Buscar

Pratica de ensino estagio unidade 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A Prática de Ensino O Papel do Gestor Educacional e o Financiamento da 
Educação Pública 
Unidade I 
Aluno(a): Vilma Rita Dornelas de Oliveira RGM: 19920148 
Polo: Patrocínio Tutora: Rosana dos Santos Dias 
 
 Na Unidade I, estudamos temas relativos ao financiamento da Educação Pública no Brasil. 
Para saber mais sobre isso, acesse o Plano Nacional de Educação, disponível em: < 
http://www.observatoriodopne.org.br/uploads/reference/file/439/documento-referencia.pdf>. 
O PNE possui 20 metas. Analise e cite duas metas do Plano e as comente, analisando se você 
acredita ser possível que se efetivem até o ano de 2024, prazo do PNE. 
 
 
 Pesquisando no site G1, "atrasos, evolução insuficiente e risco de 
descumprimento estão entre o status da maioria das 20 metas instituídas em lei no 
Plano Nacional de Educação (PNE) para mudar a realidade das salas de aula no Brasil 
até 2024." A meta 2 com relação ao Ensino Fundamental, por exemplo, que é fazer com 
que todas as crianças de 6 a 14 anos estejam matriculadas no ensino fundamental de 9 anos 
até 2024. Além disso, garantir que, no mesmo prazo, pelo menos 95% delas concluam o 
fundamental na idade recomendada, que é até os 16 anos , ainda não foi cumprida. De 
acordo com o site "a estimativa é que ainda seja preciso incluir 600 mil crianças desta faixa 
etária (6 a 14 anos) na escola. Sobre o percentual de 95% dos da população de 16 anos com 
ensino fundamental concluído, para atingir a meta até 2024 é preciso mudar o crescimento 
médio de 1,5 ponto percentual ao ano para 2,7". Segundo o Relatório do Primeiro Ciclo de 
Monitoramento das Metas do PNE: Biênio 2014-2016, página 61, é possível perceber avanços 
ao longo do período analisado, mas ainda há muitos desafios a serem enfrentados, 
principalmente no que se refere a melhoria do indicador de conclusão do EF na idade 
recomendada. O relatório menciona que, em 2014, "o percentual de idade de pessoas de 16 
anos com pelo menos o EF concluído atingiu 74,3%, mas de 2012 a 2014 não houve alteração 
significativa nesse número e o país está distante de atingir a meta de 95% em 2014". 
Os desafios trazidos pela meta 2 faz necessário que os governos, em seus 
diferentes níveis, dialoguem e ajam conjuntamente para superar esse panorama. 
Fatores como a desigualdade entre as grandes regiões do país, a localização das 
residências que, às vezes, tornam o acesso à escola quase impossível, crianças 
portadoras de deficiências que não contam com o transporte escolar etc. Tem, sem 
dúvida, grande impacto nos dados apresentados. Assim como outras metas do PNE, 
esta não independe das demais. São necessárias políticas específicas para atender as 
diferentes demandas e desigualdades presentes no país. Quanto à meta 3 referente ao Ensino 
Médio que é alcançar 100% do atendimento escolar para adolescentes entre 15 e 17 anos e 
elevar, até 2024, a taxa líquida de matrículas dessa faixa etária no ensino médio para 85% 
também ainda não foi cumprida. Com base em dados da Pnad/ IBGE, "o País tem 1.543.713 
jovens de 15 a 17 anos fora da escola – eles representam 60% dos 2,5 milhões de toda 
a população de 4 a 17 anos nessa situação". Ao analisarmos os dois objetivos da meta 3 - 
universalização do acesso à escola e a ampliação para 85% de acesso ao EM para a população 
de 15 a 17 anos - percebemos que ainda há um longo caminho a ser percorrido pelas políticas 
públicas para que a meta seja atingida. Não basta apenas os governos oferecerem vagas, é 
necessário garantir um ensino de qualidade. São necessárias políticas para que o 
jovem queira permanecer na escola. Segundo Mozart Neves Ramos, do Instituto Ayrton 
Senna, "o jovem quer uma escola que caiba na vida real dele e o atual modelo de 
ensino médio não tem atendido a esse propósito". A escola tem sido pressionada a 
integrar o uso de tecnologia em sala de aula, mas nem todos os espaços físicos estão 
adaptados para receber os equipamentos e muitos docentes ainda não dispõem de 
conhecimentos teóricos e práticos para o uso dos novos recursos didáticos. Além disso, 
sabemos que os novos tempos de frequentes avanços tecnológicos, exigirão um novo 
conceito de Educação, que seja capaz de preparar os jovens para atuar em um mundo 
mais globalizado. 
Sendo assim, tornar o ensino médio mais atraente para o aluno, com 
diversificação do currículo e garantir a qualidade com a BNCC são passos importantes 
e necessários para o cumprimento não só da meta 3, mas das demais também. 
 
 
Referências: 
https://g1.globo.com/educacao/noticia/plano-nacional-de-educacao-tem-uma-meta-alcancada-
em-20-e-risco-de-estagnacao-e-descumprimento-diz-relatorio.ghtml 
https://www.observatoriodopne.org.br/ 
 
https://g1.globo.com/educacao/noticia/plano-nacional-de-educacao-tem-uma-meta-alcancada-em-20-e-risco-de-estagnacao-e-descumprimento-diz-relatorio.ghtml
https://g1.globo.com/educacao/noticia/plano-nacional-de-educacao-tem-uma-meta-alcancada-em-20-e-risco-de-estagnacao-e-descumprimento-diz-relatorio.ghtml

Continue navegando