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ETIOPATOGENIA DA DOENÇA PERIODONTAL INFECÇÕES PERIODONTAIS INTRODUÇÃO ➢ As doenças periodontais são infecções causadas por microrganismos que colonizam a superfície dentária supra ou subgengivalmente; ➢ Assim, enquanto centenas de milhões ou até mesmo bilhões de bactérias colonizam o dente supra ou subgengivalmente de maneira contínua ao longo da vida, na maioria dos indivíduos os sítios periodontais não exibem uma nova perda de estruturas de suporte do dente em um determinado período de tempo → tal reconhecimento é crítico; ➢ As relações ecológicas entre a microbiota periodontal e o seu hospedeiro são, na sua maioria, relações benignas, uma vez que a lesão nos tecidos de suporte periodontal é pouco frequente. Ocasionalmente, um subgrupo de espécies bacterianas pode ser introduzido, multiplicando-se ou exibindo novas propriedades que acarretem destruição do periodonto (esmalte, dentina, cemento). CONCLUSÃO ➢ Doenças periodontais são infecções que apresentam muitas características semelhantes a infecções bacterianas em outras partes do organismo, e que, de certo modo, podem ser tratadas de maneira semelhante. SEMELHANÇAS DAS DOENÇAS PERIODONTAIS COM OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS ➢ A experiência diária sugere que a colonização por um patógeno é rapidamente seguida pela manifestação da doença. Enquanto, em certas infecções esse padrão é obedecido, em outras, mais comumente, a colonização por uma espécie patogênica não leva necessariamente à imediata instalação da doença; ➢ Semelhantemente, indivíduos podem ser colonizados continuamente por patógenos periodontais supra ou subgengivalmente e ainda assim não apresentar evidência de destruição periodontal. Muitos dos microrganismos que colonizam esses sítios são membros de espécies consideradas patógenos periodontais. Apesar da sua presença, a injúria no tecido periodontal não acontece. Isso não é anomalia, sendo um fenômeno compatível com outras doenças infecciosas nas quais um patógeno é necessário, mas não suficiente para uma doença ocorrer; ➢ Doenças infecciosas que afetam determinado órgão ou sistema são causadas por um grupo ou mais de microrganismos patogênicos relativamente definidos. Além disso, espécies diferentes possuem especificidade teciduais diferentes e causam doenças em sítios específicos do organismo: ➢ Fatores observados em doenças infecciosas, incluindo as periodontais que afetam membranas mucosas: necessidade de adesão a uma ou mais superfícies, a necessidade de “sentir” o ambiente e ativar ou desativar fatores de virulência e a necessidade de superar ou destruir os mecanismos de defesa do hospedeiro. Assim, o tratamento das doenças periodontais pode ser feito de maneira semelhante as infecções bacterianas em outras partes do organismo; ➢ Doenças periodontais: a bactéria tem a forma de pedaço de charuto montando um sobre o outro. ➢ 700 espécies bacterianas diferentes na boca e 400 espécies bacterianas nas bolsas periodontais (Paster et al., 2006); ➢ Cada indivíduo pode abrigar cerca de 150 espécies ou mais; ➢ As contagens microbianas em sítios subgengivais variam de 103 em sulcos rasos, sadio, até >108em bolsas periodontais profundas. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DAS INFECÇÕES PERIODONTAIS ➢ A característica anatômica incomum de uma estrutura mineralizada, o dente, no qual fornece uma superfície para a colonização de uma gama de espécies bacterianas. As bactérias podem aderir ao dente propriamente dito, as superfícies epiteliais da gengiva ou bolsa periodontal, ao tecido conjuntivo subjacente, se exposto, e as outras bactérias já aderidas a essas superfícies. A colonização microbiana é facilitada, por não descamar a superfície do dente; ➢ O biofilme proporciona um ambiente de proteção aos microrganismos colonizadores e permite propriedades metabólicas que não seriam possíveis se as espécies existissem em um estado livre (planctônico). O estabelecimento das doenças periodontais e da cárie dentária são retardados por períodos prolongados após a colonização inicial pelo(s) patógeno(s). O que caracteriza essas doenças é que residem