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Câmara dos
Deputados
LEGISLAÇÃO
SOBRE
EDUCAÇÃO
6ª EDIÇÃO 
INCLUI
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 
Plano Nacional de Educação (PNE) 
Lei do Fundeb 
Lei de Cotas de Ingresso nas Universidades 
Lei do Estágio – 2008
Lei do Fundef
Lei da Mensalidade Escolar
Lei do Fies
Lei do Prouni
Lei do Projovem
Lei Berenice Piana
Câmara dos
Deputados
LEGISLAÇÃO
SOBRE
EDUCAÇÃO
Câmara dos Deputados 
56ª Legislatura | 2019-2023 
Presidente 
Rodrigo Maia 
1º Vice-Presidente 
Marcos Pereira 
2º Vice-Presidente 
Luciano Bivar 
1ª Secretária 
Soraya Santos 
2º Secretário 
Mário Heringer 
3º Secretário 
Expedito Netto
4º Secretário 
André Fufuca 
Suplentes de secretários 
1º Suplente 
Rafael Motta 
2ª Suplente 
Geovania de Sá 
3º Suplente 
Isnaldo Bulhões Jr. 
4º Suplente 
Paulão
Secretário-Geral da Mesa 
Leonardo Augusto de Andrade Barbosa
Diretor-Geral 
Sérgio Sampaio Contreiras de Almeida
Câmara dos
Deputados
LEGISLAÇÃO
SOBRE.
EDUCAÇÃO
6ª EDIÇÃO 
Ana Valeska Amaral Gomes 
(organizadora)
Edição atualizada até 27/10/2020
edições
câmara
Câmara dos Deputados
Diretoria Legislativa: Afrísio de Souza Vieira Lima Filho
Consultoria Legislativa: Luciana da Silva Teixeira
Centro de Documentação e Informação: André Freire da Silva
Coordenação Edições Câmara: Ana Lígia Mendes
Coordenação de Organização da Informação Legislativa: Frederico Silveira dos Santos
Editora: Luisa Souto 
Preparação e revisão: Danielle Ribeiro e Sandra Serra
Projeto gráfico: Leandro Sacramento e Luiz Eduardo Maklouf 
Diagramação: Giselle Sousa e Leandro Sacramento
Nota do editor: as normas legais constantes desta publicação foram consultadas no Sistema de Legis-
lação Informatizada (Legin) da Câmara dos Deputados.
Título até a 4ª edição: Legislação brasileira sobre educação.
2009, 1ª edição; 2013, 2ª edição; 2015, 3ª edição; 2017, 4ª edição; 2019, 5ª edição; 2020, 6ª edição. 
Linha Legislativo; Série Legislação.
Série Legislação
n. 9 e-book
Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)
Coordenação de Biblioteca. Seção de Catalogação.
Bibliotecária: Fabyola Lima Madeira – CRB1: 2109
Legislação sobre educação [recurso eletrônico] / Ana Valeska Amaral (organizadora). – 6. ed. – Brasília : 
Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2020. -- (Série legislação ; n. 9) 
Versão e-book.
“Edição atualizada até 27/10/2020”.
Modo de acesso: livraria.camara.leg.br
Disponível, também, em formato impresso. 
ISBN 978-85-402-0809-4
1. Educação, legislação, Brasil, coletânea. I. Amaral, Ana Valeska. II. Brasil. Congresso Nacional. 
Câmara dos Deputados. II. Série.
CDU 37(81)(094)
ISBN 978-85-402-0809-4 (e-book)
Direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/2/1998.
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem prévia autorização da Edições Câmara.
Venda exclusiva pela Edições Câmara.
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Centro de Documentação e Informação – Cedi
Coordenação Edições Câmara – Coedi
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Praça dos Três Poderes – Brasília (DF) – CEP 70160-900
Telefone: (61) 3216-5833
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SUMÁRIO
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ............................................................................10
[Dispositivos constitucionais referentes a educação].
CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (NOVA YORK, 2007) ........................16
[Dispositivo referente a educação].
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 .................................................................................................17
(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB)
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
LEI Nº 11.494, DE 20 DE JUNHO DE 2007 ......................................................................................................39
(Lei do Fundeb)
Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da 
Educação (Fundeb), de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; altera a Lei nº 10.195, 
de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis nos 9.424, de 24 de dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junho 
de 2004, e 10.845, de 5 de março de 2004; e dá outras providências.
LEI Nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014 ......................................................................................................53
(Plano Nacional de Educação – PNE)
Aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências.
LEGISLAÇÃO CORRELATA ..............................................................................................................................75
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 ........................................................................................................75
(Estatuto da Criança e do Adolescente)
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências.
LEI Nº 9.424, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996 .................................................................................................77
(Lei do Fundef)
Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, 
na forma prevista no art. 60, § 7º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e dá outras providências.
LEI Nº 9.870, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1999 ................................................................................................78
(Lei da Mensalidade Escolar)
Dispõe sobre o valor total das anuidades escolares e dá outras providências.
LEI Nº 10.260, DE 12 DE JULHO DE 2001 ......................................................................................................80
(Lei do Fies)
Dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao estudante do Ensino Superior e dá outras providências.
LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004 ......................................................................................................104
(Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior)
Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e dá outras providências.
