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Células embrio

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MECANISMOS DO DESENVOVLIMENTO 
Células-tronco: 
Células-tronco embrionárias são pluripotentes: o que significa que elas 
estão aptas a crescer (se diferenciar) em tecidos derivados das três camadas 
germinativas: ectoderma, endoderma e mesoderma. 
Células-tronco totipotentes: podem diferenciar-se em qualquer uns dos tipos 
celulares existentes no organismo. 
Células-tronco multipotentes: podem diferenciar-se em apenas alguns tipos 
celulares. Esse tipo de célula é encontrado mais facilmente no nosso corpo e é 
responsável pela renovação de certos órgãos. Como principal exemplo, 
podemos citar as células da medula óssea. 
Expressão génica: Aos processos através dos quais a informação contida nos 
genes é convertida em moléculas que determinam as propriedades da célula, 
ou seja, a transferência de informação genética de DNA a proteína designa-se 
por expressão génica. 
A expressão de um gene engloba uma série de passos que vão desde a 
síntese de uma molécula de RNA, a partir de uma sequência de bases na 
molécula de DNA (gene) até à síntese de uma proteína a partir dessa molécula 
de RNA (RNA mensageiro). A este fluxo de informação deu-se o nome de 
"dogma central". 
A informação contida numa determinada sequência na molécula de DNA 
(gene) é utilizada para sintetizar uma molécula de RNA, através de um 
processo denominado por transcrição. Essa mensagem é usada para a síntese 
de proteínas, por um processo conhecido por tradução. 
Como a sequência do DNA de um gene especifica uma determinada 
proteína? 
Muitos genes fornecem instruções para a produção de polipeptídeos. Esse 
processo envolve dois passos principais: a transcrição e a tradução. 
Transcrição: uma fita de DNA que compõe um gene, chamada de fita não 
codificante, age como molde para a síntese de uma fita correspondente 
(complementar) de RNA por uma enzima chamada RNA polimerase. Essa fita 
de RNA é o transcrito primário. 
 
 
 
 
https://alunosonline.uol.com.br/biologia/medula-ossea.html
O transcrito primário carrega a mesma sequência de informação que a fita de 
DNA não transcrita, algumas vezes chamada de fita codificante. Contudo, o 
transcrito primário e a fita codificante de DNA não são idênticos, graças a 
algumas diferenças bioquímicas entre DNA e RNA. Uma diferença importante é 
que as moléculas de RNA não incluem a base timina (T). Ao invés disso, elas 
têm uma base similar uracila (U). Como a timina, a uracila pareia com adenina. 
 
Tradução: processo de se usar informação contida em um RNAm para 
construir um polipeptídeo processo de se usar informação contida em um 
RNAm para construir um polipeptídeo após uma molécula de RNAm estar 
pronta para dirigir a síntese proteica. 
Durante a tradução, a sequência de nucleotídeos de um RNAm é traduzida na 
sequência de aminoácidos de um polipeptídeo. Especificamente, os 
nucleotídeos do RNAm são lidos em tripletos (grupos de três) chamados 
códons. Há 616161 códons que especificam aminoácidos. Um códon é o códon 
de "início" que indica onde começar a tradução. O códon de início especifica o 
aminoácido metionina, assim a maioria dos polipeptídeos iniciam com este 
aminoácido. Três outros códons de “parada” sinalizam o final de um 
polipeptídeo. Essas relações entre códons e aminoácidos são chamadas de 
código genético. 
 
 
 
 
 
Etapas da tradução: 
A Tradução ocorre dentro de estruturas conhecidas como ribossomos. 
Ribossomos são máquinas moleculares cujo trabalho é contruir polipeptídeos. 
Uma vez que o ribossomo se prende a um RNAm e encontra o códon de início, 
ele irá se mover rapidamente ao longo do RNAm, um códon de cada vez. 
Conforme for, ele irá gradualmente construindo uma cadeia de aminoácidos 
que espelha exatamente a sequência de códons no RNAm. 
Como o ribossomo "sabe" qual aminoácido adicionar para cada códon? Na 
verdade, esse pareamento não é feito pelo próprio ribossomo. Ao invés disso, 
ele depende de um grupo especializado de moléculas de RNA chamadas 
RNAs transportadores (RNAt). Cada RNAt tem três nucleotídeos expostos em 
uma extremidade, que podem reconhecer (parear bases com) apenas um ou 
poucos códons específicos. Na outra extremidade, o RNAt carrega um 
aminoácido - especificamente o aminoácido que corresponde àqueles códons. 
 
