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LEI Nº 11 941, DE 27 DE MAIO DE 2009

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LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 11.941, DE 27 DE MAIO DE 2009
Altera a legislação tributária federal
relativa ao parcelamento ordinário de
débitos tributários; concede remissão nos
casos em que especifica; institui regime
tributário de transição, alterando o
Decreto nº 70.235, de 6 de março de
1972, as Leis nºs 8.212, de 24 de julho
de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991,
8.218, de 29 de agosto de 1991, 9.249,
de 26 de dezembro de 1995, 9.430, de 27
de dezembro de 1996, 9.469, de 10 de
julho de 1997, 9.532, de 10 de dezembro
de 1997, 10.426, de 24 de abril de 2002,
10.480, de 2 de julho de 2002, 10.522,
de 19 de julho de 2002, 10.887, de 18 de
junho de 2004, e 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, o Decreto-Lei nº
1.598, de 26 de dezembro de 1977, e as
Leis nºs 8.981, de 20 de janeiro de 1995,
10.925, de 23 de julho de 2004, 10.637,
de 30 de dezembro de 2002, 10.833, de
29 de dezembro de 2003, 11.116, de 18
de maio de 2005, 11.732, de 30 de junho
de 2008, 10.260, de 12 de julho de 2001,
9.873, de 23 de novembro de 1999,
11.171, de 2 de setembro de 2005,
11.345, de 14 de setembro de 2006;
prorroga a vigência da Lei nº 8.989, de
24 de fevereiro de 1995; revoga
dispositivos das Leis nºs 8.383, de 30 de
dezembro de 1991, e 8.620, de 5 de
janeiro de 1993, do Decreto-Lei nº 73,
de 21 de novembro de 1966, das Leis nºs
10.190, de 14 de fevereiro de 2001,
9.718, de 27 de novembro de 1998, e
6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.964,
de 10 de abril de 2000, e, a partir da
instalação do Conselho Administrativo
de Recursos Fiscais, os Decretos nºs
83.304, de 28 de março de 1979, e
89.892, de 2 de julho de 1984, e o art.
112 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro
de 2005; e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
CAPÍTULO I
DOS PARCELAMENTOS
Seção I
Do Parcelamento ou Pagamento de Dívidas
Art. 1º Poderão ser pagos ou parcelados, em até 180 (cento e oitenta) meses,
nas condições desta Lei, os débitos administrados pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil e os débitos para com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, inclusive o
saldo remanescente dos débitos consolidados no Programa de Recuperação Fiscal -
REFIS, de que trata a Lei nº 9.964, de 10 de abril de 2000, no Parcelamento Especial -
PAES, de que trata a Lei nº 10.684, de 30 de maio de 2003, no Parcelamento
Excepcional - PAEX, de que trata a Medida Provisória nº 303, de 29 de junho de 2006,
no parcelamento previsto no art. 38 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e no
parcelamento previsto no art. 10 da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, mesmo que
tenham sido excluídos dos respectivos programas e parcelamentos, bem como os
débitos decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do Imposto sobre Produtos
Industrializados - IPI oriundos da aquisição de matérias-primas, material de embalagem
e produtos intermediários relacionados na Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28 de dezembro de
2006, com incidência de alíquota 0 (zero) ou como não-tributados.
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se aos créditos constituídos ou não,
inscritos ou não em Dívida Ativa da União, mesmo em fase de execução fiscal já
ajuizada, inclusive os que foram indevidamente aproveitados na apuração do IPI
referidos no caput deste artigo.
§ 2º Para os fins do disposto no caput deste artigo, poderão ser pagas ou
parceladas as dívidas vencidas até 30 de novembro de 2008, de pessoas físicas ou
jurídicas, consolidadas pelo sujeito passivo, com exigibilidade suspensa ou não,
inscritas ou não em dívida ativa, consideradas isoladamente, mesmo em fase de
execução fiscal já ajuizada, ou que tenham sido objeto de parcelamento anterior, não
integralmente quitado, ainda que cancelado por falta de pagamento, assim considerados:
I - os débitos inscritos em Dívida Ativa da União, no âmbito da
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
II - os débitos relativos ao aproveitamento indevido de crédito de IPI
referido no caput deste artigo;
III - os débitos decorrentes das contribuições sociais previstas nas alíneas a,
b e c do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, das
contribuições instituídas a título de substituição e das contribuições devidas a terceiros,
assim entendidas outras entidades e fundos, administrados pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil; e
IV - os demais débitos administrados pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil.
§ 3º Observado o disposto no art. 3º desta Lei e os requisitos e as condições
estabelecidos em ato conjunto do Procurador-Geral da Fazenda Nacional e do Secretário
da Receita Federal do Brasil, a ser editado no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da data
de publicação desta Lei, os débitos que não foram objeto de parcelamentos anteriores a
que se refere este artigo poderão ser pagos ou parcelados da seguinte forma:
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
I - pagos a vista, com redução de 100% (cem por cento) das multas de mora
e de ofício, de 40% (quarenta por cento) das isoladas, de 45% (quarenta e cinco por
cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre o valor do encargo legal;
II - parcelados em até 30 (trinta) prestações mensais, com redução de 90%
(noventa por cento) das multas de mora e de ofício, de 35% (trinta e cinco por cento)
das isoladas, de 40% (quarenta por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento)
sobre o valor do encargo legal;
III - parcelados em até 60 (sessenta) prestações mensais, com redução de
80% (oitenta por cento) das multas de mora e de ofício, de 30% (trinta por cento) das
isoladas, de 35% (trinta e cinco por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento)
sobre o valor do encargo legal;
IV - parcelados em até 120 (cento e vinte) prestações mensais, com redução
de 70% (setenta por cento) das multas de mora e de ofício, de 25% (vinte e cinco por
cento) das isoladas, de 30% (trinta por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por
cento) sobre o valor do encargo legal; ou
V - parcelados em até 180 (cento e oitenta) prestações mensais, com
redução de 60% (sessenta por cento) das multas de mora e de ofício, de 20% (vinte por
cento) das isoladas, de 25% (vinte e cinco por cento) dos juros de mora e de 100% (cem
por cento) sobre o valor do encargo legal.
§ 4º O requerimento do parcelamento abrange os débitos de que trata este
artigo, incluídos a critério do optante, no âmbito de cada um dos órgãos.
§ 5º ( VETADO)
§ 6º Observado o disposto no art. 3º desta Lei, a dívida objeto do
parcelamento será consolidada na data do seu requerimento e será dividida pelo número
de prestações que forem indicadas pelo sujeito passivo, nos termos dos §§ 2º e 5º deste
artigo, não podendo cada prestação mensal ser inferior a:
I - R$ 50,00 (cinquenta reais), no caso de pessoa física; e
II - R$ 100,00 (cem reais), no caso de pessoa jurídica.
§ 7º As empresas que optarem pelo pagamento ou parcelamento dos débitos
nos termos deste artigo poderão liquidar os valores correspondentes a multa, de mora ou
de ofício, e a juros moratórios, inclusive as relativas a débitos inscritos em dívida ativa,
com a utilização de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da contribuição social
sobre o lucro líquido próprios.
§ 8º Na hipótese do § 7º deste artigo, o valor a ser utilizado será
determinado mediante a aplicação sobre o montante do prejuízo fiscal e da base de
cálculo negativa das alíquotas de 25% (vinte e cinco por cento) e 9% (nove por cento),
respectivamente.
§ 9º A manutenção em aberto de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não, ou
de uma parcela, estando pagas todas as demais, implicará, após comunicação ao sujeito
passivo, a imediata rescisão do parcelamento e, conforme o caso, o prosseguimento da
cobrança.
§ 10. As parcelas pagas com até 30 (trinta) dias de atraso não configurarãoinadimplência para os fins previstos no § 9º deste artigo.
§ 11. A pessoa jurídica optante pelo parcelamento previsto neste artigo
deverá indicar pormenorizadamente, no respectivo requerimento de parcelamento, quais
débitos deverão ser nele incluídos.
§ 12. Os contribuintes que tiverem optado pelos parcelamentos previstos nos
arts. 1º a 3º da Medida Provisória nº 449, de 3 de dezembro de 2008, poderão optar, na
forma de regulamento, pelo reparcelamento dos respectivos débitos segundo as regras
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
previstas neste artigo até o último dia útil do 6º (sexto) mês subsequente ao da
publicação desta Lei.
§ 13. Podem ser parcelados nos termos e condições desta Lei os débitos de
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS das sociedades
civis de prestação de serviços profissionais relativos ao exercício de profissão
legalmente regulamentada a que se referia o Decreto-Lei nº 2.397, de 21 de dezembro
de 1987, revogado pela Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996.
