[RESUMO] Aula 06 - Resumo

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Conceito e Técnicas Orçamentárias V
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
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RESUMO
Diferenças entre Receita e Despesa
Estágios da Receita Estágios da Despesa
Momento Etapa Etapa Momento
No projeto da LOA 
(1 ano antes da 
vigência).
Previsão Fixação
No momento de 
previsão da Receita 
(1 ano antes da 
vigência da LOA).
Ano de vigência da 
LOA.
Lançamento Empenho
Ano de vigência da 
LOA.Arrecadação Liquidação
Recolhimento Pagamento
Diferenças entre Crédito e Recurso
• Crédito (sentido orçamentário): não é o dinheiro em si, mas se refere a 
uma autorização, que é definida com base na receita prevista.
• Recurso (sentido financeiro): refere-se ao dinheiro propriamente dito. 
Aquilo que o Estado lança, arrecada e recolhe se torna recurso. 
Considerações
• A receita arrecadada pode ser o valor exato, maior ou menor do que o 
estabelecido na receita prevista;
• Ainda que a arrecadação seja maior, o valor do crédito estabelecido na 
etapa de previsão será mantido. Esta condição só poderá ser alterada por 
meio de um crédito adicional;
• Se o valor arrecadado for menor do que o previsto, deve-se realizar um 
contingenciamento de despesas;
Características dos Modelos/Tipos Orçamentários
1 – Clássico/Tradicional/Inglês: 
• Mera peça contábil (instrumento quantitativo);
• Mero controle político;
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• Foco no objeto/meio/coisa;
• Classificação do gasto:
1) Elemento da Despesa (O que);
2) Unidade Administrativa que realizava o gasto (Quem).
2 – Funcional/de Desempenho:
• Mesmas características do Orçamento Programa;
• Foco nos resultados/desempenho/função;
• Base em programas;
• Estado intervencionista.
3 – Programa/Moderno:
• Introdução entre 1964 e 1967;
• Efetivado a partir de 1998;
• Foco nos resultados/desempenho/função;
• Base em programas;
• Estado intervencionista;
• Vinculado ao Planejamento.
Técnicas Orçamentárias
1. Orçamento Base Zero: linha de planejamento em que são analisados, 
revisados e avaliados todos os programas e ações do ano, sem se preocu-
par com direito adquirido ou um planejamento anterior. A prioridade, neste 
caso, é a tomada de decisão. Este processo é lento, moroso e oneroso. No 
Brasil, a Base Zero não é utilizada por ser incompatível com o modelo Programa, 
que respeita os direitos adquiridos e se preocupa com o que já foi realizado. 
2. Incremental: parte de uma base e define ajustes incrementalistas. É uma 
das técnicas adotadas no Brasil.
3. Participativo: envolve a participação da sociedade por meio da coletagem 
de opinião pública. Em tese, todos os entes estão realizando Orçamento Partici-
pativo, porém, os únicos obrigados a adotar a prática são os Municípios. 
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4. Por Resultados: a atuação da sociedade é mais enfática, explicitando 
suas necessidades e acompanhando os resultados.
����������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Anderson Ferreira. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.