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LINGUA PORTUGUESA SEM COMPLICAÇÕES 
 
INTRODUÇÃO 
ARTE DE COMUNICAR 
Este curso foi feito para você estudar os aspectos da língua portuguesa que mais causam dúvidas. 
Com isso, esperamos que você aprimore sua competência comunicativa, compreendendo as 
diferenças entre situações formais e informais, e reconhecendo a norma culta como uma 
ferramenta essencial para escrever ou falar com desenvoltura. 
 
COMO FUNCIONA 
 
Ao longo dos módulos, você verá: 
• Teoria 
• Dicas práticas 
• Exercícios 
 
TEMAS ABORDADOS 
 
• Competência comunicativa 
• Principais dúvidas de português 
• Regras de acentuação gráfica 
• Entre outros 
 
RESULTADO ESPERADO 
 
A expectativa é que, ao final do curso, você entenda melhor o funcionamento da 
língua portuguesa e tenha condições de aplicar os conhecimentos adquiridos na 
comunicação do dia a dia. 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
ÍNDICE 
PARA COMEÇO DE CONVERSA 
NOSSA FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO 
 
PARA COMEÇO DE CONVERSA 
Neste primeiro módulo, você é convidado a refletir sobre os diferentes níveis de linguagem que 
interagem nas situações do dia a dia. 
A ideia é mostrar que, embora muitas vezes usemos um tom mais informal e solto em nossos 
diálogos e textos, o estudo da norma culta é fundamental para aprimorar sua competência 
comunicativa. 
 
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NOSSA FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO 
Descubra por que o domínio do nosso idioma faz toda a diferença na hora de transmitir ideias e 
interagir. 
 
A LÓGICA DA ACENTUAÇÃO 
ÍNDICE 
TUDO TEM EXPLICAÇÃO 
ACENTUAÇÃO NA PRÁTICA 
EXERCÍCIOS 
 
TUDO TEM EXPLICAÇÃO 
Já reparou nas palavras que você pronuncia? Nem todas as sílabas são ditas com a mesma 
intensidade e há sempre uma que sobressai às outras. 
Faça o teste: fale em voz alta estas palavras e preste atenção em como você emite o som de 
cada sílaba. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neste módulo, você descobre porque essa diferença de tom influencia na acentuação gráfica e 
conhece outros fatores que determinam quando uma palavra deve ou não ser acentuada. 
 
1/5 
 
Sílaba tônica e átona 
O som mais forte 
A sílaba que você pronuncia com mais força e clareza é chamada de sílaba tônica. Toda palavra 
da língua portuguesa tem uma. 
O som mais fraco 
Aqui não há segredo: agora que você já aprendeu que a sílaba forte é a tônica, saiba que as 
demais sílabas são chamadas de átonas. Simples assim! 
 
Você sabia? 
Existe um estudo chamado prosódia que trata da correta entonação dos fonemas. Sua principal 
preocupação é o conhecimento da sílaba tônica. 
A inadequação de prosódia em uma palavra é conhecida como silabada e significa que há um 
deslocamento do acento tônico. 
 
2/5 
 
A pronúncia certa 
Como você percebeu, toda palavra tem uma sílaba tônica, mas repare em um detalhe: algumas 
delas também apresentam acento gráfico. Esse sinal indica como deve ser a pronúncia. 
 Namorado Ônibus Material 
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Acento agudo 
Quando a sílaba tem o acento (´), a pronúncia deve ser mais aberta, aguda. 
Exemplo: céu 
 
Acento circunflexo 
O acento (^) indica uma pronúncia mais fechada, grave. 
Exemplo: avô 
 
Outros casos 
Til 
O (~) não é um acento gráfico, mas um sinal diacrítico. Ou seja, serve para indicar um som 
nasalado na palavra que não se relaciona com a sílaba tônica. 
 
Acento grave 
O (`) também é um sinal diacrítico. Ele marca a ocorrência de crase, que é a fusão entre duas 
vogais idênticas, geralmente o artigo "a" e a preposição "a". 
 
3/5 
 
 
E se os acentos não existissem? 
Para uma pronúncia correta, além da sílaba tônica, você conta com os acentos gráficos. Sem 
eles, seria muito difícil distinguir o sentido das palavras. Quer ver? Tente ler esta frase: 
 
A sabia sabia que o sabia sabia assobiar. 
 
Provavelmente foi difícil diferenciar bem as palavras. Com os acentos, tudo fica mais fácil! 
 
A sábia sabia que o sabiá sabia assobiar. 
 
 
Note que os sinais de acentuação também têm a função de distinguir, na escrita, 
palavras com grafia semelhante e sílaba tônica diferente. 
 
 
 
 
 
A tonicidade 
Existem regras que determinam o emprego dos sinais de acentuação, mas, às vezes, você 
pronuncia uma palavra de forma intuitiva. Fale em voz alta esta palavra: 
 
Metinodaro 
 
Essa palavra é inventada, não existe nos dicionários, mas provavelmente você pronunciou com 
mais intensidade a sílaba DA. 
METINODÁRO 
 
Isso aconteceu porque você seguiu a tendência, em nosso idioma, de a penúltima sílaba ser a 
tônica. Ou seja, a maioria das nossas palavras são paroxítonas. Fique atento: vamos falar mais 
sobre esse assunto no item Acentuação na prática. 
 
4/5 
 
Encontros vocálicos 
Trata-se da união de fonemas (sons) vocálicos, isto é, vogais (a, e, i, o, u) ou semivogais (i, u). 
Existem três tipos: 
Hiato 
É o encontro de duas vogais. Na separação silábica, cada vogal fica em uma sílaba. 
Sa-ú-de 
 
Ditongo 
Encontro de uma vogal e uma semivogal, e vice-versa. Neste caso, não há separação silábica, o 
ditongo fica na mesma sílaba. Existem dois tipos: 
 
Ditongo crescente 
Do som mais fraco (semivogal) para o mais forte (vogal). 
In-fân-cia 
 
Ditongo decrescente 
Do som mais forte (vogal) para o mais fraco (semivogal). 
Dei-xar 
 
Tritongo 
Encontro de semivogal, vogal e semivogal. Na separação silábica, o tritongo fica na mesma 
sílaba. 
Pa-ra-guai 
 
5/5 
 
CENTUAÇÃO NA PRÁTICA 
Agora você descobre alguns fatores que determinam quais palavras devem ser acentuadas em 
nosso idioma. 
 
Proparoxítona 
Nas palavras proparoxítonas, a sílaba tônica é sempre a antepenúltima. Minoria na língua 
portuguesa, são sempre acentuadas. 
 
 
Oxítona x paroxítona 
A maioria das palavras da língua portuguesa é paroxítona, ou seja, tem a penúltima sílaba 
tônica. Já nas oxítonas, a sílaba tônica é sempre a última. 
 
A regra de acentuação gráfica funciona em oposição uma à outra, ou seja, quando a oxítona leva 
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acento, a paroxítona não, e vice-versa. 
Apresentamos alguns exemplos com as seguintes terminações: 
 
 
Monossílabos 
São palavras que têm uma única sílaba. Apenas os monossílabos tônicos são acentuados, 
conheça a regra para as seguintes terminações: 
 
 
Ditongos 
Nas palavras monossílabas e oxítonas, os ditongos abertos são acentuados para diferenciar sua 
pronúncia dos ditongos fechados. 
 
 Fique por dentro 
 
Como notou, os ditongos abertos 
“éi” e “ói” de monossílabas e 
oxítonas são acentuados, mas das 
paroxítonas não. O acento foi 
eliminado devido ao novo acordo 
ortográfico e, assim, as palavras 
ideia, Coreia, europeia, heroico, 
jiboia, entre outras, não são mais 
acentuadas. 
 
Hiato 
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Há três possibilidades de acentuação: 
 
 
Fique por dentro 
- Palavras como baiuca e feiura não levam acento porque formam hiato com ditongo anterior. 
- Não se acentuam as vogais i e u quando, na separação silábica, elas não ficam sozinhas. 
Exemplos: juiz, Raul etc. 
- Também não se acentuam hiatos seguidos de nh. Exemplo: rainha. 
 
 
Distinção da 3ª pessoa 
Os acentos gráficos também são usados para fazer a distinção da 3ª pessoa de alguns verbos: 
 
 
 
Pronomes oblíquos 
Nos verbos seguidos de pronomes oblíquos, estes não devem ser considerados parte das 
palavras. Assim, desconsidere o pronome e verifique se a forma verbal em si se enquadra em 
alguma das regras de acentuação. 
 
Acompanhe: 
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Palavras derivadas 
Palavras derivadas de outras que possuem acento nem sempre são acentuadas. Isso porque a 
sílaba tônica muda de lugar. 
 
 
EXERCÍCIOS 
1) Nas frases a seguir, selecionea palavra que deve ser acentuada entre as opções em 
destaque. Aproveite para identificar mentalmente a sílaba tônica de cada uma delas. 
A) O fluído de câmbio já tinha fluido por todo o motor. 
 
B) A secretaria queria saber o endereço da Secretária da Educação. 
 
C) Se o silêncio é importante, silencio . 
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2) Indique a opção correta para cada grupo de palavras: 
A. Oxítonas B. Paroxítonas C. Proparoxítonas 
 
Rubrica 
avaro 
caracteres 
A B C 
 
cateter 
Nobel 
ruim 
A B C 
 
Ínterim 
Gramática 
rápido 
A B C 
 
As opções certas são: 1B, 2A, 3C. 
 
3) Analise os cartazes a seguir e identifique a alternativa correta:
 
Preferêncial não deve ser acentuada porque é: 
A Proparoxítona 
B Oxítona terminada em al 
 
. 
Trafégo está com o acento errado porque é uma: 
A Proparoxítona e o acento deve ser na antepenúltima sílaba. 
B Palavra derivada. 
 
 
Caju e cupuaçu não devem ser acentuadas porque são: 
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A Ditongos fechados. 
B Oxítonas terminadas em u 
 
. 
Tapióca não deve ser acentuada porque é: 
A Paroxítona terminada em a. 
B Ditongo aberto. 
 
 
Melância não deve ser acentuada porque é: 
A Oxítona terminada em ia. 
B Paroxítona terminada em a. 
 
 
LINGUAGEM FALADA X ESCRITA 
ÍNDICE 
PONTUAR É PRECISO 
O INTERNETÊS 
REGRAS DE PONTUAÇÃO 
ENTENDA A SINTAXE 
VÍRGULA, UM CAPÍTULO À PARTE 
EXERCÍCIOS 
 
PONTUAR É PRECISO 
Quando conversamos com alguém, é comum gesticular, usar nossa expressão facial e também 
fazer pausas e diferentes tons de voz. Tudo para dar ênfase ao que estamos dizendo! 
Reproduzir a comunicação oral na escrita é um grande desafio, mas para isso você conta com 
os sinais de pontuação. Vamos a eles: 
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Neste módulo, você conhece as principais regras de pontuação e compreende o quanto esses 
sinais influenciam na compreensão de uma mensagem. 
Antes, no entanto, vamos falar de um formato de comunicação que está bem difundido, mas que 
foge totalmente à norma culta. Você provavelmente deve saber do que estamos falando! 
 
