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1 - NR - 10

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Treinamento NR 10
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Instrutor: George William
Engenheiro Eletricista
Pós-Graduado em Eng. De Segur. Do Trabalho (andamento)
Crea-ap: 0319911910 ap
Contato: 096988063949
Email: george-wp@hotmail.com
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INTRODUÇÃO A SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
Conforme item 10.6.1.1 da NR 10, Portaria 3214/78, todos os trabalhadores que efetuam intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50V CA ou 120V CC (tensão de segurança ou extra baixa tensão) devem receber treinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas (Portaria MTE n.º 598, de 07 de dezembro de 2004 publicado no D.O.U em 08/09/2004).
ATUALIZAÇÃO EM 2020.
A Segurança dos trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), é regulamentada por um conjunto de normas, denominadas Normas Regulamentadoras. Essas Normas discorrem sobre as mais variadas atividades que vão desde a formação da CIPA (NR 5), passando por trabalhos insalubres e perigosos (NRs 15 e 16), entre outros assunto.
Existe ainda uma NR que trata especificamente da Segurança nos Trabalhos em Instalações Elétricas, que é a NR 10. 
Essa NR foi recentemente revista (promulgada em dezembro de 2004) e, nessa revisão, foram alterados vários tópicos e incluídos novos assuntos e, entres esses, a obrigatoriedade do Curso Básico de Segurança em Eletricidade, com carga horária mínima de 40 horas, a todos aqueles que executam intervenções em instalações e equipamentos elétricos acima de 50 V CA e 120 VCC, tensão de segurança.
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INTRODUÇÃO A SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
O que é a energia elétrica?
É uma energia formada pelo fluxo de elétrons passando de átomo a átomo em um condutor.
A fim de facilitar o entendimento, podemos comparar um sistema elétrico a um sistema fluídico. Existe uma razão muito boa para este tipo de comparação .Os primeiros pesquisadores pensavam que a eletricidade era algum tipo de fluido invisível. Até tentaram armazená-la em vasos para uso futuro. Pelo fato de estarem convencidos de que se tratava de um fluído, alguns dos termos que usamos em eletricidade ainda parece termos relacionados com líquidos. Por exemplo, falamos de "fluxo" de uma corrente e de "pressão elétrica” e quando falamos sobre armazenamento de eletricidade, referindo-nos a "capacidade"
Vamos comparar a eletricidade a um sistema fluídico bastante conhecido, o sistema circulatório.
O coração humano fornece uma pressão para empurrar o sangue através das artérias e das veias. As artérias levam o sangue do coração para todo o corpo e as veias levam o sangue para o coração. A medida que que o sangue circula em todo o corpo, seu fluxo sofre a resistência das veias menores e a resistência oferecida pelas artérias.
O sistema circulatório é um sistema fechado. Todo o sangue que deixa o coração, volta para o coração.
Os sistemas elétricos são, de certa forma, semelhantes ao sistema circulatório. A bomba elétrica é uma bateria, ou gerador, ou algum dispositivo que cria uma "pressão elétrica". Esta pressão elétrica é chamada tensão.
A eletricidade que flui num sistema elétrico pode ser comparada ao sangue que flui no sistema no sistema circulatório. O Fluxo de eletricidade é chamado de corrente".
A oposição o fluxo de eletricidade é chamada de resistência. A parte útil de um sistema elétrico é frequentemente a parte resistiva.
O sistema circulatório pode ser chamado de circuito porque o sangue circula nele continuamente. O mesmo vale para um sistema elétrico. Os elétrons pode deslocar-se através do fio condutor para o eletroscópio ou deslocar-se através do fio condutor da haste do para-raio; porém, se você quiser um fluxo contínuo de eletricidade, vai precisar de um circuito fechado.
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INTRODUÇÃO A SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
A energia elétrica que alimenta as indústrias, comércio e nossos lares é gerada principalmente em usinas hidrelétricas onde a passagem da água por turbinas geradoras transformam a energia mecânica, originada pela queda da água, em energia elétrica.
PCH 01
PCH 02
PCH 03
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INTRODUÇÃO A SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
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INTRODUÇÃO A SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
No Brasil, a geração de energia elétrica é 80% produzida a partir de hidrelétricas, 11% por termoelétricas e o restante por outros processos.
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INTRODUÇÃO A SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
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INTRODUÇÃO A SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
CORRENTE ELÉTRICA
Corresponde à circulação de elétrons através de um condutor, sendo a sua unidade o ampére (A). É frequente o uso do quiloampére.
(1 kA = 1.000 A).
