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Relevo Brasileiro: Estrutura e Classificação

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CIÊNCIAS HUMANAS 
E SUAS TECNOLOGIAS
F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Professor(a): AlexAndre limA
assunto: GeomorfoloGiA do BrAsil
frente: GeoGrAfiA i
OSG.: 118036/17
AULA 09
EAD – MEDICINA
Resumo Teórico
O relevo brasileiro
O relevo brasileiro, como o de toda a Terra, é resultado da 
atuação de agentes internos e externos. O Brasil tem uma estrutura 
geológica bastante antiga (Arqueozoico e Proterozoico para os terrenos 
cristalinos e Paleozoico e Mesozoico para boa parte dos sedimentares) 
e é exatamente por ser antiga que ela foi e é bastante erodida. 
Os processos que modelaram as formas do nosso território como se 
apresentam atualmente são, de modo geral, recentes (Era Cenozoica), 
e é claro, continuam atuando.
Nossa estrutura antiga e nossa estabilidade tectônica atual 
não nos deu condições de possuirmos Dobramentos Modernos, na 
realidade o que temos é a presença de alguns Dobramentos Antigos 
que é o caso dos escudos das Guianas e os planaltos e serras do leste 
e sudeste, essas duas unidades já sofreram movimentos orogênicos, 
isso, por que o Brasil já viveu períodos de instabilidade tectônica, você 
tem que imaginar que ao longo da história geológica o Brasil não 
viveu sempre no centro de uma placa, ele já esteve em zonas de ações 
internas e as Guianas e as serras do leste e sudeste são evidências disso, 
elas são estruturas antigas produto de ações tectônicas. Quando você 
visualizar o relevo do Brasil você tem que dimensionar de forma macro, 
pois todo o Brasil pertence a mesma rocha: a sul-americana. Perceba 
então, que há afloramentos cristalinos e há formações sedimentares 
que preencheram as depressões cristalinas. O predomínio das Bacias 
Sedimentares no Brasil em relação as estruturas cristalinas ratifica a 
ideia de que no Brasil, ao longo de sua história geológica, teve um 
processo de desgaste de sua geologia. Então, podemos dizer que a 
estrutura geológica do Brasil é antiga, mas os agentes que atuaram 
no modelado do seu relevo são recentes.
O relevo brasileiro e sua classificação
O território brasileiro é marcado por apresentar uma variedade 
de formas e estruturas de relevo, como serras, escarpas, planaltos, 
depressões, chapadas, planícies, cuestas e muitas outras.
Três classificações das unidades do relevo Brasileiro foram 
formuladas em períodos diferentes: Aroldo de Azevedo, Aziz 
Ab’Saber e Jurandyr Ross e cada uma delas foi feita levando em conta 
determinado critério.
Apesar de tentativas anteriores, somente na década de 
1940 foi realizada uma classificação do relevo brasileiro considerada 
mais próxima da realidade. Ela foi elaborada por um dos primeiros 
professores do Departamento de Geografia da Universidade de São 
Paulo (USP), Aroldo de Azevedo (1910-1974) que teve como critério 
de classificação apenas as cotas altimétricas, definindo o que seria 
planalto e o que seria planície (nessa classificação não foi considerada 
a depressão). Segundo os critérios de Aroldo Azevedo, planaltos são 
terrenos levemente acidentados, com mais de 200 metros de altitude, e 
planície como superfícies planas, com altitudes inferiores a 200 metros. 
Essa classificação mostra os planaltos ocupando 59% do território e 
as planícies, os 41% restantes.
Em 1958, Aziz Ab’Saber, também professor do Departamento 
de Geografia na USP, publicou um trabalho alteração nos critérios de 
definição das unidades de relevo. Ele estabeleceu uma classificação 
um pouco mais detalhada, que considerava, além da altitude, os 
processos geológicos responsáveis pelo formato ou modelado do 
relevo. Os planaltos, segundo essa nova classificação, são definidos 
como terrenos onde o processo de erosão supera o de sedimentação 
já as planícies são terrenos cujo processo de sedimentação supera o 
processo de erosão.
