode ser confirmada com 21 dias de gestação; Isoelitrólise Neonatal É caracterizada pela destruição das hemácias do potro por anticorpos contidos no colostro, ou seja, a mãe passa anticorpos ao feto e após o fornecimento o mesmo desencadeia ação contra o seu próprio anticorpo á partir do fornecimento feito pela mãe; Neste caso o potro nasce normal mais apresenta alterações ao consumir o colostro; Ocorre em um período de 12 – 72 horas de vida; É uma doença muito comum em égua multípara e primíparas com transfusão sanguínea Sinais clínicos o Anemia; o Letargia; o Taquipneia; o Taquicardia; o Redução do hematócrito; o Icterícia por elevação da bilirrubina; o Redução do consumo; Tratamento o Transfusão sanguínea – É feito quando o hematócrito apresenta-se menor que 15%. É caracterizado pelo fornecimento de papa de hemácias da mãe para o feto e / ou fornecimento de sangue total de um macho castrado; o Uso de focinheira no potro – É feito para evitar que o mesmo mame na mãe (A colocação da focinheira é feita 24 horas após o nascimento); o Deve ser feito controle das hemácias no neonato; o Fornecimento de leite ao neonato – O leite da mãe pode ser fornecido de forma normal, pois o animal está apresentando alteração contra o colostro; o Promover á ordenha das éguas – É um mecanismo que evita disseminação de mastite, sendo o mesmo feito á cada 4 horas. Septicemia É uma alteração caracterizada pela ação das bactérias na corrente sanguínea; É uma doença desencadeada por: Placentite, Contaminação por mecônio, Retenção de placenta, Laminite, Etc.; Etiologia: o Ação de bactérias gram. positivas e gram. Negativa, sendo a gram. negativa as mais comuns; Sinais clínicos: oApatia; o Anorexia; o Alteração da temperatura; o Redução do consumo; o Mucosas hipercoradas; Diagnóstico o Avaliação por esfregaço sanguíneo (Demora muito); Tratamento o Uso de Antibiótico – Penicilina (Pega Gram +) Amicacina (Pega Gram - ); o Controle da imunidade com fornecimento de plasma; o Tratamento de suporte; o Uso de Antibioticoterapia; o Fornecimento de glicose – O fornecimento é feito 12 horas após a ocorrência caso o animal NÃO esteja se alimentando; Complicações o Pode acometer qualquer área do corpo, porém as articulações são as áreas mais acometidas, desta forma ocorre desencadeamento de ARTRITE ou POLIARTRITE; o É um indicativo de eutanásia, porque o animal NÃO regenera a articulação; Compactação por mecônio É uma alteração caracterizada pela retenção das primeiras fezes produzida pelo potro. O potro apresenta-se compactado; É comum; Normalmente o animal deve defecar com 2-12 horas após o nascimento; Sinais clínicos o Dor leve e intermitente Diagnóstico o Palpação digital; o Raios-X o Ultrassonografia Tratamento o Enema Diarreia do cio do potro É uma alteração caracterizada pela primeira diarreia do potro que ocorre junto com o cio da égua, neste momento á microbiota do neonato apresenta-se em período de transição; É comum e fisiológico; Ocorre com 9-14 dias de vida; E caraterizada pela troca da microbiota intestinal; Para promover o desenvolvimento da microbiota, o potro promove á Coprofagia; Sinais clínicos: o Dor leve; o NÃO apresenta sinais clínicos específicos; Apesar de ser algo natural, o mesmo deve ser monitorado para evitar problemas posteriores; Diarreia infecciosa São alterações desencadeadas por micro-organismos patogênicos que na maioria das vezes apresentam caráter infeccioso; Neste tipo de alteração o potro deve ser isolado para evitar contaminação dos demais; Etiologia: o Rotavírus; o Clostridium perfringens, e Clostridium difficile; o Salmonella; o Rodococcus equi Sinais clínicos o Apatia; o Anorexia; o Febre; o Desidratação; Rotavírus É uma alteração que afeta potros de 1 