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DETERMINANTES DE ORDEM 1 A = [a11] ⇒ det(A) = a11 DETERMINANTES DE ORDEM 2 a21 ⋅ a12 (produto dos elementos da diagonal secundária) A = ⇒ = a11 ⋅ a22 – a21 ⋅ a12 a11 ⋅ a22 (produto dos elementos da diagonal principal) Exemplo: = 1 ⋅ 4 – 3 ⋅ 2 = –2 DETERMINANTES DE ORDEM 3 = = a11 ⋅ a22 ⋅ a33 + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 + – a11 ⋅ a23 ⋅ a32 – a12 ⋅ a21 ⋅ a33 – a13 ⋅ a22 ⋅ a31 Os determinantes podem ser definidos a partir de permuta- ções dos índices das colunas no produto a11 ⋅ a22 ⋅ a33 ... ⋅ ann. No entanto, para obtê-los, usaremos métodos mais prá- ticos que serão apresentados nesta e nas próximas aulas. REGRA PRÁTICA DE SARRUS (apenas para determinantes de ordem 3): na direção da diagonal secundária: – a31 ⋅ a22 ⋅ a13 – a32 ⋅ a23 ⋅ a11 – a33 ⋅ a21 ⋅ a12 na direção da diagonal principal: + a11 ⋅ a22 ⋅ a33 + a12 ⋅ a23 ⋅ a31 + a13 ⋅ a21 ⋅ a32 Exemplo: –0 –4 –10 +10 +12 +0 = 8 Exercícios 1. Calcule: a) = 1 ⋅ 9 – 3 ⋅ 1 Resposta: 6 b) = = sen2x + cos2x Resposta: 1 c) = = 45 + 84 + 96 – 105 – 48 – 72 Resposta: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 senx –cosx cosx senx 1 1 3 9 1 2 0 1 2 2 3 2 5 1 2 1 2 3 2 1 2 0 1 2 2 3 2 5 a11 a12 a21 a22 a31 a32 a11 a12 a13 a21 a22 a23 a31 a32 a33 a11 a12 a13 a21 a22 a23 a31 a32 a33 1 2 3 4 a11 a12 a21 a22 a11 a12 a21 a22 A toda matriz quadrada A de ordem n é associado um único número, chamado de determinante de A e denotado, indiferentemente, por det(A) ou por |A|. Aula 39 DETERMINANTES (DE ORDENS 1, 2 E 3) setor 1101 ALFA-5 85015058 5 ANGLO VESTIBULARES 11010508 2. Mostre que a equação = 0 admite raízes reais, para qualquer constante real m. x2 + 0 + m – mx – x – 0 = 0 x2 – (m + 1)x + m = 0 ∆ = [– (m + 1)]2 – 4m ∆ = (m + 1)2 – 4m ∆ = m2 + 2m + 1 – 4m ∆ = (m – 1)2 Para todo real m, temos ∆ � 0 (c.q.d) • Leia o item 1, cap. 2. • Leia os exemplos 1 a 5, cap. 2. • Resolva os exercícios 1 a 3, série 2. • Resolva os exercícios 4 a 7, série 2. • Resolva o exercício 10, série 2. Tarefa Complementar Tarefa Mínima � Livro 1 — Unidade IV Caderno de Exercícios — Unidade III ORIENTAÇÃO DE ESTUDO x 0 m 1 x 1 1 1 1 ALFA-5 85015058 6 ANGLO VESTIBULARES MENOR COMPLEMENTAR Exemplo: Considerando a matriz A = e os menores com- plementares dos elementos da sua primeira linha, temos D11 = , D12 = , D13 = e, portanto, D11 = 6, D12 = –1 e D13 = –4. COFATOR Exemplo: Considerando os cofatores dos elementos da 1ª linha, no exemplo acima, temos: A11 = (–1)1 + 1 ⋅ D11 = (+1)(6) = 6 A12 = (–1)1 + 2 ⋅ D12 = (–1)(–1) = 1 A13 = (–1)1 + 3 ⋅ D13 = (+1)(–4) = –4 TEOREMA DE LAPLACE Exemplo: Escolhendo a 1ª- linha no exemplo anterior, temos: det (A) = a11 ⋅ A11 + a12 ⋅ A12 + a13 ⋅ A13 det (A) = 1 ⋅ 6 + 2 ⋅ 1 + 0 ⋅ (–4) det (A) = 8 Exercícios 1. O valor do determinante é a) 5 b) –5 c) 4 d) –4 e) 1 211 012 – 213 114 0 1 3 1 2 1 0 3 1 1 1 0 2 0 –2 1 0 1 3 1 2 1 0 3 1 1 1 0 O determinante de uma matriz de ordem n, n � 2, é a soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) pelos