Em 1990, o geógrafo Jurandyr Ross, outro professor da 
Universidade de São Paulo, teve uma vantagem técnica em relação aos 
professores anteriores, pois seu estudo foi apoiado em levantamentos 
técnicos e imagens de radar obtidas no período de 1970 a 1985 pelo 
Projeto Radambrasil. Este projeto consistiu num mapeamento completo 
e preciso do país, no qual se desvendam as potencialidades naturais do 
território, como minérios, madeiras, solos férteis e recursos hídricos.
Até esse período, o mapeamento e a classificação do relevo 
brasileiro baseavam-se praticamente em observações realizadas em 
terra. No levantamento da década de 1990 era usado a técnica 
de aerofotogrametria (por meio de radares instalados em aviões), 
realizados pelo Radambrasil.
A classificação de Ross associa critérios altimétricos relacionando 
com os processos de erosão, sedimentação e gênese, integrando-os 
às estruturas geológicas nas quais ocorrem. Nessa classificação, o 
relevo brasileiro passou a ser classificado de três formas, isto é, além 
do planalto e planície passou a considerar a depressão.
2F B O N L I N E . C O M . B R
//////////////////
Módulo de estudo
OSG.: 118036/17
Exercícios
01. (Enem) As áreas do planalto do cerrado – como a chapada dos 
Guimarães, a serra de Tapirapuã e a serra dos Parecis, no Mato 
Grosso, com altitudes que variam de 400 m a 800 m – são 
importantes para a planície pantaneira mato-grossense (com 
altitude média inferior a 200 m), no que se refere à manutenção 
do nível de água, sobretudo durante a estiagem. Nas cheias, a 
inundação ocorre em função da alta pluviosidade nas cabeceiras 
dos rios, do afloramento de lençóis freáticos e da baixa declividade 
do relevo, entre outros fatores. Durante a estiagem, a grande 
biodiversidade é assegurada pelas águas da calha dos principais 
rios, cujo volume tem diminuído, principalmente nas cabeceiras.
Cabeceiras ameaçadas. Ciência Hoje. Rio de Janeiro: SBPC. 
Vol. 42, jun. 2008 (adaptado). 
 A medida mais eficaz a ser tomada, visando à conservação da 
planície pantaneira e à preservação de sua grande biodiversidade, 
é a conscientização da sociedade e a organização de movimentos 
sociais que exijam o/a
A) criação de parques ecológicos na área do pantanal mato- 
-grossense.
B) proibição da pesca e da caça, que tanto ameaçam a 
biodiversidade.
C) aumento das pastagens na área da planície, para que a 
cobertura vegetal, composta de gramíneas, evite a erosão do 
solo.
D) controle do desmatamento e da erosão, principalmente nas 
nascentes dos rios responsáveis pelo nível das águas durante 
o período de cheias.
E) construção de barragens, para que o nível das águas dos 
rios seja mantido, sobretudo na estiagem, sem prejudicar os 
ecossistemas.
02. (Enem) As plataformas ou crátons correspondem aos terrenos 
mais antigos e arrasados por muitas fases de erosão. Apresentam 
uma grande complexidade litológica, prevalecendo as rochas 
metamórficas muito antigas (Pré-Cambriano Médio e Inferior). 
Também ocorrem rochas intrusivas antigas e resíduos de rochas 
sedimentares. São três as áreas de plataforma de crátons no Brasil: 
a das Guianas, a Sul-Amazônica e a do São Francisco.
ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1998.
 As regiões cratônicas das Guianas e a Sul-Amazônica têm como 
arcabouço geológico vastas extensões de escudos cristalinos, 
ricos em minérios, que atraíram a ação de empresas nacionais e 
estrangeiras do setor de mineração e destacam-se pela sua história 
geológica por
A) apresentarem áreas de intrusões graníticas, ricas em jazidas 
minerais (ferro, manganês).
B) corresponderem ao principal evento geológico do Cenozoico 
no território brasileiro.
C) apresentarem áreas arrasadas pela erosão, que originaram a 
maior planície do país.
D) possuírem em sua extensão terrenos cristalinos ricos em reservas 
de petróleo e gás natural.