Corrente Alternada
Mão simples e mão dupla Modo como os elétrons se movem determina o tipo de corrente
Alternada
Nesse tipo de corrente, o fluxo de elétrons que carrega a energia elétrica dentro de um fio não segue um sentido único. Ora os elétrons vão para a frente, ora para trás, mudando de rota 120 vezes por segundo. Essa variação é fundamental, pois os transformadores que existem numa linha de transmissão só funcionam recebendo esse fluxo de elétrons alternado. Dentro do transformador, a voltagem da energia transmitida é aumentada, permitindo que ela viaje longe, desde uma usina até a sua casa
Contínua
Aqui o fluxo de elétrons passa pelo fio sempre no mesmo sentido. Como não há alternância, essa corrente não é aceita pelos transformadores e não ganha voltagem maior. Resultado: a energia elétrica não pode seguir muito longe. Por isso, a corrente contínua é usada em pilhas e baterias ou para percorrer circuitos internos de aparelhos elétricos, como um chuveiro. Mas ela não serve para transportar energia entre uma usina e uma cidade
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INTRODUÇÃO A SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
TENSÃO ELÉTRICA
É a força que movimenta os elétrons. Corresponde à diferença de potencial existente entre dois pontos, sendo a sua unidade o volt (V). É frequente o uso do quilovolt (1 kV = 1.000 V).
POTÊNCIA ELÉTRICA
Potência é a energia fornecida, recebida ou gasta por unidade de tempo.
Sua unidade é o Watt(W). É frequente o uso do quilowatt (1 kW = 1.000 W).
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INTRODUÇÃO A SEGURANÇA COM ELETRICIDADE
TENSÕES SEGUNDO NR 10
Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua (Tensão de Segurança).
Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua.
Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua.
Glossário
1. Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
5. Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
10. Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
27. Tensão de Segurança: extra baixa tensão originada em uma fonte de segurança.
Obs.: a NR-10 Não se aplica a trabalhos com extra baixa tensão.
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
INIMIGO INVISÍVEL
RISCOS MATERIAIS
 Incêndios 
 Explosões
RISCOS PESSOAIS
 Choque Elétrico
 Arco Voltaico
A eletricidade não é vista, é um fenômeno que escapa aos nossos sentidos, só se percebem suas manifestações exteriores, como a iluminação, sistemas de calefação, entre outros.
Em consequência dessa “invisibilidade”, a pessoa é, muitas vezes, exposta a situações de risco ignoradas ou mesmo subestimadas.
Os riscos materiais que a eletricidade pode provocar são os Incêndios e as Explosões
E os Riscos Pessoais são o choque e o arco elétrico ou voltaico.
Mais a frente iremos detalhar esses riscos.
Incêndios
Edíficio Joelma
Concluída sua construção, em  1972, o Edifício Joelma foi imediatamente alugado ao Banco Crefisul de Investimentos].
No começo de 1974 a empresa ainda terminava a transferência de seus departamentos quando, no dia 1 de fevereiro, uma chuvosa sexta-feira às 8h45 da manhã, um curto-circuito em um aparelho de ar condicionado no 12° andar deu início a um incêndio que rapidamente se espalhou pelos demais pavimentos. As salas e escritórios do Joelma eram configurados por divisórias, com móveis de madeira, pisos acarpetados, cortinas de tecido e forros internos de fibra sintética, condição que contribuiu sobremaneira para o alastramento incontrolável das chamas.]
Quinze minutos após o curto-circuito era impossível descer as íngremes escadas que, localizadas no centro dos pavimentos, não tardaram a serem bloqueadas pelo fogo e a fumaça. Os corredores, por sua vez, eram estreitos. Na ausência de uma escada de incêndio, muitas pessoas ainda conseguiram se salvar ao contrariar as normas básicas e descer pelos elevadores, mas estes também logo deixaram de funcionar, quando as chamas provocaram a pane no sistema elétrico dos aparelhos e a morte de uma ascensorista no 20° andar.
Edifício Andraus
A possível causa do incêndio em 1972 teria sido uma sobrecarga no sistema elétrico. O fogo iniciou-se no segundo pavimento e consumiu o prédio, que reunia escritórios empresariais, entre eles os das multinacionais Henkel e Siemens.
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Riscos Materiais
Incêndios e Explosões
Curtos circuitos;
Acúmulo de lixo;
Material inflamável, lixo contaminado mal armazenado;
Aquecimento por má utilização (ligação de vários equipamentos no mesmo ponto de energia);
Condições das Instalações (fiação antiga ou mal feita);
“Ganbiarras” e improvisações (muito conhecido como arranjo técnico).
A maioria dos grandes incêndios ocorridos no nosso país é decorrente de problemas elétricos. Exemplos: Edifício Andraus em 1972 (16 mortes), Edifício Joelma em 1974 (179 mortes e 300 feridos), Edifício Grande Avenida em 1981 (16 mortes), Edifício da CESP 1987, entre outros.
Instalações mal feitas ou mal projetadas causam o superaquecimento dos condutores que inflamam sua capa protetora e consequentemente qualquer material combustível que estiver em contato.
Outras situações que podem causar incêndios ou explosões: 
Acúmulo de lixo sobre cabos elétricos, e principalmente sobre emendas de cabos elétricos energizados são riscos de curto circuito, pois emendas de cabos além de perder energia , na maioria dos casos aquecem e podem provocar curto circuito por sobre aquecimento.
