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FÍGADO, PÂNCREAS E BAÇO ANATOMIA C 9

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ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS C 
 
FÍGADO, PÂNCREAS E BAÇO 
 
FÍGADO 
É a maior glândula do corpo e está obliquamente 
posicionada sobre a superfície direita do 
diafragma, se estendendo ventralmente da área 
do rim direito em direção ao assoalho do 
abdome. Seu tamanho reflete a multiplicidade de 
funções. Apresenta funções exócrinas e 
endócrinas. Sua função exócrina é a secreção de 
bile no duodeno para digestão de ácidos graxos. 
Como função endócrina apresenta na vida 
embrionária uma função de centro 
hematopoiético; tem função de reserva de 
glicogênio, estocagem de gordura e pequenas 
quantidades de proteína; é importante na síntese 
de proteínas plasmáticas, inclusive fatores de 
coagulação; e importante órgão de detoxicação, 
pois apresenta complexos enzimáticos que 
transformam substâncias tóxicas em substâncias 
menos tóxicas, solúveis em água e mais fáceis de 
serem eliminadas pelos rins, processo este 
chamado de biotransformação. 
 
Coloração: depende de fatores como a 
quantidade de sangue e estado nutricional do 
animal. No geral é marrom-avermelhado. Em 
lactentes ou animais prenhes com alta dieta de 
gordura o fígado é marrom-amarelado devido à 
presença de gordura. A serosa tem aparência lisa 
e lustrosa. Estrutura: Consiste de um grande 
número de pequenos lóbulos (1,5 a 2 mm). Estes 
lóbulos são visíveis a olho nu somente quando 
circundados por quantidades consideráveis de 
tecido conjuntivo como no suíno. Quando isto 
ocorre em outras espécies é patológico. A 
aparência granular da superfície fresca do fígado 
rompido é a indicação de que o fígado é 
composto por lóbulos. 
 
Forma: é firme, pouco elástico e igualmente 
friável. 
Situação: Situa-se na parte intratorácica da 
cavidade abdominal, mais à direita do plano 
médio. Nos ruminantes está totalmente à direita. 
Superfícies e impressões do fígado: O fígado 
apresenta duas superfícies: diafragmática 
(parietal) e visceral. A superfície 
diafragmática situa-se contra a concavidade do 
diafragma sendo convexa em forma. Apresenta 
uma impressão: o sulco da veia cava 
caudal (sulco sagital). No ponto onde a veia cava 
caudal cruza o diafragma encontramos os óstios 
das veias hepáticas. A superfície visceral como 
seu nome implica é caudal e situa-se contra 
vários órgãos abdominais, dando seus nomes a 
depressões na superfície do fígado. Elas 
são: impressão esofágica (chanfradura 
esofágica), impressão gástrica, impressão 
renal, impressão duodenal e impressão cólica. 
Apresenta também uma depressão onde se aloja 
a veia porta (porta do fígado). Neste local 
penetram a veia porta, artéria hepática, nervos e 
linfáticos e sai o ducto biliar. No equino, abaixo 
da porta do fígado está a grande impressão 
gástrica, à direita a impressão duodenal e mais à 
direita e ventralmente a impressão cólica. 
 
Ligamentos do fígado: Os ligamentos do fígado 
são formados por reflexão do peritônio do 
diafragma para dentro do fígado. 
São: ligamentos triangular 
direito e esquerdo que inserem o fígado ao 
diafragma; ligamento coronário também inserido 
ao diafragma e é composto por duas lâminas que 
se encontram abaixo da veia cava caudal para 
formar o ligamento falciforme. O ligamento 
falciforme é o remanescente do mesentério 
ventral existente no embrião. Em ambos jovens e 
adultos se estende da superfície ventral do fígado 
para o diafragma e para o assoalho da parede 
abdominal e umbigo. A veia umbilical é um 
grande vaso no feto que leva sangue da placenta 
para o feto. Esta pode ser encontrada na borda 
do ligamento falciforme antes de se unir à veia 
porta dentro do parênquima hepático. Após o 
nascimento a veia começa a aumentar ou 
obliterar totalmente formando uma espécie de 
cordão chamado de ligamento redondo do 
fígado. O ligamento hepatorrenal é uma prega 
de peritônio de variável espessura nas diferentes 
espécies que passa do rim direito para o fígado, 
usualmente do processo caudato do lobo caudal. 
 
Apresenta ainda o omento menor que se 
estende da porta do fígado para a curvatura 
menor do estômago e parte cranial do duodeno. 
Está dividido 
em hepatoduodenal e hepatogástrico. 
 
