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Os conceitos de Globalização e Multiculturalismo são trabalhados pelo conteúdo da disciplina, levando em conta: 
O senso comum	
A matrizes fundadoras das explicações do Brasil.	
As interpretações da sociedade brasileira	
A formação profissional do aluno
Certo - Os seus efeitos sobre a cultura
	Explicação:
São trabalhados, pelo conteúdo da disciplina,  quatro conceitos: Cultura e Identidade nacional brasileira, numa perspectiva histórica e Globalização e Multiculturalismo, levando em consideração seus efeitos sobre a cultura.
Sobre a disciplina Cultura Brasileira é incorreto afirmar que:
Tal conhecimento permite uma visão mais crítica da realidade não só brasileira, mas global
Compreende a cultura como algo construído pelos indivíduos, na sua diversidade e sua relação com a história da humanidade
Problematiza a identidade cultural brasileira, assim como, caracteriza a cultura e as identidades nacionais num contexto da Globalização e do Multiculturalismo
A partir dos anos 1930, deixaram de tentar responder quem eram os brasileiros e passaram a querer entender: o porquê de o Brasil ser pobre, qual a razão de seu atraso social, cultural e econômico.
Certo - O estudo dessa disciplina não ajuda na compreensão do Brasil contemporâneo e do conceito de cidadania.
Marque a alternativa FALSA em relação à importância do estudo da cultura brasileira:
Certo - Estudar cultura brasileira é importante para resgatar e preservar a tradição, mas em nada contribui para a compreensão de nossas identidades próprias, individuais.	
Serve para evitar possíveis percepções preconceituosas em relação às minorias, como negros, índios, homossexuais, etc. 	
Conhecer a enorme diversidade de pessoas, de raças, cores, línguas, hábitos, costumes e, principalmente, culturas diversificadas que habitam, o Brasil.	
Reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional.
	Explicação:
Estudar a cultura brasileira torna possível a construção da identidade individual e coletiva, pautada em valores que vão muito além dos divulgados pelos meios de comunicação de massa. O Brasil é um país tão grande e com uma enorme diversidade de pessoas, de raças, cores, línguas, hábitos, costumes e, principalmente, culturas diversificadas que todos deveríamos conhecer.  Um dos grandes desafios, que pode ser superado com o estudo da cultura brasileira, é reconhecer a diversidade como parte inseparável da identidade nacional e a riqueza representada por essa diversidade que forma o patrimônio brasileiro. O conteúdo da disciplina serve, ainda, para evitar possíveis percepções preconceituosas em relação às minorias como aos negros, índios, homossexuais, etc.
Os temas abordados por esta disciplina Cultura Brasileira, num sentido mais amplo, sempre estão voltados para:
	
O conceito de Globalização	
As especificidades regionais	
O papel dos intelectuais	
A identidade individual de cada um
Certo - Uma consciência histórico-cultural
Explicação:
Os temas abordados pela disciplina sempre estão voltados para uma consciência histórico-cultural indispensável à construção do conhecimento e de um senso crítico, fundamentais à formação de qualquer profissional.
Marque a alternativa incorreta: Para compreender a CULTURA BRASILEIRA é necessário:
Compreender as manifestações folclóricas e linguísticas de cada região brasileira
Compreender os hábitos e as manifestações dos indivíduos brasileiros em sua diversidade
Certo - Compreender a realidade brasileira objetivamente
Compreender as produções artísticas brasileiras tais como a música, a literatura, o cinema, o artesanato e as artes plásticas, por exemplo
Compreender a relação histórica e social brasileira
Marque a alternativa que NÃO configura motivo pelo qual o conteúdo da disciplina Cultura Brasileira contribui para a formação do discente:
Melhor compreensão do Brasil contemporâneo
Certo - Estudar a cultura brasileira não significa, entretanto, tornar possível a construção da identidade individual.	
Fornece noções de cidadania, fundamentais na formação de qualquer indivíduo.	
Compreender o Brasil numa perspectiva histórico-sociológica.	
Ajuda a construção de uma visão mais crítica da realidade, por parte do aluno.
 
Explicação:
Conhecer a cultura brasileira torna possível a construção da identidade individual do brasileiro, fornecendo noções de cidadania, fundamentais na formação de qualquer indivíduo que, por conseguinte, o ajudará a ter uma visão mais crítica e consciente, em relação à realidade. Além disso, o estudo dessa disciplina levará o aluno a compreender o Brasil numa perspectiva histórico-sociológica, perspectiva essa, fundamental para a melhor compreensão do Brasil contemporâneo.
A Escola é uma instituição que está inserida em um contexto social, político e econômico. Assim, é importante compreender que as mudanças que ocorrem nas diversas esferas sociais, impulsionam o desenvolvimento de Políticas Públicas e mudanças educacionais. O Estado é responsável pelo desenvolvimento de Políticas Públicas (programas e ações) de âmbito Federal, Estadual ou Municipal que visem o bem coletivo. Neste sentido, é correto afirmar que:
	
O Estado pode ser considerado como o conjunto de instituições permanentes, como os órgãos legislativos que não tem uma relação com as ações do governo.
Certo - A educação é uma das políticas públicas sociais, assim determinadas pela Constituição Federal de 1988.
Estão corretas as alternativas b e c.	
A educação é uma política pública social de responsabilidade exclusiva dos municípios.	
As políticas públicas sociais não são ações governamentais.
Explicação:
A educação é uma das políticas públicas sociais, determinadas pela Constituição Federal de 1988.
Analise as proposições:
I - O Estudo da Cultura Brasileira permitir a compreensão da história de nossa cultura e o papel dos indivíduos na construção de nossa sociedade;
II - O Estudo da Cultura Brasileira contribuiu para a melhor compreensão do Brasil contemporâneo, de noções de cidadania e, consequentemente, ensejará uma visão mais crítica da realidade e um compromisso ético de sua profissão;
III - O Estudo da Cultura Brasileira contribui para a compreensão da complexidade da nossa cultura e da formação da identidade cultural. 
Estão corretas:
Apenas I
Certo - I, II e III
Apenas I e II
Apenas III
Apenas II
 
Explicação:
 
Como visto na aula 2, o Estudo da Cultura Brasileira permitir a compreensão da história de nossa cultura e o papel dos indivíduos na construção de nossa sociedade; contribuiu para a melhor compreensão do Brasil contemporâneo, de noções de cidadania e, consequentemente, ensejará uma visão mais crítica da realidade e um compromisso ético de sua profissão e também, para a compreensão da complexidade da nossa cultura e da formação da identidade cultural.
A cultura e a identidade social caminham sempre juntas? De um lado, a cultura se inventa, na vida que se entende como vida social, modo de entender de um tempo, que todos acreditam ser um patrimônio comum, um meio social de exprimir-se. Do outro, não seria a cultura também uma imposição das necessidades que temos de nos justificar diante de outros povos, de outras identidades? Mas será que todos os cidad ãos participavam deste processo? Como se resolveu esta questão na História do Brasil? 
Certo - A partir do século XIX começa a construção oficial de uma identidade Brasileira
Nunca se resolveu a questão, pois o Brasil não tem identidade.
Somos europeus fora da Europa
Somos culturalmente colonizados pelos americanos.
Se impôs a cultura Portuguesa
Trata-se de uma corrente de pensamento ou doutrina que tem como objetivo entender as diferenças culturais , como também estudar as causas de tais diferenças :
Nacionalismo
Antropocentrismo
Humanismo
Etnocentrismo
Certo – Relativismo
Leia com atenção:
 "Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos,língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc". (Dicionário inFormal, SP, 2009).
Sobre a origem e conceitos da palavra "cultura" é possível afirmar:
I O termo tem origem no verbo latino "colere" (cultivar, criar, tomar conta e cuidar).
II Consiste em idéias, abstrações e comportamento.
III Engloba os modos comuns e aprendidos da vida, transmitidos pelos indivíduos e grupos, em sociedade.
IV Constitui-se de elementos como: conhecimentos, crenças, valores, normas e símbolos.
Das alternativas acima:
Todas as alternativas estão corretas com exceção da de número IV
Certo - Todas as alternativas estão corretas.
Todas as alternativas estão corretas com exceção da de número III.
Todas as alternativas estão corretas com exceção da de número II.
Todas as alternativas estão corretas com exceção da de número I.
O determinismo foi utilizado, como sistema explicativo do universo, a partir da Idade Moderna. Assinale a alternativa que traz uma definição de Determinismo Geográfico.
O conceito de que algumas raças são superiores a outras.	
A produção cultural de uma determinada região, em comparação a outra.	
A geografia é afetada e alterada pelos povos que habitam determinada região.
Certo - As diferenças do ambiente físico condicionam a diversidade cultural.	
As pessoas são afetadas pelo clima da região onde vivem, o que causa alterações fisiológicas ao longo do tempo.
	