Lixo contaminado por óleos, álcoois, graxa ou outros combustíveis, através da umidade ou vapores podem provocar curto circuito.
A ligação de vários equipamentos ligados numa só tomada também causam sobre aquecimento e gerando a possibilidade de curto circuito.
Fiações velhas, mal dimensionadas (fios fino demais para potência da energia), emendas mal feitas, emendas sem isolação são grandes motivos de curto circuito.
Gambiarras, improvisações de pontos de energia, extensão com régua com várias tomadas são também causas de incêndio.
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Riscos Pessoais
Arco Voltaico ou Elétrico
É o fenômeno que ocorre quando uma quantidade extrema de energia é liberada a uma temperatura alta, porém em um curtíssimo espaço de tempo, entre dois pontos de contato e o fluxo da corrente continua, através do ar e do vapor entre eles, formando um arco luminoso.
ARCO VOLTAICO OU ELÉTRICO
O arco voltaico acontece em contatos de carbono, pois o carbono liberar partículas no ar aumentando o efeito da luminosidade.
O arco elétrico acontece em casos onde os contatos são através de barramentos de cobres ou outros metais, que os elétrons se movimentam através da composição da própria atmosfera, que é composta por diversos gases.
A intensidade do arco voltaico ou elétrico depende diretamente da presença de gases ou poeiras no ar, da voltagem da corrente elétrica e da maneira como a energia é interrompida. Quanto mais rápido for a interrupção o arco voltaico ou elétrico maior é a luminosidade.
Este arco, por se tratar de movimentação de partículas (elétrons e ar) gera calor, o que também expõem as pessoas a riscos de queimaduras.
A luminosidade do arco voltaico ou elétrico é principal causadora de danos à visão, podendo até causar cegueira em casos onde a córnea (membrana transparente externa que recobre os olhos) se queime também com o calor. A luz emitida num arco voltaico ou elétrico dilata a pupila de tal forma que às vezes é necessário horas para retorno ao normal da visão.
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
O choque elétrico, mecanismos e efeitos
O choque elétrico é a sensação sentida por uma pessoa quando tem o seu corpo sujeitado à passagem de uma corrente elétrica, seja ela alternada ou contínua. Ele se manifesta por três formas distintas;
Eletricidade estática (tensão elétrica constante)
Eletricidade Dinâmica (tensão elétrica na forma de onda eletromagnética alternada ou contínua)
Descargas atmosféricas ou arcos elétricos.
CHOQUE ELÉTRICO
Choque elétrico por contato com circuito energizado é o que acontece quando se toca propositalmente ou por acaso, um corpo que está alimentada por um ponto de energia, neste caso a corrente elétrica está em movimento no circuito e o choque dura enquanto o corpo estiver sendo alimentado por uma fonte de energia.
Choque elétrico por contato com corpo eletrizado acontece quando se toca propositalmente ou por acaso um corpo que possua uma eletricidade estática, ou seja, energia que fica armazenada em seus circuitos. Dessa forma o choque dura somente até a descarga desse resíduo de energia o geralmente trata-se um curtíssimo tempo. Isso acontece frequentemente em geradores, pilhas e baterias.
Choque produzido por raio surge quando acontece uma descarga atmosférica e esta entra em contato direto ou indireto com uma pessoa, os efeitos desse tipo de choque são terríveis e imediatos, ocorre casos de queimaduras graves e até a morte imediata.
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
O choque elétrico, mecanismos e efeitos
O corpo humano é bastante resistente ao choque elétrico nos primeiros instantes e pode produzir apenas contrações musculares. A persistência da circulação da corrente pelo organismo danifica tecidos musculares, nervosos e cerebrais, provoca coágulos nos vasos sanguíneos e pode paralisar a respiração e o músculo cardíaco.
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Os efeitos da corrente elétrica variam e dependem de:
percurso da corrente pelo corpo humano.
intensidade da corrente.
tempo de duração da circulação da corrente.
área de contato com as partes energizadas.
frequência da corrente.
tensão entre os pontos de contato
condições da pele do indivíduo
constituição física do indivíduo
estado de saúde do indivíduo
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Falha na isolação elétrica 
Meios pelos quais o isolamento elétrico pode ficar comprometido:
Calor e temperatura Elevada 
Umidade
Oxidação
Radiação
Produtos químicos 
Desgaste Mecânico
Fatores Biológicos 
Altas tensões 
Pressão 
Dentre as principais falhas encontradas em instalações elétricas podemos listar:
1) Fuga de corrente: por problemas na isolação dos fios, a corrente “foge” do circuito e pode ir para a terra (através do fio terra). Quando o fio terra não existe, a corrente fica na carcaça dos equipamentos (eletrodomésticos), causando o choque elétrico
2) Sobrecarga: ocorre quando a corrente elétrica é maior do que aquela que os fios e cabos suportam. Ocorre
quando ligamos muitos aparelhos ao mesmo tempo. Os fios são danificados pelo aquecimento elevado.
