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Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman CONCEITO ➢ A finalidade do exame clínico é a coleta de sinais e sintomas para que se possam elaborar hipóteses de diagnóstico. Deve-se cumprir uma sequência lógica, completa e minuciosa em duas fases: anamnese e exame físico. ➢ É a avaliação inicial do paciente, para que se chegue a um diagnóstico. ➢ O diagnóstico correto é a base do tratamento, para estabelecer a terapêutica correta. ➢ Exame clínico = exame físico + anamnese. o Anamnese ➢ Arsenal de perguntas feitas ao paciente, incluindo perguntas pessoais até o histórico médico do paciente. o Exame Físico ➢ Observar no paciente algum sinal ➢ No olho, no tato... SISTEMÁTICA DO EXAME CLÍNICO ➢ Exames complementares: não fazem parte do exame clínico. ➢ Tem como objetivo coletar dados que constituirão a base do diagnóstico. Diagnóstico ➢ Conjunto de dados clínicos que através de exames dos sinais e sintomas conduz e orienta o clínico à determinação de uma patologia. ➢ “Série de procedimentos empregados na obtenção de conhecimentos sobre uma doença, a partir da observação de seus sinais e sintomas clínicos do paciente”. Semiogênese: Estudo da formação dos sinais e sintomas. Semiotécnica: Técnica de coleta dos sinais e sintomas utilizando os sentidos naturais do ser humano (direta ou com a ajuda de instrumentos). Propedêutica Clínica: Realiza o estudo, análise e interpretação dos dados coletados pela semiotécnica, dando-lhes valor clínico. SINTOMA ➢ É o que o paciente sente ➢ Não pode ser visualizado pelo clínico. ➢ Ex: Dor, Febre, Tontura. Semiologia Semiogênese Semiotécnica Propedêutica Clínica Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman Sintomatologia Padrômica ➢ Sintoma que pode anteceder uma lesão clínica. SINAL ➢ Alterações observadas pelo clínico ➢ Pode ser vista ➢ Ex: lesão, mancha, edema, sangramento. Sinal Patognômico ➢ Sinal que é característico a determinada patologia ➢ Pode não estar presente em toda aparição. ➢ Manifestação clínica exclusiva de uma patologia. Ex: sífilis o Quadro Clínico ➢ Conjunto de sinais e sintomas o Síndrome ➢ Conjunto de quadros clínicos simultâneos determinantes de uma condição ou patologia. REQUISITOS PARA UM BOM EXAME CLÍNICO 1. Semiogênese ANAMNESE ➢ O exame clínico inicia-se com a anamnese. ➢ Nela, são pesquisados os sintomas por meio do relato livre e espontâneo do paciente, podendo- se orientá-lo a manter a cronologia dos fatos durante a descrição. 4-manutenção e/ou restabelecimento da saúde 3-Decisão Terapêutica 2-Decisão Diagnóstica 1-Problema clínico Apuro dos Sentidos Capacidade de Observação Bom senso Critério e Discernimento Conhecimento sobre a doença Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman ➢ É fundamental criar um clima de tranquilidade, de modo que o paciente se sinta à vontade para relatar da maneira mais fiel possível sua queixa e seus sintomas. ➢ Deve-se levar em conta a personalidade e o nível intelectual e cultural do paciente para promover uma interação empática, procurando estabelecer confiança mútua e demonstrando sincero interesse em seus problemas. ➢ A anamnese deve obedecer à seguinte sequência cronológica: ✓ Identificação do paciente; ✓ Queixa principal/duração; ✓ História da doença atual; ✓ Antecedentes hereditários; ✓ Situação familiar; ✓ Antecedentes mórbidos pessoais; ✓ Hábitos e vícios. Identificação do Paciente ▪ Nome – Idade – Sexo – Etnia; ▪ Estado civil – Nacionalidade; ▪ Naturalidade – Endereço; ▪ Profissão – Telefone – e-mail; ▪ Observações. QUEIXA PRINCIPAL ➢ A queixa principal é a referência ao sintoma mais importante, e a duração é entendida como o tempo decorrido desde o início do sintoma até o momento atual. ➢ Corresponde à queixa atual, transcrita com as palavras do paciente e de forma sucinta. ➢ Alguns indivíduos, quando ansiosos, tornam-se prolixos, mascarando a queixa principal. É função do examinador destacar do relato a queixa e a duração e transcrevê-las da maneira referida pelo paciente, com suas palavras. ➢ Outros pacientes, todavia, apresentam-se de forma tímida, pouco falantes ou extremamente inibidos. Nesses casos, o examinador deve auxiliá-los com perguntas do tipo “O que sente? Há quanto tempo?”. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL ➢ As palavras relatadas pelo paciente são transcritas entre aspas, pois são mescladas com observações do examinador. ➢ É uma narrativa cronológica e clara sobre a queixa principal. “Há tanto tempo, o paciente _____ apresenta _____”. ➢ É importante enfatizar que este item consiste no registro do relato da história natural da doença desde o seu início, incluindo os fatos antecedentes que possam auxiliar o diagnóstico e sua evolução até a presente data. ➢ Devem ser colocados também: ✓ Medicamentos e seus efeitos terapêuticos ou colaterais; ✓ Cirurgias realizadas; ✓ Exames; ✓ Alergia, distúrbios; ✓ Qualquer outro procedimento que enriqueçam a queixa principal e auxiliem o diagnóstico. Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman ANTECEDENTES FAMILIARES ➢ São pesquisados aspectos genéticos, como distúrbios ocorridos com descendentes e ascendentes do paciente que possam de algum modo estar vinculados com a lesão ou a alteração que este apresenta. ➢ Interessa saber se os pais estão vivos e se são saudáveis. Se forem falecidos, deve-se investigar a causa. ➢ É importante verificar se existem outros casos de doença semelhante à que o paciente apresenta nos ascendentes e descendentes ➢ Distúrbios sistêmicos que tenham vínculo genético devem ser pesquisados, pois podem influir de alguma forma no diagnóstico, no prognóstico e no tratamento. Ex: “Existem casos de doença semelhantes na família?” “Alguém tem diabetes na família? SITUAÇÃO FAMILIAR ➢ Procuram-se conhecer: ✓ Condições de vida do paciente ✓ Seu dia a dia ✓ Seus costumes ✓ Suas atividades ✓ Sua dieta ✓ Condições de residência ✓ Tipo de moradia (casa de alvenaria, de pau a pique, albergue coletivo, alojamento ao relento) ✓ Condições de saneamento básico (água encanada e esgoto). ✓ Deve-se pesquisar eventual exposição a agentes nocivo. HISTÓRIA ESTOMATOLÓGICA ➢ Trata-se de conhecermos todas as experiências que o paciente teve com seu sistema odontoestomatognático e com visitas anteriores que fez a outros cirurgiões-dentistas. ➢ Pode ser iniciado pelo último tratamento a que foi submetido, seu motivo, resultados, pós- operatórios, etc... ➢ Fichas clínicas com perguntas formuladas para o paciente responder sim ou não. HÁBITOS E VÍCIOS Hábitos ➢ São manifestações repetitivas e às vezes compulsivas que o paciente pratica de forma consciente ou inconsciente. ➢ Essas manifestações não necessariamente causam danos, mas devem ser registradas porque podem estar de alguma forma relacionadas com a doença que o paciente apresenta. ➢ Ex: hábito consumir alimentos muito quentes, levar a língua a uma determinada área de dentes, manter o lábio entre os dentes, entre outros. Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman Vício ➢ São hábitos nocivos, como fumar e ingerir bebidas alcoólicas, que são os mais lesivos para a mucosa bucal, principalmente quando associados. ✓ Semiotécnica EXAME FÍSICO ➢ o exame físico deve ser completo e feito ordenadamente após a anamnese. Exceção se faz aos casos de urgência, em que se deve ter o bom senso de realizar uma anamnesesucinta e um exame físico dirigido ao distúrbio que ocasionou a urgência ou emergência. ➢ Urgência: sem risco de morte ➢ Emergência: Com risco de morte ➢ Mais comum é a ocorrência de urgência odontológica. ➢ Não existe emergência odontológica, o que pode ocorrer são emergência médica- odontológica. Ex: hemorragia. Requisitos do exame físico ✓ O exame físico deve cobrir todas as regiões anatômicas em busca de alterações clínicas; ✓ Os sinais são obtidos fundamentalmente por meio dos órgãos dos sentidos do examinador, direta ou indiretamente, sendo necessário conhecer as estruturas normais como parâmetro em relação às alterações apresentadas; ✓ Sentidos aguçados; ✓ Boas condições de visualização; ✓ Secas as áreas ao examinar; ✓ Cooperação do paciente; ✓ Iluminação aguçada; ✓ Afastar as estruturas; ✓ Segurança. ➢ Não é improvável haver outras lesões não percebidas pelo paciente, às vezes até com maior gravidade do que a apontada. Para tanto, devem-se examinar todas as estruturas utilizando as manobras de semiotécnica por meio dos sentidos inspeção (visão), palpação, auscultação e olfato. Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman ➢ Os dados são divididos em: ↳ Exame Físico: ↳ Geral ↳ Intra oral ↳ Extra Oral ➢ Utiliza-se manobras semiotécnicas. MANOBRAS SEMIOTÉCNICA ➢ As manobras de semiotécnica são os recursos clínicos utilizados para colher sinais. Podem ser realizadas diretamente, por meio dos órgãos dos sentidos do examinador, ou indiretamente, com a utilização de instrumentos e aparelhos que de alguma forma ampliem os sentidos. ➢ As manobras de semiotécnica clássicas são descritas a seguir: • Inspeção ➢ Utiliza-se a visão de modo direto (“a olho nu”) ou indireto, por meio de lentes e espelhos. ➢ As estruturas a serem inspecionadas devem estar secas e com boa visibilidade. A inspeção precede a palpação, sendo o primeiro passo do exame físico. ➢ É facilitado: ✓ Aspiração intermitente da saliva ✓ Secagem com ar ou gaze ✓ Uso do espelho clínico ✓ Uso de afastadores ✓ Boa iluminação ✓ Lupa. ✓ Remover próteses e piercings. • Palpação ➢ Baseia-se no tato, no ato de palpar, ou seja, tocar com a polpa dos dedos. Por meio da palpação colhem-se sinais pelo tato e pela compressão. ➢ A compressão fornece impressões sobre a porção mais profunda da área que se está palpando. Assim, observam-se modificações de textura, espessura, consistência (endurecimento ou amolecimento), sensibilidade, volume, conteúdo, elasticidade e temperatura. • Auscultação ➢ Ato de ouvir sons e ruídos produzidos no organismo. Nessa manobra utiliza-se a audição de forma direta ou indireta, com o uso do estetoscópio. ➢ Em odontologia, o seu emprego é restrito, mas importante na avaliação fisiológica da articulação temporomandibular, em que se podem detectar distúrbios por meio de sons característicos, principalmente estalidos produzidos durante a abertura e o fechamento da boca. Nos casos de fratura óssea, observa-se crepitação. Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman • Olfação ➢ Manobra em que se utiliza o olfato. É um recurso válido na detecção de certas alterações fisiopatológicas, como o odor cetônico dos diabéticos. Para os olfatos mais treinados e aguçados, é possível diferenciar odores como os produzidos na gengivite ulcerativa necrosante, na osteorradionecrose ou mesmo na necrose produzida no carcinoma epidermoide. ➢ Pouco usada na odontologia. Profissional que mais utiliza é aquele que trabalha com halitose. • Punção ➢ Ato ou efeito de pungir ou puncionar; em outras palavras: picar, perfurar. Pode-se dizer que a punção consiste na introdução de uma agulha no interior de tecidos. ➢ Se, ao tracionar o êmbolo, não se observar o aparecimento de líquido ou semissólido, conclui-se que a lesão em questão tem conteúdo sólido ou não tem conteúdo algum. Quanto ao líquido puncionado, pode-se observar sangue, saliva, líquido cístico, pus ou outro. ➢ É um tipo de biópsia ➢ Através do líquido e das células que contém nele, se dá o diagnóstico, através de uma análise. • Diascopia (ou vitropressão) ➢ Significa “observar por meio de” e consiste em visualizar uma determinada estrutura comprimida por uma lâmina de vidro. ➢ fazendo-se compressão com uma lâmina de vidro sobre a área a ser estudada. ➢ Sendo utilizada para diagnóstico diferencial das lesões vasculares ➢ Caso haja desaparecimento da coloração escura e no lugar ocorra isquemia (lesão fique branca), reaparecendo paulatinamente a partir do momento da retirada da compressão, pode-se concluir que se trata de lesão vascular (p.ex., hemangioma). Caso a coloração da lesão permaneça, conclui-se ser uma lesão pigmentada e deve fazer biópsia. • Percussão ➢ Ato ou efeito de percutir (bater, tocar). Leves batidas originam vibrações, por meio das quais se identifica o estado físico