em biofilmes fora do corpo. Pode acometer o espaço supragengival → gengivite: ➢ O ambiente na placa pode ser propício para a sobrevivência microbiana, porém é improvável que seja um ambiente particularmente efetivo para o hospedeiro identificar e destruir os microrganismos. Fatores como a concentração do íon hidrogênio (pH), potencial de oxirredução (Eh) e enzimas proteolíticas (oriundas da saliva/sulco gengival) podem afetar o desempenho dos mecanismos de defesa do hospedeiro. Bactérias que vivem em ambiente ácido (acidúricas) são as causadoras da cárie. Ex.: Streptococcus viridans, mutans, sanguinis, gordoni → chamadas de acidogênicas. PERPESCTIVA HISTÓRICA ➢ A busca pelos agentes etiológicos das doenças periodontais teve início na “Era dourada da microbiologia” (1880-1920) com a sugestão de 4 grupos de microrganismos como possíveis agentes etiológicos: o Amebas: certos grupos de pesquisadores utilizaram esfregaços histológicos corados para detectar amebas na placa bacteriana. Encontraram proporções maiores em lesões de doenças periodontais destrutivas do que em amostras obtidas de sítios saudáveis ou sítios com gengivite. As terapias locais incluíam o uso de corantes ou agentes antissépticos visando uma redução no número de amebas na cavidade oral. Outras abordagens empregaram a injeção de emitina dentro da bolsa periodontal. O papel das amebas nas doenças periodontais foi questionado por outros autores → não foram observadas em sítios com mínima ou nenhuma doença e não puderam ser detectadas em diversos sítios com doença destrutiva e, também devido ao fracasso da emitina em amenizar os sintomas da doença; o Espiroquetas: outros pesquisadores utilizaram preparações histológicas ou com corantes específicos para espiroquetas ao analisar a placa dental. Foi observado proporções elevadas de espiroquetas e outras formas dotadas de motilidade em lesões de doença destrutiva quando comparadas com sítios controle nos mesmos ou em outros indivíduos → espiroquetas podem ser consideradas os agentes etiológicos da doença periodontal destrutiva. Adimistração sistêmica de Neosalvarsan (antiespiroqueta usado no tratamento da sífilis) para eliminar ou suprimir os microrganismos junto com raspagem subgengival. Outros pesquisadores usaram compostos de bismuto para tratar infecções orais por espiroquetas. Questionaram a reação das espiroquetas com a doença periodontal; o Fusiformes: associadas como agentes etiológicos das DP destrutivas, incluindo a infecção de Vincent, no qual distinguiu certas lesões pseudomembranosas da cavidade oral e garganta da difteria e reconheceu a importância do papel dos fusiformes e espiroquetas nessa doença, principalmente os portadores de GUN → associada a fusiformes. Causava muita halitose; o Estreptococos: foram propostos com base na análise de culturas de amostras de placa em sítios subgengivais com DP. Os estreptococos era a única espécie que poderia ser isolada constantemente de lesões periodontais utilizando técnicas de cultura disponíveis. Como não havia métodos disponíveis para o controle específico de estreptococos → recorreram a agentes não- específicos, como a injeção intramuscular de mercúrio (muitos efeitos colaterais) ou o uso de vacinas para o controle das DP; ➢ Vacinas: nas 3 primeiras décadas do século XX foram usadas como tentativa para controlar as infecções bacterianas. 3 tipos de vacinas foram usadas para o controle das DP: vacinas preparadas de culturas puras de estreptococos e outrosmicrorganismos orais, vacinas autógenas e vacinas de estoque como a de Van Cott, Goldenberg ou Inava Endocorps, sendo aplicadas sistematicamente ou localmente nos tecidos periodontais. As vacinas autógenas eram preparadas a partir da placa dental de pacientes que apresentavam DP destrutiva; ➢ Outras terapias: luz UV, técnicas eletroquímicas, agentes cáusticos → relatos desastrosos. INVASÃO BACTERIANA: 1920 A 1940 ➢ Aspecto importante na patogenia das DP é que os pesquisadores permanecem redescobrindo o mesmo fenômeno de uma maneira cíclica; ➢ A invasão dos tecidos periodontais pelas bactérias foi considerada importante na patogenia das DP no início de 1900, foi esquecida