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Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
CONCEITO 
➢ A finalidade do exame clínico é a 
coleta de sinais e sintomas para que 
se possam elaborar hipóteses de 
diagnóstico. Deve-se cumprir uma 
sequência lógica, completa e 
minuciosa em duas fases: 
anamnese e exame físico. 
➢ É a avaliação inicial do paciente, 
para que se chegue a um 
diagnóstico. 
➢ O diagnóstico correto é a base do 
tratamento, para estabelecer a 
terapêutica correta. 
➢ Exame clínico = exame físico + 
anamnese. 
 
 
o Anamnese 
 
➢ Arsenal de perguntas feitas ao 
paciente, incluindo perguntas 
pessoais até o histórico médico do 
paciente. 
 
o Exame Físico 
 
➢ Observar no paciente algum sinal 
➢ No olho, no tato... 
 
SISTEMÁTICA DO EXAME 
CLÍNICO 
 
➢ Exames complementares: não 
fazem parte do exame clínico. 
➢ Tem como objetivo coletar dados 
que constituirão a base do 
diagnóstico. 
 
Diagnóstico 
➢ Conjunto de dados clínicos que 
através de exames dos sinais e 
sintomas conduz e orienta o clínico 
à determinação de uma patologia. 
➢ “Série de procedimentos 
empregados na obtenção de 
conhecimentos sobre uma doença, 
a partir da observação de seus 
sinais e sintomas clínicos do 
paciente”. 
 
Semiogênese: Estudo da formação 
dos sinais e sintomas. 
Semiotécnica: Técnica de coleta dos 
sinais e sintomas utilizando os 
sentidos naturais do ser humano 
(direta ou com a ajuda de 
instrumentos). 
Propedêutica Clínica: Realiza o 
estudo, análise e interpretação dos 
dados coletados pela semiotécnica, 
dando-lhes valor clínico. 
 
SINTOMA 
 
➢ É o que o paciente sente 
➢ Não pode ser visualizado pelo 
clínico. 
➢ Ex: Dor, Febre, Tontura. 
Semiologia
Semiogênese Semiotécnica
Propedêutica
Clínica
 
 
 
 
Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
Sintomatologia Padrômica 
➢ Sintoma que pode anteceder uma 
lesão clínica. 
 
SINAL 
➢ Alterações observadas pelo clínico 
➢ Pode ser vista 
➢ Ex: lesão, mancha, edema, 
sangramento. 
 
 
 
Sinal Patognômico 
➢ Sinal que é característico a 
determinada patologia 
➢ Pode não estar presente em toda 
aparição. 
➢ Manifestação clínica exclusiva de 
uma patologia. 
Ex: sífilis 
 
 
o Quadro Clínico 
 
➢ Conjunto de sinais e sintomas 
 
 
 
o Síndrome 
 
➢ Conjunto de quadros clínicos 
simultâneos determinantes de uma 
condição ou patologia. 
 
 
 
 
REQUISITOS PARA UM BOM 
EXAME CLÍNICO 
 
 
1. Semiogênese 
 
ANAMNESE 
➢ O exame clínico inicia-se com a 
anamnese. 
➢ Nela, são pesquisados os sintomas 
por meio do relato livre e 
espontâneo do paciente, podendo-
se orientá-lo a manter a cronologia 
dos fatos durante a descrição. 
4-manutenção e/ou 
restabelecimento da 
saúde
3-Decisão 
Terapêutica
2-Decisão 
Diagnóstica
1-Problema clínico
Apuro dos 
Sentidos
Capacidade de 
Observação
Bom senso
Critério e 
Discernimento
Conhecimento 
sobre a 
doença
 
 
 
 
Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
➢ É fundamental criar um clima de 
tranquilidade, de modo que o 
paciente se sinta à vontade para 
relatar da maneira mais fiel possível 
sua queixa e seus sintomas. 
➢ Deve-se levar em conta a 
personalidade e o nível intelectual e 
cultural do paciente para promover 
uma interação empática, 
procurando estabelecer confiança 
mútua e demonstrando sincero 
interesse em seus problemas. 
 
➢ A anamnese deve obedecer à 
seguinte sequência cronológica: 
✓ Identificação do paciente; 
✓ Queixa principal/duração; 
✓ História da doença atual; 
✓ Antecedentes hereditários; 
✓ Situação familiar; 
✓ Antecedentes mórbidos pessoais; 
✓ Hábitos e vícios. 
 
