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Clínica de Grandes Animais - Equinos

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Revisão de Clínica de Grandes 
Animais – Equinos 
 Trato Gastrointestinal dos Equinos 
 
 Os equinos são considerados animais HERBÍVOROS; 
 São extremamente sensíveis e vivem em grupo; 
 São evoluídos para fuga; 
 Foram criados para consumir 14 horas por dia e hoje consome apenas 7 horas; 
 São consideradas presas que apresentam desenvolvimento muscular; 
 
Curiosidade!!!! 
 Lipoma: É uma alteração muito comum em animais idosos; 
 Sablose: É o mecanismo de acúmulo de areia no trato gastrointestinal 
(ceco) do animal, o que o torna indicativo de cólica equina; 
 
 Inspeção 
 
 O exame clínico dos animais inicia-se na chegada á propriedade, neste momento 
deve ser feito á observação do: Ambiente, alimentação água e manejo; 
 Água: Durante á avaliação, a observação da água é o mais importante, pois os 
equinos consomem muito, á qualidade influencia no processo de digestão; 
 Alimentação: Os equídeos são animais herbívoros por natureza, porém com a 
evolução dos mesmos eles aprenderam á comer feno e silagem, além da ração. 
 Ração: São alimentos que devem ser fornecidos á equinos atletas, do 
mesmo modo, o fornecimento deve ocorrer de forma balanceada com 
concentrações ideais de nutrientes; 
A silagem é rica em milho que por sua vez é um carboidrato que faz 
processo fermentativo – O mesmo pode trazer problemas ao animal; 
 
 Os animais obesos podem desencadear Laminite metabólica; 
 
 Síndrome da Cólica equina 
 
 Inicialmente deve ser feito identificação do animal com avaliação de: Idade, sexo, 
Escore corporal (Peso), consumo alimentar; 
 O peso é importante para: cálculo de medicamentos, Doenças metabólicas, 
Acompanhamento. 
 
 Ideal: Consumo de 0,5% de alimentos/ peso vivo/ dia 
 
 Deve ser feito controle metabólico; 
 Avaliação da presença de feridas e/ou cicatriz; 
 
CUIDADO!! 
 Aderência de alça intestinal pode ser indicativo de cólica; 
 
 Anamnese 
 
 É caracterizado como o sendo o histórico do animal, nele será feito perguntas ao 
proprietário de modo á auxiliar na busca por um diagnóstico; 
 As perguntas devem ser relativas como: Históricos recentes, históricos pregresso, 
Apetite, fezes, presença de animais com sintomatologias semelhantes, nível de 
dor; 
OBS!!! 
 O Banho de carrapaticida pode ocasionar Hipomotilidade; 
 O animal é capaz de apresentar níveis diferentes de dor sendo 
assim á dor pode influenciar no comportamento do mesmo; 
 
 Exame Físico Geral 
 
 Avaliam-se as atitudes, comportamentos sempre observando se o animal está 
alerta, apático ou excitado; 
 Observa sempre: Formato abdominal, Respiração, Apetite, Sede (Quando há dor 
o animal pode brincar com á água), defecção, Micção; 
 Ausculta abdominal - É necessário para fazer avaliação dos sons como 
frequência, característica e intensidade; 
 Percursão abdominal - É um método feito para avaliar á presença de gases e a 
sua intensidade; 
 
Parâmetros 
 Normal Alterado 
Frequência cardíaca 20 – 40 bpm De 40 – 60 bpm = Dor moderada 
Acima de 60 bpm = Dor intensa 
Frequência Respiratória 8 – 16 movi./ min Acima de16 é indicativo de dor 
intensa e/ou alteração respiratória 
Temperatura retal 37,5 – 38,5 ° C Acima é indicativo de febre 
 
 Caminho o alimento no organismo 
 
 O alimento entra pela boca, esôfago, estômago, Intestino delgado (Duodeno, 
jejuno e íleo), Intestino grosso (Ceco, colón ventral direito, flexura external, cólon 
ventral esquerdo, flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo flexura diagramática, 
colón dorsal direito, colón transverso) Colón menor (Apresenta uma tênia 
caracterizado por ser uma área fibrosa que o diferencia) Reto e Anus; 
 Lado Esquerdo: Intestino delgado / cólon menor / flexura pélvica; 
 Lado Direito: Ceco / cólon ventral direito 
 
Referência 
 - Atonia 
+ Hipomotilidade 
++ Normal 
+++ Hipermotilidade 
 
 Nível de Dor 
 O animal pode apresentar dor de diversas formas, dentre elas estão: Redução do 
apetite, olhar para o flanco, (geralmente ocorre por compactação do ceco), 
posição de micção, cavar, deitar, rolar sem sacudir após levantar; 
 Toda dor apresenta um nível de gravidade, porém todos os níveis devem ser 
avaliados; 
 Cavalos de corrida: Quando cava pode indicar estresse; 
 Compactação do ceco: É caracterizada como sendo uma alteração grave e 
silenciosa que na maioria das vezes é observada em casos mais avançados da 
compactação e / ou quando o ceco se rompe. Quando o quadro se agrava o 
animal perde o apetite e pode vir a óbito; 
 
 Mucosa 
 Normalmente á mucosa apresenta uma coloração rósea; 
 Sua avaliação é feita por avaliação da coloração da cavidade oral, vulvar e ocular, 
além da análise do TPC que reflete á volemia (tempo de perfusão capilar); 
 
Referência do TPC 
Normal Alterado 
Menor que 2 segundos De 2 – 4 seg. = Desidratação 
Acima de 5 seg. = Grave desidratação 
 
 Quando á mucosa apresenta-se alterada é possível observar: 
 Congestão – A mucosa encontra-se avermelhada com características 
hiperemica ou congesta. Seu diagnóstico é sugestivo de Aumento da 
permeabilidade vascular com possíveis inflamações ou infecções; 
 Cianótica – A mucosa encontra-se azulada com características de 
cianóticas. Seu diagnóstico é sugestivo de alterações hematológicas 
que apresentadas quando há choque ou Insuficiência cardíaca; 
 Icterícia – A mucosa encontra-se amarelada com características de 
icterícia. Seu diagnóstico é sugestivo de Hiperbilirrubinemia 
ocasionada por lesões hepáticas, Doenças hematológicas e jejum 
prolongado; 
 Petêquias – A mucosa apresenta com pontos pcnótico sobre o 
mesmo, é caracterizado como uma anormalidade da homeostasia; 
 
 Exame Complementares 
 
 São métodos muito utilizados em ambientes hospitalares quando o animal 
encontra-se internado de um dia para o outro ou durante muito tempo; 
 
 Para análise da síndrome é necessário fazer: Identificação do animal, Anamnese, 
Exame físico geral, Exame físico específico e Exames complementares; 
 
 Cavidade oral 
 
 Na cavidade oral deve ser feito exames da: Mucosa bocal, lábios, gengiva e 
dentes; 
 Os problemas de dente podem influenciar na alimentação dos animais desta 
forma, o tamanho da partícula do alimento pode alterar; 
 
 Esôfago 
 
 É caracterizado por conter 3 porções: Cervical, torácica e abdominal; 
 Porção cervical – É a única porção palpável quando alterado (ocorre de forma 
direta), além disso, é o local de acesso aos pulmões; 
 Palpação: Pode ser caracterizada como direta ou indireta. A direta é a palpação 
da porção cervical do esôfago e a indireta decorre da passagem de sonda 
nasoesofágica; 
 Mede cerca de 1 – 1,25 m; 
 Possui o lúmen colabado que se distende para a passagem do alimento; 
 
 Principais Patologias 
 
 Obstrução esofágica 
 É uma alteração caracterizada pelo aumento de volume do esôfago; 
 A obstrução é acessível até a porção cervical; 
 Etiologia (Causa): Presença de corpo estranho; 
 Para auxiliar na eliminação do objeto obstruído pode ser feito uso de sedativos 
(Detomidina) que auxilia no relaxamento + uma pequena porção de água morna 
para facilitar na remoção do objeto. 
 Quando o corpo estranho está presente o ideal e o uso de sonda como auxilio; 
 Pode ser feito instilação de Lidocaína (Sem vasodilatador) + água morna caso o 
sedativo NÃO de certo; 
 Como uma 3° opção pode ser feito uso de ocitocina (0,11- 0,22 UI/ kg – IM), pois 
o mesmo auxilia na contração muscular; 
 Caso nada de certo deve ser feito encaminhamento para a cirurgia; 
 
 Estômago 
 
 É um órgão que se encontra um pouco deslocado para á esquerda do plano 
mediano; 
 Possui o formato de um “J” formato encurvado; 
 Apresenta um pH entre 3-6 (ácido); 
 É capaz de suportar de 8 – 15 litros; 
 Como o Equíno é um animal adaptado, o mesmo deve ser alimentado com 
pequenas proporções de alimentos por dia; 
 O estômago é dividido em: Regiãogranular e agranular; 
 Margo Plicats: É a área que delimita a região granular da agranular, neste local 
tem-se muita ocorrência de gastrite devido á troca de pH; 
 Potro: Possui maior capacidade de ocorrência de gastrite; 
 
OBS!!! 
 O cavalo é um animal que NÃO vomita e nem arrota, pois o cárdia é 
considerado uma região forte que permite a passagem do alimento em 
apenas um sentido, além disso, o esôfago é colabado; 
 
 Existe á sonda nasogástrica que é utilizada quando os animais NÃO estão se 
alimentando; 
 
 Principais Patologias 
 
 Compactação gástrica / Dilatação Gástrica: 
 É caracterizada pelo consumo excessivo de alimento pelo animal. De forma 
especial o consumo de carboidratos que por sua vez é fermentável; 
 É uma alteração gerada pelo acúmulo de alimentos no estômago; 
 Sinais clínicos: Gera cólica e Perda de apetite, o alimento apresenta um odor na 
sonda e o animal NÃO apresenta resposta ao tratamento; 
 
 Distensão excessiva do estômago 
 É uma alteração decorrente do aumento excessivo do estômago após a 
alimentação. 
 Gera muita dor ao animal. 
 