e então redescoberta; ➢ Beckwith et al. (1925): Bactérias nos tecidos epiteliais e subjacentes: estreptococos e difteróides. Bastonetes gram negativos foram observados no tecido conjuntivo e uma rara ocorrência de formas espiraladas/espiroquetas nos tecidos – lesões de Vicent, no qual acreditava- se que as espiroquetas se moviam para o tecido conjuntivo seguidas pelos fusiformes; ➢ Falta de evidência: controle microbiano e terapias inadequadas; ➢ Natureza nebulosas e não demostráveis: teorias competitivas, alternativas para a natureza infecciosa das DP; ➢ Declínio de 1920 a 1960: defeitos constitucionais do paciente, trauma oclusal, atrofia difusa ou a combinação desses fatores. As bactérias eram consideradas meramente invasores secundários nesse processo → não efetivo. HIPÓTESES DE PLACA 1) Hipótese da placa não específica: controle de placa era essencial no tratamento satisfatório de pacientes periodontais. Final de 1950 – “Evangelistas da placa” → enfatizaram a necessidade do controle de placa na prevenção e no tratamento das DP. Novamente, as bactérias reassumem papel na etiologia da DP, mas como agentes causadores não específicos. Hipótese: qualquer acúmulo de microrganismos no nível ou abaixo da margem gengival produziria irritantes que levariam a inflamação – aspecto quantitativo, no qual seria responsável pela destruição do tecido periodontal. As espécies especificas de microrganismos que se acumulavam sobre os dentes não eram consideradas particularmente significativas, uma vez que os números eram suficientemente elevados para desencadear um processo destrutivo; 2) Hipótese das infecções anaeróbicas mistas: final de 1920-1930 → acreditada que a DP resultava de “infecções mistas”. Os resultados levaram a hipótese de que infecções mistas podem ser “bacteriologicamente não-específicas, mas biologicamente específicas”. Ou seja, qualquer combinação de microrganismos capaz de produzir uma diversidade de metabólitos destrutivos poderia levar a infecções transmissíveis em animais e, por extensão, a infecções periodontais destrutivas em humanos. Não foi levada adiante tal hipótese; 3) Hipótese da etiologia microbiana específica da doença periodontal- anos de 1960 – Estudos de transmissibilidade em animais (Hamster). Foi demonstrado que uma cultura pura do Actinomyces viscosus foi capaz de causar DP destrutiva em animais sadios: ➢ Foi demonstrado que espiroquetas poderiam ser detectadas em culturas praticamente puras no tecido conjuntivo subjacente a lesões de GUN e no epitélio adjacente; ➢ Nos anos 60 a ênfase era no controle mecânico do acúmulo de placa → mostrou compatível com o conceito estabelecido de que a DP era decorrente de um acúmulo de bactérias não-específicas sobre as superfícies dentárias. ➢ Final dos anos de 1960 – Hipótese da placa específica – Estudo de Loe, Theilade et.al., 1967; Estudo de Theilade et al., 1966 – Placa dental era de alguma forma associação a DP em humanos. Reconhecia-se a variabilidade, mas a verdadeira extensão das diferenças na composição bacteriana não era conhecida. Pensava-se que o principal evento que desencadeava a doença periodontal era um aumento na massa da placa bacteriana, possivelmente acompanhada por uma diminuição da resistência do hospedeiro: o Estudos demonstraram que a microbiota obtida em lesões de indivíduos com periodontite do adulto era diferente da encontrada em sítio sadio e também em lesões de indivíduos com periodontite juvenil localizada (PJL). Tais estudos, junto com a demonstração de que indivíduos com PJL poderiam ser tratados com sucesso pelo debridamento local e antibioticoterapia sistêmica, representaram o ponto de partida para a realização de estudo de ampla escala, visando relacionar microrganismos específicos à etiologia das diferentes doenças periodontais. PATÓGENOS PERIODONTAIS ➢ Simpósio Mundial de periodontia (Consensus Report, 1996) designou a A. actinomycetemcomitans, P. gengivalis e B. forsythus como patógenos periodontais. Utilizou-se do critério de Koch para designar tais bactérias: a bactéria tem que ser isolada do sítio (estudo de associação) e a bactéria periodontal no final do tratamento tem que estar ausente (estudo de eliminação): ➢ A. actinomycetemcomitans: bastonete pequeno, de terminação arredonda, imóvel, sacarolitico, capnolitico, gram-negativo, que forma pequenas colônias convexas de centro estrelado → placas de ágar-sangue; ➢ Porphyromonas gengivalis: são bastonetes anaeróbicos, não-móveis, assacarolíticos, gram-negativos, que geralmente exibem morfologia de cocos ou bastonetes pequenos; ➢ Bacteroides forsythus: é um bastonete altamente pleomórfico, anaeróbico, fusiforme, gram-negativo; ➢ Espiroquetas: altamente móveis, gram-negativo, anaeróbicos, helicoidais, que são comuns em muitas bolsas periodontais. Tem sido implicadas como prováveis agentes etiológicos da GUN aguda pela presença em grande número encontrada nas biopsias teciduais dos sítios afetados; ➢ Prevotella intermedia: bastonete arredondado, anaeróbico gram- negativo; GUN; ➢ Fusobacterium nucleatum: bastonete fusiforme, anaeróbico, gram- negativo, parte da microbiota subgengival. Prevalente em individuos com periodonte e abscessos periodontais; ➢ Campylobacter rectus: vibrião móvel, anaeróbico e gram-negativo. Incomum; ➢ Eikenella corrodens: pequeno bastonete com terminações rombas, regulares, assacarolítico, capnofílico e gram-negativo; ➢ Peptostreptococcus micros: coco pequeno, assacarolítico, anaeróbico, gram-positivo. Associado a infecções mistas na cavidade oral; ➢ Espécies de Selenomonas: forma curva, motilidade, bastonetes sacarolíticos, gram-negativos; ➢ Espécies de Eubacterium: bastonetes pleomórficos, anaeróbicos estritos, gram-positivos; ➢ Streptococcus “milleri”: possíveis agentes etiológicos das DP destrutivas. ATUAIS PATÓGENOS SUSPEITOS DE CAUSAR DP DESTRUTIVAS ➢ Os critérios para definição dos patógenos das DP destrutivas inicialmente foram baseados nos postulados de Koch, porém vem sendo retificados. Os critérios incluem associação, eliminação, resposta do hospedeiro, fatores de virulência, estudos em animais e estabelecimento do risco; ➢ Os avanços tecnológicos, como o mapeamento da hibridização DNA- DNA e PCR, agora permitem a identificação de microrganismos específicos em inúmeras amostras de placa subgengival. BIOFILME DENTAL ➢ Os biofilmes consistem em uma ou mais comunidades de microrganismos, embebidos em um glicocálice, aderidos a uma superfície sólida; NATUREZA DOS BIOFILMES: ➢ Vantagens para a espécie colonizadora: proteção que o biofilme propicia para a espécie colonizadora contra microrganismos competitivos, de fatores ambientais tais como os mecanismos de defesa do hospedeiro, e de substâncias potencialmente tóxicas no meio, como substâncias químicas letais ou antibióticos. Os biofilmes podem também facilitar o processamento e a absorção de nutrientes,a alimentação cruzada, a remoção de produtos metabólicos potencialmente danosos, bem como o desenvolvimento de um meio química e fisicamente apropriado. BIOFILMES ORAIS QUE CAUSAM DOENÇAS PERIODONTAIS ➢ Biofilme dental – placa supra gengival corada com solução evidenciadora de placa: ➢ Imagem acima é um corte histológico uma placa dental supragengival humana que colonizou uma coroa epóxica em um voluntário. Espécies bacteriana aderiram à superfície solida, multiplicaram-se e, nesse corte especificamente, formaram microcolônias colunares mistas crescendo em uma matriz de glicocálice e possui a interface do corpo banhada pela saliva. ➢ Biofilme dental – placa subgengival: na imagem esse biofilme associado ao dente é uma extensão do biofilme situado acima da margem gengival e pode apresentar composição microbiana similar. Um segundo biofilme, possivelmente associado as células epiteliais, pode ser observado margeando a superfície epitelial da bolsa periodontal → principalmente espiroquetas e espécies bacterianas gram-negativas. Parece haver regiões de placa subgengival associadas a superfície dentária e as células epiteliais e uma possível terceira região de microrganismos levemente aderidos: HIPÓTESE DOS COMPLEXOS MICROBIANOS ➢ A associação das bactérias dentro de biofilmes mistos não é aleatória, ao contrário, existem associações especificas entre espécies bacterianas; ➢ 1998 → 13.261 amostras de placa subgengival de 185 indivíduos (com DP