seus respectivos cofatores. Sendo aij um elemento qualquer de uma matriz A de ordem n, n � 2, chamamos de cofator (ou complemento algébrico) de aij ao produto Aij = (–1)i + j ⋅ Dij. 1 2 3 2 1 2 3 5 2 2 2 5 1 2 0 1 2 2 3 2 5 Seja A uma matriz de ordem n, n � 2 e seja aij um ele- mento qualquer de A. Eliminando a linha i e a coluna j de aij obtemos uma ma- triz de ordem n – 1, cujo determinante Dij é chamado de me- nor complementar de aij. Aula 40 DETERMINANTES: TEOREMA DE LAPLACE = 2 ⋅ (– 1)1 + 1 ⋅ + 0 + + (– 2) ⋅ (– 1)1 + 3 ⋅ + + 1 ⋅ (– 1)1 + 4 ⋅ = = 2(9 + 1 – 3) – 2 (3 + 2 – 1) – 1(6 – 3 – 2) = = 14 – 8 – 1 = 5 2. O determinante igual a: a) 1 b) –1 c) 0 d) 2 e) –2 = 2 ⋅ (– 1)1 + 2 ⋅ + + 1 ⋅ (– 1)4 + 2 ⋅ = = – 2 (2 + 2 – 1 – 3) + 1 (2 + 3 – 1 – 4) = = 0 + 0 = 0 • Leia os itens 2 e 3, cap. 2. • Leia os exemplos 6 a 10, cap. 2. • Resolva os exercícios 16 e 17(d), série 2. • Resolva o exercício 17(a, b, c), série 2. • Resolva o exercício 18, série 2. Tarefa Complementar Tarefa Mínima � Livro 1 — Unidade IV Caderno de Exercícios — Unidade III ORIENTAÇÃO DE ESTUDO 1 1 0 2 1 1 3 1 2 2 1 1 3 1 2 1 0 1 1 212 1 0 2 0 1 1 3 0 1 2 1 142 0 1 1 2 1 0 2 0 1 1 3 0 1 2 1 1 0 1 0 1 3 2 1 0 1 1 1 0 1 1 2 1 3 1 1 0 1 3 1 1 0 3 1 1 0 ALFA-5 85015058 7 ANGLO VESTIBULARES Sendo A, B e C matrizes quadradas de ordem n, e k uma constante, temos as seguintes propriedades: ALFA-5 85015058 8 ANGLO VESTIBULARES Aula 41 DETERMINANTES: PROPRIEDADES condição propriedade exemplo B = At (transposta de A) P1: det (B) = det (A) A = e B = At = ⇒ det (B) = det (A) = –2 B é obtida de A, P2: multiplicando-se uma det (B) = k ⋅ det (A) A = e B = ⇒ fila de A por um det(A) = –2 e det (B) = 10 ⋅ det (A) = –20 número k. B = k ⋅ A P3: det (B) = kn ⋅ det (A) A = e B = ⇒ det (A) = –2 e det (B) = 102 ⋅ det (A) = –200 B é obtida de A, P4: permutando-se duas det (B) = –det (A) A = e B = ⇒ fila paralelas. det (A) = –2 e det (B) = – det (A) = 2 Há, em A, duas filas P5: det (A) = 0 A = ⇒ det (A) = 0 paralelas iguais. P6: (teorema de Binet): det (A ⋅ B) = det (A) ⋅ det (B) A = , B = e AB = det (A) = –2, det (B) = 3 e det (AB) = –6 c1: A, B e C diferem em, P7: no máximo, uma fila k. c2: nesta fila k, cada det (C) = det (A) + det (B) A = , B = , C = elemento cij é igual a (diferem apenas na 2ª coluna) aij + bij. det (C) = det (A) + det (B) = 6 + 2 = 8 Todos os elementos de P8: A situados abaixo ou acima det (A) = a11 ⋅ a22 ⋅ ... ⋅ ann = 1 ⋅ 5 ⋅ 9 = 45 e = 1 ⋅ 5 ⋅ 9 = 45 da diagonal principal é o produto dos elementos da são nulos. diagonal principal. 1 0 0 4 5 0 7 8 9 1 2 3 0 5 6 0 0 9 1 2 0 1 2 2 3 2 5 1 1 0 1 1 2 3 2 5 1 1 0 1 1 2 3 0 5 7 2 17 4 3 0 2 1 1 2 3 4 1 2 1 4 5 4 7 8 7 3 4 1 2 1 2 3 4 10 20 30 40 1 2 3 4 10 20 3 4 1 2 3 4 1 3 2 4 1 2 3 4 Exercícios 1. Sabendo que = 2 Calcule: = 2 ⋅ 3 (–1) ⋅ = = (– 6) ⋅ 2 = – 12 2. O determinante vale: a) 0 b) 1 c) a + b d) a + b + c e) n.r.a. = + = 0 + 0 = 0 3. Sendo A uma matriz de ordem 3 e detA = 4, calcule: a) det (A2) b) det (2A) a) det (A2) = det (A ⋅ A) = det A ⋅ det A = (det A)2 = 42 = 16 b) det(2A) ↓ ordem 3 2A: as 3 linhas de A ficam multiplicadas por 2. det (2A): de cada uma das 3 linhas sai um 2 em evi- dência. Assim: det (2A) = 23 ⋅ det A det (2A) = 8 ⋅ 4 det (2A) = 32 • Leia o item 4, cap. 2. • Resolva os exercícios 25, 27 e 20, série 2. • Resolva os exercícios 21, 24, 28 e 29, série 2. Tarefa Complementar Tarefa Mínima � Livro 1 — Unidade IV Caderno de Exercícios — Unidade III ORIENTAÇÃO DE ESTUDO a d d b e e c f f a d 2a b e2b c f 2c a d 2a + d b e 2b + e c f 2c + f a d g b e h c f i 2a 3d – g 2b 3e – h 2c 3f – i 2a 3d –g 2b 3e –h 2c 3f – i a d g b e h c f i ALFA-5 85015058 9 ANGLO VESTIBULARES TEOREMA DE JACOBI Exemplo 1: ⋅ (–1) = Exemplo 2: ⋅ (–2) = e ⋅ (+1) = NOTA Assim, por exemplo, temos = 0, pois (7, 8, 9) = 2 ⋅ (4, 5, 6) + (–1) ⋅ (1, 2, 3) Exercícios 1. Calcule o determinante: = = = 1 ⋅ ( 1)1 + 1 ⋅ = = 1 ⋅ (– 4 + 21 – 12 – 21) = – 16 2. Resolvendo a equação na incógnita x, temos: = 0 a) {0} b) {0, –a} c) {0, a} d) {a} e) {0, a, –a} = 0 x ⋅ (– 1)1 + 1 ⋅ = 0 x ⋅ (x – a)3 = 0 x = 0 ou x = a S = {0, a} x – a 0 0 x – a x – a 0 x – a x – a x – a x11 a a a 0 x – a 0 0 0 x – a x – a 0 0 x – a x – a x – a (– 1) + = 0 + + x a a a x x a a x x x a x x x x x a a a x x a a x x x a x x x x 0 1 3 7 2 – 2 2 1 3 111 2 1 – 1 0 0 1 3 0 7 2 – 2 0 2 1 3 (– 2) (1) (– 3) + + = + 1 2 1 – 1 2 4 3 1 – 1 5 1 – 1 3 8 4 0 1 2 1 –1 2 4 3 1 –1 5 1 –1 3 8 4 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Se, numa matriz quadrada, uma fila for igual a uma so- ma de ‘múltiplos’ de outras filas paralelas, então seu determi- nante é nulo. 1 2 3 4 5 6 0 0 0 1 2 3 4 5 6 –1 –2 –3 1 2 3 4 5 6 –1 –2 –3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 0 0 0 2 3 2 5 1 2 0 1 2 2 3 2 5 Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Se somarmos a uma fila qualquer de A um ‘múltiplo’ de uma outra fila paralela, obtemos uma matriz B, cujo determinante é igual ao de A, isto é, det(B) = det(A). ALFA-5 85015058 10 ANGLO VESTIBULARES Aula 42 DETERMINANTES: TEOREMA DE JACOBI • Leia o item 5, cap. 2. • Resolva os exercícios 30 e 33, série 2. • Resolva os exercícios 34 e 35, série 2. Tarefa Complementar Tarefa Mínima � Livro 1 — Unidade IV Caderno de Exercícios — Unidade III ORIENTAÇÃO DE ESTUDO ALFA-5 85015058 11 ANGLO VESTIBULARES Uma matriz quadrada A de ordem n diz-se invertível, ou não singular, se, e somente se, existir uma matriz que indi- camos por A–1, tal que: A ⋅ A–1 = A–1 ⋅ A = In onde In é a matriz identidade de ordem n. OBSERVAÇÃO Pode-se provar que: 1º-) Se A ⋅ A–1 = I, então A–1 ⋅ A = I. 2º-) A é invertível se, e somente se, detA ≠ 0. 