 Síndrome da úlcera gástrica equina (EGUE): 
 É uma alteração que possui característica Iatrogênica ocasionada pelo excesso 
da ingestão de AINES; 
 Ausência de manejo alimentar e estresse; 
 Sinais clínicos: Anorexia, cólica crônica e intermitente; 
 Diagnóstico: Deve ser feito avaliação dos sinais clínicos, Endoscopia, Resposta 
ao tratamento; 
 Tratamento: 
o Uso de Omeoprazol – 2- 4 mg/ kg/ h via oral por 24 horas – É 
caracterizado por ser um protetor gástrico; 
o Uso de Ranitidina – 6,6 mg/kg/h VO, IV ou IM á cada 8 horas (Por via 
IV o medicamento deve ser diluído ao soro); 
o Uso de Sucralfato – 20 – 40 mg/ kg via oral á cada 8 horas – É 
caracterizado por ser um protetor gástrico; 
o Em casos de gastrite leve os três medicamentos podem ser 
associados; 
 
 Intestino Delgado 
 
 O intestino delgado é composto pelo Duodeno, Jejuno e Íleo; 
 Possui o comprimento de 22 metros e o diâmetro de 7,5 – 10 cm; 
 O intestino delgado é um órgão que NÃO tem como ser feito palpação apenas 
nos momentos em que o mesmo encontra-se alterado com á presença de líquido 
e / ou gás; 
 As alterações decorrentes do intestino delgado tendem á refletir no estômago que 
quando possui conteúdo em excesso pode ocasionar rompimento; 
 
 Duodeno 
 
 Possui de 1-2 metros; 
 O piloro possui de 12-15 cm; 
 É caracterizada pela menor porção do intestino, constituído por um lúmen 
pequeno e musculoso; 
 Possui a presença de conteúdos ácidos, desta forma quando o pH é elevado 
ocorre liberação de suco pancreático e liberação de bilirrubina como mecanismo 
de neutralização do pH; 
 Ducto pancreático: Promove secreção pancreática e é responsável por auxiliar na 
digestão de carboidratos, proteínas e gordura; 
 Ductos biliares: Promove secreção biliar e é responsável por auxiliar na 
emulsificação da gordura; 
 Promove absorção de carboidratos, açucares aminoácidos, cálcio e gordura, além 
de absorver água e eletrólitos, promove fermentação bacteriana, tudo isso ocorre 
nas porções duodenais; 
 
 Jejuno 
 
 Possui o comprimento de 15 – 23 metros; 
 É caracterizado por ser o maior segmento do intestino delgado; 
 Histologicamente ele é semelhante ao duodeno; 
 
 Íleo 
 
 Possui o comprimento de 1-2 metros; 
 É caracterizado pela presença de pregas ileocecal; 
 Apresenta uma camada muscular mais expressa para auxiliar o envio do 
conteúdo ao ceco; 
 Apresenta ação de reabsorção dos eletrólitos e água; 
 É uma área que apresenta predisposição á compactação; 
 Absorção de água: Durante o mecanismo de reabsorção da água, o sódio 
também precisa ser absorvido para isso existe á necessidade da ação da bomba 
de sódio / potássio com consumo de energia; 
 
OBS!!! 
 Sentido Oral do fluxo: É caracterizado por alterações onde a obstrução 
flui no sentido da boca; 
 Sentido aboral: É caraterizada por alterações onde a obstrução flui no 
sentido do ânus; 
 
 Principais Patologias 
 
 Refluxo Nasoesofágica: 
 É uma alteração caracterizada pelo retorno de conteúdo pelo estômago e 
esôfago. 
 Durante a avaliação deve ser feito análise do pH; 
 A avaliação do conteúdo é feita de forma constante sendo necessária anotação 
do horário e volume de conteúdo aspirado; 
 
 Loop do Intestino delgado na palpação transretal: 
 É caracterizado pela presença de alterações decorrente da região retal, desta 
forma o mesmo é capaz de ser palpado; 
 
 Lesão Estrangulante 
 
 As lesões estrangulantes são caracterizadas como sendo lesões 
EXTRALUMINAL e/ ou INTRALUMINAL, ou seja, ocorre dentro e fora do lúmen. 
 Nele ocorre o comprometimento de outros órgãos além do intestino; 
 Na maioria dos casos o tratamento é cirúrgico; 
 Dentre as lesões consideradas estrangulastes temos: 
 
 Lipoma Peduncular: 
 É uma alteração ocasionada por um tumor benigno formado por tecido adiposo na 
região do mesentério. 
 É mais comum em animais idosos acima de 16 anos de idade; 
 O crescimento do lipoma pode ocasionar uma lesão estrangulaste em qualquer 
região do intestino delgado, porém quando o estrangulamento ocorre no sentido 
abooral (do reto para o estômago) á ocorrência se torna mais grave; 
 Tratamento: 
o Cirurgia 
 
 
 Encarceramento do forame epiploico: 
 Fatores predisponentes: Aerofagia (Abertura da boca para entrada de ar); 
 O estrangulamento é caracterizado pela entrada do ligamento hepatoduodenal 
para dentro da alça intestinal. 
 Geralmente o segmento envolvido é o íleo; 
 Tratamento: 
o Cirúrgico 
 
OBS!!! 
 Quando o animal apresenta aerofagia, o ideal é a interação do mesmo com 
outros animais, além disso, pode ser feito o retorno do animal ao seu habitat 
natural; 
 
 Vólvulo de Intestino Delgado: 
 É uma alteração caracterizada como sendo estrangulante; 
 É ocasionada por uma torção com dimensão de 180 – 360° da raiz do mesentério; 
 A patologia pode apresentar ocorrência primária e/ou secundária; 
 Etiologia (Causa): É multifatorial 
 Sinais clínicos: Dor severa e cólica aguda; 
 Tratamento: 
o Cirúrgico com ação imediata em até 6 horas; 
OBS!! 
 É a maior causa de óbito no campo; 
 
 
 
 Intussuscepção: 
 É uma alteração muito comum em potros, porém pode ocorrer em cavalos 
adultos; 
 É uma patologia caracterizada pela entrada de um seguimento do intestino em 
outro. 
 O seguimento entra no sentido abooral. 
 Etiologia (causa): É ocasionada por um mecanismo de Hipermotilidade intestinal; 
 Fatores predisponentes: 
o Enterite, Helmintos, alterações decorrentes da dieta; 
 Tratamento: 
o Cirúrgico 
 
 
 Hérnia inguinal 
 É uma alteração muito comum em potros, porém pode ocorrer em cavalos 
adultos; 
 É uma patologia que apresenta características estrangulantes; 
 É caracterizada pela entrada de parte do intestino para á região do umbigo; 
 
 
 Hérnia umbilical 
 É uma alteração muito comum em potros, porém pode ocorrer em cavalos 
adultos; 
 É uma patologia que apresenta características estrangulantes e NÃO 
estrangulantes; 
 É caracterizada pela entrada de parte do intestino no segmento do testículo; 
 
 Lesão NÃO - Estrangulante 
 
 As lesões NÃO - estrangulantes são caracterizadas como sendo lesões cuja 
gravidade da alteração NÃO necessita de cirurgia; 
 Dentre as lesões consideradas NÃO ESTRANGULASTES temos: 
 Impactação de íleo: 
 A compactação do íleo é o mais comum; 
 Em alguns casos o animal apresenta refluxo; 
 Etiologia (Causa): 
o Ingestão do capim bermuda – É capaz de acumular na região do íleo; 
o Anplopcephala perfoliata; 
 Tratamento: 
o Uso de Fluidoterapia - Feito para Hidratar o animal; 
o Uso de óleo mineral – Auxilia na descompressão do local 
obstruído, é feito por via enteral; 
o Uso de Praziquantel – Previne a ação do parasito 
o Caso NÃO apresente resultadodeve ser feito cirurgia; 
 
 
 Impactação por Parascaris: 
 É uma alteração caracterizada pela presença do parasito no intestino do animal; 
 Após o uso de vermífugo é possível observar cólica; 
 Fator predisponente: Vermifugação, isso ocorre, pois o vermífugo é capaz de 
matar o parasito e o mesmo permanece presente no intestino; 
 Sinais clínicos: Apatia 
 Diagnóstico: 
o É feito pelo uso da sonda nasogástrica 
o Ultrassom – Feito apenas em caso que é possível observar a presença do 
parasito; 
 Complicações: 
o Pode ocasionar vólvulo e / ou intussuscepção após a remoção do parasito 
por ocasionar Hipermotilidade intestinal; 
 Tratamento: 
o Cirurgia para desobstrução local; 
o Preventivo – Deve ser feito uso de Moxidectina e/ ou Praziquantel 
 Duodenojejunite proximal: 
 Etiologia (Causa): Perda da função do duodeno com associação á processos 
inflamatórios no local; 
 Sinais clínicos: 
o Quando á doença está instalada é possível observar aumento de 
temperatura retal 
o Apatia; 
 Tratamento: 
o Pode ser cirúrgico ou NÃO 
 
 Intestino Grosso 
 
 O intestino grosso é composto por: Ceco, cólon maior, colón ventral direito, 
flexura external, cólon ventral esquerdo, flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo 
flexura diagramática, colón dorsal direito, colón transverso, cólon menor, reto e 
ânus; 
 Ceco 
 
 É caracterizado por ser um fundo de saco cego; 
 Possui formato de vírgula; 
 É caracterizado por apresentar base, corpo e ápice; 
 Apresenta comprimento de 1,25 metros; 
 Pode sustentar de 25 - 30 litros de conteúdo; 
 É responsável por promover mistura de conteúdo e fermentação; 
 Quando ocorre compactação o mesmo se torna para complicado para tratamento; 
 Pode ser feito AUSCULTA no quadrante superior esquerdo e colón ventral; 
 As alterações ocasionadas neste local são caracterizadas por déficit fermentativo 
e alterações na absorção; 
 São decorrentes de alterações de descarga da base do ceco com ocorrência de 
cólicas; 
 As patologias observadas na ausculta são referentes á qualidade do som valvular 
íleo cecal; 
 
 Principais Patologias 
 
 Timpanismo do ceco: 
 É uma alteração caracterizada por acúmulo de gás no ceco. 
 Pode apresenta origem primária e/ ou secundária; 
 Primária: São ocasionados por alimentos de alto poder fermentativo, desta forma, 
são produtoras de gás. Como exemplo tem-se o silo e ração que ao ser 
consumido em excesso pelo animal promove fermentação excessiva; 
 Secundário: São decorrentes de vólvulo de cólon, obstrução do cólon menor. 
Ambas as alterações podem promover o aparecimento de Laminite; 
 Sinais clínicos: 
o Distensão abdominal, 
o Taquicardia (Batimentos entre 40 – 60 bpm = Dor moderada) 
o Taquipneia; 
o Dor abdominal 
 Tratamento: 
o Deve ser feito controle da causa primária – Com utilização de lidocaína 
para aumentar o peristaltismo; 
o Deve promover Thiflocentese 
 
 Lidocaína: É usado em Bolus de 1,3 mg/ kg via IV á cada 15 minutos ou por 
Infusão contínua com uma concentração de 0,05 mg/kg/ min; 
 Thiflocentese: É caracterizado como um mecanismo para remoção do gás preso. 
A técnica é feita na região paralombar direita com desenvolvimento do preparo 
cirúrgico, neste caso é feito tricotomia e destilação de lidocaína (bloqueador), 
além disso, utiliza-se um cateter (14 -16 G) cirúrgico com posterior aplicação de 
antibióticoterapia; 
 
OBS!!! 
 O gás formado é capaz de movimentar o ceco para á região proximal; 
 Nos cavalos obesos pode ocasionar á síndrome da cólica equina que 
por sua vez promove Laminite metabólica; 
 
 Impactação do ceco: 
 Etiologia (causa): Acúmulo de alimentos no ceco. 
 Fator predisponente: 
o Ingestão de alimentos contendo fibras de baixa qualidade, 
o Problemas dentários; 
o Pouca ingestão de água; 
o Hospitalização do animal, 
o Presença do Anoplocephala perfoliata, 
o Disfunção da motilidade; 
 Sinais clínicos: 
o Dor intermitente e leve, leve elevação da frequência cardíaca, ruptura 
abrupta do ceco e óbito; 
 Tratamento clínico: 
o Uso de Fluidoterapia – Feito por via parenteral + via enteral; 
o Uso de lidocaína; 
o Uso de Sulfato de magnésio – Laxante usado em 0,5 – 1 g/ kg/ dia 
durante 2-3 dias; 
o Uso de procinéticos; 
o Proceder com cirurgia – Sendo ela caracterizada como 1° opção; 
 
OBS!! 
 A identificação da alteração é feita por palpação do lado esquerdo; 
 
 Intussuscepção cecocecal / cecocólica 
 É caracterizada pela intussuscepção decorrente do ceco; 
 Ela é pouco observada e pode ocasionar alterações da estrutura do organismo; 
 É uma patologia caracterizada pela entrada de um seguimento do intestino em 
outro. 
 