Identificação do Paciente 
▪ Nome – Idade – Sexo – Etnia; 
▪ Estado civil – Nacionalidade; 
▪ Naturalidade – Endereço; 
▪ Profissão – Telefone – e-mail; 
▪ Observações. 
 
QUEIXA PRINCIPAL 
➢ A queixa principal é a referência ao 
sintoma mais importante, e a 
duração é entendida como o tempo 
decorrido desde o início do sintoma 
até o momento atual. 
➢ Corresponde à queixa atual, 
transcrita com as palavras do 
paciente e de forma sucinta. 
 
➢ Alguns indivíduos, quando 
ansiosos, tornam-se prolixos, 
mascarando a queixa principal. É 
função do examinador destacar do 
relato a queixa e a duração e 
transcrevê-las da maneira referida 
pelo paciente, com suas palavras. 
 
➢ Outros pacientes, todavia, 
apresentam-se de forma tímida, 
pouco falantes ou extremamente 
inibidos. Nesses casos, o 
examinador deve auxiliá-los com 
perguntas do tipo “O que sente? Há 
quanto tempo?”. 
 
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
➢ As palavras relatadas pelo 
paciente são transcritas entre 
aspas, pois são mescladas com 
observações do examinador. 
➢ É uma narrativa cronológica e clara 
sobre a queixa principal. “Há tanto 
tempo, o paciente _____ apresenta 
_____”. 
➢ É importante enfatizar que este 
item consiste no registro do relato 
da história natural da doença desde 
o seu início, incluindo os fatos 
antecedentes que possam auxiliar o 
diagnóstico e sua evolução até a 
presente data. 
➢ Devem ser colocados também: 
✓ Medicamentos e seus efeitos 
terapêuticos ou colaterais; 
✓ Cirurgias realizadas; 
✓ Exames; 
✓ Alergia, distúrbios; 
✓ Qualquer outro procedimento 
que enriqueçam a queixa 
principal e auxiliem o 
diagnóstico. 
 
 
 
 
 
Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
ANTECEDENTES FAMILIARES 
➢ São pesquisados aspectos 
genéticos, como distúrbios 
ocorridos com descendentes e 
ascendentes do paciente que 
possam de algum modo estar 
vinculados com a lesão ou a 
alteração que este apresenta. 
➢ Interessa saber se os pais estão 
vivos e se são saudáveis. Se forem 
falecidos, deve-se investigar a 
causa. 
➢ É importante verificar se existem 
outros casos de doença semelhante 
à que o paciente apresenta nos 
ascendentes e descendentes 
➢ Distúrbios sistêmicos que tenham 
vínculo genético devem ser 
pesquisados, pois podem influir de 
alguma forma no diagnóstico, no 
prognóstico e no tratamento. 
Ex: “Existem casos de doença 
semelhantes na família?” 
 “Alguém tem diabetes na 
família? 
 
SITUAÇÃO FAMILIAR 
➢ Procuram-se conhecer: 
✓ Condições de vida do paciente 
✓ Seu dia a dia 
✓ Seus costumes 
✓ Suas atividades 
✓ Sua dieta 
✓ Condições de residência 
✓ Tipo de moradia (casa de 
alvenaria, de pau a pique, 
albergue coletivo, alojamento ao 
relento) 
✓ Condições de saneamento básico 
(água encanada e esgoto). 
✓ Deve-se pesquisar eventual 
exposição a agentes nocivo. 
HISTÓRIA ESTOMATOLÓGICA 
➢ Trata-se de conhecermos todas as 
experiências que o paciente teve 
com seu sistema 
odontoestomatognático e com 
visitas anteriores que fez a outros 
cirurgiões-dentistas. 
➢ Pode ser iniciado pelo último 
tratamento a que foi submetido, 
seu motivo, resultados, pós-
operatórios, etc... 
➢ Fichas clínicas com perguntas 
formuladas para o paciente 
responder sim ou não. 
 
 
 
HÁBITOS E VÍCIOS 
Hábitos 
➢ São manifestações repetitivas e às 
vezes compulsivas que o paciente 
pratica de forma consciente ou 
inconsciente. 
 
➢ Essas manifestações não 
necessariamente causam danos, 
mas devem ser registradas porque 
podem estar de alguma forma 
relacionadas com a doença que o 
paciente apresenta. 
 
