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instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 1 Grupo I: Direito Penal, Processual Penal, Legislação Penal e Processual Penal Especial Doutrina. Parte Geral de Direito Penal 1 Participação (partícipe): O Código Penal Brasileiro adota, com relação ao partícipe, a teoria da acessoriedade limitada. Assim, para o partícipe ser punido pela conduta praticada pelo autor, basta que esse autor tenha praticado uma conduta TÍPICA e ILÍCITA, nada importando a culpabilidade do autor (Ex: Doença mental) ou punibilidade (Ex: Prescrição, morte do autor, anistia, etc) 2 Teoria da Punibilidade da Tentativa. Teoria objetiva: pena do crime tentado é igual a do consumado DIMINUÍDA. (regra do CP) Teoria subjetiva: idênticas penas tentado e consumado (exceção no CP). Previstas para crimes de atentado ou empreendimento. 3 Crime de mão própria. Co-autoria x participação. É aquele que, além de exigir qualidades especiais do sujeito ativo, demandam uma atuação pessoal, sendo incabível a co-autoria. Trata-se de crime de atuação personalíssima, não podendo o agente ser substituído por terceiro. No entanto, é admissível a participação 4 Desistência voluntária x espontaneidade A desistência precisa ser voluntária e não espontânea. Assim se alguém convencer o agente a desistir do crime ele só responderá pelos atos praticados. Art. 15 (CP) - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. 5 Arrependimento Posterior: 1. Sem violência ou grave ameaça 2. Antes do RECEBIMENTO da denúncia. 3. Repara ou restitui a coisa integralmente e voluntariamente 4. O crime se consuma, mas a pena será reduzida de 1/3 a 2/3. 6 Arrependimento Eficaz: 1. Iniciar a execução; 2. Não pode ocorrer a consumação; 3. Circunstâncias inerentes ao agente; 4. Ato voluntário (não precisa ser espontâneo). 7 Pontes de ouro: após o início da execução de um crime visam a eliminar a responsabilidade penal do agente, estimulando-o a evitar a consumação. São dessa natureza tanto a desistência voluntária (o agente inicia a execução do crime, pode prosseguir, mas resolve desistir) como o arrependimento eficaz (o agente esgota os atos executivos, se arrepende e pratica uma conduta voluntária de salvamento do bem jurídico). Pontes de prata: após a consumação do crime, pretendem suavizar ou diminuir a responsabilidade penal do agente. É dessa natureza, por exemplo, o art. 16 do CP, que cuida do arrependimento posterior; o agente consuma o crime não violento e depois repara os danos ou restitui a coisa, antes do recebimento da ação penal. 8 ―TENTATIVA PERFEITA E IMPERFEITA‖ Tentativa perfeita, acabada, ou crime falho, quando o agente esgota , segundo o seu entendimento , todos os meios que tinha ao seu alcance a fim de alcançar a consumação da infração penal , que somente não ocorre por circunstâncias alheias à sua vontade . Exemplo: ―descarrega‖ a arma e a vítima não morre. Tentativa imperfeita: ou inacabada, a tentativa em que o agente é interrompido durante a prática dos atos de execução , não chegando, assim, a fazer tudo aquilo que intencionava, visando consumar o delito. Exemplo: é desarmado antes de ―descarregar‖ a arma. Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 25 263 Art. 328. Usurpação de função pública USURPAR o exercício de função pública. QUALIFICADA: se aufere vantagem. 264 Art. 329. Resistência OPOR-SE à execução de ATO LEGAL Mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio QUALIFICADA: Se o ato, em razão da resistência, não se executa. 265 Art. 330. Desobediência DESOBEDECER a ORDEM LEGAL de funcionário público. 266 Art. 331. Desacato Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela 267 Art. 332. Tráfico de Influência Solicitar, exigir, cobrar ou obter Para si ou para outrem Vantagem ou promessa de vantagem A pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função AUMENTO DE PENA: é aumentada da 1/2 (metade), se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário. 268 Art. 333. Corrupção ativa Oferecer ou prometer (NÃO TEM PAGAR!!! no tipo penal) Vantagem indevida a funcionário público Para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. AUMENTO DE PENA: A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional. 269 Art. 334. DESCAMINHO Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria EQUIPARADO: Navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei; Pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho. Vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem. 270 Art. 334. DESCAMINHO >>> CONTINUAÇÃO Adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos. Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências. QUALIFICADO: A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial. Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 26 271 Art. 334-A. CONTRABANDO Importar ou exportar mercadoria proibida. EQUIPARADO: Pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando Importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente. Reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação. Vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira. Adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira. E Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências. QUALIFICADO: A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial. 272 Art.335. Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência Art. 335 - Impedir, perturbar ou fraudar concorrência pública ou venda em hasta pública, promovida pela administração federal, estadual ou municipal, ou por entidade paraestatal; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem: Substituído por lei especial no art. 90, 93 e 96 da lei 8.666. (pelo princípio da especialidade este artigo foi revogado tacitamente). 273 Art. 336. Inutilização de edital ou de sinal Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado por ordem de funcionário público; Violar ou inutilizar selo ou sinal empregado, por determinação legal ou por ordem de funcionário público, para identificar ou cerrar qualquer objeto. 274 Art. 337. Subtração ou inutilização de livro ou documento Subtrair, ou inutilizar Total ou parcialmente Livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário Em razão de ofício Ou de particular em serviço público 275 Art. 337-A Sonegação de contribuição previdenciária Suprimir ou reduzir Contribuição Social Previdenciária e qualquer acessório 276 Art. 337-A, I. Sonegação de contribuição previdenciária. omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que lhe prestem serviços. 277 Art. 337-A, II. Sonegação de contribuição previdenciária deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços. 278 Art. 337-A, III. Sonegação de contribuição previdenciária omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias. Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 27 279 Art. 337-A, §1º. Sonegação de contribuição previdenciária. Extinção da Punibilidade. É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal. 280 Art. 337-A, §2º. Sonegação de contribuição previdenciária . Perdão judicial ou somente MULTA É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que: O valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um mil, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de multa. O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do reajuste dos benefícios da previdência social 281 Art. 337-B. Corrupção ativa em transação comercial internacional PROMETER, OFERECER ou DAR (mais amplo que o art. 333) Direta ou indiretamente Vantagem indevida a funcionário público estrangeiro, ou a terceira pessoa Para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício relacionado à transação comercial internacional. AUMENTO DE PENA: se o funcionário pratica ou retarda o ato. 282 Art. 337-C. Tráfico de influência em transação comercial internacional Solicitar, exigir, cobrar ou obter Para si ou para outrem Direta ou indiretamente Vantagem ou promessa de vantagem A pretexto de influir em ato praticado por funcionário público estrangeiro no exercício de suas funções Relacionado a transação comercial internacional AUMENTO DE PENA: se alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário público. 283 Art. 337-D. Funcionário público estrangeiro Considera-se funcionário público estrangeiro Para os efeitos penais Quem, ainda que transitoriamente ou sem remuneração Exerce cargo, emprego ou função pública Em entidades estatais ou em representações diplomáticas de país estrangeiro. EQUIPARADO: Equipara-se a funcionário público estrangeiro quem exerce cargo, emprego ou função em empresas controladas, diretamente ou indiretamente, pelo Poder Público de país estrangeiro ou em organizações públicas internacionais 284 Art. 338. Reingresso de estrangeiro expulso. Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso. 285 Art. 339. Denunciação caluniosa. DAR CAUSA à INSTAURAÇÃO de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém imputando-lhe crime de que o sabe inocente. AUMENTO DE PENA: 1/6 >>anonimato DIMINUIÇÃO DE PENA: >> ½ (metade da pena): imputa CONTRAVENÇÃO. Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 28 286 Art. 340. Comunicação falsa de crime ou de contravenção. PROVOCAR a ação de autoridade Comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção Que sabe não se ter verificado. 287 Art. 341. Auto-acusação falsa. ACUSAR-SE, perante a autoridade, De crime inexistente ou praticado por outrem. 288 Art. 342. Falso testemunho ou falsa perícia. FAZER afirmação FALSA OU NEGAROU CALAR a verdade Como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete Em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral. AUMENTO DE PENA: 1/6 a 1/3, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. Fato DEIXA de ser PUNÍVEL: antes da sentença (no processo do ilícito), o agente se RETRATA ou DECLARA a verdade. 289 Art. 343. Falso testemunho ou falsa perícia Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem Para testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete Para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação. Aumento de pena: 1/6 a 1/3, se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. 290 Art. 344. Coação no curso do processo Usar de violência ou grave ameaça Com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio Contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona OU é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral 291 Art. 345. Exercício arbitrário das próprias razões Fazer justiça pelas próprias mãos Para satisfazer pretensão Embora legítima Salvo quando a lei o permite. Tipo de ação: PENAL PRIVADA, SALVO emprego de violência. 292 Art. 346. Exercício arbitrário das próprias razões Tirar,suprimir, destruir ou danificar coisa própria Que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção. 293 Art. 347. Fraude processual Inovar artificiosamente Na pendência de processo civil ou administrativo Estado de lugar, de coisa ou de pessoa Com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito. QUALIFICADA: se for em processo penal (pena em dobro). 294 Art. 348. Favorecimento pessoal Auxiliar a subtrair-se À ação de autoridade pública autor de crime (reclusão). ISENÇÃO DE PENA: quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 29 295 Art. 349. Favorecimento real Prestar a criminoso Fora dos casos de co-autoria ou de receptação Auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime. 296 Art. 349-A. Favorecimento real Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar A entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar Sem autorização legal, em estabelecimento prisional. 297 Art. 350. Exercício arbitrário ou abuso de poder Ordenar ou executar medida privativa de liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder: EQUIPARADOS: Ilegalmente recebe e recolhe alguém a prisão, ou a estabelecimento destinado a execução de pena privativa de liberdade ou de medida de segurança. Prolonga a execução de pena ou de medida de segurança Submete pessoa que está sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei; Efetua, com abuso de poder, qualquer diligência. 298 Art. 351. Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de segurança detentiva. QUALIFICADO: a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante arrombamento.praticado por pessoa sob cuja custódia ou guarda está o preso ou o internado. CULPOSO: praticado por funcionário incumbido da custódia ou guarda. 299 Art. 352. Evasão mediante violência contra a pessoa Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança detentiva Usando de violência contra a pessoa 300 Art. 353. Arrebatamento de preso Arrebatar preso A fim de maltratá-lo Do poder de quem o tenha sob custódia ou guarda. 301 Art. 354. Motim de presos Amotinarem-se presos Perturbando a ordem ou disciplina da prisão. 302 Art. 355. Patrocínio infiel. Trair Na qualidade de advogado ou procurador O dever profissional, prejudicando interesse Cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado. 303 Art. 355, PU. Patrocínio simultâneo ou tergiversação Advogado ou procurador judicial que defende na mesma causa Simultânea ou sucessivamente Partes contrárias. 304 Art. 356. Sonegação de papel ou objeto de valor probatório (art. 356) Inutilizar, total ou parcialmente OU deixar de restituir autos, documento ou objeto de valor probatório QUE recebeu na qualidade de advogado ou procurador. Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 30 305 Art. 357. Exploração de prestígio Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade A pretexto de influir Em juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, per ito, tradutor, intérprete ou testemunha. AUMENTO DE PENA: 1/3 se o agente alega ou insinua que o dinheiro ou utilidade também se destina a qualquer das pessoas referidas. 306 Art. 358. Violência ou fraude em arrematação judicial Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial Afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante Por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem. 307 Art. 359. Desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito. Exercer função, atividade, direito, autoridade ou múnus De que foi suspenso ou privado por decisão judicial. Código Penal. Atualizações 1 Efeitos da condenção (poder familiar) Art. 92 - São também efeitos da condenação: II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar, contra filho, filha ou outro descendente ou contra tutelado ou curatelado; (Redação dada pela Lei nº 13.715, de 2018) 2 Aumento de pena no Feminicídio § 7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015) II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018) III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018) IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. (Incluído pela Lei nº 13.771, de 2018) 3 Furto qualificado § 4º-A A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 4 Furto qualificado § 7º A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 5 Roubo Qualificado Art. 157 VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 31 II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) § 3º Se da violência resulta: (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018) I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) 6 Apropriação indébita previdenciária Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e formalegal ou convencional: § 3º É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I – tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, o pagamento da contribuição social previdenciária, inclusive acessórios; ou (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 4o A faculdade prevista no § 3o deste artigo não se aplica aos casos de parcelamento de contribuições cujo valor, inclusive dos acessórios, seja superior àquele estabelecido, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído pela Lei nº 13.606, de 2018) 7 Importunação sexual (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) Art. 215-A. Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro: (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o ato não constitui crime mais grave. (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) 8 DA EXPOSIÇÃO DA INTIMIDADE SEXUAL Registro não autorizado da intimidade sexual Art. 216-B. Produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes: (Incluído pela Lei nº 13.772, de 2018) Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa. Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem realiza montagem em fotografia, vídeo, áudio ou qualquer outro registro com o fim de incluir pessoa em cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo. (Incluído pela Lei nº 13.772, de 2018) 9 Art. 217-A – Estupro de Vulnerável § 5º As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e 4º deste artigo aplicam-se independentemente do consentimento da vítima ou do fato de ela ter mant ido relações sexuais anteriormente ao crime. (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) 10 Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) Art. 218-C. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio - inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia: (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o fato não constitui crime mais grave. (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) Aumento de pena (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 32 § 1º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se o crime é praticado por agente que mantém ou tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação. (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) Exclusão de ilicitude (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) § 2º Não há crime quando o agente pratica as condutas descritas no caput deste artigo em publicação de natureza jornalística, científica, cultural ou acadêmica com a adoção de recurso que impossibilite a identificação da vítima, ressalvada sua prévia autorização, caso seja maior de 18 (dezoito) anos. (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) 11 Ação penal Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública incondicionada. (Redação dada pela Lei nº 13.718, de 2018) 12 Aumento de pena Art. 226. A pena é aumentada: II - de metade, se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tiver autoridade sobre ela; (Redação dada pela Lei nº 13.718, de 2018) 13 Aumento de pena (ESTUPRO COLETIVO e ESTUPRO CORRETIVO) Art. 226. A pena é aumentada: IV - de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado: (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) Estupro coletivo (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) a) mediante concurso de 2 (dois) ou mais agentes; (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) Estupro corretivo (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) b) para controlar o comportamento social ou sexual da vítima. (Incluído pela Lei nº 13.718, de 2018) 14 Aumento de pena (gravidez, doença ou vulnerável) Art. 234-A. Nos crimes previstos neste Título a pena é aumentada: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) III - de metade a 2/3 (dois terços), se do crime resulta gravidez; (Redação dada pela Lei nº 13.718, de 2018) IV - de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o agente transmite à vítima doença sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador, ou se a vítima é idosa ou pessoa com deficiência. (Redação dada pela Lei nº 13.718, de 2018 Crimes no ECA 01 Crimes relacionados a identificação do “bebê”, evitando trocas (art. 228 e 229) Conduta: DEIXAR DE ENCARREGADO: manter registro por 18 anos dos nascimentos ocorridos. MÉDICO, ENFERMEIRO: identificar corretamente neonato e parturiante Únicos crimes com previsão de modalidade CULPOSA. Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 33 02 Crimes relacionados a “livre locomoção” e direitos na “apreensão” (arts. 230, 231, 234 e 235) Privar liberdade sem flagrante ou ordem escrita, ou sem formalidades Autoridade policial não comunica apreensão de criança ou adolescente imediatamente ao juiz, família ou pessoa indicada. Deixar de ordenar, sem justa causa, a liberação de criança ou adolescente, tendo conhecimento da ilegalidade da apreensão Descumprir, injustificadamente, prazo previsto no ECA, de benefício de adolescente privado de liberdade. 03 Crimes relacionados a “pedofilia” (arts. 240, 241, 241-A, 241-B e 241-C) Criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica Produzir, reproduzir, dirigir, filmar, registrar Agenciar, facilitar, recrutar, coagir Vender, expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar Assegurar meios ou serviços para armazenamento (notificado não desabilita) Assegurar, por qualquer meio, acesso pela rede ás imagens e vídeos (notificado não desabilita) Adquirir, possuir ou armazenar. (redução 1/3 a 2/3 se pequena quantidade material) Simular a participação, por meio de adulteração, montagem ou modificação. 04 Crimes relacionados a “Prática de Atos Libidinosos” com Crianças (art. 241-D) *** Observação: NÃO PREVÊ ADOLESCENTE nestes tipos penais*** #seliga Aliciar, assediar, instigar ou constranger a criança para prática de ato LIBIDINOSO Facilitar ou induzir acessoa cena real ou vídeo com o fim de praticar com ela ato LIBIDINOSO 05 Crimes relacionados a “Segurança” (art. 243 e 244) Vender fogos de estampido ou de artifício, salvo incapazes de qualquer dano físico Vender, fornecer, servir bebida alcoólica ou produto que possa causas dependência 06 Corrupção de menores (art. 244-B) Corromper ou facilitar a corrupção de MENOR de 18 anos Praticando com o menor ou induzindo-o a praticar INFRAÇÃO PENAL Equiparado: utilizando qualquer meio, inclusive eletrônico (sala de bate papo) 07 Submissão a constrangimento (art. 232) Submeter Criança ou Adolescente Sob sua autoridade, guarda ou vigilância Vexame ou constrangimento 08 Impedimento ou embaraço a atuação estatal Impedir ou embaraçar Ação de autoridade judiciária, MP ou Conselho Tutelar No exercício da função Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 37 12 Contravenções REFERENTES À ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO (art. 47) Exercer profissão ou atividade econômica sem preencher condições legais 13 Contravenções REFERENTES À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (art. 67, 68 e 70 Inumar (enterrar) ou exumar cadáver com infração da lei Recusar à autoridade, quando por esta, justificadamente solicitados ou exigidos, dados ou indicações concernentes à própria identidade, estado, profissão, domicílio e residência. Qualquer ato que importe violação do monopólio postal da União (Correios) Criminologia 01 Conceito: ciência empírica (baseada na observação e na experiência) e interdisciplinar que tem por objeto de análise o crime, a personalidade do autor do comportamento delitivo, da vítima e o controle social das condutas criminosas. 