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Introdução ao Processo Legislativo 1 MÓDULO

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22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
https://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=48620 1/32
Introdução ao Processo Legislativo
Site: Instituto Legislativo Brasileiro - ILB
Curso: Processo Legislativo Federal - Turma 1
Livro: Introdução ao Processo Legislativo
Impresso por: Leliane Ramos
Data: segunda, 22 fev 2021, 15:04
https://saberes.senado.leg.br/
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
https://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=48620 2/32
Descrição
MÓDULO I - INTRODUÇÃO AO PROCESSO LEGISLATIVO
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
https://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=48620 3/32
Sumário
MÓDULO I - INTRODUÇÃO AO PROCESSO LEGISLATIVO
Unidade 1 - Legislatura - Sessão Legislativa
Pág. 2
Pág. 3
Unidade 2 - Sessão Plenária
Pág. 2
Unidade 3 - Posse de Senador, Reunião, Eleição da Mesa
Pág. 2
Pág. 3
Pág. 4
Pág. 5
Pág. 6
Pág. 7
Unidade 4 - Fases das Sessões
Pág. 2
Pág. 3
Pág. 4
Pág. 5
Pág. 6
Pág. 7
Pág. 8
Unidade 5 - Tipos de Sessão e Modalidades de Votação
Pág. 2
Pág. 3
Pág. 4
Unidade 6 - Quorum de Iniciativa e Quorum de Votação
Pág. 2
Exercícios de Fixação - Módulo I
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
https://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=48620 4/32
Identificar os fundamentos básicos do Processo Legislativo;
 conceituar seus principais elementos; 
reconhecer os aspectos e rotinas elementares dos procedimentos
legislativo e
identificar situações ou formas de execução de tramitações, bem
como os mecanismos regimentais na sequência do processo
legislativo.
MÓDULO I - INTRODUÇÃO AO PROCESSO LEGISLATIVO
Este primeiro módulo tem por objetivo oferecer os elementos introdutórios ao curso. Veremos aqui os principais conceitos e etapas que
compõem o processo legislativo, bem como informações sobre posse e eleição da Mesa, fases das sessões e tudo o que se refere a votação.
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
https://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=48620 5/32
Unidade 1 - Legislatura - Sessão Legislativa
"SOB A PROTEÇÃO DE DEUS, INICIAMOS NOSSOS TRABALHOS."
(palavras proferidas pelo Presidente ao declarar aberta a Sessão)
Nesta Unidade 1, vamos estudar o significado de legislatura e de sessão legislativa.
O que é uma Legislatura?
LEGISLATURA é um período de 4 anos (art. 44 - CF), correspondente ao tempo de duração do mandato de um deputado. Um deputado é
eleito para uma legislatura, ou seja, o mandato do deputado dura 4 anos. Um senador é eleito para duas legislaturas, isto é, o mandato do
senador dura 8 anos. A Câmara dos Deputados se renova a cada 4 anos, integralmente. O Senado se renova a cada 4 anos, só que não
integralmente, mas alternadamente em 2/3 e 1/3 de sua composição.
Observação: Além de designar o tempo de duração dos trabalhos legislativos coincidentes com um mandato, o termo legislatura é usado
para designar o "corpo de parlamentares" em atividade numa Casa Legislativa. Exemplo: A atual Legislatura tem se preocupado muito com
o tema segurança pública. 
 
Ano da eleição Data da posse Renovação Eleitos
2002 fevereiro de 2003 2/3 54 senadores
2006 fevereiro de 2007 1/3 27 senadores
2010 fevereiro de 2011 2/3
foram eleitos 54
novos senadores
Estamos na 55ª Legislatura que vai de 1º de fevereiro de 2015 até 31 de janeiro de 2019. A 56ª Legislatura irá de 1º de fevereiro de 2019
até 31 de janeiro de 2023.
O Decreto Legislativo nº 79, de 1979, dispõe sobre a designação do número de ordem das legislaturas, tomando por base a que teve
início em 1826, visando manter a continuidade histórica do Parlamento brasileiro. 
 Falando em tempo, que tal um tempinho para refletir? Um terço, dois
terços: por que a renovação do Senado não acontece de uma só vez?
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Pág. 2
E o que é uma SESSÃO LEGISLATIVA?
A sessão legislativa pode ser ordinária ou extraordinária. A sessão legislativa ordinária corresponde a um ano de trabalhos legislativos.
Assim, a sessão legislativa ordinária começa no dia 02 de fevereiro de cada ano e vai até o dia 22 de dezembro, com intervalo entre os
dias 18 de julho e 31 de julho. Esses são os dois períodos da sessão legislativa: de 02/02 a 17/07 e de 01/08 a 22/12. Nos intervalos entre
esses períodos acontecem os recessos parlamentares. Entretanto, a sessão legislativa não será interrompida no mês de julho até que o
Congresso aprove o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO (art. 57, § 2º, da CF, e art. 35, § 2º, II, do ADCT).
As sessões marcadas para as datas acima citadas serão automaticamente transferidas para o primeiro dia útil subsequente, caso esses dias
recaiam em sábados, domingos ou feriados (art. 57, § 1º, da CF).
O Congresso Nacional pode ser convocado a trabalhar extraordinariamente nos períodos destinados ao recesso parlamentar. Esse período é
chamado de sessão legislativa extraordinária. 
Quadro-resumo 
Sessões Primeiro Intervalo entre as Sessões
Segundo
período
Intervalo entre as
sessões
Ordinária
02/02 a
17/07
18/07 a 31/07 - Recesso
parlamentar, após aprovação do PL
de diretrizes orçamentárias
01/08 a
22/12
23/12 a 01/02 -
Recesso parlamentar
Extraordinária
18/07 a
31/07
Convocação nos períodos
destinados ao recesso parlamentar
23/12/ a
01/02
Convocação nos
períodos destinados
ao recesso
parlamentar
 
