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SOLOS Aluno: Wesley Barbosa da Silva Curso: Engenharia Agronômica Período: Noturno Proposta do Trabalho: Questionário Questionário 1) Fatores de Formação de Solos: 1.1) Material de Origem R. Podemos caracterizar o material de origem dos solos como sendo a matéria prima a partir da qual os solos se desenvolvem, podendo ser de natureza mineral (rochas ou sedimentos) ou orgânica (resíduos vegetais). 1.2) Clima R. O clima exerce influência na formação do solo através da precipitação e temperaturas, sendo que em ambientes extremos, como desertos frios ou quentes, a água está em estado sólido (gelo) ou ausente, o que dificulta ou mesmo impede a formação do solo, já que para a formação do solo a água precisa estar no estado líquido, no quesito precipitação, as chuvas e temperaturas elevadas favorecem os processos de formação do solo, já que climas úmidos e quentes são favoráveis a formação de solos muito intemperizados, profundos e pobres, ácidos. Em regiões de baixa precipitação os solos menos intemperizados, mais rasos, de melhor fertilidade e mais pedregosos. 1.3) Organismos R. Os organismos que vivem no solo (vegetais, minhocas, insetos, fungos, bactérias) exercem papel muito importante na sua formação, pois atuam na transformação dos constituintes orgânicos e minerais. 1.4) Tempo R. O tempo que um solo leva para se formar depende do tipo de rocha, do clima e do relevo, por exemplo, solos desenvolvidos a partir de quartzitos demoram mais tempo para se formarem do que os solos originados de diabásio, sendo que o tempo não adiciona nem exporta material e tampouco gera energia para processos ativos no solo. O solo, entretanto, não é um sistema estático, ele varia com o tempo. 2) Processos de Formação de Solos: 2.1) Adição R. Tudo que é incorporado ao solo em desenvolvimento é adição, sendo que, o principal constituinte adicionado é a matéria orgânica (restos vegetais e animais). A quantidade de matéria orgânica incorporada nos solos é muito variável pois depende do tipo de clima e do relevo. Em climas com pouca chuva, a vegetação é escassa, resultando em menor adição de matéria orgânica. Em climas chuvosos, a vegetação é abundante e a quantidade de matéria orgânica é maior. 2.2) Perdas R. Durante seu desenvolvimento os solos perdem materiais na forma sólida (via erosão) e em solução (via lixiviação), onde a água da chuva solubiliza os minerais do solo os quais liberam elementos químicos (principalmente Ca, Mg, K e Na) que são levados para águas subterrâneas via lixiviação. 2.3) Transportes R. Em decorrência da gravidade e da evapotranspiração, pode-se ocorrer translocação de materiais orgânicos e minerais dentro do próprio solo, essa movimentação pode se dar nos dois sentidos, de cima pra baixo e de baixo pra cima, por exemplo o Na, em condições de pouca chuva e alta temperatura, pode ser levado em solução para superfície do solo e depositado em forma de sal, em climas úmidos, ácidos orgânicos e argilas podem ser transportadas pela água para os horizontes mais profundos. 3) Horizontes Diagnósticos: 3.1) Superficiais: Horizonte A A Hístico; R. É um horizonte superficial de constituição orgânica (material orgânico), resultante de acumulações vegetais depositados superficialmente, sendo um horizonte superficial de constituição orgânica, contendo pelo menos 80 g.kg-1 de C-org. resultante de acumulações vegetais depositadas superficialmente, com espessura ≥ 20cm e espessura maior que 40cm quando 75% ou mais do volume do horizonte for constituído de fibras de esfagno e espessura de 10cm ou mais quando assentado sobre um contato lítico. A Chernozêmico; R. Horizonte mineral superficial, em geral espesso, de coloração escura e saturação por bases elevada, com espessura de no mínimo 10cm quando imediatamente acima da rocha, ou 18cm no mínimo se o solo tiver menos de 75cm de espessura, ou 25cm no mínimo, incluindo os horizontes transicionais, se o solo tem mais de 75cm, sua estrutura é bem desenvolvida, tem coloração valor e croma ≤ 3 (úmido) e valor ≤ 5 (seco) e sua saturação por bases (V%) é de 65% ou