dia á 6 meses de idade; É uma doença auto limitante que cessa após 3-5 dias; Deve ser feito uso de antibiótico para controle do reagente; Pode ocasionar baixa de motilidade, desidratação e febre no animal; Tratamento o Suporte; o Uso de procinéticos – Neostignina para controle de motilidade; o Uso de lactose o Uso de Procinéticos o Uso de Simeticona Clostridium perfringens e Clostridium difficile É uma bactéria Gram positiva (+); Atua em potros de 12 horas de vida á 1 ano de idade; Pode ocasionar dores leves á intensas (fatal); Tratamento: o Suporte; o Uso de antibiótico – Penicilina associado ao Metronidazol (Gram +) o Uso de AINES – Flunexim; o Controle da desidratação; o Controle nutricional; o Uso de protetor gástrico; o Controle da pressão oncótica; OBS!!! Caso o clostridium esteja associado á Salmonella, deve ser feito uso da Amicacina de forma associada ao Metronidazol + Penicilina; Salmonella É uma bactéria Gram negativa (-); Pode associar-se ao Clostridium Atua em potros de 12 horas de vida á 1 ano de idade; Pode ocasionar dores leves á intensa (Fatal); Tratamento: o Suporte; o Uso de antibiótico – Amicacina (Gram -) o Uso do Enterex; o Controle da desidratação; o Uso de AINES; o Uso de protetor gástrico; OBS!!! Caso á Salmonella esteja associado ao Clostridium, deve ser feito uso do Metronidazol + Penicilina de forma associada a Amicacina; Rodococcus equi É uma bactéria Gram positiva (+); É a bactéria mais patogênica do neonato; É anaeróbico; Pode ocasionar PNEUMONIA + ARTRITE SEPTICA; Causa diarreia no animal; O diagnóstico de Pneumonia é um dos achados que devem ser avaliada durante á avaliação da venda de um potro; Diagnóstico o Raios-X – Feito para avaliação da ocorrência de abcessos pulmonares que podem ser indicativo do agente Paracaris equorom É uma alteração caracterizada pelo excesso de parasitos no trato gastrointestinal, os mesmos podem desencadear compactação intestinal por bloqueio na passagem das fezes; Tratamento o Uso de Vermífugo – Mexidectina á partir dos 15 dias de idade. Após deve ser feito fornecimento em 30 dias, 2 meses e após as 3 doses deve ser fornecido á cada 6 meses ; Ulcera Gástrica Também chamada de gastrite; É uma alteração caracterizada por uma inflamação do estômago sendo mais específico na área Margo Plicats que separa á região aglanular da glandular; Fluidoterapia em Equinos Para análise da fluidoterapia tem que ser avaliado: volume (Análise do déficit de base / perdas contínuas e reposição), Fluido á ser utilizada (ringer, ringer com lactato) r tipo; As circunstâncias específicas precisam ser consideradas; Parâmetros para análise de Desidratação Percentual estimado de Desidratação Frequência cardíaca – Normal 28-40bpm Hematócrito – Normal 32-50 % TPC – Normal menor que 2 segundos Proteínas totais – Normal 6-8 6 40 – 60 40 2 7 8 61 – 80 45 3 7,5 10 81 – 100 50 4 8 12 Maior que 100 Mais que 50 Maior que 4 Maior que 8 Reposição Cálculo: Volume (L) = Peso corporal (PC) * % Desidratação Exemplo: Equino de 400 kg Desidratação 6% A fluidoterapia parenteral é feita inicialmente em um animal que apresenta quadro de desidratação, pois o mesmo NÃO pode esperar. Com exceção de casos que o animal apresente torção, Ileojejunite e Obstrução por corpo estranho, pois neste caso o animal apresenta-se obstruído; Manutenção Cálculo: 40 – 60 ml/ kg/ dia; V (L) = 400 * 6% V (L) = 24 L Exemplo: Equino de 400 kg 50 ml/ kg/ dia de perda Perdas contínuas A quantidade do volume no refluxo ou na diarreia NÃO reflete em todos os déficits de volume. É calculado de acordo com a patologia apresentada pelo animal; Escolha da Fluido A fluido é caracterizada como sendo: Cristaloide isotônico; Ringer com lactato – É a fluido mais utilizada devido