 
➢ Ex: hábito consumir alimentos 
muito quentes, levar a língua a uma 
determinada área de dentes, 
manter o lábio entre os dentes, 
entre outros. 
 
 
 
 
Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
 
 
Vício 
➢ São hábitos nocivos, como fumar e 
ingerir bebidas alcoólicas, que são 
os mais lesivos para a mucosa 
bucal, principalmente quando 
associados. 
 
 
 
 
✓ Semiotécnica 
 
EXAME FÍSICO 
➢ o exame físico deve ser completo 
e feito ordenadamente após a 
anamnese. Exceção se faz aos 
casos de urgência, em que se deve 
ter o bom senso de realizar uma 
anamnesesucinta e um exame 
físico dirigido ao distúrbio que 
ocasionou a urgência ou 
emergência. 
 
 
➢ Urgência: sem risco de morte 
➢ Emergência: Com risco de morte 
➢ Mais comum é a ocorrência de 
urgência odontológica. 
➢ Não existe emergência 
odontológica, o que pode ocorrer 
são emergência médica-
odontológica. Ex: hemorragia. 
 
 
 
Requisitos do exame físico 
✓ O exame físico deve cobrir todas as 
regiões anatômicas em busca de 
alterações clínicas; 
✓ Os sinais são obtidos 
fundamentalmente por meio dos 
órgãos dos sentidos do examinador, 
direta ou indiretamente, sendo 
necessário conhecer as estruturas 
normais como parâmetro em 
relação às alterações apresentadas; 
✓ Sentidos aguçados; 
✓ Boas condições de visualização; 
✓ Secas as áreas ao examinar; 
✓ Cooperação do paciente; 
✓ Iluminação aguçada; 
✓ Afastar as estruturas; 
✓ Segurança. 
 
 
 
 
➢ Não é improvável haver outras 
lesões não percebidas pelo 
paciente, às vezes até com maior 
gravidade do que a apontada. Para 
tanto, devem-se examinar todas as 
estruturas utilizando as manobras 
de semiotécnica por meio dos 
sentidos inspeção (visão), palpação, 
auscultação e olfato. 
 
 
 
 
 
Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
➢ Os dados são divididos em: 
↳ Exame Físico: 
 ↳ Geral 
 ↳ Intra oral 
 ↳ Extra Oral 
➢ Utiliza-se manobras semiotécnicas. 
 
 
MANOBRAS SEMIOTÉCNICA 
➢ As manobras de semiotécnica são 
os recursos clínicos utilizados para 
colher sinais. Podem ser realizadas 
diretamente, por meio dos órgãos 
dos sentidos do examinador, ou 
indiretamente, com a utilização de 
instrumentos e aparelhos que de 
alguma forma ampliem os sentidos. 
 
➢ As manobras de semiotécnica 
clássicas são descritas a seguir: 
 
 
• Inspeção 
 
➢ Utiliza-se a visão de modo direto 
(“a olho nu”) ou indireto, por meio 
de lentes e espelhos. 
➢ As estruturas a serem 
inspecionadas devem estar secas e 
com boa visibilidade. A inspeção 
precede a palpação, sendo o 
primeiro passo do exame físico. 
➢ É facilitado: 
✓ Aspiração intermitente da 
saliva 
✓ Secagem com ar ou gaze 
✓ Uso do espelho clínico 
✓ Uso de afastadores 
✓ Boa iluminação 
✓ Lupa. 
✓ Remover próteses e piercings. 
 
• Palpação 
 
➢ Baseia-se no tato, no ato de 
palpar, ou seja, tocar com a polpa 
dos dedos. Por meio da palpação 
colhem-se sinais pelo tato e pela 
compressão. 
➢ A compressão fornece impressões 
sobre a porção mais profunda da 
área que se está palpando. Assim, 
observam-se modificações de 
textura, espessura, consistência 
(endurecimento ou amolecimento), 
sensibilidade, volume, conteúdo, 
elasticidade e temperatura. 
 
 
 
 
• Auscultação 
 
➢ Ato de ouvir sons e ruídos 
produzidos no organismo. Nessa 
manobra utiliza-se a audição de 
forma direta ou indireta, com o uso 
do estetoscópio. 
➢ Em odontologia, o seu emprego é 
restrito, mas importante na 
avaliação fisiológica da articulação 
temporomandibular, em que se 
podem detectar distúrbios por meio 
de sons característicos, 
principalmente estalidos 
produzidos durante a abertura e o 
fechamento da boca. Nos casos de 
fratura óssea, observa-se 
crepitação. 
 