02 Criminologia: ciência do “ser”, empírica, na medida em que seu objeto (crime, criminoso, vítima e controle social) é visível no mundo real. Direito Penal: ciência do “dever-ser”,portanto normativa e valorativa. 03 Criminologia x Interdisciplinaridade: decorre de sua própria consolidação histórica como ciência dotada de autonomia, à vista da influência profunda de diversas outras ciências, tais como a sociologia, a psicologia, o direito, a medicina legal etc. 04 Objetos da Criminologia: crime (delito), criminoso (delinquente), vítima e controle social. 05 Crime (concepção na criminologia): problema social (comunitário), com quatro elementos: Incidência massiva na população: não se pode tipificar um fato isolado Incidência aflitiva do fato praticado: causa ―dor‖ >>> vítima e comunidade Persistência espaço-temporal do fato delituoso: período significativo mesmo território. Consenso Inequívoco de sua etiologia e técnicas de intervenção eficazes: repercussão sociedade que torna obrigatória a criminalização de determinada conduta e sua punição. 06 Controle social: conjunto de mecanismos com objetivo de submeter a pessoa ao ―padrão estabelecido‖ nas normas ―penais‖, ―sociais‖, etc. Controle social FORMAL: decorrente do Estado. Polícia, MP, Judiciário, etc. Controle social INFORMAL: não estatais. Família, Escola, Igreja, Comunidade, etc. 07 I Criminologia é a ciência que estuda o crime como fenômeno social e o criminoso como agente do ato ilícito, não se restringindo à análise da norma penal e seus efeitos, mas observando principalmente as causas que levam à delinquência, com o fim de possibilitar o aperfeiçoamento dogmático do sistema penal. II A política criminal constitui a sistematização de estratégias, táticas e meios de controle social da criminalidade, com o propósito de sugerir e orientar reformas na legislação positivada. * Definições que o CESPE considerou ―corretas‖ na prova Juiz TJ CE 2018. 08 Criminologia x Direito Penal x Política Criminal CRIMINOLOGIA: Ciência empírica que estuda o crime, a pessoa do criminoso, a vítima e o comportamento da sociedade.Crime enquanto fato. Ciência do SER. DIREITO PENAL: Analisando os fatos humanos indesejados, define quais devem ser rotulados como infrações penais, anunciando as respectivas sanções. Crime enquanto norma. Ciência do DEVER-SER. POLÍTICA CRIMINAL:Trabalha com as estratégias e os meios de controle social da criminalidade.Crime enquanto valor. Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 40 21 Modelos de reação ao crime A criminologia distingue os paradigmas de respostas conforme a finalidade pretendida, apresentando, entre os modelos de reação ao delito, o modelo dissuasório, o ressocializador e o integrador como formas de enfrentamento à criminalidade. Em determinado nível, admitem-se como conciliáveis esses modelos de enfrentamento ao crime. (CESPE, DPC-PE, 2016) Para a criminologia, as medidas despenalizadoras, com o viés reparador à vítima, condizem com o modelo integrador de reação ao delito, de modo a inserir os interessados como protagonistas na solução do conflito. (CESPE, DPC-GO, 2017) 22 Modelos de reação ao crime Modelo Dissuasório: Também conhecido como modelo retributivo, penal ou clássico, seu foco concentra-se na punição do infrator através da atuação estatal punitiva, que deve ser intimidatoria e proporcional ao dano causado. Neste modelo, nenhum delito escapa ao castigo, originando-se uma justiça dura e inflexível. 23 Modelos de reação ao crime Modelo ressocializador: Seu foco está na pessoa do delinquente enquanto preso. Neste modelo, o Estado busca ressocializar o individuo criminoso reeducando-o para reintegrá-lo à sociedade, após o cumprimento da pena imposta. 24 Modelos de reação ao crime Modelo Integrador: Também chamado de Consensual ou Restaurador, defende uma intervenção mínima, onde o sistema carcerário está reservado como ultima alternativa. Esse modelo potencializa o desenvolvimento de métodos alternativos de resolução de conflitos ao difundir a ideia de que são as partes envolvidas no conflito (vitima, infrator e sociedade) que devem se comprometer com a solução, conciliando interesses para pacificar a relação conturbada. Lei Maria da Penha 1 Lei Maria da Penha - Existência ou agravamento de deficiência ―Art. 12, § 1º§ 1º O pedido da ofendida será tomado a termo pela autoridade policial e deverá conter:IV - informação sobre a condição de a ofendida ser pessoa com deficiência e se da violência sofrida resultou deficiência ou agravamento de deficiência preexistente. 2 Maria da Penha -Legitimidade para efetivar afastamento do agressor: ―Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: I - pela autoridade judicial; II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia. 3 Maria da Penha - Comunicação ao Juiz do afastamento do agressor: Art. 12-C. § 1º Nas hipóteses do afastamento for efetivado por “policiais”, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente. 4 Maria daPenha – Não concessão de liberdade provisória Art. 12-C. § 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.‖ Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 42 8 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 25. Assistência ao Egresso. A assistência ao egresso consiste: I - na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade; II - na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de 2 (dois) meses. O prazo estabelecido no inciso II poderá ser prorrogado uma única vez, comprovado, por declaração do assistente social, o empenho na obtenção de emprego. 9 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 26. Definição de Egresso. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei: I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar da saída do estabelecimento; II - o liberado condicional, durante o período de prova. 10 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 31. O condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho na medida de suas aptidões e capacidade. Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento. 11 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 33 A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 (seis) nem superior a 8 (oito) horas, com descanso nos domingos e feriados. 12 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 36 O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina. O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra. 13 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 37 A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena. 14 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 37, PU Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo. 15 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 41. Direitos que poderão ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento. V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o descanso e a recreação; X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados; XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação que não comprometam a moral e os bons costumes. 