3) Curto-circuito: é causado pela união de duas ou mais potenciais (por ex.: fase-neutro/fase-fase), criando um caminho sem resistência, provocando aquecimento elevado e danificando a isolação dos fios e cabos, devido aos altos valores que a corrente elétrica
atinge nessa situação.
4) Sobretensão: é uma tensão que varia em função do tempo. Ela varia entre fase e neutro ou entre fases, cujo valor é superior ao máximo de um sistema convencional. Essa sobretensão pode ter origem interna ou externa.
Externa: descargas atmosféricas
Interna: curto-circuito, falta de fase, manobra de disjuntores etc.
Para evitar essas falhas, toda instalação elétrica deve passar por uma avaliação criteriosa, feita por um profissional qualificado e habilitado, com base em normas técnicas (NBR5410) que estabelecem os parâmetros e as condições mínimas de qualidade e desempenho que as instalações devem apresentar, garantindo assim o seu correto e seguro funcionamento.
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Arcos elétricos, queimaduras e quedas
Os arcos elétricos são eventos de múltipla energia - forte explosão e energia acústica acompanham intensa energia térmica.
Toda a vez que ocorre a passagem de corrente elétrica pelo ar ou outro meio isolante (óleo, por exemplo) está ocorrendo um arco elétrico.
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Arcos elétricos, queimaduras e quedas
Eles são a mais intensa fonte de calor na Terra. Sua temperatura pode alcançar 20.000 °C.
Pessoas que estejam no raio de alguns metros de um arco podem sofrer severas queimaduras.
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Arcos elétricos, queimaduras e quedas
A severidade da lesão para as pessoas na área onde ocorre a falha depende da energia liberada durante a falha, da distância que separa as pessoas do local e do tipo de roupa utilizada pelas pessoas expostas ao arco.
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Arcos elétricos, queimaduras e quedas
Existe o risco de ferimentos e quedas decorrentes das ondas de pressão que podem se formar pela expansão do ar. Esta onda de pressão pode empurrar e/ou derrubar o trabalhador que está próximo da origem do acidente.
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Campos eletromagnéticos
A exposição aos campos magnéticos pode causar danos, especialmente durante a execução de serviços na transmissão e distribuição de energia.
O campo eletromagnético é um fenômeno que envolve o campo magnético e o campo elétrico variando no tempo.
As equações de Maxwell constituem basicamente a teoria dos fenômenos eletromagnéticos. No entanto, é importante ressaltar que a Lei de Faraday da indução, é um dos importantes princípios do fenômeno.
A Lei de Faraday da indução afirma que o módulo da força eletromotriz induzida em um circuito é diretamente proporcional à taxa temporal de variação do fluxo magnético através do mesmo circuito.
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RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Campos eletromagnéticos
Os trabalhadores que portam aparelhos e equipamentos eletrônicos (marca-passo, amplificador auditivo, dosadores de insulina etc.) devem evitar a exposição a campos eletromagnéticos intensos devido ao risco de surgir disfunções nestes aparelhos provocados por ruído eletromagnético.
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
A eletricidade constitui-se um agente de alto risco ao homem. Mesmo em baixas tensões ela representa perigo a integridade física do trabalhador. 
Sua ação mais nociva é a ocorrência de choque elétrico com consequências diretas e indiretas.
05 Regras de Ouro
Choque elétrico consequências:
Direto: Ferimento ou morte, que podem ocorrer sempre que a corrente elétrica flui através do corpo humano. Até mesmo uma corrente menor de 0,03 A (30 mA) pode resultar em morte. 
Indireto: Mesmo que o nível da corrente elétrica através do corpo humano seja bem abaixo dos valores exigidos para causar ferimentos visíveis, a reação humana pode resultar em quedas de escadas ou andaimes, ou em movimento operacional de máquinas. Tal reação pode resultar em ferimentos ou morte.
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Desenergização
A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, sequenciadas e controladas destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho durante todo o tempo de intervenção e sob controle dos trabalhadores envolvidos.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Desenergização
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho mediante os procedimentos apropriados e obedecida a sequência a seguir:
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Desenergização
Seccionamento
É o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com afastamento adequado entre um circuito ou dispositivo e outro.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Desenergização
Impedimento de Reenergização
É o estabelecimento de condições que impedem, de modo reconhecidamente garantido, a reenergização do circuito ou equipamento desenergizado, assegurando ao trabalhador o controle do seccionamento.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Desenergização
Constatação de Ausência de Tensão
É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico. Deve ser feita com detectores testados antes e após a verificação da ausência de tensão, sendo realizada por contato ou por aproximação.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Desenergização
Instalação de Aterramento Temporário com Equipotencialização dos Condutores dos Circuitos
Constatada a inexistência de tensão, um condutor do conjunto de aterramento temporário deverá ser ligado primeiramente a uma haste conectada à terra e, na sequência, deverão ser conectadas as garras de aterramento aos condutores fase, previamente desligados.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Desenergização
Instalação de Aterramento Temporário com Equipotencialização dos Condutores dos Circuitos
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Proteção dos Elementos Energizados Existentes na Zona Controlada
Define-se Zona Controlada como a área dentro da parte condutora energizada, segregada e com dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão da instalação, acessível somente por profissionais autorizados
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Instalação da Sinalização de Impedimento de Reenergização
Deverá ser adotada sinalização adequada de segurança destinada à advertência e à identificação da razão de desenergização informações do responsável.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Aterramento funcional , de proteção e temporário - NBR 5410 - (TT / TN / IT) 
Definição
Ligação intencional à terra de baixa impedância através da qual correntes elétricas podem fluir.