O INTERNETÊS 
Eh ixu MMOOOOOOOO!!!!! KKKKK ;-) Xoxo <3 
 
A mensagem anterior faz algum sentido para você? Se fizer, é porque você já se 
habituou à facilidade que existe, hoje em dia, de se reproduzir na escrita a 
agilidade e a liberdade da fala. 
 
 
 
 
 
 
Esse formato de comunicação foi inventado pelas novas gerações, que 
criaram uma diferente forma de escrever por conta da internet. 
 
 
 
 
 
 
Chamada de internetês, essa linguagem com regras particulares está bem 
disseminada, mas fique atento: o ideal é usá-la apenas em conversas informais, 
como nas redes sociais e em mensagens instantâneas (SMS). 
 
 
 
 
 
Afinal, é bom saber separar as coisas e escolher a linguagem mais adequada 
para cada situação. Em redações da escola ou faculdade, assim como no 
ambiente de trabalho, você deve usar a norma culta da nossa língua. 
 
 
 
 
REGRAS DE PONTUAÇÃO 
É fundamental conhecer as regras de pontuação, assim você aprimora suas habilidades de 
leitura e escrita e ainda reconhece os efeitos de sentido que elas provocam. 
Descubra qual a função de cada sinal de pontuação. 
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 ASPAS 
Use para: 
Apresentar citações. 
"O egoísmo é a generosidade consigo mesmo" 
(FERNANDES, Millôr. In: "O gênio que se explica". Veja, ed. 2263, ano 45, nº 14, 4 de abril de 
2012. São Paulo: Abril, 2012. p.144.) 
 
Destacar palavras estrangeiras, gírias, neologismos. 
(...) O empresário brasileiro não demite mais, faz um "downsizing", ou redimensionamento para 
baixo, em sua empresa. (...) 
(VERISSIMO, Luis Fernando. "Certas palavras". In: A versão dos afogados: novas comédias da 
vida pública. Porto Alegre: L&PM, s/d. Fonte: INEP – Exame Nacional de Cursos (Provão), 
2000. Acesse.) 
 
Destacar títulos de obras, filmes etc. 
A partir de sexta-feira (17), o Núcleo Passo Livre apresenta "Agosto", espetáculo baseado na 
obra homônima do escritor Rubem Fonseca, no Espaço Cariris, em Pinheiros. 
(FOLHA DE SÃO PAULO. Guia da Folha Online, 16 set. 2010. Acesse.) 
 
 
 DOIS-PONTOS 
Use para: 
Anunciar quem vai falar em um diálogo. 
Já cansei de ver gente madura falando gíria para parecer jovem. O trágico é que, em geral, a 
gíria é velha! Verbos, adjetivos e substantivos possuem maior permanência. Gíria é volátil. 
Terrível ver uma senhora madura e plastificada dizendo: 
– Eu sou prafrentex! (...) 
(CARRASCO, Walcyr. "A idade das palavras". Veja São Paulo, 7 mar. 2007. Acesse.) 
 
Introduzir palavras, expressões, orações ou citações que servem para enumerar ou 
esclarecer o que se afirmou anteriormente. 
 
(Anúncio publicitário Sedex. Fonte: Folha Online, 2010.) 
 
 
 PARÊNTESES 
Use para: 
Intercalar, num texto, uma informação ou explicação secundária. 
Em tempos de frequentes furtos e roubos de obras artísticas de museus, igrejas e mosteiros 
brasileiros – como as que foram retiradas do MASP (Museu de Arte de São Paulo) no final de 
2007 (e recuperadas), vale refletir sobre como é feita a preservação do patrimônio histórico e 
artístico do País. Só na lista de bens reconhecidos pela Unesco (Organização das Nações 
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Patrimônio Mundial da Humanidade, 
constam 17 monumentos, cidades, parques e sítios arqueológicos do Brasil. 
(GIRARDI, Giovana. "Respeito ao passado, desafio para o futuro". In: Horizonte 
Geográfico. Acesse.) 
 PONTO 
Use para: 
Indicar o final de uma frase declarativa. 
Uma vírgula muda tudo. 
https://lms.ev.org.br/mpls/Custom/Cds/COURSES/2563-LING_PORT/Portugues/Modulo04_Linguagem/_docs/letras_prova1.pdf
http://guia.folha.uol.com.br/concertosedanca/ult10046u799111.shtml
http://vejasp.abril.com.br/materia/a-idade-das-palavras
http://www.horizontegeografico.com.br/revista/ed.115
 
 
Abreviar palavras. 
doutor (Dr.), senhora (Sra.), et cetera (etc.), rua (R.), avenida (Av.) 
 
 
 PONTO DE EXCLAMAÇÃO 
Use para: 
Indicar, ao final de frases exclamativas, estados emocionais como surpresa, admiração, 
espanto, dor etc. 
— Quando eu crescer quero ter muitos vestidos! 
— E eu muita cultura! 
(Mafalda. Fonte: QUINO, 1993. p. 40.) 
 
Sugerir uma surpresa quando junto de um ponto de interrogação. 
Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de por defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava 
errado e a natureza só fazia asneiras. 
— Asneiras, Américo? 
— Pois então?!... Aqui mesmo, neste pomar, você tem a prova disso. Ali está uma jabuticabeira 
enorme sustentando frutas pequeninas, e lá adiante vejo uma colossal abóbora presa ao caule 
duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? (...) 
(LOBATO, Monteiro. "O reformador do mundo". In: Fábulas. Rio de Janeiro: Globo, 2009. p. 17.) 
 
 
 PONTO DE INTERROGAÇÃO 
Use para marcar o fim de frases interrogativas diretas (perguntas). 
Como educar, como cuidar neste mundo maravilhoso e tresloucado, com tanta sedução e tanta 
informação – um mundo no qual, sobretudo na juventude, nem sempre há o necessário 
discernimento para escolher bem? 
(LUFT, Lya. "Honrar pai e mãe". Veja, 11 jun. 2008. Acesse.) 
 
 
 PONTO E VÍRGULA 
Use para: 
Fazer uma pausa maior que a vírgula e menor que o ponto em frases muito longas. 
Quegrande mistério que é a vida! Minha mãe era espontânea, sabia o que queria, não era nada 
tímida: ótimas qualidades que não herdei. Notou Mário de Andrade como em minha poesia a 
ternura se trai quase sempre pelo diminutivo; creio que isso (em que não tinha reparado antes da 
observação de Mário) me veio dos diminutivos que minha mãe, depois que adoeci, punha em 
tudo que era pra mim: "o leitinho de Nenen", a "camisinha de Nenen" (...) 
(BANDEIRA, Manuel. "Minha Mãe". In: Elenco de cronistas modernos. 19. ed. Rio de Janeiro: 
José Olympio, 2003. p. 190-192.) 
 
Separar duas orações que contenham o mesmo verbo, mas que um deles esteja omisso. 
Gosto de orquídeas; minha mãe, de margaridas. 
 
 
 RETICÊNCIAS 
Use para: 
Interromper a sequência de uma ideia.
http://veja.abril.com.br/110608/ponto_de_vista.shtml
 
(Daideia. Fonte: GARAY, 2012.) 
 
Revelar dúvida, surpresa, hesitação etc., indicando uma pausa para o pensamento.
(Hagar, o horrível. Fonte: INEP. Enem, 2008.) 
 
Indicar um trecho de uma obra quando estão sozinhas, ou entre parênteses. 
"Precisa-se nacionais sem nacionalismo, (...) movidos pelo presente mas estalando naquele cio 
racial que só as tradições maduram! (...)." 
(ANDRADE, Mario de. "Jornal A Noite", São Paulo, 18/12/1925 apud LOPES, Telê Porto Ancona. 
Mário de Andrade: ramais e caminhos. São Paulo: Duas Cidades, 1972. Fonte: INEP. Enem 
2000, prova amarela, questão 1 
 
 
 TRAVESSÃO 
Use para: 
Indicar a fala do personagem em um diálogo. 
— Você pensou bem no que vai fazer, Paulo? 
— Pensei. Já estou decidido. Agora não volto atrás. 
— Olhe lá, hein, rapaz... 
(...) 
 
 
(VERISSIMO, Luis Fernando. "Os moralistas". In: As mentiras que os homens contam. Rio de 
Janeiro: Objetiva, 2000. p. 41.) 
 
Intercalar, num texto, uma informação ou explicação secundária. 
(...) O suicídio destaca-se entre as 15 causas de morte mais comuns nos Estados Unidos – na 
população jovem aparece na lista dos três primeiros – e 90% dos casos podem ser atribuídos a 
doenças mentais. (...) 
(SCIENTIFIC AMERICAN, Conselho Editorial. "O descaso pela doença mental". In: Scientific 
American Brasil, ano 10, nº 119, abril 2012, seção Ciência em Pauta. São Paulo: Duetto, 2012. p. 
19.) 
 
ENTENDA A SINTAXE 
A sintaxe nada mais é do que a análise da combinação de palavras e expressões nos períodos e 
orações. Acompanhe a seguir a definição de cada termo necessário para essas composições. 
 
TERMOS ESSENCIAIS E INTEGRANTES 
FRASE E ORAÇÃO 
Na língua portuguesa, todo enunciado que estabelece uma comunicação é chamado de frase. 
Quando a frase tem verbo, é conhecida como oração. O período é um enunciado formado por 
uma ou mais orações. 
Período simples 
Neste caso, o enunciado possui apenas um período, ou seja, uma única oração. 
Você apareceu de repente. 
Período composto 
Aqui, o enunciado possui duas ou mais orações. 
Você apareceu de repente e me assustou! 
 
SUJEITO 
É a palavra ou ser sobre o qual se declara alguma coisa. O núcleo do sujeito é a palavra mais 
importante dentro do sujeito. 
 
Meu irmão caçula e eu 
SUJEITO 
NÚCLEO: irmão/eu 
somos muito parecidos 
O QUE SE DECLARA DO SUJEITO 
 
O sujeito sempre concorda com o verbo da oração e é um dos responsáveis pela concordância 
verbal. Normalmente, apresenta como núcleo um substantivo, um pronome ou uma palavra 
substantivada. 
 
Tipos de sujeito 
Simples 
Possui apenas um núcleo. 
A paciência é a mãe de todas as virtudes. 
 