LEI Nº 10.880, DE 9 DE JUNHO DE 2004 ......................................................................................................108
(Lei do Pnate)
Institui o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) e o Programa de Apoio aos Sistemas 
de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos, dispõe sobre o repasse de recursos financeiros do 
Programa Brasil Alfabetizado, altera o art. 4º da Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996, e dá outras providências.
LEI Nº 11.096, DE 13 DE JANEIRO DE 2005 .................................................................................................111
(Lei do Prouni)
Institui o Programa Universidade para Todos (Prouni), regula a atuação de entidades beneficentes de assistência 
social no ensino superior; altera a Lei nº 10.891, de 9 de julho de 2004, e dá outras providências.
LEI Nº 11.128, DE 28 DE JUNHO DE 2005 ....................................................................................................116
Dispõe sobre o Programa Universidade para Todos (Prouni) e altera o inciso I do art. 2º da Lei nº 11.096, de 13 de 
janeiro de 2005.
LEI Nº 11.692, DE 10 DE JUNHO DE 2008 ....................................................................................................117
(Lei do Projovem – 2008)
Dispõe sobre o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), instituído pela Lei nº 11.129, de 30 de junho 
de 2005; altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004; revoga dispositivos das Leis nos 9.608, de 18 de fevereiro de 
1998, 10.748, de 22 de outubro de 2003, 10.940, de 27 de agosto de 2004, 11.129, de 30 de junho de 2005, e 11.180, de 
23 de setembro de 2005; e dá outras providências.
LEI Nº 11.738, DE 16 DE JULHO DE 2008 ....................................................................................................120
(Lei do Piso Salarial)
Regulamenta a alínea e do inciso III docaput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para 
instituir o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica.
LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 .............................................................................................121
(Lei do Estágio – 2008)
Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), 
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis 
nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 
de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
LEI Nº 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008 .............................................................................................125
(Lei da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica)
Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, 
Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.
LEI Nº 11.947, DE 16 DE JUNHO DE 2009 ....................................................................................................131
(Lei da Alimentação Escolar)
Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação 
básica; altera as Leis nos 10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 
2007; revoga dispositivos da Medida Provisória nº 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei nº 8.913, de 12 de julho 
de 1994; e dá outras providências.
LEI Nº 12.513, DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 ...............................................................................................137
Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec); altera as Leis nº 7.998, de 11 de 
janeiro de 1990, que regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao 
Trabalhador (FAT), nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a organização da Seguridade Social e institui 
Plano de Custeio, nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante 
do Ensino Superior, e nº 11.129, de 30 de junho de 2005, que institui o Programa Nacional de Inclusão de Jovens 
(Projovem); e dá outras providências.
LEI Nº 12.695, DE 25 DE JULHO DE 2012 ....................................................................................................143
Dispõe sobre o apoio técnico ou financeiro da União no âmbito do Plano de Ações Articuladas; altera a Lei nº 11.947, de 
16 de junho de 2009, para incluir os polos presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil na assistência financeira 
do Programa Dinheiro Direto na Escola; altera a Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, para contemplar com recursos do 
Fundeb as instituições comunitárias que atuam na educação do campo; altera a Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004, 
para dispor sobre a assistência financeira da União no âmbito do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para 
Atendimento à Educação de Jovens e Adultos; altera a Lei nº 8.405, de 9 de janeiro de 1992; e dá outras providências.
LEI Nº 12.711, DE 29 DE AGOSTO DE 2012 ..................................................................................................145
(Lei de Cotas de Ingresso nas Universidades)
Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e 
dá outras providências.
LEI Nº 12.722, DE 3 DE OUTUBRO DE 2012 .................................................................................................146
Altera as Leis nos 10.836, de 9 de janeiro de 2004, 12.462, de 4 de agosto de 2011, e 11.977, de 7 de julho de 2009; 
dispõe sobre o apoio financeiro da União aos Municípios e ao Distrito Federal para ampliação da oferta da educação 
infantil; e dá outras providências.
LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012 .............................................................................................149
(Lei Berenice Piana)
Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do 
art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 ......................................................................................................149
(Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência)
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015 ..............................................................................................151
Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying).
LEI Nº 13.257, DE 8 DE MARÇO DE 2016 ......................................................................................................152
(Marco Legal da Primeira Infância)
Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto 
da Criança e do Adolescente), o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), a 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, a Lei nº 11.770, 
de 9 de setembro de 2008, e a Lei nº 12.662, de 5 de junho de 2012.
LEI Nº 13.415, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2017 .............................................................................................154
Altera as Leis nos 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 
11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de 
Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei 
nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de 
agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral.
LEI Nº 13.882, DE 8 DE OUTUBRO DE 2019 .................................................................................................155
Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para garantir a matrícula dos dependentes da 
mulher vítima de violência doméstica e familiar em instituição de educação básica mais próxima de seu domicílio.
LEI Nº 13.935, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2019 .............................................................................................156
Dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica.
DECRETO Nº 3.276, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1999 ......................................................................................156
Dispõe sobre a formação em nível superior de professores para atuar na educação básica, e dá outras providências.
DECRETO Nº 5.154, DE 23 DE JULHO DE 2004 ...........................................................................................157
Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes 
e bases da educação nacional, e dá outras providências.
DECRETO Nº 5.800, DE 8 DE JUNHO DE 2006 .............................................................................................159
Dispõe sobre o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB).
