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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Professor(a): Douglas gomes assunto: Fenômenos sonoros frente: Física iii OSG.: 121003/17 AULA 24 EAD – MEDICINA Resumo Teórico Batimento É o fenômeno que ocorre quando duas ondas de frequências ligeiramente diferentes interferem. --fb 1 batimento Intensidade mínima (interferência destrutiva) Intensidade máxima (interferência construtiva) f2 f1= (f2 t t t > f1) Assim, quando duas fontes sonoras emitem sons cujas frequências são ligeiramente diferentes, nós ouvimos a onda resultante da superposição dessas duas. Conforme vemos no gráfico anterior, a onda resultante terá amplitude variável. Lembrando que a amplitude é interpretada pelo ouvido humano como intensidade, o som resultante terá intensidade variável. Chamamos de um batimento essa variação da intensidade da onda. Quando percebemos uma repetição dessa variação da intensidade, dizemos que ouvimos um batimento. A onda resultante dessa interferência tem frequência dada por: f f f RES = +1 2 2 (Corresponde à frequência da nota musical) Ou seja, a frequência resultante é a média aritmética das frequências dos sons originais. Assim, a nota musical que ouvimos tem uma frequência cujo valor está entre f1 e f2. Contudo, a frequência com que a intensidade dessa nota musical varia é conhecida como frequência de batimento e é dada por: f f fBAT = −1 2 (Corresponde à frequência com que a intensidade do som varia) Note, observando a figura, que em um batimento há várias ondas. Assim, a frequência do batimento é bem menor do que a frequência dessas duas ondas (bem como da onda resultante). Grupo de Ondas Ondas estacionárias em tubos sonoros É possível estabelecer ondas sonoras estacionárias no interior de tubos (cujos diâmetros devem ser bem menores do que o comprimento), produzindo uma vibração nas proximidades do extremo aberto desse tubo. A onda que adentra o tubo é refletida em sua outra extremidade, havendo interferência entre a onda incidente e a onda refletida. Forma-se, portanto, a onda estacionária. Quando a onda reflete na extremidade fechada de um tubo, inverte a fase e interfere destrutivamente com a onda incidente naquele ponto. Assim, nesse extremo, forma-se um nó de deslocamento da camada de ar. Outra forma de compreender isso é verificar que a camada de ar não tem liberdade para oscilar na extremidade em que o tubo está fechado. Extremidade fechada: Nó. 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 121003/17 Quando a onda reflete na extremidade aberta, não sofre inversão, havendo, assim, interferência construtiva com a onda incidente. Nesse caso, no extremo livre do tubo, haverá interferência construtiva, o que constitui um ventre de deslocamento das moléculas do meio. Extremidade aberta: Ventre. Para visualizar esse fenômeno, podemos fazer uso do experimento de Kundt, que teve a ideia de jogar pó de cortiça dentro do ar do tubo, a fim de tornar visível a vibração da coluna de ar. Nesse experimento, vemos que o pó se acumula em montículos nas regiões em que se forma um nó de vibração: Ventre da onda ÊmboloCortiçaTubo de vidro λ Alto-falante D iv ul ga çã o Rouben fez um experimento semelhante, mas provocando combustão em um gás que circula no tubo. O efeito fica muito bonito: D iv ul ga çã o Quando o tubo é fechado em uma das extremidades, nós o chamamos de tubo fechado. Para que se estabeleça ressonância com onda estacionária nesse tubo, conforme explicado anteriormente, é necessário que se posicione um ventre de deslocamento na extremidade aberta e um nó na fechada. Para satisfazer essas condições, são possíveis os modos de vibração abaixo: λ/4 λ/4 λ/4 1° Harmônico 3° Harmônico 5° Harmônico • No primeiro modo de vibração (1º harmônico): λ λ ν λ ν 4 4 4 = → = = = L L f L • No segundo modo de vibração (3º harmônico): 3 4 4 3 3 4 λ λ ν λ ν = → = = = L L f L • No terceiro modo de vibração (5º harmônico): 5 4 4 5 5 4 λ λ ν λ ν = → = = = L L f L Observando os resultados, verificamos que o tubo fechado possui apenas os múltiplos ímpares da frequência fundamental de vibração: f L 1 4 = ν f i fi = ⋅ 1 Os tubos sonoros fechados só emitem os harmônicos ímpares. 