Composto 
Pode ter dois ou mais núcleos. 
A irritação e o mau humor deram lugar a uma alegria expansiva. 
 
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Oculto ou desinencial 
Não está na oração, mas é possível reconhecê-lo pela terminação do verbo (desinência), 
ou em orações anteriores quando o período é composto. 
(Nós) Fizemos de tudo para salvá-lo. Marcos confirmou que há dois anos (Marcos) se formou em 
Tecnologia. 
 
Sujeito indeterminado 
Não é possível identificá-lo nem pela terminação do verbo. 
Já me falaram de você. 
Vive-se bem nesta idade. 
 
Sujeito inexistente 
Neste caso, a oração não possui sujeito. O que interessa aqui é a declaração e não o ser 
ou a palavra sobre a qual se faz essa declaração. Esse tipo de oração é formada por 
verbos impessoais na 3ª pessoa do singular. 
 
PREDICADO 
É tudo aquilo que se declara do sujeito (uma ação ou qualidade). 
Meu irmão caçula e eu 
SUJEITO 
NÚCLEO: irmão/eu 
somos muito parecidos. 
O QUE SE DECLARA DO SUJEITO = PREDICADO 
 
O predicado sempre apresenta um verbo, que está em concordância com o sujeito. 
 
Tipos de predicado 
Nominal 
Indica um estado ou uma qualidade do sujeito. Seu núcleo é um predicativo do sujeito, que 
se relaciona ao sujeito por meio de um verbo de ligação (ser, estar, parecer, permanecer, 
ficar, continuar, tornar-se). 
Matilde é osso duro de roer! 
 
Predicativo do sujeito 
Serve para atribuir característica, atitude ou estado ao sujeito. Geralmente é formado por 
adjetivos ou locuções adjetivas, substantivos ou expressões 
substantivadas, pronomes e numerais. 
Eugênio parecia nervoso durante a apresentação. 
 
Verbal 
Indica uma ação do sujeito. Seu núcleo é um verbo significativo, que pode ou não precisar 
de complemento verbal (objeto). Transitividade verbal é a necessidade de complemento 
que alguns verbos apresentam. 
 
Verbos significativos 
Há três classificações: 
Verbos que possuem sentido completo – Verbo Intransitivo (VI). Ou seja, são aqueles que, 
sozinhos, são capazes de oferecer uma informação completa. 
A encomenda chegou. 
Verbos que possuem sentido incompleto, ou seja, necessitam de um complemento. Podem 
ser: Verbo Transitivo Direto (VTD), Verbo Transitivo Indireto (VTI), Verbo Transitivo Direto e 
Indireto (VTDI). 
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javascript:void(0);
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Complementos verbais 
Também chamados de objetos, eles completam o sentido de verbos transitivos. Eles 
podem ser representados por substantivo, pronome substantivo, numeral, palavra ou 
expressão substantivada. 
Objeto direto (OD): completa o sentido de um verbo transitivo direto (VTD). Liga-se 
diretamente a ele sem precisar de uma preposição. 
Domingo vou batizar meu primeiro filho. 
Objeto indireto (OI): completa o sentido de um verbo transitivo indireto (VTI). Liga-se 
indiretamente a ele, isto é, por meio de uma preposição. 
Seus pais precisam muito de sua ajuda. 
 
Predicado Verbo-nominal 
Apresenta dois núcleos: um verbo significativo e um predicativo (do sujeito ou do objeto). 
A humanidade caminha apressada. 
 
COMPLEMENTO NOMINAL 
É o termo da oração que complementa a significação de um nome (substantivo, adjetivo 
ou advérbio), sempre com o auxílio de preposição. Ele pode ter como núcleo um 
substantivo, uma palavra substantivada, um pronome ou um numeral. 
 
Tenho confiança 
SUBSTANTIVO 
 
 em você. 
 COMPLEMENTO NOMINAL 
 
 
Estava aflito 
ADJETIVO 
 
 por tal resultado. 
 COMPLEMENTO NOMINAL 
 
 
TERMOS ACESSÓRIOS 
ADJUNTO ADNOMINAL 
É a palavra que se junta (com ou sem preposição) ao nome, atribuindo-lhe características, 
qualidades ou mesmo delimitando o seu significado. Está entre os termos acessórios da 
oração por ser dispensável, isto é, não é fundamental para o entendimento do enunciado. 
Contudo, insere informação nova, relacionando-se com um nome — o substantivo. 
 
Estevão está na sala de espera folheando umas velhas revistas. 
 
Tipos 
Artigos (definido e indefinido): 
Foi quebrado o gelo. 
 
Adjetivos: 
Ela me pediu para comprar maçã verde. 
 
Numerais: 
Estou entrando para o meu primeiro emprego. 
 
Locuções adjetivas: 
O garoto abriu a maior boca do mundo. 
 
Pronomes adjetivos (possessivo, demonstrativo, relativo, indefinido e interrogativo): 
O meu nome é Mário. 
 
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ADJUNTO ADVERBIAL 
É o termo que indica em que circunstância se dá a ação verbal. Podeser representado por 
um advérbio, por uma locução adverbial ou, nos períodos compostos, por uma oração 
inteira, chamada de oração adverbial. 
 
Tipos 
Causa: 
A moça chorava porque estava alegre. 
 
Modo: 
Saiu sem destino, às pressas. 
 
Companhia: 
Na viagem, levou consigo o livro. 
 
Tempo: 
Há nessa noite a estreia de um filme nacional. 
 
Dúvida: 
Talvez eu faça esse curso. 
 
Afirmação: 
Sim, eles virão. 
 
Intensidade: 
Ele fala pouco nas reuniões. 
 
Negação: 
Não vá, pode ser perigoso. 
 
Lugar: 
Moro num país tropical. 
 
Finalidade: 
Preparou-se para fazer a prova. (oração adverbial) 
 
APOSTO 
É o termo da oração que tem a função de esclarecer, identificar ou explicar um termo 
anterior. Por ser um termo acessório, é apenas uma informação complementar, por isso, 
se retirado da oração, não torna seu sentido incompleto. 
 
Numa oração, o aposto pode explicar, enumerar ou resumir um termo anterior. 
Luis Fernando Veríssimo, autor da crônica "O gigolô das palavras", nasceu em Porto Alegre. 
 
VOCATIVO 
É um termo da oração que utilizamos para chamar alguém. O vocativo também é um termo 
acessório. É considerado, gramaticalmente, um termo independente da oração, isto é, não 
faz parte do sujeito, nem do predicado. 
 
Moço, onde fica a Rua da Estação? 
 
A vida, meu caro, deve ser vivida honestamente. 
 
 
VÍRGULA, UM CAPÍTULO À PARTE 
Como você deve ter percebido, não falamos da vírgula até agora. Isso aconteceu porque 
ela é o sinal com maior variedade de uso e também aquele que as pessoas têm mais 
dificuldade de empregar. 
 
Antes de conhecer suas regras de uso, é importante saber: 
Nem sempre é pausa 
Você já deve ter ouvido falar que a vírgula marca, na escrita, uma pausa correspondente a 
uma respiração na fala. Mas nem sempre é isso: imagine como seria a escrita de alguém 
ofegante, com soluço ou com crise de asma? Cheia de vírgulas? 
Muitas funções 
A vírgula é um sinal poderoso porque tem muitas finalidades. Em alguns casos, realmente 
marca uma pausa na fala, mas sua principal finalidade é sinalizar relações lógicas e 
sintáticas entre os componentes da frase. Além disso, é usada como recurso de estilo nos 
textos. 
 
 
NA ORDEM CERTA 
Para saber virgular bem, é preciso entender como as frases, orações e períodos se 
estruturam e se organizam. Você estudou essa teoria no item Entenda a sintaxe. No 
esquema a seguir, os elementos seguem uma estrutura básica e direta: 
 
 
 
Tendo essa ordem em mente, fica mais fácil usar a vírgula e dar coerência à oração, ainda 
mais quando resolvemos inverter a ordem dos elementos, provocando um "desencaixe" 
das peças acima. 
 
A vírgula serve para "dar liga" novamente. Ou seja, quando invertemos a ordem direta de 
uma oração, devemos isolar, entre vírgulas, o que está fora do lugar, assim a coerência da 
oração é preservada. 
 
 
 
ORDEM DIRETA 
O jogo foi um espetáculo ontem. 
Eu comprarei os ingressos para nós na quinta-feira. 
 
ORDEM INDIRETA 
Ontem, foi um espetáculo, o jogo. 
Os ingressos para nós, eu comprarei na quinta feira. 
 
QUANDO USÁ-LA? 
Para facilitar o estudo da vírgula, aqui você encontra as regras agrupadas nos principais 
casos de uso: 
É proibido usar 
- A vírgula não pode separar o sujeito do verbo, mesmo quando o sujeito é uma oração. 
ERRADO 
Eu, vou começar um curso novo. 
O consultório daquele renomado cirurgião plástico, foi fechado pela polícia. 
CERTO 
Eu vou começar um curso novo. 
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javascript:void(0);
javascript:void(0);
 
O consultório daquele renomado cirurgião plástico foi fechado pela polícia. 
- A vírgula não pode separar o verbo de seus complementos, mesmo quando o 
complemento do verbo é uma oração. 
ERRADO 
Foi, uma festa maravilhosa. 
Ele avisou, que não vai voltar hoje. 
CERTO 
Foi uma festa maravilhosa. 
Ele avisou que não vai voltar hoje. 
 
É obrigatório usar 
- A vírgula deve marcar inversões na ordem direta. 
ORDEM DIRETA 
Você trouxe o documento de identidade? 
Escutei uns barulhos estranhos ontem à noite. 
ORDEM INDIRETA 
O documento de identidade, você trouxe? 
Ontem à noite, escutei uns barulhos estranhos. 
- Deve marcar interrupções na sequência da frase, com o intuito de fazer explicações, 
retificações, ressalvas, continuações, aposições, vocativos e conclusões. 
 
Exemplos 
O importante, insistiam os pais, era a segurança da escola. 
Você pode manter seu corpo sempre hidratado, por exemplo, bebendo bastante líquido. 
O Museu da Língua Portuguesa está localizado no centenário prédio da Estação da Luz em São 
Paulo, cidade com o maior número de pessoas que falam português no mundo. 
Ai, meu Deus, o que está acontecendo? 
 
Saiba também 
Em algumas situações, o travessão, a vírgula e os parênteses podem ter a mesma função. 
Isso depende do estilo que se quer dar ao texto. 
Exemplos: 
O Aedes Aegypti – mosquito transmissor da dengue – está sendo combatido de todas as 
formas. 
O Aedes Aegypti (mosquito transmissor da dengue) está sendo combatido de todas as 
formas. 
O Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, está sendo combatido de todas as 
formas. 
 