§ 14. Na hipótese de rescisão do parcelamento com o cancelamento dos
benefícios concedidos:
I - será efetuada a apuração do valor original do débito, com a incidência
dos acréscimos legais, até a data da rescisão;
II - serão deduzidas do valor referido no inciso I deste parágrafo as parcelas
pagas, com acréscimos legais até a data da rescisão.
§ 15. A pessoa física responsabilizada pelo não pagamento ou recolhimento
de tributos devidos pela pessoa jurídica poderá efetuar, nos mesmos termos e condições
previstos nesta Lei, em relação à totalidade ou à parte determinada dos débitos:
I - pagamento;
II - parcelamento, desde que com anuência da pessoa jurídica, nos termos a
serem definidos em regulamento.
§ 16. Na hipótese do inciso II do § 15 deste artigo:
I - a pessoa física que solicitar o parcelamento passará a ser solidariamente
responsável, juntamente com a pessoa jurídica, em relação à dívida parcelada;
II - fica suspensa a exigibilidade de crédito tributário, aplicando- se o
disposto no art. 125 combinado com o inciso IV do parágrafo único do art. 174, ambos
da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional;
III - é suspenso o julgamento na esfera administrativa.
§ 17. Na hipótese de rescisão do parcelamento previsto no inciso II do § 15
deste artigo, a pessoa jurídica será intimada a pagar o saldo remanescente calculado na
forma do § 14 deste artigo.
Seção II
Do Pagamento ou do Parcelamento de Dívidas Decorrentes deAproveitamento
Indevido de Créditos de IPI, dos ParcelamentosOrdinários e dos Programas Refis,
Paes e Paex
Art. 2º No caso dos débitos decorrentes do aproveitamento indevido de
créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI oriundos da aquisição de
matérias-primas, material de embalagem e produtos intermediários relacionados na
Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo
Decreto nº 6.006, de 28 de dezembro de 2006, com incidência de alíquota zero ou como
não-tributados:
I - o valor mínimo de cada prestação não poderá ser inferior a R$ 2.000,00
(dois mil reais);
II - a pessoa jurídica não está obrigada a consolidar todos os débitos
existentes decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do Imposto sobre
Produtos Industrializados - IPI oriundos da aquisição de matérias-primas, material de
embalagem e produtos intermediários relacionados na Tabela de Incidência do Imposto
sobre Produtos Industrializados - TIPI neste parcelamento, devendo indicar, por ocasião
do requerimento, quais débitos deverão ser incluídos nele.
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LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
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LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 11.786, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008
Autoriza a União a participar em Fundo
de Garantia para a Construção Naval -
FGCN para a formação de seu
patrimônio; altera as Leis nºs 9.365, de
16 de dezembro de 1996, 5.662, de 21 de
junho de 1971, 9.019, de 30 de março de
1995, 11.529, de 22 de outubro de 2007,
6.704, de 26 de outubro de 1979, e
9.818, de 23 de agosto de 1999; e dá
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica a União autorizada a participar, no limite global de até R$
1.000.000.000,00 (um bilhão de reais), em Fundo de Garantia para a Construção Naval -
FGCN para a formação de seu patrimônio.
§ 1º O FGCN terá natureza privada e patrimônio próprio separado do patrimônio
dos cotistas e será sujeito a direitos e obrigações próprios.
§ 2º O patrimônio do FGCN será formado pelo aporte de bens e direitos realizado
pelos cotistas, por meio da integralização de cotas e pelos rendimentos obtidos com sua
administração.
§ 3º A integralização de cotas pela União, a critério do Ministro de Estado da
Fazenda, poderá ser realizada por meio de suas participações minoritárias ou por meio
de ações de sociedades de economia mista federais, excedentes ao necessário para
manutenção de seu controle acionário.
§ 4º O FGCN responderá por suas obrigações com os bens e direitos integrantes
de seu patrimônio, não respondendo os cotistas por qualquer obrigação do Fundo, salvo
pela integralização das cotas que subscreverem.
Art. 2º O FGCN será criado, administrado, gerido e representado judicial e
extrajudicialmente por instituição financeira controlada, direta ou indiretamente, pela
União, com observância das normas a que se refere o inciso XXII do caput do art. 4º da
Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964.
§ 1º A representação da União na assembléia de cotistas darse- á na forma do
inciso V do caput do art. 10 do Decreto-Lei nº 147, de 3 de fevereiro de 1967.
§ 2º Caberá à instituição financeira de que trata o caput deste artigo deliberar
sobre a gestão e alienação dos bens e direitos do FGCN, zelando pela manutenção de
sua rentabilidade e liquidez.
§ 3º A instituição financeira a que se refere o caput deste artigo fará jus a
remuneração pela administração do FGCN, a ser estabelecida em seu estatuto.
Art. 3º O Conselho Diretor do Fundo de Garantia para a Construção Naval -
CDFGCN, órgão colegiado, terá sua composição e competência estabelecidas em ato do
Poder Executivo.
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
Parágrafo único. O estatuto e o regulamento do FGCN serão propostos pelo
CDFGCN e aprovados em assembléia de cotistas.
Art. 4º O FGCN terá por finalidade garantir o risco de crédito das operações de
financiamento à construção naval realizadas pelos agentes financeiros credenciados a
operar com recursos do Fundo da Marinha Mercante - FMM e restrito ao período de
construção de embarcação.
§ 1º O FGCN não contará com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do setor
público e responderá por suas obrigações até o limite de seus bens e direitos integrantes
de seu patrimônio.
§ 2º O provimento de recursos de que trata o caput deste artigo será concedido
para garantir o risco de crédito das operações de financiamento realizadas com:
I - estaleiro brasileiro, para a produção de embarcação destinada a empresa
brasileira de navegação que opere na navegação de cabotagem ou longo curso;
II - estaleiro brasileiro, no apoio financeiro à construção ou produção de
embarcação destinada à navegação interior de cargas ou de passageiros de elevado
interesse social;
III - estaleiro brasileiro, no apoio financeiro à construção ou produção de
embarcação de apoio marítimo, de apoio portuário ou destinada à pesca industrial, no
âmbito do Programa Nacional de Financiamento da Ampliação e Modernização da
Frota Pesqueira Nacional - Profrota Pesqueira, instituído pela Lei nº 10.849, de 23 de
marçode 2004;
IV - estaleiro brasileiro, no apoio financeiro à construção, produção,
modernização de embarcação destinada ao controle, à proteção ou à segurança da
navegação.
§ 3º Os agentes financeiros que solicitarem garantias ao FGCN deverão participar
do risco das operações que contarem com a participação do Fundo.
Art. 5º Será devida ao FGCN comissão pecuniária a ser cobrada do estaleiro pelo
agente financeiro concedente do crédito com a finalidade de remunerar o risco assumido
pelo FGCN em cada operação garantida.
Art. 6º Constituem recursos do FGCN:
I - as comissões cobradas por conta da garantia de provimento de seus recursos, de
que trata o art. 5º desta Lei;
II - o resultado das aplicações financeiras dos recursos;
III - a recuperação de crédito de operações honradas com recursos por ele
providos;
IV - a reversão de saldos não aplicados.
Art. 7º Nas operações de financiamento com garantia do FGCN, o valor
financiado pelos agentes financeiros deverá ser de até 90% (noventa por cento) do valor
do projeto.
§ 1º Cada operação de financiamento poderá ter, no máximo, 50% (cinqüenta por
cento) do seu saldo devedor garantido com o provimento de recursos do FGCN, a
depender do risco da operação e do porte das empresas.
§ 2º O risco de cada operação de financiamento assumido pelo FGCN ficará
limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do seu patrimônio.
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
Art. 8º A quitação de débito pelo FGCN importará sua subrogação nos direitos do
credor, na mesma proporção dos valores honrados pelo Fundo.
Art. 9º Em cada operação de financiamento com garantia de provimento de
recursos pelo FGCN, poderá ser exigida, cumulativamente, a constituição das seguintes
garantias:
I - penhor da totalidade das ações de emissão do estaleiro construtor;
II - alienação fiduciária ou hipoteca da embarcação objeto do financiamento;
III - fiança dos acionistas controladores do estaleiro construtor;
IV - celebração de contrato de comodato das instalações industriais em que a
embarcação será construída, bem como das máquinas e equipamentos necessários para
sua construção;
V - Seguro Garantia com cobertura mínima de 10% (dez por cento) do valor do
crédito concedido.
Parágrafo único. Caso o penhor da totalidade das ações de emissão do estaleiro
construtor já tiver sido dado em outro financiamento, será aceita, por ocasião da
formalização jurídica de segunda operação de financiamento, a promessa de penhor da
totalidade das ações de emissão do estaleiro.
Art. 10. A empresa brasileira de navegação deverá intervir no contrato de
financiamento celebrado entre o agente financeiro e o estaleiro construtor, obrigando-se
a quitar a dívida ou assumi-la em até 5 (cinco) dias após a assinatura do Termo de
Entrega e Aceitação da embarcação financiada.