 Cólon Maior 
 
 É composta pelo ceco e cólon maior; 
 Apresenta cerca de 3-3,7 metros; 
 O colón maior caracteriza-se pela produção dos ácidos graxos voláteis á partir da 
fermentação, além disso, é responsável por sintetizar vitaminas e fazer á 
absorção de água e eletrólitos; 
 É subdividido em: Cólon ventral direito, flexura external, Cólon ventral esquerdo, 
flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo, flexura diagramática, cólon dorsal direito; 
 Na região ventral é saculado; 
 As alterações decorrentes do colón maior são comuns; 
 Flexura pélvica: É composto por musculatura que apresenta um lúmen menor o 
que favorece á ocorrência de compactação; 
 Na maioria das vezes quando apresenta sinais clínicos o tratamento á ser feito é 
cirúrgico. Quando o bolo fecal apresenta-se com uma consistência mais líquida 
deve ser feito tratamento clínico como tentativa de eliminação do conteúdo 
presente; 
 O animal é capaz de demostrar á dor; 
 O colón dorsal direito é a área que apresenta maior diâmetro, ela é responsável 
pela maior incidência de compactação; 
 
 Principais Patologias 
 
 Impactação 
 É a principal patologia decorrente da compactação; 
 A obstrução pode ocorrer de forma estrangulante e NÃO estrangulante; 
 Quando ela ocorre de forma NÃO estrangulante á dor é considerada mais branda; 
 O tratamento á ser feito é considerado “rápido” e barato; 
 Fatores predisponentes: 
o Período do Ano – O período seco é o que apresenta maior ocorrência, pois, 
neste momento as forrageiras apresentam baixa digestibilidade e baixo 
valor energético; 
o Alterações de manejo – A falta de adaptação alimentar promove 
Hipermotilidade intestinal ocasionando diarreias; 
o Confinamento – É caracterizado por falta de movimentação do animal, Alto 
consumo em um curto período de tempo; 
o Iatrogênico – A utilização de fármacos como o Amitraz e Atropina são 
responsáveis pela Hipermotilidade; 
 
OBS!!! 
 NÃO se faz uso e / ou quando feito deve ter muito cuidado: Atropina 
(NÃO utiliza nem o colírio), Xilasina, Detomidima, Amitraz, pois são 
fármacos que promovem Hipomotilidade; 
 Caso seja feito uso a Detomidima deve ser feito um jejum de 12 horas; 
 
 Quando o animal apresenta dor o mesmo é capaz de olhar para á área alterada 
(visualização do flanco), cavar, rolar; 
 Diagnóstico: 
o Dor leve á moderado sendo o animal responsável ao uso do Analgésico; 
o Redução da produção de bolo fecal com anterior produção de fezes 
amolecida; 
o Parâmetros NORMAIS e / ou levemente aumentados; 
o Redução da produção do bolo fecal; 
o Redução dos sons intestinais – Inicialmente observa-se a redução do som 
da passagem do alimento com posterior redução da motilidade progressiva; 
o Palpação – Quando alterado é possível sentir o cólon transverso. Já á 
flexura pélvica é muito comum á palpação (Durante á avaliação analisa-se 
á textura e volume); 
 Tratamento: 
o Uso de Analgésicos – Buscofim; 
o Uso de Fluidoterapia Enteral – Fornece 3 litros + controle da taxa de 
pastagem. A fluido deve ser feito associando água morna + eletrólitos; 
o Uso de Laxante – O mais comum é a utilização do Sulfato de magnésio 
(É raro o fornecimento, pois á fluido já é o suficiente); Enterolitíase: 
 É uma alteração NÃO - estrangulante 
 É caracterizado pela formação de cálculos intestinais formados no colón dorsal 
direito. 
 A alteração NÃO é palpável; 
 Pode ocorrer obstrução do colón dorsal, colón transverso e cólon menor direito de 
forma parcial ou completa; 
 Fatores predisponentes: 
o Feno de Alfafa – O fornecimento com mais de 50% é responsável por 
gerar um ambiente ruminal com pH e minerais capaz de produzir o cálculo; 
 Diagnóstico: 
o Radiografia Abdominal contrastada (pouco utilizado); 
o O local é complicado para ser feito acesso; 
o O animal apresenta cólica intermitente; 
o Sua avaliação é parecida com o mecanismo de compactação; 
 Tratamento: 
o Apenas cirúrgico 
 
 
 Encarceramento nefroesplênico: 
 Etiologia (causa): É causado pelo aprisionamento do cólon esquerdo no ligamento 
nefroesplênico; 
 Esta alteração ocorre, pois o intestino é solto em algumas regiões dentro da 
cavidade em alguns momentos possui mobilidade associado. 
 Na região do colón menor o cólon esquerdo entra no espaço presente entre o 
baço e o rim esquerdo; 
 A ocorrência NÃO apresenta uma causa definida; 
 Fatores predisponentes: 
o Compactação por gás; 
o Hipermotilidade; 
o Movimentação do baço; 
 Diagnóstico: 
o Dor leve á moderada; 
o Palpação transretal; 
o Ultrassom; 
 Tratamento 
o Uso de Felinefrina – É feito 3 mg/ Kg / mim á cada 15 minutos, o mesmo é 
capaz de promover uma contração esplênica. O uso do fármaco deve ser 
feito apenas quando o diagnóstico for precoce e quando o animal NÃO 
apresentar alterações sistêmicas; 
o Rolamento do órgão para o local de origem; 
o Caso mais grave – Cirurgia; 
 
 Vólvulo de colón maior: 
 É uma obstrução estrangulante; 
 É caracterizado pela rotação do órgão em 180 ou 360° onde o colón apresenta 
uma rotação em torno do mesentério; 
 Diagnóstico 
o Dor grave á intensa 
o Taquicardia; 
o Taquipneia; 
o Falta de apetite; 
o Rápido comprometimento cardiovascular; 
 Tratamento 
o Cirúrgico com até 4 horas da descoberta; 
OBS!! 
 Sempre que for palpar o animal deve ser feito palpação da alça 
esplênica; 
 
 Colón Menor 
 
 Apresenta cerca de 3-4 metros e Diâmetro de 8 cm; 
 É o principal local de palpação; 
 É responsável por formar o bolo fecal; 
 A maior ocorrência de alterações é a compactação com bolo fecal; 
 É o local que apresenta alto risco de rompimento do cólon; 
 
 Sinais clínicos: 
o Dor leve á moderada; 
o Menor produção do bolo fecal; 
 
 Principais Patologias 
 
 Impactação Fecal: 
 É caracterizado pela compactação do cólon menor; 
 Fatores predisponentes: 
o Consumo de fibra de baixa digestibilidade; 
o Problemas dentários; 
o Consumo insuficiente de água; 
 Diagnóstico: Palpação transretal; 
 Sinais clínicos: 
o Dor; 
o Ausência de defecação; 
o Distensão abdominal; 
 Tratamento 
o Uso de Fluidoterapia – Oral e Intravenoso; 
o Uso de laxante – Sulfato de Magnésio; 
o Uso de Vaselina – É um procedimento que serve apenas como um 
marcador (É pouco utilizado); 
o Uso de Enema – É um procedimento que consiste em jogar água morna 
no reto do animal e por mecanismo de gravidade o mesmo passará pelo 
cólon menor até o bolo fecal, isto consiste na hidratação do bolo fecal; 
o Cirurgia – Feito em último caso; 
 
 
 
 Reto 
 
 É caracterizado pela porção final; 
 Possui o comprimento de 25 cm e diâmetro de 7,5 – 10 cm; 
 
 Cólicas clínicas x Cólicas Cirúrgicas 
 
 As cólicas apresentam tratamentos conforme o grau de ocorrência, desta forma 
para se fazer o tratamento adequado é necessário observar: 
 Causa da cólica; 
 Tempo de cólica; 
 Distensão abdominal; 
 Sons intestinais; 
 Produção de fezes; 
 Frequência cardíaca; 
 Responsibilidade analgésica; 
 Responsibilidade ao tratamento; 
 Abdominosentese; 
 
 Abdominosentese 
 
 É caracterizado por uma pequena análise do líquido pleural para posterior 
avaliação da necessidade cirúrgica; 
 O conteúdo á ser recolhido está presente no peritônio e serve para fazer 
avaliação da ocorrência de alterações; 
 É feito na linha mediana na porção ventral do abdômen na parte de baixo do 
abdômen (caudal á Xifoide); 
 Para que seja feito o processo é preciso conter: 
 Cateter (Possui risco de perfurar a alça intestinal ou baço) 
 Cânula mamária (Necessita de uma pequena incisão / evita contaminação 
com sangue); 
 Luvas cirúrgicas; 
 Tubo de coleta; 
 Seringas 
 Agulha tamanho 14 / 16; 
 
 É feito exame visual sendo o ideal amarelo palha ou límpido; 
 Caso alterado á cor pode apresentar-se: 
 Turva – Pode representar infecção bacteriana. Ele apresenta alta 
concentração de proteína, alta de leucócitos e alta de hemácias; 
 Avermelhado / Alaranjado – Pode representar hemorragia, isquemia, 
infarto, necrose. Ele apresenta alta de hemácias; 
 Esverdeado / Amarronzado – Pode representar conteúdo gástrico, 
enterocentese e ruptura de intestino; 
 Exames Laboratoriais 
 Avaliação da concentração proteica, (Acima de 2 g/ dl), concentração 
leucocitária, presença de hemácias, glicose e lactato; 
 
 Palpação Transretal 
 
 O equino é um animal completamente sensível á palpação; 
 O rompimento do reto ocorre pela presença da mão no reto no momento em que 
o animal está promovendo um peristaltismo (onda de contração) desta forma 
ocorre uma reação contrária entre a mão e o peristaltismo, de modo á promover o 
rompimento; 
 Antes de fazer á palpação deve ser feito uma lubrificação das mãos e braços com 
uso de vaselina e/ou gel de ultrassonografia desta forma proporciona-se uma 
penetração mais segura e eficaz; 
 Pontos de palpação: 
 Região esquerda: É possível palpar o baço, polo caudal do rim esquerdo 
e ligamento nefroesplênico para análise de possível encarceramento e 
presença de outras alterações possíveis como obstruções. Caso o animal 
apresente algum sinal de dor durante á palpação pode ser feito uso de 
analgésicos leve; 
 Região Dorsal Direita: É possível avaliar o ceco. Para avaliar o ceco deve 
promover um pequeno puxão do órgão á partir da tênia do ceco, este 
procedimento é feito para avaliação de possíveis resistência do órgão que 
pode ser ocasionado por compactações. O ceco só é palpável na sua 
base; 
 Área ventral Esquerda: É possível fazer avaliação da flexura pélvica, 
cólon dorsal esquerdo e cólon menor. A avaliação nesta área é feita 
para análise de possível compactação, presença de gás e obstruções no 
cólon menor (é possível sentir as síbalas); 
 
 Outras áreas palpáveis: Além do intestino é possível palpar á bexiga, ovário e 
anel inguinal. 
 
