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IV_Teorico (3) POL E LEGISL

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Políticas e Legislação 
da Educação Especial 
e da Educação 
Inclusiva
Programas e Projetos de Acessibilidade na Educação
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Sueli Yngaunis
Revisão Textual:
Profa. Ms. Selma Aparecida Cesarin 
5
Un
id
ad
e Programas e Projetos de Acessibilidade na 
Educação
O aluno será capaz de:
- Conhecer os principais programas e ações do Ministério da Educação na área 
da diversidade e educação especial.
Apresenta alguns programas relacionados à educação especial ou inclusiva, como o Programa 
BPC na Escola, mais especificamente o Programa de Acompanhamento e Monitoramento do 
Acesso e Permanência na Escola das Pessoas com Deficiência Beneficiárias do Benefício de 
Prestação Continuada da Assistência Social.
Também aborda a institucionalização do Atendimento Educacional Especializado (AEE), cujas 
diretrizes operacionais foram definidas por uma resolução do Ministério da Educação, em 2009. 
E traz, ainda, algumas informações sobre os programas de inclusão de pessoas com deficiência 
no ensino superior, com preocupação não só de garantir o acesso da pessoa com deficiência no 
ensino superior, mas também a sua permanência no curso.
Esta Unidade também aborda a questão da acessibilidade como critério de avaliação para 
autorização e reconhecimento de cursos superiores, adotados pelas comissões do MEC, nas 
avaliações in loco.
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Programa Bpc na Escola
• Atendimento Educacional Especializado na 
Educação Básica
• Programa de Acessibilidade na Educação 
Superior
• Referenciais de Acessibilidade na Educação 
Superior
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6
Unidade: Programas e Projetos de Acessibilidade na Educação
A institucionalização dos princípios da educação inclusiva, preconizada nos dispositivos legais 
que regulamentam a educação brasileira, demandou que o poder público, por meio dos seus 
órgãos competentes, desenvolvesse programas orientadores da prática educacional inclusiva.
Embora a educação inclusiva tenha como premissa básica que todos tem o direito de estudar 
juntos, não é possível desconsiderar as necessidades específicas de estudantes com deficiência, 
que podem demandar em algum momento ou no decorrer do curso um Atendimento Educacional 
Especializado (AEE), com o apoio de profissionais especializados, que auxiliarão no processo de 
ensino aprendizagem.
Cabe ao Ministério da Educação garantir o acesso ao sistema regular de ensino as alunos 
beneficiários do BPC, ao sistema regular de ensino e ao AEE.
O programa prevê a necessidade de recursos especiais, a adequação das edificações, a 
formação de professores especializados na educação especial e a implantação de salas de 
recursos multifuncionais.
A preocupação com a inclusão também alcança as instituições de ensino superior (IES), 
que devem criar condições para o acesso e a permanência do aluno com deficiência, até o 
término do curso. 
A acessibilidade do aluno com deficiência nas IES é um dos critérios de avaliação considerados 
pelas comissões do Ministério da Educação, nas visitas de avaliação in loco.
A preocupação com a inclusão no sistema regular de ensino alcança todos os níveis da 
educação brasileira, e tem como suporte os dispositivos normativos e orientadores para a 
efetivação da inclusão de pessoas com deficiência.
Contextualização
7
Programa BPC na Escola
Os Ministérios da Educação, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Saúde e 
Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República instituíram, por meio da 
Portaria interministerial n° 18, de 26 de abril, o Programa de Acompanhamento e Monitoramento 
do Acesso e Permanência na Escola das Pessoas com Deficiência Beneficiárias do Benefício de 
Prestação Continuada da Assistência Social – Programa BPC na Escola, prioritariamente na 
faixa etária de 0 a 18 anos. 
Anualmente, é realizado um pareamento de dados dos beneficiários do BPC, com a matrícula 
no Censo Escolar, de modo a poder identificar os índices de acesso e de exclusão escolar. 
Cabe ao Ministério da Educação garantir o direito constitucional à escolarização e ao 
atendimento especializado realizado na escola comum do ensino regular aos alunos com 
deficiência beneficiários do BPC, garantindo a participação desses alunos no contexto da 
escola comum, bem como fornecer apoio técnico e financeiro aos projetos na área da educação 
especial, tais como adequação dos prédios escolares, formação de professores de educação 
especial e implantação de salas de recursos multifuncionais.