crônica) para demonstrar a presença de grupos microbianos específicos na placa dental; ➢ 6 grupos de espécies bacteriana intimamente relacionadas foram reconhecidos. Complexo azul que fazem parte os colonizadores primários, junto a película adquirida. Eles incluíram o Actinomyces, um complexo amarelo constituído por membros do gênero Streptococcus, um complexo verde constituído pela espécie Capnocytophaga, sorotipo A do A. actinomycetemcomitans, E. corrodens e Campylobacter, e um complexo roxo constituído por V. parvula e Actinomyces odontolyticus. Esses grupos de antigos colonizadores de superfícies dentarias cujos crescimentos geralmente precedem a multiplicação dos complexos laranja e vermelho, predominantemente gram-negativos. Os complexos laranja (bolsas periodontais profundas não sangrantes) e o vermelho (bolsas periodontais profundas 7,8,9-10mm e que sangram), no qual esses dois compreendem as espécies consideradas principais agentes etiológicos das DP; ➢ Em estudos indicaram que cada cepa possui um grupo definido de parceiro. Além disso, adesinas funcionalmente similares encontradas em bactérias de diferentes gêneros podem reconhecer os mesmos receptores em outras células bacterianas. Essa aderência célula-célula é conhecida por co- agregação: RELAÇÕES DAS BACTÉRIAS NO BIOFILME DENTAL ➢ Co-agregação → potente fator ecológico durante o desenvolvimento da comunidade; ➢ Modelo espaço temporal de colonização bacteriana oral, mostrando reconhecimento de receptores de películas salivares precocemente de bactérias colonizadoras e coagregações entre colonizadores precoces, fusobactérias e colonizadores tardios da superfície dentária. Cada coagregação representada é conhecida por ocorrer em um teste de pares. Coletivamente, essas interações são propostas para representar o desenvolvimento da placa dentária. Começando na parte inferior, os colonizadores primários ligam-se por meio de adesinas (de ponta redonda símbolos de linha preta) com receptores salivares complementares (colunas verticais de topo arredondado azul-verde) na película adquirida que reveste a superfície do dente. Colonizadores secundários ligam-se a bactérias previamente ligadas. A ligação sequencial resulta na aparência de superfícies nascentes que fazem a ponte com a próxima célula parceira de coagregação. Vários tipos de coagregações são mostrados como conjuntos complementares de símbolos de diferentes formas. Um conjunto está representado no topo. Adesinas propostas (símbolos com uma haste) representam componentes da superfície celular que são inativados pelo calor (suspensão celular aquecida a 85 ° C por 30 minutos) e sensível a protease; seus receptores complementares (símbolos sem haste) não são afetados pelo calor ou protease. Símbolos idênticos representam componentes que são funcionalmente semelhantes, mas podem não ser estruturalmente idênticos. Os símbolos retangulares representam coagregações inibidoras de lactose. Outros símbolos representam componentes que não possuem inibidor conhecido: COMPOSIÇÃO MICROBIANA DOS BIOFILMES SUPRA E SUBGENGIVAIS ➢ O biofilme supragengival é aderido à superfície dentária e predomina a espécie Actinomyces na maioria das amostras de placa; ➢ Já a natureza do biofilme subgengival é mais complexo tanto com um biofilme associado ao dente quanto com o tecido separado por células francamente aderidas ou planctônicas. Espécie predominante também é Actinomyces, mas contagens significativamente mais altas, proporções e prevalência das espécies do complexo vermelho e laranja foram observadas em amostras de pacientes com periodontite. DESENVOLVIMENTO DOS BIOFILMES SUPRA E SUBGENGIVAIS ➢ A figura resume as principais diferenças entre os complexos microbianos das placas supra e subgengival nos casos de saúde ou DP. Mudando do ambiente supragengival para o subgengival, e da saúde a doença, há uma diminuição significativa da espécie Actinomyces e um aumento na proporção de membros do complexo vermelho (B.fosythus, P. gengivalis e T.denticola). Placa sub há maior concentração de complexo vermelho, a mesma coisa acontece no complexo laranja e azul:
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