á característica parecida da osmolaridade com a osmolaridade do organismo; Solução fisiológica Eletrólitos Gluconato de cálcio: Na rotina 10 ml de 23% de glutamato de cálcio por litro de fluido; Formula da bula: 20g Peso: 400 kg 40 ml_________1kg X_________400 kg X = 1600 / 1000 16 l / dia 23% = 23 * 10% 230 mg/ ml 20g = 100 ml 20 * 100 20.000 mg/ml 230 * 10 = 2.300 mg por litro de soro 20.000 mg__________1ml 23.00mg____________x X = 11,5 ml Cloreto de potássio: Max. 0,5 mEq/ kg/ h Ampola: 19,1% no frasco de 10 ml Peso: 400 kg Magnésio: Usado em 1g/ litro de fluidoterapia, está associado ao frasco de glutamato de cálcio. Bula: 6 gramas Peso: 400 kg Lidocaína: É muito utilizado para cólica equina, seu fornecimento é feito SEM VASOCONSTRITOR, sua aplicação é via IV. O melhor é o fármaco para humanos de frasco transparente. A lidocaína pode ser fornecida em bolos (Dose alta no soro) ou infusão contínua Bula: 20ml á 2 % Peso: 400 kg 2560 mEq /L (Potássio) = 0,05 – 0,25 mEq / h 0,05 mg / kg/ h = 0,05mg * 400kg 20 mEq / h 0,25 mg/ kg/ h 0,25 mg *400 kg 100 mEq / h 2560 mEq ________1000ml 20 mEq ___________ x X =7,8 ml / 2560 mEq __________1000ml 100 mEq ___________x X = 39,1 ml / h 1000mg = 1 L 6g= 100ml 600mg__________100 ml X____________1ml X = 60 mg 1 ml _________60 mg 16,7ml_______ x X = 690 mg 1 ml ________60 mg x __________ 1000 mg X = 16,7 ml 0,7 g em 11,5 ml Penicilina: É caracterizado por conter potássio (Administrado via IV – TID), sódico,benzotine e procaína. Caso usado de forma associado o cálculo é feito com o que possui maior UI, sendo á penicilina procaína usado via IM guando utilizado pelo produtor na fazenda; Nos equinos NÃO se utiliza fármacos pus, pois o mesmo é indicativo de associação entre Penicilina e antibióticos. A concentração deve ser sempre aquela indicada pela literatura. Deformidades Flexurais dos equinos É caracterizado pela Hiperextensão persistente na contratura do tendão ou Hiperflexão persistente dos membros extensores; Além desta existe á alteração persistente e a consistente; A alteração pode ser: o Congênita – NÃO há causa definida; o Adquirida – Causada pela nutrição, Artrite séptica ou traumas; Principais Patologias Hiperextensão Digital É uma doença pouco comum; Na análise deve ser feito avaliação da gravidade da doença; BOLUS = 1,3 mg/ kg á cada 15 minutos 2 * 10 = 20 mg/ ml 1,3 mg__________1 Kg X____________400kg X = 520 mg Infusão contínua = 0,05 mg/ kg/ mim 0,05 mg _________1 kg X ____________ 400 kg X = 20 mg 1 ml / min 20 mg ________1 ml 520 mg__________ x X = 26 ml É caracterizado pela hiperextensão do boleto e quartela que NÃO são capazes de tocar o chão; Etiologia (Causa) o Congênita – Bilateral o Adquirida – Unilateral Tratamento: o Uso de fisioterapia com acesso á um piquete pequeno – Neste caso o animal (potro) permanece em um piquete um pouco maior que a baia para que o mesmo possa se movimentar e desenvolver o fortalecimento de músculos; o Uso de proteção da pele – Este método é muito utilizado para prevenção de ferimentos caso á pele venha tocar o chão. Nele é feito uso de atadura com algodão; o Uso de Ferrageamento com extensão palmar ou plantar – É uma técnica usada apenas se o membro estiver tocando o chão de forma errada ou em casos que o piquete NÃO funcione; o Uso de acrílico (Jet) – É uma cola de dentista utilizada para fazer o calçado. Porém o mesmo NÃO deve ser usado em potro com menos de 3 semanas para evitar ferimentos, pois o mesmo queima na aplicação; OBS!!! As alterações adquiridas são observadas em casos que o animal permanece com o gesso por muito tempo; Hiperflexão persistente Acomete a região de articulação interfalangiana digital; A contratura pode ser superficial ou profunda; É caracterizada