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Fenilcetonúria
DISCENTES: Alexandre Santiago Moreira, Amanda Sousa Pereira, Ana Lívia Rodrigues, Gabriela Adriana Sabino e Letícia Mota Rodrigues
DOCENTE: Tatienne Neder Figueira da Costa
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CURSO DE NUTRIÇÃO 
DISCIPLINA: PROCESSOS BIOQUÍMICOS APLICADOS À NUTRIÇÃO
ERROS INATOS DO METABOLISMO
 
 Os erros inatos do metabolismo (EIM) são distúrbios de natureza genética que geralmente correspondem a um defeito enzimático capaz de causar a interrupção de uma via metabólica. Esses erros podem gerar alguma falha de síntese, degradação, armazenamento ou transporte de moléculas no organismo. 
 Tais erros do metabolismo são considerados a causa das Doenças Metabólicas Hereditárias (DMH) em que a ausência de um produto esperado, acúmulo de substrato da etapa anterior interrompida ou o surgimento de uma rota metabólica alternativa podem levar ao comprometimento dos processos celulares.
ERROS INATOS DO METABOLISMO
 
 Os erros inatos do metabolismo são doenças metabólicas hereditárias individualmente raras, mas que em seu conjunto apresentam uma incidência aproximada de pelo menos 1 caso para cada mil nascimentos.
 Esse grupo de doenças representa cerca de 10% de todas as doenças genéticas, afetam todo o organismo e podem se manifestar em qualquer faixa etária, fazendo com que médicos de diferentes especialidades devem ficar atentos aos sinais e sintomas de um erro metabólico. 
 
Combinação Genética dos Pais
autossômica recessiva
O QUE É A FENILCETONÚRIA?
 