De acordo com o parágrafo 3º do artigo 5º do decreto n° 7.611/2011:
§ 3º As salas de recursos multifuncionais são ambientes dotados de equipamentos, 
mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do atendimento 
educacional especializado (BRASIL, 2011).
 
vilavelha.es.gov.br
A relação das pessoas com deficiência, de 0 a 18 anos, beneficiárias do BPC é disponibilizada 
pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome, para que esses dados possam ser 
cruzados com os dados do Censo Escolar. 
8
Unidade: Programas e Projetos de Acessibilidade na Educação
Esse Ministério deve também desenvolver programas de formação para profissionais da área 
de assistência social voltados à inclusão educacional dos beneficiários do BPC.
Os programas, ações e unidades de reabilitação, a adequação das Unidades Básicas de Saúde 
quanto às Normas Técnicas de Acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas – 
ABNT, bem como os projetos de capacitação de profissionais da atenção básica à saúde são de 
responsabilidade do Ministério da Saúde.
As normas técnicas de acessibilidade, ABNT NBR 9050:2004, estabelecem cri-
térios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção, 
instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urba-
nos às condições de acessibilidade. Você pode consultar esta norma acessando 
http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5B-
field_generico_imagens-filefield-description%5D_24.pdf.
Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica
Em de 2 de outubro de 2009, o Ministério da Educação, por meio do Conselho Nacional de 
Educação, instituiu, por meio da Resolução nº 4, as Diretrizes Operacionais para o Atendimento 
Educacional Especializado. Essa resolução, em seu art. 1º, determina que os sistemas de ensino 
devem matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional 
Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de Atendimento 
Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou 
filantrópicas sem fins lucrativos. 
Uma das medidas para a institucionalização do AEE foi o Programa Implantação de Salas 
de Recursos Multifuncionais pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação 
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão/ SECADI, que elaborou um documento 
orientador para ajudar os sistemas de ensino na organização e oferta de atendimento 
especializado.
Além das salas multifuncionais, a resolução prevê a identificação das necessidades educacionais 
específicas dos estudantes, dos professores para o exercício do AEE, de outros profissionais da 
educação, como por exemplo, tradutor intérprete da Língua Brasileira de Sinais, guia intérprete 
e outros profissionais de apoio.
O professor de AEE é responsável pela elaboração, execução e avaliação do plano de AEE 
do estudante, pela organização das estratégias pedagógicas e produção dos recursos acessíveis 
e a articulação com os professores das classes comuns, nas diferentes etapas e modalidades de 
ensino (BRASIL, 2009). 
http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_24.pdf
http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_24.pdf9
Programa de Acessibilidade na Educação Superior
O Programa de Acessibilidade na Educação Superior, Projeto Incluir, propõe ações que 
garantam o acesso de pessoas com deficiência às instituições federais de ensino superior, por 
meio de incentivos à criação de núcleos de acessibilidade nessas instituições.
Esses núcleos possuem a responsabilidade pelo desenvolvimento de ações, com o objetivo 
de eliminar barreiras que venham a obstruir a plena participação do aluno com deficiência na 
vida acadêmica. 
Essas barreiras podem ser classificadas como:
• Barreiras comportamentais;
• Barreiras pedagógicas;
• Barreiras arquitetônicas;
• Barreiras de comunicação.