Explicação:
As diferenças do ambiente físico condicionam a diversidade cultural.
Sobre o conceito de cultura, pode-se afirma, exceto:
Certo - Cultura é algo que pertence a certas camadas sociais socialmente privilegiadas.
É tudo o que os seres humanos constroem e que, ao mesmo tempo, afeta-os.
Pode ser identificada como a posse de conhecimento	
É o meio pelo qual o homem se adapta às condições de existência transformando a realidade.	
Empregamos a palavra "cultura" em sentidos muito diferentes.
Visão de que os sistemas morais ou éticos, que variam de cultura para cultura, são todos igualmente válidos e que nenhum sistema é realmente "melhor" do que qualquer outro. Desse modo, qualquer opinião sobre a moralidade ou ética está subordinada à perspectiva cultural de cada pessoa, o que significa que nenhum sistema ético ou moral pode ser considerado o "melhor" ou "pior", e nenhuma posição moral ou ética em particular pode realmente ser considerada "certa" ou "errada".
O texto refere-se ao conceito de:	
Cultura de massa	
Alteridade	
Identidade Nacional
Certo - Relativismo Cultural	
Etnocentrismo
Explicação:
O relativismo cultural é importante na prática do ¿olhar o outro¿ sem, contudo, olhar a partir de ¿onde estamos¿, ou seja, de nossos valores culturais. Os usos e costumes de cada povo só tem sentido a partir do próprio povo e não é possível compreende-los a partir de nosso lugar, sob os julgamentos de nossos valores. Para compreendê-los, ainda que em parte, deve-se buscar ¿se colocar no lugar do outro¿. Certamente esse ¿se colocar no lugar do outro¿ nunca ocorrerá de forma absoluta, haja visto que sempre levaremos conosco toda a nossa bagagem cultural¿.
O relativismo cultural possibilita um maior afastamento dos pré-conceitos, da discriminação e da intolerância; ele é o oposto do etnocentrismo, tão presente em nossa sociedade e tão danoso às relações sociais.
Marque a opção que melhor se encaixa na obra de Roque Laraia "Cultura um conceito antropológico":
Cultura é unicamente aquilo que vem da tradição. Isto é, no Maranhão, por exemplo, só existem o Bumba-meu-boi e o Tambor de Crioula. As quadrilhas de tradição sulista ou a Dança Portuguesa, não formam a cultura local porque não pertencem ao povo originário.
Cultura é apenas o que pode ser definido como alta cultura. São os conhecimentos eruditos, frutos de muito estudo, que tornam o sujeito um ser intelectual e apto a conviver civilizadamente em sociedade. Infelizmente a desigualdade social torna parte da classe média e dos pobres indivíduos aculturados e brutalizados.
O rock, o jazz, o blues, o funk americano, e a música erudita clássica, não pertencem a cultura brasileira. São elementos culturais apenas em seus países, pois os estrangeirismos corroem a cultura nacional.
Todas as alternativas estão corretas.
Certo - A cultura é um código de símbolos partilhados pelos membros de uma formação social. A compreensão exata do conceito de cultura significa a compreensão da própria natureza humana, tema perene de incansável reflexão humana. Não existem culturas puras. Mas sim, culturas dinâmicas e em movimento. A cultura brasileira não foge desta máxima.
Explicação: Autor básico para qualquer estudo atual de antropologia ou cultura brasileira. Foi lido e debatido em sala de aula. Os alunos possuem uma versão digital enviada pelo professor e a biblioteca possui vários exemplares do livro. 
Nunca é demais reiterar a importância do papel da Cultura na construção das sociedades modernas. Sobre este tema, observe as afirmações a seguir:
I - Compreender cultura como algo construído pelos indivíduos, na sua diversidade e sua relação com a história da humanidade, também é compreender a si mesmo como sujeito histórico e consciente.
II - Tal conhecimento permite uma visão mais crítica da realidade não só brasileira, mas global.
III - Os principais teóricos brasileiros em cultura, a partir dos anos 1930, deixaram de tentar responder quem eram os brasileiros e passaram a querer entender: o porquê do Brasil ser pobre, qual a razão de seu atraso social, cultural e econômico. 
De acordo com as afirmações, a opção correta é:
Certo - Todas as afirmativas são verdadeiras.
Nenhuma afirmativa é verdadeira.
Somente as alternativas III e II são verdadeiras.
Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
Somente a alternativa III é verdadeira.
Marque a alternativa que NÃO corresponde à cultura popular.
	
De modo geral, a cultura popular é consumida por aqueles que a produzem.	
A cultura popular não é algo parado no tempo	
Alguns autores consideram a cultura popular uma cultura não oficial, das classes subordinadas
Certo - Agentes da cultura erudita nunca são incorporados pela cultura popular.	
Ela se manifesta por meio da arte, da música, da religião, do folclore, das comidas, das festas, do artesanato
Explicação:
É verdade que alguns autores consideram a cultura popular uma cultura não oficial, das classes subordinadas, em oposição à cultura produzida pelas classes dominantes, da elite. Ela se manifesta por meio da arte, da música, da religião, do folclore, das comidas, das festas, do artesanato. De modo geral, a cultura popular é consumida por aqueles que a produzem. Importante ressaltar que a cultura popular não é algo parado no tempo, imutável. O povo modifica os meios de produção da cultura, adequando-se às inovações de cada época. É comum que os agentes da cultura popular incorporem elementos da cultura erudita, reelaborando elementos tradicionalmente conhecidos como pertencentes à cultura de elite.
Em relação à cultura popular e à cultura erudita NÃO é válido afirmar: 
Há imbricações entre o popular e o erudito, daí ser difícil estabelecer tal limite entre as práticas culturais do povo e das elites.
O termo "biculturalidade", criado por Peter Burke, expressa o compartilhamento de práticas culturais entre o povo e as elites.
O que definiria o popular e o erudito seriam as práticas culturais presentes no cotidiano dos diferentes grupos sociais.
Para Roger Chartier, a oposição entre popular e erudito não tem sentido, em razão dos empréstimos e intercâmbios mútuos.
Certo - As expressões cultura popular e cultura erudita são aceitas e empregadas, indiscutivelmente, pelos estudiosos do assunto.
Marque a alternativa que NÃO corresponde à figura do intelectual
Certo - Os intelectuais de modo geral não desempenham funções no campo ideológico	
Aos intelectuais representantes das classes dominantes cabe a importante função de produção e reprodução da ideologia desse grupo social.	
O intelectualtradicional é aquele que se vincula a um determinado grupo social, instituição ou corporação e que expressa os interesses particulares, compartilhados pelos seus membros.	
Os intelectuais são formadores de opinião, a partir de seus questionamentos e críticas sociais	
Hoje o intelectual crítico luta pelo seu espaço de atuação ocupado pela cultura de massa veiculada por todos os meios de comunicação de massa, que inibem o senso crítico.
Explicação:
A palavra intelectual passou a ser usada a partir de 1898, em Paris, para se referir ao escritor Emille Zola e seus correligionários que buscavam inferir, no espaço público da política francesa, através da crítica. Os intelectuais de modo geral desempenham funções no campo ideológico. Há dois tipos de intelectuais, no que tange a esse campo. Aos intelectuais representantes das classes dominantes cabe a importante função de produção e reprodução da ideologia que atua para tornar hegemônico todos os valores sociais e culturais e a concepção geral de mundo que asseguram de forma plena e continuada os interesses daquele grupo, ou seja, dos ricos endinheirados. Por outro lado, há um outro tipo de intelectuais que são formadores de opinião, a partir de seus questionamentos e críticas sociais capazes de abalar e superar a ideologia dominante, com vistas a desenvolver as bases de uma nova ideologia que dará sustentação e suporte a uma sociedade mais justa. Hoje esse tipo de intelectual luta pelo seu espaço de atuação ocupado pela cultura de massa, que só alienam e inibem o senso crítico.
Os conceitos de popular e o erudito são tomados como opostos. Tradicionalmente, esses termos são carregados de ideologias. Ao citar essas palavras em determinados contextos, já se revela a natureza do discurso. Trata-se de dois polos extremos de um pensamento dicotomizado, maniqueísta e tendencioso (...)
Segundo este texto as relações entre cultura Popular e Erudita são:
Certo - visões preconceituosas e etnocêntricas
frutos da Filosofia Moderna.
inexistentes, pois não há como conciliar o popular e o erudito.
frutos de estudos linguísticos
dependentes da Constituição do Pais onde se vive.
Sabe-se que o popular e o erudito são termos ideológicos e de complexa conceitualização. Sobre isso, é válido afirmar:
Certo - Peter Burke cunhou o termo ¿biculturalidade¿, para expressar o quanto membros das elites conheciam e participavam da cultura popular, ao mesmo tempo em que preservam sua cultura.
Na prática não há nenhum diálogo, entre o conceito de popular e erudito, que dinamiza da cultura.
O conceito de popular e de erudito são opostos, contrários.
A concepção do popular e do erudito teve a mesma compreensão no Modernismo, na Contracultura e na contemporaneidade do Brasil.
Roger Chartier opõe-se a toda tentativa de estabelecer um nexo entre nível social e nível cultural (popular ou erudito), com base em categorias sociológicas, pois para ele, o que define erudito e popular é a oposição.
São práticas presentes entre os agentes da cultura erudita:
	
