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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Professor(a): AlexAndre limA assunto: GeomorfoloGiA do BrAsil frente: GeoGrAfiA i OSG.: 118036/17 AULA 09 EAD – MEDICINA Resumo Teórico O relevo brasileiro O relevo brasileiro, como o de toda a Terra, é resultado da atuação de agentes internos e externos. O Brasil tem uma estrutura geológica bastante antiga (Arqueozoico e Proterozoico para os terrenos cristalinos e Paleozoico e Mesozoico para boa parte dos sedimentares) e é exatamente por ser antiga que ela foi e é bastante erodida. Os processos que modelaram as formas do nosso território como se apresentam atualmente são, de modo geral, recentes (Era Cenozoica), e é claro, continuam atuando. Nossa estrutura antiga e nossa estabilidade tectônica atual não nos deu condições de possuirmos Dobramentos Modernos, na realidade o que temos é a presença de alguns Dobramentos Antigos que é o caso dos escudos das Guianas e os planaltos e serras do leste e sudeste, essas duas unidades já sofreram movimentos orogênicos, isso, por que o Brasil já viveu períodos de instabilidade tectônica, você tem que imaginar que ao longo da história geológica o Brasil não viveu sempre no centro de uma placa, ele já esteve em zonas de ações internas e as Guianas e as serras do leste e sudeste são evidências disso, elas são estruturas antigas produto de ações tectônicas. Quando você visualizar o relevo do Brasil você tem que dimensionar de forma macro, pois todo o Brasil pertence a mesma rocha: a sul-americana. Perceba então, que há afloramentos cristalinos e há formações sedimentares que preencheram as depressões cristalinas. O predomínio das Bacias Sedimentares no Brasil em relação as estruturas cristalinas ratifica a ideia de que no Brasil, ao longo de sua história geológica, teve um processo de desgaste de sua geologia. Então, podemos dizer que a estrutura geológica do Brasil é antiga, mas os agentes que atuaram no modelado do seu relevo são recentes. O relevo brasileiro e sua classificação O território brasileiro é marcado por apresentar uma variedade de formas e estruturas de relevo, como serras, escarpas, planaltos, depressões, chapadas, planícies, cuestas e muitas outras. Três classificações das unidades do relevo Brasileiro foram formuladas em períodos diferentes: Aroldo de Azevedo, Aziz Ab’Saber e Jurandyr Ross e cada uma delas foi feita levando em conta determinado critério. Apesar de tentativas anteriores, somente na década de 1940 foi realizada uma classificação do relevo brasileiro considerada mais próxima da realidade. Ela foi elaborada por um dos primeiros professores do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), Aroldo de Azevedo (1910-1974) que teve como critério de classificação apenas as cotas altimétricas, definindo o que seria planalto e o que seria planície (nessa classificação não foi considerada a depressão). Segundo os critérios de Aroldo Azevedo, planaltos são terrenos levemente acidentados, com mais de 200 metros de altitude, e planície como superfícies planas, com altitudes inferiores a 200 metros. Essa classificação mostra os planaltos ocupando 59% do território e as planícies, os 41% restantes. Em 1958, Aziz Ab’Saber, também professor do Departamento de Geografia na USP, publicou um trabalho alteração nos critérios de definição das unidades de relevo. Ele estabeleceu uma classificação um pouco mais detalhada, que considerava, além da altitude, os processos geológicos responsáveis pelo formato ou modelado do relevo. Os planaltos, segundo essa nova classificação, são definidos como terrenos onde o processo de erosão supera o de sedimentação já as planícies são terrenos cujo processo de sedimentação supera o processo de erosão. Em 1990, o geógrafo Jurandyr Ross, outro professor da Universidade de São Paulo, teve uma vantagem técnica em relação aos professores anteriores, pois seu estudo foi apoiado em levantamentos técnicos e imagens de radar obtidas no período de 1970 a 