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Pág. 3
. 
Quem pode convocar o Congresso? (art. 57, § 6º, da CF)
Pode convocar o
Congresso:
Quando?
Presidente do
Senado
Em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção
federal, de pedido de autorização para decretação de estado de sítio
e para tomar o compromisso e dar posse ao Presidente e ao Vice-
Presidente da República
Presidente da
República
Em caso de urgência ou interesse público relevante
Os Presidentes da
Câmara dos
Deputados e do
Senado Federal
Em caso de urgência ou interesse público relevante
A maioria dos
membros da
Câmara e do
Senado
Também em caso de urgência ou interesse 
público relevante
 
Na convocação extraordinária, o Congresso passa por uma sessão legislativa extraordinária, sem prazo definido constitucionalmente para
funcionar, ou seja, sua duração é definida no ato convocatório ou na Mensagem do Presidente da República. Durante a sessão legislativa
extraordinária, o Congresso somente delibera sobre as matérias para as quais foi convocado e sobre as medidas provisórias em tramitação
(art. 57, §§ 7º e 8º, da CF).
Então, se uma legislatura é um período de quatro anos, podemos, com
certeza, dizer que cada legislatura tem oito períodos legislativos , mas
nunca podemos afirmar quantas sessões legislativas extraordinárias haverá
numa legislatura. Certo? É isso mesmo.
 
A partir da Emenda Constitucional (EC) nº 50, de 2006, para que o Congresso Nacional seja convocado em caso de vigência de interesse
público relevante, por iniciativa tanto do Presidente da República como dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a
requerimento da maioria dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, é necessário que haja aprovação da maioria
absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional (art. 57, § 6º, II). 
   
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https://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=48620 8/32
Unidade 2 - Sessão Plenária
Na Unidade 1, vimos os conceitos de legislatura e sessão legislativa ordinária e extraordinária. Na presente Unidade 2, vamos estudar a
sessão plenária. 
Sessão legislativa ordinária corresponde a um ano dos trabalhos legislativos do Congresso Nacional. 
Sessão legislativa extraordinária é aquela que se realiza, por convocação, nos períodos de recesso do Poder Legislativo.
Sessão plenária é cada unidade de trabalho, a cada dia. Às vezes, no mesmo dia, podemos ter mais de uma sessãodo Senado. Ou, então,
uma sessão plenária do Senado e outra, conjunta do Congresso Nacional. Então, sessão plenária é cada unidade de trabalho.
As sessões plenárias do
Senado podem ser:
As sessões plenárias conjuntas do
Congresso podem ser:
1. deliberativas (ordinárias ou
extraordinárias)
1. conjuntas;
2. não deliberativas; 2. conjuntas solenes.
3. especiais
 
http://www.espacoead.com.br/trilhas/discipline/index/id/8/discipline_id/8/group_id/9#this
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
https://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=48620 9/32
Pág. 2
Em uma sessão legislativa, seja ordinária (um ano de trabalhos), seja extraordinária, podem acontecer várias sessões plenárias deliberativas
(ordinárias ou extraordinárias), não deliberativas e especiais. Podem acontecer também sessões conjuntas do Congresso.
 
Quadro Resumo
Sessão Legislativa
Ordinária Extraordinária
de 02/02 a 17/07 e de 01/08 a 22/12 quando o CN for convocado 
Sessão Plenária
Deliberativa (ordinária ou extraordinária) Conjunta
Não deliberativa Solene (ou conjunta solene)
Especial
 
Qual é a diferença entre sessão legislativa ordinária e sessão deliberativa
ordinária?
 
Você pode assistir à Sessão Plenária diariamente por meio da TV Senado.
http://www.senado.gov.br/noticias/tv/
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https://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=48620 10/32
Unidade 3 - Posse de Senador, Reunião, Eleição da Mesa
Veremos nesta Unidade 3 como um Senador toma posse e se investe no mandato. Em seguida, veremos os três usos do conceito de
reunião e como acontece a eleição da Mesa do Senado.
 Você sabia que a posse é um ato público?
A posse é um ato público, durante o qual o Senador se investe no mandato. Ela acontece perante o Senado, em reunião preparatória,
durante uma sessão deliberativa ordinária ou extraordinária ou durante uma sessão não deliberativa. Se o Congresso estiver em recesso, a
posse acontecerá no gabinete do Presidente do Senado, em solenidade pública. Em todos os casos, o fato será publicado no Diário do
Senado Federal (DSF) (art. 4º-RISF).
 
O que é necessário para um Senador tomar posse?
Para tomar posse, em qualquer caso, o Senador precisa apresentar à Mesa o original do diploma expedido pela Justiça Eleitoral, que será
publicado no Diário do Senado Federal. A apresentação do diploma poderá ser feita pelo próprio diplomado, por ofício ao 1º-Secretário, por
intermédio do seu Partido ou de qualquer Senador. Devem ser apresentadas cópias da última declaração do Imposto de Renda, sua e do
cônjuge, e preenchido formulário contendo informações requeridas pelo Código de Ética e Decoro Parlamentar (Resolução nº 20, de 1993).
O Senador deve comunicar à Mesa seu nome parlamentar e a filiação partidária (art. 7º-RISF).
Se a posse ocorrer numa sessão do Senado, o Presidente designará comissão de três Senadores para introduzir o diplomado no plenário e
conduzi-lo à Mesa, onde, perante todos de pé, prestará o compromisso.
O compromisso é o seguinte:
"Prometo guardar a Constituição Federal e as leis do País, desempenhar fiel e
lealmente o mandato de Senador que o povo me conferiu e sustentar a união,
a integridade e a independência do Brasil."
Se houver mais de um Senador a tomar posse na mesma ocasião, um fará o pronunciamento e os outros, conforme forem sendo chamados,
dirão:
"Assim o prometo".
 
