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Sistemática evolutiva

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Sistemática evolutiva 
A sistemática é uma área da biologia responsável por classificar 
as espécies a partir de sua evolução histórica (filogenia). Trata da 
diversidade biológica em um nível descritivo e interpretativo. 
A unidade fundamental da qual parte toda a classificação é a 
espécie, aquele grupo de seres em que todos os seus membros 
são capazes de acasalar-se e produzir descendentes viáveis e 
férteis. 
Para a designação das espécies é usada a nomenclatura binomial 
de Linnaeus, consiste em duas palavras escritas em minúsculas e 
itálico, a primeira delas sempre corresponderá ao gênero e 
começa com letra maiúscula e a segunda escrita em sua 
totalidade em minúsculas corresponde à espécie. 
Os nomes de gêneros e espécies estão sempre em uma fonte 
diferente do resto do texto, geralmente em itálico para texto de 
fonte e sublinhado no caso de texto manuscrito. Biólogos e 
paleontólogos costumam incluir após o nome completo da 
espécie o nome da pessoa que a descreveu, bem como o ano de 
publicação. 
Na década de 1950, o entomologista alemão Willi Hennig 
(fundador da cladística), sugeriu um sistema de agrupamento 
baseado na história evolutiva dos seres vivos (filogênese), no qual 
após estudar todas as características de um grupo e excluir 
aquelas que não marcam seu desenvolvimento. 
Para definir um novo agrupamento, denominado clado, é 
necessário observar que as características mais evidentes e 
marcantes não marcam necessariamente o desenvolvimento 
evolutivo de uma linhagem. Esse agrupamento em clados dá 
mais atenção aos pontos em que os vários clados se bifurcam ou 
se separam uns dos outros do que ao agrupamento por 
características morfológicas, que em alguns casos podem ser 
secundárias e distorcer a lógica do esquema arbóreo com o 
tempo. 
Desde que a vida surgiu em suas formas mais simples, há cerca 
de 3,5 bilhões de anos, os seres vivos vêm se diferenciando 
geração após geração em um processo de evolução contínua. 
Estima-se que cerca de 2 milhões de espécies vivas de animais 
são descritas e infere-se que vários milhões mais devem existir. 
Se pensarmos no número de espécies que surgiram e aquelas 
que se extinguiram desde o surgimento da vida, o número total 
aumenta extraordinariamente.

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