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RESENHA CRITICA

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1 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Ingrid Aguilar de Arruda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina Poder Local e 
sociedade. 
Tutor: Profª. Carla Rabelo Barrígio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corumbá/MS 
2020 
http://portal.estacio.br/
http://portal.estacio.br/�
 
 
 
2 
 
ESTUDO DE CASO: DHARAVI: URBANIZAÇÃO DA MAIOR FAVELA DA ÁSIA 
(B) 
 
Referências: IYER, Lakshmi; MACOMBER, John. Dharavi: urbanização da maior favela da 
Ásia (B). Harvard Business School, 711-P04, 29 de maio de 2011. 
 
O texto discorre sobre a intenção do projeto DRP (Projeto de Urbanização de 
Dharavi), expondo as tentativas do governo do Estado de Maharashtra em urbanizar a maior 
favela de Mumbai, utilizando-se da parceria entre os setores público e privado. 
O projeto estimado no valor de US$ 3 bilhões, possibilitou, em julho de 2009, o 
recebimento das propostas de consórcios imobiliários interessados no projeto. 
Porém, o prazo para recebimento das propostas para a participação da licitação foi 
prorrogado indefinidamente, após ter sido adiado duas vezes durante o primeiro semestre de 
2009. O governo de Maharashtra não queria prosseguir com o processo de licitação sem a 
regulamentação de questões como FSI (Índice de construção) e a divisão por metro quadrado 
de cada moradia. Especulava-se que as condições da licitação direcionavam à alguns 
incorporadores. 
Em março de 2011, o DRP continuava paralisado e, a parceria entre setores público e 
privado era incerto. 
 
Reações dos Incorporadores 
Entre abril de 2008 (início da convocação das propostas) e janeiro de 2011, houve 
queda dos consórcios incorporadores interessados em participar da licitação para urbanização 
de Dharavi, de dezenove restaram quatro. Alguns consórcios desistiram devido a crise 
econômica global, outros por problemas financeiros dos parceiros internacionais. 
Os demais perderam a confiança e o interesse após sucessivos atrasos e alterações nas 
condições do projeto. Em fevereiro de 2010, um comitê responsável por sugerir questões que 
desatravancassem o projeto, sugeriu que, a princípio, o valor mínimo das propostas passasse 
de 4.500 rupias para 21.400 rupias por metro quadrado e, que o processo de licitação para 
 
 
 
3 
cinco setores ocorresse em diferentes etapas, e não concomitantemente. Essa medida 
desanimou os incorporadores. 
 
Reações dos moradores de Dharavi 
Em julho de 2009, o Comitê de Especialistas (nomeados pelo governo do Estado de 
Maharashtra) redigiu uma carta aberta descrevendo o DRP como “um sofisticado esquema de 
apropriação de terras”, que oferecia habitações aos moradores de Dharavi em troca de 
realocá-los em uma área 50% menor do que eles ocupavam. A área que não fosse ocupada 
seria explorada comercialmente, visando lucros significativos para o governo e 
incorporadores. O projeto era impulsionado por interesses pessoais e deixava de lado o bem-
estar dos moradores. 
Para os moradores da favela, os principais problemas era a realocação e o tamanho das 
casas (de aproximadamente 28m²) e locais de trabalho, que continuavam controversos. 
Até março de 2011, não tinha sido anunciada nenhuma data para o recebimento das 
propostas de licitação do DRP. Na realidade, a ideia de parceria entre os setores público e 
privado estava sendo reavaliada. 
Analisando o estudo de caso proposto, percebe-se que há um descaso com a população 
por parte de politicas públicas estabelecidas. Muitos países querem tanto o crescimento 
econômico que não se preocupam com a sociedade local e suas raízes. Percebe-se, também, 
que a parceria pública x privado visa atender, em sua maioria, apenas interesses pessoais não 
realizando um estudo mais detalhado dos impactos das atividades a serem desenvolvidas na 
sociedade. 
Por outro lado, quando a sociedade luta pelos seus direitos, procura conhecer o 
desenvolvimento de projetos, qualquer decisão contrária a ela não será aceita.

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