3º-) det A–1 = Exercícios 1. Determinar x de modo que a matriz A = seja invertível. Devemos ter det A ≠ 0 ≠ 0 12 – 2x – 3 ≠ 0 2x ≠ 9 x ≠ 2. Obtenha a matriz inversa da matriz: A = I — det A = 2 → ( ∃ A– 1) II — seja A–1 = A ⋅ A–1 = I → ⋅ = = a – c = 1 b – d = 0 2c = 0 ∴ c = 0 2d = 1 ∴ d = a – 0 = 1 ∴ a = 1 b – = 0 ∴ b = Resposta: A–1 = 1 0 1 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 0 0 1 a – c b – d 2c 2d 1 0 0 1 a b c d 1 – 1 0 2 a b c d 1 –1 0 2 9 2 1 0 2 2 x 1 1 3 0 1 0 2 2 x 1 1 3 0 1 det A Aula 43 MATRIZ INVERSA 3. Seja A = . O valor de x tal que det é: a) 1 d) 4 b) 2 e) 0 c) 3 det A–1 = ⇒ det A = x – 1 det A = = 15 – 3 x Assim: x – 1 = 15 – 3x 4x = 16 ∴ x = 4 • Leia os itens 1 a 5, cap. 3. • Resolva os exercícios 2 a 5, série 3. • Resolva os exercícios 1, 6 e 8, série 3. Tarefa Complementar Tarefa Mínima � Livro 1 — Unidade IV Caderno de Exercícios — Unidade III ORIENTAÇÃO DE ESTUDO 5 x 3 3 1 x – 1 A x – – 1 1 1 = 5 x 3 3 ALFA-5 85015058 12 ANGLO VESTIBULARES SISTEMA LINEAR Tratemos, agora, dos sistemas de m equações a n incóg- nitas x1, x2, ... xn, da forma em que aij, 1 � i � m, 1 � j � n são constantes chamadas de coeficientes e bi são constantes chamadas de termos inde- pendentes. Nestas aulas, consideraremos que incógnitas e constantes sejam números reais, embora toda a teoria a ser vista também seja válida com números complexos. Consideraremos, tam- bém, que as incógnitas estejam numa mesma ordem nas equações. Exemplo: Da reação química dada por xH2 + yO2 → zH2O, temos 2x = 2z e 2y = z. Temos o sistema linear de duas equações e três incógnitas SOLUÇÃO DE UM SISTEMA LINEAR exemplo: Note que (0, 0, 0) e (2, 1, 2) são soluções de . Na verdade, esse sistema admite infinitas soluções e todas elas são da forma (2α, α, 2α). Podemos afirmar que o con- junto solução desse sistema é {(2α, α, 2α)}, em que α ∈ IR. CLASSIFICAÇÃO DE UM SISTEMA Levando em conta o número de soluções, temos a seguinte classificação de sistemas: determinado possível sistema indeterminado impossível • um sistema possível e determinado (spd) admite uma única solução 2x + 0y – 2z = 0 0x + 2y – 1z = 0 1 2 3 Um conjunto ordenado de números (k1, k2, ... kn) será uma solução do sistema se, e somente se, substituindo x1 por k1, x2 por k2, ... e xn por kn, nas m equações, obtivermos todas as igualdades verificadas. 2x + 0y – 2z = 0 0x + 2y – 1z = 0 1 2 3 a11x1 + a12x2 + ... + a1nxn = b1 a21x1 + a22x2 + ... + a2nxn = b2 . . am1x1 + am2x2 + ... + amnxn = bm 1 4 4 2 4 4 3 Aula 44 SISTEMAS LINEARES: APRESENTAÇÃO E REGRA DE CRAMER • um sistema possível e indeterminado (spi) admite mais que uma solução • um sistema impossível (si) não admite solução Exemplos: a) O sistema é possível e determinado; seu conjunto solução é {(5, –1, 1)}. b) O sistema é possível e determinado; seu conjunto solução é ((0, 0, 0)). c) O sistema é possível e indeterminado; seu conjunto solução é {(5, α, –α)}. d) O sistema é impossível, seu conjunto solu- ção é ∅ . SISTEMAS LINEARES HOMOGÊNEOS REPRESENTAÇÃO MATRICIAL Todo sistema linear de m equações a n incógnitas pode ser expresso na forma Am ×× n ⋅⋅ Xn ×× 1 = Bm ×× 1, em que A é a matriz dos coeficientes, X é a matriz das incógnitas e B é matriz dos termos independentes. Exemplo: O sistema pode ser representado por = TEOREMA Um sistema linear de n equações a n incógnitas é possível e determinado se, e somente se, o determinante da