Art. 11. Será admitida a extensão do prazo da garantia do FGCN no caso de haver
renegociação do contrato de construção que implique dilatação do prazo originalmente
pactuado não superior a 1 (um) ano.
Parágrafo único. A concessão de nova dilatação do prazo da garantia do FGCN
poderá ser admitida a critério do CDFGCN, desde que limitada a mais 1 (um) ano.
Art. 12. Os arts. 5º e 6º da Lei nº 9.365, de 16 de dezembro de 1996, passam a
vigorar com a seguinte redação:
"Art. 5º O BNDES poderá aplicar até 20% (vinte por cento) dos recursos
repassados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador, excetuados os de que trata o art. 11
desta Lei, em operações de financiamentos a empreendimentos e projetos destinados à
produção ou comercialização de bens e serviços, inclusive os relacionados à atividade
turística, com reconhecida inserção internacional, nos quais as obrigações de
pagamentos sejam denominadas ou referenciadas em dólar ou em euro.
§ 1º Os recursos referidos no caput deste artigo, assim como os saldos devedores
dos financiamentos a que se destinem, poderão ser referenciados pelo contravalor, em
moeda nacional, da cotação do dólar dos Estados Unidos da América ou da cotação do
euro, moeda da União Européia, divulgadas pelo Banco Central do Brasil.
§ 2º O limite estabelecido no caput deste artigo poderá ser ampliado por decisão
do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT.
§ 3º As operações do BNDES de financiamentos a empreendimentos e projetos
destinados à produção ou comercialização de bens com reconhecida inserção
internacional, com recursos repassados pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador, cujas
obrigações de pagamento sejam denominadas e referenciadas em moeda nacional, ficam
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
disciplinadas pelo art. 4º desta Lei, não se aplicando o limite previsto no caput deste
artigo." (NR)
"Art. 6º Os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador aplicados nas operações
de financiamentos de que trata o caput do art. 5º desta Lei terão como remuneração:
I - a Taxa de Juros para Empréstimos e Financiamentos no Mercado Interbancário
de Londres - LIBOR, informada pelo Banco Central do Brasil, ou a taxa de juros dos
Títulos do Tesouro dos Estados Unidos da América - Treasury Bonds, quando
referenciados pela cotação do dólar dos Estados Unidos da América;
II - a Taxa de Juros de oferta para empréstimo na moeda euro, no mercado
interbancário de Londres, informada pelo Banco Central do Brasil, ou a taxa
representativa da remuneração média de títulos de governos de países da zona
econômica do euro - euro area yield curve, divulgada pelo Banco Central Europeu,
quando referenciados pela cotação do euro.
§ 1º Em caso de não divulgação das taxas referidas no inciso II do caput deste
artigo, poderão ser utilizadas as taxas informadas pela Associação Britânica de Bancos -
British Bankers Association ou da Federação Bancária Européia - European Banking
Federation.
§ 2º O BNDES transferirá ao Fundo de Amparo ao Trabalhador a
remuneração prevista no caput deste artigo, no prazo a que se refere o art. 3º da Lei nº
8.019, de 11 de abril de 1990." (NR)
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LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 10.849, DE 23 DE MARÇO DE 2004
Cria o Programa Nacional de
Financiamento da Ampliação e
Modernização da Frota Pesqueira
Nacional - Profrota Pesqueira, e dá
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica criado o Programa Nacional de Financiamento da Ampliação e
Modernização da Frota Pesqueira Nacional - Profrota Pesqueira.
Art. 2º O Profrota Pesqueira compreende financiamentos para a aquisição,
construção, conversão, modernização, adaptação e equipagem de embarcações
pesqueiras com o objetivo de reduzir a pressão de captura sobre estoques
sobreexplotados, proporcionar a eficiência e sustentabilidade da frota pesqueira costeira
e continental, promover o máximo aproveitamento das capturas, aumentar a produção
pesqueira nacional, utilizar estoques pesqueiros na Zona Econômica Exclusiva brasileira
e em águas internacionais, consolidar a frota pesqueira oceânica nacional e melhorar a
qualidade do pescado produzido no Brasil.
Parágrafo único. As modalidades referenciadas para a frota costeira e
continental no caput deste artigo vinculam-se à diretriz de redução da pesca de espécies
sobreexplotadas e envolvem duas linhas de financiamentos:
I - conversão e adaptação: consiste no aparelhamento de embarcações
oriundas da captura de espécies oficialmente sobreexplotadas para a captura de espécies
cujos estoques suportem aumento de esforço com abdicação da licença original;
II - substituição de embarcações: visa à substituição de embarcações e
equipamentos de pesca tecnicamente obsoletos, com ou sem transferência de atividade
sobreexplotada, por novasembarcações e apetrechos que em quaisquer das hipóteses
impliquem redução de impactos sobre espécies com estoques saturados ou em processo
de saturação e que resultem em melhores condições laborais.
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LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 10.893, DE 13 DE JULHO DE 2004
Dispõe sobre o Adicional ao Frete para a
Renovação da Marinha Mercante -
AFRMM e o Fundo da Marinha Mercante
- FMM, e dá outras providências.
O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
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Art. 17. O produto da arrecadação do AFRMM será destinado:
I - ao Fundo da Marinha Mercante - FMM:
a) 100% (cem por cento) do AFRMM gerado por empresa estrangeira de
navegação;
b) 100% (cem por cento) do AFRMM gerado por empresa brasileira de
navegação, operando embarcação afretada de registro estrangeiro;
c) 41% (quarenta e um por cento) do AFRMM gerado por empresa
brasileira de navegação, operando embarcação própria ou afretada, de registro
brasileiro, na navegação de longo curso, não inscrita no Registro Especial Brasileiro -
REB, de que trata a Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997; e
d) 8% (oito por cento) do AFRMM gerado por empresa brasileira de
navegação, operando embarcação, própria ou afretada, de registro brasileiro, na
navegação de longo curso, inscrita no REB, de que trata a Lei nº 9.432, de 8 de janeiro
de 1997;
II - a empresa brasileira de navegação, operando embarcação própria ou
afretada, de registro brasileiro:
a) 50% (cinqüenta por cento) do AFRMM que tenha gerado na navegação
de longo curso, quando a embarcação não estiver inscrita no REB;
b) 83% (oitenta e três por cento) do AFRMM que tenha gerado na
navegação de longo curso, quando a embarcação estiver inscrita no REB; e
c) 100% (cem por cento) do AFRMM que tenha gerado nas navegações de
cabotagem, fluvial e lacustre;
III - a uma conta especial, 9% (nove por cento) do AFRMM gerado na
navegação de longo curso, por empresa brasileira de navegação, operando embarcação,
própria ou afretada, de registro brasileiro, inscrita ou não no REB.
§ 1º Da parcela do produto da arrecadação do AFRMM que cabe ao FMM,
será destinado, anualmente, o percentual de 3% (três por cento) ao Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT, criado pelo Decreto-Lei nº 719,
de 31 de julho de 1969, e restabelecido pela Lei nº 8.172, de 18 de janeiro de 1991, para
o financiamento de programas e projetos de pesquisa científica e desenvolvimento
tecnológico dos setores de transporte aquaviário e de construção naval, os quais serão
alocados em categoria de programação específica e administrados conforme o disposto
em regulamento.
§ 2º Da parcela do produto da arrecadação do AFRMM que cabe ao FMM,
será destinado, anualmente, o percentual de 1,5% (um e meio por cento) ao Fundo do
Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo, para compensação das perdas
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
decorrentes da isenção de que trata o § 8º do art. 11 da Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de
1997.
§ 3º Da parcela do produto da arrecadação do AFRMM que cabe ao FMM,
será destinado, anualmente, o percentual de 0,40% (quarenta centésimos por cento) ao
Fundo Naval, a título de contribuição para pagamento das despesas de representação e
estudos técnicos em apoio às posições brasileiras nos diversos elementos componentes
da Organização Marítima Internacional - IMO, cujos recursos serão alocados em
categoria de programação específica.
§ 4º O AFRMM gerado por embarcação de registro estrangeiro, afretada por
empresa brasileira de navegação, poderá ter a destinação prevista no inciso I, alíneas c e
d, e nos incisos II e III do caput deste artigo, desde que tal embarcação esteja
substituindo outra em construção em estaleiro brasileiro, com contrato em eficácia, de
tipo semelhante, até o limite de toneladas de porte bruto contratadas.
§ 5º A destinação de que trata o § 4º deste artigo far-se-á enquanto durar a
construção, porém nunca por prazo superior a 36 (trinta e seis) meses, contado, de
forma ininterrupta, da entrada em eficácia do contrato de construção da embarcação,
que ocorre com o início do cumprimento de cronograma físico e financeiro apresentado
pela empresa brasileira de navegação e aprovado pelo órgão competente do Ministério
dos Transportes.