E) serem esculpidas pela ação do intemperismo físico, decorrente 
da variação de temperatura.
03. (UFPB/Adaptada) O mapa a seguir representa o relevo brasileiro 
com seus 28 compartimentos. De acordo com esse mapa, as 
cidades de João Pessoa, Belo Horizonte e Teresina estão localizadas 
em diferentescompartimentos do relevo brasileiro.
 Nesse sentido, identifique a alternativa que apresenta corretamente 
esses compartimentos com suas respectivas atividades econômicas 
predominantemente desenvolvidas em João Pessoa, Belo 
Horizonte e Teresina, respectivamente.
A) Baixos Planaltos Costeiros / cana-de-açúcar - Planalto Atlântico 
/ mineração - Depressão Sertaneja / pecuária
B) Planície Costeira / turismo - Planaltos e Serras de Goiás-Minas 
/ pecuária - Planalto da Borborema / algodão
C) Planície Costeira / turismo - Planaltos e Chapadas da Bacia do 
Paraná / soja - Depressão Sertaneja e do São Francisco / pecuária
D) Planícies e Baixos Planaltos Costeiros / cana-de-açúcar - Planalto 
Atlântico / mineração - Depressão Sertaneja e do São Francisco 
/ pecuária
E) Planícies e Tabuleiros Litorâneos / cana-de-açúcar - Planaltos 
e Serras do Atlântico Leste-Sudeste / mineração - Planaltos e 
Chapadas da Bacia do Parnaíba / soja.
04. (Unesp) O conceito de risco geológico pode ser expresso como uma 
situação de perigo, perda ou dano ao homem e suas propriedades, 
em razão da possibilidade de ocorrência de processos geológicos, 
induzidos ou não. Constituem áreas onde o risco geológico é 
maior os locais caracterizados por 
A) locais planos situados sobre terrenos da Formação Barreiras 
em área rural ocupado por vegetação nativa de tabuleiro.
B) encostas ocupadas por edificações em áreas urbanas com 
declividade acentuada, onde ocorreram movimentos de massa 
anteriores associados a chuvas intensas.
C) terrenos planos do embasamento cristalino em áreas urbanas 
submetidas ao clima sazonal semiárido.
D) áreas urbanas situadas sobre relevos tabulares da Formação 
Barreiras.
3 F B O N L I N E . C O M . B R
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OSG.: 118036/17
Módulo de estudo
05. (UPE) O corte topográfico e geológico mostrado a seguir 
representa, grosso modo, um perfil feito por um pesquisador que 
se deslocou da área costeira para o interior do Brasil, objetivando 
realizar um estudo integrado do meio ambiente de uma região do 
país. Nesse corte, estão indicados pelos números 1 e 2 importantes 
compartimentos regionais de relevo.
 
Rio
Parnaíba
Terrenos cristalinos
Terrenos sedimentares
Tabuleiros
litorâneos
1
Oceano
3000
2000
1000
0
2
 Considerando-se as informações contidas no gráfico, é correto 
afirmar que esses compartimentos são, respectivamente,
A) Chapada do Apodi e Planalto da Borborema.
B) Chapada do Araripe e Depressão Sertaneja.
C) Planalto de Diamantina e Bacia do Parnaíba.
D) Planalto da Borborema e Depressão Sertaneja
E) Chapada do Araripe e Planalto do Meio Norte.
06. (Unimontes) Associe a área indicada no mapa ao perfil topográfico 
correspondente.
 
1
2
3
 Fonte: Guia do Estudante: geografia. São Paulo: Abril, 2009.