Bordos: Dorsal: é a borda entre a chanfradura 
esofágica e a impressão renal, é arredondada. 
Bordos ventral, direito e esquerdo: são afilados. 
 
Lobos do fígado: A maioria dos animais possui 
quatro lobos no fígado. Eles são: lobos 
direito, esquerdo, quadrado e caudado. 
Adicionalmente, cada lobo, exceto o quadrado 
pode estar subdividido em sublobos. Como 
determinar os lobos nas diferentes espécies: 
Passando uma linha imaginária sobre a superfície 
visceral do fígado da chanfradura do esôfago 
para a incisura do ligamento redondo, separa-se 
o lobo esquerdo do restante do fígado. Por outro 
lado, passando uma linha do ponto onde a veia 
cava cruza a borda dorsal até a fossa da vesícula 
biliar nas espécies que a possuem, separa-se o 
lobo direito do restante do fígado. Entre estas 
linhas situa-se o lobo quadrado (ventral a porta). 
Dorsal a veia porta está o lobo caudado. O equino 
apresenta lobo esquerdo subdividido em lateral e 
medial, lobo direito não subdividido, lobo 
quadrado e lobo caudado com processo caudado. 
O equino não apresenta vesícula biliar. 
 
Bile: É o produto de secreção dos hepatócitos 
dentro do sistema de ductos do fígado. 
A bile é recolhida pelos canalículos biliares. O 
fluxo da bile corre em direção oposta ao fluxo 
sanguíneo dentro do lóbulo. Vários canalículos se 
unem para formar os ductos interlobares. 
 
Sistema de ductos: No equino a bile deixa o 
fígado via ductos hepático direito e esquerdo e 
como não há vesícula biliar, estes ductos 
convergem para porção ventral da fissura portal 
para formar o ducto hepático comum (biliar). 
Este ducto leva a bile para o duodeno onde se 
abre junto com o ducto pancreático. Os ductos 
hepáticos comum e pancreático passam 
obliquamente através da parede duodenal e se 
abrem dentro do lúmen na ampola 
hepatopancreática (papila duodenal maior). Um 
arranjo como válvula formada por musculatura 
lisa circundando a ampola forma um esfíncter 
que previne o refluxo de ingesta do intestino 
para dentro dos ductos. 
 
 Suprimento sanguíneo: O fígado apresenta um 
duplo suprimento sanguíneo. O sangue funcional 
(venoso) vai para o fígado via sistema portal, 
levando nutrientes recém absorvidos pelo 
intestino para serem processados pelos 
hepatócitos (representa ¾ do fluxo sanguíneo do 
fígado). Sangue nutricional (oxigenado) vai 
via artéria hepática nutrir os hepatócitos. Ambos 
tipos de sangues se esvaziam nos sinusóides. O 
sangue dos sinusóides esvazia-se dentro 
das veias centrais que desembocam nas veias 
hepáticas, as quais saem do fígado para veia cava 
caudal. 
 
Comparada: 
 
Vesícula biliar: é um saco na qual a bile é 
estocada e concentrada durante algum tempo 
quando é produzida mais rapidamente que é 
necessário para o trato digestório. Situa-se na 
superfície visceral do fígado na fossa da vesícula 
biliar, na qual nos carnívoros está situada entre 
os lobos quadrado e direito medial. Possui um 
fundo que é a porção cega, um corpo, um colo e 
um ducto cístico. Nas espécies que possuem 
vesícula biliar, o ducto cístico se estende do colo 
para a junção com o ducto hepático comum. A 
união destes ductos resulta na formação 
do colédoco (ducto biliar comum) que se abre no 
duodeno na papila duodenal maior. Existem 
pequenos ductos que se abrem diretamente do 
fígado para a vesícula biliar denominados de 
ductos hepatocísticos. No cão vários ductos 
hepáticos se esvaziam no ducto cístico. 
 
Ruminantes: Encontra-se deslocado totalmente 
para o lado direito do plano médio pelos 
estômagos. É um órgão compacto, os lobos 
direito e esquerdo não são subdivididos. 
Apresenta lobo caudal com processos caudal e 
papilar. A face parietal apresenta impressão dos 
arcos costais.Abaixo da incisura portal na 
superfície visceral encontramos a impressão do 
omaso, ventralmente a esta a do abomaso e para 
esquerda a do retículo. Apresenta vesícula biliar. 
Nos bovinos o ducto colédoco se abre sozinho na 
papila duodenal maior. Nos ovinos se abre junto 
com o ducto pancreático. 
 