por apresentar 2 graus da lesão, sendo eles: Grau I – É mais fácil de corrigir e apresenta um prognóstico melhor; Grau II – É mais difícil de corrigir e apresenta um prognóstico pior; A classificação da alteração é feita pela região afetada sendo elas: Região da articulação metacarpo falangiana ou metatarsofalangiana, região da articulação do carpo; Fatores Predisponentes: o Supernutrição + Confinamento o Animais com: 4 semanas, 4 meses e 1 ano; Tratamento: o Uso de fisioterapia com acesso á um piquete pequeno – Usado quando o animal apresenta-se no grau I (leve); o Uso de Analgésicos – Usado para controle da dor; o Uso da Oxitetraciclina – É um antibiótico feito para evitar Artrite septicêmica. Seu fornecimento é feito em 3 gramas diluídos em 500 ml de soro fisiológico (IV) em uma única aplicação; o Uso de Ferrageamento para extensão de pinça – É usado para estender a pinça e promover um controle na passada; o Uso de Tala e Gesso – Serve para controla a movimentação do animal; OBS!!! O animal pode sentir muita dor, caso necessário deve ser feito uso de analgésico; Sistema Locomotor dos Equinos 60% das alterações de locomoção nos equinos ocorrem nos MEMBROS ANTERIORES e 40% nos MEMBROS POSTERIORES; As doenças do sistema locomotor devem ser feitas com um diagnóstico excelente; As principais alterações são decorrentes do Talão, linha branca e ranilha, além do sulco central da ranilha e sulco lateral da ranilha; Ranilha: É um sistema macio, queratinizado que apresenta presença de água na composição e constituição; Principais patologias Podridão da Ranilha É uma doença comum; Decorre da infecção da ranilha com necrose tecidual e desenvolvimento de Pododermatites; Etiologia (causa): o Acúmulo de material orgânico e sujidades sobre á ranilha; Fatores Predisponentes: o Umidade; o Falta de higiene no ambiente; o Negligência na limpeza do casco; o Falta de exercício; o Ferrageamento inadequado; o Casco contraído; Sinais clínicos o Odor; o Claudicação leve; o Presença de exsudato necrótico; Tratamento: o Remoção de todo conteúdo córneo danificado; o Uso de PVPI tópico – O uso e feito nas lâminas envolvidas; o Uso de Sulfato de cobre – É feito quando a necrose NÃO chegou até as glândulas sensíveis do casco. o Deve manter o animal em um ambiente limpo e seco; o Limpeza do casco 2 vezes ao dia; Cancro É uma doença comum; É uma lesão proliferativa; Geralmente á região acometida é muito irrigada e sensível; Etiologia (causa): o AGRAVAMENTO DA PODRIDÃO DA RANILHA; Sinais clínicos o Claudicação grau IV e grau V; Tratamento o Debridamento – É um procedimento feito com uso de bloqueador regional, geral ou occipital, para isso deve ser feito á remoção da área necrosada com uso de uma rineta, bisturi ou eletro cauterizador. Além disso, deve ser feito garrote no local, devido á alta irrigação da área; o Uso de TRATAMENTO TÓPICO – Utiliza-se o Metronidazol associado ao Peróxido de Benzoíla 10%; o Uso de bandagem – Deve ser feito curativo diário; Controle / Profilaxia: o Limpeza do ambiente de forma diária; Abcesso / Hematoma Solear É uma doença comum; É necessário fazer avaliação da pinça para análise; Possui ocorrência leve ou grave; Etiologia (causa): o Alta pressão sobre o casco (Pedra, pregos); o Fraturas; o Broca (Abcesso) o Ruptura Sinais Clínicos o Claudicação grau IV ou V; o Dor local e excessiva; o Edema; o Vermelhidão do membro alterado; o Sensibilidade á pinça de casco; o Lesão o Aumento do volume / Aumento da sensibilidade da banda coronariana o Aumento do pulso digital; Diagnóstico: o Histórico; o Sinais clínicos; o Resposta ao bloqueio – Ocorre o bloqueio digital palmar o Uso de raio-X; o Exame de pinça; Tratamento: o Uso de bloqueio local – Bloqueio digital