O aterramento pode ser:
- Funcional: ligação através de um dos condutores do sistema, geralmente o neutro.
- Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação.
- Temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
De acordo com a NBR 5410, as instalações elétricas de baixa tensão devem obedecer, quanto aos aterramentos funcional e de proteção, a três esquemas de aterramento básicos (TT, TN e IT), designados pela seguinte simbologia:
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
1ª letra – indica a alimentação em relação à terra:
T – um ponto diretamente aterrado;
I – nenhum ponto aterrado ou aterramento através de impedância razoável;
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
2ª letra – situação das massas em relação à terra:
T – diretamente aterradas (qualquer ponto)
N – ligadas ao ponto de alimentação aterrado (sem aterramento próprio)
I – massas isoladas, não aterradas
Esquema TT
Neste esquema temo o neutro da alimentação ligada a terra através de um haste, e as massas dos equipamentos ligados a outra malha de terra.
Este esquema é o mais utilizado nas residências e o ideal para se utilizar dispositivo residual – DR.
No caso de falta (fuga de corrente), o percurso da corrente fase massa inclui o terra, o que limita muito o valor da corrente devido o alto valor da resistência de terra.
Corrente insuficiente para seccionarcircuitos
de proteção como disjuntores , mas perigosa para os seres humanos.
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Esquema TN-S – o Neutro da fonte esta ligado diretamente ao condutor de proteção (aterramento), onde na massa do primeiro equipamento temos os condutores Neutro (N) e o condutor de proteção (PE) separados, na massa do segundo equipamento temos somente o condutor de proteção.
È um sistema mais comum utilizado no Brasil quando se trata de instalações instaladas diretamente pela rede pública..
Neste caso, o percurso de uma corrente de fase massa é de baixíssima impedância (resistência), e a corrente pode atingir elevados valores, suficiente para o seccionamento do sistema de proteção como disjuntores e fusíveis.
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Outras letras – especificam a forma de aterramento da massa, utilizando o aterramento da fonte de alimentação:
S – neutro e proteção (PE) 
Por condutores distintos 
(separados)
C – neutro e proteção em 
um único condutor (PEN).
No esquema TN-C não é apropriado para utilização de DR, pois a corrente de fuga passará pelo mesmo, pois utiliza um cabo comum para neutro e condutor de proteção. O Disjuntos residual trabalha com igualando a corrente que entra em um circuito é igual a corrente que sai do mesmo, se este valor for diferente, significa que houve uma fuga de corrente. Quando soma vetoriais das correntes for diferente de zero, o DR desliga o circuito.
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Equipotencialização
É o procedimento que consiste na interligação de elementos especificados visando obter a equipotencialidade necessária para os fins desejados.
Todas as massas de uma instalação devem estar ligadas a condutores de proteção.
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Seccionamento automático da alimentação
O seccionamento automático possui um dispositivo de proteção que deverá seccionar automaticamente a alimentação do circuito ou equipamento por ele protegido sempre que uma falta no circuito ou equipamento provocar a circulação de uma corrente superior ao valor ajustado no dispositivo de proteção.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Dispositivos a corrente de fuga – Diferencial Residual - DDR ou IDR
Este dispositivo tem a finalidade de desligar da rede de fornecimento de energia elétrica o equipamento ou instalação que ele protege na ocorrência de uma corrente de fuga que exceda determinado valor
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Extra baixa tensão
Aplicáveis as instalações em compartimentos condutivos e à alimentação dos equipamentos no interior destes compartimentos.
Define-se como: 
- SELV (separated extra-low voltage): sistema de extra-baixa tensão que é eletricamente separada da terra de outros sistemas e de tal modo que a ocorrência de uma única falta não resulta em risco de choque elétrico.