§ 6º A ocupação de espaços por empresas brasileiras de navegação em
embarcações de registro estrangeiro fica enquadrada nas regras deste artigo, desde que
essas embarcações estejam integradas a acordos de associação homologados pelo órgão
competente do Ministério dos Transportes e regidos pelos princípios da equivalência
recíproca da oferta de espaços e da limitação da fruição dos benefícios pela capacidade
efetiva de transporte da embarcação de registro brasileiro.
§ 7º Por solicitação da interessada, o FMM poderá utilizar o crédito de
AFRMM, já reconhecido pelo órgão competente do Ministério dos Transportes e ainda
não depositado na conta vinculada da empresa brasileira de navegação, para
compensação do débito relativo às prestações a que se referem as alíneas c e d do inciso
I do caput do art. 19 desta Lei, garantido ao agente financeiro o pagamento pelo FMM
das comissões incidentes sobre os valores compensados.
Art. 18. As parcelas recolhidas à conta a que se refere o inciso III do caput
do art. 17 desta Lei, acrescidas das correções resultantes de suas aplicações previstas no
art. 20 desta Lei, serão rateadas entre as empresas brasileiras de navegação autorizadas a
operar na cabotagem e na navegação fluvial e lacustre, proporcionalmente ao total de
fretes por elas gerado no transporte, entre portos brasileiros, de cargas de importação e
de exportação do comércio exterior do País.
§ 1º O total de fretes referidos no caput deste artigo será obtido quando as
empresas mencionadas no caput deste artigo estiverem operando embarcações próprias
ou afretadas de registro brasileiro, bem como embarcações afretadas de registro
estrangeiro no regime de que tratam os §§ 4º e 5º do art. 17 desta Lei, conforme se
dispuser em regulamento.
§ 2º O produto do rateio a que se refere este artigo será depositado,
conforme se dispuser em regulamento, na conta vinculada das empresas.
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LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 8.630, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1993
Dispõe sobre o regime jurídico da
exploração dos portos organizados e das
instalações portuárias e dá outras
providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
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CAPÍTULO II
DAS INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS
Art. 4º Fica assegurado ao interessado o direito de construir, reformar,
ampliar, melhorar, arrendar e explorar instalação portuária, dependendo:
I - de contrato de arrendamento, celebrado com a União no caso de
exploração direta, ou com sua concessionária, sempre através de licitação, quando
localizada dentro dos limites da área do porto organizado;
II - de autorização do órgão competente, quando se tratar de Instalação
Portuária Pública de Pequeno Porte, de Estação de Transbordo de Cargas ou de terminalde uso privativo, desde que fora da área do porto organizado, ou quando o interessado
for titular do domínio útil do terreno, mesmo que situado dentro da área do porto
organizado. (Inciso com redação dada pela Lei nº 11.518, de 5/9/2007)
§ 1° A celebração do contrato e a autorização a que se referem os incisos I e
II deste artigo devem ser precedidas de consulta à autoridade aduaneira e ao poder
público municipal e de aprovação do Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente -
RIMA.
§ 2° A exploração da instalação portuária de que trata este artigo far-se-á
sob uma das seguintes modalidades:
I - uso público;
II - uso privativo:
a) exclusivo, para movimentação de carga própria;
b) misto, para movimentação de carga própria e de terceiros.
c) de turismo, para movimentação de passageiros. (Alínea acrescida pela
Lei nº 11.314, de 3/7/2006)
d) Estação de Transbordo de Cargas. (Alínea acrescida pela Lei nº 11.518,
de 5/9/2007)
§ 3º A exploração de instalação portuária de uso público fica restrita à área
do porto organizado ou à área da Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte.
(Parágrafo com redação dada pela Lei nº 11.518, de 5/9/2007)
§ 4° São cláusulas essenciais no contrato a que se refere o inciso I do caput
deste artigo, as relativas:
I - ao objeto, à área de prestação do serviço e ao prazo;
II - ao modo, forma e condições da exploração do serviço, com a indicação,
quando for o caso, de padrões de qualidade e de metas e prazos para o seu
aperfeiçoamento;
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
III - aos critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da
qualidade do serviço;
IV - ao valor do contrato, nele compreendida a remuneração pelo uso da
infra-estrutura a ser utilizada ou posta à disposição da referida instalação, inclusive a de
proteção e acesso aquaviário;
V - à obrigação de execução das obras de construção, reforma, ampliação e
melhoramento, com a fixação dos respectivos cronogramas de execução físico e
financeiro;
VI - aos direitos e deveres dos usuários, com as obrigações correlatas do
contratado e as sanções respectivas;
VII - à reversão de bens aplicados no serviço;
VIII - aos direitos, garantias e obrigações do contratante e do contratado,
inclusive, quando for o caso, os relacionados com as previsíveis necessidades de futuras
suplementações, alterações e expansões do serviço e conseqüente modernização,
aperfeiçoamento e ampliação das instalações;
IX - à forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos e dos
métodos e práticas de execução dos serviços;
X - às garantias para adequada execução do contrato;
XI - ao início, término e, se for o caso, às condições de prorrogação do
contrato, que poderá ser feita uma única vez, por prazo máximo igual ao originalmente
contratado, desde que prevista no edital de licitação e que o prazo total, incluído o da
prorrogação, não exceda a cinqüenta anos;
XII - à responsabilidade do titular da instalação portuária pela inexecução
ou deficiente execução dos serviços;
XIII - às hipóteses de extinção do contrato;
XIV - à obrigatoriedade de prestação de informações de interesse da
Administração do Porto e das demais autoridades no porto, inclusive as de interesse
específico da Defesa Nacional, para efeitos de mobilização;
XV - à adoção e ao cumprimento das medidas necessárias à fiscalização
aduaneira de mercadorias, veículos e pessoas;
XVI - ao acesso, pelas autoridades do porto, às instalações portuárias;
XVII - às penalidades contratuais e sua forma de aplicação;
XVIII - ao foro.
§ 5° O disposto no inciso VI do parágrafo anterior somente se aplica aos
contratos para exploração de instalação portuária de uso público.
§ 6° Os investimentos realizados pela arrendatária de instalação portuária
localizada em terreno da União localizado na área do porto organizado reverterão à
União, observado o disposto na lei que regulamenta o regime de concessão e permissão
de serviços públicos.
§ 7º As autorizações de exploração de Instalações Portuárias Públicas de
Pequeno Porte somente serão concedidas aos Estados ou Municípios, os quais poderão,
com prévia autorização do órgão competente e mediante licitação, transferir a atividade
para a iniciativa privada. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 11.518, de 5/9/2007)
Art. 5º O interessado na construção e exploração de instalação portuária
dentro dos limites da área do porto organizado deve requerer à Administração do Porto
a abertura da respectiva licitação.
§ 1° Indeferido o requerimento a que se refere o caput deste artigo cabe
recurso, no prazo de quinze dias, ao Conselho de Autoridade Portuária de que trata a
Seção I do Capítulo VI desta Lei.
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
§ 2° Mantido o indeferimento cabe recurso, no prazo de quinze dias, ao
ministério competente.
§ 3° Na hipótese de o requerimento ou recurso não ser decidido nos prazos
de trinta dias e sessenta dias, respectivamente, fica facultado ao interessado, a qualquer
tempo, considerá-lo indeferido, para fins de apresentação do recurso a que aludem os
parágrafos anteriores.
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LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997
Institui o Código de Trânsito Brasileiro.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
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CAPÍTULO II
DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
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Seção II
Da Composição e da Competência do Sistema Nacional de Trânsito
Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e
entidades:
I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema
e órgão máximo normativo e consultivo;
II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho de
Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e
coordenadores;
III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios;
IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios;
V - a Policia Rodoviária Federal;
VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e
VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.
Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organização os
respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários,
estabelecendo os limites circunscricionais de suas atuações.
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LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 11.882, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2008
Dispõe sobre as operações de redesconto
pelo Banco Central do Brasil, autoriza a
emissão da Letra de Arrendamento
Mercantil - LAM, altera a Lei nº 6.099,
de 12 de setembro de 1974, e dá outras
providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º O Conselho Monetário Nacional, com o propósito de assegurar
níveis adequados de liquidez no sistema financeiro, poderá:
I - estabelecer critérios e condições especiais de avaliação e de aceitação de
ativos recebidos pelo Banco Central do Brasil em operações de redesconto em moeda
nacionalou em garantia de operações de empréstimo em moeda estrangeira; e
II - afastar, em situações especiais e por prazo determinado, observado o
disposto no § 3º do art. 195 da Constituição Federal, nas operações de redesconto e
empréstimo realizadas pelo Banco Central do Brasil, as exigências de regularidade
fiscal previstas no art. 62 do Decreto-Lei nº 147, de 3 de fevereiro de 1967, no § 1º do
art. 1º do Decreto-Lei nº 1.715, de 22 de novembro de 1979, na alínea c do caput do art.