do conteúdo da estrutura que está sendo percutida. ➢ A percussão pode auxiliar no diagnóstico da patologia periapical e/ou periodontal por meio da percussão dental vertical ou horizontal em relação ao longo eixo do dente, pela sensibilidade Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman ➢ dolorosa por meio da percussão em estruturas com inflamação. ➢ Com o cabo do espelho (odontoscópio) faz a percussão. ➢ Se o paciente relata dor na percussão horizontal, pode ter problema periodontal. ➢ Se o paciente relatar dor na percussão vertical, pode ter um problema endodôntico ou lesão periapical (na raíz). • Raspagem ➢ Pode ser enquadrada como manobra semiotécnica, exame complementar ou procedimento odontológico. ➢ Ato de remover ou escarear áreas superficiais da mucosa bucal com a finalidade de saber se lesões com áreas brancas se destacam quando raspadas e provocar ligeiro traumatismo na mucosa normal próxima a áreas comprometidas por doenças. • Fotografia ➢ Antes usado apenas para acompanhamento clínico. ➢ Hoje, usado para tudo, em todas as áreas. ➢ É utilizado para o controle de lesões em diferentes estágios. • Ordenha ➢ tipo específico de palpação que consiste no ato de comprimir dinamicamente glândulas salivares, para ver se a saliva é expelida no ducto correspondente. ➢ Assim, podem-se avaliar quantidade, qualidade, alterações físicas e eventuais elementos associados, como pus e sangue, que podem emergir do orifício de saída. ➢ Faz-se quando o paciente apresenta um abalo na região na saída do ducto e é sugestivo que o ducto apresenta alteração. ➢ Após isso, faz compressão para se certificar. EXAME FÍSICO Regional Geral Exame físico Extra bucal Intra bucal Regional Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman ➢ O exame regional avalia da cabeça e vai afunilando, detalhando até chegar no dente. Exame físico – Extrabucal ➢ O exame extrabucal estuda as estruturas da cabeça e do pescoço. Com as manobras de semiotécnica, avaliam-se os sinais presentes, iniciando-se pela inspeção e posterior palpação de todas as estruturas. Devem-se observar os seguintes aspectos: o Extrabucal • Cabeça e Pescoço; • Formato e proporcionalidade entre as estruturas; • Inspeção e Palpação; • Proporcionalidade entre os terços superior, médio e inferior. o Fácies • Alterações pigmentares; • Distribuição de pelos; • Textura; • Panículo adiposo; • Olhos, nariz e Ouvidos; • Sudorese. o Cadeias Ganglionares • A palpação dos linfonodos da região da cabeça e do pescoçotem grande valor diagnóstico, uma vez que o sistema linfático está envolvido em várias doenças, tanto locais como de origem sistêmica. microrganismos e células tumorais, podendo provocar linfadenopatia infecciosa ou tumoral, respectivamente. Normalmente, um nódulo linfático saudável não é palpável; mede cerca de 0,5 cm de diâmetro e é flácido. • Os linfonodos são avaliados quanto: localização, consistência, mobilidade, alterações da pele (presenças de sinais flogísticos e fistulização), sensibilidade, tamanho ou volume. • Gânglios palpáveis: Natureza inflamatória ou neoplásica. o Cadeias Ganglionares Crânio-cervicais: • Occiptal; • Submandibular; • Mentoniana; • Bucinatória; • Pré-Auricular; • Pós-Auricular; • Cervical; • Supraclavicular. ➢ As marcadas em negrito são as principais cadeias linfáticas que drenam a boca o ATM • Os distúrbios da articulação temporomandibular podem ser próprios (relativos ao disco ou cápsula articular, além dos ligamentos capsulares) ou provenientes de alterações oclusais. • Sobre a palpação: Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman ✓ Examinador posicionado atrás do paciente; ✓ Deve ser bilateral e simultânea. ✓ Com os dedos colocados cerca de 1 cm anteriormente ao trágus (região pré-auricular). ✓ Solicita-se ao paciente que abra e feche a boca com o intuito de sentir a movimentação da cabeça da mandíbula. • O exame é complementado com auscultação indireta com estetoscópio, procurando-se estalidos e/ou sensação de crepitac ̧ão. o Glândulas Salivares Maiores • Parótida; • Submandibular; • Sublingual. o