http://www6.senado.gov.br/diarios/Diario
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
https://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=48620 11/32
Pág. 2
.
O Senador deve tomar posse dentro de 90 dias, contados da instalação da sessão legislativa, ou, se ele for eleito durante a sessão
legislativa, contados da sua diplomação, podendo ter o prazo prorrogado por motivo justificado, a seu requerimento, por mais 30 dias.
Se o Senador não tomar posse no prazo de 90 dias, nem pedir a prorrogação, considera-se que ele renunciou ao mandato, sendo chamado,
então, seu primeiro suplente, que também é convocado sempre que o titular se licenciar por um prazo superior a 120 dias para tratar de
interesse particular, ou por motivo de doença. Nesses casos, o suplente terá 30 dias improrrogáveis para prestar o compromisso. 
Para tratar de interesse particular, o titular só pode tirar licença por mais de 120 dias, desde que não seja na
mesma sessão legislativa. 
O suplente também assume nos casos de vaga por falecimento, renúncia ou perda de mandato do titular. Ou,
ainda, nos casos de afastamento do titular para ocupar cargo de Ministro de Estado, Governador de Território,
Secretário de Estado, do DF, de Território, de Prefeitura de Capital ou, então, de Chefe de Missão Diplomática
Temporária. 
Nos casos de vaga ou de afastamento para assumir esses outros cargos, o suplente tem o prazo de 60 dias para
assumir o exercício do mandato, prazo esse que poderá ser prorrogado por motivo justificado, a requerimento dele
próprio, por mais 30 dias.
 
Se dentro desse prazo o suplente não tomar posse nem requerer sua prorrogação, também é considerado que tenha renunciado ao mandato
e se convocará o segundo suplente, que, em qualquer hipótese, terá 30 dias para prestar o compromisso.
 
O suplente convocado pela primeira vez presta o compromisso na forma já acima mencionada. Se ele voltar a exercer o mandato na mesma
legislatura, o Presidente da Casa apenas comunica ao Plenário o fato, não necessitando prestar novo compromisso. Entretanto, se for
reeleito suplente para um novo mandato, terá que prestar o compromisso novamente.
 
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
https://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=48620 12/32
Pág. 3
Quando acontece uma vaga de Senador? 
Por falecimento;
por renúncia;
por perda de mandato.
Considera-se haver renunciado o Senador, titular ou suplente, que, convocado, não prestar compromisso na data estabelecida pelo
Regimento.
 
Deve renunciar a um dos cargos o Senador que for eleito para mais de um cargo ou mandato público eletivo, conforme preceitua a
Constituição. Ele vai ter que renunciar a um deles. Exemplo: é frequente a eleição de Senadores para Governos estaduais. Para ser
empossado Governador, o Senador deverá renunciar a seu mandato no Senado Federal.
Observações importantes:
1. um senador pode tomar posse durante o recesso parlamentar;
2. posse sempre é um ato público;
3. o diploma do senador expedido pelo Tribunal Eleitoral é documento imprescindível para que ele tome posse.
E um Senador pode perder o seu mandato?
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
https://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=48620 13/32
Pág. 4
 
Perde o mandato o Senador que infringir qualquer das proibições constantes no art. 54 da Constituição, quais sejam:
 
1. Desde a diplomação:
firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade e economia mista ou empresa
concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que seja demissível ad nutum, nas entidades acima descritas;
2. Desde a posse:
ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou
exercer função remunerada nessas empresas;
ocupar cargo ou função de que seja demissível ad nutum em empresas públicas, autarquias, sociedades de economia mista, empresa
concessionária de serviço público;
patrocinar causa em que seja interessada qualquer uma dessas empresas acima mencionadas.
Perde também o mandato o senador que:
- tiver procedimento incompatível com o decoro parlamentar ou deixar de comparecer
à terça parte das sessões ordinárias do Senado em cada sessão legislativa, salvo se
estiver em licença ou em missão autorizada;
- perder ou tiver suspensos os direitos políticos ou, quando o decretar a Justiça
Eleitoral;
- sofrer condenação criminal em sentença definitivae irrecorrível.
 
Em casos de falecimento, renúncia e perda de mandato, fala-se em vacância.
.
http://www.direitoadm.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=44:ad-nutum&catid=13:dicionario&Itemid=29
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
https://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=48620 14/32
Pág. 5
 
Outro conceito bastante importante a ser tratado é o de REUNIÃO. Veja abaixo: 
a) Todas as vezes em que uma sessão plenária não puder ser realizada, por falta de quorum para seu início
(1/20 da composição do Senado) ou por motivo de força maior assim definido pela Presidência, o que
acontece é uma reunião.
 
Nesse caso, o Presidente declara que não pode ser realizada a sessão, determina a publicação do
expediente que há sobre a mesa, independentemente de sua leitura, e a Secretaria de Ata prepara uma ata
dessa reunião.
 
b) As comissões não realizam sessões; seus encontros chamam-se reuniões. Isso tanto para as comissões no Senado ou no Congresso,
permanentes ou temporárias.
 
c) Antes do início da primeira e da terceira sessão legislativa ordinária da legislatura, o Senado reúne-se em reuniões preparatórias. 
 
Esses são os três usos do conceito de REUNIÃO.
 
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
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Pág. 6
 
Vamos estudar, agora, para que servem as REUNIÕES PREPARATÓRIAS.
 
Na primeira sessão legislativa ordinária da legislatura, são realizadas três reuniões preparatórias: 
- a primeira, a partir do dia 1º de fevereiro, para dar posse aos novos Senadores; 
- a segunda, para eleger o Presidente da Mesa; 
- a terceira, para eleger os demais Membros da Mesa, ou seja, dois Vice-Presidentes, quatro
Secretários e quatro Suplentes de Secretário.
Na terceira sessão legislativa ordinária da legislatura são realizadas duas reuniões preparatórias: a primeira, no 1º dia de fevereiro, para
eleger o Presidente; e a segunda, os demais Membros da Mesa.
 