 Lesões Inflamatórias 
 
 Existem 2 principais lesões inflamatórias, são elas: Duodeno jejunite proximal e 
Colite; 
 Duodeno Jejunite Proximal: 
 É caracterizada por uma inflamação decorrente do jejuno e íleo ou apenas do 
jejuno; 
 É comum; 
 É uma doença que apresenta baixa taxa de óbito caso o animal NÃO vá para 
cirurgia; 
 Etiologia (Causa): Desconhecida, porém pode ser feito isolamento de Clostridium 
perfringens, Clostridium defficile e Salmonella; 
 Sinais clínicos: 
o Redução de motilidade do intestino delgado, 
o Taquicardia, (60-80bpm), 
o Febre (38,6 – 39,2°C), 
o Leucocitose; 
o Refluxo; 
o Depressão; 
OBS!!! 
 O duodeno quando normal NÃO é palpável apenas quando alterado; 
 O cólon dorsal direito NÃO é palpável apenas quando alterado; 
o Dor leve a intensa (Distensão gástrica); 
 Diagnóstico: 
o Deve ser feito o diferencial para obstrução do intestino delgado; 
 
 Pode ocorrer refluxo de 15 – 20 litros á cada 2 horas sendo que nos primeiros 
dias ocorre acima de 48 litros de refluxo nas primeiras 24 horas; 
 O conteúdo do refluxo pode apresentar colorações variadas, podendo ser: verde, 
vermelho ou marrom; 
 A doença ocorre de forma abrupta e sem causa definida; 
 Além da inflamação presente no jejuno e íleo,o mesmo pode apresentar 
distendido por causa do edema; 
 Tratamento 
o É feito apenas como forma de suporte; 
o Usa-se Reposição hidroeletrolítica – O fornecimento deve ser intenso 
com utilização de cateter central; 
o Deve ser feito uma descompressão gástrica frequente; 
o Deve ser feito restauração da motilidade intestinal – Uso de Lidocaína (IV) 
e / ou Metocopramida (Plasil); 
o Deve ser feito tratamento preventivo para Laminite; 
o Fornecimento de antibiótico – Uso de Metronidazol, Penicilina e 
Gentamicina; 
o Fornecimento de anti-inflamatório – Usado Flumexin (0,5 mg/ kg) na dose 
endotoxemica; 
o Fornecimento de protetor gástrico – Uso de Ranitidina (IV)/ TID como 
fármaco de escolha, Omeoprazol (VO), Sucralfato (VO). 
 
OBS!! 
 NÃO pode ser feito fornecimento de fármacos via oral, pois o 
animal está apresentando refluxo; 
 A cura ocorre de forma espontânea em um período de 3-7 dias; 
 
 Complicações: 
o Tromboflebite; 
o Laminite; 
 Colite: 
 É caracterizada por uma inflamação decorrente do cólon; 
 É uma doença que apresenta alta taxa de óbito; 
 Quando á patologia está presente deve ser feito uso de antibióticos, além disso, á 
ocorrência está diretamente relacionado com o uso excessivo de antibióticos; 
 Etiologia (causa): 
o Clostridium perfringens, Clostridium defficile e Salmonella; 
o Uso de antibióticos de forma excessiva; 
 Diagnóstico: 
o Suab para análise do agente; 
 Tratamento: 
o É feito apenas como forma de suporte; 
o Usa-se Reposição hidroeletrolítica – O fornecimento deve ser intenso 
com utilização de cateter central; 
o Deve ser feito uma descompressão gástrica frequente; 
o Deve ser feito restauração da motilidade intestinal – Uso de Lidocaína (IV) 
e / ou Metocopramida (Plasil); 
o Deve ser feito tratamento preventivo para Laminite; 
o Fornecimento de antibiótico – Uso de Metronidazol, Penicilina e 
Gentamicina; 
o Fornecimento de anti-inflamatório – Usado Flumexin (0,5 mg/ kg) na dose 
endotoxemica; 
o Fornecimento de protetor gástrico – Uso de Ranitidina (IV)/ TID como 
fármaco de escolha, Omeoprazol (VO), Sucralfato (VO). 
 
 Hérnias 
 É caracterizada pela saída de um determinado órgão para fora da sua estrutura. 
 Hérnia inguinal: 
É uma alteração caracterizada pela saída de uma pequena porção do intestino 
para dentro do testículo; 
Esta alteração é muito comum em potros (Até 6 meses de vida), porém pode 
ocorrer em cavalos adultos; 
Potro: A hérnia pode ser caracterizada como NÃO estrangulante sendo possível 
resolver o caso sem a necessidade de cirurgia. 
Cavalo adulto: Quando ocorre apresenta uma ação emergencial o que depende 
muito do animal, pois, existem casos em que a cirurgia deve ser feita de forma 
imediata. No animal adulto pode ser caracterizada como estrangulante; 
 Tratamento: 
o Cirúrgico no cavalo adulto 
 
 Hérnia umbilical: 
É uma patologia caracterizada como sendo estrangulante e/ ou NÃO 
estrangulante. 
É genético e ou pode ocorrer por falha da cura de umbigo; 
Possui uma dimensão mínima de 3 cm no potro de até 1 ano de idade, neste caso 
NÃO necessita que seja feito cirurgia; 
Caso apresente mais de 3cm e em animais acima de 1 ano deve ser feito cirurgia. 
 Tratamento: 
o Cirúrgico ou NÃO cirúrgico. 
o A cirurgia pode ser feita a campo 
 
 Neonatologia Equina 
 
 Gestação 
 
 O cuidado com o neonato inicia-se na gestação; 
 Tempo de gestação: 320 dias (Pôneis) – 360 dias (Puro sangue) (11 meses) 
Média: 340 dias de gestação que pode variar de acordo com á raça; 
 Horário de parto: Noturno (á égua é capaz de controlar o seu horário de parto) 
 Sinais de aproximação do parto: 
 Relaxamento do músculo pélvico; 
 Aumento do volume do úbere com produção de colostro; 
 Formação de cera mamária – São resquícios de colostro presente no 
teto; 
 Relaxamento da vulva; 
 Avaliação do pH urinário e do leite (pH menor que 7); 
 Quanto MAIOR o nível de cálcio produzido, MENOR é o valor de pH. Quando se 
está próximo do parto, nível de cálcio aumenta e o pH reduz (Menor que 7) isto é 
indicativo de que está próximo de 24 - 48 horas do parto; 
 
OBS!!!! 
 NÃO se deve interferir no parto, somente quando necessário; 
 O neonato nasce sem anticorpo, pois a placenta é impermeável; 
 
 Parto 
 
 Existem 3 estágios do parto, são eles: 
1. Posicionamento do feto para nascer – O posicionamento do feto ocorre de 
2 – 3 horas antes do parto; 
2. Nascimento do potro – Dura em média de 15 – 20 minutos e vai até após o 
nascimento; 
3. Expulsão da placenta – Possui uma duração de 15 minutos á 3 horas após 
o parto. O máximo de tempo da expulsão da placenta é 6 horas; 
 
 A fêmea apresenta sinais clínicos de dor parecidos com á cólica; 
 O parto do potro inicia-se no momento que ele posiciona para sair (2-3h) e 
termina após á remoção da placenta; 
 Normalmente á égua pari deitada. Quando ela levanta á placenta cai e o cordão 
umbilical se solta; 
 Cesárias: Na égua NÃO é muito feito, porém pode ser feito se necessário. O 
mecanismo de Cesária promove muita perda de sangue. Quando ocorre 1 vez o 
mesmo NÃO indica que ocorrerá novamente; 
 
 Retenção de Placenta 
 A placenta é caracterizada por conter um corpo uterino, estrela cervical, corno 
gravídico, cordão umbilical e corno NÃO- gravídico; 
 É uma patologia caracterizada pela retenção da placenta após 6 horas do parto; 
 É menos comuns nas éguas; 
 Complicações: 
o Laminite; 
o Metrite; 
o Endotoxicemia 
 Tratamento 
o Uso de Anti-inflamatório – Flumexin 
o Uso de antibiótico – Deve ser feito de forma intrauterina e sistêmico, usa-
se á Penicilina; 
o Uso de Soro antitetânico – IM com 100.000 UI; 
o Uso de Fármacos preventivos para Laminite; 
o Uso de Ocitocina – A ocitocina é utilizado somente em casos de extrema 
necessidade (20 -120 UI) feito via IM ou IV, sendo que o ideal é o 
fornecimento da ocitocina na fluido de forma lenta e IV; 
 
OBS!! 
 NUNCA deve ser puxar a placenta retida, por poder ocasiona prolapso 
ovariano. A única coisa que pode ser feito é lavagem da placenta com 
iodo; 
 
 O prolapso de placenta pode ocasionar óbito do animal; 
 Estrela cervical: É o nome dado ao ponto que sofre ruptura da placenta para 
retirada do feto; 
 
 Neonato 
 
 Existem 3 passos que ocorrem após o parto, são eles: 
1. O potro levanta em até 1 hora – Assim que o potro se coloca de pé, 
deve-se observar o locomotor, deformidades flexural, além disso, deve 
fazer observação da aparência prematura ou desnatura, cobrição por 
mecônio (fezes) 
2. O potro mama em até 2 horas – Deve ocorrer de 7- 10 vezes por hora 
nas primeiras 3 horas por vez; 
3. A égua expulsa á placenta em até 3 horas – Ocorre com até 3 horas 
após o parto; 
 
 
 Levanta: Deve avaliar locomoção e deformidades de flexura; 
 Avalia a aparência do mesmo para avaliação se é desmaturo, dismaturo se está 
recoberto por mecônio; 
 Urinar: O potro deve urinar entre 6-10 horas após o parto; 
 Mecônio: Deve ocorrer á saída das primeiras fezes entre 2-12 horas após o parto 
(3 horas). Caso o mecônio obstrua o cólon deve ser feito ENEMA (remoção com 
água pelo reto) nele é feito á introdução de água morna por meio de sonda no 
reto; 
 
OBS!!! 
 O potro nasce sem anticorpo, pois á placenta da égua é 
impermeável; 
 