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 121003/17 Módulo de estudo Quando assopramos a boca de uma garrafa, provocamos vibrações de várias frequências. Haverá ressonância de algumas frequências com os modos de vibração da coluna de ar dentro do tubo. Nosso ouvido interpreta como nota musical a frequência correspondente ao primeiro harmônico. Quanto maior o tubo (ou melhor, quanto maior a coluna de ar vibrante dentro do tubo), menor a frequência do primeiro harmônico que ouvimos e, portanto, mais grave o som. Portanto, quanto mais líquido você beber, maior ficará a coluna de ar e mais grave será o som escutado. Tubos sonoros abertos Quando ambas as extremidades estão abertas, podemos observar todos os múltiplos inteiros do harmônico fundamental. λ /2 λ /2 λ /2 1° Harmônico 2° Harmônico 3° Harmônico • No primeiro modo de vibração (1º harmônico): λ λ ν λ ν 2 2 2 = → = = = L L f L • No segundo modo de vibração (2º harmônico): 2 2 2 2 2 2 λ λ ν λ ν = → = = = L L f L • No terceiro modo de vibração (3º harmônico): 3 2 2 3 3 2 λ λ ν λ ν = → = = = L L f L Observando os resultados, verificamos que o tubo aberto possui todos os múltiplos da frequência fundamental de vibração: f L 1 2 = ν f n fn = ⋅ 1 Em que n = 1, 2, 3, 4, 5... Da mesma forma, quando produzimos uma perturbação na boca do tubo, entram em ressonância as vibrações que coincidem com esses modos de vibração. Contudo, percebemos a frequência do primeiro harmônico como a nota musical e os demais harmônicos como componentes do timbre dessa nota musical. Observe que, ao assoprar um tubo aberto, ouvimos um som fundamental de frequência f, ao fechar esse mesmo tubo, ouviremos um som fundamental de frequência f/2, ou seja, ouvimos um som mais grave. f f fechado aberto 1 1 2 ( ) ( )= Instrumentos de sopro Os instrumentos de sopro baseiam-se na vibração de uma coluna de ar dentro de um tubo, ocorrendo ressonância, conforme vimos anteriormente. Dependendo do formato do tubo, alguns harmônicos são mais intensos que outros, fazendo com que diferentes instrumentos emitam sons com diferentes timbres. As notas musicais são obtidas variando o comprimento efetivo do tubo. No caso da flauta, o instrumentista varia o tamanho do tubo fechando ou abrindo os orifícios do tubo com os dedos. Exercícios 01. (Omec-SP) Um tubo fechado emite um som fundamental de 430,0 Hz, em uma temperatura em que a velocidade do som é de 340,0 m/s. Em uma temperatura mais baixa, em que a velocidade do som é de 320,0 m/s, a variação na frequência do som fundamental é de: A) 31,8 Hz B) 29,7 Hz C) 29,5 Hz D) 27,2 Hz E) 25,3 Hz 4F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 121003/17 02. (Faculdade Albert Einstein) Em 1816, o médico francês René Laënnec, durante um exame clínico em uma senhora, teve a ideia de enrolar em uma folha de papel bem apertada e colocar seu ouvido em uma das extremidades, deixando a outra livre para ser encostada na paciente. Dessa forma, não só era evitado o contato indesejado com a paciente, como os sons se tornavam muito mais audíveis. Estava criada assim a ideia fundamental do estetoscópio (do grego stethos (peito) e skopéo (olhar)). É utilizado por diversos profissionais, como médicos e enfermeiros, para auscultar (termo técnico correspondente a escutar) sons vasculares, respiratórios ou de outra natureza em diversas regiões do corpo. Re pr od uç ão /F ac ul da de A lb er t Ei ns te in É composto por três partes fundamentais. A peça auricular tem formato anatômico para adaptar-se ao canal auditivo.Os tubos condutores do som a conectam à peça auscultatória. E, por fim, a peça auscultória, componente metálico colocado em contato com o corpo do paciente. Essa peça é composta por uma campânula, que transmite melhor os sons de baixa frequência – como as