As reuniões preparatórias são iniciadas com o quorum de 1/6 de Senadores e dirigidas pelos Membros da Mesa anterior (excluídos, na
reunião do início da legislatura, aqueles que tiverem concluído seu mandato no dia 31/01, ainda que reeleitos). Na Câmara dos Deputados,
como ela se renova em sua totalidade, assume a direção dos trabalhos o último Presidente, se tiver sido reeleito Deputado, e, na sua falta, o
mais idoso dentre os de maior número de legislaturas. 
   
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
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Pág. 7
 
Como acontece a ELEIÇÃO DA MESA DO SENADO?
 
Os Membros da Mesa são eleitos para um mandato de dois anos, em escrutínio secreto e por maioria simples de votos (a maioria de
votos, estando presente a maioria absoluta dos Senadores), assegurada, tanto quanto possível, a participação proporcional das
representações partidárias e dos blocos parlamentares com atuação no Senado.
 
A eleição para preenchimento do cargo de Presidente do Senado é feita em uma reunião preparatória. As demais, na outra reunião, na
seguinte ordem: uma votação para os dois Vice-Presidentes, uma outra votação para os quatro Secretários, e ainda uma terceira votação
para os quatro Suplentes de Secretário. Entretanto, as eleições dos Vice-Presidentes e dos Secretários podem ser realizadas em um único
escrutínio, desde que seja aprovado requerimento nesse sentido, subscrito por 1/3 de Senadores ou líder que represente esse número.
 
As eleições dos Vice-Presidentes, Secretários e Suplentes de Secretário são feitas com cédulas uninominais, ou seja, que contenham, cada
uma, o nome do candidato e o cargo ao qual ele concorre, cédula que o Senador coloca em uma sobrecarta. A eleição do Presidente não é
necessariamente realizada por esse sistema.
 
Para a apuração dos votos, o Presidente fará a separação das cédulas referentes ao mesmo cargo, lendo-as em seguida, uma a uma, e
passando-as ao Segundo-Secretário, que anotará o resultado.
 
O painel eletrônico de votação no plenário, por preservar o sigilo da eleição, vem sendo utilizado nos casos em que haja candidato único
disputando a vaga.
 
Ainda se faz necessário explicar a diferença entre Mesa e Comissão Diretora do Senado.
 
A eleição é para a Mesa. É ela que dirige os trabalhos do Senado por dois anos. A Comissão Diretora é composta pelos mesmos Membros
da Mesa. Ela dirige as atividades administrativas da Casa.
 
A Constituição de 1988, em seu art. 57, § 5º, instituiu a Mesa do Congresso Nacional, que é presidida pelo Presidente do Senado e tem seus
demais cargos preenchidos, por alternância, entre Membros da Mesa da Câmara e do Senado. Assim, o Primeiro Vice-Presidente da Mesa do
Congresso é o Primeiro Vice-Presidente da Mesa da Câmara: o Segundo Vice-Presidente da Mesa do Congresso é o Segundo Vice-Presidente
da Mesa do Senado. E assim por diante. Não há suplente na Mesa do Congresso Nacional.  
 
Quadro-Resumo 
 
Posse Reunião Eleição da Mesa
do Senador titular do mandato não realização da sessão Presidente (1)
de 1º Suplente trabalho das comissões Vice-Presidente (2)
de 2 º Suplente preparatória Secretários (4)
Suplentes de Secretário (4)
  
   
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
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Unidade 4 - Fases das Sessões
Já descrevemos, sucintamente, os tipos de sessão no Senado e no Congresso. Vamos, agora, detalhá-los.
No Senado, elas podem ser: 
1. deliberativas (ordinárias ou extraordinárias); 
2. não deliberativas; 
3. especiais.
No Congresso: 
1. conjuntas; 
2. solenes (ou conjuntas solenes). 
Que tal revermos um quadro-resumo sobre os tipos de Sessões?
Sessão Legislativa
Ordinária Extraordinária
de 02/02 a 17/07 e de 01/08 a 22/12 quando o CN for convocado
 
 
 Sessão Plenária
Senado Federal Congresso Nacional
. Deliberativa (ordinária ou extraordinária) . Conjunta
. Não deliberativa . Solene (ou conjunta solene)
. Especial
 
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
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Qual é a diferença entre sessão deliberativa e não deliberativa?
A diferença é que a primeira (sessão deliberativa) possui Ordem do Dia, momento da sessão em que há deliberação sobre matérias
legislativas, e a segunda (não deliberativa) não possui este momento, sendo destinada a pronunciamentos de Senadores, comunicações,
leitura de expediente e outros assuntos de interesse político e parlamentar.
 
As sessões deliberativas ordinárias e as não deliberativas são realizadas de 2ª a 5ª feira, às 14h. Na 6ª feira, a sessão inicia-se às 9h.
Se houver Ordem do Dia, será uma sessão deliberativa ordinária. Caso contrário, uma sessão não deliberativa. As sessões deliberativas
extraordinárias não têm horário preestabelecido no Regimento. Esse horário é definido pelo Presidente, no momento de sua convocação,
que o fará ouvidas as lideranças partidárias, quando as circunstâncias o recomendarem, ou sempre que haja necessidade de deliberação
urgente.
 
Além do horário, as sessões deliberativas ordinárias e extraordinárias se diferenciam pela determinação de sua Ordem do Dia. Para as
primeiras, as matérias que farão parte das deliberações são definidas com 3 sessões deliberativas ordinárias (art. 170, § 2º, III-RISF) de
antecedência. Já para as extraordinárias, como o próprio nome diz, não há previsão. Sua Ordem do Dia e seu horário de realização são
definidos pelo Presidente no momento da convocação.
 
Tanto as sessões deliberativas quanto as não deliberativas precisam da presença em
plenário de, no mínimo, 1/20 dos Senadores para serem iniciadas ou para terem
continuação.
   