1985 pelo Projeto Radambrasil. Este projeto consistiu num mapeamento completo e preciso do país, no qual se desvendam as potencialidades naturais do território, como minérios, madeiras, solos férteis e recursos hídricos. Até esse período, o mapeamento e a classificação do relevo brasileiro baseavam-se praticamente em observações realizadas em terra. No levantamento da década de 1990 era usado a técnica de aerofotogrametria (por meio de radares instalados em aviões), realizados pelo Radambrasil. A classificação de Ross associa critérios altimétricos relacionando com os processos de erosão, sedimentação e gênese, integrando-os às estruturas geológicas nas quais ocorrem. Nessa classificação, o relevo brasileiro passou a ser classificado de três formas, isto é, além do planalto e planície passou a considerar a depressão. 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 118036/17 Exercícios 01. (Enem) As áreas do planalto do cerrado – como a chapada dos Guimarães, a serra de Tapirapuã e a serra dos Parecis, no Mato Grosso, com altitudes que variam de 400 m a 800 m – são importantes para a planície pantaneira mato-grossense (com altitude média inferior a 200 m), no que se refere à manutenção do nível de água, sobretudo durante a estiagem. Nas cheias, a inundação ocorre em função da alta pluviosidade nas cabeceiras dos rios, do afloramento de lençóis freáticos e da baixa declividade do relevo, entre outros fatores. Durante a estiagem, a grande biodiversidade é assegurada pelas águas da calha dos principais rios, cujo volume tem diminuído, principalmente nas cabeceiras. Cabeceiras ameaçadas. Ciência Hoje. Rio de Janeiro: SBPC. Vol. 42, jun. 2008 (adaptado). A medida mais eficaz a ser tomada, visando à conservação da planície pantaneira e à preservação de sua grande biodiversidade, é a conscientização da sociedade e a organização de movimentos sociais que exijam o/a A) criação de parques ecológicos na área do pantanal mato- -grossense. B) proibição da pesca e da caça, que tanto ameaçam a biodiversidade. C) aumento das pastagens na área da planície, para que a cobertura vegetal, composta de gramíneas, evite a erosão do solo. D) controle do desmatamento e da erosão, principalmente nas nascentes dos rios responsáveis pelo nível das águas durante o período de cheias. E) construção de barragens, para que o nível das águas dos rios seja mantido, sobretudo na estiagem, sem prejudicar os ecossistemas. 02. (Enem) As plataformas ou crátons correspondem aos terrenos mais antigos e arrasados por muitas fases de erosão. Apresentam uma grande complexidade litológica, prevalecendo as rochas metamórficas muito antigas (Pré-Cambriano Médio e Inferior). Também ocorrem rochas intrusivas antigas e resíduos de rochas sedimentares. São três as áreas de plataforma de crátons no Brasil: a das Guianas, a Sul-Amazônica e a do São Francisco. ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1998. As regiões cratônicas das Guianas e a Sul-Amazônica têm como arcabouço geológico vastas extensões de escudos cristalinos, ricos em minérios, que atraíram a ação de empresas nacionais e estrangeiras do setor de mineração e destacam-se pela sua história geológica por A) apresentarem áreas de intrusões graníticas, ricas em jazidas minerais (ferro, manganês). B) corresponderem ao principal evento geológico do Cenozoico no território brasileiro. C) apresentarem áreas arrasadas pela erosão, que originaram a maior planície do país. D) possuírem em sua extensão terrenos cristalinos ricos em reservas de petróleo e gás natural. E) serem esculpidas pela ação do intemperismo físico, decorrente da variação de temperatura. 