 
 
 
Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
• Olfação 
 
➢ Manobra em que se utiliza o 
olfato. É um recurso válido na 
detecção de certas alterações 
fisiopatológicas, como o odor 
cetônico dos diabéticos. Para os 
olfatos mais treinados e aguçados, 
é possível diferenciar odores como 
os produzidos na gengivite 
ulcerativa necrosante, na 
osteorradionecrose ou mesmo na 
necrose produzida no carcinoma 
epidermoide. 
➢ Pouco usada na odontologia. 
Profissional que mais utiliza é 
aquele que trabalha com halitose. 
 
• Punção 
 
➢ Ato ou efeito de pungir ou 
puncionar; em outras palavras: 
picar, perfurar. Pode-se dizer que a 
punção consiste na introdução de 
uma agulha no interior de tecidos. 
➢ Se, ao tracionar o êmbolo, não se 
observar o aparecimento de líquido 
ou semissólido, conclui-se que a 
lesão em questão tem conteúdo 
sólido ou não tem conteúdo algum. 
Quanto ao líquido puncionado, 
pode-se observar sangue, saliva, 
líquido cístico, pus ou outro. 
➢ É um tipo de biópsia 
➢ Através do líquido e das células que 
contém nele, se dá o diagnóstico, 
através de uma análise. 
 
• Diascopia (ou vitropressão) 
 
➢ Significa “observar por meio de” 
e consiste em visualizar uma 
determinada estrutura comprimida 
por uma lâmina de vidro. 
➢ fazendo-se compressão com uma 
lâmina de vidro sobre a área a ser 
estudada. 
➢ Sendo utilizada para diagnóstico 
diferencial das lesões vasculares 
➢ Caso haja desaparecimento da 
coloração escura e no lugar ocorra 
isquemia (lesão fique branca), 
reaparecendo paulatinamente a 
partir do momento da retirada da 
compressão, pode-se concluir que 
se trata de lesão vascular (p.ex., 
hemangioma). Caso a coloração da 
lesão permaneça, conclui-se ser 
uma lesão pigmentada e deve fazer 
biópsia. 
 
 
• Percussão 
➢ Ato ou efeito de percutir (bater, 
tocar). Leves batidas originam 
vibrações, por meio das quais se 
identifica o estado físico do 
conteúdo da estrutura que está 
sendo percutida. 
➢ A percussão pode auxiliar no 
diagnóstico da patologia periapical 
e/ou periodontal por meio da 
percussão dental vertical ou 
horizontal em relação ao longo 
eixo do dente, pela sensibilidade 
 
 
 
 
Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
➢ dolorosa por meio da percussão em 
estruturas com inflamação. 
➢ Com o cabo do espelho 
(odontoscópio) faz a percussão. 
➢ Se o paciente relata dor na 
percussão horizontal, pode ter 
problema periodontal. 
➢ Se o paciente relatar dor na 
percussão vertical, pode ter um 
problema endodôntico ou lesão 
periapical (na raíz). 
 
 
• Raspagem 
 
➢ Pode ser enquadrada como 
manobra semiotécnica, exame 
complementar ou procedimento 
odontológico. 
➢ Ato de remover ou escarear áreas 
superficiais da mucosa bucal com a 
finalidade de saber se lesões com 
áreas brancas se destacam quando 
raspadas e provocar ligeiro 
traumatismo na mucosa normal 
próxima a áreas comprometidas por 
doenças. 
 
 
 
 
• Fotografia 
 
➢ Antes usado apenas para 
acompanhamento clínico. 
➢ Hoje, usado para tudo, em todas as 
áreas. 
➢ É utilizado para o controle de lesões 
em diferentes estágios. 
 
 
 
• Ordenha 
 
➢ tipo específico de palpação que 
consiste no ato de comprimir 
dinamicamente glândulas 
salivares, para ver se a saliva é 
expelida no ducto correspondente. 
➢ Assim, podem-se avaliar 
quantidade, qualidade, alterações 
físicas e eventuais elementos 
associados, como pus e sangue, que 
podem emergir do orifício de saída. 
➢ Faz-se quando o paciente apresenta 
um abalo na região na saída do 
ducto e é sugestivo que o ducto 
apresenta alteração. 
➢ Após isso, faz compressão para se 
certificar. 
 