 
3.000 m
Planície do
Pantanal Mato-
Grossense
Planaltos e
chapadas da
bacia do Paraná
Depressão
periférica da
borda leste
da bacia do Paraná
Planaltos e
serras do Atlântico
leste-sudeste
Oceano
Atlântico
Rio Paraná
Rio Parnaíba
Planaltos Residuais
Norte - Amazônicos
Depressão Marginal
Norte - Amazônica
Planalto da
Amazônia Oriental
Planície do
Rio Amazonas
Depressão Marginal
Sul-Amazônica
Planaltos
Residuais
Sul-Amazônicos
Planaltos e
chapadas da
bacia do rio
Parnaíba Depressão
Sertaneja
Planalto da
Borborema Tabuleiros
litorâneos
Oceano
Atlântico
Escarpa
(ex-serra)
do ibiapaba
2.000 m
( )
( )
( )
1.000 m
0 m
3.000 m
2.000 m
1.000 m
0 m
3.000 m
2.000 m
1.000 m
0 m
 A sequência correta é
A) 3, 1 e 2. B) 2, 1 e 3.
C) 3, 2 e 1. D) 2, 3 e 1.
07. (PUC-PR-Cursos Superiores De Tecnologia) Nos primeiros 
meses de 2010, as chuvas castigaram o Rio de Janeiro. Foram 
chuvas intensas que provocaram deslizamentos de encostas, 
soterramentos de casas, deixando muitos desabrigados, feridos 
e também mortos. Isso ocorreu porque:
A) A região serrana do Rio de Janeiro tem um clima subtropical 
cuja concentração das precipitações ocorre no verão, o que 
tornou os solos mais frágeis à ocupação.
B) As cidades da região serrana do Sudeste têm longa experiência 
de ocupação das encostas, com planos de ocupação, 
planejamento urbano, que minimizaram os impactos 
ambientais e sociais.
C) A grande quantidade de chuvas em curto período de tempo 
encharcou os solos, e a rede de drenagem do Rio Doce não 
suportou o volume de água, causando o transbordamento para 
além das margens e ocupando a planície de inundação.
D) As encostas são formadas por rochas sedimentares (arenitos) 
que não suportaram o impacto das precipitações provocando 
os deslizamentos. Aliado a esse fator geológico, o clima tropical 
de altitude, que se caracteriza pelas chuvas intensas de verão, 
a cada ano também provoca deslizamentos das encostas.
E) A configuração geográfica da região serrana é formada por 
encostas com declividades acentuadas. Esse fator mais as 
movimentação de solos devido às elevadas precipitações, 
aliadas às ocupações urbanas (muitas vezes irregulares), 
acabaram provocando uma tragédia.
08. (UFC) Tratando das relações entre o relevo e a estrutura geológica 
do território brasileiro, é verdadeiro afirmar que: 
A) As regiões de chapadas e chapadões estão relacionadas às 
rochas cristalinas e constituem os denominados escudos 
brasileiros. 
B) O Planalto do Maranhão-Piauí, marcado por chapadas e 
“cuestas”, relaciona-se a rochas sedimentares e compõe a 
chamada bacia do Meio-Norte. 
C) As depressões sertanejas semiáridas relacionam-se 
preferencialmente às áreas de domínio de rochas sedimentares 
e vulcânicas. 
D) Os relevos de cuestas ocorrem preferencialmente em áreas de 
domínio de rochas cristalinas muito antigas. 
E) O denominado domínio dos “mares de morros” formou-se por 
ação de intenso intemperismo físico sobre rochas sedimentares.
09. (Unesp) Euclides da Cunha em Os Sertões descreve a campanha 
de Canudos. No esboço geológico do Sertão de Canudos, feito 
por ele, é possível distinguir a região.
ESBOÇO GEOLÓGICO
Piauí
Goiás
Minas Gerais
Terreno Paleozoico (Siluriano Superior ou Devoniano)
Terreno Cretáceo
Terreno Terciário
Terreno Metamórfico (gneiss etc.)
Alagoas
Sergipe
Qu
eim
ad
as
Qu
eim
ad
as
Rio Itupicuru
Rio Itupicuru
Ge
rem
oa
bo
Ge
rem
oa
bo
Ju
az
eir
o
Ju
az
eir
o
Ca
br
ob
ó
Ca
br
ob
ó
Ca
nu
do
s
Ca
nu
do
s
M
on
te
 
 S
an
to
M
on
te
 
 S
an
to
Bahia
Ri
o 
Sã
o 
Fr
an
cis
co
Ri
o 
Sã
o 
Fr
an
cis
co
R io das
 Contas
Rio Sã o Francisco
Rio Sã o Francisco
Rio Vaza-Barris
Rio Vaza-Barris
 Euclides da Cunha, 1866 – 1909. Os Sertões, 
cópia de Alfredo Aquino, 1979. Adaptado.