As festas juninas e o carnaval	
O teatro e o maracatu	
As artes plásticas e o artesanato
Certo - A ópera e o balé	
O funk e os concertos de música clássica
Explicação:
As práticas que passam pelo domínio da cultura erudita passam por academias, bibliotecas, conservatórios musicais, dança clássica, etc., que selecionam o material e impõem regras rígidas e complexas elaborações. Os produtores da chamada cultura erudita fazem parte de uma elite cultural cujo conhecimento é proveniente do pensamento científico, dos livros, das pesquisas universitárias ou do estudo em geral (erudito significa que tem instrução vasta e variada adquirida sobretudo pela leitura). A arte erudita (a música clássica, a ópera, o balé, o teatro, as artes plásticas etc.) é produzida visando museus, críticos de arte, propostas revolucionárias ou grandes exposições, público e divulgação.
Existe um intensa discussão sobre a validade dos termos cultura "popular" e "erudita", na medida em que elas poderiam indicar uma perspectiva reducionista das dinâmicas formadoras da identidade cultural dos povos.
Indique os autores abaixo que discutiram esta questão, de modo crítico:
Rene Descartes e Jean-Paul Sartre.
Aristóteles e Platão.
Certo - Roger Chartier e Peter Burke
Karl Marx e Freud.
Platão e Jean-Paul Sartre
Peter Burke cunhou o termo "biculturalidade", para expressar o quanto os membros das elites conheciam e participavam da cultura popular, ao mesmo tempo em que preservam sua cultura. O que se pode deduzir que o autor quis expressar com esta afirmação?
que a cultura é uma barreira insuperável entre os sujeitos sociais.
que a cultura popular é de fácil consumo pelas elites.
que a cultura das elites é a única possível.
Certo - que existem sujeitos sociais que trafegam por diversos modelos de cultura, sem se alienar de seus próprios valores culturais
que a cultura popular é desagradável para as elites.
A base da ideologia, segundo os pensadores da Escola de Frankfurt, é que na medida em que a cultura é transformada num bem de consumo, podendo ser adquirida por meio da troca livre no comércio de mercadorias, a falsidade da acessibilidade de todos a mesma cultura é demonstrada por tornar a cultura unificada aos interesses da realidade vigente.
Deve-se à Escola de Frankfurt a criação de conceitos como:
 
	
Cultura de massa e cultura popular	
Cultura de massa e cultura erudita	
Cultura de classe e cultura popular	
Cultura de classe e indústria cultural
Certo - Cultura de massa e indústria cultural
Explicação:
A Escola de Frankfurt é o nome dado a um grupo de intelectuais surgido na Alemanha, entre os anos de 1920/1930, que se propunha a rever a teoria marxista. O grupo, de fato, não se constituía uma escola em termos tradicionais, pois representava, na verdade, uma postura de análise crítica e uma perspectiva que apontava para todos os problemas da cultura do século XX. Deve-se a esse grupo a criação de conceitos como os de indústria cultural e cultura de massa.
Escolha a opção, correta, que se refere à Indústria cultural :
Ligada à tradição e não é ensinada nas escolas.
Transmitida por um povo, por gerações e geralmente de forma oral.
Ligada a óperas e espetáculos de teatro com preços elevados.
Apreciada por um público com maior acúmulo de capital.
Certo - Feita para ser comercializada e produto do capitalismo.
Para o filósofo frankfurtiano, Theodor Adorno, um dos criadores do termo indústria cultural, é falso afirmar que:
Certo - Para os filósofos da Escola de Frankfurt, a despeito da massificação promovida pela indústria cultural, esta não comprometeu a cultura erudita, chamada por eles de arte séria.	
A indústria cultural estimularia o imobilismo.	
A indústria cultural, além do lucro, obviamente, tem como único objetivo a dependência e a alienação dos homens.	
Com o desenvolvimento do capitalismo e dos meios de comunicação de massa (a televisão à frente), o imperativo da lucratividade passou a permear o terreno da produção artística.	
A publicidade, ao maquiar o mundo nos anúncios que divulga, acaba seduzindo as massas para o consumo das mercadorias culturais, a fim de que se esqueçam da exploração que sofrem nas relações de produção.
Explicação:
Os meios tecnológicos tornaram possível reproduzir obras de arte em escala industrial. Para os autores da Escola de Frankfurt, essa produção em série (por exemplo, os discos, as reproduções de pinturas, a música de concerto como pano de fundo de filmes de cinema) não chegou a democratizar a arte. Simplesmente, banalizou-a, descaracterizou-a, fazendo com que o público perdesse o senso crítico e se tornasse um consumidor passivo de todas as mercadorias anunciadas pelos meios de comunicação de massa. Para esses filósofos, isso veio a comprometer a cultura erudita, chamada por eles de arte séria.
Para Adorno, a indústria cultural tem como único objetivo, além do lucro, obviamente,  a dependência e a alienação dos homens. Ao maquiar o mundo nos anúncios que divulga, ela acaba seduzindo as massas para o consumo dasmercadorias culturais, a fim de que se esqueçam da exploração que sofrem nas relações de produção. A indústria cultural estimularia, portanto, o imobilismo. (CRESPO, Regina A. A indústria cultural. In: TOMAZI, Nelson D. (coord.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual Editora, 2000, p. 206).
Ideologia são os conjuntos de ideias presentes nos âmbitos: teórico, cultural e institucional das sociedades ou crenças, tradições, princípios e mitos, existente em um grupo social que defende os seus próprios interesses: religiosos, políticos ou econômicos.
Qual a corrente Filosófica que responde pelas características de ideologia destacadas acima?
Psicanálise de Freud.
Existencialismo de Jean-Paul Sartre
Filosofia
Positivismo de Antoine Comte
Certo - Marxismo de Karl Marx
Com relação à indústria cultural no Brasil, podemos afirmar que:
I - A indústria cultural adquire seu pleno desenvolvimento no Brasil e se consolida
em decorrência da articulação de dois fatores que atuam de forma interdependente: um de natureza política e outro de natureza econômica; 
II - O processo de implantação das indústrias de bens simbólicos,
começa antes, nos anos 60, embora só se consolide na década de 70. 
III - Podemos afirmar que no Brasil, as décadas de 60 e 70 se definem pela consolidação do mercado de bens culturais. 
Estão corretas:
Apenas III
Apenas I	
Apenas II
Apenas I e II
Certo - I, II e III
Explicação:
Na aula 4, ao tratar do tema referente à indústria Cultural no Brasil, pode-se verificar que as três proposições estão corretas.
Das alternativas abaixo, marque o termo que comporta a ideia de que a alienação e a ideologia do consumo orientam a produção e a divulgação de produtos culturais artísticos, fazendo com que, em sua própria forma e conteúdo, conformem as mentes para a importância do ato de consumir.
	
Cultura erudita
Certo - Indústria Cultural	
Dialética do esclarecimento	
Cultura popular	
Cultura híbrida
Explicação:
Os avanços tecnológicos da sociedade capitalista possibilitaram o surgimento de novas formas de expressões artísticas e o estabelecimento de novas relações entre o público e a arte. O cinema, por exemplo, é uma dessas expressões. A gravação de determinada sequência de cenas pode ser copiada e o filme pode ser visto por diversas pessoas em diversos lugares do mundo. É certo que essa possibilidade de alcançar muitas pessoas é boa. Porém, alguns filósofos perceberam que havia algo não tão positivo nessa nova realidade. Os filósofos alemães, da Escola de Frankfurt, Max Horkheimer e Theodor Adorno, observando esse novo momento da produção artística, cunharam o termo ¿indústria cultural¿.
A indústria cultural é oriunda, portanto,  de uma sociedade capitalista e industrializada, em que tudo é tratado como produto, as artes, os próprios  os seres humanos, ou seja, os valores humanísticos foram deixados de lado em nome do interesse econômico. A cultura também segue a lógica do interesse considerando que ela é produzida como mercadoria e planejada a fim de gerar lucros. Nessa industrialização cultural, só serão valorizados e permitidos os trabalhos que sejam fiéis a essa ideologia e que mantenham seus seguidores passivos, alienados e prontos para absorverem os ensinamentos de consumo dessa indústria. O propósito da indústria cultural é influenciar, transformar hábitos, educar, informar, criar outra visão de mundo, com a intenção de atingir a sociedade como um todo para o consumo.
Para relacionar cultura com as sociedades ditas de classes, como são as sociedades modernas em que vivemos, fazem-se necessárias algumas reflexões em torno do termo ideologia. Sobre ideologia é incorreto afirmar:
A ideologia, tanto em sua concepção marxista clássica (século XIX) como também nas reflexões dos frankfurtianos (Escola de Frankfurt, primeira metade do século XX),consiste na separação entre pensamento e ação, cultura e materialidade, sujeito e objeto
O conceito marxista de ideologia sofre transformações importantes no século XX, provocadas pelo pensamento dos teóricos da Escola de Frankfurt , na Alemanha dos anos de 1930.
Segundo Karl Marx, a classe que detém os meios de produção (a riqueza) possui também os meios de produção do pensamento e, assim, essa classe justifica sua dominação por meio da imposição de suas ideias como dominantes, ou seja, uma ideologia.
Certo - Não é possível nenhuma articulação entre os conceitos de ideologia e Indústria Cultural.
Para os frankfurtianos, na medida em que a cultura é transformada num bem de consumo, podendo ser adquirida no comércio, a falsidade da união cultura e consumo é demonstrada por tornar a cultura unificada, aos interesses da realidade vigente.
O conceito de indústria cultural foi utilizado pela primeira vez por dois filósofos alemães, Theodor W. Adorno e Max Hockeimer, em 1947, na obra Dialética do Esclarecimento. Adorno e Hockeimer eram dois professores judeus do Instituto de Pesquisas Sociais da Universidade de Frankfurt, conhecida também como a Escola de Frankfurt.
Segundo esses teóricos, NÃO se pode afirmar sobre o conceito de Indústria cultural:
	