 Colostro: Deve ser consumido em até 6 horas após o parto. O neonato NÃO é 
capaz de absorver anticorpos pela placenta, sendo assim o fornecimento deve ser 
feito entre 14-24h, pois neste período o corpo do neonato é permeável para 
absorção do anticorpo. 
É caracterizado por ser o primeiro leite da égua, rico em imunoglobulina, pois a 
placenta da égua é impermeável a passagem dos anticorpos. 
Em casos que á fazenda NÃO apresenta 2 ou mais éguas em período de parto, e 
o mesmo NÃO possui banco de colostro, pode ser feito TRANSFUSÃO sanguínea 
da mãe para o neonato de modo á transferir á imunoglobulinanecessária ao 
potro; 
O corpo do potro é capaz de produzir anticorpos assim que nasci, porém, á 
produção só começa após 1-2 meses de vida, desta forma faz-se necessário o 
consumo de colostro após o nascimento; 
Características do colostro: Viscoso, Amarelado, Pegajoso com altas 
concentrações e proteínas, imunoglobulinas (IgG maior que 70g/ l ); 
Substitutos do colostro da mãe: 
o Banco de colostro – É feito á partir da retirada de colostro de éguas 
saudáveis que apresenta uma produção em excesso. 
Para o animal que irá consumir ele NÃO pode esta com o trato 
gastrointestinal e cardiovascular alterados, ou seja, o animal deve ser 
saudável; 
É um produto que deve ser congelado e após a retirada do congelador 
deve passar por um mecanismo de descongelamento em Banho Maria á 
50°C. 
O bezerro deve consumir um volume de 1-2 litros de colostro de forma 
GRADUAL em 4 fornecimento com intervalo de 1-2 horas; 
O produto pode ser fornecido em mamadeira, balde ou sonda; 
O FORNECIMENTO DEVE OCORRER COM NO MÁXIMO 24 HORAS 
APÓS O PARTO, DEPOIS O MESMO NÃO CONSEGUE ABSORVER; 
o Plasma hiperimune – É feito á partir da retirada de sangue da mãe e 
fornecimento de plasma ao potro. 
Feito no potro que apresenta desnaturado ou imaturo; 
Existe plasma que são comerciais; 
O fornecimento ocorre quando o potro apresenta algum tipo de 
enfermidade e o mesmo NÃO consegue absorver o colostro; 
O fornecimento é feito via IV com utilização de um cateter central; 
O volume administrado ao paciente e de 20- 40 ml / kg; 
O fornecimento corresponde á 20% do peso vivo; 
É feito em animais que apresentam alterações do trato gastrointestinal e 
cardiovascular; 
 
 Substitutos do leite: Os substitutos do leite são compostos fornecidos aos animais 
que NÃO apresenta junto á mãe, neste caso o fornecimento é feito, pois as éguas 
na maioria das vezes NÃO aceita que seja feita ordenha nela e o fornecimento do 
leite em potros deve ser feito á cada 4 horas caracterizando-se com 20 litros/ dia. 
 O leite de vaca é rico em gordura e pobre em glicose o que NÃO funciona para o 
bezerro. Já o leite de cabra apesar de ser parecido com o leite de égua é muito 
caro para ser comprado. 
 
OBS!!!! 
 O potro é desmamado com 5-6 meses de idade; 
 
 Cura do umbigo: É um mecanismo muito importante para os neonatos, pois o 
mesmo previne contaminações bacterianas internas e externas; 
Para a cura é feito uso de clorexidine diluído e / ou Iodo 2% (mais usado), a 
limpeza é feita 2 vezes ao dia por 2-3 dias; 
 
Parâmetros do Potro 
Frequência Cardíaca 60 – 80 bpm 
Frequência respiratória 20 – 40 mov. / min 
Temperatura retal 37 – 39°C 
 
 Afecções dos Potros 
 
 As afecções descritas são as mais comuns de acometerem com neonatos. 
 Podem ser caracterizada por Perda do reflexo de sucção, Estresse, Menor 
interação com á égua, Maior tempo dormindo, Menor tempo mamando e éguas 
com úbere cheio e pingando; 
 As alterações podem ser de caráter Congênito ou Adquirido; 
 Como alterações congênitas têm: Hérnias umbilicais, hérnias inguinal, fenda 
palatina; 
 
 Fenda palatina 
 É uma alteração caracterizada pelo NÃO fechamento do palato, desta forma o 
animal permanece com o palato aberto; 
 Pode ocorrer no palato duro e palato mole; 
 Possui grande risco de ocasionar Pneumonia de forma persistente, pois ao 
consumir o leite o potro aspira conteúdo para o pulmão; 
 O animal pode apresentar uma falha da resposta imune por uma dificuldade na 
identificação da alteração; 
 Pode ocorrer refluxo de leite pela narina; 
 Tratamento: 
o Cirurgia 
 
 Hérnia umbilical 
 É uma patologia caracterizada como sendo estrangulante e/ ou NÃO 
estrangulante. 
 É genético e ou pode ocorrer por falha da cura de umbigo; 
 Possui uma dimensão mínima de 3 cm no potro de até 1 ano de idade, neste caso 
NÃO necessita que seja feito cirurgia; 
 Caso apresente mais de 3cm e em animais acima de 1 ano deve ser feito cirurgia. 
 Tratamento: 
o Colocação de uma faixa para promover a subida dos órgãos á cavidade 
abdominal; 
 
 Hérnia inguinal 
 É caracterizada pela saída do intestino para fora da sua estrutura. 
 É uma alteração caracterizada pela saída de uma pequena porção do intestino 
para dentro do testículo . 
 A hérnia pode ser caracterizada como NÃO estrangulante sendo possível 
resolver o caso sem a necessidade de cirurgia, ou pode ser estrangulante que 
neste caso necessita de cirurgias; 
 Tratamento: 
o Colocação de uma faixa para promover a subida dos órgãos para cavidade 
abdominal – Feito com potros de até 1 ano de idade onde o mesmo 
apresenta até 3 cm; 
o Cirurgia – É feito em caso de animais adultos ou que apresentam mais de 
3 cm de diâmetro; 
 
 Potro Prematuro 
 É uma alteração caracterizada pelo nascimento do potro antes do período 
previsto, ou seja, o potro nasce com MENOS de 320 dias. 
 Fatores Predisponentes: 
o Placentite; 
o Problemas congênitos; 
o Estresse; 
o Gestação gemelar 
 Sinais Clínicos 
o Órgãos imaturos; 
o Tamanho, pêlo, orelha, cabeça, membros em desenvolvimento; 
o Ausência do reflexo de sucção; 
o Sistema imune debilitado; 
o Dificuldades locomotoras; 
o Ausência de conformação dos ossos; 
 Diagnóstico 
o Raios-X da região do carpo e metacarpo; 
 O neonato apresenta-se com as placas epifisárias em formação, porém o 
nascimento foi adiantado; 
 Deve ser feito fornecimento de leite á cada 4 horas em mamadeira ou balda até 
que o mesmo desenvolva as placas (6 meses em média), neste caso o animal 
NÃO pode se levantar; 
 Deve sempre controlar as enfermidades ocasionadas pela permanência em 
decúbito esternal; 
 
 Gestação Gemelar 
 A égua é caracterizada por ser uma fêmea considerada primípara, desta forma 
ela possui 1 gestação por vez. 
 Na gestação gemelar apresenta 2 fetos na placenta da égua ao mesmo tempo; 
 É menos comum; 
 Etiologia: 
o É ocasionado por uma transferência de embrião inadequada; 
 Na maioria dos casos os fetos já nascem mortos ou nascem mais em poucos 
segundos vem á óbito; 
 Ambos os fetos nascem fracos e pode ocasionar prejuízo á mãe; 
 A ocorrência do caso pode ser confirmada com 21 dias de gestação; 
 
 Isoelitrólise Neonatal 
 É caracterizada pela destruição das hemácias do potro por anticorpos contidos no 
colostro, ou seja, a mãe passa anticorpos ao feto e após o fornecimento o mesmo 
desencadeia ação contra o seu próprio anticorpo á partir do fornecimento feito 
pela mãe; 
 Neste caso o potro nasce normal mais apresenta alterações ao consumir o 
colostro; 
 Ocorre em um período de 12 – 72 horas de vida; 
 É uma doença muito comum em égua multípara e primíparas com transfusão 
sanguínea 
 Sinais clínicos 
o Anemia; 
o Letargia; 
o Taquipneia; 
o Taquicardia; 
o Redução do hematócrito; 
o Icterícia por elevação da bilirrubina; 
o Redução do consumo; 
 Tratamento 
o Transfusão sanguínea – É feito quando o hematócrito apresenta-se 
menor que 15%. É caracterizado pelo fornecimento de papa de 
hemácias da mãe para o feto e / ou fornecimento de sangue total de um 
macho castrado; 
o Uso de focinheira no potro – É feito para evitar que o mesmo mame 
na mãe (A colocação da focinheira é feita 24 horas após o nascimento); 
o Deve ser feito controle das hemácias no neonato; 
o Fornecimento de leite ao neonato – O leite da mãe pode ser fornecido 
de forma normal, pois o animal está apresentando alteração contra o 
colostro; 
o Promover á ordenha das éguas – É um mecanismo que evita 
disseminação de mastite, sendo o mesmo feito á cada 4 horas. 
 
 Septicemia 
 É uma alteração caracterizada pela ação das bactérias na corrente sanguínea; 
 É uma doença desencadeada por: Placentite, Contaminação por mecônio, 
Retenção de placenta, Laminite, Etc.; 
 Etiologia: 
o Ação de bactérias gram. positivas e gram. Negativa, sendo a gram. 
negativa as mais comuns; 
 Sinais clínicos: 
oApatia; 
o Anorexia; 
o Alteração da temperatura; 
o Redução do consumo; 
o Mucosas hipercoradas; 
 Diagnóstico 
o Avaliação por esfregaço sanguíneo (Demora muito); 
 Tratamento 
o Uso de Antibiótico – Penicilina (Pega Gram +) Amicacina (Pega Gram 
- ); 
o Controle da imunidade com fornecimento de plasma; 
o Tratamento de suporte; 
o Uso de Antibioticoterapia; 
o Fornecimento de glicose – O fornecimento é feito 12 horas após a 
ocorrência caso o animal NÃO esteja se alimentando; 
 Complicações 
o Pode acometer qualquer área do corpo, porém as articulações são as 
áreas mais acometidas, desta forma ocorre desencadeamento de 
ARTRITE ou POLIARTRITE; 
o É um indicativo de eutanásia, porque o animal NÃO regenera a 
articulação; 
 
 Compactação por mecônio 
 É uma alteração caracterizada pela retenção das primeiras fezes produzida pelo 
potro. 
 O potro apresenta-se compactado; 
 É comum; 
 Normalmente o animal deve defecar com 2-12 horas após o nascimento; 
 Sinais clínicos 
o Dor leve e intermitente 
 Diagnóstico 
o Palpação digital; 
o Raios-X 
o Ultrassonografia 
 Tratamento 
o Enema 
 Diarreia do cio do potro 
 É uma alteração caracterizada pela primeira diarreia do potro que ocorre junto 
com o cio da égua, neste momento á microbiota do neonato apresenta-se em 
período de transição; 
 É comum e fisiológico; 
 Ocorre com 9-14 dias de vida; 
 E caraterizada pela troca da microbiota intestinal; 
 Para promover o desenvolvimento da microbiota, o potro promove á Coprofagia; 
 Sinais clínicos: 
o Dor leve; 
o NÃO apresenta sinais clínicos específicos; 
 Apesar de ser algo natural, o mesmo deve ser monitorado para evitar problemas 
posteriores; 
 