03. (UFPB/Adaptada) O mapa a seguir representa o relevo brasileiro com seus 28 compartimentos. De acordo com esse mapa, as cidades de João Pessoa, Belo Horizonte e Teresina estão localizadas em diferentescompartimentos do relevo brasileiro. Nesse sentido, identifique a alternativa que apresenta corretamente esses compartimentos com suas respectivas atividades econômicas predominantemente desenvolvidas em João Pessoa, Belo Horizonte e Teresina, respectivamente. A) Baixos Planaltos Costeiros / cana-de-açúcar - Planalto Atlântico / mineração - Depressão Sertaneja / pecuária B) Planície Costeira / turismo - Planaltos e Serras de Goiás-Minas / pecuária - Planalto da Borborema / algodão C) Planície Costeira / turismo - Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná / soja - Depressão Sertaneja e do São Francisco / pecuária D) Planícies e Baixos Planaltos Costeiros / cana-de-açúcar - Planalto Atlântico / mineração - Depressão Sertaneja e do São Francisco / pecuária E) Planícies e Tabuleiros Litorâneos / cana-de-açúcar - Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste / mineração - Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba / soja. 04. (Unesp) O conceito de risco geológico pode ser expresso como uma situação de perigo, perda ou dano ao homem e suas propriedades, em razão da possibilidade de ocorrência de processos geológicos, induzidos ou não. Constituem áreas onde o risco geológico é maior os locais caracterizados por A) locais planos situados sobre terrenos da Formação Barreiras em área rural ocupado por vegetação nativa de tabuleiro. B) encostas ocupadas por edificações em áreas urbanas com declividade acentuada, onde ocorreram movimentos de massa anteriores associados a chuvas intensas. C) terrenos planos do embasamento cristalino em áreas urbanas submetidas ao clima sazonal semiárido. D) áreas urbanas situadas sobre relevos tabulares da Formação Barreiras. 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 118036/17 Módulo de estudo 05. (UPE) O corte topográfico e geológico mostrado a seguir representa, grosso modo, um perfil feito por um pesquisador que se deslocou da área costeira para o interior do Brasil, objetivando realizar um estudo integrado do meio ambiente de uma região do país. Nesse corte, estão indicados pelos números 1 e 2 importantes compartimentos regionais de relevo. Rio Parnaíba Terrenos cristalinos Terrenos sedimentares Tabuleiros litorâneos 1 Oceano 3000 2000 1000 0 2 Considerando-se as informações contidas no gráfico, é correto afirmar que esses compartimentos são, respectivamente, A) Chapada do Apodi e Planalto da Borborema. B) Chapada do Araripe e Depressão Sertaneja. C) Planalto de Diamantina e Bacia do Parnaíba. D) Planalto da Borborema e Depressão Sertaneja E) Chapada do Araripe e Planalto do Meio Norte. 06. (Unimontes) Associe a área indicada no mapa ao perfil topográfico correspondente. 1 2 3 Fonte: Guia do Estudante: geografia. São Paulo: Abril, 2009. 3.000 m Planície do Pantanal Mato- Grossense Planaltos e chapadas da bacia do Paraná Depressão periférica da borda leste da bacia do Paraná Planaltos e serras do Atlântico leste-sudeste Oceano Atlântico Rio Paraná Rio Parnaíba Planaltos Residuais Norte - Amazônicos Depressão Marginal Norte - Amazônica Planalto da Amazônia Oriental Planície do Rio Amazonas Depressão Marginal Sul-Amazônica Planaltos Residuais Sul-Amazônicos Planaltos e chapadas da bacia do rio Parnaíba Depressão Sertaneja Planalto da Borborema Tabuleiros litorâneos Oceano Atlântico Escarpa (ex-serra) do ibiapaba 2.000 m ( ) ( ) ( ) 1.000 m 0 m 3.000 m 2.000 m 1.000 m 0 m 3.000 m 2.000 m 1.000 m 0 m A sequência correta é A) 3, 1 e 2. B) 2, 1 e 3. C) 3, 2 e 1. D) 2, 3 e 1. 07. (PUC-PR-Cursos Superiores De Tecnologia) Nos primeiros meses de 2010, as chuvas castigaram o Rio de Janeiro. Foram chuvas intensas que provocaram deslizamentos de encostas, soterramentos de casas, deixando muitos desabrigados, feridos e também mortos. Isso ocorreu porque: A) A região serrana do Rio de Janeiro tem um clima subtropical cuja concentração das precipitações ocorre no verão, o que tornou os solos mais frágeis à ocupação. B) As cidades da região serrana do Sudeste têm longa experiência de ocupação das encostas, com planos de ocupação, planejamento urbano, que minimizaram os impactos ambientais e sociais. C) A grande quantidade de chuvas em curto período