palmar com posterior bloqueio abaxial; o Uso de vacinação antitetânica – É feito pelo fato de haver abcesso; o Uso de drenagem – Serve para remoção dos constituintes necróticos presentes; o Remoção da fonte traumática; o Uso de PVPI tópico – O uso e feito nas lâminas envolvidas; o Uso de Sulfato de cobre – É feito quando a necrose NÃO chegou até as glândulas sensíveis do casco. o Uso de bandagem Consequência o Laminite OBS!!!! O bloqueio sempre começa do casco para a coluna, ou seja, começa de baixo para cima; Sempre que houver perfuração no animal deve ser feito vacinação antitetânica de forma preventiva; Doença da linha branca É parecido com a laminite, porém NÃO apresenta perda da falange e nem rotação do casco; É caracterizada pelo processo queratolíticos da superfície solear do casco com infecção secundária por ação de fungos e bactérias; Ocasiona dor leve; Fatores predisponentes: o Crescimento de tecido córneo de baixa qualidade; o Umidade ou secura excessiva dos cascos; o Pinças longas – Decorre do forçamento do membro durante a movimentação; o Crescimento do casco de baixa qualidade; o Genética Sinais clínicos: o Ausência de claudicação; o Secreções Purulentas; o Dor no exame da pinça; o Separação da parece do casco; o Som oco na percussão do casco; Tratamento: o Remoção da parede do casco sobre a área afetado; o Casqueamento corretivo; o Limpeza diária dos cascos; o Debridamento – É feito á cada 2 semanas;o Manter o animais em um ambiente limpo e seco; o Uso de kerabol – Biotenia (caracterizado por ser um energético de alta qualidade usada para melhorar o nível de proteína corporal); OBS!! A exposição dos cascos ocasiona perda do mesmo caso NÃO seja tratado da forma correta; Síndrome Navicular É uma doença comum; É uma lesão bilateral dos membros torácicos, porém pode ser unilateral; É uma doença que ocasiona claudicação CRÔNICA de forma Bilateral do Membro torácico associado á degeneração e dor dos ossos naviculares e estruturas adjacentes; Acomete mais animais de salto e trote sendo mais comum em animais de 7-10 anos; Etiologia (Causa): o É uma alteração ocasionada por afecções decorrentes do osso navicular, ou alterações decorrentes do tendão flexor profundo; Deve ser feio bloqueio digital palmar na quartela; Fatores predisponentes: o Conformação defeituosa dos cascos; o Desequilíbrio dos cascos; o Atividades feitas em piso duro; o Forças excessivas e receptivas; o Casqueamento mal feito; Ocorrência: o Degeneração óssea; o Esclerose óssea; o Necrose dos ossos subcondral; o Espaçamento das trabéculas; o Área focal de lise; o Perda de fibrocartilagem; Sinais clínicos: o Animais de meia idade; o Claudicação de forma uni ou bilateral; o Dor no exame de pinça no terço médio da ranilha; o Redução da área de passada e arco de passada; Diagnóstico: o O diagnóstico deve ser feito de forma individual em ambos os membros; o Uso do Bloqueio digital palmar – Serve para análise de claudicação; o Uso de raios-X – Dorso palmar ou dorso plantar em um ângulo de 60° oblíquo; o Uso de anestésico local na Bursa do navicular – É um procedimento feito de forma guiada e individual que na maioria das vezes pode ser feito com contraste associado á lidocaína; o Uso de ressonância magnética – Para avaliação é o PADRÃO OURO A esclerose óssea é caracterizada pelo aumento da deformidade do osso; Tratamento: o Uso de casqueamento corretivo; o Uso de ferrageamento corretivo – On smoe; o Repouso e exercício controlado – Principalmente no início do processo com 3 semanas seguidas; o Uso de AINES – Durante 3-5 dias; o Uso de bifosfonatos -Tildem – Usado para reduzir á absorção óssea. É usada em 1 aplicação por via IV no soro; o Uso de Neurectomia – É uma cirurgia feita em ultimo