22/02/2021 Introdução ao Processo Legislativo
https://saberes.senado.leg.br/mod/book/tool/print/index.php?id=48620 19/32
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As sessões especiais são destinadas a homenagens ou comemorações. O Senado pode interromper uma sessão ou realizar uma sessão
especial, a juízo do Presidenteou por deliberação do Plenário, mediante requerimento assinado por pelo menos seis Senadores e aprovado
por maioria simples de votos. Nela podem ser admitidos convidados à mesa e no plenário, sem necessidade de quorum para ser realizada. A
convocação pode ser feita em sessão ou mediante publicação no Diário do Senado Federal. O uso da palavra é restrito aos oradores
designados pelo Presidente. O Senado ainda pode prestar homenagem sem que esta dure uma sessão inteira. Ela pode ser realizada na
primeira parte da sessão, Período do Expediente. Para isso, também é necessário requerimento assinado por no mínimo seis Senadores e
aprovado pelo Plenário. Os Senadores que quiserem fazer uso da palavra, neste caso, podem se inscrever.
 
As sessões deliberativas, ordinárias ou extraordinárias, do Senado, possuem três FASES:
Período do Expediente;
Ordem do Dia; e
após a Ordem do Dia
As não deliberativas, como não têm Ordem do Dia, só possuem Período do Expediente. 
Quanto às sessões especiais, podem ser divididas?
Não, elas destinam-se apenas à homenagem estabelecida.
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E no Congresso, como ocorrem as sessões?
 
No Congresso, as sessões são conjuntas, quer de trabalho, quer de homenagem. As que não tiverem data previamente estabelecida serão
convocadas pelo Presidente do Senado ou seu substituto, com prévia audiência da Mesa da Câmara. As sessões pré-datadas são as de posse
do Presidente e do Vice-Presidente da República (1º de janeiro) (arts. 60 a 67 - RCCN) e a destinada a abrir os trabalhos da sessão
legislativa ordinária (02 de fevereiro ou primeiro dia útil subsequente) (arts. 57 a 59 - RCCN).
 
As sessões conjuntas são realizadas no plenário da Câmara dos Deputados, salvo escolha de outro lugar previamente anunciado. Em geral,
nesta hipótese, a opção recai sobre o plenário do Senado Federal.
 
Nas sessões de trabalho legislativo, havendo Ordem do Dia, os avulsos (publicação) das matérias devem estar disponíveis aos
parlamentares com 24 horas de antecedência. As sessões de trabalho também são divididas em FASES. Por analogia ao Regimento do
Senado, compreendem:
As fases das sessões são:
Período do Expediente Ordem do Dia após a Ordem do Dia
 
O Congresso Nacional realiza sessão solene para: 
Inaugurar sessão legislativa (ordinária ou extraordinária); 
Dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da República;
Promulgar emendas constitucionais;
Homenagear Chefes de Estado estrangeiro;
Comemorar datas nacionais. 
Todas as sessões do Senado têm duração de quatro horas e meia, e as do Congresso quatro horas, podendo ser prorrogadas por proposta
do Presidente ou a requerimento de qualquer Senador, no Senado, ou de qualquer Congressista, no Congresso, tantas vezes quantas
necessárias. A prorrogação será sempre por prazo fixo, que não poderá ser restringido, salvo por falta de matéria ou de número para o
prosseguimento da sessão.
 
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As fases das sessões são:
Período do Expediente;
Ordem do Dia; e
após a Ordem do Dia.
Agora você irá compreender melhor o que acontece em cada uma das FASES DAS SESSÕES. 
PERÍODO DO EXPEDIENTE
Nas sessões deliberativas ordinárias, esse período dura 120 minutos, contados a partir do real início da sessão. É destinado à leitura do
expediente pelo Primeiro-Secretário, na íntegra ou em resumo, e aos oradores inscritos, que têm até 10 minutos para fazer seu
pronunciamento, sendo permitidos apartes.
 
O Período do Expediente poderá ser prorrogado pelo Presidente, uma única vez, para que o orador conclua seu pronunciamento, caso não
tenha esgotado o tempo de que disponha, após o que a Ordem do Dia terá início impreterivelmente. Caso haja matéria a ser deliberada que
esteja tramitando no rito de urgência urgentíssima (art. 336, I - RISF), não serão permitidos oradores no Período do Expediente. Esse
tempo também pode ser destinado a homenagens.
 
Nas sessões deliberativas extraordinárias, esse período dura 30 minutos, e só haverá oradores caso não haja número para as
deliberações da Ordem do Dia. No Congresso, o Expediente dura trinta minutos e é destinado à leitura do expediente pelo Primeiro-
Secretário e aos oradores inscritos, que poderão usar da palavra pelo prazo máximo de cinco minutos.
 
Ainda no Período do Expediente podem acontecer votações de requerimentos que não sejam objeto de deliberação na Ordem do Dia.
 
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No Senado
Encerrado a Período do Expediente, tem início a Ordem do Dia, cuja designação é de competência do Presidente da Casa. As matérias são
incluídas na Ordem do Dia segundo sua antiguidade e importância, observada a seguinte sequência:
medida provisória (art.62-CF) a partir do 46º dia de vigência; matéria com urgência constitucional (art. 64 CF) com prazo já esgotado;
matéria em regime de urgência urgentíssima (calamidade pública e perigo de segurança nacional); matéria com prazo determinado,
segundo o art. 172, II, do RISF; matéria em regime de urgência, nos termos do art. 336, II, do RISF; matéria em regime de urgência, nos
termos do art. 336, III, do RISF;
matéria em tramitação normal.
Além desse critério, há precedência de:
matérias em votação sobre as em discussão; matérias da Câmara dos Deputados sobre as do Senado; redações finais sobre matérias em
deliberação do mérito; matérias em turno suplementar, em turno único, em segundo turno e em primeiro turno, nessa ordem; projetos de
lei sobre projetos de decreto legislativo, sobre projetos de resolução, sobre pareceres, sobre requerimentos, nessa ordem;
matérias da pauta anterior que não foram deliberadas sobre outras dos grupos a que pertencem.
Os projetos de código serão incluídos com exclusividade na Ordem do Dia. Os pareceres sobre escolha de autoridade serão colocados ao
final da Ordem do Dia.
Apesar de o Regimento dispor sobre a sequência das matérias, essa ordem pode ser alterada por requerimento assinado por qualquer
Senador, solicitando inversão da pauta, apresentado e votado antes de se iniciar a Ordem do Dia. Depois desta iniciada, a sequência ainda
pode ser alterada por requerimento de preferência de um item sobre outro, assinado por qualquer Senador e aprovado pelo Plenário. 
São lidos no Período do Expediente e votados após a Ordem do Dia da mesma sessão:
Os requerimentos de urgência, nos termos do art. 336, II;
os requerimentos que solicitam sessão especial;
os requerimentos que solicitam que o tempo destinado aos oradores do Período do Expediente de uma determinada sessão seja para
prestar alguma homenagem.
 