- Deve marcar a omissão do verbo (elipse): 
Eu fui de ônibus e ela, de avião. 
[Eu fui de ônibus e ela (foi) de avião.] 
 
- Deve separar uma sequência de palavras, termos ou orações. 
Se você gritasse, 
se você gemesse, 
se você tocasse 
a valsa vienense, 
se você dormisse, 
se você cansasse, 
se você morresse 
(...) 
(ANDRADE, Carlos Drummond de. "José". In: Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova 
Aguilar, 2002. p. 106.) 
 
- Deve separar o nome do lugar, nas datas. 
São Bento do Sapucaí, 25 de março de 1999. 
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Uso opcional 
A vírgula pode ser usada para dar ênfase ao valor de uma palavra, especialmente um 
advérbio, em qualquer posição na frase. Ou seja, quando o adjunto adverbial é formado 
por uma só palavra (advérbio), ele pode permanecer em qualquer posição na frase, sendo 
opcional colocar a vírgula para realçá-lo. 
 
Supermercados de SP param hoje de distribuir sacolas descartáveis; veja opções. 
(UOL. Últimas notícias - Economia, 04/04/12 – 06h00. São Paulo. Acesse.) 
Supermercados de SP param, hoje, de distribuir sacolas descartáveis. 
 
 
EXERCÍCIOS 
1)Escolha a opção que contém a ordem correta dos sinais de pontuação das lacunas a 
seguir: 
 
Maria_antes do banho_sua_Mãe_diz ela_traga a toalha_ 
 
, ; , : , .A 
; , . : , .B 
, , . , , .C 
 
Um fazendeiro tinha um bezerro e a mãe__Do fazendeiro__era também o pai do bezerro__, , 
.A 
. , .B 
. . .C 
 
Enquanto o padre pasta o burro__reza__ 
, .A 
 : .B 
; .C 
 
2) Um homem escreveu um testamento sem pontuação. Os interessados na herança 
inseriram os sinais de forma que fossem favorecidos. Identifique a pessoa beneficiada em 
cada frase, de acordo com a pontuação. 
A. Alfaiate B. Irmã C. Sobrinho 
 
Deixo meus bens à minha irmã? Não. A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. 
Nada ao povo. 
A B C 
 
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. 
Nada ao povo. 
A B C 
 
Deixo meus bens à minha irmã, não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada 
ao povo. 
A B C 
 
REGÊNCIA 
 
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http://goo.gl/VdbklF
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ÍNDICE 
O QUE É 
EXERCÍCIOS 
 
O QUE É 
Para começar, pense em um maestro regendo uma orquestra.
 
Agora, saiba qual é a definição segundo o dicionário: 
 
Regência 
Substantivo feminino 
 
Ato ou efeito de reger(-se). 
 
(HOUAISS, Antônio. Dicionário eletrônico Houaiss de Língua Portuguesa. Editora Objetiva: 
Rio de Janeiro, 2009.) 
 
Vamos refletir? 
 
No mundo da música, o maestro conduz o grupo. É ele quem dá os sinais para criar uma 
unidade entre os músicos e seus instrumentos, que devem obedecer a ele, formando um todo 
harmonioso. 
 
Nesse sentido, a reflexão está muito ligada à gramática, pois aregência é a relação sintática que 
se estabelece entre um termo regente, isto é, subordinante (que exige outro) e o termo regido ou 
subordinado (complemento do primeiro termo). 
 
FUNÇÃO 
Os termos regentes guiam o modo como os complementos vão se apresentar, criando o 
sentido, a coesão, a unidade dos períodos e orações. 
 
Por isso, é válida a analogia entre a regência em língua portuguesa e a do 
maestro: os dois têm a mesma função, mas cada um no seu contexto. 
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javascript:void(0);
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No fim, pode-se dizer que a regência acontece quando um termo exige a 
presença de outro para ter sentido. Muitas vezes, essa relação se estabelece com o uso 
de uma preposição. 
 
Saiba também 
Preposição é a palavra que faz a ligação entre outras duas, de modo que o sentido da 
primeira é completado pela segunda. Para você lembrar das preposições com facilidade, 
cante a música “Parabéns a você”, substituindo a letra original pelos versos: 
 
Para, com, por, a, de 
Em, desde, até, contra, sem 
Entre, trás, per, perante 
Após, sobre, sob, ante 
 
REGENCIA VERBAL 
É importante saber que os verbos estão no centro do processo de comunicação, pois 
qualquer fato, ação, fenômeno da natureza, estado ou movimento é comunicado por meio 
deles. 
 
Por isso, entender a regência verbal nada mais é do que saber como funciona 
a transitividade verbal, assunto que você estudou no módulo anterior. 
 
Vários sentidos 
Quando você modifica a regência, um verbo pode assumir outro significado de acordo 
com o contexto, podendo ter um complemento com ou sem preposição. 
 
Conheça a diferença do verbo assistir em duas situações: 
TRANSITIVO DIRETO 
A médica assiste o paciente. 
 
SEM PREPOSIÇÃO 
SENTIDO: AJUDAR, PRESTAR ASSISTÊNCIA 
 
TRANSITIVO INDIRETO 
O rapaz assiste ao jogo da seleção brasileira. 
 
PREPOSIÇÃO “A” 
SENTIDO: VER, ASSISTIR 
 
Dica 
Com o dicionário em mãos, você identifica a transitividade de um verbo. Além disso, é 
possível saber os diferentes significados que ele pode assumir. Conheça as siglas 
empregadas: 
int. – Intransitivo 
t.d. – transitivo direto 
t.i. – transitivo indireto 
 
 
REGENCIA NOMINAL 
A regência nominal estuda os casos em que nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) 
exigem uma palavra ou expressão para ter sentido completo. A relação entre um nome e 
seu complemento é estabelecida por uma preposição. 
 
Exemplo: 
 
 
(Fonte: Portal Timon FM, 2012.) 
 
Nesse caso, o substantivo descaso não teria sentido isoladamente, afinal, é frequente o 
descaso com o quê? Por isso, é necessário ter um complemento com uma preposição. 
com o ensino público 
 
Dica 
Assim como na regência verbal, consulte um dicionário para saber qual preposição 
estabelece corretamente a relação entre nome e complemento. 
 
VERBAL X NOMINAL 
Na regência nominal, o complemento sempre será um termo iniciado por preposição. Já a 
regência verbal pode ou não ter complemento. 
 
Normalmente, os nomes que necessitam de um complemento com preposição são 
derivados de verbos, herdando a regência deles. 
REGÊNCIAL VERBAL 
Necessito de mais tempo livre. 
Entregamos os materiais ao grupo. 
 
REGÊNCIA NOMINAL 
Tenho necessidade de mais tempo livre. 
Fizemos a entrega dos materiais ao grupo. 
 
Fique atento 
Empregar corretamente a regência nominal significa saber usar a preposição adequada de 
acordo com o sentido pretendido. 
 
HORA DO REFORÇO 
A regência verbal e nominal são conteúdos de memória, ou seja, quanto mais contato 
você tem com eles no dia a dia, mais você entende e os aplica corretamente. 
 
Obedecer, preferir e chegar estão entre os verbos que as pessoas mais têm dúvida quanto à 
regência na linguagem culta. Saiba como usá-los corretamente. 
Obedecer 
Uso comum 
O bom motorista obedece o Código de Trânsito. 
 
Transitividade do verbo 
VTI - exige a preposição “a”. 
 
Uso adequado 
 
O bom motorista obedece ao Código de Trânsito. 
 
1/3 
Preferir 
Uso comum 
Prefiro mais salgado do que doce. 
 
Transitividade do verbo 
VTDI - no sentido de escolher entre duas ou mais coisas. 
 
Uso adequado 
Prefiro o salgado ao doce 
ou Prefiro salgado a doce. 
2/3 
 
 
Chegar 
Uso comum 
Cheguei na escola atrasado por causa da greve dos motoristas. 
 
Transitividade do verbo 
VI - exige a preposição “a” quando indica lugar. 
 
Uso adequado 
Cheguei à escola atrasado por causa da greve dos motoristas. 
 
3/3 
 
Também é comum haver falhas no emprego de preposição nos períodos compostos que têm um 
pronome relativo (que, o/a qual, os/as quais, cujo, cuja). Acompanhe um exemplo: 
 
Uso comum 
O remédio que eu preciso custa muito caro. 
 
 
 
Separando as orações 
O REMÉDIO custa muito caro. 
Eu preciso do REMÉDIO. 
 
Único período 
O remédio DE QUE eu preciso custa muito caro. 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
1) Avalie se a regência de cada verbo está adequada à norma culta.
 
Verbo assistir: 
A Está de acordo porque é verbo transitivo direto. 
B Incorreto. Verbo transitivo indireto pede preposição a: assistir a. PRÓXIMA 
 
 
Verbo namorar: 
A Está certo: o verbo é transitivo direto e necessita de complemento sem preposição. 
B Incorreto: o verbo é transitivo indireto e precisa de preposição: namoro com. 
 
2) Assinale a alternativa que apresenta a regência correta: 
Assisti, mas não gostei do filme. 
Assisti o filme, mas não gostei dele. Assisti ao filme, mas não gostei dele. 
 
Precisava e encontrei a caixa de ferramentas. 
Precisava da caixa de ferramentas e a encontrei. Precisava da caixa de ferramentas e 
encontrei ela. 
 
Compreendeu e participou da campanha solidária. 
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Compreendeu a campanha solidária e participou dela. Participou e compreendeu a 
campanha solidária. 
 
Amava e confiava no filho. 
Amava o filho e confiava. Amava o filho e confiava nele. 
 
3) Escolha a opção com a preposição correta para cada oração: 
A. a B. em C. de 
Meu amigo apresentou argumentos___que discordo totalmente. 
A B C 
 
É um candidato __cujas promessas você não pode confiar. 
A B C 
 
O diretor apresentou normas sobre o uso do laboratório ___que todos devem obedecer. 
A B C 
 
4) Escolha a opção que preenche corretamente a lacuna: 
A decisão foi favorável ___réu. para o ao 
 
Sou natural ___Pernambuco. de do 
 
Vamos encontrar o responsável ___tudo isso.de por 
 
O arquivo não é compatível ___esta versão do programa.a com 
 
 
 
PRIMEIRA REVISÃO 
 
CHEGAMOS AO FIM DA PRIMEIRA ETAPA DO CURSO. ANTES DE IR 
PARA O PRÓXIMO MÓDULO, VAMOS REFORÇAR O QUE VOCÊ JÁ 
ESTUDOU ATÉ AQUI. 
 
