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Tema da aula: Morfologia: Cabeça, antenas, peças bucais, tórax, pernas, asas e abdome Professor: Vando Miossi Rondelli vando.rondelli@unir.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA / CAMPUS DE ROLIM DE MOURA DISCIPLINA: ENTOMOLOGIA I Tórax AbdomeCabeça Objetivo Conhecer exteriormente as partes do corpo dos insetos para ter base na identificação de ordens e famílias. 1. Cabeça (antenas, peças bucais, olhos compostos e ocelos); 2. Tórax (pernas e asas); e 3. Abdome (apêndices). Conteúdo da aula Funções: • Percepção sensorial; • Integração nervosa; • Entrada de alimento. Cabeça Ocelos Olho composto Antena Aparelho bucal Cabeça Olhos compostos e ocelos (olhos simples): Cabeça Antenas • São apêndices sensoriais (olfato, audição, tato e gustação); • Podem apresentar funções de equilíbrio e auxiliar na cópula. PARTES DE UMA ANTENA TÍPICA: Cabeça Tipos de Antenas • Observar o aspecto dos antenômeros. Cabeça Filiforme Clavada Flabelada Pectinada Tipos de Antenas Cabeça Geniculada Moliniforme Serreada Plumosa Aristada Cabeça Peças bucais do aparelho mastigador Cabeça Peças bucais do aparelho mastigador Clípeo Labro Mandíbula Palpos Maxilares Maxila Palpos Labiais Lábio Cabeça Peças bucais do aparelho sugador-labial ou picador-sugador Estiletes Cabeça Peças bucais do aparelho sugador-maxilar Espirotromba: Lepidópteros Cabeça Peças bucais do aparelho lambedor Abelhas e mamangavas Mandíbulas – cera Glossa = língua, néctar Esponjosa/Absorvente Cabeça PERGUNTAS? TÓRAX Tórax: Segmentação e apêndices (pernas e asas) Segmentos torácicos Protórax (Th1) Mesotórax (Th2) Metatórax (Th3) Constituição dos segmentos Placas de quitina (escleritos) Grego skleros = duro Articulações Fina e membranosa ↓[quitina] flexível Exoesqueloto Tergo ou noto Esterno Pleura Tergo ou noto - 4 pares de tergitos em cada segmento torácico (8 tergitos) Constituição dos segmentos Esterno - 2 esternito em cada segmento torácico Constituição dos segmentos Esternos torácicos Pleuras - Áreas membranosas formada por 2 pleuritos Constituição dos segmentos epímero episterno Sutura pleural Constituição dos segmentos Constituição dos segmentos Propleura Mesoesterno Pernas Adultos = hexápodes; Apêndices locomotores terrestres ou aquáticos Parte posterior de cada segmento torácico, entre o episterno e o epímero Anteriores ou Protorácicas Medianas ou Mesotorácicas Posteriores ou Metatorácicas Estruturas de uma perna Coxa – Articula ao tórax por meio da cavidade coxal Trocanter – Segmento curto. Alguns Hymenópteros são dítroca Fêmur – Parte mais desenvolvida Tíbia – Segmento delgado. Pode apresentar espinho e esporão Estruturas de uma perna Tarso – Porção articulada, constituída por artículos denominados tarsômeros (1 a 5) Homômeros – Mesmo número de tarsômeros nos 3 pares de pernas (monômeros…; criptopentâmero...) Heterômeros – Diferente número de tarsômeros em pelo menos um par de pernas Fórmula tarsal: 3-5-5; 4-5-5; 5-5-4 A B 1 2 3 4 5 1 23 4 Criptopentâmero Estruturas de uma perna Pós-tarso, pré-tarso ou garra tarsal (unha) – Fixação em superfícies ásperas Arólio Garra tarsal Tarso Estruturas de uma perna Arólio – Expansão membranosa entre as garras Fixação em superfícies lisas Ex: Garra tarsal Tarso Arólio Estruturas de uma perna Empódio – Expansão membranosa entre as garras (Diptera) Pulvilo – Estrutura bilobada sob as garras Algumas moscas Tarso Garra Empódio Pulvilo Tipos de pernas Sem adaptação Modificação (adaptação ao meio) Função Todas Primeiras Últimas Ambulatórias Sem modificações - Adaptadas para andar ou correr Maioria dos insetos Geralmente as protoracicas são mais curtas e as metatorácicas mais longas Ex: Saltadoras ou saltatórias Orthoptera Pernas posteriores Fêmur e tíbia bastante desenvolvidos e alongados Ex: Nadadoras ou natatórias Insetos de hábito aquático Fêmur, tíbia e tarso = remo (+pêlos) Ex: Baratas d`água (medianas e posteriores) e besouros aquáticos Preensoras Fêmur desenvolvido com sulco onde se aloja a tíbia Ex: Primeiro par de baratas d`água Predadores de larvas de insetos aquáticos e pequenos peixes Raptadoras ou raptatórias Protorácicas Fêmur e tíbia Espinhos e dentes apreensão Louva-a-deus Preferem Dípteros, mas são canibalistas Percevejos predadores Fossoriais ou escavadoras Pernas anteriores em forma de dígitos (segmentos curtos) Ex: Paquinhas (tíbia = cavadeira) Escavam galerias no solo alimentando-se de raízes Ninhos subterrâneos Ninfa de cigarras