Quer visualizar na prática o que estudamos? Acesse o link Atividade
Legislativa 
 
 
http://www25.senado.leg.br/web/atividade
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No Congresso
 
Terminada a leitura do expediente e o horário destinado aos oradores do Expediente, tem início a Ordem do Dia, cuja designação também é
da competência do Presidente do Senado (na condição de Presidente da Mesa do Congresso). Na sua organização, as proposições em
votação têm precedência sobre aquelas em discussão. Projetos de lei têm preferência sobre os projetos de decreto legislativo, os projetos de
resolução e os requerimentos. Também nas sessões conjuntas, a ordem da Ordem do Dia pode ser alterada por requerimento de inversão da
pauta ou de preferência. A diferença é que os requerimentos devem ser apresentados por líder partidário. 
Tanto no Senado quanto nas sessões conjuntas, estando uma matéria em fase de votação e não havendo quorum para as deliberações,
passar-se-á à matéria que estiver em discussão. Esgotada a matéria em discussão e persistindo a falta de quorum, a Presidência pode
suspender asessão por prazo não superior a 30 minutos (no Congresso) ou a uma hora (no Senado) ou conceder a palavra a algum
parlamentar. Sobrevindo número para as deliberações, voltar-se-á às matérias, interrompendo-se o orador que se encontra na tribuna. 
Nenhum Senador no Senado ou parlamentar no Congresso presente à sessão poderá deixar de votar, salvo quando se tratar de assunto em
que tenha interesse pessoal (nesse caso, o Senador ou parlamentar deve declarar tal fato, sendo, contudo, sua presença computada para
efeito de quorum) ou quando seu partido estiver em obstrução declarada pelo líder. 
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APÓS A ORDEM DO DIA
No Senado e no Congresso
Esgotada a Ordem do Dia, o tempo que restar para o término da sessão será destinado, preferencialmente, ao uso da palavra pelas
lideranças e, havendo tempo, pelos oradores inscritos, que no Senado, neste momento, dispõem de até vinte minutos para seu
pronunciamento.
Algumas votações são realizadas nesta fase da sessão no Senado. Alguns exemplos:
 
requerimentos de urgência nos termos do art. 336, II, do RISF;
redações finais de matérias em rito normal de tramitação que foram deliberadas na Ordem do Dia, caso haja requerimento de dispensa de
sua publicação.
Uma sessão só não se realiza, no Senado, por falta de quorum, por deliberação do Plenário, quando seu período de duração coincidir,
mesmo que parcialmente, com o de sessão conjunta do Congresso, ou por motivo de força maior, assim definido pela Presidência da Casa. 
No Congresso, ela não se realiza por falta de quorum ou por cancelamento por parte da Presidência do Senado.
O Senado, nos sessenta dias que antecedem as eleições gerais, funciona de acordo com o Regimento Comum, ou seja, suas sessões se
realizam por convocação, como as conjuntas do Congresso. Nesses dias, também o Período do Expediente ou a Ordem do Dia podem ser
dispensados, desde que ouvidas as lideranças. 
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Unidade 5 - Tipos de Sessão e Modalidades de Votação
TIPOS DE SESSÃO E MODALIDADES DE VOTAÇÃO
Veremos aqui que as sessões, tanto do Senado como as conjuntas do Congresso, podem ser públicas ou secretas. As votações também
podem ser públicas - o Regimento usa a palavra "ostensivas" - ou secretas.
Quem pode assistir a uma sessão no Senado ou no Congresso?
A maior parte das sessões é pública, ou seja, qualquer pessoa desarmada, ocupando em silêncio o lugar que lhe é reservado, pode assistir
tanto a uma sessão do Senado como do Congresso, na Tribuna de Honra ou nas galerias. À imprensa é reservada uma bancada própria.
Quem pode entrar no Plenário do Senado?
No plenário do Senado são admitidos, além dos Senadores, os suplentes de Senador, os ex-Senadores e suplentes que tenham exercido o
mandato, Ministros de Estado, nos casos previstos no Regimento - ou seja, quando convocados ou quando solicitarem sua vinda para expor
algum assunto de interesse de sua Pasta. Também são admitidos no plenário funcionários da Casa, quando em pleno exercício de suas
funções. Nas sessões especiais são admitidos convidados, podendo estes, inclusive, a convite do presidente, compor a Mesa. 
Se a maior parte das sessões é pública, quer dizer que podemos divulgá-
las?
A divulgação das sessões por reportagem fotográfica no recinto, por
irradiação sonora ou por filmagem e transmissão em televisão, dependem
de autorização do Presidente do Senado.
 
Das sessões será elaborada ata circunstanciada, que constará do Diário do Senado Federal, tanto durante as sessões legislativas ordinárias
como nas extraordinárias. Nos períodos de recesso, haverá publicação sempre que houver matéria que assim justifique. 
 