16 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 47. Poder Disciplinar. O poder disciplinar, na execução da pena privativa de liberdade, será exercido pela autoridade administrativa conforme as disposições regulamentares. 17 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 49. Classificação das faltas. As faltas disciplinares classificam-se em leves, médias e graves. A legislação local especificará as leves e médias, bem assim as respectivas sanções. Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à falta consumada. 18 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 50. Falta grave. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que: I - incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina; II - fugir; III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade física de outrem; IV - provocar acidente de trabalho; Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 44 27 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 62.Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, com sede na Capital da República, é subordinado ao Ministério da Justiça. 28 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 63. Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Composição. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 13 (treze) membros designados através de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social. 29 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 63, PU. Mandato. Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Composição. O mandato dos membros do Conselho terá duração de 2 (dois) anos, renovado 1/3 (um terço) em cada ano. 30 Lei de Execuções Penais (LEP). Art. 66. Competência do Juízo da Execução. (entre outros) Inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais, tomando providências para o adequado funcionamento e promovendo, quando for o caso, a apuração de responsabilidade; Código de Trânsito 1 Código de Trânsito Brasileiro (9503/97) – USO DE VEÍCULO PARA CRIMES Art. 2º A Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), passa a vigorar acrescida do seguinte art. 278-A: ― Art. 278-A. O condutor que se utilize de veículo para a prática do crime de receptação, descaminho, contrabando, previstos nos arts. 180 , 334 e 334-A do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal) , condenado por um desses crimes em decisão judicial transitada em julgado, terá cassado seu documento de habilitação ou será proibido de obter a habilitação para dirigir veículo automotor pelo prazo de 5 (cinco) anos. 2 Código de Trânsito Brasileiro (9503/97) – Suspensão “preventiva” da permissão, habilitação ou proibição de sua obtenção no caso de uso do veículo para crimes Art. 278-A § 2º No caso do condutor preso em flagrante na prática dos crimes de que trata o caput deste artigo, poderá o juiz, em qualquer fase da investigação ou da ação penal, se houver necessidade para a garantia da ordem pública, como medida cautelar, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção.‖ Lei de Racismo. Lei nº 7.716/89 1 Lei de “Racismo”. Lei nº 7.716/89. Define a punição aos crimes resultantes de discriminação ou preconceito: Raça Cor Etnia Religião Procedência nacional. Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 50 Estatuto do Desarmamento (10.826/2003). 01 Estatuto do Desarmamento (10.286/2003). Deixar de comunicar extravio (art. 12, PU) Proprietário ou responsável por empresa de segurança PRIVADA Deixar de fazer Boletim de ocorrência e de comunicar à Polícia Federal (são dois atos) Extravio, perda, furto, roubo de arma de fogo, acessório ou munição No prazo de 24 horas do FATO. 02 Estatutodo Desarmamento (10.286/2003). Disparo de arma de fogo (art. 15) Disparar arma ou acionar munição. Local habitado ou adjacências. Em via pública ou em direção a ela *** desde que não tenha como finalidade a prática de outro crime. *** • Crime Inafiançável (previsão legal), mas nana ADI 3.112-1 o STF declarou a inconstitucionalidade do dispositivo. 03 Estatuto do Desarmamento (10.286/2003). Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso RESTRITO (art. 16) Não há diferença entre POSSE ou PORTE para armas de USO RESTRITO Possuir, deter, portar, adquirir, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, remeter, empregar, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar. Crime HEDIONDO. 04 Estatuto do Desarmamento (10.286/2003). Tráfico internacional de arma de fogo (art. 18) • Importar, exportar, favorecer entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, arma de fogo, acessório ou munição. Lei nº 11.101/2005 (Crimes Falimentares) 01 Lei nº 11.101/2005 (Crimes Falimentares) Condição objetiva de punibilidade (art. 180) Sentença que: Decreta falência ou concede recuperação (judicial ou extrajudicial) 02 Lei nº 11.101/2005 (Crimes Falimentares) Efeitos da condenação (art. 181) Inabilitação atividade empresarial Impedimento cargo ou função em Conselho Impossibilidade de gerir empresa 03 Lei nº 11.101/2005 (Crimes Falimentares) Efeitos da Condenação (art. 181, § 1º) Não automáticos (devem ser declarados na sentença) Perdurarão: 5 anos da extinção da punibilidade OU Reabilitação penal (antes dos 5 anos) 04 Lei nº 11.101/2005 (Crimes Falimentares) Prescrição (art. 182) Contagem do dia da Decretação da falência ou concessão recuperação (judicial ou extrajudicial). Interrupção: da decretação da falência, se contagem tenha iniciado com a concessão da recuperação (judicial ou extrajudicial) 05 Lei nº 11.101/2005 (Crimes Falimentares) Competência para ação penal (art. 183) Do juízo criminal da jurisdição em que decreta falência ou concessão de recuperação ( judicial ou extrajudicial) 06 Lei nº 11.101/2005 (Crimes Falimentares) Ação penal pública incondicionada (art. 184) Todos os crimes na lei de falências 07 Lei nº 11.101/2005 (Crimes Falimentares) Ação penal privada subsidiária (art. 184, PU) São legitimados: credor habilitado ou administrador judicial. Prazo decadencial de 6 (seis) meses Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 59 17 Lei das ORCRIM (12.850/2013). Infiltração de Agentes. (art. 3, §1º e §2º) Representada pelo Delegado (Juiz ouvirá previamente MP) Requerida pelo MP após manifestação técnica do Delegado quando solicitada no curso do Inquérito Policial. AUTORIZAÇÃO JUDICIAL dever ser PRÉVIA, circunstanciada, motivada e sigilosa, bem como serão estabelecidos seus limites. Prazo: 6 meses, com eventuais RENOVAÇÕES. Relatório da atividade de infiltração: delegado determinará a seus agentes e MP requisitará(a qualquer tempo). Juiz decidirá em 24 horas (do pedido ou da manifestação do MP). Os autos contendo as informações da operação de infiltração acompanharão a denúncia do Ministério Público, quando serão disponibilizados à defesa, assegurando-se a preservação da identidade do agente. 18 Lei das ORCRIM (12.850/2013). Infiltração de agentes. Excludente de culpabilidade. (art. 13, PU)Não é punível, no âmbito da infiltração, a prática de crime pelo agente infiltrado no curso da investigação, quando inexigível conduta diversa. 19 Lei das ORCRIM (12.850/2013). Acesso a dados cadastrais (art. 15) O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso. Independentemente de autorização judicial Dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço Mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito 20 Lei das ORCRIM (12.850/2013). Informações de empresas de Transporte (art. 16) As empresas de transporte possibilitarão, pelo prazo de 5 (cinco) anos Acesso direto e permanente do juiz, do Ministério Público ou do delegado de polícia aos bancos de dados de reservas e registro de viagens. 