 A fenilcetonúria ou PKU clássica é uma doença hereditária causada por desordens nos processos bioquímicos celulares, sendo clinicamente a mais encontrada e a mais grave dentro do grupo de doenças envolvendo erros congênitos no metabolismo de aminoácidos. Causada pela deficiência da Fenilalanina Hidroxilase (PAH). 
 A PKU foi descoberta em 1934 quando Asbjörn Folling, médico norueguês descreveu pela primeira vez a doença ao observar dois irmãos com atraso mental, odor corporal especial, urina acidificada 
 Os doentes com PKU não tratada apresentam um quadro clínico com uma grande variabilidade de sintomas, predominando no entanto, o atraso mental, as alterações neurológicas e o autismo.
 Enquanto os doentes com PKU tratados precocemente apresentam, em geral, um desenvolvimento psicomotor dentro da normalidade.
 A falta da enzima é verificada assim que a pessoa nasce, pois as anormalidades metabólicas começam a aparecer quando a criança inicia a ingestão de proteínas, neste caso através do leite..
 Estima-se que cerca de uma a cada 24.310 crianças nascidas no Brasil é incapaz de produzir a enzima Fenilalanina Hidroxilase (PAH). 
Tabela Portadores de fenilcetonúria em tratamento no Brasil.
Base Bioquímica 
FENILALANINA 
ESSENCIAL
CONVERSÃO
TIROSINA
FENILALANINA HIDROXILASE (PAH)
EXCESSO
SANGUE
LÍQUOR
ÁCIDO FENILPIRÚVICO OU
FENILCETÔNICO
URINA
LESÕES NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Classificação
FNC clássica: o paciente apresenta níveis plasmáticos de fenilalanina acima de 20 mg/dL no diagnóstico (sem tratamento); 
FNC leve: o paciente apresenta níveis plasmáticos de fenilalanina entre 8 mg/dL e 20 mg/dL no diagnóstico (sem tratamento); 
Hiperfenilalaninemia não-FNC: o paciente apresenta níveis plasmáticos de fenilalanina entre 2 mg/dL e 8 mg/dL no diagnóstico (sem tratamento). 
Fenilcetonúria por deficiência de BH4 
Base Bioquímica 
Base Bioquímica 
Base Bioquímica 
O rastreamento da FNC é efetuado com base na detecção de hiperfenilalaninemia
DIAGNÓSTICO
Método de triagem: Coleta em papel-filtro 
TRIAGEM NEONATAL = “Teste do pezinho” 
modo mais eficaz de diagnosticar FNC
RN com níveis ↑ são encaminhados para avaliação diagnóstica, conforme o PNTN do MS
Nível de FAL 
Recém-nascidos (RN)
Normal
Primeiros dias de vida 
Aumenta 
Após a ingestão de leite
Coleta de sangue 
A partir de 48 horas até o 5º dia do nascimento 
Após exposição à dieta proteica
BRASIL, 2019
Não for detectada pela triagem neonatal, ocorrem
Diagnóstico: CLÍNICO 
	Sintomas clínicos	
	Danos neurológicos: deficiência intelectual, microcefalia	
	Odor de rato na urina, pele e cabelos (↑ácido fenilacético) 	
	Retardo da fala	Distúrbios do comportamento
	Irritabilidade ou apatia	Eczema crônico (inflamação cutânea)
	Perda de interesse pelo que a rodeia	Hipopigmentação cutânea
	Padrão errático do sono	Convulsões
Manifestação clínica em torno do 3º ou 4º mês de vida
Caso a Fenilcetonúria
BRASIL, 2019
Diagnóstico: LABORATORIAL 
Métodos laboratoriais (dosar fenilalanina):
Espectrometria de massa em tandem, 
Cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC), 
Cromatografia gasosa e 
Testes enzimáticos e fluorimétricos.
	Níveis de FAL	Resultado	Valores dos aminoácidos 
(razão FAL/tirosina)
	< 2mg/dL	Negativo	1:1
	2 mg/dL a 4 mg/dL 	Positivo	≥ 3:1
Exemplo da triagem:
1º Análise de FAL = ↑ 2 mg/dL a 4 mg/dL = POSITIVO
2º Análise de FAL (confirmação) = Análise da razão FAL/tirosina
Obs: A análise do gene PAH não é obrigatória para o diagnóstico 
BRASIL, 2019
E como deve ser a alimentação dos portadores de PKU?
 Tratamento Dietético
Devido aos sintomas neurológicos da PKU decorrerem do excesso de fenilalanina no sistema nervoso central, causando deficiência intelectual, uma vez que ela compete em maior quantidade com outros aminoácidos pelo transporte para dentro da célula nervosa, causando desequilíbrio na concentração intracelular de aminoácidos e afetando a síntese de neurotransmissores (dopamina e serotonina) e de melanina. É imprescindível que esse paciente tenha uma dieta alimentar muito restrita, para que não haja excesso ou acúmulo desse aminoácido no SNC.
Fonte: https://edif.blogs.sapo.pt/fenilcetonuria-pku-261309
 Na dieta...
Na fenilcetonúria a dieta é vegetariana “estrita e restrita”, já que o paciente não pode ingerir alimentos animais e a ingestão de alimentos vegetais é proibida ou controlada. É proibida a ingestão de alimentos de origem animal de qualquer natureza e de qualquer alimento que os contenha, assim como a ingestão de alimentos vegetais que possuem quantidade elevada de proteína e, consequentemente, de phe. Outros alimentos vegetais, com quantidade proteica mediana e baixa, devem ter ingestão controlada, de acordo com a tolerância de cada indivíduo. Apenas alguns poucos alimentos, também vegetais, com quantidade proteica muito baixa ou sem proteína, têm ingestão mais liberada, mas sempre sob orientação do nutricionista.
Suplementos para os pacientes portadores
Referências
BRASIL. PORTARIA CONJUNTA Nº 12, DE 10 DE SETEMBRO DE 2019: Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Fenilcetonúria. 40 p, 2019.
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS-UNICAMP.Fenilcetonúria. São Paulo: 2019.
LASSMAR, B. B; SIQUEIRA, V. S. “CONTÉM FENILALANINA, POSSO COMER?”. Genética na Escola. Brasil. V 5 ,n.2,p.01-06,Jan.2010.
NÚCLEO DE AÇÕES E PESQUISA EM APOIO DIAGNÓSTICO DA FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG. Fenilcetonúria. Minas Gerais: 2017.
NETO, A. P. FENILCETONÚRIA: ENFOQUE LABORATORIAL. Rev Nutr. 2006.
VILARINHO, Laura et al . Fenilcetonúria revisitada. Arq Med, Porto , v. 20, n. 5-6, p. 161-172, set. 2006.
ASCENSO ROSA, R. R. P.; SILVA, F. C. L. DA; BRANCO, A. C. DA S. C. FENILCETONÚRIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Revista Eletrônica de Farmácia, v. 11, n. 4, p. 27-47, 31 dez 2014.
MONTEIRO, Lenice Teresinha Bussolotto; CANDIDO, Lys Mary Bileski. Fenilcetonúria no Brasil: evolução e casos. Rev. Nutr. , Campinas, v. 19, n. 3, p. 381-387, junho de 2006.
DE MIRA, Nádia VM; MARQUEZ, Ursula M. Lanfer. Importância do diagnóstico e tratamento da fenilcetonúria. Revista de Saúde Pública, v. 34, p. 86-96, 2000.
Os desafios de uma doença rara, a fenilcetonúria 2019.disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/os-desafios-de-uma-doenca-rara-a-fenilcetonuria/. Acesso em 05 dez 2020.
WAJNER, Moacir et al. Investigação de erros inatos do metabolismo. Revista HCPA. v. 3, p. 343-360, 2001.
EL HUSNY, Antonette; FERNANDES-CALDATO, Milena. ERROS INATOS DO METABOLISMO: REVISÃO DE LITERATURA. Revista Paraense de Medicina. v. 20, n. 2, p. 41-45, abril - junho 2006.

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