de tempo encharcou os solos, e a rede de drenagem do Rio Doce não suportou o volume de água, causando o transbordamento para além das margens e ocupando a planície de inundação. D) As encostas são formadas por rochas sedimentares (arenitos) que não suportaram o impacto das precipitações provocando os deslizamentos. Aliado a esse fator geológico, o clima tropical de altitude, que se caracteriza pelas chuvas intensas de verão, a cada ano também provoca deslizamentos das encostas. E) A configuração geográfica da região serrana é formada por encostas com declividades acentuadas. Esse fator mais as movimentação de solos devido às elevadas precipitações, aliadas às ocupações urbanas (muitas vezes irregulares), acabaram provocando uma tragédia. 08. (UFC) Tratando das relações entre o relevo e a estrutura geológica do território brasileiro, é verdadeiro afirmar que: A) As regiões de chapadas e chapadões estão relacionadas às rochas cristalinas e constituem os denominados escudos brasileiros. B) O Planalto do Maranhão-Piauí, marcado por chapadas e “cuestas”, relaciona-se a rochas sedimentares e compõe a chamada bacia do Meio-Norte. C) As depressões sertanejas semiáridas relacionam-se preferencialmente às áreas de domínio de rochas sedimentares e vulcânicas. D) Os relevos de cuestas ocorrem preferencialmente em áreas de domínio de rochas cristalinas muito antigas. E) O denominado domínio dos “mares de morros” formou-se por ação de intenso intemperismo físico sobre rochas sedimentares. 09. (Unesp) Euclides da Cunha em Os Sertões descreve a campanha de Canudos. No esboço geológico do Sertão de Canudos, feito por ele, é possível distinguir a região. ESBOÇO GEOLÓGICO Piauí Goiás Minas Gerais Terreno Paleozoico (Siluriano Superior ou Devoniano) Terreno Cretáceo Terreno Terciário Terreno Metamórfico (gneiss etc.) Alagoas Sergipe Qu eim ad as Qu eim ad as Rio Itupicuru Rio Itupicuru Ge rem oa bo Ge rem oa bo Ju az eir o Ju az eir o Ca br ob ó Ca br ob ó Ca nu do s Ca nu do s M on te S an to M on te S an to Bahia Ri o Sã o Fr an cis co Ri o Sã o Fr an cis co R io das Contas Rio Sã o Francisco Rio Sã o Francisco Rio Vaza-Barris Rio Vaza-Barris Euclides da Cunha, 1866 – 1909. Os Sertões, cópia de Alfredo Aquino, 1979. Adaptado. Em seu livro, abordava e enfatizava os elementos geográficos que dificultavam as rotas dos que se dirigiam para Canudos. A descrição refere-se A) à Depressão Sertaneja e Sanfranciscana na região nordestina, no estado da Bahia, da caatinga, da bacia hidrográfica do Rio São Francisco, de clima nordestino – semiárido. 4F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 118036/17 B) ao Planalto Arenítico-Basáltico na Região Sul, no estado de Santa Catarina, da vegetação de campos, da bacia hidrográfica do Rio Paraná, de clima de altitude – tropical de altitude. C) ao Planalto das Guianas na Região Nordeste, da caatinga, da bacia hidrográfica do Rio São Francisco e bacias secundárias, de clima equatorial. D) ao Planalto Atlântico na Região Sudeste, da mata atlântica, da bacia hidrográfica do Rio Paraná e bacias secundárias, de clima árido. E) ao Planalto Central Brasileiro na Região Norte, da bacia hidrográfica do Rio Tocantins, da vegetação de campos, de clima de altitude – tropical de altitude. 10. (Unicamp/Adaptada) Em 1902 os paulistas organizam o primeiro campeonato de futebol no Brasil. No mesmo ano, surgem os primeiros campos de várzea, que logo se espalham pelos bairros operários, e já em 1908/1910, a várzea paulistana congregava vários e concorridos campeonatos, de forma que São Paulo não é apenas pioneira nacional no futebol “oficial”, mastambém, e sobretudo, no “futebol popular”. A retificação dos rios Pinheiros e Tietê, a partir dos anos 1950, eliminou da paisagem urbana inúmeros campos de várzea, provavelmente mais de uma centena. Adaptado de G.M. Jesus, “Várzeas, operários e futebol: uma outra Geografia”. Geographia. Rio de Janeiro, v. 4, n. 8, p. 84-92, 2002. Várzea é uma forma geomorfológica associada às margens de