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Quando o Senado funcionará secretamente?
Obrigatoriamente, sempre que tiver que deliberar sobre:
acordos de paz;
declaração de guerra;
suspensão de imunidade de Senador durante estado de sítio;
escolha de Chefe de Missão Diplomática - os Embaixadores; e
também para deliberar sobre requerimento que solicite sessão secreta do Senado.
Neste último caso, chegando à Mesa um requerimento solicitando sessão secreta, o Presidente informa ao Plenário sobre a sua existência,
sem, no entanto, comunicar quem é seu autor nem o motivo pelo qual está sendo solicitada a sessão secreta. Para deliberar sobre esse
requerimento, o Senado já funcionará em sessão secreta. O Presidente solicita a retirada dos funcionários e de todos que estejam assistindo
àquela sessão, podendo determinar a presença dos funcionários que julgar necessários.
Leia no Diário do Senado como uma sessão se transforma em secreta.
Já em sessão secreta, o Presidente informa ao Plenário o nome do requerente e o assunto a ser apreciado em sessão secreta. Os Senadores
votam por maioria simples, em votação simbólica, se desejam que aquele assunto seja apreciado em sessão secreta. Aprovado o
requerimento, será marcada essa sessão para o mesmo dia ou o dia seguinte, caso a data da sessão já não venha preestabelecida no
requerimento.
Antes de a sessão voltar a ser pública, o Plenário decide, por meio de debate e votação, por maioria simples, se deseja que seja divulgado o
nome do requerente e o assunto tratado.
Caso o requerimento seja rejeitado, a matéria a que ele se refere será objeto de debates em sessão pública.
As atas das sessões secretas são redigidas pelo Segundo-Secretário, assinadas pelo Presidente e pelos Primeiro e Segundo-Secretários,
colocadas em sobrecarta (envelope) lacrada, que é rubricada pelos Secretários. Antes de a sessão voltar a ser pública, a ata é votada com
qualquer número.
Em sessão secreta, além dos Senadores e dos funcionários determinados, o Presidente ou um líder podem propor ao Plenário - e este vota a
proposta - que outras pessoas assistam àquela sessão. 
http://www.senado.gov.br/publicacoes/diarios/pdf/sf/2007/09/12092007.pdf
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E as sessões no CONGRESSO? São públicas ou secretas?
As sessões são públicas, como regra, podendo também ser secretas, se assim deliberar o Plenário, mediante proposta da Presidência ou de
líder, prefixando-lhe a data.
 
O procedimento é o mesmo que para o Senado. O Presidente anuncia a existência do requerimento, mas sem dizer seu autor nem sua
finalidade, a qual só será divulgada quando o Congresso já estiver trabalhando em sessão secreta.
Como se dá o registro das sessões?
 
Também as sessões do Congresso são registradas em ata. As atas das sessões públicas são
circunstanciadas; as das sessões secretas são redigidas pelo Segundo-Secretário. A ata será
submetida ao Plenário - que deliberará com qualquer número, antes de a sessão voltar a ser
pública, -, assinada pelos Membros da Mesa, e encerrada em "sim", "não" e "abstenção". 
E no caso de o painel eletrônico não estar funcionando?
 
Faz-se chamada pela lista de comparecimento dos Senadores.
 
Como se dá a transformação de uma votação simbólica em votação nominal?
 
Nas votações simbólicas, se algum Senador não concordar ou se tiver dúvida a respeito do resultado, pode pedir, com o apoiamento de
outros três Senadores, verificação da votação. E a votação, que havia sido feita simbolicamente, passa agora a ser realizada pelo painel
eletrônico, nominalmente, para justamente verificar se o resultado anteriormente anunciado corresponde à realidade.
 
Uma outra forma de uma matéria que deveria ser votada simbolicamente ser votada nominalmente é através de requerimento pedindo sua
votação nominal. Este deve ser apresentado e votado antes de se passar à votação da matéria em si. Se aprovado, ela não será submetida
à votação simbólica, mas será realizada diretamente por processo nominal.Assim, os processos simbólico e nominal (no painel ou por chamada) de votação são utilizados para votações ostensivas, ou seja, para as
votações públicas.
 
Já nas votações secretas só se pode utilizar o sistema nominal, quer no painel, quer por esferas, ou em cédulas, nas eleições. A diferença é
que, nas votações públicas, aparecem, no painel eletrônico, o nome do votante, seu voto e o resultado total da votação. Nas votações
secretas, aparecem tão somente o nome do votante e o resultado total. Não aparece a qualidade do voto. 
A norma geral é que as sessões sejam públicas e as votações também. Mas numa sessão pública pode haver votação pública ou votação
secreta. E numa sessão secreta pode haver votação secreta ou votação ostensiva (pública). Depende da matéria que está sendo deliberada. 
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Resumindo:
SESSÕES
São públicas, como regra, podendo também ser
secretas, se assim deliberar o Plenário (mediante
proposta da Presidência ou de líder, prefixando-lhe a
data).
São secretas,
obrigatoriamente, sempre
que tiver que deliberar
sobre:
. acordos de paz;
. declaração de guerra;
. suspensão de imunidade de
Senador durante o estado de
sítio;
. escolha de Chefe de Missão
Diplomática - os
Embaixadores;
. e também para deliberar
sobre requerimento que
solicite sessão secreta do
Senado.
 
VOTAÇÕES
I - Ostensivas (públicas)
 a) Simbólica
 b) Nominal
II - Secretas
 a) Eletrônica
 b) Por meio de cédula
 c) Por meio de esfera
 
Referência: 
RISF - arts. 182 a 186; 190 a 198; 201 a 208; 289 a 298; 383 a 385.
 
   
http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/
http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/
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Unidade 6 - Quorum de Iniciativa e Quorum de Votação
QUORUM DE INICIATIVA E QUORUM DE VOTAÇÃO
Iniciativa é o poder de propor a edição de uma regra jurídica nova. Tal poder pode ser exercido individual ou coletivamente.
 