Está relacionada com novas formas de comunicação, aperfeiçoadas no início do século XX.	
É preciso interpretar o conceito de indústria cultural a partir do seu contexto histórico: de um lado, o nazismo, e, de outro, a sociedade americana vista pelos filósofos judeus como o sintoma da decadência cultural do Ocidente.	
O objetivo principal desses teóricos foi criticar a transformação da cultura em mercadoria, sua massificação e padronização, destinando-se apenas ao entretenimento da chamada camada média da população, alvo da sociedade de consumo.
Certo - A indústria cultural democratizou as artes e aprofundou a reflexão e o debate, em torno delas, por parte das massas.	
Foi criada considerando o grande potencial de mobilização das massas através do cinema e do rádio.
Explicação:
Para os autores da Escola de Frankfurt, a produção em série (por exemplo, os discos, as reproduções de pinturas, a música de concerto como pano de fundo de filmes de cinema), por parte da indústria cultural não chegou a democratizar a arte. Simplesmente, banalizou-a, descaracterizou-a.  Nessa industrialização cultural, só serão valorizados e permitidos os trabalhos que sejam fiéis a essa ideologia e que mantenham seus seguidores passivos, alienados e prontos para absorverem os ensinamentos de consumo dessa indústria. Essa massificação faz com que o público perca o senso crítico e se torne um consumidor passivo de todas as mercadorias anunciadas pelos meios de comunicação de massa.
"A heterogeneidade presente na formação (étnica, cultural, social) da população brasileira gerou discussões historicamente marcadas pela diversidade de enfoques desde os primeiros trabalhos, a partir do século XIX." FISCHMANN, R. Educação, Democracia e A Questão dos Valores Culturais. In: Roseli Fischmann. (Org.). ESTRATEGIAS E POLITICAS DE COMBATE A DISCRIMINACAO RACIAL. 1 ed. SAO PAULO: EDUSP/ESTACAO CIENCIA/, 1996, Com base no fragmento acima podemos assinalar que a única resposta correta é:
Esta visão da formação do povo brasileiro começa com a explicação "étnica e racial" da mescla de três raças: a branca, a indígena e a africana.
Esta visão da formação do povo brasileiro começa com a explicação "étnica" da mescla de três raças: a branca, a indígena e a africana.
Esta visão da formação do povo brasileiro começa com a explicação da mescla 'cultural' de três raças: a branca, a indígena e a africana.
Certo - Esta visão da formação do povo brasileiro começa com a explicação biologista da mescla de três raças: a branca, a indígena e a africana.
Esta visão da formação do povo brasileiro começa com a explicação com base na 'raça', pois mescla as três raças: a branca, a indígena e a africana.
Explicação:
Há três vertentes explicativas principais para a questão racial na tradição intelectual brasileira, no período que se estende desde as últimas décadas do século XIX até os anos 50-60 do século XX, com desdobramentos até o presente. A primeira delas,foco da questão,  de caráter biologizante, é inaugurada por volta de 1870, e tem em Silvio Romero uma importante expressão. Romero afirmava ser improdutivo permanecer no plano dos debates acerca dos possíveis custos e benefícios dos contatos raciais; para ele, a mestiçagem da população brasileira era um fato predominantemente social e cultural. Sem abrir mão da linguagem racializada, o autor considerava que "os brancos puros e os negros puros que existem no país, e ainda não estão mesclados pelo sangue, já estão mestiçados pelas ideias e costumes, e o estudo dos hábitos populares e da língua fornece a prova dessa verdade". Não obstante, Romero era contraditório em seu diagnóstico sobre o Brasil. Na medida em que a cultura brasileira estava em processo de formação, o autor observou que a "falta de coesão nacional" seria "um fato étnico, físico, antropológico" e só poderíamos ver a afirmação de um caráter nacional brasileiro definido, ao final de um longo processo de fusão e seleção racial, no qual, pela sua "superioridade" física e mental, o branco triunfaria. Essa fórmula, a "ideologia do branqueamento", resolvia o impasse que as teorias raciais haviam criado para a identidade nacional, sem negar inteiramente a gravidade dos problemas raciais.
Para o historiador Sérgio Buarque de Holanda, o Estado não vem a ser uma continuidade das relações familiares, de modo que, mesmo com a transição do trabalho agrícola para as atividades industriais, sobretudo, nos primórdios do século XX, persistiram os valores e tradições rurais na formação da sociedade patriarcal brasileira. A partir desta observação de Buarque de Holanda, pode-se afirmar que...
a nação resistira a desobrigar-se de antigos costumes herdados dos tempos idos de um Brasil-colônia, em razão da formação de uma sociedade matriarcal
a nação resistira a desobrigar-se de antigos costumes herdados dos tempos idos de um Brasil-colônia, em razão miscigenação, caiporismo e preguiça
a nação resistira a desobrigar-se de antigos costumes herdados dos tempos idos de um Brasil-colônia, em razão da preguiça, tradição e caiporismo
a nação resistira a desobrigar-se de antigos costumes herdados dos tempos idos de um Brasil-colônia, em razão da cultura agrária, hábitos rurais e miscigenação
Certo - a nação resistira a desobrigar-se de antigos costumes herdados dos tempos idos de um Brasil-colônia, em razão da tradição, cultura agrária e hábitos patriarcais
No século XVI, as miscigenações raciais no Brasi deram origem a três tipos fundamentais de mestiços. De acordo com o exposto, assinale a altermativa correta.
nenhuma das respostas acima
índio, negro, tupi
nuruaques, caciques, negro
Certo - caboclo, mulato, cafuzo
tupi, caraíbas, tapuias
Qual das afirmações abaixo pode justificar a importância fundamental do livro Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, para o conhecimento do Brasil?
Porque o livro mostra a superioridade da cultura da Senzala sobre a cultura da Casa Grande.
Certo - Porque o livro procura apresentar o Brasil como uma síntese da cultura da Casa Grande com a cultura da Senzala.
Porque o livro trata da visão etnocêntrica do negro escravizado.
Porque o livro procura apresentar o Brasil como produto de uma união inconciliável entre a Casa Grande e a Senzala.
Porque o livro trata da superioridade da cultura Casa Grande sobre a cultura da Senzala.
"Um conjunto de estudos e práticas voltado para o controle da hereditariedade humana, visando à preservação de grupos raciais considerados superiores e à contenção da reprodução dos grupos e indivíduos que representassem uma ameaça, sobretudo as raças inferiores, portadores de deficiências físicas, doentes mentais e desviantes em geral". A frase cita o conceito de:
Herança cultural
Cultura
Certo - Eugenia
Segregação racial
Relativismo cultural
Explicação:
O termo eugenia surgiu em 1883. Criado por Francis Galton, o termo foi definido como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente. Na verdade, o cientista afirmava que deveria ser aplicado o melhoramento genético na população humana. É evidente que existe um severo problema ético na eugenia, como por exemplo, o abuso da discriminação, pois ela resulta em uma categorização de quem é apto e quem não é apto para a reprodução. Em diversos países foram propostas políticas de “higiene e profilaxia social”, com o objetivo de impedir a reprodução de pessoas que possuíam doenças consideradas hereditárias e, também, exterminar portadores de problemas físicos e mentais. Um exemplo extremo de eugenia foi na Alemanha Nazista, comandada por Adolf Hitler, onde os nazistas almejavam extinguir as “raças humanas” ditas inferiores, deixando apenas as “raças nórdicas” (arianos) que eram consideradas “raças superiores”, resultando no Holocausto. (Débora Meldau)
O cinismo de (todos) nós - Luis Fernando Veríssimo
"Acho que no Brasil a gente tem que viver em constante alerta contra o cinismo. [...] Precisamos nos preocupar porque todos temos uma história familiar de cinismo, embora no passado não se chamasse assim. No passado, o cinismo que não conhecia o seu nome era uma forma de tolerância divertida, as mil maneiras de dizer que ¿brasileiro é assim mesmo¿ e achar graça. [...] Racismo era coisa de americano, aqui as raças viviam em harmonia, você podia chamar o negro do que quisesse que ele dava risada, sabendo que no fundo era amor. É difícil dizer quando essa desatenção à nossa realidade passou a ser cinismo, quando nos demos conta de que o que nos encantava em nós mesmos era insensibilidade disfarçada de bonomia e de resignação cômica."
 [AGUIAR, Luis Antônio (org.). Para entender o Brasil. São Paulo: Alegro, 2001]
 Ao dizer que ¿racismo era coisa de americano¿, Luis F. Veríssimo, de forma irônica e crítica, assinala que:
Os americanos têm muito a nos ensinar, uma vez que enfrentam o problema do racismo de modo mais honesto do que nós.
Embora seja verdade que precisamos copiar os bons exemplos vindos de fora, este não é o caso do racismo americano
Todos os povos do mundo são racistas e o fato de que os negros são os primeiros a rir das piadas de negros é uma prova disto.
Certo - Os brasileiros comportam-se de maneira cínica ao negar que também somos racistas, ainda que de um modo diverso do americano.
Os americanos são o povo mais racista do mundo e encaram o preconceito presente em suas estruturas sociais de forma cínica.
Durante o Modernismo Brasileiro, Movimento de renovação da arte, literatura e cultura no Brasil, iniciado em 1922, houve uma grande discussão sobre as relações entre o popular e o erudito na formação da cultura brasileira. Qual dos autores citados abaixo, fundador do Modernismo, se encontra neste período e discute com propriedade estas questões, e ainda:
- qual o romance ou epopeia de sua autoria, nos anos 30?
- que temas e linguagem popular do Brasil migram para dentro da Literatura
erudita?
Jorge Amado - capitães de Areia.
Lima Barreto - Triste fim de Policarpo Quaresma
Certo - Mário de Andrade - Macunaíma
Machado de Assis - Dom Casmurro.
José de Alencar – Iracema
Os principais teóricos brasileiros em cultura, a partir dos anos 1930, deixaram de tentar responder quem eram os brasileiros e passaram a querer entender: o porquê do Brasil ser pobre, qual a razão de seu atraso social, cultural e econômico.
Além disso, houve uma mudança no pensamento da elite cultural brasileira. Assim sendo, seria incorreto afirmar:
Nunca é demais reiterar a importância do papel da Cultura na construção das sociedades modernas.
A elite intelectual brasileira, especialmente as do campo sociológico e econômico, tomou cada vez mais consciência das desigualdades sociais, da miséria, dos desequilíbrios regionais, das debilidades políticas e morais, engajando-se na tarefa de explicar e transformar o país contemporâneo.
Compreender cultura como algo construído pelos indivíduos, na sua diversidade e sua relação com a história da humanidade, também é compreendera si mesmo como sujeito histórico e consciente.
Certo - Para se compreender a relação entre cultura e a construção das sociedades modernas, no caso da sociedade brasileira, deve-se partir das explicações acerca da Independência do Brasil, em 1822.
O conhecimento de cultura permite uma visão mais crítica da realidade não só brasileira, mas global.
Explicação:
Sabemos que para se falar da formação étnica do povo brasileiro, é necessário que comecemos por diferenciar o conceito de “etnia” do conceito de “raça” e não, como aponta a alternativa, das explicações acerca da Independência do Brasil. É verdade que a elite intelectual brasileira, especialmente as do campo da sociologia e da economia, consciente das desigualdades sociais, da miséria, da fome, dos desequilíbrios regionais, das debilidades políticas e morais, presente no Brasil, volta-se para a tarefa de explicar o país, com vistas a torná-lo contemporâneo. No campo da sociologia, destaca-se a figura de Gilberto Freyre e de Sérgio Buarque de Holanda, este, embora historiador, volta-se para questões sociológicas; no campo da economia, o nome de Caio Prado Jr. é referência. Todos esses intelectuais compreendiam a cultura como uma construção humana, na sua diversidade e em sua relação com a história da humanidade. Entendiam, portanto, que compreender a cultura é compreender a si mesmo como sujeito histórico e consciente. Conhecer a cultura a fundo significa permitir uma visão crítica da realidade em termos globais, pois a cultura tem um papel fundamental na construção das sociedades modernas.
Dois pressupostos são importantes para entender a Formação da Subjetividade Moderna e as suas relações com as artes e a Literatura, que são os conceitos do:
Certo - Renascimento e Iluminismo
Barroco e Arcadismo
Iluminismo e Arcadismo
Iluminismo e Barroco
Renascimento e Barroco
Considerando a forma literária e a função histórica, podemos afirmar que a conjunção literatura e sociedade envolve estruturas:
	