Segundo o documento orientador do Programa Incluir, as instituições de ensino superior devem 
assegurar o pleno acesso de estudantes com deficiência em todas as atividades acadêmicas. O 
documento enumera os dispositivos legais aos quais as IES devem prestar atenção:
• Constituição Federal de 1988, cujo artigo 205 considera a educação como um 
direito de todos;
• A Lei n° 10.436, de 24/4/2002, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais – Libras;
• O Decreto nº 3.956/2001, que ratifica a Convenção Interamericana para a Eliminação 
de Todas as Formas de Discriminação contra a Pessoa Portadora de Deficiência;
• O Decreto nº 5.296/2004, que regulamenta as Leis 10.048 e 10.098/2000, estabelecendo 
normas gerais e critérios básicos para o atendimento prioritário à acessibilidade de 
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. No seu artigo 24, determina 
que os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade público e 
privada, proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou 
compartimentos para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
• O Decreto 5.626/2005, que regulamente a Lei nº 10.436/2002 que dispõe sobre 
o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais e estabelece que os sistemas 
educacionais devem garantir, obrigatoriamente, o ensino de Libras em todos os 
cursos de formação de professores e de fonoaudiólogos e, optativamente, nos 
demais cursos de Educação Superior;
• O Decreto nº 5.773/2006, que dispõe sobre regulação, supervisão e avaliação de 
instituições de educação superior e cursos superiores no sistema federal de ensino;
10
Unidade: Programas e Projetos de Acessibilidade na Educação
• O Decreto nº 6.949/2009, que ratifica, como Emenda Constitucional, a Convenção 
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), que assegura o acesso a 
um sistema educacional inclusivo em todos os níveis;
• O Decreto nº 7.234, que dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil 
– PNAES;
• O Decreto nº 7.611, que dispõe sobre o atendimento educacional especializado, que 
prevê no parágrafo 2º do artigo 5º:
 VII – estruturação de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação 
superior.
 Parágrafo 5º Os núcleos de acessibilidade nas instituições federais de educação superior 
visam a eliminar barreiras físicas, de comunicação e de informação, que restringem a 
participação e o desenvolvimento acadêmico e social de estudantes com deficiência.
• A Portaria nº 3.284/2003, que dispõe sobre os requisitos de acessibilidade às pessoas 
com deficiência para instruir processo de autorização e reconhecimento de cursos de 
credenciamento de instituições (SECADI/SESu, 2013).
O conjunto de leis que regulamenta o atendimento especializado e no sistema regular de 
ensino parte do pressuposto de que não basta apenas garantir o acesso, mas, sobretudo, a 
permanência do estudante com deficiência no curso. E para que o aluno com deficiência 
permaneça no curso, é necessária a adoção de medidas de apoio específicas, de modo a garantir 
a sua plena participação e autonomia, maximizando o seu desenvolvimento acadêmico e social. 
Este é o compromisso assumido pelos países signatários da Convenção sobre os Direitos das 
Pessoas com Deficiência, assinada em 2006.
Após a Declaração de Salamanca, assinada em 1994, houve significativo desenvolvimento 
das políticas de educação inclusiva nos países signatários do documento de Salamanca, 
resultando na crescente demanda das pessoas com deficiência pelos cursos do ensino superior. 
No Brasil, o Censo da Educação Básica do MEC/INEP registrou um aumento de 143% entre 
os anos de 1998 e 2012, e o crescimento de matrículas de estudantes com deficiência no ensino 
superior foi de 358% no período de 2003 a 2011.
Se até a algum tempo atrás, a legislação visava a garantir apenas o direito à matrícula, 
hoje existem dispositivos legais e programas que procuram garantir que condições de 
plena participação, em condições de igualdade, permitam aos estudantes com deficiência 
as oportunidades de desenvolvimento pessoal, social e profissional, cabendo às IES a 
responsabilidade de disponibilizar serviços e recursos de acessibilidade que promovam a plena 
participação desses estudantes.
Entre os recursos e serviços citados no documento orientador do Programa Incluir, e que 
devem ser providenciados pelas IES, estão:
• Tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais;
• Guia intérprete;
11
• Equipamentos de tecnologia assistiva;
• Materiais pedagógicos acessíveis.
A oferta desses serviços e recursos é de responsabilidade da IES, e não deve ser transferida 
para os estudantes e seus familiares. O financiamento das condições de acessibilidade 
deve integrar os custos gerais, com o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão, 
contemplando a acessibilidade no “plano de desenvolvimento da instituição; no planejamento 
e execução orçamentária; no planejamento e composição do quadro de profissionais; nos 
projetos pedagógicos dos cursos, nas condições de infraestrutura arquitetônica; nos serviços 
de atendimento ao público; no sítio eletrônico e demais publicações; no acervo pedagógico 
e cultural e na disponibilização de materiais pedagógicos e recursos acessíveis” (SECADI/
SESu, 2013).