 Em seu livro, abordava e enfatizava os elementos geográficos que 
dificultavam as rotas dos que se dirigiam para Canudos. 
A descrição refere-se
A) à Depressão Sertaneja e Sanfranciscana na região nordestina, 
no estado da Bahia, da caatinga, da bacia hidrográfica do 
Rio São Francisco, de clima nordestino – semiárido.
4F B O N L I N E . C O M . B R
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Módulo de estudo
OSG.: 118036/17
B) ao Planalto Arenítico-Basáltico na Região Sul, no estado de 
Santa Catarina, da vegetação de campos, da bacia hidrográfica 
do Rio Paraná, de clima de altitude – tropical de altitude.
C) ao Planalto das Guianas na Região Nordeste, da caatinga, da 
bacia hidrográfica do Rio São Francisco e bacias secundárias, 
de clima equatorial.
D) ao Planalto Atlântico na Região Sudeste, da mata atlântica, da bacia 
hidrográfica do Rio Paraná e bacias secundárias, de clima árido.
E) ao Planalto Central Brasileiro na Região Norte, da bacia 
hidrográfica do Rio Tocantins, da vegetação de campos, de 
clima de altitude – tropical de altitude.
10. (Unicamp/Adaptada) Em 1902 os paulistas organizam o primeiro 
campeonato de futebol no Brasil. No mesmo ano, surgem os 
primeiros campos de várzea, que logo se espalham pelos bairros 
operários, e já em 1908/1910, a várzea paulistana congregava 
vários e concorridos campeonatos, de forma que São Paulo não 
é apenas pioneira nacional no futebol “oficial”, mastambém, e 
sobretudo, no “futebol popular”. A retificação dos rios Pinheiros 
e Tietê, a partir dos anos 1950, eliminou da paisagem urbana 
inúmeros campos de várzea, provavelmente mais de uma centena.
Adaptado de G.M. Jesus, “Várzeas, operários e futebol: uma outra Geografia”. 
Geographia. Rio de Janeiro, v. 4, n. 8, p. 84-92, 2002.
 Várzea é uma forma geomorfológica associada às margens de rios 
caracterizadas pela topografia plana (o que facilita o uso como 
campos de futebol) e sujeita a inundações
A) periódicas anuais, quando ocorre a deposição de sedimentos 
finos. Está posicionada entre o terraço e o rio.
B) apenas em anos muito chuvosos, quando ocorre a deposição 
de sedimentos grossos. Está posicionada entre o terraço e o 
rio.
C) periódicas anuais, quando ocorre a deposição de sedimentos 
finos. Está posicionada entre a vertente e o terraço.
D) apenas em anos muito chuvosos, quando ocorre a deposição 
de sedimentos finos. Está posicionada entre a vertente e o 
terraço.
E) na estação inverno, isto é, entre os meses de janeiro a março, 
quando ocorre um processo de sedimentação elevada.
11. (Fuvest) Esta foto ilustra uma das formas do relevo brasileiro, que 
são as chapadas.
 
 É correto afirmar que essa forma de relevo está 
A) distribuída pelas regiões Norte e Centro-Oeste, em terrenos 
cristalinos, geralmente moldados pela ação do vento.
B) localizada no litoral da Região Sul e decorre, em geral, da ação 
destrutiva da água do mar sobre rochas sedimentares.
C) concentrada no interior das regiões Sul e Sudeste e formou-se, 
na maior parte dos casos, a partir do intemperismo de rochas 
cristalinas.
D) restrita a trechos do litoral Norte-Nordeste, sendo resultante, 
sobretudo, da ação modeladora da chuva, em terrenos cristalinos.
E) presente nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, tendo sua 
formação associada, principalmente, a processos erosivos em 
planaltos sedimentares.
12. (FGV - Economia) Graben e Horst são formas de relevo associadas 
às falhas tectônicas.