 
 
Variedades linguísticas 
Para cada situação, uma linguagem diferente 
Dependendo da região do país, do nível 
socioeconômico dos falantes e da formalidade da situação, é possível perceber que 
há diferenças na linguagem. 
 
Por isso, é muito importante conhecer as variedades do nosso idioma para saber 
empregar a opção mais adequada em cada ocasião. Essa habilidade é chamada de 
competência comunicativa. 
 
Acentuação gráfica 
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O som mais forte 
Toda palavra tem uma sílaba pronunciada com mais intensidade, é a chamada sílaba 
tônica. As demais sílabas são chamadas de átonas. 
Em alguns casos, para orientar a pronúncia e diferenciar palavras de grafias 
semelhantes, usa-se um acento gráfico. 
 
 
Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras podem ser oxítonas(última 
sílaba), paroxítonas (penúltima sílaba) e proparoxítonas (antepenúltima sílaba). 
 
 
Para acentuar as palavras corretamente, é preciso conhecer as regras de cada caso. 
Entre elas, a de que as palavras proparoxítonas são todas acentuadas. 
 
Pontuação 
O poder de um sinal 
Os sinais de pontuação servem para marcar, na escrita, as pausas e entonações da 
língua falada. 
 
Ao usar a pontuação corretamente, você deixa o texto coerente e evita possíveis 
ambiguidades. 
 
A vírgula é o sinal com maior variedade de uso. Por isso, é necessário entender a 
estrutura e organização das frases, orações e períodos para virgular corretamente. 
 
Fique atento às principais regras: é proibido usar a vírgula para separar sujeito do verbo 
ou verbo dos seus complementos. 
 
Agora, se a intenção é marcar inversões na ordem direta, intercalar termos 
explicativos, separar sequências de palavras e marcar omissões de verbos, o uso é 
obrigatório. 
 
Regência 
Transitividade verbal 
Regência é o estudo da relação entre um termo que necessita de complemento para ter 
sentido (termo regente) e outro que completa o sentido do primeiro (termo regido). 
 
Na regência verbal, é importante entender que alguns verbos têm sentido completo (VI) 
e outros necessitam de complemento com ou sem preposição (VTD, VTI, VTDI). 
Dependendo do contexto, os verbos apresentam regências e significados diferentes. 
 
Já na regência nominal, os nomes – substantivos, adjetivos e advérbios – necessitam 
de complemento para ter sentido. Para isso, eles são sempre ligados aos seus 
complementos por meio de uma preposição. 
 
Muitas vezes a regência usada na fala não é a recomendada para a norma culta. Fique 
atento: os dicionários trazem informações sobre a regência dos nomes e verbos. 
 
EXERCÍCIOS DE REFORÇO 
1) Escolha a opção que melhor se relaciona ao poema de Oswald de Andrade. 
Para dizerem milho dizem mio 
Para melhor dizem mió 
Para pior pió 
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Para telha dizem teia 
Para telhado dizem teiado 
E vão fazendo telhados 
 
Todas as variedades da língua portuguesa, como o português padrão e a linguagem popular, 
retratados no poema, têm o mesmo prestígio social. 
 
O poema defende que, para que a comunicação possa fluir, é necessário que, algumas 
vezes, utilizemos uma linguagem mais solta e despreocupada. 
 
O poema retrata a variedade popular da língua, que, embora seja capaz de comunicar as 
ideias, não está adequada do ponto de vista da norma culta. 
 
É por causa da multiplicidade de linguagens em nosso cotidiano, retratada no poema, que as 
dúvidas e grande parte dos erros de português ocorrem. 
 
 
2) Leia a tirinha sobre acentuação gráfica nos ditongos abertos. Depois, escolha a 
opção que contém o par de palavras corresponde à regra:
 
anéis - corrói lei - foi reis - jibóia ideia - heroico 
 
 
3) Analise o título da notícia a seguir que apresenta ambiguidade pelo mau uso da 
pontuação. Depois, escolha a alternativa em que o emprego das vírgulas está correto: 
 
SP inicia vacinação para cães e gatos contra a raiva. 
 
SP inicia vacinação, para cães e gatos, contra a raiva. 
 
SP inicia, vacinação para cães e gatos, contra a raiva. 
 
SP, inicia vacinação, para cães e gatos contra a raiva. 
 
SP inicia vacinação para cães, e gatos contra a raiva. 
 
CRASE 
ÍNDICE 
O QUE É 
QUANDO OCORRE? 
REGRAS PRÁTICAS 
TEM QUE MEMORIZAR 
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EXERCÍCIOS 
O QUE É 
Definição 
A crase não é apenas o acento grave que você estudou no módulo sobre a lógica da 
acentuação: trata-se, na verdade, de um fenômeno da língua portuguesa. 
 
Do grego (krâsis), que significa “fusão”, a crase é a junção de duas vogais idênticas em 
que se emprega o acento chamado grave (`). 
 
Evolução da língua 
Na etimologia (estudo da origem e evolução das palavras), a crase é definida como um 
tipo de alteração que algumas palavras sofreram na evolução do latim para o 
português. 
colore > coor > cor 
No exemplo acima, percebemos como a palavra colore (pronuncia-se colôre), do latim, 
transformou-se em “coor” até chegar a “cor” da língua portuguesa. Aqui, houve a fusão de 
duas vogais idênticas, que é exatamente a lógica da crase. 
 
Estudo poético 
Outro exemplo que remete à fusão de vogais é a leitura dos versos de um poema, 
quando juntamos vogais idênticas em uma só. Experimente ler os versos a seguir em 
voz alta: 
 
OVNI 
 
Sou uma coisa entre coisas 
O espelho me reflete 
Eu (meus 
olhos) 
reflito o espelho. 
 
(GULLAR, Ferreira. Toda poesia (1950 – 1987). 7ª.ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 
1999. p. 303.) 
 
É bem provável que você tenha pronunciado “souma” (sou uma) e “reflitoespelho” 
(reflito o espelho), fazendo a fusão das vogais idênticas de cada verso. É exatamente 
essa lógica que você deve seguir quando tiver que empregar a crase. 
 
 
QUANDO OCORRE? 
Como citamos no item anterior, a crase é a junção de duas vogais idênticas. 
a + a = à 
Mas para que ela ocorra é necessário que duas condições sejam satisfeitas: 
 
CONDIÇÃO 1 
Verbo ou nome com preposição “a” 
+ 
CONDIÇÃO 2 
O TERMO QUE COMPLEMENTA O NOME/VERBO DEVE SER: 
1. Palavra ou expressão feminina, precedida do artigo “a/a(s)”; 
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OU 
2. Pronome demostrativo “aquele(s)”, “aquele(s)”, “aquilo”; 
OU 
3. Pronome relativo “a qual”, “as quais”. 
= 
Crase ( `) 
 
Acompanhe alguns exemplos para essas situações: 
 
 
Saiba também 
 
Não se pronuncia o “a” duplo indicado pela crase. 
 
 
REGRAS PRÁTICAS 
Como deve ter percebido, existem algumas condições para que realmente ocorra uma crase. Se 
mesmo assim você tiver dúvida na hora de empregá-la, siga algumas regras para fazer o tira-
teima: 
TROCA DE PALAVRAS 
Você aprendeu que há crase quando um verbo ou nome pede a preposição “a” seguido do artigo 
“a” do complemento (representado por uma palavra ou expressão feminina). 
 
Direi às alunas o que fazer. 
Todos estão sujeitos à sorte. 
MAS COMO TER CERTEZA? 
 
TROCA DE PALAVRAS 
É simples! Substitua o complemento que admite o artigo “a” por uma palavra masculina. Se com 
a mudança aparecer “ao(s)” no masculino, significa que o artigo e a preposição estão presentes 
na forma feminina e, por isso, ocorre a crase: 
 
 
Direi às alunas o que fazer. Direi aos alunos o que fazer. 
Todos estão sujeitos à sorte. Todos estão sujeitos ao azar. 
 
PRÓXIMA REGRA 
 
MUDE O VERBO 
Para confirmar a crase, verifique se a palavra admite o artigo “a” substituindo o verbo por outro 
que exija uma preposição diferente (“de”, “em”, “por”, “para”). 
 
Se, com a mudança, aparecer “da”, “na”, “pela” e “para a”, significa que o artigo e a preposição 
estão presentes no verbo original e, por isso, ocorre a crase: 
 
Vou à Paraíba. 
Vim da Paraíba. 
Estou na Paraíba. 
Passarei pela Paraíba. 
Seguirei para a Paraíba. 
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E SE FOR OUTRA PREPOSIÇÃO? 
MUDE O VERBO 
Caso permaneçam as preposições “de”, “em”, “por” e “para”, significa que não há artigo presente 
e, por isso, a crase não ocorre na forma original: 
 
 
Vou a Santa Catarina 
Vim de Santa Catarina. 
Estou em Santa Catarina. 
Passarei por Santa Catarina. 
Seguirei para Santa Catarina. 
PRÓXIMA REGRA 
 
VOCÊ DECIDE 
Saiba que há casos em que o emprego do acento grave é opcional. Isso acontece nestas 
situações: 
 
 
1. Antes de nomes próprios de mulheres;2. Antes de pronomes possessivos femininos: minha(s), sua(s) – embora seja um caso 
facultativo, no português moderno tem-se preferido o emprego do acento indicativo de crase 
neste caso; 
 
3. Na locução prepositiva com “até”, “até a(s)” ou “até à(s)”. 
 
 
TEM QUE MEMORIZAR 
Há expressões em que o uso da crase é obrigatório porque, em algumas situações, elas podem 
apresentar duplo sentido. 
Como não há uma regra a seguir, é importante decorar estes casos: 
 
 
• INDICAÇÃO DAS HORAS 
à uma hora 
 
às 19 horas 
• LOCUÇÕES FEMININAS 
à esquerda 
 
à direita 
 
à vontade 
• EXPRESSÕES “À MODA DE” E “À MANEIRA DE” 
 
 
mesmo que as palavras “moda” e “maneira” estejam ocultas 
EXERCÍCIOS 
1) Leia o cartaz de Ziraldo que faz parte de uma campanha contra o uso de drogas. 
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• 
Essa abordagem, que se diferencia das de outras campanhas, pode ser identificada: 
 
A Pela seleção do público alvo da campanha, representado, no cartaz, pelo casal de 
jovens. 
B Pela escolha temática do cartaz, cujo texto configura uma ordem aos usuários e não 
usuários: diga não às drogas. 
C Pela ausência intencional do acento grave, que constrói a ideia de que não é a droga 
que faz a cabeça do jovem. 
D Pelo uso da ironia, na oposição imposta entre a seriedade do tema e a ambiência 
amena que envolve a cena. 
E Pela criação de um texto de sátira à postura dos jovens, que não possuem autonomia 
para seguir seus caminhos. 
 