Subordinadas	
Determinantes	
Desconexas.	
Totalmente independentes
Certo – Complementares
Explicação:
Considerando a forma literária e a função histórica,  podemos afirmar que a conjunção literatura e sociedade envolve estruturas complementares, e que essa complementação se dá na medida em que a concepção de forma é definida para além da esfera literária, pois a própria realidade histórica é, com efeito, ela mesma formada.
O ficcionista romântico Bernardo Guimarães observa que: "Em nossa terra é uma sandice querer a gente gloriar-se de ser descendente de ilustres avós; é como dizia um velho tio meu: no Brasil ninguém pode gabar-se de que entre seus avós não haja quem não tenha puxado flecha ou tocado marimba".(BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira.)
A menção ao "puxado flecha ou tocado marimba" refere-se ao...
O processo português de colonização
passado medieval europeu repleto de glórias e conquistas históricas na América Portuguesa.
ao entrecruzamento racial oriundo do apetite sexual português afeito ao virginal corpo selvagem
aos antepassados caboclos colonizados por Portugal e Espanha por intermédio de imperadores ibéricos
Certo - processo de miscigenação composto pelo elemento étnico negro e indígena
Caracteriza, fundamentalmente, a dialética da malandragem:
	
Literatura e História	
Ordem e progresso	
Passado e presente	
Corrupção e desonestidade
Certo - Ordem e desordem
Explicação:
O par ordem e da desordem retrataria a dinâmica da realidade histórica brasileira, a saber: uma ordem comunicando-se com a desordem. É o tipo de sociedade que faz, sem sentimento de culpa, o bem e o mal, o certo e o errado, que é egoísta e também altruísta, que é honesta e também desonesta, que faz algo admirável ao lado de tantos atos deploráveis. A tese do professor Antonio Candido, criador do conceito dialética da malandragem, em síntese, é que as dicotomias acima citadas (bem e mal, certo e errado etc.) marcariam o caráter da sociedade brasileira (daí a generalização da ordem e também da malandragem, da corrupção).
Podemos conceber a Literatura como um Fato Cultural. Sobre este assunto podemos afirmar: I - A literatura pode ser entendida como um sistema de obras ligadas por denominadores comuns que fazem dela aspecto orgânico da civilização, isto é, fazem dela parte constitutiva da civilização. II -a literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. III - A reflexão sobre a ¿forma¿ (literária) deve ser entendida como uma dupla articulação ¿ social e artística ¿ que implica a percepção de que ela funcionaria como princípio mediador, capaz de organizar em profundidade os dados da ficção e do real, sendo parte dos dois planos. Assinale a alternativa correta.
Somente as alternativas I e III são verdadeiras.
Nenhuma alternativa é verdadeira.
Somente as alternativas III e II são verdadeiras.
Somente as alternativas I e II são verdadeiras.
Certo - Todas as alternativas são verdadeiras.
A dialética da malandragem ou da ordem e da desordem, no que tange à cultura brasileira, vincula-se:
À latinidade	
À literatura brasileira
Certo - Aos modos de existência do brasileiro	
À miscigenação	
À ocidentalização
Explicação:
Ao se pensar a dialética que ocorre entre o local e universal, no olhar crítico sobre a malandragem, na formação da cultura brasileira, há de se considerar dois estratos: o primeiro, universal, posicionado em um contexto maior de cultura (no caso brasileiro, o da cultura ocidental, entenda-se, europeia), cujos valores eram internalizados por intelectuais brasileiros para interpretar a sua própria sociedade, a despeito desta ser diferente da europeia. O segundo estrato, o local, portanto, mais restrito, encontramos representações da vida, articuladas com o universal, capazes de estimular a imaginação de um contexto mais restrito, ou seja, o brasileiro. Seria o universal no particular. É a partir do diálogo entre esses dois estratos, que se tocam continuamente na realidade local, que nos deparamos com a dialética da ordem e da desordem, como modos de existência do brasileiro, as brasilidades. 
Marque a alternativa que NÃO caracteriza a literatura como um fato cultural.
Tem uma relação indireta com a história	
Foi muito importante na formação cultural brasileira
Certo - Por se tratar de um modelo acabado, não é uma construção histórica.	
É parte constitutiva da civilização	
Se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade.
Explicação:
A literatura é vista como um fato de cultura, algo, portanto, que não surge pronto e acabado, mas que se configura ao longo de um processo cumulativo de articulação com a sociedade. Assim sendo, é uma construção histórica e que, portanto, é parte constitutiva da Civilização, ou seja, da cultura. Visto que é arte, ela mantém uma relação indireta com a história, já que se vale de linguagem figurada. Por se tratar de um fato cultural, a literatura foi fundamental no processo de formação da cultura brasileira.
A ideia que se tem de literatura é notadamente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme os valores vigentes do contexto sócio-histórico. Isso significa dizer que a arte literária carrega uma articulação entre: 
	
A realidade e a história	
A ficção e a estética	
A história e a sociologia	
O social e o histórico
Certo - A estética e o fator social
Explicação:
A concepção de literatura, como hoje é entendida, está intrinsecamente relacionada a um momento histórico, que proporcionou o desencadeamento de todo o processo de produção, distribuição e circulação do artefato literário. Desse modo, a literatura concretiza-se no interior de uma prática social específica de leitura e escrita de uma sociedade necessariamente formada aos moldes que correspondem àquele momento. A ideia que se tem de literatura é especialmente construída por uma rede de elementos que se intercruzam e moldam conceitos, conforme osvalores vigentes do contexto sócio-histórico. Considerando essas premissas, a literatura, portanto, enquanto arte, assinala uma articulação entre estética e fator social que se faz mediante um fundamento prático histórico.
Segundo Hall, as identidades culturais correspondem ¿aqueles aspectos de nossas identidades que surgem de nosso `pertencimento¿ a culturas étnicas, raciais, linguísticas, religiosas e, acima de tudo, nacionais¿ (HALL, 2005, p. 08). Sobre o processo de formação e significado de identidade, assinale a alternativa correta.
A construção da identidade é um processo próprio das formações sociais, independentes dos processos históricos e particulares de cada nação.
Certo - A construção da identidade nacional envolve tanto os aspectos subjetivos quanto objetivos que possibilitam que os indivíduos se sintam integrados à uma determinada estrutura social.
No processo de formação da identidade nacional brasileira, o princípio de pureza das raças predomina como traço cultural.
A identidade é um aspecto exclusivamente individual, de caráter subjetivo, e que, portanto, se revela apenas nas esferas privadas e particulares da vida.
O processo de formação da identidade nacional é um processo desenraizado da esfera da cultura e política, constituindo-se um como um campo próprio e independente no conjunto da sociedade.
Explicação: A resposta D está correta. 
Trata-se, segundo Stuart Hall, do tipo de sujeito cuja identidade seria formada na interação entre o eu e a sociedade.
	