DECRETO Nº 6.003, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006 ....................................................................................160
Regulamenta a arrecadação, a fiscalização e a cobrança da contribuição social do salário-educação, a que se 
referem o art. 212, § 5º, da Constituição, e as Leis nos 9.424, de 24 de dezembro de 1996, e 9.766, de 18 de dezembro 
de 1998, e dá outras providências.
DECRETO Nº 6.253,DE 13 DE NOVEMBRO DE 2007 ...................................................................................163
Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da 
Educação (Fundeb), regulamenta a Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, e dá outras providências.
DECRETO Nº 6.861, DE 27 DE MAIO DE 2009 ..............................................................................................167
Dispõe sobre a Educação Escolar Indígena, define sua organização em territórios etnoeducacionais, e dá outras 
providências.
DECRETO Nº 6.986, DE 20 DE OUTUBRO DE 2009 ......................................................................................169
Regulamenta os arts. 11, 12 e 13 da Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que institui a Rede Federal de Educação 
Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, para disciplinar 
o processo de escolha de dirigentes no âmbito destes Institutos.
DECRETO Nº 7.352, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2010 .....................................................................................171
Dispõe sobre a política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera).
DECRETO Nº 7.589, DE 26 DE OUTUBRO DE 2011 ......................................................................................175
Institui a Rede e-Tec Brasil.
DECRETO Nº 7.611, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011 ...................................................................................176
Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências.
DECRETO Nº 7.626, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2011 ...................................................................................178
Institui o Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema Prisional.
DECRETO Nº 7.790, DE 15 DE AGOSTO DE 2012 .........................................................................................179
Dispõe sobre financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
DECRETO Nº 7.824, DE 11 DE OUTUBRO DE 2012 ......................................................................................180
Regulamenta a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, que dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas 
instituições federais de ensino técnico de nível médio.
DECRETO Nº 8.752, DE 9 DE MAIO DE 2016 ................................................................................................182
Dispõe sobre a Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica.
DECRETO Nº 9.057, DE 25 DE MAIO DE 2017 ..............................................................................................187
Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional.
DECRETO Nº 9.235, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2017 ....................................................................................190
Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação superior e 
dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação no sistema federal de ensino.
DECRETO Nº 9.427, DE 28 DE JUNHO DE 2018 ...........................................................................................209
Reserva aos negros trinta por cento das vagas oferecidas nas seleções para estágio no âmbito da administração 
pública federal direta, autárquica e fundacional.
DECRETO Nº 9.432, DE 29 DE JUNHO DE 2018 ...........................................................................................210
Regulamenta a Política Nacional de Avaliação e Exames da Educação Básica.
DECRETO Nº 9.765, DE 11 DE ABRIL DE 2019 .............................................................................................211
Institui a Política Nacional de Alfabetização.
DECRETO Nº 10.134, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2019 .................................................................................213
Dispõe sobre a qualificação da política de fomento aos estabelecimentos da rede pública de educação infantil no 
âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República.
DECRETO Nº 10.151, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2019 ....................................................................................214
Institui o Programa Ciência na Escola.
DECRETO Nº 10.162, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2019 ....................................................................................215
Institui a Distinção Honorífica dos Heróis do Povo Brasileiro – Educação e o Memorial dos Heróis do Povo 
Brasileiro – Educação.
LISTA DE OUTRAS NORMAS E INFORMAÇÕES DE INTERESSE ...................................................................216
10
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL
(Publicada no DOU de 5/10/1988)
[Dispositivos constitucionais referentes a educação].
[...]
TÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
[...]
CAPÍTULO VI – DA INTERVENÇÃO
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no 
Distrito Federal, exceto para:
[...]
VII – assegurar a observância dos seguintes prin-
cípios constitucionais:
[...]
e) aplicação do mínimo exigido da receita re-
sultante de impostos estaduais, compreendida a 
proveniente de transferências, na manutenção e 
desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços 
públicos de saúde. (Alínea acrescida pela EC nº 14, de 
1996, e com redação dada pela EC nº 29, de 2000)
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, 
nem a União nos Municípios localizados em Terri-
tório Federal, exceto quando:
[...]
III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido 
da receita municipal na manutenção e desenvol-
vimento do ensino e nas ações e serviços públi-
cos de saúde; (Inciso com redação dada pela EC nº 29, 
de 2000)
[...]
TÍTULO VIII – DA ORDEM SOCIAL
[...]
CAPÍTULO III – DA EDUCAÇÃO, DA 
CULTURA E DO DESPORTO
Seção I – Da Educação
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do 
Estado e da família, será promovida e incentivada 
com a colaboração da sociedade, visando ao ple-
no desenvolvimento da pessoa, seu preparo para 
o exercício da cidadania e sua qualificação para o 
trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos 
seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e per-
manência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e 
divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções peda-
gógicas, e coexistência de instituições públicas e 
privadas de ensino;
IV – gratuidade do ensino público em estabele-
cimentos oficiais;
V – valorização dos profissionais da educação 
escolar, garantidos, na forma da lei, planos de car-
reira, com ingresso exclusivamente por concurso 
público de provas e títulos, aos das redes públicas; 
(Inciso com redação dada pela EC nº 53, de 2006)
VI – gestão democrática do ensino público, na 
forma da lei;
VII – garantia de padrão de qualidade;
VIII – piso salarial profissional nacional para os 
profissionais da educação escolar pública, nos 
termos de lei federal; (Inciso acrescido pela EC nº 53, 
de 2006)
IX – garantia do direito à educação e à apren-
dizagem ao longo da vida. (Inciso acrescido pela EC 
nº 108, de 2020, com produção de efeitos financeiros a par-
tir de 1º/1/2021)
Parágrafo único. A lei disporá sobre as catego-
rias de trabalhadores considerados profissionais 
da educação básica e sobre a fixação de prazo pa-
ra a elaboração ou adequação de seus planos de 
carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal e dos Municípios. (Parágrafo único acres-
cido pela EC nº 53, de 2006)
Art. 207. As universidades gozam de autonomia 
didático-científica, administrativa e de gestão fi-
nanceira e patrimonial, e obedecerão ao princí-
pio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa 
e extensão.