27 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, e na Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002.
§ 1º Nas operações de empréstimo referidas no inciso I do caput deste
artigo, fica o Banco Central do Brasil autorizado a:
I - liberar o valor da operação na mesma moeda estrangeira em que
denominados ou referenciados os ativos recebidos em garantia; e
II - aceitar, em caráter complementar às garantias oferecidas nas operações,
garantia real ou fidejussória outorgada pelo acionista controlador, por empresa coligada
ou por instituição financeira.
§ 2º Na ocorrência de inadimplemento, o Banco Central do Brasil poderá,
mediante oferta pública, alienar os ativos recebidos em operações de redesconto ou em
garantia de operações de empréstimo.
§ 3º A alienação de que trata o § 2º deste artigo não será obstada pela
intervenção, recuperação judicial, liquidação extrajudicial, falência ou insolvência civil
a que sejam submetidos, conforme o caso, a instituição financeira ou o terceiro titular do
ativo oferecido em garantia de empréstimo.
§ 4º O resultado, positivo ou negativo, da alienação de que trata o § 2º deste
artigo será apropriado pelo Banco Central do Brasil e integrará seu balanço para os
efeitos do art. 2º da Medida Provisória nº 2.179-36, de 24 de agosto de 2001.
§ 5º O Conselho Monetário Nacional regulamentará o disposto neste artigo,
devendo observar, na fixação de critérios e condições especiais previstas no inciso I do
caput deste artigo, regras transparentes e não discriminatórias para a aceitação de ativos
em operações de redesconto.
§ 6º O Banco Central do Brasil deverá encaminhar ao Congresso Nacional,
até o último dia útil do mês subseqüente de cada trimestre, relatório sobre as operações
realizadas com base no disposto no inciso I do caput deste artigo, indicando, entre
outras informações, o valor total trimestral e o acumulado no ano das operações de
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
redesconto ou empréstimo realizadas, as condições financeiras médias aplicadas nessas
operações, o valor total trimestral e acumulado anual de créditos adimplidos e
inadimplidos, além de um demonstrativo do impacto dessas operações nos resultados
daquele órgão.
§ 7º Na mesma reunião conjunta com as comissões temáticas pertinentes do
Congresso Nacional, conforme previsto no § 5º do art. 9º da Lei Complementar nº 101,
de 4 de maio de 2000, o Ministro-Presidente do Banco Central do Brasil, com base no
relatório previsto no § 6º deste artigo, informará e debaterá sobre os valores agregados e
a taxa média praticada nas operações de redesconto em reais.
§ 8º ( VETADO)
§ 9º (Vide Medida Provisória nº 462, de 14/5/2009)
Art. 1º-A (Vide Medida Provisória nº 462, de 14/5/2009)
Art. 2º As sociedades de arrendamento mercantil poderão emitir título de
crédito representativo de promessa de pagamento em dinheiro, denominado Letra de
Arrendamento Mercantil - LAM.
§ 1º O título de crédito de que trata o caput deste artigo, nominativo,
endossável e de livre negociação, deverá conter:
I - a denominação "Letra de Arrendamento Mercantil";
II - o nome do emitente;
III - o número de ordem, o local e a data de emissão;
IV - o valor nominal;
V - a taxa de juros, fixa ou flutuante, admitida a capitalização;
VI - a descrição da garantia, real ou fidejussória, quando houver;
VII - a data de vencimento ou, se emitido para pagamento parcelado, a data
de vencimento de cada parcela e o respectivo valor;
VIII - o local de pagamento; e
IX - o nome da pessoa a quem deve ser pago.
§ 2º O endossante da LAM não responde pelo seu pagamento, salvo
estipulação em contrário.
§ 3º A LAM não constitui operação de empréstimo ou adiantamento, por
sua aquisição em mercado primário ou secundário, nem se considera valor mobiliário
para os efeitos da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976.
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LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 10.836, DE 09 DE JANEIRO DE 2004
Cria o Programa Bolsa Família, altera a
Lei nº 10.689, de 13 de junho de 2003, e
dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
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Art. 8º A execução e a gestão do Programa Bolsa Família são públicas e
governamentais e dar-se-ão de forma descentralizada, por meio da conjugação de
esforços entre os entes federados, observada a intersetorialidade, a participação
comunitária e o controle social.
§§ 1º a 7º (Vide Medida Provisória nº 462, de 14/5/2009)
Art. 9º O controle e a participação social do Programa Bolsa Família serão
realizados, em âmbito local, por um conselho ou por um comitê instalado pelo Poder
Público municipal, na forma do regulamento.
Parágrafo único. A função dos membros do comitê ou do conselho a que se
refere o caput é considerada serviço público relevante e não será de nenhuma forma
remunerada.
Art. 10. O art. 5º da Lei nº 10.689, de 13 de junho de 2003, passa a vigorar
com a seguinte alteração:
"Art. 5º As despesas com o Programa Nacional de Acesso à
Alimentação correrão à conta das dotações orçamentárias consignadas
na Lei Orçamentária Anual, inclusive oriundas do Fundo de Combate
e Erradicação da Pobreza, instituído pelo art. 79 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias." (NR)
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LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 11.314, DE 3 DE JULHO DE 2006
Altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro
de 1990, que dispõe sobre o regime
jurídico dos servidores públicos civis da
União, das autarquias e das fundações
públicas federais, a Lei nº 10.233, de 5
de junho de 2001, que dispõe sobre a
reestruturação dos transportes aquaviário
e terrestre, cria o Conselho Nacional de
Integração de Políticas de Transporte, a
Agência Nacional de Transportes
Terrestres, a Agência Nacional de
Transportes Aquaviários e o
Departamento Nacional de Infra-
Estrutura de Transportes, a Lei nº
10.683, de 28 de maio de 2003, que
dispõe sobre a organização da
Presidência da República e dos
Ministérios, a Lei nº 11.171, de 2 de
setembro de 2005, que dispõe sobre a
criação de carreiras e do Plano Especial
de Cargos do Departamento Nacional de
Infra-Estrutura de Transportes - DNIT, a
Lei nº 11.233, de 22 de dezembro de
2005, que institui o Plano Especial de
Cargos da Cultura e a Gratificação
Específica de Atividade Cultural -
GEAC, cria e extingue cargos em
comissão no âmbito do Poder Executivo,
dispõe sobre servidores da extinta
Legião Brasileira de Assistência, sobre a
cessão de servidores para o DNIT e
sobre controvérsia concernente à
remuneração de servidores do
Departamento Nacional de Obras Contra
as Secas - DNOCS, a Lei nº 9.636, de 15
de maio de 1998, que dispõe sobre a
regularização, administração,
aforamento e alienação de bens imóveis
de domínio da União, o Decreto-Lei nº
9.760, de 5 de setembro de 1946, que
dispõesobre os bens imóveis da União, a
Lei nº 11.182, de 27 de setembro de
2005, a Lei nº 11.046, de 27 de
dezembro de 2004; a Lei nº 5.917, de 10
de setembro de 1973, e a Lei nº 8.630, de
25 de fevereiro de 1993; revoga
dispositivos da Medida Provisória nº
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
2.228-1, de 6 de setembro de 2001, da
Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004, e
da Medida Provisória nº 280, de 15 de
fevereiro de 2006; e autoriza
prorrogação de contratos temporários em
atividades que serão assumidas pela
Agência Nacional de Aviação Civil -
ANAC.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
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Art. 19. Fica o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes -
DNIT, em apoio à transferência definitiva do domínio da malha rodoviária federal para
os Estados, que estava prevista na Medida Provisória nº 82, de 7 de dezembro de 2002,
autorizado a utilizar, até 31 de dezembro de 2010, recursos federais para executar obras
e serviços de conservação, manutenção, recuperação, restauração, construção,
sinalização, supervisão, elaboração de estudos e projetos de engenharia, bem como a
tutela do uso comum das respectivas faixas de domínio, compreendendo a fiscalização,
regulação, operação, cobrança pelo uso da faixa e ressarcimento pelos danos causados
nos trechos transferidos. (“Caput” do artigo com redação dada pela Lei nº 11.960, de
29/6/2009)
§ 1º As obras e serviços de que trata este artigo poderão ser executados
independente de solicitação ou da celebração de convênios com as unidades da
Federação, que foram contempladas com os trechos federais previstos na Medida
Provisória nº 82, de 7 de dezembro de 2002. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 11.960,
de 29/6/2009)
§ 2º Poderá o DNIT realizar os pagamentos pelas obras e serviços
efetivamente realizados até 31 de maio de 2009 em virtude da autorização prevista neste
artigo com a redação que lhe foi dada pela Medida Provisória nº 452, de 24 de
dezembro de 2008, cuja vigência foi encerrada em 1º de junho de 2009. (Parágrafo
acrescido pela Lei nº 11.960, de 29/6/2009)
Art. 20. O item 2.2.2 - Relação Descritiva das Rodovias do Sistema
Rodoviário Nacional, constante do Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973,
passa a vigorar acrescido da Rodovia de Ligação a seguir descrita:
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LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 82, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2002
* Vetada pela Mensagem nº 198, de 19 de maio de 2003.