rios caracterizadas pela topografia plana (o que facilita o uso como campos de futebol) e sujeita a inundações A) periódicas anuais, quando ocorre a deposição de sedimentos finos. Está posicionada entre o terraço e o rio. B) apenas em anos muito chuvosos, quando ocorre a deposição de sedimentos grossos. Está posicionada entre o terraço e o rio. C) periódicas anuais, quando ocorre a deposição de sedimentos finos. Está posicionada entre a vertente e o terraço. D) apenas em anos muito chuvosos, quando ocorre a deposição de sedimentos finos. Está posicionada entre a vertente e o terraço. E) na estação inverno, isto é, entre os meses de janeiro a março, quando ocorre um processo de sedimentação elevada. 11. (Fuvest) Esta foto ilustra uma das formas do relevo brasileiro, que são as chapadas. É correto afirmar que essa forma de relevo está A) distribuída pelas regiões Norte e Centro-Oeste, em terrenos cristalinos, geralmente moldados pela ação do vento. B) localizada no litoral da Região Sul e decorre, em geral, da ação destrutiva da água do mar sobre rochas sedimentares. C) concentrada no interior das regiões Sul e Sudeste e formou-se, na maior parte dos casos, a partir do intemperismo de rochas cristalinas. D) restrita a trechos do litoral Norte-Nordeste, sendo resultante, sobretudo, da ação modeladora da chuva, em terrenos cristalinos. E) presente nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, tendo sua formação associada, principalmente, a processos erosivos em planaltos sedimentares. 12. (FGV - Economia) Graben e Horst são formas de relevo associadas às falhas tectônicas. I - Graben II - Horst No Brasil, os exemplos para I e II são, respectivamente, A) Vale do Itajaí e Serra Geral. B) Vale do Paraíba e Serra do Mar. C) Planície Amazônica e Serra do Cachimbo. D) Vale do São Francisco e Chapada Diamantina. E) Planície Costeira e Serra do Espinhaço. 13. (PUC) Leia com atenção: “[...] a Amazônia se destaca pela extraordinária continuidade de suas florestas, pela ordem de grandeza de sua principal rede hidrográfica e pelas sutis variações de seus ecossistemas, em nível regional e de altitude. Trata-se de um gigantesco domínio de terras baixas florestadas, disposto em anfiteatro [...]” Aziz AB’SÁBER In: Os Domínios de Natureza no Brasil, p. 65. Esse trecho se refere ao domínio morfoclimático amazônico. Considerando a classificação dominante (e atual) do relevo brasileiro, é correto dizer que A) a Amazônia é um imenso segmento territorial de planícies rebaixadas, produto de deposição de sedimentos. B) embora apresente terras baixas, a Amazônia é constituída de planaltos na sua maior extensão, e apenas alguns pontos são realmente planícies. C) há presença dominante de planícies, com pequenos segmentos de depressões nas margens dos maiores rios. D) planaltos, depressões e planícies, formações de origens diferentes, equivalem-se em extensão, e estão, mais ou menos, na mesma faixa de altitude. E) predominam as depressões, com a presença de planícies descontínuas no sul e ao longo da calha do Rio Amazonas, e uma formação planáltica ao norte. 14. (IFBA) As formas de relevo da superfície terrestre são resultantes da interação de duas grandes forças: a endógena (interna) e a exógena (externa). 70º70º 5º5º 0º0º 5º5º 10º10º 15º15º 20º20º 25º25º 30º30º 5º5º 0º0º 5º5º 10º10º 15º15º 20º20º 25º25º 30º30º 65º65º 60º60º 55º55º 50º50º 45º45º 40º40º 35º35º 70º70º75º75º 65º65º 60º60º 55º55º 50º50º 45º45º 300300 30030000 PROJEÇÃO POLICÔNICAPROJEÇÃO POLICÔNICA 600600 900900 1200 km1200 km 40º40º 35º35º 30º30º O C E A N O A T L Â N T I C O O C E A N O A T L Â N T I C O N Disponível em: <http://dc397.4shared.com/doc/FII3kDmr/preview.html>. Acesso em: 07 set. 2013. 