 
EXAME FÍSICO 
 
 
Regional Geral
Exame 
físico
Extra 
bucal
Intra 
bucal
Regional
 
 
 
 
Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
➢ O exame regional avalia da cabeça 
e vai afunilando, detalhando até 
chegar no dente. 
 
Exame físico – Extrabucal 
➢ O exame extrabucal estuda as 
estruturas da cabeça e do pescoço. 
Com as manobras de semiotécnica, 
avaliam-se os sinais presentes, 
iniciando-se pela inspeção e 
posterior palpação de todas as 
estruturas. Devem-se observar os 
seguintes aspectos: 
 
o Extrabucal 
 
• Cabeça e Pescoço; 
• Formato e proporcionalidade entre 
as estruturas; 
• Inspeção e Palpação; 
• Proporcionalidade entre os terços 
superior, médio e inferior. 
 
o Fácies 
 
• Alterações pigmentares; 
• Distribuição de pelos; 
• Textura; 
• Panículo adiposo; 
• Olhos, nariz e Ouvidos; 
• Sudorese. 
 
o Cadeias Ganglionares 
 
• A palpação dos linfonodos da 
região da cabeça e do pescoçotem 
grande valor diagnóstico, uma vez 
que o sistema linfático está 
envolvido em várias doenças, 
tanto locais como de origem 
sistêmica. microrganismos e 
células tumorais, podendo 
provocar linfadenopatia infecciosa 
ou tumoral, respectivamente. 
Normalmente, um nódulo linfático 
saudável não é palpável; mede 
cerca de 0,5 cm de diâmetro e é 
flácido. 
• Os linfonodos são avaliados 
quanto: localização, consistência, 
mobilidade, alterações da pele 
(presenças de sinais flogísticos e 
fistulização), sensibilidade, 
tamanho ou volume. 
• Gânglios palpáveis: Natureza 
inflamatória ou neoplásica. 
 
o Cadeias Ganglionares 
Crânio-cervicais: 
 
• Occiptal; 
• Submandibular; 
• Mentoniana; 
• Bucinatória; 
• Pré-Auricular; 
• Pós-Auricular; 
• Cervical; 
• Supraclavicular. 
 
➢ As marcadas em negrito são as 
principais cadeias linfáticas que 
drenam a boca 
 
o ATM 
 
• Os distúrbios da articulação 
temporomandibular podem ser 
próprios (relativos ao disco ou 
cápsula articular, além dos 
ligamentos capsulares) ou 
provenientes de alterações oclusais. 
• Sobre a palpação: 
 
 
 
 
Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
✓ Examinador posicionado atrás 
do paciente; 
✓ Deve ser bilateral e simultânea. 
✓ Com os dedos colocados cerca de 
1 cm anteriormente ao trágus 
(região pré-auricular). 
✓ Solicita-se ao paciente que abra e 
feche a boca com o intuito de 
sentir a movimentação da cabeça 
da mandíbula. 
• O exame é complementado com 
auscultação indireta com 
estetoscópio, procurando-se 
estalidos e/ou sensação de 
crepitac ̧ão. 
 
 
 
 
 
 
o Glândulas Salivares 
Maiores 
 
• Parótida; 
• Submandibular; 
• Sublingual. 
 
o Ossos 
 
• Ao mesmo tempo que se 
inspecionam e se palpam os ossos, 
também se palpam os músculos 
estática e dinamicamente, 
solicitando que o paciente realize 
movimentos. 
• Fraturas; 
• Aumento; 
• Assimetria; 
• Palpação Bilateral. 
 
o Musculatura 
 
• Mesmo momento de palpação dos 
ossos; 
• Estática e dinâmica; 
• Inspeção e palpação bilateral. 
 
o Inervação 
 
• Sensibilidade dolorosa ao toque; 
• Teste de condução nervosa. 
 
Exame Físico – Intrabucal 
➢ O exame da boca deve ser feito de 
maneira ordenada e completa, 
examinando-se pausadamente 
cada estrutura com a certeza de 
não ter omitido nenhum detalhe. 
➢ Devem-se observar todas as 
condições para exame físico, com a 
boca aberta, tracionando-se o lábio 
no sentido contrário de sua 
inserção, e também lateralmente, 
para verificar a textura, a 
elasticidade, a transparência da 
mucosa, a inserção de freios, etc. 
 