I - Graben II - Horst
 No Brasil, os exemplos para I e II são, respectivamente,
A) Vale do Itajaí e Serra Geral.
B) Vale do Paraíba e Serra do Mar.
C) Planície Amazônica e Serra do Cachimbo.
D) Vale do São Francisco e Chapada Diamantina.
E) Planície Costeira e Serra do Espinhaço.
13. (PUC) Leia com atenção: 
 “[...] a Amazônia se destaca pela extraordinária continuidade 
de suas florestas, pela ordem de grandeza de sua principal rede 
hidrográfica e pelas sutis variações de seus ecossistemas, em nível 
regional e de altitude. Trata-se de um gigantesco domínio de terras 
baixas florestadas, disposto em anfiteatro [...]”
Aziz AB’SÁBER In: Os Domínios de Natureza no Brasil, p. 65. 
 Esse trecho se refere ao domínio morfoclimático amazônico. 
Considerando a classificação dominante (e atual) do relevo 
brasileiro, é correto dizer que 
A) a Amazônia é um imenso segmento territorial de planícies 
rebaixadas, produto de deposição de sedimentos. 
B) embora apresente terras baixas, a Amazônia é constituída de 
planaltos na sua maior extensão, e apenas alguns pontos são 
realmente planícies. 
C) há presença dominante de planícies, com pequenos segmentos 
de depressões nas margens dos maiores rios. 
D) planaltos, depressões e planícies, formações de origens 
diferentes, equivalem-se em extensão, e estão, mais ou menos, 
na mesma faixa de altitude. 
E) predominam as depressões, com a presença de planícies 
descontínuas no sul e ao longo da calha do Rio Amazonas, e 
uma formação planáltica ao norte. 
14. (IFBA) As formas de relevo da superfície terrestre são resultantes 
da interação de duas grandes forças: a endógena (interna) e a 
exógena (externa).
 
70º70º
5º5º
0º0º
5º5º
10º10º
15º15º
20º20º
25º25º
30º30º
5º5º
0º0º
5º5º
10º10º
15º15º
20º20º
25º25º
30º30º
65º65º 60º60º 55º55º 50º50º 45º45º 40º40º 35º35º
70º70º75º75º 65º65º 60º60º 55º55º 50º50º 45º45º
300300 30030000
PROJEÇÃO POLICÔNICAPROJEÇÃO POLICÔNICA
600600 900900 1200 km1200 km
40º40º 35º35º 30º30º
O 
C 
E A
 N
 O
 A
 T
 L
 Â
 N
 T
 I 
C 
O
O 
C 
E A
 N
 O
 A
 T
 L
 Â
 N
 T
 I 
C 
O
N
Disponível em: <http://dc397.4shared.com/doc/FII3kDmr/preview.html>. 
Acesso em: 07 set. 2013.
5 F B O N L I N E . C O M . B R
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Módulo de estudo
 Baseando-se na proposta de classificação do relevo do território 
brasileiro assinalada no mapa anterior e em seus conhecimentos 
sobre o assunto, é correto afirmar que
I. no mapa, as porções do território mais escuras correspondem 
às depressões, estruturas geológicas que remontam à Era Pré-
-Cambriana.
II. no mapa, as porções do território mais escuras correspondem às 
planícies e aos dobramentos modernos, estruturas geológicas 
que remontam à Era Pré-Cambriana.
III. classificação do relevo assinalada no mapa foi proposta por Aziz 
Ab´Sáber, como resultado do levantamento do território nacional 
realizado pelo Projeto Radambrasil e nos estudos anteriores sobre 
o relevo, sobretudo do professor Aroldo de Azevedo.
IV. classificação do relevo assinalada no mapa foi proposta por 
Aroldo de Azevedo, como resultado do levantamento do 
território nacional realizado pelo Projeto Radambrasil e nos 
estudos anteriores sobre o relevo, sobretudo do professor Aziz 
Ab´Sáber.
V. a classificação de relevo assinalada no mapa foi apresentada 
por Jurandyr Ross, sendo considerada a mais completa proposta 
de relevo contando com 28 unidades entre planaltos, planícies 
e depressões.