 Diarreia infecciosa 
 São alterações desencadeadas por micro-organismos patogênicos que na maioria 
das vezes apresentam caráter infeccioso; 
 Neste tipo de alteração o potro deve ser isolado para evitar contaminação dos 
demais; 
 Etiologia: 
o Rotavírus; 
o Clostridium perfringens, e Clostridium difficile; 
o Salmonella; 
o Rodococcus equi 
 Sinais clínicos 
o Apatia; 
o Anorexia; 
o Febre; 
o Desidratação; 
 
 Rotavírus 
 É uma alteração que afeta potros de 1 dia á 6 meses de idade; 
 É uma doença auto limitante que cessa após 3-5 dias; 
 Deve ser feito uso de antibiótico para controle do reagente; 
 Pode ocasionar baixa de motilidade, desidratação e febre no animal; 
 Tratamento 
o Suporte; 
o Uso de procinéticos – Neostignina para controle de motilidade; 
o Uso de lactose 
o Uso de Procinéticos 
o Uso de Simeticona 
 
 Clostridium perfringens e Clostridium difficile 
 É uma bactéria Gram positiva (+); 
 Atua em potros de 12 horas de vida á 1 ano de idade; 
 Pode ocasionar dores leves á intensas (fatal); 
 Tratamento: 
o Suporte; 
o Uso de antibiótico – Penicilina associado ao Metronidazol (Gram +) 
o Uso de AINES – Flunexim; 
o Controle da desidratação; 
o Controle nutricional; 
o Uso de protetor gástrico; 
o Controle da pressão oncótica; 
 
OBS!!! 
 Caso o clostridium esteja associado á Salmonella, deve ser feito uso da 
Amicacina de forma associada ao Metronidazol + Penicilina; 
 
 Salmonella 
 É uma bactéria Gram negativa (-); 
 Pode associar-se ao Clostridium 
 Atua em potros de 12 horas de vida á 1 ano de idade; 
 Pode ocasionar dores leves á intensa (Fatal); 
 Tratamento: 
o Suporte; 
o Uso de antibiótico – Amicacina (Gram -) 
o Uso do Enterex; 
o Controle da desidratação; 
o Uso de AINES; 
o Uso de protetor gástrico; 
 
OBS!!! 
 Caso á Salmonella esteja associado ao Clostridium, deve ser feito uso 
do Metronidazol + Penicilina de forma associada a Amicacina; 
 
 Rodococcus equi 
 É uma bactéria Gram positiva (+); 
 É a bactéria mais patogênica do neonato; 
 É anaeróbico; 
 Pode ocasionar PNEUMONIA + ARTRITE SEPTICA; 
 Causa diarreia no animal; 
 O diagnóstico de Pneumonia é um dos achados que devem ser avaliada durante 
á avaliação da venda de um potro; 
 Diagnóstico 
o Raios-X – Feito para avaliação da ocorrência de abcessos pulmonares 
que podem ser indicativo do agente 
 
 Paracaris equorom 
 É uma alteração caracterizada pelo excesso de parasitos no trato gastrointestinal, 
os mesmos podem desencadear compactação intestinal por bloqueio na 
passagem das fezes; 
 Tratamento 
o Uso de Vermífugo – Mexidectina á partir dos 15 dias de idade. Após 
deve ser feito fornecimento em 30 dias, 2 meses e após as 3 doses 
deve ser fornecido á cada 6 meses ; 
 
 Ulcera Gástrica 
 Também chamada de gastrite; 
 É uma alteração caracterizada por uma inflamação do estômago sendo mais 
específico na área Margo Plicats que separa á região aglanular da glandular; 
 Fluidoterapia em Equinos 
 
 Para análise da fluidoterapia tem que ser avaliado: volume (Análise do déficit de 
base / perdas contínuas e reposição), Fluido á ser utilizada (ringer, ringer com 
lactato) r tipo; 
 As circunstâncias específicas precisam ser consideradas; 
 
Parâmetros para análise de Desidratação 
Percentual 
estimado de 
Desidratação 
Frequência 
cardíaca – 
Normal 28-40bpm 
Hematócrito – 
Normal 32-50 % 
TPC – 
Normal menor 
que 2 segundos 
Proteínas totais – 
Normal 6-8 
6 40 – 60 40 2 7 
8 61 – 80 45 3 7,5 
10 81 – 100 50 4 8 
12 Maior que 100 Mais que 50 Maior que 4 Maior que 8 
 
 Reposição 
 
 Cálculo: Volume (L) = Peso corporal (PC) * % Desidratação 
 
Exemplo: 
Equino de 400 kg 
Desidratação 6% 
 
 A fluidoterapia parenteral é feita inicialmente em um animal que apresenta quadro 
de desidratação, pois o mesmo NÃO pode esperar. Com exceção de casos que o 
animal apresente torção, Ileojejunite e Obstrução por corpo estranho, pois neste 
caso o animal apresenta-se obstruído; 
 
 Manutenção 
 
 Cálculo: 40 – 60 ml/ kg/ dia; 
 
V (L) = 400 * 6% 
V (L) = 24 L 
Exemplo: 
Equino de 400 kg 
50 ml/ kg/ dia de perda 
 
 
 Perdas contínuas 
 
 A quantidade do volume no refluxo ou na diarreia NÃO reflete em todos os déficits 
de volume. É calculado de acordo com a patologia apresentada pelo animal; 
 
 
 Escolha da Fluido 
 
 A fluido é caracterizada como sendo: 
 Cristaloide isotônico; 
 Ringer com lactato – É a fluido mais utilizada devido á característica 
parecida da osmolaridade com a osmolaridade do organismo; 
 Solução fisiológica 
 
 Eletrólitos 
 
 Gluconato de cálcio: Na rotina 10 ml de 23% de glutamato de cálcio por litro de 
fluido; 
Formula da bula: 20g 
Peso: 400 kg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 ml_________1kg 
 X_________400 kg 
X = 1600 / 1000 
16 l / dia 
23% = 23 * 10% 
230 mg/ ml 
20g = 100 ml 
20 * 100 
20.000 mg/ml 
 
230 * 10 = 
2.300 mg por litro de soro 
 
20.000 mg__________1ml 
23.00mg____________x 
 X = 11,5 ml 
 Cloreto de potássio: Max. 0,5 mEq/ kg/ h 
Ampola: 19,1% no frasco de 10 ml 
Peso: 400 kg 
 
 Magnésio: Usado em 1g/ litro de fluidoterapia, está associado ao frasco de 
glutamato de cálcio. 
Bula: 6 gramas 
Peso: 400 kg 
 
 Lidocaína: É muito utilizado para cólica equina, seu fornecimento é feito SEM 
VASOCONSTRITOR, sua aplicação é via IV. O melhor é o fármaco para humanos 
de frasco transparente. 
A lidocaína pode ser fornecida em bolos (Dose alta no soro) ou infusão contínua 
Bula: 20ml á 2 % 
Peso: 400 kg 
2560 mEq /L (Potássio) = 0,05 – 0,25 mEq / h 
0,05 mg / kg/ h = 
0,05mg * 400kg 
20 mEq / h 
0,25 mg/ kg/ h 
0,25 mg *400 kg 
100 mEq / h 
 
2560 mEq ________1000ml 
20 mEq ___________ x 
X =7,8 ml / 
 
2560 mEq __________1000ml 
100 mEq ___________x 
 X = 39,1 ml / h 
1000mg = 1 L 
6g= 100ml 
600mg__________100 ml 
X____________1ml 
X = 60 mg 
1 ml _________60 mg 
 16,7ml_______ x 
X = 690 mg 
1 ml ________60 mg 
 x __________ 1000 mg 
X = 16,7 ml 
0,7 g em 11,5 ml 
 
 
 Penicilina: É caracterizado por conter potássio (Administrado via IV – TID), sódico,benzotine e procaína. 
Caso usado de forma associado o cálculo é feito com o que possui maior UI, 
sendo á penicilina procaína usado via IM guando utilizado pelo produtor na 
fazenda; 
Nos equinos NÃO se utiliza fármacos pus, pois o mesmo é indicativo de 
associação entre Penicilina e antibióticos. 
 A concentração deve ser sempre aquela indicada pela literatura. 
 
 Deformidades Flexurais dos equinos 
 
 É caracterizado pela Hiperextensão persistente na contratura do tendão ou 
Hiperflexão persistente dos membros extensores; 
 Além desta existe á alteração persistente e a consistente; 
 A alteração pode ser: 
o Congênita – NÃO há causa definida; 
o Adquirida – Causada pela nutrição, Artrite séptica ou traumas; 
 
 Principais Patologias 
 
 Hiperextensão Digital 
 É uma doença pouco comum; 
 Na análise deve ser feito avaliação da gravidade da doença; 
BOLUS = 1,3 mg/ kg á cada 15 minutos 
2 * 10 = 20 mg/ ml 
1,3 mg__________1 Kg 
 X____________400kg 
X = 520 mg 
 
Infusão contínua = 0,05 mg/ kg/ mim 
0,05 mg _________1 kg 
 X ____________ 400 kg 
X = 20 mg 
1 ml / min 
20 mg ________1 ml 
 520 mg__________ x 
X = 26 ml 
 
 É caracterizado pela hiperextensão do boleto e quartela que NÃO são capazes de 
tocar o chão; 
 Etiologia (Causa) 
o Congênita – Bilateral 
o Adquirida – Unilateral 
 Tratamento: 
o Uso de fisioterapia com acesso á um piquete pequeno – Neste caso o 
animal (potro) permanece em um piquete um pouco maior que a baia para 
que o mesmo possa se movimentar e desenvolver o fortalecimento de 
músculos; 
o Uso de proteção da pele – Este método é muito utilizado para prevenção 
de ferimentos caso á pele venha tocar o chão. Nele é feito uso de atadura 
com algodão; 
o Uso de Ferrageamento com extensão palmar ou plantar – É uma 
técnica usada apenas se o membro estiver tocando o chão de forma errada 
ou em casos que o piquete NÃO funcione; 
o Uso de acrílico (Jet) – É uma cola de dentista utilizada para fazer o 
calçado. Porém o mesmo NÃO deve ser usado em potro com menos de 3 
semanas para evitar ferimentos, pois o mesmo queima na aplicação; 
OBS!!! 
 As alterações adquiridas são observadas em casos que o animal 
permanece com o gesso por muito tempo; 
 