Dispõe sobre a transferência da União
para os Estados e o Distrito Federal de
parte da malha rodoviária sob jurisdição
federal, nos casos que especifica, e dá
outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o
art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:
Art. 1º A União transferirá, a título de descentralização da sua malha
rodoviária, a seu exclusivo critério, para os Estados e o Distrito Federal, em virtude
desta Medida Provisória e observados os limites nela estabelecidos, o domínio de até
dezoito mil quilômetros da malha rodoviária federal, bem assim de seus acessórios e
benfeitorias.
§ 1º A malha rodoviária federal passível de transferência para cada Estado e
o Distrito Federal será definida em ato do Ministro de Estado dos Transportes.
§ 2º Não se aplica o disposto no caput às rodovias consideradas estratégicas
pelo Ministério dos Transportes.
§ 3º Decreto poderá determinar a manifestação prévia ou participação de
outros órgãos federais na consideração da natureza estratégica das rodovias a que se
refere o § 2º.
§ 4º A transferência de domínio a que se refere o caput dar-se-á em caráter
irretratável e irrevogável, mediante termo assinado pelo Ministro de Estado dos
Transportes e pelo Governador do Estado ou do Distrito Federal.
Art. 2º A União repassará, nos limites e condições estabelecidos nesta
Medida Provisória, aos Estados e ao Distrito Federal, em decorrência da transferência
de domínio prevista no art. 1º, por intermédio do Ministério dos Transportes, à conta de
dotação orçamentária própria, recursos oriundos da Contribuição de Intervenção no
Domínio Econômico - CIDE, de que trata a Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001,
observados os limites de movimentação e empenho e de pagamento.
§ 1º O repasse de que trata o caput será feito em até dez dias úteis, contados
da data da assinatura do termo de transferência de domínio a que se refere o § 4º do art.
1º.
§ 2º O valor do repasse será de R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais) por
quilômetro de rodovia federal objeto do termo de transferência de domínio.
§ 3º A assinatura do termo de transferência de domínio e o repasse de que
trata esta Medida Provisória ficam condicionados à:
I - declaração pelo Estado ou pelo Distrito Federal, na forma estabelecida
pela Advocacia-Geral da União, de que todas as despesas realizadas em rodovias
federais, direta ou indiretamente, sem convênio ou com convênio em desacordo com o
plano de trabalho e de aplicação de recursos, foram efetuados por sua conta e ordem,
não constituindo obrigação da União;
II - adimplência do Estado ou do Distrito Federal no que se refere ao
pagamento de dívidas e demais obrigações financeiras para com a União, atestada pela
Secretaria do Tesouro Nacional;
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
III - renúncia em juízo a pretenso ou alegado direito em que se funda a ação,
se houver, contra a União em que se pretenda o ressarcimento ou indenização por
despesas incorridas com rodovias federais.
§ 4º O recebimento do repasse a que se refere este artigo implica renúncia a
qualquer pretenso ou alegado direito que possa existir relativamente ao ressarcimento
ou indenização por eventuais despesas feitas em rodovias federais sem convênio ou com
convênio em desacordo com o plano de trabalho e de aplicação de recursos.
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
MENSAGEM Nº 198, DE 19 DE MAIO DE 2003
Senhor Presidente do Senado Federal, Comunico a Vossa Excelência que,
nos termos do § 1º do art. 66 da Constituição Federal, decidi vetar integralmente, por
contrariar o interesse público, o Projeto de Lei de Conversão nº 3, de 2003 (MP nº
82/02), que "Dispõe sobre a transferência da União para os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios de segmentos da malha rodoviária sob jurisdição federal, nos casos que
especifica, e dá outras providências".
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 10.925, DE 23 DE JULHO DE 2004
Reduz as alíquotas do PIS/PASEP e da
COFINS incidentes na importação e na
comercialização do mercado interno de
fertilizantes e defensivos agropecuários e
dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
.............................................................................................................................................Art. 8º As pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, que produzam
mercadorias de origem animal ou vegetal, classificadas nos capítulos 2, 3, exceto os
produtos vivos desse capítulo, e 4, 8 a 12, 15, 16 e 23, e nos códigos 03.02, 03.03,
03.04, 03.05, 0504.00, 0701.90.00, 0702.00.00, 0706.10.00, 07.08, 0709.90, 07.10,
07.12 a 07.14, exceto os códigos 0713.33.19, 0713.33.29 e 0713.33.99, 1701.11.00,
1701.99.00, 1702.90.00, 18.01, 18.03, 1804.00.00, 1805.00.00, 20.09, 2101.11.10 e
2209.00.00, todos da NCM, destinadas à alimentação humana ou animal, poderão
deduzir da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em cada período de
apuração, crédito presumido, calculado sobre o valor dos bens referidos no inciso II do
caput do art. 3º das Leis nºs 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de
dezembro de 2003, adquiridos de pessoa física ou recebidos de cooperado pessoa física.
("Caput" do artigo com redação dada pela Lei nº 11.051, de 29/12/2004)
§ 1º O disposto no caput deste artigo aplica-se também às aquisições
efetuadas de:
I - cerealista que exerça cumulativamente as atividades de limpar,
padronizar, armazenar e comercializar os produtos in natura de origem vegetal,
classificados nos códigos 09.01, 10.01 a 10.08, exceto os dos códigos 1006.20 e
1006.30, 12.01 e 18.01, todos da NCM; (Inciso com redação dada pela Lei nº 11.196,
de 21/11/2005)
II - pessoa jurídica que exerça cumulativamente as atividades de transporte,
resfriamento e venda a granel de leite in natura; e
III - pessoa jurídica que exerça atividade agropecuária e cooperativa de
produção agropecuária. (Inciso com redação dada pela Lei nº 11.051, de 29/12/2004)
§ 2º O direito ao crédito presumido de que tratam o caput e o § 1º deste
artigo só se aplica aos bens adquiridos ou recebidos, no mesmo período de apuração, de
pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País, observado o disposto no § 4º
do art. 3º das Leis nºs 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro
de 2003.
§ 3º O montante do crédito a que se referem o caput e o § 1º deste artigo
será determinado mediante aplicação, sobre o valor das mencionadas aquisições, de
alíquota correspondente a:
I - 60% (sessenta por cento) daquela prevista no art. 2º das Leis nºs 10.637,
de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, para os produtos de
origem animal classificados nos Capítulos 2 a 4, 16, e nos códigos 15.01 a 15.06,
1516.10, e as misturas ou preparações de gorduras ou de óleos animais dos códigos
15.17 e 15.18; e
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
II - 50% (cinqüenta por cento) daquela prevista no art. 2° das Leis n°s
10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, para a soja e
seus derivados classificados nos Capítulos 12, 15 e 23, todos da TIPI; e (Inciso
acrescido pela Lei nº 11.488, de 15/6/2007)
III - 35% (trinta e cinco por cento) daquela prevista no art. 2° das Leis n°s
10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.833, de 29 de dezembro de 2003, para os
demais produtos. (Primitivo inciso II renumerado pela Lei nº 11.488, de 15/6/2007)
§ 4º É vedado às pessoas jurídicas de que tratam os incisos I a III do § 1º
deste artigo o aproveitamento:
I - do crédito presumido de que trata o caput deste artigo;
II - de crédito em relação às receitas de vendas efetuadas com suspensão às
pessoas jurídicas de que trata o caput deste artigo.
§ 5º Relativamente ao crédito presumido de que tratam o caput e o § 1º
deste artigo, o valor das aquisições não poderá ser superior ao que vier a ser fixado, por
espécie de bem, pela Secretaria da Receita Federal.