 
 
Suínos: Apresenta vesícula biliar e o rim direito 
não entra em contato com o fígado, portanto não 
possui impressão renal. Apresenta lobo direito e 
esquerdo subdividido em lateral e medial, lobo 
quadrado e lobo caudado com processo caudado. 
Não apresenta ligamento hepatorrenal e os 
ligamentos triangulares são pequenos ou 
inexistentes. O ducto colédoco abre-se a 2.5 a 5 
cm do duodeno na papila duodenal maior 
sozinho. 
 
Carnívoros: Apresenta vesícula biliar. Apresenta 
lobos direito e esquerdo subdivididos, lobo 
quadrado e lobo caudado com processos papilar 
e caudal. O ducto colédoco abre-se no duodeno a 
5-8 cm do piloro junto com o ducto pancreático 
na papila duodenal maior. O ducto hepático 
comum encontra-se ausente, vários ductos se 
abrem no ducto cístico. 
 
 Aves: fígado bastante desenvolvido, situado na 
porção ventral da cavidade abdominal. É 
vermelho escuro e está dividido em dois lobos 
(direito e esquerdo). Apresenta vesícula biliar e 
dois condutos biliares que vão se abrir na porção 
terminal do duodeno. O ducto hepatocístico sai 
do lóbulo direito até a vesícula biliar onde emite 
o ducto cístico e continua-se como ducto cístico-
entérico. O ducto hepatoentérico vai do lóbulo 
esquerdo para o duodeno, abrindo-se distal a 
primeira abertura. O pombo, a avestruz, o 
papagaio e o periquito-australiano não 
apresentam vesícula biliar. 
 
*se seccionar a veia cava caudal encontramos os 
óstios das veias hepáticas; veia centrolobular é 
um representante menor da veia hepática 
 
10= impressão esofágica (incisura) 
11= impressão renal (rim direito) Lig 
Hepatorrenal 
13=gástrica 
Em cima do número 20= duodenal 
4=cólica 
15=lig triangular esquerdo 
18= lig triangular direito 
21= lig redondo 
 
8= lig coronários (2 lâminas ao lado da v. cava 
caudal) 
12= lig falciforme na extremidade tem o lig 
redondo 
 
 
 
 
 
 
 
*Ligamento falciforme é a prega que sustentava a 
veia umbilical no feto; depois que nasce essa veia 
vira ligamento redondo do fígado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
carnívoros 
a’=lobo esquerdo medial 
a=lobo lateral 
b’= lobo direito medial 
b=lobo lateral 
c=lobo quadrado 
d=lobo caudado (na direita o processo caudado e 
na esquerda o processo papilar) 
 
A impressão esofágica é uma incisura 
 
Equino 
 
Lobo esquerdo lateral e medial; lobo direito; lobo 
quadrado; lobo caudado com proc. Caudado. 
 
 
Ruminantes 
Fígado totalmente a direita 
5= impressão renal 
25= incisura esofágica 
6= retículo 
7= omaso 
8= abomaso 
Duodenal linha entre numero 2 e 3 
 
Lobo esquerdo; lobo direito; lobo direito; lobo 
caudado com proc. Caudado e papilar. 
 
Pequeno ruminante 
 
 
 
Suínos 
 
 
Carnívoros 
 
 
 
 
PÂNCREAS 
É uma glândula mista porque apresenta uma 
secreção que é lançada diretamente na corrente 
sanguínea (endócrina) que é a insulina e o 
glucagon e outra secreção, o suco pancreático 
que é lançado diretamente no duodeno através 
dos ductos pancreáticos e atua na digestão de 
proteínas, gorduras e carboidratos. Situa-se 
transversalmente na porção dorsal do abdome, 
estendendo-se na sua maioria para direita do 
plano médio. Possui uma coloração creme-
avermelhada “in vivo", mas no cadáver é escura. 
Assemelha-se em estrutura às glândulas 
salivares, só que é mais macia e seus lóbulos 
estão mais frouxamente unidos. Apresenta duas 
faces: Dorsal: em contato com o fígado. Face 
ventral: em contato com porções do intestino. 
Apresenta um corpo (em contato com a porção 
cranial do duodeno) e lobos direito e esquerdo. 
O corpo do pâncreas é perfurado pela veia porta 
formando o anel portal ou incisura portal. Tem 
formato irregular e contorno triangular. O 
pâncreas do equino apresenta dois ductos 
pancreáticos, o ducto pancreático principal que 
se abre na ampola hepatopancreática junto com 
o ducto biliar e o ducto pancreático 
acessório que se abre no duodeno na papila 
duodenal menor em posição inversa a ampola 
hepatopancreática. 
 