1. Posição do Paciente 
2. Iluminação 
 
 
 
 
Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
3. Afastar estruturas 
4. De fora para dentro. 
 
o Lábios 
 
 
✦ Boca fechada ✦ Boca Aberta 
✦ Textura ✦Elasticidade 
✦ Transparência de mucosa 
✦ Inserção de freios 
✦ Palpação Bidigital 
✦ Lábio Inferior. 
o Fundo de Sulco 
 
 
• formado pela mucosa labial e jugal 
com a mucosa alveolar. Deve ser 
observado com o lábio em posição 
normal e tracionado, palpando-se 
unidigitalmente, deslizando a 
polpa do dedo indicador. 
 
o Mucosa Alveolar 
 
 
 
• mucosa que se situa entre o fundo 
de sulco e a gengiva inserida. 
• É tênue e móvel. 
 
o Mucosa Jugal 
 
 
 
• Pode ser palpada bidigitalmente, 
• Para observar essa mucosa, é 
necessário afastar os lábios e a 
mucosa jugal com duas espátulas de 
madeira convergentes a partir dos 
lábios cujas pontas se encontrem na 
porção posterior da mucosa jugal. 
 
 
o Gengiva 
 
 
• Gengiva saudável tem aspecto de 
“casca de laranja”. 
• Palpação indireta no sulco gengival. 
 
 
 
 
 
Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
o Papila Interdental 
 
 
• Ameia gengival; 
• Piramidal 
 
o Rebordo Alveolar 
 
 
• Diastemas 
• Espaços protéticos. 
 
o Língua 
 
 
 
• Pode ser dividida em quatro regiões: 
dorso, ventre, bordas laterais e 
ápice. 
• observar a livre movimentação da 
língua 
• A palpação deve ser bidigital e 
percorrer todo o órgão. 
o Soalho da boca 
 
 
 
• Examinado utilizando-se os 
mesmos recursos para o exame da 
língua. 
• Com afastadores, observamos o 
soalho da boca 
• Ductos e glândulas de 
emergências. 
 
o Palato Duro 
 
 
 
• Palpação direta 
• Palpação indireta. 
 
o Palato Mole 
 
 
• para inspecionar o palato mole e a 
úvula, a língua deve estar 
protruída. Solicita-se que o 
paciente pronuncie as vogais E e I, 
que normalmente determinam o 
 
 
 
 
Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
levantamento do palato mole e da 
úvula. 
 
o Porção Visível da 
Orofaringe 
 
• solicita-se ao paciente que 
pronuncie as vogais E e I enquanto 
se pressiona a língua, 
comprimindo-a contra o soalho da 
boca. 
 
o Dentes 
 
✦ Cárie ✦ Trincas 
✦ Oclusão ✦ Erosão 
✦ Cálculo ✦ Manchamento 
✦ Abrasão ✦ Restauração ruim. 
 
➢ Informações devem ser registradas 
no odontograma. 
 
 
 
 
 
Diagnóstico 
⇩ 
Características Clínicas 
Conclusivas 
⇩ 
Diagnóstico Definitivo 
_____________________________ 
Diagnóstico 
⇩ 
Características Clínicas 
Comuns à várias patologias 
⇩ 
Exames Complementares 
 
 
Prognóstico 
➢ Defende do diagnóstico final 
encontrado; 
➢ Dano anatômico e funcional; 
➢ Efetividade dos recursos 
terapêuticos disponíveis; 
➢ Estado geral do paciente e sua 
colaboração emocional; 
➢ Classificação: Bom, mau, duvidoso. 
Tipos de Tratamento 
✓ Suporte; 
✓ Sintomático; 
✓ Etiológico; 
✓ Prova Terapêutica; 
✓ Cirúrgico. 
 
 
 
 
 
 
 
Exame Clínico em odontologia 
Ana Laura Cavalcante Coifman 
Proservação 
➢ Acompanhamento do paciente após 
o tratamento; 
➢ Cura clínica: Ausência de 
sintomatologia por 5 anos ou mais; 
➢ Sobrevida: Tempo de vida desde o 
diagnóstico até o óbito do paciente. 
➢ É o tempo que dá ao paciente, após 
concluir o tratamento e ainda ter 
dúvidas sobre algo, e precise 
acompanhar. 
➢ Tempo que coloca para haver a 
reconsulta e ver se houver 
progressão de algo. 
Ex: manhca branca, manda 
paciente voltar para ver como se 
comportou.

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