Quem pode iniciar uma proposta de regra jurídica nova?
Qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, o Presidente da República, o
Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores, o Procurador-Geral da República e os cidadãos.
Vamos verificar alguns exemplos de iniciativa?
Iniciativa Individual
Presidente da
Républica
Proposta de emenda à Constituição, projeto de lei.
Senador ou Deputado
Projeto de lei, projeto de decreto legislativo, projeto de resolução,
emendas diversas a outras matérias (salvo a proposta de emenda
à Constituição), requerimento.
Procurador-Geral da
República, STF,
Tribunais Superiores
Projeto de lei de matéria atinente à sua competência privativa.
Iniciativa Coletiva
Senadores ou
Deputados
Proposta de emenda à Constituição, emendas à proposta de emenda à
Constituição; na mesma sessão legislativa, projeto de lei ordinária
rejeitado.
Senadores
Projeto de resolução referente à competência tributária dos Estados e do
Distrito Federal.
Comissão
Projeto de resolução referente às matérias estabelecidas no art. 52 VI,
VII, VIII, IX da Constituição; projeto de resolução relativo à competência
tributária dos Estados e do Distrito Federal; projeto de lei, projeto de
decreto legislativo, projeto de resolução suspendendo a execução no
todo ou em parte de lei declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal
Federal
Mesa Provocação à Casa, propondo a perda de mandato de parlamentar.
Partido
político (representado
no Congresso)
Provocação à Casa, propondo a perda do mandato de parlamentar.
Assembleias
Legislativas
Proposta de emenda à Constituição (mais da metade delas,
manifestando-se cada uma pela maioria relativa de seus membros). 
Cidadãos
Projeto de lei subscrito por, no mínimo 1% do eleitorado nacional,
distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de 0,3% dos
eleitores de cada um deles.
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QUORUM DE VOTAÇÃO 
Veremos aqui, segundo a Constituição, que as deliberações de cada uma das Casas do Congresso e de suas comissões são tomadas por
maioria de votos, presente a maioria absoluta dos membros, salvo se dispuser em contrário. E o Regimento do Senado ou o Regimento
Comum também especificam:
Deliberações Quórum de votação
Sentença condenatória de Presidente e Vice-Presidente da
República, de Ministros de Estado e do Supremo Tribunal Federal,
Procurador-Geral da República e Advogado-Geral da República,
todos em casos de crimes de responsabilidade
2/3 de Senadores (54
votos) 
 
Fixação de alíquotas máximas nas operações internas, para
resolver conflito específico que envolva interesse de Estados e do
Distrito Federal
2/3 de Senadores (54
votos)
Suspensão de imunidade de Senadores, durante o estado de sítio
2/3 de Senadores (54
votos)
Proposta de emenda à Constituição
3/5 em cada uma das
Casas para aprovação
(49 votos no Senado;
308 na Câmara dos
Deputados
Projeto de decreto legislativo referente a renovação ou não
renovação de concessão ou permissão para serviço de radiofusão
sonora e de sons e imagens
2/5 de votos (33
senadores) para
rejeitar o projeto
Projeto de lei complementar
maioria absoluta de
votos (41)
Exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da república.
maioria absoluta de
votos (41)
Perda de mandato de Senador nos casos de infringência do art.
54 da Constituição ou cujo procedimento não seja compatível
com o decoro parlamentar ou que sofrer condenação criminal em
sentença transitada em julgado
maioria absoluta de
votos (41)
Aprovação de ato do Presidente da República que decretar estado
de defesa ou autorização para o Presidente decretar estado de
sítio
maioria absoluta de
votos (41)
Estabelecimento de alíquotas aplicáveis às operações e
prestações interestaduais e de exportação
maioria absoluta de
votos (41)
Estabelecimento de alíquotas mínimas nas operações internas.
maioria absoluta de
votos (41)
Autorização de operações de créditos que excedam o montante
das despesas de capital, mediante créditos suplementares ou
especiais específicos
maioria absoluta de
votos (41)
Aprovação do nome indicado para Ministro do Supremo Tribunal
Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Superior do
Trabalho, para Procurador-Geral da República e para membro do
Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do
Ministério Público
maioria absoluta de
votos (41)
Veto presidencial (em sessão conjunta do Congresso) exige
maioria absoluta de votos "'não" em cada uma das Casas para
ser derrubado, ou seja, para ser rejeitado
para ser rejeitado (41
no Senado; 257 na
Câmara dos
Deputados)
Perda de mandato de Deputado ou Senador, por voto secreto da
maioria absoluta da Casa a que pertencer o parlamentar
maioria absoluta (41 no
Senado; 257 na
Câmara dos
Deputados).
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Observação: Os projetos de decreto legislativo sobre direitos humanos que forem aprovados em cada uma das Casas do Congresso Nacional
com 3/5 de votos (49 no Senado, 308 na Câmara dos Deputados) em 2 turnos serão equivalentes a emenda constitucional. 
A publicidade da matéria, o parecer e o quorum, tanto de iniciativa como de votação da matéria a ser deliberada, tanto no Senado quanto
no Congresso, são três formalidades essenciais que nem mesmo o regime de urgência urgentíssima pode dispensar.
Referência: 
CF - arts. 47, 51, 52, 2º e 4º; 53, §§ 7º e 8º; 55, § 2º e 3º; 60, § 2º; 61; 66, § 4º; 67; 69; 77; 101;103-B; 128, § 1º, 2º
e 4º;130-A; 136, § 4º; 137; 155, § 2º, IV e V, "a" e "b"; 167, III; 223.
RISF - arts. 212; 243; 288; 393; 394.
 
http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/regsf/
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Exercícios de Fixação - Módulo I
Parabéns! Você chegou ao final do primeiro Módulo de estudo do curso de Processo Legislativo.
Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que você faça uma releitura do mesmo e resolva os Exercícios de Fixação. O
resultado não influenciará na sua nota final, mas servirá como oportunidade de avaliar o seu domínio do conteúdo. Lembramos ainda
que a plataforma de ensino faz a correção imediata das suas respostas!
Para ter acesso aos Exercícios de Fixação, clique aqui.
https://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/view.php?id=48621

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