- PELV (protected extra-low voltage): sistema de extra-baixa tensão que não é eletricamente separado da terra mas que preenche, de modo equivalente, todos os requisitos de um SELV.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Os circuitos SELV não tem qualquer ponto aterrado nem massas aterradas. Os circuitos PELV podem ser aterrados ou ter massas aterradas.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Em compartimentos condutivos, o uso de SELV, conforme a NBR 5410 , deve atender às duas condições seguintes:
a) As partes vivas do sistema SELV, qualquer que seja sua tensão nominal, devem ser providas de:
―isolação capaz de suportar ensaio de tensão aplicada de 500V durante 1 min; ou
―barreiras ou invólucros com grau de proteção pelo menos IP2X ou IPXXB;
e
b)A fonte de segurança deve ser instalada fora do compartimento condutivo.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
NOTA:
Se certos equipamentos fixos, tais como aparelhos de medição e de controle, necessitarem de ATERRAMENTO FUNCIONAL, implicando assim o uso de PELV, deve ser realizada uma eqüipotencialização envolvendo todas as massas,todos os elementos condutivos no interior do compartimento e o aterramento funcional.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Barreiras e invólucros
São dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das instalações elétricas. São componentes que visam impedir que pessoas ou animais toquem acidentalmente as partes energizadas
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Barreiras e invólucros
Essas proteções devem ser robustas, ou seja, resistentes, fixadas de forma segura e ter durabilidade de modo a evitar os riscos de acidentes no ambiente onde estão instaladas. Essas barreiras devem ser fixadas de forma que sejam de difícil remoção, isto é, que só possam ser retiradas com chaves ou ferramentas apropriadas. Ex.: Telas de proteção com parafusos de fixação e tampas de painéis, etc. 
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Barreiras e invólucros
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Bloqueios e impedimentos
Bloqueio é a ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição de forma a impedir uma ação não autorizada, em geral utilizando cadeados.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Obstáculos e anteparos
- Esses dispositivos têm as mesmas funções que as barreiras e invólucros, porém, a diferença está no fato de que obstáculos e anteparos não necessitam de ferramentas especiais para serem removidos, porém ainda assim devem ser fixados de forma que não sejam retirados por uma ação involuntária. 
Os obstáculos devem impedir: 
Aproximação física não intencional às partes energizadas; 
Contatos não intencionais com partes energizadas durante atuações sobre o equipamento, estando o equipamento em serviço normal. 
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
Obstáculos e anteparos
Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas, mas não o contato que pode resultar de uma ação deliberada e voluntária de ignorar ou contornar o obstáculo.
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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS
São elementos construídos com materiais dielétricos (não condutores de eletricidade) que têm por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que esta energizadas, para que os serviços possam ser executados com efetivo controle dos riscos pelo trabalhador.
O isolamento deve ser compatíveis com os níveis de tensão do serviço. 
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA
A proteção por isolação dupla ou reforçada é realizada, quando utilizamos uma segunda isolação, para suplementar aquela normalmente utilizada, e para separar as partes vivas do aparelho de suas partes metálicas. 
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
COLOCAÇÃO FORA DO ALCANCE
A proteção parcial por colocação fora de alcance é somente destinada a impedir os contatos involuntários com as partes vivas.
Quando há o espaçamento, este deve ser suficiente para que se evite que pessoas circulando nas proximidades das partes vivas em média tensão possam entrar em contato com essas partes, seja diretamente ou por intermédio de objetos que elas manipulem ou que transportem.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
SEPARAÇÃO ELÉTRICA
A proteção por separação elétrica consiste na utilização de um transformador cujo secundário é isolado, ou seja, no secundário nenhum condutor vivo deve ser aterrado inclusive o neutro.
NORMAS TÉCNICAS
PRINCIPAIS NORMAS REFERENTE A TRABALHO COM ELETRICIDADE
NBR 5410
NBR 14039
Norma Regulamentadora 10
NORMAS TÉCNICAS
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão
Estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e conservação dos bens. Ou seja, segurança das pessoas e animais que habitam a instalação, funcionamento e conservação dos bens.
NORMAS TÉCNICAS
NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão
Estabelece um sistema para o projeto e execução de instalações
elétricas de média tensão, com tensão nominal de 1,0 kV a 36,2 kV, à freqüência industrial, de modo a garantir segurança e continuidade de serviço.
NORMAS TÉCNICAS
Norma Regulamentadora 10
Estabelece requisitos mínimos de medidas de controle e sistemas preventivos que garanta a segurança e saúde dos trabalhadores que interajam com instalações elétricas e serviços com eletricidade.
Se aplica a todos as atividades desde a geração até o consumo final da energia e para qualquer trabalho realizado em suas proximidades.
NORMAS TÉCNICAS
Norma Regulamentadora 10
E atinge, inclusive, os trabalhadores em ambientes circunvizinhos sujeitos a influência das instalações. 
NORMAS TÉCNICAS
PRINCIPAIS NORMAS REGULAMENTADORAS
NR 1 - Disposições Gerais: Campo de aplicação das NRs, direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores.
NR 3 - Embargo ou Interdição - Situações em que as empresas podem sofrer paralisação de suas atividades.
NR 4 - SESMT: Engenheiros e Técnicos de Segurança, Médicos, Enfermeiros e Auxiliares de Enfermagem do Trabalho.