batidas do coração – e o diafragma, que transmite melhor os sons de alta frequência, como os do pulmão e do abdômen. Re pr od uç ão /F ac ul da de A lb er t Ei ns te in A folha de papel enrolada pelo médico francês René Laënnec pode ser interpretada como um tubo sonoro aberto. Considerando o comprimento desse tubo igual a 34 cm e que, ao auscultar um paciente, houve a formação, no interior desse tubo, de uma onda estacionária longitudinal de segundo harmônico e que se propagava com uma velocidade de 340 m/s, qual a frequência dessa onda, em hertz? A) 250 B) 500 C) 1000 D) 2000 03. Uma proveta de vidro de 120 cm de comprimento e disposta verticalmente, está completamente cheia de água. Um diapasão de frequência f = 425 Hz é posto a vibrar junto à boca do tubo. Uma pequena torneira, ligada à base da proveta, permite o escoamento lento da água. Verifica-se, pela primeira vez, um sensível reforço da intensidade do som, emitido pelo diapasão, quando a superfície de água se encontra a 20 cm da boca da proveta. 20 40 60 80 100 120 Pergunta-se: A) Qual é a velocidade de propagação do som no ar aprisionado pela proveta? B) Continuando o escoamento da água, observa-se, pela segunda vez, reforço da intensidade do som. A que distância da boca da proveta se encontra a superfície da água? C) Quantos reforços da intensidade do som poderão ser observados operando-se com esta proveta? 04. (Udesc) Dois tubos sonoros de um órgão têm o mesmo comprimento, um deles é aberto e o outro fechado. O tubo fechado emite o som fundamental de 500 Hz à temperatura de 20 ºC e à pressão atmosférica. Dentre as frequências abaixo, indique a que esse tubo não é capaz de emitir. A) 1500 Hz B) 4500 Hz C) 1000 Hz D) 2500 Hz E) 3500 Hz 05. (PUC-SP) Temos dois tubos sonoros, A e B, cheios de ar. A é aberto e B é fechado, ambos com comprimento de 85 cm. Quais são as frequências fundamentais, em Hz, em A e B, respectivamente, se a velocidade do som no ar é de 340 m/s? A) 100 e 200 B) 100 e 400 C) 200 e 100 D) 300 e 400 E) 400 e 300 06. (UEPB/2010) Todo corpo capaz de vibrar ou oscilar tem frequência natural de oscilação, quer seja ele uma lâmina de aço, um copo de vidro, um automóvel, quer seja uma ponte. Se uma fonte oscilante tiver a mesma frequência que a frequência natural de um corpo, este pode atingir o colapso. Foi o que aconteceu com a ponte de Tacoma em 1940 nos Estados Unidos, levando-a quebrar-se, conforme ilustrado a seguir. GASPAR, A. Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2005. 5 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 121003/17 Módulo de estudo Re pr od uç ão /U EP B- 20 10 Sobre este fenômeno, é correto afirmar: A) Não há relação alguma entre as frequências da fonte oscilante e a frequência natural do corpo, que possa ocasionar o colapso. B) É devido à superposição de ondas que a frequência da fonte oscilante pode atingir a frequência natural do corpo, e este entrar em colapso. C) É devido à interferência das ondas que a frequência da fonte oscilante pode atingir a frequência natural do corpo, e este entrar em colapso. D) Quando a fonte oscilante tem frequência igual à frequência natural do corpo, este entra em ressonância. E) O colapso acontece devido ao Efeito Doppler. 07. (UFPR) Foram geradas duas ondas sonoras em um determinado ambiente, com frequências f 1 e f 2 . Sabe-se que a frequência f 2 era de 88 Hz. Percebeu-se que essas duas ondas estavam interferindo ente si, provocando o fenômeno acústico denominado “batimento”, cuja frequência era de 4 Hz. Com o uso de instrumentos adequados, verificou-se que o comprimento de onda para a frequência f 2 era maior que o comprimento de onda para a frequência f 1 . Com base nessas informações, assinale a alternativa que apresenta a frequência f 1 . A) 22 Hz B) 46 Hz C) 84 Hz D) 92 Hz E) 352 Hz 08. (Enem/2009) Um dos modelos usados na caracterização dos sons ouvidos pelo ser humano baseia-se na hipótese de que ele funciona como um tubo ressonante. Neste caso, os sons externos