5 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 118036/17 Módulo de estudo Baseando-se na proposta de classificação do relevo do território brasileiro assinalada no mapa anterior e em seus conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar que I. no mapa, as porções do território mais escuras correspondem às depressões, estruturas geológicas que remontam à Era Pré- -Cambriana. II. no mapa, as porções do território mais escuras correspondem às planícies e aos dobramentos modernos, estruturas geológicas que remontam à Era Pré-Cambriana. III. classificação do relevo assinalada no mapa foi proposta por Aziz Ab´Sáber, como resultado do levantamento do território nacional realizado pelo Projeto Radambrasil e nos estudos anteriores sobre o relevo, sobretudo do professor Aroldo de Azevedo. IV. classificação do relevo assinalada no mapa foi proposta por Aroldo de Azevedo, como resultado do levantamento do território nacional realizado pelo Projeto Radambrasil e nos estudos anteriores sobre o relevo, sobretudo do professor Aziz Ab´Sáber. V. a classificação de relevo assinalada no mapa foi apresentada por Jurandyr Ross, sendo considerada a mais completa proposta de relevo contando com 28 unidades entre planaltos, planícies e depressões. A(s) proposição(ões) correta(s) diz(em) respeito apenas à(s) alternativa(s) A) I e III B) II e III C) III e IV D) III E) V 15. (UFRN/Adaptada) Em uma aula de Geografia sobre a dinâmica da população brasileira, o professor apresentou dados do Censo Demográfico 2010. Segundo esses dados, o país atingiu um total de 190.755.799 habitantes, que se encontram distribuídos pelos seus 8.514.876,599 km2, apresentando uma densidade demográfica média de 22,43hab./km2. Para ilustrar as informações, o professor mostrou aos alunos os mapas a seguir: Disponível em: <www.ibge.gov.br/home/estatística/populacao/ censo2010/tabelas_pdf/Brasil_tab_1_10.pdf>. Acesso em: 7 jun.2011. Adaptado. BRASIL: DENSIDADE DEMÓGRAFIA POR REGIÃO (2010) Norte 4,12 hab km2 Norte 4,12 hab km2 Centro-Oeste 8,75 hab km2 Nordeste 34,15 hab km2 Nordeste 34,15 hab km2 Sudeste 86,92 hab km2 Sul 48,58 hab km2 Sul 48,58 hab km2 Disponível em: <www.portalsaofrancisco.com.br>. Acesso em: 7 jun.2011. Adaptado. Planalto das GuianasPlanalto das Guianas Planalto CentralPlanalto Central Planalto Meridional Planalto Meridional 00 550 Km550 Km Planalto Uruguaio-Sul-Rio- Grandense Planalto Uruguaio-Sul-Rio- Grandense OCEANO PACÍFICO OCEANO PACÍFICO OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ATLÂNTICO Serras e Planaltos do Leste e Sudeste Serras e Planaltos do Leste e Sudeste Planalto Nordestino Planalto Nordestino Planicie do Pantanal Planicie do Pantanal Planícies e Terras Baixas Costeiras Planícies e Terras Baixas Costeiras Planalto do Maranhão-Piauí Planalto do Maranhão-Piauí Planicies e Terras Baixas Amazônicas Planicies e Terras Baixas Amazônicas BRASIL: RELEVO No decorrer da aula, a exposição sobre a dinâmica da população brasileira e a leitura dos mapas referentes à densidade demográfica e ao relevo do Brasil por regiões permitiu ao aluno concluir que A) a população encontra-se distribuída de forma desigual pelo território, sendo a Região Sudeste, onde predominam planaltos, a que apresenta maior densidade demográfica, devido, entre outros fatores, ao dinamismo econômico e à capacidade de atrair migrantes. B) os maiores índices de concentração da população ocorrem nas planícies localizadas no interior, onde se desenvolvem atividades do agronegócio que resultam, entre outros fatores, do processo de modernização agrícola. C) a distribuição da população pelo território ocorre de forma desigual, sendo a Região Nordeste, onde predominam planícies, a que apresenta menor densidade demográfica, devido,entre outros fatores, ao processo de ocupação desde o Período Colonial. D) os menores índices de concentração populacional ocorrem nos planaltos localizados na Zona Costeira, onde o processo de ocupação e o desenvolvimento econômico foram dificultados, entre outros fatores, pelas elevadas altitudes. E) a população encontra-se distribuídas de forma desigual pelo território, tendo uma concentração demográfica nas terras baixas da Região Sudeste. Resoluções 01. A planície pantaneira vem sofrendo, nas últimas décadas, um forte processo de degradação