caso que serve para promover á secção do nervo na área palmar (feito de forma bilateral); Articulações É constituído por: Ossos cartilagens, líquido sinovial, ligamentos; As articulações servem para movimentar e dar suporte ao peso do animal; Membrana sinovial: Possui função de fagocitose, produção e regulação dos constituintes dos líquidos sinoviais; Líquido sinovial: Possui por função lubrificação e Condroproteção. OBS!! A articulação lesionada NÃO se recupera; Osteoartrite É uma doença comum; É uma doença progressiva quando apresenta até 5 cm², Sendo que acima disso NÃO se tem mais reparação apenas evolução do quadro clínico; É mais comum em animais adultos; Etiologia (Causa): o É um distúrbio decorrente das articulações móveis caracterizado pela degeneração da cartilagem articular; Diagnóstico: o Deve ser o mais precoce possível para que haja tratamento efetivo; Tratamento: o Uso de AINES – É feito para redução da dor e analgesia, além da modulação da inflamação; o Uso de corticosteroides Intra-articular – É feito uso de Acetato de Triacinolona + Betametasona – Ambos são utilizados para reduzir á carga de mediadores inflamatórios (Deve sempre ser feito controle de dose); o Uso de Ácido hialurônico – É aplicado de forma intra-articular ou Intravenoso. Ele pode ser utilizado para tratar e prevenir. o Uso de drenagem – É feito para remoção do líquido sinovial de baixa qualidade e análise do mesmo. Juntamente com á drenagem é feito á aplicação dos corticosteroides e do ácido hialurônico; o Uso de Glicosaminoglicanos – Polisulfactado – IV ou via oral. o Uso de Shockave – É um mecanismo que utiliza ação de eletrochoques de modo á promover analgesia e reparo, desta forma reduz á claudicação com redução do processo inflamatório do líquido sinovial presente; o Uso de terapia celular – É feito á base de células sanguíneas; o Cirurgia – É feito em último caso; Ovas: É o nome dado ao processo onde ocorre alta produção de líquido sinovial de baixa qualidade na articulação, porém este líquido é de alta concentração que por sua vez promove uma edemaciação sobre o membro; Plenylmutazona: É um dos fármacos de escolha para analgesia, ele é utilizado exclusivamente na veia, caso seja aplicado de outra forma o mesmo ocasiona flebite; Osteocondrose É uma doença comum; É progressiva ocasionada em animais jovens em período de desenvolvimento; Ocorre fragmentação da cartilagem ou da cartilagem + ossos; Etiologia (Causa): o É um distúrbio decorrente das articulações móveis caracterizado pela degeneração da tíbia; Tratamento: o Cirúrgico ou conservador; Prognóstico: o Favorável OBS!!! Para fazer um tratamento articular, deve ser feito antissepsia com uso de clorexidine + álcool; A osteoartrite pode acontecer de forma positiva ou negativa; Laminite É uma doença muito comum sendo á segunda maior causa de óbitos; NÃO se tem um diagnóstico definitivo da doença; NÃO há tratamento específico; As lâminas do casco são divididas em lâminas dérmicas e epidérmicas sendo as lâminas dérmicas de caráter primário e secundário; Etiologia (Causa): o A laminite é caracterizada por uma falha da união das lâminas do casco que pode ser alterado por uma doença de caráter primário; Possui 3 tipos são eles: o Laminite associada a septicemia o Laminite devido ao excesso de carga, associado ao peso excessivo colocado em um membro devido á lesão do membro oposto o Laminite Endocrinopática Fatores Predisponentes: Laminite associada á septicemia – Sepse É de caráter agudo; Ocorre em associação á com uma alteração primária; Quando ocorre lesão de menor grau, o mesmo pode promover a melhora do casco e retorno do animal á vida esportiva, porém quando mais grave for maior a ocorrência de óbito; Inicia-se nos