 A(s) proposição(ões) correta(s) diz(em) respeito apenas à(s) 
alternativa(s)
A) I e III B) II e III
C) III e IV D) III
E) V
15. (UFRN/Adaptada) Em uma aula de Geografia sobre a dinâmica 
da população brasileira, o professor apresentou dados do 
Censo Demográfico 2010. Segundo esses dados, o país atingiu 
um total de 190.755.799 habitantes, que se encontram 
distribuídos pelos seus 8.514.876,599 km2, apresentando uma 
densidade demográfica média de 22,43hab./km2. Para ilustrar as 
informações, o professor mostrou aos alunos os mapas a seguir:
Disponível em: <www.ibge.gov.br/home/estatística/populacao/
censo2010/tabelas_pdf/Brasil_tab_1_10.pdf>.
Acesso em: 7 jun.2011. Adaptado.
BRASIL: DENSIDADE DEMÓGRAFIA 
POR REGIÃO (2010)
Norte
4,12 hab km2
Norte
4,12 hab km2
Centro-Oeste 
8,75 hab km2
Nordeste
34,15 hab km2
Nordeste
34,15 hab km2
Sudeste
86,92 hab km2
Sul
48,58 hab km2
Sul
48,58 hab km2
Disponível em: <www.portalsaofrancisco.com.br>.
Acesso em: 7 jun.2011. Adaptado.
Planalto das GuianasPlanalto das Guianas
Planalto CentralPlanalto Central
Planalto
Meridional
Planalto
Meridional
00 550 Km550 Km
Planalto
Uruguaio-Sul-Rio-
Grandense
Planalto
Uruguaio-Sul-Rio-
Grandense
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
ATLÂNTICO
Serras e
Planaltos do
Leste e 
Sudeste
Serras e
Planaltos do
Leste e 
Sudeste
Planalto
Nordestino
Planalto
Nordestino
Planicie
do
Pantanal
Planicie
do
Pantanal
Planícies e
Terras Baixas
Costeiras
Planícies e
Terras Baixas
Costeiras
Planalto do
Maranhão-Piauí
Planalto do
Maranhão-Piauí
Planicies e Terras Baixas
Amazônicas
Planicies e Terras Baixas
Amazônicas
BRASIL: RELEVO
 No decorrer da aula, a exposição sobre a dinâmica da população 
brasileira e a leitura dos mapas referentes à densidade demográfica 
e ao relevo do Brasil por regiões permitiu ao aluno concluir que
A) a população encontra-se distribuída de forma desigual pelo 
território, sendo a Região Sudeste, onde predominam planaltos, 
a que apresenta maior densidade demográfica, devido, entre 
outros fatores, ao dinamismo econômico e à capacidade de 
atrair migrantes.
B) os maiores índices de concentração da população ocorrem nas 
planícies localizadas no interior, onde se desenvolvem atividades 
do agronegócio que resultam, entre outros fatores, do processo 
de modernização agrícola.
C) a distribuição da população pelo território ocorre de forma 
desigual, sendo a Região Nordeste, onde predominam planícies, 
a que apresenta menor densidade demográfica, devido,entre 
outros fatores, ao processo de ocupação desde o Período 
Colonial.
D) os menores índices de concentração populacional ocorrem nos 
planaltos localizados na Zona Costeira, onde o processo de 
ocupação e o desenvolvimento econômico foram dificultados, 
entre outros fatores, pelas elevadas altitudes.
E) a população encontra-se distribuídas de forma desigual pelo 
território, tendo uma concentração demográfica nas terras 
baixas da Região Sudeste.
Resoluções
01. A planície pantaneira vem sofrendo, nas últimas décadas, 
um forte processo de degradação ambiental. A destruição da 
biodiversidade, o comprometimento do volume e da qualidade 
de suas águas e o intenso processo de erosão e assoreamento, 
como ocorre nas cabeceiras que a abastecem, estão entre as 
principais consequências da ação humana. A conscientização da 
sociedade acerca da importância de medidas que visem modificar 
tal quadro aparecem como ações fundamentais para que se altere 
essa situação.