Comparada: - O corpo do pâncreas dos 
carnívoros e ruminantes é entalhado (incisura 
pancreática) pela veia porta que cruza o bordo 
dorsal do pâncreas neste ponto. - Nos suínos 
assim como nos equinos a veia porta cruza o 
corpo do pâncreas formando o anel pancreático. 
Bovinos: Forma quadrilátera. Apresentam um só 
ducto pancreático que se abre na papila 
duodenal menor de 30 a 40 cm distal a papila 
duodenal maior. 
 
Pequenos ruminantes: apresentam um único 
ducto pancreático que se abre junto com o ducto 
colédoco na papila duodenal maior. 
 
Canino: Formato de V. Possui dois ductos 
pancreáticos. O ducto acessório é o maior e se 
abre 23 a 80 mm distal ao ducto principal na 
papila duodenal menor. O ducto principal se abre 
junto com o ducto colédoco na papila duodenal 
maior. 
 
Felino: O ducto pancreático principal se abre com 
o ducto colédoco 3 cm distal ao piloro na papila 
duodenal maior. O ducto acessório está presente 
em 20% dos gatos. 
 
Suínos: Forma triangular alongada. Apresenta só 
um ducto que se abre de 20 a 25 cm distal ao 
piloro na papila duodenal menor. 
 
Aves: É uma glândula alongada que está situada 
entre as porções do duodeno. Dois ou três 
condutos pancreáticos vão se abrir próximos à 
abertura dos canais biliares. 
 
 
Cavalo; 3=veia porta; 2=ducto pancreático 
principal  1=papila duodenal maior e 2 papila 
duodenal menor onde se abre o ducto acessório 
 
 
 
 
Bovinos 
 
Pequenos ruminantes 
 
2=pâncreas 6=veia porta 
 
Caninos 
 
1=papila duodenal maior 2=papila duodenal 
menor 
 
 
 
 
 
BAÇO 
É um órgão pertencente ao sistema linfático e 
circulatório, sendo descrito juntamente com o 
sistema digestório devido ao seu relacionamento 
e localização com os órgãos deste sistema. 
Vulgarmente chamado de “passarinha”. 
 
Apresenta as seguintes funções: 
1. Vida embrionária: produção de eritrócitos 
(glóbulos vermelhos) Adulto: produção de 
linfócitos. 
 
2. Destruição de eritrócitos e estocagem de ferro. 
 
3. Reserva de sangue. 
 
Situa-se à esquerda do plano médio em relação 
com a curvatura maior do estômago. Seu 
tamanho e peso são variáveis. Seu formato é 
curvo, semelhante a uma vírgula, mais ou menos 
triangular com coloração vermelho-azulada. A 
face parietal ou lateral é convexa e relaciona-se 
com o diafragma. A face visceral ou medial é 
côncava e se divide em partes desiguais. Nessa 
face se localiza o hilo que é composto pela artéria 
e veia esplênica, pelos nervos autônomos e pelos 
ductos linfáticos. Esta face está relacionada com 
estômago, cólon maior e menor e com o 
intestino delgado. Está fixado por dois 
ligamentos: 
 
1. Ligamento suspensor: liga o baço ao pilar 
esquerdo do diafragma. Está subdividido 
em: frenicoelienal e lienorrenal. O ligamento 
lienorrenal, no equino, está configurado como 
um forte segmento caudal do ligamento 
frenicoesplênico. O aprisionamento de alças 
intestinais nesse ligamento é um fator 
importante nas cólicas sofridas por esta espécie. 
 
2. Ligamento gastrolienal: liga o baço ao 
estômago (curvatura maior para o hilo). Nos 
carnívoros, suínos e em menor grau nos equinos, 
a situação do baço depende do estado de 
repleção do estômago. 
 
COMPARADA: 
Ruminantes: 
- Bovinos: forma elíptica, alongado com ambas 
extremidades finas. 
 
- Ovinos: mais ou menos triangular. Situa-se à 
esquerda do plano médio, sobre a face esquerda 
do rúmen. 
 
Suínos: forma elíptica, comprimida e achatada. 
Pode apresentar baços acessórios no ligamento 
gastroesplênico. 
 
Cão: forma triangular, sendo a extremidadeventral mais alargada. 
 
 
Posição Muda conforme a repleção do estômago. 
 
Lig suspensório ficaria ali no “+” 
4 ao longo lig. Gastrolienal 
 
Ovino 
 
 
 
Bovino 
 
 
 
suíno 
 
 
Canino

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