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Atividade GENETICA HUMANA

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Aluno: Giovanni Gonçalves Rezende Junior. 
Matricula: 28292282. 
Curso: Farmácia EAD 2° Período. 
Matéria: Genética Humana. 
Professores: Marcela Maria Pereira de Lemos Pinto Moura .
Atividade contextualizada
Ao longo das unidades foi evidenciado o papel da Genética humana na identificação de diversos distúrbios de natureza genética, como os Erros inatos do metabolismo (EIM), que são raras desordens genéticas nas quais o corpo não consegue transformar os alimentos em energia apropriadamente. Essas desordens são geralmente causadas por defeitos em proteínas específicas (enzimas) que ajudam a metabolizar os alimentos.
Ainda hoje, é bastante comum que ocorra um diagnóstico tardio, o que acarreta demora no tratamento o que pode ser irreparável para a criança. O entendimento dos mecanismos genéticos envolvidos e sua correlação com as vias metabólicas afetadas podem contribuir para o diagnóstico precoce, e a intervenção clínica adequada, trazendo benefícios para o paciente. Acerca desse tema faça com suas palavras um pequeno texto argumentativo-dissertativo.
Para tanto, tenha em mente os seguintes questionamentos:
O que são e de que forma os Erros inatos do metabolismo podem ser classificados?
ERROS INATOS DO METABOLISMO
Os erros inatos do metabolismo (EIM) são disfunções hereditárias
Incomuns, que apresentam uma ocorrência aproximada de pelo menos 1 caso para cada mil nascimentos. Trata -se de doenças que, em geral, tem herança autossômica recessiva.
Os EIMs normalmente representam uma irregularidade enzimática,
Capaz de ocasionar a interrupção de uma via metabólica. Provocam, portanto, algum erro de síntese, armazenamento, degradação ou transporte de
Moléculas no organismo.
As falhas do metabolismo são conhecidas como a razão das Doenças
Metabólicas hereditárias (DMH) em que a falta de um produto esperado,
Acúmulo de substrato da etapa anterior a interrompida ou o aparecimento de
Uma rota metabólica alternativa podem levar ao comprometimento dos
Processos celulares.
Na grande maioria são doenças que atingem todo o organismo e se
Manifestam em qualquer faixa etária, fazendo com que médicos das mais
Variadas especialidades devam estar atentos aos sinais e sintomas de um erro Metabólico em qualquer paciente, e assim ser encaminhado aos devidos
Cuidados.
CLASSIFICAÇÃO
Os Erros Inatos do Metabolismo possuem várias classificações, no
Entanto, as mais conhecidas são aquelas estabelecidas por Saudubray e
Charpentier (1955).
De acordo com essa classificação, os EIM dividem -se em duas categorias:
Categoria I: engloba as alterações que afetam um único sistema
Orgânico ou apenas um órgão, como o sistema imunológico e os fatores de coagulação ou túbulos renais e eritrócitos;
Categoria II: abrange um grupo de doenças cujo de feito bioquímico
Compromete uma via metabólica comum a diversos órgãos, como as doenças
Lisossomais, ou restrito a um órgão apenas, porém com manifestações
Humorais e sistêmicas, como a hiperamonemia nos defeitos do ciclo da ureia.
Cite 5 exemplos de EIM e sua respectiva herança genética? 
Fenilcetonúria: é uma doença autossômica recessiva, ou seja, uma doença genética, onde o pai e a mãe passam o gene defeituoso para o bebê, o qual vai adquirir a doença. As pessoas que possuem a fenilcetonúria não apresentam uma enzima conhecida como fenilalanina hidroxilase, fundamental para quebrar fenilalanina, um aminoácido de extrema importância, pois é parte integral de todas as proteínas do nosso corpo. Com a falta dessa enzima, os níveis de fenilalanina e de duas substâncias associadas a ela automaticamente crescem no organismo. Níveis elevados de fenilalanina são tóxicos ao sistema nervoso central e podem causar dano cerebral. Os sintomas podem incluir: tamanho da cabeça pequena (microcefalia), hiperatividade, alteração no crescimento, pele clara e olhos claros se comparados com outros membros da família, isso ocorre porque fenilalanina não pode se transformar em melanina - o pigmento responsável pela cor dos cabelos e tom de pele.
Galactosemia: também é uma doença autossômica recessiva, este nome é devido à presença de galactose circulante, pois, a mesma deve ser convertida em glicose, mas nos portadores, não existe a produção das enzimas Galactocinase, Galactose 1 -P Uridiltransferase e Uridina -difosfato galactose 4 -epimerase, pode provocar problemas renais, cerebrais, nos ovários e na visão (cristalino). Os portadores de vem evitar alimentos feitos com leite e
Derivados. Os principais sinto mas incluem: irritabilidade, convulsão, má alimentação, pouco ganho de peso, pele e olhos amarelados (icterícia), entre outros.
Gangliosidose: é uma doença autossômica recessiva, decorrente da falta de uma enzima denominada Hexosaminidase, os principais sintomas são: distonia, a taxia cerebelar, distonia, a taque epilético e involução neurológica, a ausência da enzima Hexominidase A e B, provoca o acúmulo de GM2 (ganliosideo 2), causando a morte de neurônios do SNC – as mutações ocorrem nos cromossomos 15 e 5 respectivamente.