matriz A (dos seus coeficientes) é diferente de zero. Note que, nesse caso, temos: A ⋅ X = B A–1 ⋅ (A ⋅ X) = A–1 ⋅ B (A–1 ⋅ A) ⋅ X = A–1 ⋅ B I ⋅ X = A–1 ⋅ B ∴ X = A–1 ⋅ B Obs.: Se o determinante de A for igual a zero, haverá neces- sidade de mais um estudo, pois teremos dois casos possíveis: 1º: o sistema é possível e indeterminado; 2º: o sistema é impossível. A REGRA DE CRAMER (Caso Particular) Considere o sistema , a coluna e os de- terminantes: D = = ad – bc Dx = = rd – sb (a coluna de x foi substituída) Dy = = sa – rc (a coluna de y foi substituída) Se D ≠ 0, o sistema é possível e determinado, e Justificativa: Multiplicando, membro a membro, a primeira equação por d e a segunda por b, temos Subtraindo membro a membro resulta a equação (ad – bc)x = rd – sb, isto é, D ⋅ x = Dx. Sendo D ≠ 0, temos Do sistema dado, temos, multiplicando, membro a membro, a primeira equação por c e a segunda por a, Subtraindo membro a membro, resulta a equação (ad – bc)y = sa – rc, isto é, D ⋅ y = Dy. Sendo D ≠ 0, temos REGRA DE CRAMER y D D y= . acx + bcy = rc acx + ady = sa x D D x= . adx + bdy = rd bcx + bdy = sb x D D e y D D x y= = . a r c s r b s d a b c d r s ax + by = r cx + dy = s 5 0 x y z 1 1 1 0 1 1 x + y + z = 5 y + z = 0 Um sistema linear em que os termos independentes bi são todos nulos é chamado de sistema linear homogêneo. Note que estes sistemas são, em todos os casos, possíveis, pois admitem a solução (0, 0, ..., 0). x + y + z = 5 y + z = 0 y + z = 2 x + y + z = 5 y + z = 0 x + y + z = 0 y + z = 0 2z = 0 x + y + z = 5 y + z = 0 2z = 2 ALFA-5 85015058 13 ANGLO VESTIBULARES Seja D o determinante da matriz A dos coeficientes de um sistema linear de n equações a n incógnitas x1, x2, ... xn. O sistema será possível e determinado se, e somente se, D ≠ 0 e, nesse caso, cada incógnita é dada por , em que Di é o determinante da matriz obtida de A pela subs- tituição da ia coluna pela coluna dos termos independentes. x D D i= Exercícios 1. Resolver, aplicando a regra de Cramer: D = = 2 Dx = = – 2 Dy = = 4 Dz = = 4 Logo, x = = – 1 y = = 2 z = = 2 S = {(– 1, 2, 2)} 2. Para que valores de m o sistema: é possível e determinado? a) m ≠ 3 d) m = 6 b) m ≠ –3 e) ∀ m, m ∈ IR c) m ≠ 6 Devemos ter: D ≠ 0 ≠ 0 ∴ 2m – 12 ≠ 0 ∴ m ≠ 6 3. Resolver pela Regra de Cramer: D = = a – b Dx = = b – a = – (a – b) Dy = = a2 – b2 = (a + b)(a – b) x = = = – 1 y = = = a + b S = {(– 1, a + b)} • Leia os itens 1, 2, 3, 5 e 6, cap. 4. • Resolva os exercícios 1, 2 e 11(a), série 4. • Resolva os exercícios 11(c, d) e 12, série 4. Tarefa Complementar Tarefa Mínima � Livro 1 — Unidade IV Caderno de Exercícios — Unidade III ORIENTAÇÃO DE ESTUDO (a + b) (a – b) a – b Dy D – (a – b) a – b Dx D a b b a b 1 a 1 a 1 b 1 ax + y = b (a ≠ b) bx + y = a m 3 4 2 mx + 3y = 7 4x + 2y = 9 Dz D Dy D Dx D 1 1 1 –2 3 2 1 0 1 1 1 0 –2 2 – 3 1 1 1 1 1 0 2 3 – 3 1 0 1 1 1 0 –2 3 – 3 1 0 1 x + y = 1 –2x + 3y – 3z = 2 x + z = 1 ALFA-5 85015058 14 ANGLO VESTIBULARES 1 2 3
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