2) Determine quais frases devem ter crase selecionando (N) para não e (S) para sim: 
• Posto fiscal de Apiúna a 200 metros. 
N 
• Abasteça com 20 litros e concorra a uma camisa oficial da seleção. 
N 
• Começou a disputa dos candidatos a prefeitura da cidade. 
S 
• Volta as aulas. 
S 
• O dinheiro será revertido a entidades assistenciais. 
N 
• Obedeça a sinalização. 
S 
• Não é permitida a entrada com bebidas alcoólicas no balneário. 
N 
• Fizemos a prova. 
N 
• Essa camisa é igual a do meu pai. 
S 
• A conclusão a qual chegamos é que devemos desistir. 
S 
 
 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
ÍNDICE 
PRONOMES 
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COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
DICAS 
EXERCÍCIO 
 
 
PRONOMES 
São as palavras que substituem ou acompanham os nomes, isto é, os substantivos. Eles 
eliminam as repetições e podem indicar três pessoas do discurso: 
 
 
Quando o pronome acompanha um substantivo, pode indicar posse, indefinição, posição, 
pergunta, tratamento etc. 
 
No total, existem sete tipos: pessoais, de tratamento, possessivos, demonstrativos, indefinidos, 
interrogativos e relativos. Neste curso, abordamos o uso do pronome pessoal. 
 
PRONOMES PESSOAIS 
Existem dois tipos, que, dependendo da oração, desempenham diferentes papéis. 
 
Exercem a função de sujeito (elemento essencial da oração; ser sobre o qual se diz alguma 
coisa) ou de predicativo do sujeito (o que se diz do sujeito). 
 
Desempenham a função de complemento (objeto direto ou indireto, complemento nominal) 
ou agente da 
passiva. 
 
Saiba como empregá-los no singular e plural de cada pessoa: 
• RETOS 
SINGULAR PLURAL 
1ª pessoa 
eu 
1ª pessoa 
nós 
2ª pessoa 
tu 
2ª pessoa 
vós 
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3ª pessoa 
ele/ela 
3ª pessoa 
eles/elas 
• OBLÍQUOS ÁTONOS 
(sem preposição) 
SINGULAR PLURAL 
1ª pessoa 
me 
1ª pessoa 
nos 
2ª pessoa 
te 
2ª pessoa 
vos 
3ª pessoa 
o, a, lhe, se 
3ª pessoa 
os, as, lhes, se 
• OBLÍQUOS TÔNICOS 
(com preposição) 
SINGULAR PLURAL 
1ª pessoa 
mim, comigo 
1ª pessoa 
nós, conosco 
2ª pessoa 
ti, contigo 
2ª pessoa 
vós, convosco 
3ª pessoa 
si, ele, ela, consigo 
3ª pessoa 
si, eles, elas, consigo 
Saiba também 
“Você” e “vocês” são pronomes de tratamento, mas no Brasil é comum que eles sejam usados 
no lugar do “tu” e do “vós”. Por isso, podem ser considerados pronomes pessoais. 
Saiba também 
O pronome “tu” é usado apenas em algumas regiões do país. O “vós” tem emprego restrito a 
situações muito formais. 
 
Saiba também 
O pronome oblíquo que se refere ao mesmo ser indicado pelo pronome reto chama-
se reflexivo. 
“Cortei-me (= a mim mesmo) com a faca.” 
 
 
Saiba também 
Os pronomes “comigo”, “contigo”, “consigo”, “conosco” e “convosco” já possuem a 
preposição “com” embutida. 
Assim, eles só podem complementar o sentido de nomes e verbos que pedem essa preposição 
“Ela esteve comigo hoje”. 
 
 
Saiba também 
Os pronomes eu e tu serão sempre classificados como retos, pois atuarão apenas como sujeito. 
Já os pronomes nós, vós, ele/ela e eles/elas poderão ser classificados como retos (quando 
atuarem como sujeito) ou oblíquos (quando forem complementos). 
 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
Trata-se da posição dos pronomes oblíquos átonos (me, te, o(s), a(s), lhe(s), se, nos, vos), 
com função de objeto direto ou indireto, em relação aos verbos que eles complementam. 
 
 
Existem três posições possíveis para o pronome (ênclise, próclise e mesóclise). Conheça 
também seu uso em casos especiais. 
 
ENCLISE 
Neste caso, o pronome está depois do verbo com o qual se relaciona. A gramática da língua 
portuguesa considera esta posição como a normal: 
Devemos dizer-lhe a verdade. 
A ênclise é obrigatória quando: 
 
PRÓCLISE 
Aqui, o pronome está antes do verbo com o qual se relaciona: 
Não me lembro do seu nome. 
A próclise ocorre somente com a presença de palavras e expressões que atraem o pronome 
para antes do verbo. 
Exemplos: 
 
 
 
 
MESOCLISE 
É a colocação do pronome no meio do verbo. 
Emprestar-lhe-ei todos os meus resumos de Literatura. 
 
Ela acontece quando o verbo está no: 
 
 
 
Para evitar a mesóclise, opte pelo uso dos tempos compostos: 
 
 
Ela acontece quando o verbo está no: 
 
Para evitar a mesóclise, opte pelo uso dos tempos compostos: 
 
 
CASOS ESPECIAIS 
Locução verbal é o nome que se dá à combinação de dois verbos, em que o primeiro é auxiliar 
(“ter”, “haver”, “começar”, “ir”, “dever”, “continuar” etc.) e o segundo é o verbo principal, expresso 
numa das formas nominais (ou seja, no gerúndio, particípio ou infinitivo). Aqui, os dois verbos 
têm valor de um. 
 
Para o emprego dos pronomes oblíquos, há dois casos: 
 
Locuções com verbo principal no infinitivo ou no gerúndio 
 
 
Locuções com verbo principal no particípio. 
 
 
DICAS 
Nas situações formais em que é necessário demonstrar o domínio da norma culta, as dicas a 
seguir podem ajudá-lo a acertar a colocação pronominal: 
Jamais comece uma frase com um pronome oblíquo átono. 
Com verbos no particípio e no futuro do indicativo, a ênclise estará sempre inadequada. 
Jamais comece uma frase com um pronome oblíquo átono. 
 
Com verbos no particípio e no futuro do indicativo, a ênclise estará sempre inadequada. 
Em locuções verbais, prefira sempre a próclise do verbo principal. Ela é possível em qualquer 
caso. 
Se a ênclise soa artificial ou pedante, modifique a frase usando uma palavra que atraia o 
pronome para antes do verbo. 
Disseram-me que o filme era bom. 
 
Alguém me disse que o filme era bom. 
 
 
EXERCÍCIO 
1) Na música da Pitty a seguir, indique se o emprego dos pronomes oblíquos em cada frase está 
ou não de acordo com a norma culta. Para isso, selecione (N) para não e (S) para sim. 
• Às vezes se eu me distraio 
S 
• Se eu não me vigio um instante 
S 
• Me transporto pra perto de você (...) 
N 
• (...) e me balanço devagar 
N 
• Como quando você me embala (...) 
S 
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL 
 
ÍNDICE 
CONCORDAR É COMBINAR 
PARA CADA CASO, UMA REGRA 
APRENDA NA PRÁTICA 
 
 
CONCORDAR É COMBINAR 
Na língua portuguesa, fazer a concordância significa combinar corretamente as palavras nas 
frases de forma harmônica. 
 
A concordância nominal e a verbal são assuntos muito intuitivos, ou seja, sabemos usar, masmuitas vezes não conseguimos explicar. Duvida? Ouça o podcast a seguir: 
 
Saiba também 
Por ter característica de nome, o particípio (forma nominal do verbo) também concorda com o 
substantivo a que ele se refere. 
Fui escolhida a rainha da festa. 
 
Saiba também 
Os advérbios, as conjunções e as preposições são invariáveis, não se flexionam. 
A porta do carro estava meio aberta. 
 
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Saiba também 
Quando as palavras “preciso”, “necessário”, “bom” e “proibido” se referem a um substantivo 
expresso na frase, concordam com ele em gênero e número. 
Seriam precisos vários bombeiros para deter o incêndio. 
É necessária a tua compreensão. 
 
Saiba também 
Quando as palavras “preciso”, “necessário”, “bom” e “proibido” se referem a uma ideia geral, 
representada por toda a frase, não sofrem variação. 
É preciso paciência para conviver com as pessoas. 
É necessário que todos fiquem atentos às normas de segurança. 
 
 
PARA CADA CASO, UMA REGRA 
Existem expressões que são comuns no dia a dia e até soam bem aos ouvidos, mas que não 
estão de acordo com a norma culta da língua portuguesa. Saiba como usá-las corretamente: 
 
“O mesmo” e “a mesma” 
Dependendo da situação, a expressão pode ter outras funções no texto: 
 
Pronome demonstrativo 
Sua função é retomar uma oração ou reforçar um termo de natureza substantiva. Muitas vezes, a 
expressão é usada incorretamente como pronome pessoal: 
Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado no andar. 
Antes de entrar no elevador, verifique se ele se encontra parado no andar. 
 
Adjetivo 
Usado com o sentido de “próprio”, “idêntico”: 
Elas mesmas prepararam a decoração da festa. 
 
Substantivo 
Usado com o sentido de “a mesma coisa”: 
Você, vai para casa e eu vou fazer o mesmo. 
 
Conjunção concessiva 
Usado como sinônimo de “ainda que” e “embora”: 
Mesmo com o dia nublado, a praia estava uma delícia. 
 
Advérbio 
Usado com o sentido de “até”, “ainda”, “justamente”, “de fato”, “realmente”: 
Aquela peça de teatro é muito boa mesmo. 
 
“no mesmo estado” 
Expressões como “na mesma”, “dar na mesma” ou “dar no mesmo” são adequadas e possuem o 
sentido de “na mesma situação”. 
- E você, continua na mesma? 
 
 
Obrigado e obrigada 
Afinal, quando se diz “obrigado” e quando se diz “obrigada”? 
 
Por incrível que pareça, muita gente aprende na escola que a forma correta depende da pessoa 
a quem se está agradecendo. Nem pensar. (...) A origem do agradecimento em português é 
exatamente a ideia de assumir uma obrigação com a pessoa que lhe prestou o favor. Quando 
um homem diz obrigado, está dizendo que se sente obrigado a retribuir o favor que recebeu. 
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Para a mulher, vale o mesmo raciocínio, ou seja, se ela se sente obrigada a retribuir o favor, 
obviamente deve dizer obrigada (...) 
 