Sujeito pós-moderno	
Sujeito do Iluminista
Certo - Sujeito sociológico	
Sujeito psicológico	
Sujeito híbrido
Explicação:
A noção de sujeito sociológico refletia a crescente complexidade do mundo moderno e a consciência de que este núcleo interior do sujeito não era autônomo e autossuficiente, mas era formado na relação com outras pessoas importantes para ele, que mediavam para o sujeito os valores, sentidos e símbolos  - a cultura -  dos mundos que ele habitava. De acordo com essa visão, a identidade é formada na interação entre o eu e a sociedade.
Sobre a chamada crise de identidade do sujeito pós-moderno é IMPOSSÍVEL afirmar que ela é responsável:
	
É vista como parte de um processo mais amplo de mudança que tem abalado os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social.
Certo - Pelo fortalecimento das identidades pessoais	
Pela descentralização do sujeito	
Pela fragmentação das etnias, raças e nacionalidades, que no passado eram mais bem definidas.	
Pela fragmentação das paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, que no passado, nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais.
Explicação:
A chamada crise de identidade é um tipo diferente de mudança está transformando as estruturas das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social, desde os meados do século XX. Tal mudança é responsável pela fragmentação das paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que no passado, nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais. Essas transformações atingem, inclusive, nossas identidades pessoais, pondo em xeque a ideia que temos de nós próprios como sujeitos integrados. Esta perda de um sentido de si estável é chamada de deslocamento ou descentração do sujeito.
A globalização, através principalmente da compressão de distâncias e escalas temporais, tem contribuído para a contestação da centralidade das identidades nacionais. Há, no entanto, um movimento de reforço destas e das identidades locais. Neste contexto de negociação surgem identidades culturais em transição, resultantes do diálogo entre diferentes tradições culturais e misturas do mundo globalizado. Essas são as novas identidades:
	
Estáveis.
Modernas.
Certo - Híbridas.
Urbanas.
Unificadas.
Sobre as identidades culturais na contemporaneidade é INCORRETO afirmar:
O sujeito pós-moderno, contemporâneo, tem várias identidades, algumas vezes contraditórias e não resolvidas.
As identidades, que compunham as paisagens sociais e que asseguravam a estabilidade de nossa subjetividade com as necessidades objetivas da cultura, estão entrando em colapso.
A identidade tornou-se uma 'celebração móvel', negociada, formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados nos sistemas culturais que nos rodeiam
Certo - As identidades culturais sempre foram estáveis, fortes e seguras, consequentemente, não há "crise"
A "crise" dessas identidades faz parte de um processo mais amplo de mudança, ou seja, correspondem a mudanças estruturais das sociedades modernas.
Explicação:
A "crise" identidades culturais faz parte de um processo mais amplo de mudança, ou seja, corresponde a mudanças estruturais das sociedades modernas. As identidades, que compunham as paisagens sociais e que asseguravam a estabilidade de nossa subjetividade com as necessidades objetivas da cultura, estão entrando em colapso. Neste mundo globalizado, essas identidades se tornaram  cada vez mais instáveis e híbridas, ou seja, elas passaram a ser cada vez mais dinâmicas, constituindo-se  de  uma mistura de culturas diferentes, que não tem apenas uma raiz ou matriz, decorrente da globalização moderna. Em função disso, sujeito pós-moderno, contemporâneo, tem várias identidades, algumas vezes contraditórias e não resolvidas.
A identidade tornou-se, portanto, uma 'celebração móvel', negociada, formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados nos sistemas culturais que nos rodeiam.
Assinalar a única opção abaixo que retrata a identidade social contemporânea:
As velhas identidades que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão cada vez mais fortalecidas, fazendo surgir novas identidades tradicionais e fragmentando o indivíduo moderno, visto até aqui como um sujeito unificado.
Não só os indivíduos foram alvo de mudanças, também as sociedades sofreram o impacto dos grandes acontecimentos e a identidade cultural tornou-se também unificada
Na sociedade atual, tudo dura muito e os contatos com várias culturas são em pequena escala, fazendo com que a identidade do sujeito seja tradicional, conservadora.
Um tipo diferente de mudança está transformando as estruturas das sociedades modernas desde os meados do século XX. Tal mudança é responsável pela fragmentação das paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que no passado, não nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais.
Certo - Na atualidade o sujeito, previamente vivido como tendo uma identidade unificada e estável, está se tornando fragmentado, composto não de uma única, mas de várias identidades, algumas vezes contraditórias e não resolvidas.
Marque a alternativa que NÃO corresponde ao sujeito pós-moderno, de acordo com Stuart Hall.
	
Sua identidade é formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais é representado ou interpelado nos sistemas culturais que o rodeiam	
Assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um eu coerente	
Esse tipo de sujeito tem identidades contraditórias, que se movimentam em diferentes direções, de tal modo que suas identificações estão sendo continuamente deslocadas.	
Não tem uma identidade fixa, essencial ou permanente
Certo - É um sujeito que emergiu à medida da complexidade do mundo moderno; sua identidade é formada na interação entre o eu e a sociedade.
Explicação:
O processo de identificação, através do qual o sujeito se projeta em suas identidades culturais, tornou-se mais provisório, variável e problemático, na contemporaneidade. Esse processo produz o sujeito pós-moderno, compreendido como não tendo uma identidade fixa, essencial ou permanente. A identidade torna-se uma celebração móvel,  formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam. Essesujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um eu coerente. Nele, há identidades contraditórias, empurradas em diferentes direções, de tal modo que as identificações estão sendo continuamente deslocadas.
O argumento dos debates que giram em torno da questão Identidade Contemporânea diz que as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno. Essa desestabilização das identidades culturais contemporânea tem sido chamada de: 
	
Crise existencial	
Crise social	
Crise cultural
Certo - Crise de identidade	
Crise de ansiedade
Explicação:
A questão da identidade está sendo extensamente discutida na teoria social. Em essência, o argumento é o seguinte: as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. A assim chamada crise de identidade é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social.
O termo Culturas Híbridas pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separam o que é tradicional e o que é moderno, entre o culto, o popular e o massivo. Em outras palavras, culturas híbridas consistem na miscigenação entre diferentes culturas, ou seja, uma heterogeneidade cultural presente no cotidiano do mundo moderno. Com relação à identidade híbrida, pode ser afirmado:
A identidade híbrida não é um reflexo da aceleração de mudanças sociais e culturais . Esse fenômeno da aceleração culminou com a globalização e, o que provocou um considerável fortalecimento das identidades tradicionais.
A modernidade é marcada pela heterogeneidade, mas as culturas híbridas nunca dependeram do desenvolvimento tecnológico e dos conhecimentos científicos, desenvolvidos pelo homem moderno, para se afirmarem.
Certo - A hibridação cultural está sempre presente no dia a dia de cada cidadão, e formando sempre novas e variadas identidades. Sendo um marco da sociedade globalizada, dotada de misturas, de variadas cores e estilos, formando a essência do homem moderno e pós- moderno, marcando o fim das culturas tradicionais.
É a identidade produzida por uma mistura de culturas diferentes, que tem apenas uma raiz ou matriz, resultante da globalização moderna. O indivíduo que permanece o mesmo, que não muda através do conhecimento de outras identidades, possui uma identidade híbrida.
No Brasil não identificamos identidades híbridas devido à enorme dimensão do território brasileiro, o que possibilitou a preservação das identidades tradicionais.
Trata-se do tipo de identidade cultural própria da Globalização:
	
Identidade de gênero	
Identidade regional	
Identidade nacional	
Identidade racial
Certo - Identidade híbrida
Explicação:
A globalização retém alguns aspectos da dominação global ocidental, mas as identidades culturais estão sendo relativizadas pelo impacto da compressão espaço-tempo. Com o declínio das identidades nacionais, em vista do processo de globalização, as identidades híbridas entram em cena. As identidades híbridas são produzidas por uma mistura de culturas diferentes, que não tem apenas uma raiz ou matriz, resultante da globalização moderna. A globalização tem um efeito contestador e deslocador das identidades centradas e fechadas de uma cultura nacional.
Leia as seguintes afirmações a respeito da sociedade global:
( ) As culturas nacionais na sociedade global estão impregnadas de padrões e valores, ideias e imaginários provenientes de grupos, classes, etnias, minorias e sociedades situados além delas.
( ) A globalização se refere àqueles processos que atuam em escala global, que atravessam fronteiras nacionais, integrando e conectando comunidades e organizações em novas combinações de espaço-tempo
( ) A globalização está fortalecendo, cada vez mais, as identidades nacionais.
( ) No que tange às culturas nacionais, não há contradição no caráter que elas assumem nesta sociedade global em que vivemos. 
A alternativa correta que analisa corretamente as afirmações é: 
Certo - V, V, F, F
	V, V, V, F
	F, F, V, V
	V, F, V, F
	F, V, F, F
Explicação:
As culturas nacionais na sociedade global estão impregnadas de padrões e valores, ideias e imaginários provenientes de grupos, classes, etnias, minorias e sociedades situados além delas. A globalização se refere àqueles processos que atuam em escala global, que atravessam fronteiras nacionais, integrando e conectando comunidades e organizações em novas combinações de espaço-tempo. Na contemporaneidade, as culturas nacionais, portanto, apontam para o problema da diversidade, que está sempre presente nas configurações e movimentos da sociedade global. A produção e consolidação da diferença e variedade é um ingrediente essencial do capitalismo contemporâneo, que é, em todos os casos, crescentemente envolvido na múltipla variedade, nacional, cultural, racial e étnico, de gênero, socialmente estratificado etc., cujo contexto é atravessado por crescentes práticas econômicas globais. Desse modo, a globalização não fortalece as identidades nacionais, ao contrário, ela as dilui e, contraditoriamente, os elementos nacionais/locais, ao se misturarem aos elementos globais,  atualizam-se, passando a apresentarem traços locais e globais, ao mesmo tempo.
Sobre a relação entre o local e o global no contexto da Globalização é INCORRETO afirmar que:
	