§ 6º Para os efeitos do caput deste artigo, considera-se produção, em relação
aos produtos classificados no código 09.01 da NCM, o exercício cumulativo das
atividades de padronizar, beneficiar, preparar e misturar tipos de café para definição de
aroma e sabor (blend) ou separar por densidade dos grãos, com redução dos tipos
determinados pela classificação oficial. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 11.051, de
29/12/2004)
§ 7º O disposto no § 6º deste artigo aplica-se também às cooperativas que
exerçam as atividades nele previstas. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 11.051, de
29/12/2004)
Art. 9º A incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins fica
suspensa no caso de venda: ("Caput" do artigo com redação dada pela Lei nº 11.051,
de 29/12/2004)
I - de produtos de que trata o inciso I do § 1º do art. 8º desta Lei, quando
efetuada por pessoas jurídicas referidas no mencionado inciso; (Inciso acrescido pela
Lei nº 11.051, de 29/12/2004)
II - de leite in natura, quando efetuada por pessoa jurídica mencionada no
inciso II do § 1º do art. 8º desta Lei; e (Inciso acrescido pela Lei nº 11.051, de
29/12/2004)
III - de insumos destinados à produção das mercadorias referidas no caput
do art. 8º desta Lei, quando efetuada por pessoa jurídica ou cooperativa referidas no
inciso III do § 1º do mencionado artigo. (Inciso acrescido pela Lei nº 11.051, de
29/12/2004)
§ 1º O disposto neste artigo:
I - aplica-se somente na hipótese de vendas efetuadas à pessoa jurídica
tributada com base no lucro real; e
II - não se aplica nas vendas efetuadas pelas pessoas jurídicas de que tratam
os §§ 6º e 7º do art. 8º desta Lei. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 11.051, de
29/12/2004)
§ 2º A suspensão de que trata este artigo aplicar-se-á nos termos e condições
estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal - SRF. (Parágrafo acrescido pela Lei
nº 11.051, de 29/12/2004)
.............................................................................................................................................
.............................................................................................................................................
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
LEI Nº 10.637, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002
Dispõe sobre a não-cumulatividade na
cobrança da contribuição para os
Programas de Integração Social (PIS) e de
Formação do Patrimônio do Servidor
Público (Pasep), nos casos que especifica;
sobre o pagamento e o parcelamento de
débitos tributários federais, a
compensação de créditos fiscais, a
declaração de inaptidão de inscrição de
pessoas jurídicas, a legislação aduaneira, e
dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA COBRANÇA NÃO-CUMULATIVA DO PIS E DO PASEP
Art. 1º A contribuição para o PIS/Pasep tem como fato gerador o
faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica,
independentemente de sua denominação ou classificação contábil.
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a
receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e
todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica.
§ 2º A base de cálculo da contribuição para o PIS/Pasep é o valor do
faturamento, conforme definido no caput .
§ 3º Não integram a base de cálculo a que se refere este artigo, as receitas:
I - decorrentes de saídas isentas da contribuição ou sujeitas à alíquota zero;
II - (VETADO)
III - auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias
em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de
substituta tributária;
IV - (Revogada pela Lei nº 11.727, de 23/6/2008, publicada no DOU de
24/6/2008, a partir do 1º dia do 4º mês subseqüente ao da publicação)
V - referentes a:
a) vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos;
b) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda,
que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de
investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de
investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como
receita.
VI - não operacionais, decorrentes da venda de ativo imobilizado. (Incisoacrescido pela Lei nº 10.684, de 30/5/2003, produzindo efeitos a partir de 1/2/2003)
VII - decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do Imposto
sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS de créditos de
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
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ICMS originados de operações de exportação, conforme o disposto no inciso II do § 1º
do art. 25 da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996. (Inciso acrescido
pela Medida Provisória nº 451, de 15/12/2008, convertida na Lei nº 11.945, de
4/6/2009, produzindo efeitos a partir de 1/1/2009)
Art. 2º Para determinação do valor da contribuição para o PIS/Pasep aplicar-
se-á, sobre a base de cálculo apurada conforme o disposto no art. 1º, a alíquota de
1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento).
§ 1º Excetua-se do disposto no caput a receita bruta auferida pelos
produtores ou importadores, que devem aplicar as alíquotas previstas: (Parágrafo
acrescido pela Lei nº 10.865, de 30/4/2004, publicada no DOU de 30/4/2004,
produzindo efeitos a partir do 1º dia do 4º mês subseqüente ao da publicação)
I - nos incisos I a III do art. 4º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998,
e alterações posteriores, no caso de venda de gasolinas e suas correntes, exceto gasolina
de aviação, óleo diesel e suas correntes e gás liquefeito de petróleo - GLP derivado de
petróleo e de gás natural; (Inciso acrescido pela Lei nº 10.865, de 30/4/2004 e com nova
redação dada pela Lei nº 10.925, de 23/7/2004, publicada no DOU de 26/7/2004,
produzindo efeitos a partir do 1º dia do 4º mês subseqüente ao da publicação)
II - no inciso I do art. 1º da Lei nº 10.147, de 21 de dezembro de 2000, e
alterações posteriores, no caso de venda de produtos farmacêuticos, de perfumaria, de
toucador ou de higiene pessoal nele relacionados; (Inciso acrescido pela Lei nº 10.865,
de 30/4/2004, publicada no DOU de 30/4/2004, produzindo efeitos a partir do 1º dia do
4º mês subseqüente ao da publicação)
III - no art. 1º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, e alterações
posteriores, no caso de venda de máquinas e veículos classificados nos códigos 84.29,
8432.40.00, 84.32.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03,
87.04, 87.05 e 87.06, da TIPI; (Inciso acrescido pela Lei nº 10.865, de 30/4/2004,
publicada no DOU de 30/4/2004, produzindo efeitos a partir do 1º dia do 4º mês
subseqüente ao da publicação)
IV - no inciso II do art. 3º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, no caso
de vendas para comerciante atacadista ou varejista ou para consumidores, de autopeças
relacionadas nos Anexos I e II da mesma Lei; (Inciso acrescido pela Lei nº 10.865, de
30/4/2004, publicada no DOU de 30/4/2004, produzindo efeitos a partir do 1º dia do 4º
mês subseqüente ao da publicação)
V - no caput do art. 5º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, e alterações
posteriores, no caso de venda dos produtos classificados nas posições 40.11 (pneus
novos de borracha) e 40.13 (câmaras-de-ar de borracha), da TIPI; (Inciso acrescido pela
Lei nº 10.865, de 30/4/2004, publicada no DOU de 30/4/2004, produzindo efeitos a
partir do 1º dia do 4º mês subseqüente ao da publicação)
VI - no art. 2º da Lei nº 10.560, de 13 de novembro de 2002, e alterações
posteriores, no caso de venda de querosene de aviação; (Inciso acrescido pela Lei nº
10.865, de 30/4/2004, publicada no DOU de 30/4/2004, produzindo efeitos a partir do
1º dia do 4º mês subseqüente ao da publicação)
VII - no art. 51 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e alterações
posteriores, no caso de venda das embalagens nele previstas, destinadas ao envasamento
de água, refrigerante e cerveja classificados nos códigos 22.01, 22.02 e 22.03, todos da
TIPI; e (Inciso acrescido pela Lei nº 10.865, de 30/4/2004, publicada no DOU de
30/4/2004, produzindo efeitos a partir do 1º dia do 4º mês subseqüente ao da
publicação)
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
VIII - no art. 58-I da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, no caso de
venda das bebidas mencionadas no art. 58-A da mesma Lei; (Inciso acrescido pela Lei
nº 10.865, de 30/4/2004 e com nova redação dada pela Lei nº 11.727, de 23/6/2008,
produzindo efeitos a partir de 1/1/2009)
IX - no inciso II do art. 58-M da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003,
no caso de venda das bebidas mencionadas no art. 58-A da mesma Lei, quando efetuada
por pessoa jurídica optante pelo regime especial instituído pelo art. 58-J da mencionada
Lei; (Inciso acrescido pela Lei nº 10.925, de 23/7/2004 e com nova redação dada pela
Lei nº 11.727, de 23/6/2008, produzindo efeitos a partir de 1/1/2009)
X - no art. 23 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, no caso de venda de
gasolinas e suas correntes, exceto gasolina de aviação, óleo diesel e suas correntes,
querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo - GLP derivado de petróleo e de gás
natural. (Inciso acrescido pela Lei nº 10.925, de 23/7/2004, publicada no DOU de
26/7/2004, produzindo efeitos a partir do 1º dia do 4º mês subseqüente ao da
publicação)
§ 1º-A. Excetua-se do disposto no caput deste artigo a receita bruta auferida
pelos produtores, importadores ou distribuidores com a venda de álcool, inclusive para
fins carburantes, à qual se aplicam as alíquotas previstas no caput e no § 4º do art. 5º da
Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 11.727, de
23/6/2008, publicada no DOU de 24/6/2008, produzindo efeitos a partir do 1º dia do 4º
mês subsequente ao da publicação)
§ 2º Excetua-se do disposto no caput deste artigo a receita bruta decorrente
da venda de papel imune a impostos de que trata o art. 150, inciso VI, alínea d, da
Constituição Federal, quando destinado à impressão de periódicos, que fica sujeita à
alíquota de 0,8% (oito décimos por cento). (Parágrafo acrescido pela Lei nº 10.865, de
30/4/2004, publicada no DOU de 30/4/2004 produzindo efeitos a partir do 1º dia do 4º
mês subseqüente ao da publicação)
§ 3º Fica o Poder Executivo autorizado a reduzir a 0 (zero) e a restabelecer a
alíquota incidente sobre receita bruta decorrente da venda de produtos químicos e
farmacêuticos, classificados nos Capítulos 29 e 30 da TIPI, sobre produtos destinados
ao uso em hospitais, clínicas e consultórios médicos e odontológicos, campanhas de
saúde realizadas pelo poder público, laboratório de anatomia patológica, citológica ou
de análises clínicas, classificados nas posições 30.02, 30.06, 39.26, 40.15 e 90.18, e
sobre semens e embriões da posição 05.11, todos da TIPI. (Parágrafo com redação
dada pela Lei nº 11.488, de 15/6/2007)
§ 4º Excetua-se do disposto no caput deste artigo a receita bruta auferida por
pessoa jurídica industrial estabelecida na Zona Franca de Manaus, decorrente da venda
de produção própria, consoante projeto aprovado pelo Conselho de Administração da
Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, que fica sujeita, ressalvado
o disposto nos §§ 1º a 3º deste artigo, às alíquotas de:
I - 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento), no caso de venda
efetuada a pessoa jurídica estabelecida:
a) na Zona Franca de Manaus; e
b) fora da Zona Franca de Manaus, que apure a Contribuição para o
PIS/PASEP no regime de não-cumulatividade;
II - 1,3% (um inteiro e três décimos por cento), no caso de venda efetuada a:
a) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus, que apure o
imposto de renda com base no lucro presumido;
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
b) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus, que apure o
imposto de renda com base no lucro real e que tenha sua receita, total ou parcialmente,
excluída do regime de incidência não-cumulativa da Contribuição para o PIS/PASEP;
c) pessoa jurídica estabelecida fora da Zona Franca de Manaus e que seja
optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições- SIMPLES;
e
d) órgãos da administração federal, estadual, distrital e municipal.