§ 1º É facultado às universidades admitir profes-
sores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma 
da lei. (Parágrafo acrescido pela EC nº 11, de 1996)
§ 2º O disposto nesteartigo aplica-se às institui-
ções de pesquisa científica e tecnológica. (Parágrafo 
acrescido pela EC nº 11, de 1996)
Art. 208. O dever do Estado com a educação será 
efetivado mediante a garantia de:
I – educação básica obrigatória e gratuita dos 
4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, asse-
gurada inclusive sua oferta gratuita para todos os 
que a ela não tiveram acesso na idade própria; (In-
ciso com redação dada pela EC nº 59, de 2009)
II – progressiva universalização do ensino médio 
gratuito; (Inciso com redação dada pela EC nº 14, de 1996)
11
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
 
III – atendimento educacional especializado aos 
portadores de deficiência, preferencialmente na 
rede regular de ensino;
IV – educação infantil, em creche e pré-escola, 
às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Inciso com 
redação dada pela EC nº 53, de 2006)
V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, 
da pesquisa e da criação artística, segundo a ca-
pacidade de cada um;
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado 
às condições do educando;
VII – atendimento ao educando, em todas as 
etapas da educação básica, por meio de progra-
mas suplementares de material didático-escolar, 
transporte, alimentação e assistência à saúde. (In-
ciso com redação dada pela EC nº 59, de 2009)
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é 
direito público subjetivo.
§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório 
pelo poder público, ou sua oferta irregular, impor-
ta responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os 
educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a 
chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, 
pela frequência à escola.
Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, aten-
didas as seguintes condições:
I – cumprimento das normas gerais da educa-
ção nacional;
II – autorização e avaliação de qualidade pelo 
poder público.
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para 
o ensino fundamental, de maneira a assegurar for-
mação básica comum e respeito aos valores cultu-
rais e artísticos, nacionais e regionais.
§ 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, 
constituirá disciplina dos horários normais das es-
colas públicas de ensino fundamental.
§ 2º O ensino fundamental regular será minis-
trado em língua portuguesa, assegurada às comu-
nidades indígenas também a utilização de suas 
línguas maternas e processos próprios de apren-
dizagem.
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios organizarão em regime de colabo-
ração seus sistemas de ensino.
§ 1º A União organizará o sistema federal de en-
sino e o dos Territórios, financiará as instituições 
de ensino públicas federais e exercerá, em maté-
ria educacional, função redistributiva e supletiva, 
de forma a garantir equalização de oportunidades 
educacionais e padrão mínimo de qualidade do 
ensino mediante assistência técnica e financeira 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. 
(Parágrafo com redação dada pela EC nº 14, de 1996)
§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no 
ensino fundamental e na educação infantil. (Pará-
grafo com redação dada pela EC nº 14, de 1996)
§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prio-
ritariamente no ensino fundamental e médio. (Pa-
rágrafo acrescido pela EC nº 14, de 1996)
§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, 
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municí-
pios definirão formas de colaboração, de forma a 
assegurar a universalização, a qualidade e a equi-
dade do ensino obrigatório. (Parágrafo acrescido pe-
la EC nº 14, de 1996, e com redação dada pela EC nº 108, 
de 2020, com produção de efeitos financeiros a partir de 
1º/1/2021)
§ 5º A educação básica pública atenderá prio-
ritariamente ao ensino regular. (Parágrafo acrescido 
pela EC nº 53, de 2006)
§ 6º A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios exercerão ação redistributiva em rela-
ção a suas escolas. (Parágrafo acrescido pela EC nº 108, 
de 2020, com produção de efeitos financeiros a partir de 
1º/1/2021)
§ 7º O padrão mínimo de qualidade de que trata 
o § 1º deste artigo considerará as condições ade-
quadas de oferta e terá como referência o Custo 
Aluno Qualidade (CAQ), pactuados em regime 
de colaboração na forma disposta em lei comple-
mentar, conforme o parágrafo único do art. 23 des-
ta Constituição. (Parágrafo acrescido pela EC nº 108, 
de 2020, com produção de efeitos financeiros a partir de 
1º/1/2021)
Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca 
menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal 
e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, 
da receita resultante de impostos, compreendida 
a proveniente de transferências, na manutenção 
e desenvolvimento do ensino.
§ 1º A parcela da arrecadação de impostos trans-
ferida pela União aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios, ou pelos Estados aos respecti-
vos Municípios, não é considerada, para efeito do 
cálculo previsto neste artigo, receita do governo 
que a transferir.
12
§ 2º Para efeito do cumprimento do disposto no 
caput deste artigo, serão considerados os sistemas 
de ensino federal, estadual e municipal e os recur-
sos aplicados na forma do art. 213.