21 Lei das ORCRIM (12.850/2013). Registros de terminais Telefônicos (art. 17) As concessionárias de telefonia fixa ou móvel manterão Pelo prazo de 5 (cinco) anos, À disposição do Delegado de Polícia e do Ministério Público Registros de identificação dos números dos terminais de origem e de destino das ligações telefônicas internacionais, interurbanas e locais. 22 Lei das ORCRIM (12.850/2013). Procedimento (art. 22) Os crimes previstos na Lei de Organização Criminosa serão apurados mediante procedimento ordinário previsto no CPP, observado o prazo máximo de 120 dias para instrução criminal com réu preso, prorrogáveis até igual prazo devidamente motivada pela complexidade da causa ou por fato procrastinatório atribuível ao réu. 23 Lei das ORCRIM (12.850/2013). Autos Sigilosos Vista da defesa (art. 23, PU) Determinado o depoimento do investigado, seu defensor terá assegurada a prévia vista dos autos, ainda que classificados como sigilosos, no prazo mínimo de 3 (três) dias que antecedem ao ato, podendo ser ampliado, a critério da autoridade responsável pela investigação. Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 60 Doutrina Processo Penal 1 Em matéria penal, o Ministério Público não goza da prerrogativa da contagem dos prazos recursais em dobro. STJ. AgRg no EREsp 1.187.916-SP. (Info 553) 2 Em matéria penal, são contados em dobro todos os prazos da Defensoria Pública.STJ. AgRg no HC 146.823. 3 Princípio da Indivisibilidade (aplicável apenas a Ação Penal Privada). A não inclusão de eventuais suspeitos na queixa-crime não configura, por si só, renúncia tácita ao direito de queixa. Para o reconhecimento da renúncia tácita ao direito de queixa, exige-se a demonstração de que a não inclusão de determinados autores ou partícipes na queixa-crime se deu de forma deliberada pelo querelante. STJ. RHC 55.142-MG. (Info 562) 4 Princípio da Indivisibilidade (posição do STF) Não oferecida a queixa-crime contra todos os supostos autores ou partícipes da prática delituosa, há afronta ao princípio da indivisibilidade da ação penal, a implicar renúncia tácita ao direito de querela, cuja eficácia extintiva da punibilidade estende-se a todos quantos alegadamente hajam intervindo no cometimento da infração penal. STF. (lnfo 813).Observação: palavra ―chave‖ a ser verificada em caso de dúvida na questão....VOLUNTARIEDADE. 5 MP deve descrever conduta do acusado de sonegação (subsunção fato x norma) O simples fato de o acusado ser sócio e administrador da empresa constante da denúncia não pode levar a crer, necessariamente, que ele tivesse participação nos fatos delituosos, a ponto de se ter dispensado ao menos uma sinalização de sua conduta, ainda que breve, sob pena de restar configurada a repudiada responsabilidade criminal objetiva.STJ. HC 224.728-PE. (lnfo 543). 6 Finalidades do Direito Processual Penal Finalidade IMEDIATA (direta)– Fazer valer o jus puniendi do Estado, com a aplicação, em concreto, da Lei penal, respeitando os direitos fundamentais do indivíduo. Finalidade MEDIATA (indireta) – A obtenção da paz social, da restauração da ordem violada pela prática do delito, por meio da aplicação concreta do Direito Penal ao caso 7 Destinatários do Inquérito Policial Destinatário Direto ou Imediato: o titular da ação penal (no caso da ação pública, é o MP e na ação privada, é o particular). Destinatário Indireto ou Mediato: é o juiz, pois no Inquérito Policial, encontra os elementos necessários para que possa receber ou rejeitar a peça inicial, bem como para decretar eventuais medidas cautelares. 8 Súmula 594- STJ. Os direitos de queixa e de representação podem ser exercidos, independentemente, pelo ofendido ou por seu representante legal. 9 A requisição do Ministro da Justiça é irretratável e não está sujeita a prazo decadencial, podendo ser exercitada enquanto o crime ainda não estiver prescrito. 10 Inovação legislativa (2016) Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 63 6 Do Desaforamento (art. 427 e 428 do CPP) RAZÕES: Interesse da ordem pública, dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado . 7 Do Desaforamento (art. 427 e 428 do CPP) LEGITIMADOS: Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente 8 Do Desaforamento (art. 427 e 428 do CPP) COMPETÊNCIA: Do Tribunal, que poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas 9 Do Desaforamento (art. 427 e 428 do CPP) PENDÊNCIA DE RECURSO: contra a decisão de pronúncia ou quando efetivado o julgamento, não se admitirá o pedido de desaforamento, salvo, nesta última hipótese, quanto a fato ocorrido durante ou após a realização de julgamento anulado 10 Do Desaforamento (art. 427 e 428 do CPP) EXCESSO DE SERVIÇO: Também poderá ser determinado, em razão do comprovado excesso de serviço, ouvidos o juiz presidente e a parte contrária, se o julgamento não puder ser realizado no prazo de 6 (seis) meses, contado do trânsito em julgado da decisão de pronúncia. 11 Código de Processo Penal (Título VI – Questões e processos Incidentes) Suspensão do processo (arts. 92 e 93) Se a decisão sobre a existência da infração depender da solução de controvérsia, que o juiz repute séria e fundada, sobre o estado civil das pessoas, o curso da ação penal FICARÁ SUSPENSO até que no juízo cível seja a controvérsia dirimida por sentença passada em julgado, sem prejuízo, entretanto, da inquirição das testemunhas e de outras provas de natureza urgente. (SUSPENDERÁ) Se o reconhecimento da existência da infração penal depender de decisão sobre questão diversa da prevista no artigo anterior (acima), da competência do juízo cível, e se neste houver sido proposta ação para resolvê-la, o juiz criminal PODERÁ, desde que essa questão seja de difícil solução e não verse sobre direito cuja prova a lei civil limite, suspender o curso do processo. (PODERÁ SUSPENDER) 12 Código de Processo Penal (Título VI – Questões e processos Incidentes) Suspensão. Denegação. Irrecorrível. (art. 93, §2º) Do despacho que denegar a suspensão não caberá recurso. 13 Código de Processo Penal (Título VI – Questões e processos Incidentes) Exceções. Espécies. (art. 95) I - suspeição; II - incompetência de juízo; III - litispendência; IV - ilegitimidade de parte; V - coisa julgada. Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 68 44 Processo Penal - PROVAS Código de Processo Penal (Título VII – das provas) Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias. 45 Processo Penal - PROVAS SERENDIPIDADE / Encontro Fortuito de provas ou "crime de achado Será de 1º grau: há conexão entre provas encontradas e fato investigado. Será de 2º grau: NÃO há conexão Objetiva: refere-se a encontro de fatos. Subjetiva: refere-se a encontro de pessoas. 46 Processo Penal - PRAZOS CONTAGEM – Súmula 710 do STF No PROCESSO PENAL, contam-se os prazos da DATA DA INTIMAÇÃO, e NÃO DA JUNTADA aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem. #doCPC#fácildeconfundir. Veja o teor do art. 231, I e VI do CPC: Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo: I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio; VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta; 47 Processo Penal – Algumas Súmulas do STF Súmula 523 do STF. Falta de defesa No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu. 48 Processo Penal – Algumas Súmulas do STF Súmula 707 do STF. Falta de intimação para contrarrazões. Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a suprindo a nomeação de defensor dativo. 49 Processo Penal – Algumas Súmulas do STF Súmula 431 do STF. Falta de Intimação da Pauta em Segunda Instância É nulo o julgamento de recurso criminal, na segunda instância, sem prévia intimação, ou publicação da pauta, salvo em habeas corpus. 50 Processo Penal – Algumas Súmulas do STF Súmula 709 do STF. Acórdão e provimento do recurso. Recebimento. Salvo nulidade. Salvo quando nula a decisão de primeiro grau, o acórdão que provê o recurso contra a rejeição da denúncia vale, desde logo, pelo recebimento dela. Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 71 26 Jurisprudência em Teses. STJ. (Edição 36 – Habeas Corpus) A ausência de assinatura do impetrante ou de alguém a seu rogo na inicial de habeas corpus inviabiliza o seu conhecimento, conforme o art. 654. § 1º, c, do CPP. RMS 032918/MS. AgRg nos Edcl no HC 133078/SP. DJE 01/08/2011 27 Jurisprudência em Teses. STJ. (Edição 36 – Habeas Corpus) Não cabe habeas corpus contra decisão que denega liminar, salvo em hipótesesexcepcionais, quando demonstrada flagrante ilegalidade ou teratologia da decisão impugnada, sob pena de indevida supressão de instância, nos termos da Súmula n. 691/STF. HC 312054/SP. DJE 26/05/2015 28 Jurisprudência em Teses. STJ. (Edição 36 – Habeas Corpus) O agravo interno não é cabível contra decisão que defere ou indefere pedido de liminar em habeas corpus. AgRg no HC 313565/SP. DJE 13/05/2015 29 Jurisprudência em Teses. STJ. (Edição 36 – Habeas Corpus) A jurisprudência tem excepcionado o entendimento de que o habeas corpus não seria adequado para discutir questões relativas à guarda e adoção de crianças e adolescentes. HC 298009/SP. DJE 04/09/2014 30 Jurisprudência em Teses. STJ. (Edição 32 – Prisão Preventiva) A fuga do distrito da culpa é fundamentação idônea a justificar o decreto da custódia preventiva para a conveniência da instrução criminal e como garantia da aplicação da lei penal. HC 307469/SP.DJE 23/03/2015 31 Jurisprudência em Teses. STJ. (Edição 32 – Prisão Preventiva) As condições pessoais favoráveis não garantem a revogação da prisão preventiva quando há nos autos elementos hábeis a recomendar a manutenção da custódia. HC 299126/SP. DJE 19/03/2015 32 Jurisprudência em Teses. STJ. (Edição 32 – Prisão Preventiva) A citação por edital do acusado não constitui fundamento idôneo para a decretação da prisão preventiva, uma vez que a sua não localização não gera presunção de fuga. HC 141819/MG. DJE 25/02/2015 33 Jurisprudência em Teses. STJ. (Edição 32 – Prisão Preventiva) Os fatos que justificam a prisão preventiva devem ser contemporâneos à decisão que a decreta. HC 214921/PA. DJE 25/03/2015 34 Jurisprudência em Teses. STJ. (Edição 32 – Prisão Preventiva) A prisão preventiva pode ser decretada em crimes que envolvam violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para o fim de garantir a execução das medidas protetivas de urgência. HC 306070/SP. DJE 12/03/2015 35 Jurisprudência em Teses. STJ. (Edição 32 – Prisão Preventiva) A prisão cautelar pode ser decretada para garantia da ordem pública potencialmente ofendida, especialmente nos casos de: reiteração delitiva, participação em organizações criminosas, gravidade em concreto da conduta, periculosidade social do agente, ou pelas circunstâncias em que praticado o delito (modus operandi). HC 311909/CE. DJE 16/03/2015 36 Jurisprudência em Teses. STJ. (Edição 32 – Prisão Preventiva) Inquéritos policiais e processos em andamento, embora não tenham o condão de exasperar a pena-base no momento da dosimetria da pena, são elementos aptos a demonstrar eventual reiteração delitiva, fundamento suficiente para a decretação da prisão preventiva. RHC 055365/CE. DJE 06/04/2015 37 Jurisprudência em Teses. STJ. (Edição 3 – Suspensão Condicional do Processo) É cabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e na procedência parcial da pretensão punitiva. (Súmula n. 337/STJ) Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 94 153 Fiança – Exoneração - (art. 835) O fiador poderá exonerar-se da fiança que tiver assinado sem limitação de tempo, sempre que lhe convier, ficando obrigado por todos os efeitos da fiança, durante sessenta dias após a notificação do credo. 154 Fiança – Extinção (arts. 838 e 839) O fiador ficará desobrigado: I - se, sem consentimento seu, o credor conceder moratória ao devedor;II - se, por fato do credor, for impossível a sub-rogação nos seus direitos e preferências;III - se o credor, em pagamento da dívida, aceitar amigavelmente do devedor objeto diverso do que este era obrigado a lhe dar, ainda que depois venha a perdê-lo por evicção IV - Se for invocado o benefício da excussão e o devedor, retardando-se a execução, cair em insolvência, ficará exonerado o fiador que o invocou, se provar que os bens por ele indicados eram, ao tempo da penhora, suficientes para a solução da dívida afiançada. 155 Direito de Laje (arts. 1.510-A a 1.510-E do CC). Natureza jurídica. Conceito Direito real. Unidade imobiliária autônoma. Matrícula própria. Direito de usar, gozar e dispor. Sem fração ideal do terreno ou participação proporcional nas áreas já edificadas. 156 Direito de Laje (arts. 1.510-A a 1.510-E do CC). Direito real de laje sucessivo. Autorização expressa da construção base e das demais lajes. 157 Direito de Laje (arts. 1.510-A a 1.510-E do CC). Despesas As despesas comuns serão partilhadas, na forma do contrato, utilizando-se, no que couber, das regras aplicáveis aos condomínios edilícios. 158 Direito de Laje (arts. 1.510-A a 1.510-E do CC). Direito de preferência aquisição da laje Cientificação por escrito aos titulares da contrução base e demais lajes com antecedência mínima de 30dias. 159 Direito de Laje (arts. 1.510-A a 1.510-E do CC). Direito de preferência aquisição da laje Não havendo cientificação, há o direito dos titulares da contrução base e demais lajes, no prazo DECADENCIAL de 180 dias, depositando o preço, haver para si a parte alienada a terceiros. 160 Direito de Laje (arts. 1.510-A a 1.510-E do CC). Direito de preferência. Ordem de prioridade. Titular da construção base Titular laje ascendente Titular laje descendente Laje mais próxima 161 Direito de Laje (arts. 1.510-A a 1.510-E do CC). Extinção Ruína da construção base Não reconstrução da construção base em cinco anos 162 Multipropriedade (arts. 1.358-B a 1.358-U do CC).Definição. Multipropriedade é o regime de condomínio em que cada um dos proprietários de um mesmo imóvel é titular de uma fração de tempo, à qual corresponde a faculdade de uso e gozo, com exclusividade, da totalidade do imóvel, a ser exercida pelos proprietários de forma alternada. 163 Multipropriedade (arts. 1.358-B a 1.358-U do CC).Reunião de todas as frações de tempo. A multipropriedade não se extinguirá automaticamente se todas as frações de tempo forem do mesmo multiproprietário. 164 Multipropriedade (arts. 1.358-B a 1.358-U do CC).Características. O imóvel objeto da multipropriedade: I - é indivisível, não se sujeitando a ação de divisão ou de extinção de condomínio; II - inclui as instalações, os equipamentos e o mobiliário destinados a seu uso e gozo. 165 Multipropriedade (arts. 1.358-B a 1.358-U do CC).Fração de tempo Mínimo de 7 dias (seguidos ou intercalados) Não tem previsão de máximo legal (mas que pode ser definido por convenção). 166 Multipropriedade (arts. 1.358-B a 1.358-U do CC).Sistemas de Fração de Tempo. Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 110 21 Código Civil – Direito de Empresa (art. 981) CELEBRAM CONTRATO DE SOCIEDADE as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados 22 Direito de Empresa (art. 116) Sociedades não personificadas Sociedade em comum e Sociedade em Conta de Participação 23 Código Civil – Direito de Empresa (art. 986) Enquanto não inscritos os atos constitutivos, REGER-SE-Á A SOCIEDADE, EXCETO porações em organização, pelo disposto neste Capítulo [Sociedade em Comum], OBSERVADAS, SUBSIDIARIAMENTE e no que com ele forem compatíveis, as normas DA SOCIEDADE SIMPLES : antigas de fato (verbal) ou irregulares (contrato não levado a registro 24 Código Civil – Direito de Empresa (art. 987) Os SÓCIOS, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito PODEM PROVAR a existência da sociedade, mas OS TERCEIROS PODEM PROVÁ-LA de qualquer modo. 25 Código Civil – Direito de Empresa (art. 990) Todos os sócios RESPONDEM SOLIDÁRIA e ILIMITADAMENTE pelas obrigações sociais, EXCLUÍDO do benefício de ordem aquele que contratou pela sociedade. 26 Código Civil – Direito de Empresa (art. 991) Na SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO, a atividade constitutiva do objeto social ÉEXERCIDA UNICAMENTE pelo SÓCIO OSTENSIVO, em seu nome individual e sob sua PRÓPRIA e EXCLUSIVA responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes. 27 Código Civil – Direito de Empresa (art. 991, PU) Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social. 28 Código Civil – Direito de Empresa (art. 992) A CONSTITUIÇÃO da SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO INDEPENDE de qualquer formalidade e PODEPROVAR-SE por todos os meios de direito. 29 Código Civil – Direito de Empresa (art. 993) O contrato social PRODUZ efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro NÃO CONFERE personalidade jurídica à sociedade. 30 Código Civil – Direito de Empresa (art. 993, PU) Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, O SÓCIO PARTICIPANTE NÃO PODE tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier. 31 Código Civil – Direito de Empresa (art. 994) A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais. A ESPECIALIZAÇÃO PATRIMONIAL SOMENTE PRODUZ efeitos em relação aos sócios. 32 Código Civil – Direito de Empresa (art. 994, §2º) A FALÊNCIA DO SÓCIO OSTENSIVO ACARRETA a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário. 33 Código Civil – Direito de Empresa (art. 994, §3º) FALINDO O SÓCIO PARTICIPANTE, o contrato social FICA SUJEITO às normas que regulam OS EFEITOS DA FALÊNCIA nos contratos bilaterais do falido. 34 Código Civil – Direito de Empresa (art. 995) Salvo estipulação em contrário, o SÓCIO OSTENSIVO NÃO PODE ADMITIR NOVO SÓCIO sem o consentimento expresso dos demais. Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 118 27 Lei de Registros Públicos (6015/73) –Livros do RCPN (art. 33) Haverá, em cada cartório, os seguintes livros, todos com 300 (trezentas) folhas cada um: "A" - de registro de nascimento; "B" - de registro de casamento "B Auxiliar" - de registro de casamento Religioso para Efeitos Civis "C" - de registro de óbitos "C Auxiliar" - de registro de natimortos; "D" - de registro de proclama “E” – demais atos relativos ao Estado Civil. Existente no cartório do 1º Ofício ou da 1ª subdivisão judiciária, em cada comarca, com cento e cinqüenta folhas, podendo o juiz competente, nas comarcas de grande movimento, autorizar o seu desdobramento, pela natureza dos atos que nele devam ser registrados, em livros especiais. 28 Lei de Registros Públicos (6015/73) - Escrituração (art. 35) A escrituração será feita seguidamente, em ordem cronológica de declarações, sem abreviaturas, nem algarismos; no fim de cada assento e antes da subscrição e das assinaturas, serão ressalvadas as emendas, entrelinhas ou outras circunstâncias que puderem ocasionar dúvidas. Entre um assento e outro, será traçada uma linha de intervalo, tendo cada um o seu número de ordem. 29 Lei de Registros Públicos (6015/73) –Divisão das partes dos LIVROS (art. 36) Os livros de registro serão divididos em três partes, sendo na da esquerda lançado o número de ordem e na central o assento, ficando na da direita espaço para as notas, averbações e retificações. 30 Lei de Registros Públicos (6015/73) –Assinaturas no ASSENTO (art. 37) As partes, ou seus procuradores, bem como as testemunhas, assinarão os assentos, inserindo-se neles as declarações feitas de acordo com a lei ou ordenadas por sentença. As procurações serão arquivadas, declarando-se no termo a data, o livro, a folha e o ofício em que foram lavradas, quando constarem de instrumento público. 31 Lei de Registros Públicos (6015/73) – Adições e Emendas (art. 39) Tendo havido omissão ou erro de modo que seja necessário fazer adição ou emenda, estas serão feitas antes da assinatura ou ainda em seguida, mas antes de outro assento, sendo a ressalva novamente por todos assinada. 32 Lei de Registros Públicos (6015/73) - Testemunha (art. 42) A testemunha para os assentos de registro deve satisfazer às condições exigidas pela lei civil, sendo admitido o parente, em qualquer grau, do registrado. 33 Lei de Registros Públicos (6015/73) – Local da declaração de nascimento (art. 46) As declarações de nascimento feitas após o decurso do prazo legal serão registradas no lugar de residência do interessado. Se o Juiz não fixar prazo menor, o oficial deverá lavrar o assento dentro em cinco (5) dias, sob pena de pagar multa correspondente a um salário mínimo da região. 34 Lei de Registros Públicos (6015/73) - Das Atribuições (art. 47) Se o oficial do registro civil recusar fazer ou retardar qualquer registro (...) Se for injusta a recusa ou injustificada a demora, o Juiz que tomar conhecimento do fato poderá impor ao oficial multa de um a dez salários mínimos da região, ordenando que, no prazo improrrogável de vinte e quatro (24) horas, seja feito o registro, a averbação, a anotação ou fornecida certidão, sob pena de prisão de cinco (5) a vinte (20) dias. 35 Lei de Registros Públicos (6015/73) –Atendimento Obrigatório RCPN (art. 47, §2º) Os pedidos de certidão feitos por via postal, telegráfica ou bancária serão obrigatoriamente atendidos pelo oficial do registro civil, satisfeitos os emolumentos devidos. 36 Lei de Registros Públicos (6015/73) - Das Atribuições (art. 49) Os oficiais do registro civil remeterão à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, dentro dos primeiros oito dias dos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano, um mapa dos nascimentos, casamentos e óbitos ocorridos no trimestre anterior Para aquisição da versão completa (225 páginas): whatsapp 45-99936-6940 instagram.com/leisecatododia MP GO 2019 Tabela dos Desesperados. TOP 2.000 DICAS. RETA FINAL. Use como REVISÃO. É proibida a comercialização ou distribuição a qualquer título. Lei dos Direitos Autorais. Lei nº 9.610/98 124 88 Lei de Registros Públicos (6015/73) – Registros no Livro nº 3 do RI (art. 178) Registrar-se-ão no Livro nº 3 - Registro Auxiliar: I - a emissão de debêntures, sem prejuízo do registro eventual e definitivo, na matrícula do imóvel, da hipoteca, anticrese ou penhor que abonarem especialmente tais emissões, fi rmando-se pela ordem do registro a prioridade entre as séries de obrigações emitidas pela sociedade; II - as cédulas de crédito rural e de crédito industrial, sem prejuízo do registro da
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