NR 5 – CIPA – Comissão Interna para a Prevenção de Acidentes
O que são as Normas Regulamentadoras:
É um conjunto de 36 Normas, promulgadas pelo MTb, através da Portaria 3214/78, que regulamentam os direitos dos trabalhadores a ambientes de trabalho seguros e sadios.
NR 1 – Disposições Gerais: Determina o campo de aplicação das NRs e os deveres dos empregadores e empregados entre eles:
Cabe ao empregador: 
cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; 
elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos empregados, com os seguintes objetivos: 
I - prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho; 
II - divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir; 
III - dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de punição, pelo descumprimento das ordens de serviço expedidas; 
IV - determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenças profissionais ou do trabalho; 
V - adotar medidas determinadas pelo MTb; 
VI - adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho. 
c) informar aos trabalhadores: 
I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; 
II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; 
III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos; 
Cabe ao empregado: 
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; 
b) usar o EPI fornecido pelo empregador; 
c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras 
d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras 
1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior. 
1.9. O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente. 
NR 3 - Estabelece as situações em que as empresas podem ter suas atividades, máquinas e serviços paralisados se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos.
NR 4 - Estabelece a obrigatoriedade das empresas de organizarem e manterem os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT. Define a composição do SESMT de acordo com o grau de risco da empresa e a quantidade de funcionários.
NR 5 - Estabelece a obrigatoriedade das empresas de organizarem e manterem uma comissão constituída exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir acidentes e doenças ocupacionais.
As CIPAs são formadas por representantes do empregados, eleitos entre estes e representantes do empregador, designados por este. 
É estabelecida em decorrência da atividade desenvolvida pela empresa – CNAE e a quantidade de empregados. 
Nos locais onde a quantidade de empregados é insuficiente, a empregador designa um empregado para exercer as funções da CIPA.
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NORMAS TÉCNICAS
NR 6 – EPI - Equipamentos de Proteção Individual.
NR 7 - PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - Exames médicos necessários à cada tipo de função/atividade.
NR 9 – PPRA - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais. 
NR 10 – Segurança nas Instalações e Serviços com Eletricidade
NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual: Será discutido separadamente mais a frente.
NR 7 – Estabelece, entre outras coisas, os exames médicos necessários para o exercício de cada atividade.
NR 9 – PPRA – Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho
NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade
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NORMAS TÉCNICAS
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais - Segurança para ao transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais.
NR 12 – Máquinas e Equipamentos – Proteções, distância, etc,.
NR 15 - Atividades e operações insalubres.
NR 16 - Atividades e Operações Perigosas – Inflamáveis, explosivos e eletricidade (SEP).
NR 17 - Ergonomia
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. 
NR 11 – Transporte, movimentação, armazenamento e manuseio de materiais.
Estabelece as condições mínimas de segurança para o transporte, movimentação, armazenamento e manuseio de materiais.
Entre outros tópicos, estabelece a obrigatoriedade do treinamento em Içamento de Cargas e para Operadores de Empilhadeira.
NR 12 – Máquinas e Equipamentos – Estabelece, entre outras coisas, a distância mínima entre uma máquina e outra e as proteções das partes móveis mas máquinas e equipamentos (polias, correias, etc).
NR 16 - Regulamenta as atividades e as operações legalmente consideradas perigosas, estipulando as recomendações prevencionistas correspondentes. 
Basicamente, segundo a legislação, são consideradas perigosas as atividades relativas ao manuseio de produtos inflamáveis (como frentista de postos de gasolina, por exemplo), operações com explosivos (em minas, por exemplo) e trabalhadores que atuam com eletricidade em alta tensão, os chamados Serviços Elétricos de Potência que são aqueles trabalhadores que trabalham na geração, transmissão e transformação de energia elétrica.
NR 18 – Condições do Meio Ambiente na Industria da Construção Civil
Estabelece todas as condições mínimas de segurança necessárias a que os trabalhadores que exercem suas atividades na Construção (Novas Instalações, por exemplo) executem seu trabalho com segurança.
Alguns pontos importantes a destacar:
Proteções para aberturas das portas de pavimento dos elevadores
Trabalhos em altura – escadas, andaimes, cintos de segurança tipo paraquedista, etc
Condições de higiene nos canteiros de obra
EPIs básicos
Treinamentos de segurança
Essas orientações não se restringem somente à obras em construção mas a todas as empresas que executarem atividades de construção ou que estejam enquadradas dentro dela.
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NORMAS TÉCNICAS
NR 20 – Segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis.
NR 23 - Proteção Contra Incêndios: - Extintores, hidrantes, alarmes, sinalizações, portas corta fogo, etc.
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho – Banheiros, vestiários, restaurantes, dormitórios, etc.
NR 26 - Sinalização de Segurança – Cores na segurança.
NR 28 - Fiscalização e Penalidades.
NR 23 – Proteção contra incêndio.
Estabelece entre outras coisas, as quantidades necessárias de hidrantes e extintores, alarmes contra incêndio, brigada
de incêndio, etc.