 Hiperflexão persistente 
 Acomete a região de articulação interfalangiana digital; 
 A contratura pode ser superficial ou profunda; 
 É caracterizada por apresentar 2 graus da lesão, sendo eles: 
 Grau I – É mais fácil de corrigir e apresenta um prognóstico melhor; 
 Grau II – É mais difícil de corrigir e apresenta um prognóstico pior; 
 A classificação da alteração é feita pela região afetada sendo elas: Região da 
articulação metacarpo falangiana ou metatarsofalangiana, região da articulação 
do carpo; 
 Fatores Predisponentes: 
o Supernutrição + Confinamento 
o Animais com: 4 semanas, 4 meses e 1 ano; 
 Tratamento: 
o Uso de fisioterapia com acesso á um piquete pequeno – Usado 
quando o animal apresenta-se no grau I (leve); 
o Uso de Analgésicos – Usado para controle da dor; 
o Uso da Oxitetraciclina – É um antibiótico feito para evitar Artrite 
septicêmica. Seu fornecimento é feito em 3 gramas diluídos em 500 ml 
de soro fisiológico (IV) em uma única aplicação; 
o Uso de Ferrageamento para extensão de pinça – É usado para 
estender a pinça e promover um controle na passada; 
o Uso de Tala e Gesso – Serve para controla a movimentação do animal; 
 
OBS!!! 
 O animal pode sentir muita dor, caso necessário deve ser feito uso de 
analgésico; 
 
 Sistema Locomotor dos Equinos 
 
 60% das alterações de locomoção nos equinos ocorrem nos MEMBROS 
ANTERIORES e 40% nos MEMBROS POSTERIORES; 
 As doenças do sistema locomotor devem ser feitas com um diagnóstico 
excelente; 
 As principais alterações são decorrentes do Talão, linha branca e ranilha, além do 
sulco central da ranilha e sulco lateral da ranilha; 
 Ranilha: É um sistema macio, queratinizado que apresenta presença de água na 
composição e constituição; 
 
 Principais patologias 
 
 Podridão da Ranilha 
 É uma doença comum; 
 Decorre da infecção da ranilha com necrose tecidual e desenvolvimento de 
Pododermatites; 
 Etiologia (causa): 
o Acúmulo de material orgânico e sujidades sobre á ranilha; 
 Fatores Predisponentes: 
o Umidade; 
o Falta de higiene no ambiente; 
o Negligência na limpeza do casco; 
o Falta de exercício; 
o Ferrageamento inadequado; 
o Casco contraído; 
 Sinais clínicos 
o Odor; 
o Claudicação leve; 
o Presença de exsudato necrótico; 
 Tratamento: 
o Remoção de todo conteúdo córneo danificado; 
o Uso de PVPI tópico – O uso e feito nas lâminas envolvidas; 
o Uso de Sulfato de cobre – É feito quando a necrose NÃO chegou até 
as glândulas sensíveis do casco. 
o Deve manter o animal em um ambiente limpo e seco; 
o Limpeza do casco 2 vezes ao dia; 
 
 Cancro 
 É uma doença comum; 
 É uma lesão proliferativa; 
 Geralmente á região acometida é muito irrigada e sensível; 
 Etiologia (causa): 
o AGRAVAMENTO DA PODRIDÃO DA RANILHA; 
 Sinais clínicos 
o Claudicação grau IV e grau V; 
 Tratamento 
o Debridamento – É um procedimento feito com uso de bloqueador 
regional, geral ou occipital, para isso deve ser feito á remoção da área 
necrosada com uso de uma rineta, bisturi ou eletro cauterizador. Além 
disso, deve ser feito garrote no local, devido á alta irrigação da área; 
o Uso de TRATAMENTO TÓPICO – Utiliza-se o Metronidazol associado 
ao Peróxido de Benzoíla 10%; 
o Uso de bandagem – Deve ser feito curativo diário; 
 Controle / Profilaxia: 
o Limpeza do ambiente de forma diária; 
 
 Abcesso / Hematoma Solear 
 É uma doença comum; 
 É necessário fazer avaliação da pinça para análise; 
 Possui ocorrência leve ou grave; 
 Etiologia (causa): 
o Alta pressão sobre o casco (Pedra, pregos); 
o Fraturas; 
o Broca (Abcesso) 
o Ruptura 
 Sinais Clínicos 
o Claudicação grau IV ou V; 
o Dor local e excessiva; 
o Edema; 
o Vermelhidão do membro alterado; 
o Sensibilidade á pinça de casco; 
o Lesão 
o Aumento do volume / Aumento da sensibilidade da banda coronariana 
o Aumento do pulso digital; 
 Diagnóstico: 
o Histórico; 
o Sinais clínicos; 
o Resposta ao bloqueio – Ocorre o bloqueio digital palmar 
o Uso de raio-X; 
o Exame de pinça; 
 
 
 Tratamento: 
o Uso de bloqueio local – Bloqueio digital palmar com posterior bloqueio 
abaxial; 
o Uso de vacinação antitetânica – É feito pelo fato de haver abcesso; 
o Uso de drenagem – Serve para remoção dos constituintes necróticos 
presentes; 
o Remoção da fonte traumática; 
o Uso de PVPI tópico – O uso e feito nas lâminas envolvidas; 
o Uso de Sulfato de cobre – É feito quando a necrose NÃO chegou até 
as glândulas sensíveis do casco. 
o Uso de bandagem 
 Consequência 
o Laminite 
OBS!!!! 
 O bloqueio sempre começa do casco para a coluna, ou seja, começa de 
baixo para cima; 
 Sempre que houver perfuração no animal deve ser feito vacinação 
antitetânica de forma preventiva; 
 
 Doença da linha branca 
 É parecido com a laminite, porém NÃO apresenta perda da falange e nem rotação 
do casco; 
 É caracterizada pelo processo queratolíticos da superfície solear do casco com 
infecção secundária por ação de fungos e bactérias; 
 Ocasiona dor leve; 
 Fatores predisponentes: 
o Crescimento de tecido córneo de baixa qualidade; 
o Umidade ou secura excessiva dos cascos; 
o Pinças longas – Decorre do forçamento do membro durante a 
movimentação; 
o Crescimento do casco de baixa qualidade; 
o Genética 
 
 Sinais clínicos: 
o Ausência de claudicação; 
o Secreções Purulentas; 
o Dor no exame da pinça; 
o Separação da parece do casco; 
o Som oco na percussão do casco; 
 Tratamento: 
o Remoção da parede do casco sobre a área afetado; 
o Casqueamento corretivo; 
o Limpeza diária dos cascos; 
o Debridamento – É feito á cada 2 semanas;o Manter o animais em um ambiente limpo e seco; 
o Uso de kerabol – Biotenia (caracterizado por ser um energético de 
alta qualidade usada para melhorar o nível de proteína corporal); 
OBS!! 
 A exposição dos cascos ocasiona perda do mesmo caso NÃO seja 
tratado da forma correta; 
 
 Síndrome Navicular 
 É uma doença comum; 
 É uma lesão bilateral dos membros torácicos, porém pode ser unilateral; 
 É uma doença que ocasiona claudicação CRÔNICA de forma Bilateral do 
Membro torácico associado á degeneração e dor dos ossos naviculares e 
estruturas adjacentes; 
 Acomete mais animais de salto e trote sendo mais comum em animais de 7-10 
anos; 
 Etiologia (Causa): 
o É uma alteração ocasionada por afecções decorrentes do osso navicular, 
ou alterações decorrentes do tendão flexor profundo; 
 Deve ser feio bloqueio digital palmar na quartela; 
 Fatores predisponentes: 
o Conformação defeituosa dos cascos; 
o Desequilíbrio dos cascos; 
o Atividades feitas em piso duro; 
o Forças excessivas e receptivas; 
o Casqueamento mal feito; 
 Ocorrência: 
o Degeneração óssea; 
o Esclerose óssea; 
o Necrose dos ossos subcondral; 
o Espaçamento das trabéculas; 
o Área focal de lise; 
o Perda de fibrocartilagem; 
 Sinais clínicos: 
o Animais de meia idade; 
o Claudicação de forma uni ou bilateral; 
o Dor no exame de pinça no terço médio da ranilha; 
o Redução da área de passada e arco de passada; 
 Diagnóstico: 
o O diagnóstico deve ser feito de forma individual em ambos os membros; 
o Uso do Bloqueio digital palmar – Serve para análise de claudicação; 
o Uso de raios-X – Dorso palmar ou dorso plantar em um ângulo de 60° 
oblíquo; 
o Uso de anestésico local na Bursa do navicular – É um procedimento feito 
de forma guiada e individual que na maioria das vezes pode ser feito com 
contraste associado á lidocaína; 
o Uso de ressonância magnética – Para avaliação é o PADRÃO OURO 
 A esclerose óssea é caracterizada pelo aumento da deformidade do osso; 
 Tratamento: 
o Uso de casqueamento corretivo; 
o Uso de ferrageamento corretivo – On smoe; 
o Repouso e exercício controlado – Principalmente no início do processo 
com 3 semanas seguidas; 
o Uso de AINES – Durante 3-5 dias; 
o Uso de bifosfonatos -Tildem – Usado para reduzir á absorção óssea. É 
usada em 1 aplicação por via IV no soro; 
o Uso de Neurectomia – É uma cirurgia feita em ultimo caso que serve para 
promover á secção do nervo na área palmar (feito de forma bilateral); 
 
 Articulações 
 
 É constituído por: Ossos cartilagens, líquido sinovial, ligamentos; 
 As articulações servem para movimentar e dar suporte ao peso do animal; 
 Membrana sinovial: Possui função de fagocitose, produção e regulação dos 
constituintes dos líquidos sinoviais; 
 Líquido sinovial: Possui por função lubrificação e Condroproteção. 
 