Ossos • Ao mesmo tempo que se inspecionam e se palpam os ossos, também se palpam os músculos estática e dinamicamente, solicitando que o paciente realize movimentos. • Fraturas; • Aumento; • Assimetria; • Palpação Bilateral. o Musculatura • Mesmo momento de palpação dos ossos; • Estática e dinâmica; • Inspeção e palpação bilateral. o Inervação • Sensibilidade dolorosa ao toque; • Teste de condução nervosa. Exame Físico – Intrabucal ➢ O exame da boca deve ser feito de maneira ordenada e completa, examinando-se pausadamente cada estrutura com a certeza de não ter omitido nenhum detalhe. ➢ Devem-se observar todas as condições para exame físico, com a boca aberta, tracionando-se o lábio no sentido contrário de sua inserção, e também lateralmente, para verificar a textura, a elasticidade, a transparência da mucosa, a inserção de freios, etc. 1. Posição do Paciente 2. Iluminação Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman 3. Afastar estruturas 4. De fora para dentro. o Lábios ✦ Boca fechada ✦ Boca Aberta ✦ Textura ✦Elasticidade ✦ Transparência de mucosa ✦ Inserção de freios ✦ Palpação Bidigital ✦ Lábio Inferior. o Fundo de Sulco • formado pela mucosa labial e jugal com a mucosa alveolar. Deve ser observado com o lábio em posição normal e tracionado, palpando-se unidigitalmente, deslizando a polpa do dedo indicador. o Mucosa Alveolar • mucosa que se situa entre o fundo de sulco e a gengiva inserida. • É tênue e móvel. o Mucosa Jugal • Pode ser palpada bidigitalmente, • Para observar essa mucosa, é necessário afastar os lábios e a mucosa jugal com duas espátulas de madeira convergentes a partir dos lábios cujas pontas se encontrem na porção posterior da mucosa jugal. o Gengiva • Gengiva saudável tem aspecto de “casca de laranja”. • Palpação indireta no sulco gengival. Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman o Papila Interdental • Ameia gengival; • Piramidal o Rebordo Alveolar • Diastemas • Espaços protéticos. o Língua • Pode ser dividida em quatro regiões: dorso, ventre, bordas laterais e ápice. • observar a livre movimentação da língua • A palpação deve ser bidigital e percorrer todo o órgão. o Soalho da boca • Examinado utilizando-se os mesmos recursos para o exame da língua. • Com afastadores, observamos o soalho da boca • Ductos e glândulas de emergências. o Palato Duro • Palpação direta • Palpação indireta. o Palato Mole • para inspecionar o palato mole e a úvula, a língua deve estar protruída. Solicita-se que o paciente pronuncie as vogais E e I, que normalmente determinam o Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman levantamento do palato mole e da úvula. o Porção Visível da Orofaringe • solicita-se ao paciente que pronuncie as vogais E e I enquanto se pressiona a língua, comprimindo-a contra o soalho da boca. o Dentes ✦ Cárie ✦ Trincas ✦ Oclusão ✦ Erosão ✦ Cálculo ✦ Manchamento ✦ Abrasão ✦ Restauração ruim. ➢ Informações devem ser registradas no odontograma. Diagnóstico ⇩ Características Clínicas Conclusivas ⇩ Diagnóstico Definitivo _____________________________ Diagnóstico ⇩ Características Clínicas Comuns à várias patologias ⇩ Exames Complementares Prognóstico ➢ Defende do diagnóstico final encontrado; ➢ Dano anatômico e funcional; ➢ Efetividade dos recursos terapêuticos disponíveis; ➢ Estado geral do paciente e sua colaboração emocional; ➢ Classificação: Bom, mau, duvidoso. Tipos de Tratamento ✓ Suporte; ✓ Sintomático; ✓ Etiológico; ✓ Prova Terapêutica; ✓ Cirúrgico. Exame Clínico em odontologia Ana Laura Cavalcante Coifman Proservação ➢ Acompanhamento do paciente após o tratamento; ➢ Cura clínica: Ausência de sintomatologia por 5 anos ou mais; ➢ Sobrevida: Tempo de vida desde o diagnóstico até o óbito do paciente. ➢ É o tempo que dá ao paciente, após concluir o tratamento e ainda ter dúvidas sobre algo, e precise acompanhar. ➢ Tempo que coloca para haver a reconsulta e ver se houver progressão de algo. Ex: manhca branca, manda paciente voltar para ver como se comportou.
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