§ 3º A distribuição dos recursos públicos assegu-
rará prioridade ao atendimento das necessidades 
do ensino obrigatório, no que se refere a universa-
lização, garantia de padrão de qualidade e equi-
dade, nos termos do plano nacional de educação. 
(Parágrafo com redação dada pela EC nº 59, de 2009)
§ 4º Os programas suplementares de alimenta-
ção e assistência à saúde previstos no art. 208, VII, 
serão financiados com recursos provenientes de 
contribuições sociais e outros recursos orçamen-
tários.
§ 5º A educação básica pública terá como fonte 
adicional de financiamento a contribuição social 
do salário-educação, recolhida pelas empresas 
na forma da lei. (Parágrafo com redação dada pela EC 
nº 53, de 2006)
§ 6º As cotas estaduais e municipais da arrecada-
ção da contribuição social do salário-educação se-
rão distribuídas proporcionalmente ao número de 
alunos matriculados na educação básica nas res-
pectivas redes públicas de ensino. (Parágrafo acres-
cido pela EC nº 53, de 2006)
§ 7º É vedado o uso dos recursos referidos no 
caput e nos §§ 5º e 6º deste artigo para pagamento 
de aposentadorias e de pensões. (Parágrafo acrescido 
pela EC nº 108, de 2020, com produção de efeitos financei-
ros a partir de 1º/1/2021)
§ 8º Na hipótese de extinção ou de substituição 
de impostos, serão redefinidos os percentuais refe-
ridos no caput deste artigo e no inciso II do caput do 
art. 212-A, de modo que resultem recursos vincula-
dos à manutenção e ao desenvolvimento do ensi-
no, bem como os recursos subvinculados aos fun-
dos de que trata o art. 212-A desta Constituição, em 
aplicações equivalentes às anteriormente pratica-
das. (Parágrafo acrescido pela EC nº 108, de 2020, com pro-
dução de efeitos financeiros a partir de 1º/1/2021)
§ 9º A lei disporá sobre normas de fiscalização, 
de avaliação e de controle das despesas com edu-
cação nas esferas estadual, distrital e municipal. 
(Parágrafo acrescido pela EC nº 108, de 2020, com produção 
de efeitos financeiros a partir de 1º/1/2021)
Art. 212-A. Os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios destinarão parte dos recursos a que 
se refere o caput do art. 212 desta Constituição à 
manutenção e ao desenvolvimento do ensino na 
educação básica e à remuneração condigna de 
seus profissionais, respeitadas as seguintes dis-
posições:
I – a distribuição dos recursos e de responsabi-
lidades entre o Distrito Federal, os Estados e seus 
Municípios é assegurada mediante a instituição, 
no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de 
um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da 
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais 
da Educação (Fundeb), de natureza contábil;
II – os fundos referidos no inciso I do caput deste 
artigo serão constituídos por 20% (vinte por cen-
to) dos recursos a que se referem os incisosI, II 
e III do caput do art. 155, o inciso II do caput do 
art. 157, os incisos II, III e IV do caput do art. 158 e 
as alíneas a e b do inciso I e o inciso II do caput do 
art. 159 desta Constituição;
III – os recursos referidos no inciso II do caput 
deste artigo serão distribuídos entre cada Estado 
e seus Municípios, proporcionalmente ao número 
de alunos das diversas etapas e modalidades da 
educação básica presencial matriculados nas res-
pectivas redes, nos âmbitos de atuação prioritária, 
conforme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 
desta Constituição, observadas as ponderações 
referidas na alínea a do inciso X do caput e no § 2º 
deste artigo;
IV – a União complementará os recursos dos 
fundos a que se refere o inciso II do caput deste 
artigo;
V – a complementação da União será equivalen-
te a, no mínimo, 23% (vinte e três por cento) do to-
tal de recursos a que se refere o inciso II do caput 
deste artigo, distribuída da seguinte forma:
a) 10 (dez) pontos percentuais no âmbito de ca-
da Estado e do Distrito Federal, sempre que o valor 
anual por aluno (VAAF), nos termos do inciso III do 
caput deste artigo, não alcançar o mínimo defini-
do nacionalmente;
b) no mínimo, 10,5 (dez inteiros e cinco déci-
mos) pontos percentuais em cada rede pública 
de ensino municipal, estadual ou distrital, sempre 
que o valor anual total por aluno (VAAT), referido 
no inciso VI do caput deste artigo, não alcançar o 
mínimo definido nacionalmente;
c) 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) pontos 
percentuais nas redes públicas que, cumpridas 
condicionalidades de melhoria de gestão previs-
tas em lei, alcançarem evolução de indicadores a 
13
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
 
serem definidos, de atendimento e melhoria da 
aprendizagem com redução das desigualdades, 
nos termos do sistema nacional de avaliação da 
educação básica;
VI – o VAAT será calculado, na forma da lei de 
que trata o inciso X do caput deste artigo, com ba-
se nos recursos a que se refere o inciso II do caput 
deste artigo, acrescidos de outras receitas e de 
transferências vinculadas à educação, observado 
o disposto no § 1º e consideradas as matrículas 
nos termos do inciso III do caput deste artigo;