mais, sendo seu percentual de carbono orgânico ≥ 0,6%. A Proeminente; R. Tem características semelhantes ao A Chernozêmico, porém com coeficiente de saturação por bases (V%) inferior a 65%. A Húmico; R. Apresenta cor escura com valor e croma igual a 4,0 ou menor (úmido) e coeficiente de saturação por bases (V%) menor que 65%, apresentando espessura e teor de carbono dentro dos seguintes limites, teor de carbono orgânico inferior ao limite mínimo para caracterizar o horizonte hístico, espessura mínima comparável à descrita para o horizonte A chernozêmico, o somatório do produto do teor de carbono orgânico de cada subhorizonte A pela espessura do subhorizonte, deve ser igual ou maior, e proporcional à média ponderada do teor de argila dos suborizontes A, de acordo com a seguinte equação: (C-org (g/kg) de cada suborizonte A x espessura do suborizonte) >60 + (0,1 x média ponderada de argila do horizonte superficial em g/kg). A Antrópico; R. Formado ou modificado pelo uso contínuo do solo pelo homem, por períodos prolongados, com adições de material orgânico em mistura ou não, e com material mineral, podendo ocorrer nele fragmentos de cerâmica e restos de ossos e conchas. Difere do A chernozêmico ou A húmico por apresentar teor de P2O5 solúvel em ácido cítrico geralmente maior do que 250 mg/kg-1. A Fraco; R. É um horizonte fracamente desenvolvido, identificado pelas seguintes características, cor do material de solo com valor ≥ 4,0 (úmido), e ≥ 6,0 (seco), estrutura em grãos simples, maciça, ou com grau fraco de desenvolvimento, teor de carbono inferior a 0,6% e espessura menor que 5cm, quando não satisfizer ao estabelecido anteriormente. A Moderado; R. Esse tipo de horizonte pode ser classificado quando não houver enquadramento em nenhuma das definições anteriores, sendo que esse tipo é o horizonte superficial mais comum nos solos do Brasil. 3.2) Subsuperficiais: Horizonte B B Textural; R. Situados abaixo do Horizonte A, em alguns casos pode estar com o Horizonte A, ou estar exposto na superfície devido a erosão. Pode ser caracterizado por ser um horizonte com acúmulo de argila, processos de iluviação, formação in situ, herdado de material de origem, ferrólise, pode apresentar cerosidade e o conteúdo de argila no B Textural é sempre maior do que no A. O horizonte B Textural deve satisfazer alguns requisitos, sendo eles possuir um horizonte E no sequum, acima do B, desde que esse não seja um plânico, plíntico ou espódico, ou mudança textural abrupta ou possuir relação textural B/A que satisfaça uma das alternativas a seguir, >1,5 para solos com mais de 40 % de argila no A ou E, > 1,7 para solos com 15 -40 % de argila no A ou E e > 1,8 para solos com menos de 15% de argila no A ou E. B Latossólico; R. Caracteriza-se por ser um horizonte em avançado estágio de intemperização, intensa dessilicificação e lixiviação de bases e concentração residual de óxidos de Fe e Al e argilominerais do tipo 1:1 resistentes ao intemperismo. Contém os seguintes requisitos, baixa relação textural, pouca diferenciação de cor entre os horizontes, menos de 5% do volume com fragmentos de rochas, grau de floculação (GF) da argila igual ou próximo de 100%, menos do que 4% de minerais primários alteráveis, CTC pH7 < 17 cmolc/kg de argila e sua cerosidade, é no máximo pouca e fraca. B Nítico; R. Horizonte de textura argilosa ou muito argilosa, sem ou com pequeno incremento no conteúdo de argila do A para o B. Pode ter argila de atividade alta ou baixa, estrutura em blocos angulares, subangulares ou prismáticas em grau moderado ou forte. Cerosidade em grau moderado ou forte, na forma de superfícies reluzentes (shinypeds).B Incipiente. R. Horizonte subsuperficial que apresenta pouca alteração física e química, porém suficiente para desenvolvimento de cor e estrutura. Caracteriza-se pelos seguintes requisitos, tem 4% ou mais de minerais alteráveis na fração areia, 5% ou mais do volume do B tem estrutura da rocha original, relação molecular SiO2/Al2O3 (Ki) na fração argila maior do que 2,2, CTC argila de 17 cmolc/kg de argila.
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