(CIPRO NETO, Pasquale. O dia a dia da nossa língua. São Paulo: Publifolha, 2002. p. 55) 
 
Menos e menas 
Em um fórum de discussão da internet, um internauta publicou o seguinte comentário: 
A lingua é um ser vivo. A lígua evolui. Se a língua não evoluísse estariamos falando Latim, ou 
Uga-Uga, então porque ela tem que parar de evoluir? Por que é errado falar “menas” quem 
decide isso? Quem é o dono da língua portuguesa? (...) 
 
(Transcrição do texto original. As irregularidades ortográficas e gramaticais foram destacadas. 
B.F. Em defesa do “menas”. Cifra Club.) 
 
 
Entre os erros cometidos pelo internauta revoltado com a língua portuguesa, a expressão 
“menas” está totalmente inadequada de acordo com a norma culta. Acontece que “menos” é um 
advérbio, palavra que não se flexiona em gênero e número. Exemplos: 
 
 
De todas as irmãs, ela é a 
menos vaidosa. 
Com a oferta de serviços bancários pela internet, o cliente vai menos vezes à agência 
 
 
APRENDA NA PRÁTICA 
Conheça alguns casos de concordância verbal e, para cada frase apresentada, escolha a 
alternativa que está de acordo com a regra. 
1) Sujeito posposto 
Quando o sujeito aparece depois do verbo, o verbo concorda com ele normalmente. 
Ainda ________ duas semanas para o jogo. 
Falta Faltam 
 
2) Verbo distante do sujeito 
A regra geral também vale neste caso: o verbo concorda com o sujeito normalmente. 
Os preparativos para a criação do novo bairro praticamente já __________. 
foi concluído foram concluídos 
 
3) Sujeito no singular com expressões no plural 
O verbo sempre concorda com o sujeito nestes casos. 
É claro que a redução dos investimentos estrangeiros _____ a estabilidade da moeda nacional. 
afeta afetam 
 
4) Sujeito oracional 
No período composto, às vezes, o sujeito de uma oração é formado por outra oração inteira 
(frase com verbo, geralmente no infinitivo). 
Nesse caso, o verbo fica no singular. 
Ainda ____ resolver dois exercícios. 
faltam falta 
 
5) Sujeito com expressões que indicam parte (partitivos) 
Para as expressões “parte”, “maioria”, “metade”, você pode fazer a concordância com essas 
palavras ou com o sujeito. Ou seja, qualquer alternativa abaixo estará correta. 
Lembre-se: não use grande maioria, pois ela é redundante. 
Grande parte dos problemas já ____________. 
foi resolvida foram resolvidas 
 
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6) Sujeito com as expressões “cerca de”, “perto de”, “por volta de”, “em torno de” 
O verbo concorda sempre com o núcleo do sujeito e não com essas expressões. 
Cerca de dez mil pessoas ___________ ao campeonato de futebol. 
assistiram assistiu 
7) Sujeito é o pronome relativo “que” 
Alguns períodos compostos têm orações em que o sujeito é o pronome relativo “que”. Nelas, o 
verbo concorda com a palavra ou expressão que o pronome relativo substitui. 
O autor das gravações clandestinas, que _____________ a pedido do delegado, foi, 
segundo as investigações, o aposentado João Santos. 
teria sido feitas teriam sido feitas 
8) Frações 
Quando o sujeito é um numeral fracionário, o verbo concorda com o numerador. 
Dois terços da turma nem ________ a estudar. 
começaram começou 
9) Milhão, bilhão, trilhão etc. 
Quando o sujeito é formado por numeral mais “milhão”, “bilhão”, “trilhão” etc., o verbo concorda 
com o numeral. Mas, se houver alguma palavra que especifique esse sujeito, você pode 
concordar com o especificador. 
A obra ainda não acabou e já __________ 1,5 milhão. 
foram gastos foi gasto 
10) Percentagens 
Quando o sujeito é um número percentual, o verbo concorda com a percentagem. Mas se o 
número percentual é especificado, você pode concordar com um dos dois. 
Apenas 1% não _________ à pesquisa. 
respondeu responderam 
 
11) Verbos com a partícula “se” 
Quando se trata da voz passiva sintética (Vende-se casas = Casas são vendidas), o verbo 
concorda com o sujeito passivo. Agora, quando o sujeito é indeterminado, o verbo fica no 
singular (Precisa-se de vendedores com prática). 
Ainda não se __________ as metas estabelecidas pelo governo. 
atingiram atingiu 
 
12) Sujeito composto por elementos ligados pela conjunção “ou” 
Se a conjunção “ou” representar uma ideia de inclusão (“um e outro”), o verbo vai para o plural. 
Agora se for um “ou” de exclusão (“ou um ou outro”), o verbo fica no singular. 
Cinema ou teatro me _______ muito. Gosto dos dois. 
agradam agrada 
 
13) Verbos impessoais 
Não há como fazer a concordância dos verbos que não possuem sujeito na oração. Sendo 
assim, ficam na 3ª pessoa do singular. Conheça os casos: 
 
Caso 1: verbos que indicam fenômenos da natureza. 
Há exceção apenas para os casos em que são usados em sentido figurado. 
Nas férias, _______ e ventou todos os dias. 
choveram choveu 
14) Verbos impessoais - caso 2 
Verbo “haver” no sentido de “existir”,“acontecer”. 
O fato é que ___________ muitas reclamações sobre sua conduta. 
houve houveram 
 
15) Verbos impessoais - caso 3 
Verbos “estar”, “fazer”, “haver” e “ir” indicando tempo. 
____dez anos que eles se separaram. 
fazem faz 
 
16) Verbos “bastar”, “existir”, “faltar”, “restar” e “sobrar” 
Fique atento: esses verbos são pessoais e fazem a concordância normalmente com o sujeito 
deles. 
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___________ muitos problemas para resolver. 
Existia Existiam 
17) Concordância do verbo “ser” 
Orações com predicado verbal (sujeito + verbo de ligação + predicativo do sujeito) em que o 
verbo de ligação é o verbo “ser”, ele concorda com o sujeito ou com o predicativo, dependendo 
da situação. 
 
Caso 1: quando o sujeito ou o predicativo for nome próprio ou pronome pessoal, o verbo 
"ser" concorda com o nome ou pronome. 
Maria Júlia _____ a alegria da casa. 
são é 
 
18) Concordância do verbo “ser” - caso 2 
Quando sujeito e predicativo forem substantivos comuns, o verbo “ser” concorda, 
preferencialmente, com o que estiver no plural. 
Os livros ______ a minha paixão. 
são é 
 
19) Concordância do verbo “ser” - caso 3 
Quando o verbo “ser” indicar horas e distâncias, concordará sempre com a expressão numérica. 
____ uma hora. 
são é 
 
SEGUNDA REVISÃO 
VOCÊ CHEGOU AO FINAL DA SEGUNDA ETAPA DO CURSO. ANTES DE IR 
PARA O PRÓXIMO MÓDULO, REFORCE O CONTEÚDO ESTUDADO ATÉ 
AQUI. 
 
 
 
 
Crase 
Fusão entre duas vogais 
 
Sua indicação se dá pelo uso do acento grave (`), também chamado de acento indicativo (ou 
indicador) da crase. 
 
Ela ocorre quando o verbo exige um complemento com preposição “a”. O complemento 
também deve ser uma palavra ou expressão feminina precedida de: 
artigo “a” 
OU 
pronome demonstrativo “aquele(s)”, “aquela(s)”, “aquilo” 
OU 
pronome relativo “a qual”, “as quais”. 
Para identificar se há crase, é necessário conhecer a regência nominal e verbal. Ou seja, 
lembrar quais nomes e verbos pedem complemento com a preposição “a”. 
 
Regras práticas para avaliar a ocorrência de crase em alguns casos: substituir o nome ou 
verbo por outro com regência diferente ou a palavra feminina por uma masculina. 
 
Colocação Pronominal 
Cada um na sua posição 
 
A colocação pronominal trata da posição dos pronomes oblíquos átonos (me, te, o(s), a(s), 
lhe(s), se, nos, vos), com função de objeto direto ou indireto, em relação aos verbos que eles 
complementam. 
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Existem três posições possíveis para o pronome: próclise (antes do verbo), ênclise (depois do 
verbo) e mesóclise (no meio do verbo). 
 
Normalmente, usa-se a próclise na fala e na escrita do dia a dia por uma questão de eufonia 
(som mais agradável). O seu uso, porém, costuma diferir da forma culta. 
 
Em vez de memorizar todas as regras, guarde apenas cinco dicas práticas que abrangem a 
maioria das situações formais. 
• Com verbos no particípio e no futuro do indicativo, a ênclise estará sempre 
inadequada. 
• Em locuções verbais, prefira sempre a próclise do verbo principal. 
• Jamais comece uma frase com um pronome oblíquo átono. 
• Se a ênclise soa artificial ou pedante, modifique a frase, usando uma palavra que atraia 
o pronome para antes do verbo. 
• Para evitar a mesóclise, opte pelo uso dos tempos compostos. 
 
Concordância Nominal 
Hora dos substantivos 
 
Concordância nominal é a que se dá entre nomes, isto é, os substantivos e as palavras que se 
relacionam com eles: adjetivos, pronomes, numerais e artigos. 
 
Os nomes concordam em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural). 
 
O particípio, forma nominal do verbo, tem características de nome, por isso, também concorda 
com o substantivo a que ele se refere. 
 
O segredo da concordância nominal é saber diferenciar os substantivos, adjetivos, pronomes, 
numerais e artigos (nomes que se flexionam) dos advérbios, conjunções e preposições (palavras 
invariáveis). 
 
Concordância Verbal 
Verbos em pauta 
 
Na concordância verbal, o verbo concorda com o sujeito da frase em pessoa (1ª, 2ª ou 3ª) 
e número (singular ou plural). 
 
O segredo para fazer a concordância adequada é localizar corretamente o sujeito, que nem 
sempre está próximo do verbo. 
 
Além disso, tome cuidado com as expressões que acompanham o sujeito e costumam 
prejudicar a concordância adequada. 
 
 
EXERCÍCIOS DE REFORÇO 
1) Apresentamos aqui um trecho do texto Papos, de Luis Fernando Verissimo: 
 
– Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma 
correção e eu... 
– O quê? 
– O mato. 
– Que mato? 
– Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? 
 
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A colocação pronominal que está de acordo com a norma culta da língua portuguesa 
é: 
o mato 
mato-o 
mato-lhe 
matar-lhe-ei-te 
 
2) Analise o texto abaixo: 
Vítima brinca com assaltante e é morto com um tiro em SP 
Um aposentado foi morto, com um tiro na cabeça, durante assalto a um mercado, na 
Grande São Paulo. O crime foi registrado por câmeras de segurança. 
Sobre a concordância nominal no título da notícia, é correto afirmar: 
 
O adjetivo “morto” concorda adequadamente com o substantivo “assaltante”. 
“Morto” é advérbio e, por isso, não sofre flexão. 
A concordância está errada, já que o adjetivo “morto” deveria estar no feminino, como 
o substantivo “vítima”. 
O contexto torna a concordância possível, já que a vítima do assalto era um homem, 
que foi morto. 
 
