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FICHAMENTO Lucas da Costa Souza QUINTILIANO, Aylton.A Guerra dos Tamoios. Rio de Janeiro, Reper, 1965.P.19-24. FICHAMENTO COM CITAÇÃO DIRETA E COMENTARIOS Só podemos compreender, em verdade, as futuras relações inamistosas entre os Brasis e o os portugueses, se conhecermos, um pouco mais do que superficialmente, o estágio de civilização a que haviam chegado até aquela época. Seus costumes, suas leis, suas crenças, suas relações de produção.’’ (QUINTILIANO, p.19). Comentário. QUINTILIANO aborda a importância de travarmos conhecimento ao conjunto de propriedades e qualidades na qual se mantinha em contínua atividade de vida os Tamoios, antes da chegada do europeu. Seu cotidiano, costumes, leis e crença, seus conhecimentos e sabedorias, no qual podiam prever chuvas e as grandes marés, observando as estrelas, a lua e o sol. Conheciam as relações entre os seres vivos e o meio ambiente, os hábitos dos animais, os locais que frequentavam, as trilhas que percorriam e a época de amadurecimento dos frutos que lhes serviam de alimento. Acumularam saberes sobre a propriedade medicinal dos vegetais. Os Tamoios aram o grupo Tupi que há mais tempo situava no litoral da Baia de Guanabara até Ilha Grande. “... Da mesma forma, o exame da história demonstra que o homem foi primeiramente caçador e pescador. E a seguir foi pastor, e só depois veio a dedicar-se à agricultura...” (QUINTILIANO, p.20). “Por outro lado, nômades pescadores e caçadores, os indígenas passaram ao estágio da agricultura, sem nunca ter domesticado um só animal.” (QUINTILIANO, p.20). Comentário. QUINTILIANO nós remetemos a uma reflexão quanto à história de todos os povos ideologicamente a passagem obrigatoriamente por vários estágios de civilização para evolução, ou seja, o homem não passou pela idade do metal obrigatoriamente sem passar pela idade da pedra polida e não pode ter passado por este estágio de desenvolvimento sem antes ter passado pela idade da pedra lascada. Cada um desses estágios representa uma mudança na luta por sobrevivência, no qual desenvolveram a linguagem, e assim como os ritos, neste período, todos humanos viviam de caça e da coleta de frutos sendo nômades no qual nesta época não produziam seus próprios sustentos, passando por muitas transformações até chegarem à moradia fixa. O autor afirma que os indígenas desta região não viviam como povo nômade, viviam em terra férteis ao qual cultivava seus próprios elementos, sem a necessidade de domesticar animal, ou seja, priorizavam a liberdade FICHAMENTO COM PARAFRASE Segundo o autor Quitiliano (1995) os Tamoios viviam em uma densa floresta, rica de Ibirapitanga (pau-brasil) havendo dessas árvores eram tão grossas que três homens não conseguiriam abraçar o tronco, não sendo uma arvore frutífera, porem fornecia tinta vermelha no qual os nativos pintavam o corpo. Segundo autor outra árvore mais conhecida era Ygá-Ybirá no qual de sua casca os Tamoios faziam suas igaras que servia de transportes levando-os pelos rios e a grandes distancias. Não sendo nômade, localizavam em terra férteis ao sentirem a escassez da terra migravam-se. As tabas geralmente de quatro a sete habitações de grandes dimensões retangulares sem divisa internas, no centro da taba ficava ocara, local onde realizavam grandes assembleias e reuniões de conselhos. Página | 2
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