SESu
A Secretaria de Educação Superior (SESu) é a unidade do Ministério da Educação 
responsável por planejar, orientar, coordenar e supervisionar o processo de 
formulação e implementação da Política Nacional de Educação Superior. A 
manutenção, a supervisão e o desenvolvimento das instituições públicas federais 
de ensino superior (Ifes) e a supervisão das instituições privadas de educação 
superior, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), 
também são de responsabilidade da SESu (http://mecsrv125.mec.gov.br/index.
php?option=com_content&view=article&id=287&Itemid=354).
SECADI
A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão 
(Secadi), em articulação com os sistemas de ensino, implementa políticas 
educacionais nas áreas de alfabetização e educação de jovens e adultos, educação 
ambiental, educação em direitos humanos, educação especial, do campo, escolar 
indígena, quilombola e educação para as relações étnico-raciais. O objetivo da 
Secadi é contribuir para o desenvolvimento inclusivo dos sistemas de ensino, voltado 
à valorização das diferenças e da diversidade, à promoção da educação inclusiva, 
dos direitos humanos e da sustentabilidade socioambiental, visando à efetivação 
de políticas públicas transversais e intersetoriais. (http://mecsrv125.mec.gov.br/
index.php?option=com_content&view=article&id=290&Itemid=816&msg=1).
Você poderá acessar mais informações sobre o programa Incluir acessando o link: 
http://mecsrv125.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&i-
d=17433&Itemid=817.
http://mecsrv125.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=287&Itemid=354
http://mecsrv125.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=287&Itemid=354
http://mecsrv125.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=290&Itemid=816&msg=1
http://mecsrv125.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=290&Itemid=816&msg=1
http://mecsrv125.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17433&Itemid=817
http://mecsrv125.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17433&Itemid=81712
Unidade: Programas e Projetos de Acessibilidade na Educação
Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior
Os indicadores de qualidade e o sistema de informações que orienta os processos de regulação 
e supervisão da educação superior são definidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas 
Educacionais Anísio Teixeira – INEP, responsável pela implementação do Sistema Nacional de 
Avaliação da Educação Superior, conhecido como SINAES, sendo as avaliações in loco um 
dos processos de avaliação desenvolvidos, sempre com o objetivo de orientar a melhoria de 
qualidade dos cursos e das instituições de ensino superior.
Com o objetivo de orientar uma atuação das IES baseada nos seus compromissos e 
responsabilidades sociais, o Ministério da Educação, por meio da Diretoria de Avaliação da 
Educação Superior – DAES, desenvolveu um documento orientador, para as Comissões para 
avaliações in loco, intitulado “Referenciais de acessibilidade na educação superior e a avaliação 
in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes)”, com o objetivo 
de subsidiar os avaliadores, nas questões referentes à acessibilidade nas instituições de ensino 
superior. O MEC entende a importância dos seus avaliadores ampliarem os seus conhecimentos 
sobre acessibilidade, sob diversas óticas:
• Acessibilidade atitudinal;
• Acessibilidade física;
• Acessibilidade digital;
• Acessibilidade nas comunicações;
• Acessibilidade pedagógica;
• Acessibilidade nos transportes.
Essa abordagem extrapola a questão apenas da acessibilidade arquitetônica, ampliando 
para as esferas curriculares, das práticas avaliativas e metodológicas, contribuindo para a 
materialização dos princípios de inclusão educacional das instituições de ensino superior.
Este documento destaca o artigo 1º e parágrafo 1º da Lei nº 10.861/04 que trata do Sinaes:
(…) a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão 
da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade 
acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos 
compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação 
superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos 
valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da 
autonomia e da identidade institucional.
O respeito à diferença e à diversidade é o eixo central que deve nortear uma atuação das IES 
de forma a contribuir para a inclusão social, por meio do seu compromisso de assegurar aos 
estudantes com deficiência condições plenas de participação e aprendizagem, sempre seguindo 
os aspectos legais e orientações políticas e pedagógicas (BRASIL, 2013).