produzem uma variação de pressão do ar no interior do canal auditivo, fazendo a membrana (tímpano) vibrar. Esse modelo pressupõe que o sistema funciona de forma equivalente às propagação de ondas sonoras em tubos com uma das extremidades fechadas pelo tímpano. As frequências que apresentam ressonância com o canal auditivo tem sua intensidade reforçada, enquanto outras podem ter sua intensidade atenuada. Tímpano Tímpano L Canal auditivoCanal auditivo externo Considere que, no caso de ressonância, ocorra um nó sobre o tímpano e ocorra um ventre da onda na saída do canal auditivo, de comprimento L igual a 3,4 cm. Assumindo que a velocidade do som no ar (v) é igual a 340 m/s, a frequência do primeiro harmônico (frequência fundamental, n = 1) que se formaria no canal, ou seja, a frequência mais baixa que seria reforçada por uma ressonância no canal auditivo, usando este modelo, é: A) 0,025 kHz, valor que considera a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/4L e equipara o ouvido a um tubo com ambas as extremidades abertas. B) 2,5 kHz, valor que considera a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/4L e equipara o ouvido a um tubo com uma extremidade fechada. C) 10 kHz, valor que considera a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/L e equipara o ouvido a um tubo com ambas as extremidades fechadas. D) 2500 kHz, valor que expressa a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/L, aplicável ao ouvido humano. E) 10000 kHz, valor que expressa a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/L, aplicável ao ouvido e ao tubo aberto e fechado. 09. (Enem-PPL) Em uma flauta, as notas musicais possuem frequências e comprimentos de onda (λ) muito bem definidos. As figuras mostram esquematicamente um tubo de comprimento L, que representa de forma simplificada uma flauta, em que estão representados: em A o primeiro harmônico de uma nota musical (comprimento de onda λ A ), em B seu segundo harmônico (comprimento de onda λ B ) e em C o seu terceiro harmônico (comprimento de onda λ C ), em que λ A > λ B > λ C . A B C L Em função do comprimento do tubo, qual o comprimento de onda da oscilação que forma o próximo harmônico? A) L 4 B) L 5 C) L 2 D) L 8 E) 6 8 L 10. (UFC/2010) Um motor produz pequenas vibrações transversais, com frequência de 10 Hz, em uma corda homogênea de 2,0 m de comprimento e densidade linear 0,05 kg/m. Uma das extremidades da corda é mantida fixa em uma parede, enquanto a outra está ligada ao motor. Sabendo-se que, com esta frequência, a corda está no segundo harmônico, determine o valor da tensão na corda e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta corretamente esse valor. A) 10 N B) 20 N C) 200 N D) 400 N E) 1000 N 6F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 121003/17 11. (UFTM/2011) Silvia e Patrícia brincavam com uma corda quando perceberam que, prendendo uma das pontas em um pequeno poste e agitando a outra ponta em um mesmo plano, faziam com que a corda oscilasse de forma que alguns de seus pontos permaneciam parados, ou seja, se estabelecia na corda uma onda estacionária. A figura 1 mostra a configuração da corda quando Silvia está brincando, e a figura 2 mostra a configuração da mesma corda quando Patrícia está brincando. Figura 1 Silvia Patrícia Figura 2 Considerando-se iguais, nas duas situações, as velocidades de propagação das ondas na corda, e chamando de f S e f P as frequências com que Silvia e Patrícia, respectivamente, estão fazendo a corda oscilar, pode-se afirmarcorretamente que a relação f S / f P é igual a A) 1,6 B) 1,2 C) 0,8 D) 0,6 E) 0,4 12. (UFMG) Uma corda esticada produz um som de frequência fundamental 1000 hertz. Para que a mesma corda produza um som de frequência fundamental 2000 hertz, a tensão da corda deve ser: A) quadruplicada. B) dobrada. C) multiplicada por 2. D) reduzida à metade. E) reduzida a um quarto. 