OBS!! 
 A articulação lesionada NÃO se recupera; 
 
 Osteoartrite 
 É uma doença comum; 
 É uma doença progressiva quando apresenta até 5 cm², Sendo que acima disso 
NÃO se tem mais reparação apenas evolução do quadro clínico; 
 É mais comum em animais adultos; 
 Etiologia (Causa): 
o É um distúrbio decorrente das articulações móveis caracterizado pela 
degeneração da cartilagem articular; 
 Diagnóstico: 
o Deve ser o mais precoce possível para que haja tratamento efetivo; 
 Tratamento: 
o Uso de AINES – É feito para redução da dor e analgesia, além da 
modulação da inflamação; 
o Uso de corticosteroides Intra-articular – É feito uso de Acetato de 
Triacinolona + Betametasona – Ambos são utilizados para reduzir á 
carga de mediadores inflamatórios (Deve sempre ser feito controle de 
dose); 
o Uso de Ácido hialurônico – É aplicado de forma intra-articular ou 
Intravenoso. Ele pode ser utilizado para tratar e prevenir. 
o Uso de drenagem – É feito para remoção do líquido sinovial de baixa 
qualidade e análise do mesmo. Juntamente com á drenagem é feito á 
aplicação dos corticosteroides e do ácido hialurônico; 
o Uso de Glicosaminoglicanos – Polisulfactado – IV ou via oral. 
o Uso de Shockave – É um mecanismo que utiliza ação de eletrochoques de 
modo á promover analgesia e reparo, desta forma reduz á claudicação com 
redução do processo inflamatório do líquido sinovial presente; 
o Uso de terapia celular – É feito á base de células sanguíneas; 
o Cirurgia – É feito em último caso; 
 
 Ovas: É o nome dado ao processo onde ocorre alta produção de líquido sinovial 
de baixa qualidade na articulação, porém este líquido é de alta concentração que 
por sua vez promove uma edemaciação sobre o membro; 
 
 Plenylmutazona: É um dos fármacos de escolha para analgesia, ele é utilizado 
exclusivamente na veia, caso seja aplicado de outra forma o mesmo ocasiona 
flebite; 
 
 Osteocondrose 
 É uma doença comum; 
 É progressiva ocasionada em animais jovens em período de desenvolvimento; 
 Ocorre fragmentação da cartilagem ou da cartilagem + ossos; 
 Etiologia (Causa): 
o É um distúrbio decorrente das articulações móveis caracterizado pela 
degeneração da tíbia; 
 Tratamento: 
o Cirúrgico ou conservador; 
 Prognóstico: 
o Favorável 
OBS!!! 
 Para fazer um tratamento articular, deve ser feito antissepsia com uso de 
clorexidine + álcool; 
 A osteoartrite pode acontecer de forma positiva ou negativa; 
 Laminite 
 
 É uma doença muito comum sendo á segunda maior causa de óbitos; 
 NÃO se tem um diagnóstico definitivo da doença; 
 NÃO há tratamento específico; 
 As lâminas do casco são divididas em lâminas dérmicas e epidérmicas sendo as 
lâminas dérmicas de caráter primário e secundário; 
 Etiologia (Causa): 
o A laminite é caracterizada por uma falha da união das lâminas do casco 
que pode ser alterado por uma doença de caráter primário; 
 Possui 3 tipos são eles: 
o Laminite associada a septicemia 
o Laminite devido ao excesso de carga, associado ao peso excessivo 
colocado em um membro devido á lesão do membro oposto 
o Laminite Endocrinopática 
 Fatores Predisponentes: 
 
 Laminite associada á septicemia – Sepse 
 É de caráter agudo; 
 Ocorre em associação á com uma alteração primária; 
 Quando ocorre lesão de menor grau, o mesmo pode promover a melhora do 
casco e retorno do animal á vida esportiva, porém quando mais grave for maior a 
ocorrência de óbito; 
 Inicia-se nos membros torácicos com posterior desenvolvimento para os membros 
pélvicos; 
 Etiologia (Causas): 
o Colite; 
o Enterite anterior; 
o Estrangulamento / Obstrução intestinal; 
o Retenção de placenta; 
o Metrite; 
o Parto Distócico; 
o Abortos; 
o Septicemia; 
o Toxicemia 
 Todas estas alterações podem ocasionar á Síndrome da resposta sistêmica 
(SIRS) – É muito comum ocorrer por sobrecarga do consumo de carboidratos 
(CHO). 
 Fisiopatologia: 
o O alto consumo de carboidratos (CHO) é um dos principais responsáveis 
por ocasionar um distúrbio da flora intestinal, este distúrbio ativa os 
padrões moleculares associados aos patógenos (PMAP) que por sua vez, 
ativa a cascata de necrose tecidual com ativação das interleucinas. A 
interleucina ativa o mecanismo de lesão tecidual e promove a morte das 
células com produção de espécies reativas de oxigênio, nitrogênio e 
Metaloproteinases (MMPs) desta forma ocorrerá à destruição das lâminas 
do casco (primárias e secundárias); 
 Prevenção 
o Uso de CRIOTERAPIA; 
 
 Laminite devido ao excesso de carga, associado ao peso excessivo 
colocado no membro devido á lesão do membro posto 
 
 Etiologia (Causas): 
o Claudicação excessiva; 
o Reabilitação á fratura; 
 Neste caso o nível de dor se torna intenso; 
 O animal apresenta perda de qualidade de vida; 
 Prevenção 
o Uso de palmilha ortopédica; 
o Casqueamento de forma efetiva; 
 
OBS!!! 
 NÃO é uma lesão desencadeada por sobrepeso; 
 Em alguns casos é indicativo de eutanásia; 
 
 
 Laminite Endocrinopatia 
 
 É uma doença associada a alterações sistêmicas; É comum em animais atletas; 
 Para controlar á laminite deve ser feito controle do pico de insulina; 
 Etiologia (Causas): 
o Síndrome Metabólica equina associado à obesidade; 
o Resistência à insulina; 
 Fisiopatologia: 
o O excesso de concentrado ocasiona aumento do peso corporal e aumento 
da concentração de insulina circulante no sangue. O seu excesso ocasiona 
resistência que por sua vez promove a alteração da conformação das 
lâminas do casco gerando assim a laminite; 
 A laminite pode ocasionar alterações reprodutivas como: Perda de desempenho, 
hipertensão, ação do marcador sistêmico inflamatório e hiperlipemia; 
 Tratamento: 
o Promover dieta com troca de carboidratos por silagem; 
o Fazer uma redistribuição do fornecimento de energia com fornecimento 
razoável; 
o Fornecer alimentos com maior frequência e menor quantidade; 
o Uso de Muzzele – Focinheira específica para alimentação de pôneis criado 
á solto; 
o Uso de uma bolsa para fornecimento do silo – É feita com uma rede que 
contem pequenas aberturas (15/15 cm) 
 
 Fases de Desenvolvimento da Laminite 
o Fase de Desenvolvimento – É o período de Insulto inicial onde há o 
aparecimento de sinais clínicos que se apresentam em um período de 24-
60 horas. Apresenta ocorrência assintomática. Neste momento o animal 
deve ser colocado na crioterapia como forma de prevenção; 
o Fase aguda – Neste momento inicia-se os sinais clínicos com 
aparecimento de pulso digital, aumento da temperatura do casco, dor e 
postura anti-alérgica. (posição de cavalete); 
o Fase crônica – É caracterizada pelo agravamento das fases anteriores e 
agravamento na análise radiográfica com alteração e afundamento da 
banda coronariana, afundamento da falange, rotação da falange, perda de 
paralelismo das áreas proximal e distal, destruição das solas, exposição da 
3° falange ao solo (Exaangulação do casco), comprometimento da 
circulação sanguínea do casco. 
Para análise é feito fenografia da banda coronariana; 
Pode acometer vasos sanguíneos, pois o local de acometimento é muito 
irrigado; 
 
OBS!!! 
 Na fase crônica NÃO existe tratamento específico; 
 Quanto maior a exposição do casco, maior será o nível de dor 
desenvolvido pelo animal; 
 
 Tratamento: 
o Fase aguda: 
 Uso de Antibioticoterapia; 
 Uso de Anti-inflamatório – Pode ser feito Fenilbutazona (Mais forte 
e menos usado) Meloxicam + Firococcib (Inicialmente é feito 
associado e após manter apenas o Firococcib) 
 Uso de antioxidantes – DMSO; 
 Uso de Heparina de baixo peso molecular – É usado para redução 
da Citocinas, Tromboxanos e Marginalização dos neutrófilos. Em um 
período de 4-10 dias; 
 Uso de Pentoxifilina – É considerado um neuromodulador 
responsável por redução da atividade da Metoproteínase; 
 Uso de Acepromazina – É um vasodilatador; 
 
OBS!!! 
 O tratamento pode ser alterado de acordo com a necessidade do 
paciente; 
 
o Fase crônica: 
 Redução da pressão no casco; 
 Uso de Fenotomia do tendão flexor superficial profundo; 
 Uso de ferradura ortopédca – Melhora na distribuição de peso na 
ranilha; 
 Uso do Brecolver – É um tamanco para distribuição do peso na sola; 
 
 Sistema Respiratório de Equinos 
 
 O sistema respiratório é composto por: Trato respiratório superior e Trato 
respiratório inferior; 
 Os equinos possui 6 pares de nervo paranasais; 
 As alterações desta área ocorrem de forma UNILATERAL; 
 O trato respiratório Superior é composto por: 
 Seio frontal 
 Seio maxilar caudal 
 Seio Maxilar rostral 
 Os seios são compostos por ar o que os torna ocos; 
 
OBS!!! 
 O seio do lado direito NÃO comunica com o lado esquerdo e vice-versa, 
porém o seio frontal comunica com o seio maxilar caudal que se 
comunica com o seio rostral; 
 
 Principais patologias 
 
 Sinusite 
 É uma alteração do trato respiratório Superior; 
 Pode apresenta caráter primário ou secundário, sendo o secundário mais comum; 
 É caracterizada pelo acúmulo de exsudatos dentro dos seios paranasais; 
 Etiologia (Causas): 
o Estrephytococcus equi subespécie quei – É o principal agente; 
o Estrephytococcus equi subespécie zooepidemicus; 
o Estrephytococcus spp. 
 Os Estreptococcus São BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS desta forma para 
tratamento utiliza á PENICILIA; 
 Alterações secundárias: 
o Traumas; 
o Neoplasias; 
o Infecções dentárias 
 
Dentes – Os animais possuem 11 dentes ao todo sendo eles: 
 Incisivos (3 dentes), 
 Caninos (Somente nos machos, pois serve para disputas); 
 Dente de lobo (Na maioria dos casos é removido sendo que em alguns 
animais está ausente. É caracterizado pelo 1° pré-molar); 
 Pré- Molar; 
 Molar 
 Os dentes apresentam a sua raiz integrada nos seios paranasais, desta forma 
quando apresentam doenças dentárias o mesmo é capaz de ocasionar acúmulo 
de exsudato dentro dos seios; 
 
OBS!!!!! 
 As principais patologias são decorrentes do 1° pré-molar (dente de lobo) 
 
 Sinais clínicos: 
o Secreção nasal mucopurulenta UNILATERAL 
o Odor fétido; 
o Som maciço na percussão dos seios; 
o Assimetria da face (fase crônica); 
 Diagnóstico 
o Raios-X – É responsável por gerar uma linha de fluido com presença de 
exsudato dentro dos seios; 
o Citologia / Cultura – Pode ser feito sinocentese (Punção dos seios), 
Sinoscopia (Presença de endoscópio nos seios) e Trepanação dos seios 
paranasais; 
 Tratamento: 
o Resolução da causa primária; 
o Uso de Antibioticoterapia; 
o Lavagem dos seios com soro ou água; 
o Uso de Penicilina; 
 
 Hematoma Etmoidal Progressivo 
 É ocasionado na região próximo ao SNC; 
 É uma área muito irrigada; 
 É formado por sangue e tecido fibroso; 
 Não é Neoplásico; 
 Pode acometer qualquer animal, porém é mais comum em potros com menos de 
3 anos de idade; 
 Etiologia: 
o Desconhecida 
 Sinais clínicos: 
o Sangramento intermitente de baixa intensidade; 
o Dificuldade respiratória; 
o Deformidade facial; 
 Diagnóstico: 
o Endoscopia; 
o Radiografia; 
 Tratamento: 
o Uso de Formalina 4-10% - É feito de forma intralesional com repetição a 
cada 4 semanas com uma concentração baixa do volume. O fornecimento 
é feito em 5 aplicações dentro do hematoma. 
o Uso de laser (Endoscopia)– Serve para remoção da lesão;

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