membros torácicos com posterior desenvolvimento para os membros pélvicos; Etiologia (Causas): o Colite; o Enterite anterior; o Estrangulamento / Obstrução intestinal; o Retenção de placenta; o Metrite; o Parto Distócico; o Abortos; o Septicemia; o Toxicemia Todas estas alterações podem ocasionar á Síndrome da resposta sistêmica (SIRS) – É muito comum ocorrer por sobrecarga do consumo de carboidratos (CHO). Fisiopatologia: o O alto consumo de carboidratos (CHO) é um dos principais responsáveis por ocasionar um distúrbio da flora intestinal, este distúrbio ativa os padrões moleculares associados aos patógenos (PMAP) que por sua vez, ativa a cascata de necrose tecidual com ativação das interleucinas. A interleucina ativa o mecanismo de lesão tecidual e promove a morte das células com produção de espécies reativas de oxigênio, nitrogênio e Metaloproteinases (MMPs) desta forma ocorrerá à destruição das lâminas do casco (primárias e secundárias); Prevenção o Uso de CRIOTERAPIA; Laminite devido ao excesso de carga, associado ao peso excessivo colocado no membro devido á lesão do membro posto Etiologia (Causas): o Claudicação excessiva; o Reabilitação á fratura; Neste caso o nível de dor se torna intenso; O animal apresenta perda de qualidade de vida; Prevenção o Uso de palmilha ortopédica; o Casqueamento de forma efetiva; OBS!!! NÃO é uma lesão desencadeada por sobrepeso; Em alguns casos é indicativo de eutanásia; Laminite Endocrinopatia É uma doença associada a alterações sistêmicas; É comum em animais atletas; Para controlar á laminite deve ser feito controle do pico de insulina; Etiologia (Causas): o Síndrome Metabólica equina associado à obesidade; o Resistência à insulina; Fisiopatologia: o O excesso de concentrado ocasiona aumento do peso corporal e aumento da concentração de insulina circulante no sangue. O seu excesso ocasiona resistência que por sua vez promove a alteração da conformação das lâminas do casco gerando assim a laminite; A laminite pode ocasionar alterações reprodutivas como: Perda de desempenho, hipertensão, ação do marcador sistêmico inflamatório e hiperlipemia; Tratamento: o Promover dieta com troca de carboidratos por silagem; o Fazer uma redistribuição do fornecimento de energia com fornecimento razoável; o Fornecer alimentos com maior frequência e menor quantidade; o Uso de Muzzele – Focinheira específica para alimentação de pôneis criado á solto; o Uso de uma bolsa para fornecimento do silo – É feita com uma rede que contem pequenas aberturas (15/15 cm) Fases de Desenvolvimento da Laminite o Fase de Desenvolvimento – É o período de Insulto inicial onde há o aparecimento de sinais clínicos que se apresentam em um período de 24- 60 horas. Apresenta ocorrência assintomática. Neste momento o animal deve ser colocado na crioterapia como forma de prevenção; o Fase aguda – Neste momento inicia-se os sinais clínicos com aparecimento de pulso digital, aumento da temperatura do casco, dor e postura anti-alérgica. (posição de cavalete); o Fase crônica – É caracterizada pelo agravamento das fases anteriores e agravamento na análise radiográfica com alteração e afundamento da banda coronariana, afundamento da falange, rotação da falange, perda de paralelismo das áreas proximal e distal, destruição das solas, exposição da 3° falange ao solo (Exaangulação do casco), comprometimento da circulação sanguínea do casco. Para análise é feito fenografia da banda coronariana; Pode acometer vasos sanguíneos, pois o local de acometimento é muito irrigado; OBS!!! Na fase crônica NÃO existe tratamento específico; Quanto maior a exposição do casco, maior será o nível de dor desenvolvido pelo animal; Tratamento: o Fase aguda: Uso de Antibioticoterapia; Uso de