VII – os recursos de que tratam os incisos II e 
IV do caput deste artigo serão aplicados pelos 
Estados e pelos Municípios exclusivamente nos 
respectivos âmbitos de atuação prioritária, con-
forme estabelecido nos §§ 2º e 3º do art. 211 desta 
Constituição;
VIII – a vinculação de recursos à manutenção 
e ao desenvolvimento do ensino estabelecida no 
art. 212 desta Constituição suportará, no máximo, 
30% (trinta por cento) da complementação da 
União, considerados para os fins deste inciso os 
valores previstos no inciso V do caput deste artigo;
IX – o disposto no caput do art. 160 desta Cons-
tituição aplica-se aos recursos referidos nos inci-
sos II e IV do caput deste artigo, e seu descumpri-
mento pela autoridade competente importará em 
crime de responsabilidade;
X – a lei disporá, observadas as garantias esta-
belecidas nos incisos I, II, III e IV do caput e no § 1º 
do art. 208 e as metas pertinentes do plano nacio-
nal de educação, nos termos previstos no art. 214 
desta Constituição, sobre:
a) a organização dos fundos referidos no inciso I 
do caput deste artigo e a distribuição proporcional 
de seus recursos, as diferenças e as ponderações 
quanto ao valor anual por aluno entre etapas, mo-
dalidades, duração da jornada e tipos de estabe-
lecimento de ensino, observados as respectivas 
especificidades e os insumos necessários para a 
garantia de sua qualidade;
b) a forma de cálculo do VAAF decorrente do in-
ciso III do caput deste artigo e do VAAT referido no 
inciso VI do caput deste artigo;
c) a forma de cálculo para distribuição prevista 
na alínea c do inciso V do caput deste artigo;
d) a transparência, o monitoramento, a fisca-
lização e o controle interno, externo e social dos 
fundos referidos no inciso I do caput deste artigo, 
assegurada a criação, a autonomia, a manutenção 
e a consolidação de conselhos de acompanha-
mento e controle social, admitida sua integração 
aos conselhos de educação;
e) o conteúdo e a periodicidade da avaliação, 
por parte do órgão responsável, dos efeitos redis-
tributivos, da melhoria dos indicadores educacio-
nais e da ampliação do atendimento;
XI – proporção não inferior a 70% (setenta por 
cento) de cada fundo referido no inciso I do caput 
deste artigo, excluídos os recursos de que trata 
a alínea c do inciso V do caput deste artigo, será 
destinada ao pagamento dos profissionais da edu-
cação básica em efetivo exercício, observado, em 
relação aos recursos previstos na alínea b do inci-
so V do caput deste artigo, o percentual mínimo de 
15% (quinze por cento) para despesas de capital;
XII – lei específica disporá sobre o piso salarial 
profissional nacional para os profissionais do ma-
gistério da educação básica pública;
XIII – a utilização dos recursos a que se refere o 
§ 5º do art. 212 desta Constituição para a comple-
mentação da União ao Fundeb, referida no inciso V 
do caput deste artigo, é vedada.
§ 1º O cálculo do VAAT, referido no inciso VI do 
caput deste artigo, deverá considerar, além dos re-
cursos previstos no inciso II do caput deste artigo, 
pelo menos, as seguintes disponibilidades:
I – receitas de Estados, do Distrito Federal e de 
Municípios vinculadas à manutenção e ao desen-
volvimento do ensino não integrantes dos fundos 
referidos no inciso I do caput deste artigo;
II – cotas estaduais e municipais da arrecadação 
do salário-educação de que trata o § 6º do art. 212 
desta Constituição;
III – complementação da União transferida a 
Estados, ao Distrito Federal e a Municípios nos ter-
mos da alínea a do inciso V do caput deste artigo.
§ 2º Além das ponderações previstas na alínea a 
do inciso X do caput deste artigo, a lei definirá 
outras relativas ao nível socioeconômico dos edu-
candos e aos indicadores de disponibilidade de 
recursos vinculados à educação e de potencial 
de arrecadação tributária de cada ente federado, 
bem como seus prazos de implementação.
§ 3º Será destinada à educação infantil a pro-
porção de 50% (cinquenta por cento) dos recur-
sos globais a que se refere a alínea b do inciso V 
do caput deste artigo, nos termos da lei. (Artigo 
14
acrescido pela EC nº 108, de 2020, com produção de efei-
tos financeiros a partir de 1º/1/2021)
Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às 
escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas 
comunitárias, confessionais ou filantrópicas, de-
finidas em lei, que:
I – comprovem finalidade não lucrativa e apli-
quem seus excedentes financeiros em educação;
II – assegurem a destinação de seu patrimônio 
a outra escola comunitária, filantrópica ou confes-
sional, ou ao poder público, no caso de encerra-
mento de suas atividades.
§ 1º Os recursos de que trata este artigo poderão 
ser destinados a bolsas de estudo para o ensino 
fundamental e médio, na forma da lei, para os que 
demonstrarem insuficiência de recursos, quando 
houver falta de vagas e cursos regulares da rede 
pública na localidade da residência do educando, 
ficando o poder público obrigado a investir priori-
tariamente na expansão de sua rede na localidade.