(Parágrafo acrescido pela Lei nº 10.996, de 15/12/2004)
 § 5º O disposto no § 4º também se aplica à receita bruta auferida por pessoa
jurídica industrial ou comercial estabelecida nas Áreas de Livre Comércio de que tratam
as Leis nºs 7.965, de 22 de dezembro de 1989, 8.210, de 19 de julho de 1991, e 8.256,
de 25 de novembro de 1991, o art. 11 da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a
Lei nº 8.857, de 8 de março de 1994. (Parágrafo acrescido pela Medida Provisória nº
451, de 15/12/2008, convertida na Lei nº 11.945, de 4/6/2009)
§ 6º A exigência prevista no § 4º deste artigo relativa ao projeto aprovado
não se aplica às pessoas jurídicas comerciais referidas no § 5º deste artigo. (Parágrafo
acrescido pela Lei nº 11.945, de 4/6/2009)
Art. 3º Do valor apurado na forma do art. 2º a pessoa jurídica poderá
descontar créditos calculados em relação a:
I - bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos
produtos referidos: ("Caput" do inciso com redação dada pela Lei nº 10.865, de
30/4/2004, publicada no DOU de 30/4/2004, produzindo efeitos a partir do 1º dia do 4º
mês subseqüente ao da publicação)
a) no inciso III do § 3º do art. 1º desta Lei; e (Alínea com redação dada pela
Lei nº 11.727, de 23/6/2008, publicada no DOU de 24/6/2008, produzindo efeitos a
partir do 1º dia do 4º mês subseqüente ao da publicação)
b) nos §§ 1º e 1º-A do art. 2º desta Lei; (Alínea com redação dada pela Lei
nº 11.787, de 25//9/2008)
II - bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na
produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis
e lubrificantes, exceto em relação ao pagamento de que trata o art. 2º da Lei nº 10.485,
de 3 de julho de 2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela
intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI;
(Inciso com redação dada pela Lei nº 10.865, de 30/4/2004, publicada no DOU de
30/4/2004, produzindo efeitos a partir do 1º dia do 4º mês subseqüente ao da
publicação)
III - (VETADO)
IV - aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa jurídica,
utilizados nas atividades da empresa;
V - valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil de
pessoa jurídica, exceto de optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e
Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES;
(Inciso com redação dada pela Lei nº 10.865, de 30/4/2004, publicada no DOU de
30/4/2004, produzindo efeitos a partir do 1º dia do 4º mês subseqüente ao da
publicação)
VI - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros ou para utilização na
produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. (Inciso com redação
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
dada pela Lei nº 11.196, de 21/11/2005, publicada no DOU de 22/11/2005, produzindo
efeitos a partir do 1º dia do 4º mês subsequente ao da publicação)
VII - edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros, quando o custo,
inclusive de mão-de-obra, tenha sido suportado pela locatária;
VIII - bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado
faturamento do mês ou de mês anterior, e tributada conforme o disposto nesta Lei.
IX - energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor,
consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica. (Inciso com redação dada pela Lei
nº 11.488, de 15/6/2007)
X - vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou
uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de
prestação de serviços de limpeza, conservação e manutenção. (Inciso acrescido pela Lei
nº 11.898, de 8/1/2009)
§ 1º O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota prevista no
caput do art. 2º desta Lei sobre o valor: (“Caput” do parágrafo com redação dada pela
Lei nº 10.865, de 30/4/2004, publicada no DOU de 30/4/2004, produzindo efeitos a
partir do 1º dia do 4º mês subseqüente ao da publicação)
I - dos itens mencionados nos incisos I e II do caput , adquiridos no mês;
II - dos itens mencionados nos incisos IV, V e IX do caput, incorridos no
mês; (Inciso com redação dada pela Lei nº 10.684, de 30/5/2003, produzindo efeitos a
partir de 1/2/2003)
III - dos encargos de depreciação e amortização dos bens mencionados nos
incisos VI e VII do caput , incorridos no mês;
IV - dos bens mencionados no inciso VIII do caput , devolvidos no mês.
§ 2º Não dará direito a crédito o valor: (“Caput” do parágrafo com redação
dada pela Lei nº 10.865, de 30/4/2004, publicada no DOU de 30/4/2004, produzindo
efeitos a partir do 1º dia do 4º mês subseqüente ao da publicação)
I - de mão-de-obra paga a pessoa física; e (Inciso acrescido pela Lei nº
10.865, de 30/4/2004, publicada no DOU de 30/4/2004, produzindo efeitos a partir do
1º dia do 4º mês subseqüente ao da publicação)
II - da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da
contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados
como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não
alcançados pela contribuição. (Inciso acrescido pela Lei nº 10.865, de 30/4/2004,
publicada no DOU de 30/4/2004, produzindo efeitos a partir do 1º dia do 4º mês
subseqüente ao da publicação)
§ 3º O direito ao crédito aplica-se, exclusivamente, em relação:
I - aos bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada no País;
II - aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a pessoa jurídica
domiciliada no País;
III - aos bens e serviços adquiridos e aos custos e despesas incorridos a
partir do mês em que se iniciar a aplicação do disposto nesta Lei.
§ 4º O crédito não aproveitado em determinado mês poderá sê-lo nos meses
subseqüentes.
§ 5º (VETADO)
§ 6º (VETADO)
§ 7º Na hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se à incidência não-cumulativa
da contribuição para o PIS/Pasep, em relação apenas a parte de suas receitas, o crédito
será apurado, exclusivamente, em relação aos custos, despesas e encargos vinculados a
essas receitas.
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CEDI
§ 8º Observadas as normas a serem editadas pela Secretaria da Receita
Federal, no caso de custos, despesas e encargos vinculados às receitas referidas no § 7º e
àquelas submetidas ao regime de incidência cumulativa dessa contribuição, o crédito
será determinado, a critério da pessoa jurídica, pelo método de:
I - apropriação direta, inclusive em relação aos custos, por meio de sistema
de contabilidade de custos integrada e coordenada com a escrituração; ou
II - rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos
comuns a relação percentual existente entre a receita bruta sujeita à incidência não-
cumulativa e a receita bruta total, auferidas em cada mês.
§ 9º O método eleito pela pessoa jurídica será aplicado consistentemente por
todo o ano-calendário, observadas as normas a serem editadas pela Secretaria da Receita
Federal.
§ 10. (Revogado pela Lei nº 10.925, de 23/7/2004, de acordo com a alínea
"a", inciso I do art. 16)
§ 11. (Revogado pela Lei nº 10.925, de 23/7/2004, de acordo com a alínea
"a", inciso I do art. 16)
§ 12. Ressalvado o disposto no § 2º deste artigo e nos §§ 1º a 3º do art. 2º
desta Lei, na aquisição de mercadoria produzida por pessoa jurídica estabelecida na
Zona Franca de Manaus, consoante projeto aprovado pelo Conselho de Administração
da Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, o crédito será
determinado mediante a aplicação da alíquota de 1% (um por cento) e, na situação de
que trata a alínea b do inciso II do § 4º do art. 2º desta Lei, mediante a aplicação da
alíquota de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento). (Parágrafo
acrescido pela Lei nº 10.996, de 15/12/2004 e com nova redação dada pela Lei nº
11.307, de

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