As decisões dos indivíduos em seu cotidiano podem influenciar sobre os resultados globais.	
A tradição vivenciada no locus do cotidiano, no espaço específico, é colocada em questão pela experiência vivenciada do indivíduo no tempo e espaço global.	
Hoje em dia, as ações cotidianas de um indivíduo produzem consequências globais.	
O local encontra-se de tal forma conectado ao global que influencia e é influenciado por este.
Certo - Há uma autonomia, ou seja, uma independência crescente entre o espaço global e o local
Explicação:
De acordo com o geógrafo Milton Santos, que cada lugar é, ao mesmo tempo, objeto de uma razão global e de uma razão local, convivendo dialeticamente, ou seja, há uma convivência, um diálogo entre local e global. Para Santos, a cultura local e suas virtudes, interage com as ações mais globais. É no local que a cultura ganha sua dimensão simbólica e material, combinando matrizes globais, nacionais, regionais e locais. Há uma interdependência cada vez maior entre o espaço global e o local. O global tem influência sobre as vidas individuais nos espaços locais; mas também as decisões dos indivíduos em seu cotidiano podem influenciar sobre os resultados globais. Esta interinfluência incide sobre as coletividades e grupos de todos os tipos, incluindo o Estado. A tradição vivenciada no locus do cotidiano, no espaço específico, é colocada em questão pela experiência vivenciada do indivíduo no tempo e espaço global.
Considere a seguinte conceituação:
Corresponde à intensificação das relações sociais em escala mundial, que ligam localidades distantes de tal maneira que acontecimentos locais são modelados por eventos ocorrendo a muitas milhas de distância e vice-versa.
Tal ideia aplica-se à noção de:
Certo - globalização	
cultura	
capitalismo	
determinismo	
identidade cultural
Explicação:
A ideia aplica-se ao conceito de globalização.
São características do processo de globalização, EXCETO:
	Cultura mundial graças à indústria cultural
Certo	Combate à política neoliberal
	Inglês é o idioma predominante
	Crescimento do setor terciário (serviços)
	Desaparecimento das fronteiras geográficas
O sujeito, visto até então como uma identidade unificada e estável, nas circunstâncias da Globalização, tem se tornado fragmentado, composto não de uma única, mas de várias identidades, inseridas nos sistemas de significação e representaçãocultural. Essa identidade fragmentada e multicultural denomina-se:
	
Identidade social
Certo - Identidade híbrida	
Identidade de gênero	
Identidade pessoal	
Identidades surdas
Explicação:
As identidades híbridas são produzidas por uma mistura de culturas diferentes, que não tem apenas uma raiz ou matriz, resultante da globalização moderna. A globalização tem um efeito contestador e deslocador das identidades centradas e fechadas de uma cultura nacional.
Duas vertentes contraditórias estão presentes na Globalização: 
Certo - A tendência à autonomia nacional e a tendência à globalização.	
A tradição e a modernidade	
O multiculturalismo e a diversidade cultural	
O deslocamento e a reapropriação de especialidades	
O Estado nacional e o local
Explicação:
A globalização contemporânea singulariza-se por abarcar uma ampliada constelação de práticas sociais e culturais. Longe de constituir fenômeno linear que nivela as diferenças entre países e regiões, é característico da globalização, justamente, ser baseada em trocas desiguais entre países cêntricos e periféricos, tanto nas práticas estatais e econômicas, quanto nas socioculturais. Segundo Milton Santos, convivem na Globalização possível dois processos institucionais contrastantes, ou seja, duas tendências contraditórias. De um lado, uma globalização hegemônica que se realiza como difusão de valores e modelos institucionais que são adotados por concordância, consciente ou inconsciente, nos países periféricos; de outro, uma globalização contra-hegemônica, constituída de respostas estratégicas originadas nos países periféricos que divergem das pressões institucionais prevalecentes. Dito de outro modo, a primeira uma tendência à autonomia nacional dos países periféricos e a tendência à globalização hegemônica e difusa.
Quais são os elementos definidores da ordem social moderna, segundo Anthony Giddens?
I - Nomeia a sociedade contemporânea como pós-moderna ou pós-industrial.
II - Alta modernidade, modernidade tardia ou modernização reflexiva, portanto, é definido pelo autor, como uma ordem pós-tradicional, que, longe de romper com os parâmetros da modernidade propriamente dita, radicaliza ou acentua as suas características fundamentais.
III - As formas de organização social tradicionais são atravessadas por outras lógicas advindas de contextos distantes que a penetram. Vimos que isso não significa o fim da tradição, antes sua readequação a uma ordem social distinta.
Qual a opção correta?
Certo - II e III, apenas.	
III, apenas.	
II, apenas.	
I, apenas.	
I e II, apenas.
Explicação:
O mundo globalizado se define por uma variedade de processos, muitas vezes contraditórios. Há um reordenamento do tempo e do espaço que reestrutura as formas de sociabilidade, conforme vimos com Anthony Giddens, que faz parte de processos de modernização que, por sua vez, se globaliza. As formas de organização social tradicionais são atravessadas por outras lógicas advindas de contextos distantes que a penetram. Vimos que isso não significa o fim da tradição, antes sua readequação a uma ordem social distinta.
Com relação à Tradição e Modernidade, assinalar a única opção incorreta:
	A modernidade nas condições da globalização amplia tanto as oportunidades quanto as incertezas e os perigos. Daí a sensação de mal-estar e de desorientação.
	A modernidade cultural e a tradição misturam-se de forma peculiar e dinâmica. Essa mescla entre o tradicional e o moderno conduz a "tradicionalização do moderno".
Certo - A modernidade reforça o referencial protetor da pequena comunidade e da tradição, substituindo-as por organizações menores e pessoais.
	É uma orientação para o passado, de tal forma ele é construído para ter uma pesada influência sobre o presente.
	A tradição é o elo que une as ordens sociais pré-modernas. A tradição envolve, de alguma forma, o controle do tempo.
A modernidade pode exprimir descontinuidade, em relação à tradição, na medida em que há ruptura entre o que se apresenta como o novo e o que persiste como herança do velho. Nesse sentido, é INCORRETO afirmar que:
	