§ 2º As atividades de pesquisa, de extensão e 
de estímulo e fomento à inovação realizadas por 
universidades e/ou por instituições de educação 
profissional e tecnológica poderão receber apoio 
financeiro do Poder Público. (Parágrafo com reda-
ção dada pela EC nº 85, de 2015, republicada no DOU de 
3/3/2015)
Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de 
educação, de duração decenal, com o objetivo de 
articular o sistema nacional de educação em regi-
me de colaboração e definir diretrizes, objetivos, 
metas e estratégias de implementação para asse-
gurar a manutenção e desenvolvimento do ensi-
no em seus diversos níveis, etapas e modalidades 
por meio de ações integradas dos poderes públi-
cos das diferentes esferas federativasque condu-
zam a: (Caput do artigo com redação dada pela EC nº 59, 
de 2009)
I – erradicação do analfabetismo;
II – universalização do atendimento escolar;
III – melhoria da qualidade do ensino;
IV – formação para o trabalho;
V – promoção humanística, científica e tecno-
lógica do País;
VI – estabelecimento de meta de aplicação de 
recursos públicos em educação como proporção 
do produto interno bruto. (Inciso acrescido pela EC 
nº 59, de 2009)
[...]
ATO DAS DISPOSIÇÕES 
CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS
[...]
Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da 
promulgação desta Emenda Constitucional, os Es-
tados, o Distrito Federal e os Municípios destina-
rão parte dos recursos a que se refere o caput do 
art. 212 da Constituição Federal à manutenção e 
desenvolvimento da educação básica e à remune-
ração condigna dos trabalhadores da educação, 
respeitadas as seguintes disposições:
I – a distribuição dos recursos e de responsabi-
lidades entre o Distrito Federal, os Estados e seus 
Municípios é assegurada mediante a criação, no 
âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de 
um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da 
Educação Básica e de Valorização dos Profissio-
nais da Educação (Fundeb), de natureza contábil;
II – os Fundos referidos no inciso I do caput deste 
artigo serão constituídos por 20% (vinte por cento) 
dos recursos a que se referem os incisos I, II e III 
do art. 155; o inciso II do caput do art. 157; os inci-
sos II, III e IV do caput do art. 158; e as alíneas a e b 
do inciso I e o inciso II do caput do art. 159, todos 
da Constituição Federal, e distribuídos entre cada 
Estado e seus Municípios, proporcionalmente ao 
número de alunos das diversas etapas e modalida-
des da educação básica presencial, matriculados 
nas respectivas redes, nos respectivos âmbitos de 
atuação prioritária estabelecidos nos §§ 2º e 3º do 
art. 211 da Constituição Federal;
III – observadas as garantias estabelecidas nos 
incisos I, II, III e IV do caput do art. 208 da Consti-
tuição Federal e as metas de universalização da 
educação básica estabelecidas no Plano Nacional 
de Educação, a lei disporá sobre:
a) a organização dos Fundos, a distribuição pro-
porcional de seus recursos, as diferenças e as pon-
derações quanto ao valor anual por aluno entre 
etapas e modalidades da educação básica e tipos 
de estabelecimento de ensino;
b) a forma de cálculo do valor anual mínimo por 
aluno;
c) os percentuais máximos de apropriação 
dos recursos dos Fundos pelas diversas etapas e 
modalidades da educação básica, observados os 
arts. 208 e 214 da Constituição Federal, bem como 
as metas do Plano Nacional de Educação;
d) a fiscalização e o controle dos Fundos;
15
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
 
e) prazo para fixar, em lei específica, piso sala-
rial profissional nacional para os profissionais do 
magistério público da educação básica;
IV – os recursos recebidos à conta dos Fundos 
instituídos nos termos do inciso I do caput deste 
artigo serão aplicados pelos Estados e Municípios 
exclusivamente nos respectivos âmbitos de atua-
ção prioritária, conforme estabelecido nos §§ 2º e 
3º do art. 211 da Constituição Federal;
V – a União complementará os recursos dos Fun-
dos a que se refere o inciso II do caput deste artigo 
sempre que, no Distrito Federal e em cada Estado, 
o valor por aluno não alcançar o mínimo defini-
do nacionalmente, fixado em observância ao dis-
posto no inciso VII do caput deste artigo, vedada 
a utilização dos recursos a que se refere o § 5º do 
art. 212 da Constituição Federal;
VI – até 10% (dez por cento) da complementa-
ção da União prevista no inciso V do caput deste 
artigo poderá ser distribuída para os Fundos por 
meio de programas direcionados para a melhoria 
da qualidade da educação, na forma da lei a que 
se refere o inciso III do caput deste artigo;
VII – a complementação da União de que trata o 
inciso V do caput deste artigo será de, no mínimo:
a) R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais), no 
primeiro ano de vigência dos Fundos;
b) R$ 3.000.000.000,00 (três bilhões de reais), no 
segundo ano de vigência dos Fundos;
c) R$ 4.500.000.000,00 (quatro bilhões e quinhen-
tos milhões de reais), no terceiro ano de vigência 
dos Fundos;
d) 10% (dez por cento) do total dos recursos a 
que se refere o inciso II do caput deste artigo, a par-
tir do quarto ano de vigência dos Fundos;
VIII – a vinculação de recursos à manutenção 
e desenvolvimento do ensino estabelecida no 
art. 212 da Constituição Federal suportará, no má-
ximo, 30% (trinta por cento) da complementação 
da União, considerando-se para os fins deste inci-
so os valores previstos no inciso VII do caput des-
te artigo;
IX – os valores a que se referem as alíneas a, b, 
e c do inciso VII do caput deste artigo serão atuali-
zados, anualmente, a partir da promulgação desta 
Emenda Constitucional, de forma a preservar, em 
caráter permanente, o valor real da complemen-
tação da União;
X – aplica-se à complementação da União o dis-
posto no art. 160 da Constituição Federal;
XI – o não cumprimento do disposto nos inci-
sos V e VII do caput deste artigo importará crime 
de responsabilidade da autoridade competente;
XII – proporção não inferior a 60% (sessenta por 
cento) de cada Fundo referido no inciso I do caput 
deste artigo será destinada ao pagamento dos pro-
fissionais do magistério da educação básica em 
efetivo exercício.