Há muitos RNA transportadores flutuando pela célula, mas somente um RNAt 
que combina com (pareia as bases com) o códon que está sendo lido no 
momento pode se ligar e entregar sua carga de aminoácido. Uma vez que o 
RNAt está confortavelmente ligado ao seu códon correspondente no 
ribossomo, seu aminoácido será adicionado ao final da cadeia polipeptídica. 
Esse processo se repete várias vezes, com o ribossomo se movendo ao longo 
do RNAm um códon de cada vez. Uma cadeia de aminoácidos é construída um 
por um, com uma sequência de aminoácidos que corresponde à sequência de 
códons encontrados no RNAm. A tradução termina quando o ribossomo chega 
a um códon de parada e solta o polipeptídeo. 
 
 
O que acontece em seguida? 
Uma vez que o polipeptídeo está terminado, ele pode ser processado ou 
modificado, combinado com outros polipeptídeos ou enviado a um destino 
específico dentro ou fora da célula. Em última instância, ele irá realizar um 
trabalho específico de que a célula ou o organismo necessita - talvez como 
uma molécula sinalizadora, elemento estrutural ou enzima! 
Epigenética: é a área da biologia que estuda mudanças no funcionamento de 
um corpo que não são causadas por momentos na sequência de DNA e que se 
perpetuam nas divisões celulares, meióticas ou mitóticas. É denominado um 
caráter epigenético quando o fenótipo é causado por tais mudanças. 
Existe alguns mecanismos que alteram a acessibilidade da cromatina para 
regulação transcricional (DNA – RNA) podendo alterar nas histonas (mutilação 
acetilação ou fosforilação) ou metilação de DNA, responsável por ativar e 
desativar genes. 
Genes ativos: DNA desmetilado e histonas acetilados (ativa a transição) o 
DNA está menos compactado 
Genes inativos: DNA metilado e histonas desmetilado ou metilado, o gene 
está muito compactados. 
Mapas de destino celular: retratam a posição de células (ou grupos de 
células) desde estágios iniciais de um embrião, acompanhando suas 
subsequentes divisões e migrações até chegar a seu destino final no adulto. 
• Comprometimento celular: reversível 
• Determinação celular: comprometimento irreversível com determinada 
linhagem celular. 
Morfogênese: crescimento diferenciado. Os “morfogenes” são moléculas que 
induzem a diferenciação ou proliferação celular. 
Mecanismos da morfogênese: (controle genético e epigenético) 
Divisão celular (mitose): pode ser por divisão simétrica, ocorrendo uma 
proliferação, resultando em duas células filhas idênticas a mãe, com em um 
crescimento de estrutura, tecido, órgãos ou regeneração celular ou assimétrica, 
ocorre uma diferenciação celular, resultando em células desiguais 
especializadas, que terão funções diferentes, e criação de novos tecidos ou 
ossos. 
Adesão celular: células semelhantes que precisam ser unidas (como a pele) 
Migração: células perdem a adesão e por movimentos ameboides passam 
percorrer outro caminho, tendo ação em outro lugar, podendo formar outras 
estruturas. Quando machucamos nossos corpos, os leucócitos são capazes de 
migrar, para regenerar a pele. 
Indução celular: quando uma célula ou os tecidos influenciam (indutor) na 
diferenciação celular de outras células (induzido), ocorre uma interação celular 
via sinalização intracelular, que ativam sinalizações que alteraram a célula. 
Podendo ser sinalização justacrina (que encostam uma célula na outra e 
desenvolvem a função) ou sinalização parácrina (enviam um sinal por 
mediador, por isso é indireta). 
Inibição: quando uma célula ou os tecidos (indutor) inibem a diferenciação 
celular de outras células (induzido). 
Interação celular: transformações que uma célula pode sofrer por contato com 
outra. 
Apoptose: é um tipo de morte programada extremamenteimportante para 
organismos multicelulares, pois permite a eliminação de células infectadas ou 
com problemas. 
Controle de genes e padronização do embrião: 
Os genes de efeito materno são expressos antes da fecundação (oocito), 
quando ocorre a fecundação, codificam sinais expressos em proteínas que 
orientam a diferenciação, alguns fatores de transcrição ou moléculas de 
sinalização/ fatores de crescimento controlam o modo que os genes zigóticos 
(expressos após a fecundação, como genes GAP e genes HOX) agem, que 
são os genes que estabelecem os eixos do embrião (antero-posterior ou 
crânio-caudal). 
Fatores de transcrição: são proteínas que ajudam a transformar genes 
específicos em "ligados" ou "desligados" através da conexão a um DNA 
próximo. 
Morfógenos: diferentes gradientes de concentração geram diferentes efeitos

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