Anti-inflamatório – Pode ser feito Fenilbutazona (Mais forte e menos usado) Meloxicam + Firococcib (Inicialmente é feito associado e após manter apenas o Firococcib) Uso de antioxidantes – DMSO; Uso de Heparina de baixo peso molecular – É usado para redução da Citocinas, Tromboxanos e Marginalização dos neutrófilos. Em um período de 4-10 dias; Uso de Pentoxifilina – É considerado um neuromodulador responsável por redução da atividade da Metoproteínase; Uso de Acepromazina – É um vasodilatador; OBS!!! O tratamento pode ser alterado de acordo com a necessidade do paciente; o Fase crônica: Redução da pressão no casco; Uso de Fenotomia do tendão flexor superficial profundo; Uso de ferradura ortopédca – Melhora na distribuição de peso na ranilha; Uso do Brecolver – É um tamanco para distribuição do peso na sola; Sistema Respiratório de Equinos O sistema respiratório é composto por: Trato respiratório superior e Trato respiratório inferior; Os equinos possui 6 pares de nervo paranasais; As alterações desta área ocorrem de forma UNILATERAL; O trato respiratório Superior é composto por: Seio frontal Seio maxilar caudal Seio Maxilar rostral Os seios são compostos por ar o que os torna ocos; OBS!!! O seio do lado direito NÃO comunica com o lado esquerdo e vice-versa, porém o seio frontal comunica com o seio maxilar caudal que se comunica com o seio rostral; Principais patologias Sinusite É uma alteração do trato respiratório Superior; Pode apresenta caráter primário ou secundário, sendo o secundário mais comum; É caracterizada pelo acúmulo de exsudatos dentro dos seios paranasais; Etiologia (Causas): o Estrephytococcus equi subespécie quei – É o principal agente; o Estrephytococcus equi subespécie zooepidemicus; o Estrephytococcus spp. Os Estreptococcus São BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS desta forma para tratamento utiliza á PENICILIA; Alterações secundárias: o Traumas; o Neoplasias; o Infecções dentárias Dentes – Os animais possuem 11 dentes ao todo sendo eles: Incisivos (3 dentes), Caninos (Somente nos machos, pois serve para disputas); Dente de lobo (Na maioria dos casos é removido sendo que em alguns animais está ausente. É caracterizado pelo 1° pré-molar); Pré- Molar; Molar Os dentes apresentam a sua raiz integrada nos seios paranasais, desta forma quando apresentam doenças dentárias o mesmo é capaz de ocasionar acúmulo de exsudato dentro dos seios; OBS!!!!! As principais patologias são decorrentes do 1° pré-molar (dente de lobo) Sinais clínicos: o Secreção nasal mucopurulenta UNILATERAL o Odor fétido; o Som maciço na percussão dos seios; o Assimetria da face (fase crônica); Diagnóstico o Raios-X – É responsável por gerar uma linha de fluido com presença de exsudato dentro dos seios; o Citologia / Cultura – Pode ser feito sinocentese (Punção dos seios), Sinoscopia (Presença de endoscópio nos seios) e Trepanação dos seios paranasais; Tratamento: o Resolução da causa primária; o Uso de Antibioticoterapia; o Lavagem dos seios com soro ou água; o Uso de Penicilina; Hematoma Etmoidal Progressivo É ocasionado na região próximo ao SNC; É uma área muito irrigada; É formado por sangue e tecido fibroso; Não é Neoplásico; Pode acometer qualquer animal, porém é mais comum em potros com menos de 3 anos de idade; Etiologia: o Desconhecida Sinais clínicos: o Sangramento intermitente de baixa intensidade; o Dificuldade respiratória; o Deformidade facial; Diagnóstico: o Endoscopia; o Radiografia; Tratamento: o Uso de Formalina 4-10% - É feito de forma intralesional com repetição a cada 4 semanas com uma concentração baixa do volume. O fornecimento é feito em 5 aplicações dentro do hematoma. o Uso de laser (Endoscopia)– Serve para remoção da lesão;
Compartilhar