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Projeto Integrador 2 Fatec Gestão Empresarial

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DESENVOLVIMENTO
 As discussões acerca do desenvolvimento sustentável evoluíram bastante desde o surgimento dos conceitos eco desenvolvimento, lançado por Maurice Strong, em 1973. Foram, na ocasião, amplamente discutidos os seis caminhos do desenvolvimento, como sendo: a satisfação das necessidades básicas; a solidariedade com as gerações futuras; a participação da população envolvida; a preservação dos recursos naturais e do meio ambiente; a elaboração de um sistema social que garanta emprego, segurança social e respeito a outras culturas; os programas de educação.
 É a partir daí que se pôde chegar ao atual conceito de desenvolvimento sustentável. No entanto, há muitas conceituações no que tange o desenvolvimento sustentável, contudo, para este projeto, valeremos do conceito exposto no Relatório de Brundtland que diz que “Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades”.
 Passando por diversas conceituações, temos o eco desenvolvimento a fim de “procurar conciliar a proteção do meio ambiente com o desenvolvimento socioeconômico para a melhoria da qualidade de vida para o homem”.
 A Gestão Ambiental, condição sine qua non para o desenvolvimento sustentável, tem, no cerne da sua conceituação, a preservação ambiental. Sendo, segundo Hurtubia (1980), “A tarefa de administrar o uso produtivo de um recurso renovável sem reduzir a produtividade e a qualidade ambiental, normalmente em conjunto com o desenvolvimento de uma atividade”.
 Existem várias dimensões para o desenvolvimento sustentável, como a Dimensão Econômica, a Dimensão Social, a Dimensão Espacial, dimensão Cultural dentre outras. 
 Dimensão Econômica, na qual, basicamente, busca-se um real equilíbrio entre a contínua produção de bens e serviços e a justa distribuição da riqueza. (PÓVOAS, 2015, p. 49). FREITAS (2012, p. 65-67) sustenta que: Dimensão econômica da sustentabilidade evoca, aqui a pertinente ponderação, o adequado “trade-off” entre eficiência e equidade, isto é, o sopesamento fundamentado, em todos os empreendimentos (públicos e privados), dos benefícios e dos custos diretos e indiretos.
 Dimensão Social da Sustentabilidade, a qual, atua na proteção da diversidade cultural, garantia do exercício pleno dos direitos humanos e combate à exclusão social. (PÓVOAS, 2015, p. 49).
 Nesta perspectiva, objetiva-se maior equidade na distribuição da renda, de tal forma que possam ocorrer melhoras nos direitos e nas condições da população e, consequentemente, haja a ampliação da homogeneidade social, bem como a criação de oportunidades de empregos que garantam qualidade de vida e igualdade no acesso aos recursos e serviços sociais. (MENDES, 2009, p. 54). 
 A Dimensão Espacial da Sustentabilidade, norteia-se em uma configuração rural-urbana mais equilibrada com uma melhor distribuição territorial de assentamentos humanos e das atividades econômicas. (SACHS, 1993, p. 26).
 Sendo assim, nota-se que a sustentabilidade além de estar presente no setor econômico, onde se busca a distribuição justa de riquezas, igualmente, na distribuição de áreas ocupadas pelos seres humanos, assim como a organização desses espaços, com o escopo de criar regras para melhor conservação e recuperação do meio ambiente em cada espaço, principalmente, nos mais degradados.
 Quanto ao aspecto da Dimensão Cultural, segundo entendimento do autor Sachs (1993, p. 27), essa se caracteriza como uma evolução do processo de desenvolvimento cultural, próprio de cada região.
 Nesta conjuntura, a dimensão cultural deve promover, preservar e divulgar a história, tradições e valores regionais, acompanhando sempre suas transformações e, claro, garantindo a toda a população o acesso à informação e ao conhecimento- 170 REVISTA DA ESMESC, v.25, n.31, p. 157-178 , 2018; para que possam investir na construção, reforma ou restauração de equipamentos culturais. (MENDES, 2009, p. 55).
 Do pós-guerra até fins da década de 60, o debate sobre crescimento econômico restringiu-se aos indicadores de crescimento de produto real ou crescimento do produto real per capita. Assim sendo, os países desenvolvidos eram aqueles que possuíam maior taxa de crescimento da renda per capita. 
 Hoje, crescimento econômico é entendido como o crescimento contínuo do produto nacional em termos globais ao longo do tempo, enquanto desenvolvimento econômico representa não apenas o crescimento da produção nacional, mas também a forma como esta é distribuída social e setorialmente. O desenvolvimento econômico passou a ser complementado por indicadores que expressam a qualidade de vida dos indivíduos: diminuição dos níveis de pobreza, desemprego e desigualdade; elevação das condições de saúde, nutrição, educação e moradia.
 Observa-se que a evolução do termo crescimento econômico para desenvolvimento econômico incorporou outros aspectos objetivando indicar a melhoria da qualidade de vida. Mesmo assim, o termo desenvolvimento econômico não considera o estado de depleção dos recursos naturais.
 Somente no final da década de 60 e no início da década de 70 surge um grupo que critica as tendências da sociedade industrial. Estas críticas voltavam-se para os efeitos prejudiciais ao meio ambiente decorrentes da atividade industrial e do crescimento econômico.
 Em 1970, reuniu-se o Clube de Roma alertando as autoridades para o problema do desenvolvimento econômico, e em 1971 publicou um informe denominado "Limites do Crescimento".