A modernidade expressa a passagem à ideia de sociedade dividida em interesses conflitantes.
Certo - A modernidade não significa ruptura com a prática teológico-política do poder.	
A modernidade expressa a passagem à ideia de dominação impessoal e racional do poder.
A modernidade relaciona-se ao nascimento da ideia moderna de Estado.	
A modernidade expressa ruptura com a ideia de comunidade.
Explicação:
A modernidade teve que inventar tradições e romper com a tradição genuína, isto é, aqueles valores radicalmente vinculados ao passado pré-moderno. Neste sentido, a modernidade expressa descontinuidade, na medida em que há ruptura entre o que se apresenta como o novo e o que persiste como herança do velho. Por exemplo: ela rompe com a ideia de comunidade, marcando a passagem à ideia de sociedade dividida em interesses conflitantes, relacionando-se, portanto, ao nascimento da ideia moderna de Estado. Se ela implica ideia moderna de Estado, logo, rompe com a prática teológico-política do poder, própria da tradição genuína, caracterizando a transição à ideia de dominação impessoal e racional do poder, própria dos tempos modernos.
Leia o texto, abaixo, e aponte a única resposta que atende ao conceito de "Tradição", estudado em aula. "A tradição é a transmissão de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas, para pessoas de uma comunidade, sendo que os elementos transmitidos passam a fazer parte da cultura. Para que algo se estabeleça como tradição, é necessário bastante tempo, para que o hábito seja criado. Diferentes culturas e mesmo diferentes famílias possuem tradições distintas. Algumas celebrações e festas (religiosas ou não) fazem parte da tradição de uma sociedade. Muitas vezes certos indivíduos seguem uma determinada tradição sem sequer pensarem no verdadeiro significado da tradição em questão." http://www.significados.com.br/tradicão/
	A Tradição integra, mas não monitora a ação à organização tempo-espacial da comunidade (e ela não é parte do passado, presente e futuro; é um elemento separável da comunidade).
Certo - A Tradição integra e monitora a ação à organização tempo-espacial da comunidade (ela é parte do passado, presente e futuro; é um elemento intrínseco e inseparável da comunidade).
	A Tradição somente monitora a ação à organização tempo-espacial da comunidade (ela é parte do passado, presente, mas não do futuro; é um elemento intrínseco e separável da comunidade).
	A Tradição integra e monitora a ação à organização tempo-espacial da comunidade (ela é pode ser parte do passado, mas é no presente e pode ser do futuro; é um elemento separável da comunidade).
	A Tradição integra e monitora a ação à organização tempo-espacial da comunidade (ela é parte somente do passado, por isso é um elemento intrínseco e inseparável da comunidade).
Explicação:
A tradição é o elo que une as ordens sociais pré-modernas. Ela envolve, de alguma forma, o controle do tempo. Na verdade, a tradição é uma orientação voltada para o passado, de tal forma que o passado é constituído para ter uma pesada influência em relação ao presente. A tradição integra e monitora a ação, na organização tempo-espacial da comunidade (ela é parte do passado, presente e futuro; é um elemento intrínseco e inseparável da comunidade). Ela está vinculada à compreensão do mundo fundada na superstição, religião e nos costumes; também pressupõe uma atitude de resignação diante do destino, o qual, em última instância, não depende da intervenção humana, ou seja, do “fazer a história”. A ordem social consolidada na tradição valoriza a cultura oral, do passado e dos símbolos enquanto fatores que perpetuam a experiência das gerações. Por outro lado, a tradição também se vincula ao futuro. Mas este não é concebido como algo distante e separado, mas como uma espécie de linha contínua que envolve o passado e o presente. A tradição persiste, portanto, remodelada e reinventada a cada geração. Não há um corte profundo, rupturaou descontinuidade absoluta entre o ontem, hoje e o amanhã.
Com relação à tradição e modernidade, assinalar a única opção incorreta:
	Nas sociedades que integram a tradição, os rituais são mecanismos de preservar a memória coletiva e as verdades inerentes ao tradicional.
	A modernidade nas condições da globalização amplia tanto as oportunidades quanto as incertezas e os perigos. Daí a sensação de mal-estar e de desorientação.
	A tradição é o elo que une as ordens sociais pré-modernas. A tradição envolve, de alguma forma, o controle do tempo.
Certo -	Nas sociedades que integram a tradição, os rituais não são mecanismos de preservar a memória coletiva e as verdades inerentes ao tradicional.
	A experiência da modernidade em tempos globais colocou por terra as certezas: as surpresas e os riscos estão sempre à espreita e o futuro parece uma impossibilidade se pensado enquanto construção histórica a partir do passado e do presente.
Com relação à Modernidade no Brasil, assinalar a única opção que não está correta :
	A modernidade também se confunde, muitas vezes, com a idéia de contemporaneidade, uma vez que aderir a tudo que está em voga nos lugares adiantados tende a ser entendido como moderno.
Certo	- A cultura brasileira é bastante valorizada pelos intelectuais, há um forte repúdio à cultura européia, americana e de outras de nações poderosas. Afirmam que a população está preparada culturalmente para a vivência da modernidade.
	A cultura brasileira é profundamente desvalorizada pelas elites, tomando-se em seu lugar a cultura européia (ou mais recentemente a norte-americana) como modelo de modernidade a ser alcançada.
	Atualmente, o que caracteriza o Brasil é uma contradição entre uma crescente modernidade tecnológica e a não realização de mudanças sociais que propiciem o acesso da maioria da população aos benefícios do progresso material.
	A modernidade freqüentemente é vista como algo que vem de fora e que deve ser admirado e adotado, ou, ao contrário, considerado com cautela tanto pelas elites como pelo povo.
Sobre o conceito de TRADIÇÃO, é INCORRETO afirmar que:
Certo - A tradição expressa descontinuidade, a ruptura entre o que se apresenta como o ¿novo¿ e o que persiste como herança do ¿velho¿
	A ordem social sedimentada na tradição expressa a valorização da cultura oral, do passado e dos símbolos enquanto fatores que perpetuam a experiência das gerações
	A tradição persiste, remodelada e reinventada a cada geração. Não há um corte profundo, ruptura ou descontinuidade absoluta entre o ontem, hoje e o amanhã.
	A tradição envolve, de alguma forma, o controle do tempo
	A tradição integra e monitora a ação e a organização tempo-espacial da comunidade, ela é parte do passado, presente e futuro, é um elemento intrínseco e inseparável da comunidade
Não está vinculado à tradição:
	
A religião	
As superstições	
Os costumes
Certo - Os meios de comunicação de massa	
A cultura oral
Explicação:
A tradição está vinculada à compreensão do mundo fundada na superstição, lendas, religião e nos costumes, pressupondo uma atitude de resignação diante do destino, o qual, em última instância, não depende da intervenção humana, do fazer a história. Dessa forma, conhecer a tradição é ter habilidade para produzir algo que está ligado à técnica e à reprodução das condições do viver.
Leia o texto para responder à questão:
 Brasil - Cazuza
Não me convidaram / Pra essa festa pobre / Que os homens armaram / Pra me convencer / A pagar sem ver / Toda essa droga / Que já vem malhada / Antes de eu nascer... /// Não me sortearam / A garota do Fantástico / Não me subornaram / Será que / é o meu fim? / ver TV a cores / Na taba de um índio / Programada / Prá só dizer "sim, sim" /// Brasil! / Mostra a tua cara / Quero ver quem paga / Pra gente ficar assim / Brasil! / Qual é o teu negócio? / O nome do teu sócio? / Confia em mim... /// Grande pátria / Desimportante / Em nenhum instante / Eu vou te trair / Não, não vou te trair...
No fragmento ¿Grande pátria / Desimportante / Em nenhum momento / Eu vou te trair¿, o poeta/compositor alude de modo crítico a vários tópicos que, ao longo de nossa história, têm sido ressaltados na retórica patriótica sobre nossa identidade cultural, em toda a sorte de discursos que têm o nacionalismo como foco. Das opções abaixo, a única que não se faz presente em tais discursos é:
	a disposição de amar a pátria, apesar dos questionamentos.
	a preocupação em ressaltar a dimensão territorial do país.
	a exaltação ufanista à grandeza da pátria.
Certo	o pouco destaque brasileiro no cenário internacional.
	a problemática da traição à pátria.
Para alguns intelectuais, talvez a abordagem mais pertinente, hoje, para avançar no debate em torno da democracia, seria considerá-la:
	
Democracia do bem-estar social.	
Democracia trabalhista	
Democracia socialista
Certo - Democracia de cidadania	
Democracia contemporânea
Explicação:
Um regime político é considerado democrático quando seus principais tomadores de decisões coletivas são selecionados através de eleições periódicas, honestas e imparciais; se os candidatos de diferentes correntes de pensamento concorrem livremente pelos votos. Esse é o tipo de democracia que alguns chamam de minimalista que representa e representou um importante avanço, diante dos regimes autoritários que predominaram durante muito tempo em muitas sociedades. Na atualidade, porém, esta concepção mínima de regime político parece ser muito limitada para encarar os grandes desafios políticos, econômicos e sociais presentes no mundo contemporâneo. Talvez a abordagem mais pertinente para avançar neste debate seja considerar a chamada democracia de cidadania.
Em sua obra Mundialização e Cultura, o cientista social Renato Ortiz reforça que a economia vem afetando as práticas socioculturais coletivas e individuais. Para esse cientista social, vivemos hoje numa sociedade dividida em segmentos, em estratos sociais que contêm apenas um único elemento de universalidade que os une. Esse elemento seria:
	
O seu poder de união
Certo - O seu poder de consumo	
O seu poder de identidade	
O seu poder de nacionalidade	
O seu poder de cidadania
Explicação:
Em sua obra Mundialização e Cultura, escrita em 1994, o cientista social Renato Ortiz reforça que a economia vem afetando as práticas socioculturais coletivas e individuais. Segundo o autor, a fragmentação da sociedade, em função da natureza das práticas político-econômicas, acabou reduzindo o grande sujeito coletivo (sociedade enquanto um todo) a uma imensa quantidade de universos fechados. Para Ortiz, o que passaria a existir, agora, seria uma sociedade dividida em segmentos, em estratos sociais que contêm apenas um único elemento de universalidade que os unia, embora de natureza bastante fluida, em função das realidades socioeconômicas de seus respectivos Estados: o seu poder de consumo.
Para responder a questão abaixo, leia atentamente o texto abaixo, extraído do discurso proferido pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após vencer as eleições pela primeira vez, em outubro de 2002.
¿Queria dizer para vocês que a responsabilidade de governar é muito grande. /.../ eu quero me dirigir à comunidade internacional. Acho que o Brasil pode jogar um papel extraordinário nesse continente americano, para que possamos construir um mundo efetivamente de paz, onde os países possam crescer economicamente e possam crescer do ponto de vista social para todo o seu povo. E farei o que estiver ao alcance do presidente da República do Brasil para que a paz seja uma conquista definitiva do nosso continente.¿ (Folha de S. Paulo, 27/10/2002) 
Nota-se que uma das preocupações centrais do presidente diz respeito á repercussão internacional de sua vitória. A respeito disso, só NÃO é possível afirmar que: 
	o processo de globalização, ainda que iniciado há séculos, por meio da ação de mercadores de vários povos, intensificou-se nas últimas décadas, a ponto de ser considerado irreversível.
	o processo de globalização não traz em si mesmo uma melhoria na qualidade

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