PROGRAMA DE TRIAGEM NEONATAL Teste do pezinho
Exame laboratorial simples, com objetivo de detectar doenças metabólicas, genéticas e/ou infecciosas, visto que muitas dessas doenças se não diagnosticadas a tempo podem causar lesões irreversíveis a criança. Pelo SUS estão cobertas: Fenilcetonúria e outras aminoacidopatias, anemia falciforme e outras hemoglobinopatias e hipotireoidismo congênito.
DOENÇA DO XAROPE DE BORDO (MSUD) ou LEUCINOSE
Doença genética, de herança autossômica recessiva e resulta de deficiência de enzima A-cetoácido desidrogenasse de cadeia ramificada, causando elevação dos aminoácidos leucina, isoleucina e valina. A manifestação da doença se dá por encefalopatia metabólica. As características são cheiro caramelado, adocicado característico do xarope de bordo na urina e cera do ouvido. Ocorre na Forma Clássica (sintomas aparecem no 4-7 dia de vida), na qual a AE é <2%. Esta é a forma mais grave e mais comum. O quadro clínico é composto por: Letargia; Sucção débil, Ingesta deficiente, perda ponderal, sintomas neurológicos e hipertonia ou hipotonia muscular. A Forma Intermediaria (sintomas aparecem dos 5meses-7anos de vida), na qual a AE 3-30%, é menos grave e menos comum. O quadro clínico é composto por: Atraso DNPM, convulsões, letargia e vômitos. A Forma Intermitente (sintomas aparecem nos 5meses-2anos), na qual a AE é 5-20%, também é menos grave e menos comum. Ocorrem crises metabólicas agudas em pacientes assintomáticos. O quadro clínico se caracteriza por níveis elevados de BCAAs visto apenas nas crises agudas. O diagnóstico é dado por dosagem de AA no plasma, com presença de metabólitos em quantidades anormais, elevação do BCAAs (LIV), dosagem de ácido orgânicos na urina. O tratamento tem como metas normalizar os níveis de BCAAs (LIV) e seus cetoácidos; inibir catabolismo proteico; favorecer anabolismo; prevenir deficiência de AA essenciais. No acompanhamento deve-se restringir BCAAs, para manter níveis plasmáticos aceitáveis (Leu 100-300mm/l - Iso e Val 200-400mm/l cada), restringir proteína natural (0,5g/kg/dia) e complementar com fórmula (1,5 - 3g/kg/dia), além de suplementação com Arginina e Alanina. As fórmulas disponíveis são MSUD1 e MSUD 2.
Qual é a incidência desses distúrbios genéticos e como é feito o diagnóstico?
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Diagnosticar, rapidamente, é essencial para impedir o agravamento e a irreversibilidade dos sintomas, podendo representar a vida do paciente em alguns casos.7,6Nesse contexto, vale destacar o papel fundamental da triagem neonatal que possibilitou grande avanço no conhecimento e tratamento de DHM a partir de sua detecção em fase pré-clínica, prevenindo o dano neurológico ou mesmo a morte que essas patologias podem ocasionar. A análise clínica abrangente encaminhará aos exames laboratoriais adequados que podem começar com simples testes de urina. Esses testes não são suficientes para o diagnóstico, porém, direcionam a suspeita para determinados tipos de EIM e devem ser acompanhadosde análises sanguíneas que incluam hemograma, gasometria venosa, sódio, potássio, cloro, lactato, glicemia em jejum, amônia, transaminases hepáticas, colesterol, triglicerídeos, privado cálcio, fósforo, ureia, creatinina e ácido úrico. 3,5,8ª cromatografia de açúcares e de aminoácidos na urina e no sangue faz parte dos testes iniciais. Simples observação da amostra e a percepção de odores peculiares podem auxiliar muito. 5,8A partir dos testes já citados e da suspeita clínica, pode-se chegar bem próximo do diagnóstico correto. No entanto, só será definitivo após a determinação da atividade enzimática ou a identificação do defeito molecular que são exames bem mais especializados e nem sempre disponíveis.3,5,8Portanto, juntar dados clínicos com o resultado de testes indiretos, como a dosagem sanguínea de substância acumulada, identificação de metabólitos na urina e visualização de estruturas anormais em materiais de biópsia é uma saída para o início de um tratamentoeficaz.3Ainda nos casos de evolução dramática, é importante coletar material de análise antes do óbito para fins diagnósticos e para o posterior aconselhamento genético da família.
Quais são os tratamentos indicados no manejo dos pacientes?
O tratamento dos EIM é dividido em três pilares: o tratamento das complicações agudas, o tratamento de base e o tratamento de suporte.
Complicações agudas: caracterizados por crises de acidose grave,
hipoglicemia ou hiperamonemia, que devem ser corrigidos imediatamente para se evitar que deixem sequelas; Tratamento de base: a principal estratégia da intervenção terapêutica é a correção do de balanço metabólico, sendo utilizadas diversas Alternativas para tentar evitar as
consequências fisiopatológicas do defeito genético em uma determinada rota metabólica; Tratamento de suporte: o tratamento de suporte também é muito importante para reduzir a morbimortalidade dos EIM e garantir uma melhor qualidade de vida, mesmo naquelas doenças para as quais não existe
tratamento específico.

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