Escansoriais Tíbia, tarso e garra adaptadas para agarrar pêlos Ex: Coletoras Terceiro par de abelhas Basitarso muito desenvolvido (corbícula) Apidae Recolhem e transportam pólen (mel) Adesivas Dilatação e pilosidade de alguns tarsômeros anteriores Machos de algumas espécies de besouros aquáticos (fixação durante a cópula) Asas Variam em: Nº, tamanho, forma, textura e nervação Fase adulta: Tetrápteros (mesotórax e metatórax) Dípteros (moscas, mosquitos) Ápteros Estruturas da asa Articulação com o tórax – Porção membranosa, que contém um conjunto de escleritos (pterália) Mosca doméstica: Até 350 X/seg Abelha: Até 400 X/seg Lavadeira: Até 100 Km/h Vanetti, 1983 Estruturas da asa Nervuras – Expansões das traquéias enrijecidas (sustentação) Importante na taxonomia Asa completa Seis nervuras longitudinais (C, Sc, R, M, Cu, A) Estruturas da asa Nervuras longitudinais Costal (C) – Marginal sem ramificações (Principal) Subcostal (Sc) – Pode ramifica-se (Sc1 e Sc2) Radial (R) – Bifurca-se… o oo o o o o o o o Estruturas da asa Medianas (M) – Abaixo das radias Cubital (Cu) – Bifurca-se em Cu1 e Cu2 Anais (A) – Não ramificadas, percorrem a parte inferior da asa o o oo o o o o o ooooo o o Estruturas da asa Muitas espécies apresentam uma redução no número de nervuras, devido ao seu desaparecimento ou fusão (dípteros, microimenópteros, etc) Lepidoptera Até 5R, 3M, 2Cu, 3A Estruturas da asa Nervuras transversais Unem as nervuras longitudinais São denominadas de acordo com as nervuras que ligam Radial (r) – Entre R1 e R2 o Estruturas da asa Radial mediana (r-m) – Radial posterior com o primeiro da mediana Médio-cubital (m-cu) – Mediana posterior e primeira cubital Humeral (h) – Entre a costal e a subcostal Setorial (s) – Entre R3 e R4 o o o o Células Áreas membranosas delimitadas pelas nervuras ou pelas margens da asa Fechadas - Nervuras Abertas - Se estende até a margem Caliptra Dípteros Caliptrada Acaliptrada Regiões da asa Área articular - Tórax Ala ou remígio - Asa propriamente dita Anal ou vanal - Região triangular Jugal - Região pequena (nem sempre presente) Região articular Margens ou bordos Costal ou anterior – Da articulação com o tórax até o ápice Lateral ou externa – Do ápice ao ângulo anal Anal ou interna – Da base ao ângulo anal Gallo et al. 2002 Ângulos Umeral ou axilar – Margem costal e anal Apical – Margem costal e lateral Anal – Margem lateral e anal Gallo et al. 2002 Estruturas de acoplamento Unem as asas de um mesmo lado entre si Maior eficiência durante o vôo Jugo – projeção do lobo julgal da asa anterior, que se encaixa na margem costal da asa posterior (algumas mariposas) Estruturas de acoplamento Frênulo – Cerda ou várias cerdas inseridas no ângulo umeral da asa posterior, que se prende a asa anterior por um tufo de cerdas ou dobra, chamado retináculo (muitas espécies de mariposas) Estruturas de acoplamento Hâmulos – Diminutos ganchos da parte mediana da margem costal da asa posterior, que se prendem na margem anal da asa anterior (abelhas, mamangavas) Tipos deasas Mdificações estruturais Agrupadas em diferentes tipos Membranosa Fina e flexível com nervuras bem distintas Asa posterior da maioria dos insetos Nuas ou com escamas Ex: Tégmina Orthoptera Asa anterior de aspecto pergaminhoso ou coriáceo. Normalmente estreita e longa Ex: Baratas, louva-a-deus, gafanhotos Élitro Anterior dura (proteção), sem nervura e posterior membranosa Lisa, sulcos, carenas, rugosidade ou grânulos Tesourinhas e alguns besouros Braquiélitros ? Hemiélitro Asa anterior de percevejo com parte basal dura (cório) e apical flexível (membranosa) Cório = 3 partes Clavo Balancins ou halteres Asas metatorácicas atrofiadas (equilíbrio) Ex: Pseudo-halteres Asas anteriores atrofiadas Provavelmente, élitros atrofiados Machos da ordem Strepsiptera Franjada Alongada com longos pêlos nas laterais Ex: Tripes, microlepdópteros e microimenópteros Abdome Abriga a maioria das vísceras; Desempenha a maior parte do processo respiratório. Abdome Apêndices abdominais: Filamento mediano; Cercos; Estilos; Sinfúnculos. Abdome Tipos de inserção com o tórax: PERGUNTAS? BIBLIOGRAFIA 1.GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R. P. L.; BATISTA, G. C. DE; BERTI FILHO, E.; PARRA, J. R. P.; ZUCCHI, R. A.; ALVES, S. B.; VENDRAMIM, J. D.; MARCHINI, L. C.; LOPES, J. R. S.; OMOTO, C. Entomologia agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p. AULA PRÁTICA: MONTAGEM DE INSETOS
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