 O estudo em questão mostra que, a persistir as taxas de crescimento demográfico e econômico do mundo, efeitos catastróficos ocorrerão em meados do próximo século, tais como: envenenamento geral da atmosfera e das águas, escassez de alimentos, bem como o colapso da produção agrícola e industrial, decorrentes da crescente escassez e esgotamento dos recursos naturais não-renováveis. Recomenda o Clube de Roma, entre outras medidas, a contenção do crescimento através de uma política mundial, visando ao estado de equilíbrio e crescimento zero - que permita um balanço entre a população do globo e a capacidade de produção do planeta na medida das necessidades de sustentação.
 As conclusões sobre o impacto ecológico dos trabalhos sobre os limites do crescimento, "a insatisfação com o consumismo, a desigualdade intrínseca ao processo de industrialização - à escala mundial e dentro de muitos países - têm levantado dúvidas sobre o futuro da civilização industrial em suas atuais características. O avanço tecnológico vem apresentando deseconomias e riscos. As estruturas sociais e industriais deixam transparecer suas deficiências e insatisfações."
 Estas questões levaram alguns autores a tecerem suas críticas ao desenvolvimento econômico convencional. De acordo com Brown6 o pensamento econômico convencional não tem oferecido respostas plausíveis à saúde dos ecossistemas biológicos que servem de suporte à economia. Por essa razão, "deve-se fazer ajustes em nossos padrões de consumo, política demográfica e sistema econômico se quisermos preservar os fundamentos biológicos da economia".
 O desenvolvimento econômico gerou uma escassez a qual Ophus7 denominou de escassez ecológica. Segundo o autor, a "escassez ecológica é um conceito abrangente que compreende os vários limites que a natureza impõe ao crescimento econômico, bem como os custos sociais associados a estes limites (...) Os limites relativos aos custos energéticos e aos recursos minerais não renováveis, e, sobretudo, os limites da biosfera às atividades tecnológicas do homem".
 Para outros autores a eficácia dos mecanismos de mercado para lidar com a questão da escassez ecológica é contestável, pois o setor privado apropriou-se dos bens naturais de modo a obter lucro sem interesse em modificar o sistema produtivo para remediarou limitar os danos causados ao meio ambiente.
 O sistema de preços na economia de mercado simplesmente não capta os custos ambientais da atividade econômica. Uma floresta destruída que deu lugar a uma fábrica de alumínio aparece nas estatísticas como ganho para a sociedade, até aumento de renda per capita. Assim, pode-se afirmar que a racionalidade privada não bate com a racionalidade social, além dos custos ecológicos serem termos estranhos ao vocabulário econômico".
 A excelência em sustentabilidade corporativa leva tempo para ser atingida. São traçados objetivos e metas a serem alcançados em curto, médio e longo prazos, de maneira que a empresa conheça as etapas que terá de percorrer. “Por exemplo, ela nunca poderá se auto intitular sustentável se ela não tem ideia de onde vêm os produtos que está adquirindo e quem são os fornecedores. Porque, sem esse conhecimento, pode estar comprando madeira ilegal ou itens de indústrias que praticam informalidade”.
 De acordo com Junqueira, empresas que praticam o greenwashing (maquiagem verde) muitas vezes o fazem por má-fé, mas na maioria dos casos o fazem como resultado do desconhecimento do assunto.
 O principal entrave identificado por consultores é a falta de clareza de algumas empresas sobre a importância da sustentabilidade corporativa.  A sociedade está cada vez mais exigente, pedindo por essas práticas, e quem não entender isso a tempo vai deixar de existir no futuro, ou terá de mobilizar muito mais capital financeiro para alcançar as demais. O empresário não percebe que esse investimento trará resultados futuros, não somente financeiros, mas de valor para a empresa, além de evitar o uso excessivo de recursos naturais. Há necessidade de o tema da sustentabilidade permear todos os funcionários das empresas. Devem ter a percepção de qual política norteia a adoção dessas práticas, que valores trará e por que implementá-la.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORTES, Ruan. Kingly Studio. Acessado em 
<http://www.kinglystudio.com.br/mercado-de -desenvolvimento-e-sistem as/5-
diferencas-entre-trabalhar-em-uma-empresa-tradicional-x-em-startup/> 07/10/2019
GUIA EMPREENDEDOR. Acessado em < https://guiaempreendedor.com/empresa -
tradicional-ou-uma -startup-entenda-o-qual-e-o-modelo-de-negocios-ideal/> Acesso 
07/10/2019. 
JACQUES, Caroline da Graça. Trabalho decente, responsabilidade social focada em trabalhadores e as novas racionalidades da empresa. Acesso em: <http://www.coloquioepistemologia.com.br/Apresentados%20+%20convidados%20+%20p.pub/ADE103.pdf>, 08/10/2019. 
MARANHÃO, Ney. Meio Ambiente: Descrição Jurídico-Conceitual. Acesso em:
<http://www.lex.com.br/doutrina_27301129_MEIO_AMBIENTE_DESCRICAO_JURIDICO_CONCEITUAL.aspx> 08/10/2019.
THE INTERN. Direção: Nancy Meyers. Produção: Suzanne McNeill. Intérpretes: 
Robert De Niro, Anne Hathaway, Rene Russo, Adam DeVine, Reid Scott e outros. 
Los Angeles: Warner Brothers, c2015. 1 DVD (121 min). 
THE LUNCHBOX. Direção: Ritesh Batra. Produção: Guneet Monga, Anurag 
Kashyap, e Arun Rangachari Intérpretes: Irfan Khan, Nimrat Kaur, Nawazuddin 
Siddiqui, Denzil Smith e outros. India: Walt Disney Studios Motion Pictures.

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