ambiental. A destruição da biodiversidade, o comprometimento do volume e da qualidade de suas águas e o intenso processo de erosão e assoreamento, como ocorre nas cabeceiras que a abastecem, estão entre as principais consequências da ação humana. A conscientização da sociedade acerca da importância de medidas que visem modificar tal quadro aparecem como ações fundamentais para que se altere essa situação. Resposta: D 6F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 118036/17 02. Os escudos cristalinos são estruturas geológicas muito antigas da litosfera, com formação no Arqueano/Proterozoico – cerca de três bilhões de anos atrás. Essas áreas são caracterizadas pela formação de minerais metálicos, constituindo áreas importantes para a extração de minérios de ferro, ouro e manganês. Resposta: A 03. A classificação do relevo brasileiro, proposta em 1995 pelo professor Jurandyr Ross, foi elaborada a partir da análise de imagens obtidas pelo Projeto Radambrasil. As cidades de João Pessoa, Belo Horizonte e Teresina estão localizadas, respectivamente, nas planícies e tabuleiros litorâneos (28) de grande aproveitamento para o plantio da cana de açúcar, nos planaltos e serras do Atlântico (7) de mineração, como atividades econômicas predominante e Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba (2), onde se expande a soja. Resposta: E 04. As áreas de relevo irregular oferecem as chamadas encostas, áreas essas consideradas de risco devido à declividade do relevo. Resposta: B 05. O perfil do relevo trata-se da Região Nordeste e os pontos um e dois, respectivamente o Planalto da Borborema e a Depressão Sertaneja. Resposta: D 06. A sequência correta está na alternativa C. Resposta: C 07. A condição geomorfológica (relevos íngremes) combinada a fatores termopluviométricos e urbanização desordenada formam um palco propício para tragédias de deslizamentos. Resposta: E 08. As chapadas estão associadas às rochas sedimentares, a depressão sertaneja tem estrutura cristalina preponderando. O Planalto e chapada do Maranhão-Piauí é marcada pela geologia sedimentar com presença de chapadas com geometria de cuesta, isto é, abrupta e escarpada de um lado e no lado reverso a inclinação é suave. Resposta: B 09. A imagem da questão contempla a Depressão Sertaneja e Sanfranciscana por onde passa o Velho Chico (Nilo brasileiro). Resposta: A 10. As áreas próximas dos rios conhecidos como várzea são áreas de inundação, uma planície inundável onde ocorre o movimento de ida e vinda do rio entre períodos de cheia e vazante do rio. Resposta: A 11. A imagem ilustra os planaltos sedimentares (chapadas) muito presente nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. Vale destacar que muitos rios brasileiros têm suas nascentes nos planaltos dos cerrados, considerado “berçário das nascentes”. Resposta: E 12. As formações cristalinas da Era Pré-Cambriana das serras do Atlântico Leste e Sudeste sofreram entre a Mesozoica e Cenozoica movimentos epirogênicos, esses movimentos formaram a escarpa da Serra da Mantiqueira e Serra do Mar e o Vale do Paraíba. Resposta: B 13. No domínio da Amazônia há o predomínio de depressões e planaltos. A Planície situa-se na porção do terreno que acompanha o rio, (várzea). Resposta: E 14. O mapa é a classificação do relevo realizado pelo geógrafo Jurandyr Ross que utilizou das imagens fornecidas pelo Projeto Radambrasil. É bom lembrar que de acordo com essa classificação, há onze planaltos que podem ser cristalino (Era Pré-Cambriana) ou sedimentar (a partir da Era Mesozoica), onze depressões (marginal, periférica e interplanáltica) e planícies (Era Cenozoica). Resposta: E 15. O Sudeste é marcado pela presença de um cinturão orogênica da Era Pré-Cambriana, são os Planaltos e Serras do Atlântico Leste e Sudeste. Corresponde ao maior conjunto de terras altas do Brasil. Resposta: A SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: ALEXANDRE LIMA DIG.: GEORGENES – REV.: LIVIA
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