13. (Unesp) Na geração da voz humana, a garganta e a cavidade oral agem como um tubo, com uma extremidade aproximadamente fechada na base da laringe, onde estão as cordas vocais, e uma extremidade aberta na boca. Nessas condições, sons são emitidos com maior intensidade nas frequências e comprimentos de ondas para as quais há um nó (N) na extremidade fechada e um ventre (V) na extremidade aberta, como ilustra a figura. As frequências geradas são chamadas harmônicos ou modos normais de vibração. Em um adulto, este tubo do trato vocal tem aproximadamente 17 cm. A voz normal de um adulto ocorre em frequências situadas aproximadamente entre o primeiro e o terceiro harmônicos. V N N L N V V Considerando que a velocidade do som no ar é 340 m/s, os valores aproximados, em hertz, das frequências dos três primeiros harmônicos da voz normal de um adulto são: A) 50, 150, 250 B) 100, 300, 500 C) 170, 510, 850 D) 340, 1 020, 1 700 E) 500, 1 500, 2 500 14. (PUC-SP) Um tubo sonoro ressoa com mais intensidade na frequência de 680 hertz. Com experimentação apropriada, percebe-se a formação, no interior do tubo, de uma sucessão de nós e ventres. Sabendo-se que a velocidade de propagação do som é de 340 m/s, conclui-se que a distância entre dois nós consecutivos é de _____cm. A) 15 B) 20 C) 25 D) 30 E) 40 15. (UFC) Um fenômeno bastante interessante ocorre quando duas ondas periódicas de frequências muito próximas, por exemplo, f 1 = 100 Hz e f 2 = 102 Hz, interferem entre si. A onda resultante tem uma frequência diferente daquelas que interferem entre si. Além disso, ocorre também uma modulação na amplitude da onda resultante, modulação esta que apresenta uma frequência característica f 0 . Essa oscilação na amplitude da onda resultante é denominada batimento. Pelos dados fornecidos, pode-se afirmar que a frequência de batimento produzida na interferência entre as ondas de frequências f 1 e f 2 é: A) 202 Hz B) 101 Hz C) 2,02 Hz D) 2,00 Hz E) 1,01 Hz Resoluções 01. O valor da frequência emitida no primeiro harmônico de um tubo fechado é dado por f v L = 4 . Na situação inicial: 430 340 4 340 4 430 = → = ×L L m Na nova situação, a frequência e a velocidade da onda se alteram, mas o comprimento do tubo permanece o mesmo: f v L Hz’ ’ ,= = × × ≅ 4 320 4 340 4 430 404 7 Assim, a variação, em módulo, na frequência foi de |404,7 – 430| = 25,3 Hz Resposta: E 02. A figura mostra um tubo aberto em seu segundo harmônico. λ = 34 cm 7 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 121003/17 Módulo de estudo Como se pode notar nessa figura, no segundo harmônico, o comprimento de onda é igual ao comprimento do tubo. λ = 34 cm; = 0,34 m; v = 340 m/s. Da equação fundamental da ondulatória: v f f f Hz= ⇒ = = ⇒ =λ ν λ 340 0 34 1000 , Resposta: C 03. A) Para que a presença da coluna vibrante de ar do tubo consiga produzir um som que amplifique o que fora emitido pelo diapasão, deve haver ressonância, ou seja, a frequência do diapasão deve coincidir com uma das frequências dos modos de vibração da coluna de ar: f i v L diapasão = 4 , em que i = 1, 3, 5, 7, ... Nesse problema, serão constantes f diapasão e v. O comprimento L do tubo (correspondendo ao comprimento da coluna de ar) será alterado à medida que a água escoa, bem como o valor de i. Assim: L i v f No diapasão = 4 primeiro caso, i = 1, e de acordo com o ennunciado, : m/s L cm v v = = × → = 20 0 20 1 4 425 340, No primeiro caso, i = 1, e de acordo com o enunciado, L = 20 cm: L i v f No diapasão = 4 primeiro caso, i = 1, e de acordo com o ennunciado, : m/s L cm v v = = × → = 20 0 20 1 4 425 340, B) Uma vez conhecida a velocidade do som, podemos encontrar a relação entre L e i: L i i= × = = × × × × =340 4 425 0 2, ... 0,2 1; 0,2 3; 0,2 5; 0,2 7; 0,2 m; 0,6 m; 1 m; 1,4 m; cm; 60 cm; 100 cm; 140 cm; ... ..L = 20 .. Contudo L 120 cm, logo: cm; 60 cm; 100 cm ≤ =L 20 = 0,2 m; 0,6 m; 1 m; 1,4 m; ... L = 20 cm; 60 cm; 100cm; 140cm; ... Contudo L ≤ 120 cm, logo: L = 20 cm; 60 cm; 100 cm Portanto, o segundo reforço ocorrerá para L = 60 cm. C) No total, só serão possíveis 3 reforços (20 cm, 60 cm e 100 cm) 1º caso i = 1 2º caso i = 3 3º caso i = 5 Resposta: A) 340 m/s; B) 60 cm; C) 3. 