 Resposta: D
6F B O N L I N E . C O M . B R
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Módulo de estudo
OSG.: 118036/17
02. Os escudos cristalinos são estruturas geológicas muito antigas 
da litosfera, com formação no Arqueano/Proterozoico – cerca 
de três bilhões de anos atrás. Essas áreas são caracterizadas pela 
formação de minerais metálicos, constituindo áreas importantes 
para a extração de minérios de ferro, ouro e manganês. 
 Resposta: A
03. A classificação do relevo brasileiro, proposta em 1995 pelo 
professor Jurandyr Ross, foi elaborada a partir da análise de 
imagens obtidas pelo Projeto Radambrasil. As cidades de 
João Pessoa, Belo Horizonte e Teresina estão localizadas, 
respectivamente, nas planícies e tabuleiros litorâneos (28) de 
grande aproveitamento para o plantio da cana de açúcar, nos 
planaltos e serras do Atlântico (7) de mineração, como atividades 
econômicas predominante e Planaltos e Chapadas da Bacia do 
Parnaíba (2), onde se expande a soja. 
 Resposta: E
04. As áreas de relevo irregular oferecem as chamadas encostas, áreas 
essas consideradas de risco devido à declividade do relevo. 
 Resposta: B
05. O perfil do relevo trata-se da Região Nordeste e os pontos um 
e dois, respectivamente o Planalto da Borborema e a Depressão 
Sertaneja. 
 Resposta: D
06. A sequência correta está na alternativa C.
 Resposta: C
07. A condição geomorfológica (relevos íngremes) combinada a 
fatores termopluviométricos e urbanização desordenada formam 
um palco propício para tragédias de deslizamentos. 
 Resposta: E
08. As chapadas estão associadas às rochas sedimentares, a depressão 
sertaneja tem estrutura cristalina preponderando. O Planalto e 
chapada do Maranhão-Piauí é marcada pela geologia sedimentar 
com presença de chapadas com geometria de cuesta, isto é, abrupta 
e escarpada de um lado e no lado reverso a inclinação é suave. 
 Resposta: B
09. A imagem da questão contempla a Depressão Sertaneja e 
Sanfranciscana por onde passa o Velho Chico (Nilo brasileiro). 
 Resposta: A
10. As áreas próximas dos rios conhecidos como várzea são áreas de 
inundação, uma planície inundável onde ocorre o movimento de 
ida e vinda do rio entre períodos de cheia e vazante do rio. 
 Resposta: A
11. A imagem ilustra os planaltos sedimentares (chapadas) muito 
presente nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. Vale destacar 
que muitos rios brasileiros têm suas nascentes nos planaltos dos 
cerrados, considerado “berçário das nascentes”. 
 Resposta: E
12. As formações cristalinas da Era Pré-Cambriana das serras do 
Atlântico Leste e Sudeste sofreram entre a Mesozoica e Cenozoica 
movimentos epirogênicos, esses movimentos formaram a escarpa 
da Serra da Mantiqueira e Serra do Mar e o Vale do Paraíba. 
 Resposta: B
13. No domínio da Amazônia há o predomínio de depressões e 
planaltos. A Planície situa-se na porção do terreno que acompanha 
o rio, (várzea).
 Resposta: E
14. O mapa é a classificação do relevo realizado pelo geógrafo 
Jurandyr Ross que utilizou das imagens fornecidas pelo Projeto 
Radambrasil. É bom lembrar que de acordo com essa classificação, 
há onze planaltos que podem ser cristalino (Era Pré-Cambriana) ou 
sedimentar (a partir da Era Mesozoica), onze depressões (marginal, 
periférica e interplanáltica) e planícies (Era Cenozoica). 
 Resposta: E
15. O Sudeste é marcado pela presença de um cinturão orogênica 
da Era Pré-Cambriana, são os Planaltos e Serras do Atlântico Leste 
e Sudeste. Corresponde ao maior conjunto de terras altas do Brasil. 
 Resposta: A
SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: ALEXANDRE LIMA
DIG.: GEORGENES – REV.: LIVIA

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