 
3) Observe a tirinha a seguir: 
 
 
Uma palavra que substituiria “acidentes” na tirinha acima, provocando o fenômeno da crase, 
seria: 
 
imprevistos 
sofrer 
indisposição 
traumas 
 
MICOS DE LINGUAGEM 
 
ÍNDICE 
PÉROLAS DO DIA A DIA 
BARBARISMO 
CONSTRUÇÃO ALHEIA À NORMA CULTA 
FALTA DE VARIEDADE VOCABULAR 
SONORIDADE DAS FRASES E ORAÇÕES 
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SENTIDO DO TEXTO 
É IMPORTANTE SABER 
 
 
PÉROLAS DO DIA A DIA 
Neste módulo, você conhece algumas dificuldades da língua portuguesa que acarretam erros 
chamados vícios de linguagem. 
 
Para começar, acompanhe exemplos de pessoas que atropelaram a gramática no Twitter. Esses 
casos estão listados no perfil @NaoAoConcerteza, que está sempre atento a esses micos. 
 
Na sequência, são apresentadas as pérolas de vocabulário encontradas na correção de 
redações do vestibular da PUC.
(R7. Perfil no Twitter faz zoeira com erros de português (texto e imagens). Acesse.) 
 
(R7. Perfil no Twitter faz zoeira com erros de português (texto e imagens). Acesse.) 
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http://noticias.r7.com/esquisitices/noticias/perfil-no-twitter-faz-zoeira-com-erros-de-portugues-20110908.html
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(R7. Perfil no Twitter faz zoeira com erros de português(texto e imagens). Acesse.) 
 
 
 
BARBARISMO 
É o tipo de mico que atenta contra a forma e o significado de palavras e expressões. Alguns 
exemplos: 
 
 
http://noticias.r7.com/esquisitices/noticias/perfil-no-twitter-faz-zoeira-com-erros-de-portugues-20110908.html
 
 
 
 
 
CONSTRUÇÃO ALHEIA À NORMA CULTA 
Solecismo é o nome dado à inadequação de concordância, regência ou colocação, isto é, de 
sintaxe. Alguns exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FALTA DE VARIEDADE VOCABULAR 
Conhecido como plebeísmo, este mico de linguagem é difícil de ser percebido porque costuma 
estar “disfarçado de norma culta”. O uso dele remete à falta de instrução, à pobreza de 
vocabulário e imprecisão da linguagem. 
 
 
Alguns autores consideram os plebeísmos como um tipo de barbarismo. Conheça quais são: 
 
Lugares-comuns 
 
Conhecidos também como clichês e chavões, os lugares-comuns são frases e expressões que 
se banalizam por ser muito repetidas, sem originalidade. 
 
Alguns casos são clássicos; outros (os modismos) se intensificam em um dado momento por 
influência, principalmente, dos meios de comunicação. 
 
Palavras e expressões corretas, porém banalizadas pelo uso: 
• Abrir com chave de ouro 
• Acertar os ponteiros 
• Atingir em cheio 
• Bola da vez 
 
Não existem nos dicionários (neologismos), mas viraram moda: 
• Disponibilizar (oferecer) 
• Oportunizar (dar oportunidade) 
• Ressignificar (dar novo sentido a) 
• Jogabilidade (facilidade de jogar) 
 
 
Há também palavras e expressões contraditórias ou desviadas de seu sentido original, 
tornando-se impróprias à situação de comunicação: 
 
 
 
 
 
 
Dica 
 
Não há como evitar completamente os lugares-comuns, mas é preciso tomar cuidado com os 
casos de palavras que têm seu sentido desvirtuado, ganhando significado impróprio ou 
inadequado. 
 
Para ajudá-lo, use palavras com precisão e diversifique o vocabulário com sinônimos. 
 
 
Hipercorreção ou ultracorreção 
Trata-se do famoso “trocar o certo pelo errado”. A norma culta, às vezes, pode soar mal para um 
falante e ele acaba utilizando outra forma de falar que, no fim, não é adequada. Acompanhe 
alguns exemplos. 
 
Na mesma época, fui convidado a dar uma palestra numa cidade no interior da Bahia. A pessoa 
que me convidava escreveu: “você estar livre para discorrer o tema”. 
(...) 
Ao responder ao convite para a palestra, chamei a atenção da pessoa, que trabalha na 
Secretaria de Educação do município, para o uso que ela fazia da forma estar no lugar de está. 
Curiosamente, na mensagem seguinte, ela agradeceu minha observação: “Obrigado, professor, 
já corrigir”. (...) 
 
(BAGNO, Marcos. Eu não pedir para você lê? In: Carta Fundamental, nº 36, mar. 2012. São 
Paulo: Confiança, 2012.p. 48-49. Grifos nossos. 
 
 
 
(...) o emprego de “ter” é considerado um erro no lugar de “haver”. A escola ensina que se deve 
dizer “havia livros” e não “tinha livros” (...) A generalização equivocada acaba sendo: “Evite o 
emprego de ‘ter’”. E lá vem então o verbo “possuir”, até em casos como “eu ainda possuo minha 
avó.” 
 
(POSSENTI, Sírio. O mesmo e outros equívocos. In: Carta na escola, ed. 63, fev. 2012. São 
Paulo: Confiança, 2012. Págs. 16-17. Grifo nosso.) 
Dica 
 
Para falar e escrever com clareza e precisão, conheça as regras de uso da língua, pratique a 
leitura e escrita de textos variados, além de criar o hábito de consultar o dicionário. 
 
 
SONORIDADE DAS FRASES E ORAÇÕES 
Há casos em que as construções estão de acordo com as regras de ortografia, acentuação e 
sintaxe, mas, às vezes, é bom evitá-las para tornar os textos mais elegantes. 
 
CACÓFATO 
Sequência de palavras que provoca som de uma expressão ridícula, inconveniente ou obscena. 
“(…) não existe nenhuma má intenção acerca dela.” 
 
O aeroporto está fechado por razões de segurança. 
 
Ganharemos muito por cada encomenda. Ela tinha muito talento. 
 
Maria nunca ganha. 
 
ECO 
Quando a escolha das palavras provoca rima nos textos em prosa. 
Somente de repente essa ideia me veio à mente. 
 
A união da população é a solução. 
 
HIATO 
Quando o acúmulo de vogais provoca um efeito sonoro desagradável. 
Ó o auê aí ó! 
 
O avião foi ao alto. 
 
COLISÃO 
Quando ocorre a repetição de consoantes nas frases. 
Peguei o papel para Paula pintar. 
 
Assumimos nossa insegurança. 
 
 
Dica 
 
Crie o hábito de reler o que escreve. Assim, você avalia o próprio texto, faz correções e 
substituições necessárias, e evita estes tipos de mico de linguagem. 
 
Além disso, vale saber que o uso de cacófato, eco e hiato não são recomendados no dia a dia 
em textos informativos, argumentativos, científicos etc. Apenas como recursos de estilo em 
textos literários e poéticos, como a rima e a aliteração. 
 
 
 
SENTIDO DO TEXTO 
Conheça os micos que podem influenciar a interpretação de texto e deixar o conteúdo repetitivo: 
Ambiguidade 
Acontece quando a construção do enunciado permite mais de uma interpretação. Esse recurso é 
muito explorado nos textos humorísticos, mas indica falta de clareza em situações formais da 
fala e escrita. 
 
Mantenha seu cão fora do jardim e recolha suas fezes. 
 
O professor falou com o aluno parado na sala. 
 
Crianças que recebem leite materno frequentemente são mais sadias. 
 
Dica 
Para evitar a ambiguidade, procure conhecer os mecanismos de coesão e coerência. Além 
disso, pratique a leitura e a produção textual. 
 
 
Redundância 
Tautologia, pleonasmo vicioso. Trata-se da repetição desnecessária de uma ideia na mesma 
construção, tornando o texto prolixo, cansativo. 
 
A redundância pode ser usada apenas como recurso de estilo nos textos literários, poéticos, com 
a finalidade de reforçar uma ideia. Exemplo: “Ver com olhos de alegria”. 
 
subir para cima 
elo de ligação 
goteira no teto 
duas metades iguais 
encarar de frente 
comparecer pessoalmente 
É IMPORTANTE SABER 
Agora, conheça as regras de duas situações comuns que costumam gerar dúvida no dia a dia: 
Uso dos “porquês” 
Existem quatro tipos com empregos diferentes: 
 
Frases interrogativas diretas (por qual motivo) ou indiretas (razão pela qual). 
 
Sozinho na frase ou no final de frases interrogativas diretas ou indiretas. 
 
Orações que explicam (pois) ou indicam causa de algo (por causa de). 
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Palavra substantivada, sempre acompanhada do artigo “o” (a razão, o motivo). 
 
Para você aprender e não esquecer, o poema a seguir pode ajudá-lo: 
 
Por que parou? 
Parou por quê? 
Eu gostaria de entender por que 
Ninguém sabia responder. 
Mas eu descobri o porquê. 
Foi porque não havia o que dizer. 
 
(RIBEIRO, Juliana de Cássia. Sem título.) 
 
Para eu ou para mim? 
O para eu deve ser utilizado quando o pronome reto “eu” for o sujeito do verbo da oração, ou 
seja, o responsável pela ação verbal. Nesses casos, o verbo estará no infinitivo. 
Não deu para eu salvar os documentos.“Eu” é sujeito do verbo “salvar” 
Ele pediu para eu fazer o comunicado ao povo.“Eu” é sujeito do verbo “fazer” 
Para eu sair com você, precisarei de autorização.“Eu” é sujeito do verbo “sair” 
Já o pronome “mim” só pode exercer a função de complemento, então, a expressão para 
mim só pode ser utilizada quando “mim” não for o sujeito do verbo. 
 
Você poderia emprestar o livro para mim?O sujeito do verbo é “você” 
Isto é muito importante para mim.O sujeito do verbo é “isto” 
Vá até o almoxarifado para mim e traga dois pacotes de envelopes.O sujeito do verbo é 
“você” 
Para mim, devemos esperar.O sujeito do verbo é “nós” 
 
 
COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL 
ÍNDICE 
ENCADEAMENTO DE IDEIAS 
O SENTIDO DO TEXTO 
 
ENCADEAMENTO DE IDEIAS 
 
Quando você deseja veicular uma mensagem, precisa elaborar um texto. Para 
exercer seu poder de comunicação com mais eficiência e eficácia, deve usar os conhecimentos 
e regras gramaticais que estudou até aqui. 
 
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