04. Os tubos sonoros fechados apresentam apenas os harmônicos de ordem ímpar. Assim, apresentará: f 1 , 3f 1 , 5f 1 , 7f 1 , 9f 1 etc. Ou seja: 500 Hz, 1500 Hz, 2500 Hz, 3500 Hz, 4500 Hz etc. Resposta: C 05. Em tubos aberto e fechado, respectivamente, as frequências fundamentais são f A = v/2L e f B = v/4L, em que v é a velocidade do som no ar, e L é o comprimento do tubo. Logo: f A = v/2L = 340/2 ⋅ 0,85 = 200 Hz e f B = 340/4 ⋅ 0,85 = 100 Hz Resposta: C 06. Quando uma força externa oscilante atua sobre um sistema com a mesma frequência natural de vibração desse sistema, ele pode entrar em ressonância com o agente externo. Dessa forma, a amplitude de oscilação natural do sistema aumenta e este pode entrar em colapso. Resposta: D 07. Como as duas ondas propagam-se no mesmo meio, elas tem a mesma velocidade. Como v = λf, a onda de maior comprimento de onda possui menor frequência. A frequência do batimento é igual à diferença de frequências. Assim: λ λ2 1 2 1 1 2 1 188 4 92 > ⇒ < − = ⇒ − = ⇒ = f f f f f f f Hzb Resposta: D 08. De acordo com a figura do exercício, o ouvido pode ser considerado um tubo sonoro fechado em uma das extremidades (nó em uma extremidade e ventre na outra). Assim, a frequência fundamental do som formado no ouvido vale f = v/4L, em que v = 340 m/s é a velocidade do som no ar e L = 3,4 cm é o comprimento do canal auditivo. Assim: f = v 4L = 4 3 4 1 = 25 Hz = 2 5 kHz 340 0 00 2⋅ ⋅ −, , Resposta: B 09. O próximo é o 4º harmônico. No caso a flauta comporta-se como um tubo aberto, sendo a ordem do harmônico (n = 4) igual a do número de fusos. Se o comprimento de um fuso é igual ao de meio comprimento de onda, tem-se: 4 2 2 λ λ= ⇒ =L L Resposta: C 10. Como o motor executa pequenas oscilações transversais, podemos considerar que nessa extremidade exista um nó. Assim, temos uma corda oscilante cuja frequência, de segundo harmônico, vale f 2 = v/L. 8F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 121003/17 Então: v = f 2 ⋅ L = 10 ⋅ 2 = 20 m/s A velocidade da onda na corda tracionada pode ser relacionada à tensão no fio através da seguinte equação: v T T T N= ⇒ = ⇒ = µ 20 0 05 20 , Resposta: B 11. Silvia faz sua corda vibrar formando três fusos, portanto, no 3º harmônico, três vezes a frequência do harmônico fundamental (f 1 ); Patrícia faz sua corda vibrar no 5º harmônico, cinco vezes a frequência do harmônico fundamental. Assim: f f f f f f S P S P = = = = 3 5 3 5 0 61 1 , Resposta: D 12. A frequência fundamental em uma corda presa nas extremidades é f 1 = v/2L, e a velocidade da onda na corda é v T= / µ . Veja que, para dobrar a frequência fundamental mantendo o comprimento da corda, devemos dobrar a velocidade da onda. Para tal, a tensão que se aplica sobre a corda deve ser quadruplicada. Resposta: A 13. O harmônico apresentado pela questão é o quinto do tubo fechado. V N N L N V V λ 4 Note que L = ⋅5 4 λ → = = =λ 4 5 4 0 17 5 0 136 L x m , , Como V f f V f Hz= → = → = =λ λ 5 340 0 136 2500 , Como a frequência do quinto harmônico é 5 vezes a frequência do primeiro, podemos escrever:f f Hz1 5 5 2500 5 500= = = Agora podemos obter os demais harmônicos, os quais devem ser sempre de ordem ímpar: f 3 = 3f 1 = 3 × 500 = 1500 Hz f 5 = 2500 Hz Resposta: E 14. Primeiramente, o aluno deve perceber que não se sabe em qual SUPERVISOR/DIRETOR: Marcelo Pena – AUTOR: Douglas Gomes DIG.: Raul harmônico o ar está ressonando. No entanto, o conhecimento dessa informação não é necessário para a solução do problema. Basta saber que a distância entre dois nós consecutivos corresponde a meio comprimento de onda (λ/2). Usando λ = v/f, temos: λ = 340 / 680 = 0,50 m Assim, a distância entre dois nós consecutivos quaisquer será: NN = 0 25, m = 25 cm Resposta: C 15. O valor da frequência de batimento corresponde à diferença entre as frequências dos sons: 102 – 100 = 2 Hz. Resposta: D
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