NR 24 – Condições sanitárias
Estabelece, entre outras coisas, a quantidade de banheiros necessários no estabelecimento, vestiários, número de chuveiros, organização e limpeza, etc.
NR 26 – Sinalização de Segurança: Estabelece principalmente quais as cores que devem ser utilizadas para a identificação de diversos componentes de um estabelecimento, como por exemplo: Placas de advertência, tubulação de gas, ar, água, produtos químicos, cores das proteções de máquinas, etc.
NR 28 – Estabelece quais são as penalidades que as empresas estão sujeitas e receber se descumprirem as NR. São estabelecidas penalidades para cada um dos itens das NRs.
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NORMAS TÉCNICAS
NR 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados.
NR 35 – Trabalho em Altura.
NR 23 – Proteção contra incêndio.
Estabelece entre outras coisas, as quantidades necessárias de hidrantes e extintores, alarmes contra incêndio, brigada de incêndio, etc.
NR 24 – Condições sanitárias
Estabelece, entre outras coisas, a quantidade de banheiros necessários no estabelecimento, vestiários, número de chuveiros, organização e limpeza, etc.
NR 26 – Sinalização de Segurança: Estabelece principalmente quais as cores que devem ser utilizadas para a identificação de diversos componentes de um estabelecimento, como por exemplo: Placas de advertência, tubulação de gas, ar, água, produtos químicos, cores das proteções de máquinas, etc.
NR 28 – Estabelece quais são as penalidades que as empresas estão sujeitas e receber se descumprirem as NR. São estabelecidas penalidades para cada um dos itens das NRs.
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NORMAS TÉCNICAS
QUALIFICAÇÃO, HABILITAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO
QUALIFICAÇÃO
É considerado trabalhador qualificado aquele recebeu instrução específica em cursos reconhecidos e autorizados pelo Ministério da Educação e Cultura, com currículo aprovado e que comprove aproveitamento mediante exames e avaliações pré-estabelecidas.
NORMAS TÉCNICAS
QUALIFICAÇÃO, HABILITAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO
HABILITAÇÃO
É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe. 
NORMAS TÉCNICAS
QUALIFICAÇÃO, HABILITAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO
CAPACITAÇÃO
É considerado capacitado o trabalhador que tornou-se apto ao exercício de atividades específicas mediante aquisição de conhecimento e desenvolvimento de habilidades.
NORMAS TÉCNICAS
QUALIFICAÇÃO, HABILITAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO
AUTORIZAÇÃO
A autorização é um processo administrativo através do qual a empresa declara formalmente sua anuência, autorizando a pessoa a operar em suas instalações elétricas. 
ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTO
“A eletricidade constitui-se um agente de alto risco ao homem. Mesmo em baixas tensões ela representa perigo a integridade física do trabalhador.”
Sua ação mais nociva é a ocorrência de choque elétrico com consequências diretas e indiretas.
ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTO
Manutenção com linha desenergizada ou “linha morta” 
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviços mediante os procedimentos apropriados: seccionamento, impedimento de reenergização, constatação da ausência de tensão, instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos, proteção dos elementos energizados existentes, instalação da sinalização de impedimento de energização. 
ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTO
A NR-10, no item 10.5.1, estabelece que somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência abaixo: 
Procedimento de Desenergização:
 - seccionamento; 
- impedimento de reenergização; 
- constatação da ausência de tensão; 
- instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; 
- proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada definida no Anexo I da referida norma; 
- instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTO
Desenergização É um conjunto de ações coordenadas, sequenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito
Seccionamento Desenergização 
ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTO
Desligar (Seccionar) refere-se a uma ação em que o circuito de energia é interrompido, parando o funcionamento de algum equipamento. Já a desenergização é uma medida de segurança utilizada para reparo, manutenção ou ampliação de alguma instalação elétrica.
A desenergização é tratada como uma medida de proteção coletiva que visa garantir a ausência de tensão no circuito no período em que os trabalhadores estão manuseando serviços ou instalações elétricas. Existem alguns procedimentos sequenciados para a execução correta do processo de desenergização, como a delimitação sinalizada da área de serviço, planejamento das atividades, utilização de EPI’s e EPC’s corretos, e a manutenção adequada dos materiais e ferramentais a ser utilizados.
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ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTO
Passo a passo: 
seccionamento: chave seccionadora, interruptor, disjuntor;
Impedimento de reenergização: aplicação de travamentos mecânicos por meio de fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento
Constatação de ausência de tensão: É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores de circuito elétrico
ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTO
Passo a passo: 
Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
Instalação da sinalização de impedimento de reenergização
DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Todas as empresas deverão manter:
esquemas atualizados das instalações elétricas, dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. 
DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Além de dar a devida atenção a aspectos que estão ligados a manutenção em rede energizada, como nas atividades de.
Trabalho em Altura 
Espaço Confinado 
George William (96) 988063949
Email: george-wp@hotmail.com

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