13
Considerando os instrumentos legais e orientadores da educação inclusiva, o documento que 
disserta sobre os referenciais de acessibilidade para avaliação in loco do ensino superior destaca 
que uma IES socialmente responsável é aquela que:
1. Identifica as potencialidades e vulnerabilidades sociais, econômicas e culturais de sua 
realidade local e global a fim de promover a inclusão plena;
2. Estabelece metas e organiza estratégias para o enfrentamento e superação das 
fragilidades constatadas;
3. Pratica a intersetorialidade e a transversalidade da educação especial;
4. Reconhece a necessidade de mudança cultural e investe no desenvolvimento de 
ações de formação continuada para a inclusão, envolvendo os professores e toda a 
comunidade acadêmica; e
5. Promove acessibilidade, em seu sentido pleno, não só aos estudantes com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, mas aos 
professores, funcionários e à população que frequenta a instituição e se beneficia de 
alguma forma de seus serviços (BRASIL, 2013).
O documento também faz alusão às providências que devem ser adotadas no processo seletivo 
(edital, no momento dos exames e na correção dos exames), considerando as especificidades de 
cada tipo de deficiência, como também no decorrer do curso, quando a IES deve disponibilizar 
dos recursos de acessibilidade em sala de aula, com a institucionalização do Atendimento 
Educacional Especializado (AEE) para apoio, complemento e suplemento do atendimento 
educacional comum. Esses serviços, geralmente, ficam a cargo dos núcleos de acessibilidade.
Os núcleos de acessibilidade devem se estruturar seguindo o documento orientador do 
Programa Incluir, estruturando-se nos seguintes eixos:
 Infraestrutura
Programas de
extensão
Currículo,
comunicação e
informação
Programas de
pesquisa
Núcleo de
acessibilidade
portal.mec.gov.br 
14
Unidade: Programas e Projetos de Acessibilidade na Educação
Os avaliadores das comissões são orientados a considerar a existência de um Núcleo de 
Acessibilidade como um aspecto importante nas questões relacionadas à inclusão educacional 
na perspectiva da responsabilidade educacional proposta pelo Sinaes, como também 
devem observar se existem ou não ações articuladas entre o ensino, pesquisa e extensão no 
desenvolvimento de projetos educacionais e práticas inclusivas com o envolvimento de docentes 
e acadêmicos de graduação e pós-graduação.
A aplicabilidade dos princípios da educação inclusiva nas IES adquire o status de diferencial 
de qualidade do curso referente a este quesito, por meio da aplicação da legislação vigente e da 
condição de funcionamento.
Concluímos, então, essa Unidade, com um panorama sobre alguns programas de educação 
inclusiva no ensino superior, integrantes das políticas públicas de educação especial.
15
Material Complementar
Algumas sugestões de leitura para complementar os seus conhecimentos sobre o tema:
• Documento Orientador do Programa BPC na Escola, disponível em: http://bvsms.saude.
gov.br/bvs/publicacoes/bpc_escola_documento_orientador.pdf;
• Visite o Portal do Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio 
Teixeira, no link: http://portal.inep.gov.br/web/educacenso/duvidas-educacao-especial;
• Acesse o link http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_
view&gid=9936 e conheça o Manual de Orientação do Programa de Implantação de 
Salas de Recursos Multifuncionais.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/bpc_escola_documento_orientador.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/bpc_escola_documento_orientador.pdf
http://portal.inep.gov.br/web/educacenso/duvidas-educacao-especial
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=9936
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=9936
16
Unidade: Programas e Projetos de Acessibilidade na Educação
Referências
BRASIL. Decreto 7.611 de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o 
atendimento educacional especializado e dá outras providências. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm.
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional da Educação. Câmara de Educação 
Básica. Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009. Disponível em; http://portal.mec.gov.br/
dmdocuments/rceb004_09.pdf. Acesso em: 27 nov. 2014.
______. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas 
Educacionais Anísio Teixeira. Diretoria de Avaliação da Educação Superior. 
Coordenação-Geral da Avaliação de Cursos de Graduação e IES. Referenciais de 
Acessibilidade na Educação Superior e a Avaliação in Loco do Sistema de Avaliação da 
Educação Superior (SINAES). Brasília, 2013. Disponível em: http://www.ampesc.org.br/_
arquivos/download/1382550379.pdf. Acesso em: 1 dez. 2014.
17
Anotações
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