§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios deverão assegurar, no financiamento 
da educação básica, a melhoria da qualidade de 
ensino, de forma a garantir padrão mínimo defini-
do nacionalmente.
§ 2º O valor por aluno do ensino fundamental, 
no Fundo de cada Estado e do Distrito Federal, 
não poderá ser inferior ao praticado no âmbito do 
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do En-
sino Fundamental e de Valorização do Magistério 
(Fundef), no ano anterior à vigência desta Emen-
da Constitucional.
§ 3º O valor anual mínimo por aluno do ensino 
fundamental, no âmbito do Fundo de Manutenção 
e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valo-
rização dos Profissionais da Educação (Fundeb), 
não poderá ser inferior ao valor mínimo fixado na-
cionalmente no ano anterior ao da vigência desta 
Emenda Constitucional.
§ 4º Para efeito de distribuição de recursos dos 
Fundos a que se refere o inciso I do caput deste arti-
go, levar-se-á em conta a totalidade das matrículas 
no ensino fundamental e considerar-se-á para 
a educação infantil, para o ensino médio e para a 
educação de jovens e adultos 1/3 (um terço) das 
matrículas no primeiro ano, 2/3 (dois terços) no se-
gundo ano e sua totalidade a partir do terceiro ano.
§ 5º A porcentagem dos recursos de constituição 
dos Fundos, conforme o inciso II do caput deste ar-
tigo, será alcançada gradativamente nos primeiros 
3 (três) anos de vigência dos Fundos, da seguinte 
forma:
I – no caso dos impostos e transferências cons-
tantes do inciso II do caput do art. 155; do inciso IV 
do caput do art. 158; e das alíneas a e b do inciso I 
e do inciso II do caput do art. 159 da Constituição 
Federal:
a) 16,66% (dezesseis inteiros e sessenta e seis 
centésimos por cento), no primeiro ano;
b) 18,33% (dezoito inteiros e trinta e três centé-
simos por cento), no segundo ano;
c) 20% (vinte por cento), a partir do terceiro ano;
16
II – no caso dos impostos e transferências cons-
tantes dos incisos I e III do caput do art. 155; do 
inciso II do caput do art. 157; e dos incisos II e III 
do caput do art. 158 da Constituição Federal:
a) 6,66% (seis inteiros e sessenta e seis centési-
mos por cento), no primeiro ano;
b) 13,33% (treze inteiros e trinta e três centési-
mos por cento), no segundo ano;
c) 20% (vinte por cento), a partir do terceiro ano.
§ 6º (Revogado)
§ 7º (Revogado) (Artigo com redação dada pela EC 
nº 53, de 2006)
[...]
Art. 107. Ficam estabelecidos, para cada exercí-
cio, limites individualizados para as despesas pri-
márias: (Caput do artigo acrescido pela EC nº 95, de 2016)
I – doPoder Executivo; (Inciso acrescido pela EC 
nº 95, de 2016)
II – do Supremo Tribunal Federal, do Superior 
Tribunal de Justiça, do Conselho Nacional de Jus-
tiça, da Justiça do Trabalho, da Justiça Federal, 
da Justiça Militar da União, da Justiça Eleitoral 
e da Justiça do Distrito Federal e Territórios, no 
âmbito do Poder Judiciário; (Inciso acrescido pela EC 
nº 95, de 2016)
III – do Senado Federal, da Câmara dos Depu-
tados e do Tribunal de Contas da União, no âmbi-
to do Poder Legislativo; (Inciso acrescido pela EC nº 95, 
de 2016)
IV – do Ministério Público da União e do Conse-
lho Nacional do Ministério Público; e (Inciso acresci-
do pela EC nº 95, de 2016)
V – da Defensoria Pública da União. (Inciso acres-
cido pela EC nº 95, de 2016)
[...]
§ 6º Não se incluem na base de cálculo e nos li-
mites estabelecidos neste artigo: (Parágrafo acrescido 
pela EC nº 95, de 2016)
I – transferências constitucionais estabelecidas 
no § 1º do art. 20, no inciso III do parágrafo único 
do art. 146, no § 5º do art. 153, no art. 157, nos inci-
sos I e II do art. 158, no art. 159 e no § 6º do art. 212, 
as despesas referentes ao inciso XIV do caput do 
art. 21, todos da Constituição Federal, e as com-
plementações de que tratam os incisos V e VII do 
caput do art. 60, deste Ato das Disposições Cons-
titucionais Transitórias; (Inciso acrescido pela EC nº 95, 
de 2016)
[...]
CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS 
DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 
(NOVA YORK, 2007)
(Aprovada pelo Decreto Legislativo nº 186 de 9/7/2008 
e promulgada pelo Decreto nº 6.949, de 25/8/2009)
[Dispositivo referente a educação].
[...]
Artigo 24 – Educação
1. Os Estados-Partes reconhecem o direito das 
pessoas com deficiência à educação. Para efeti-
var esse direito sem discriminação e com base na 
igualdade de oportunidades, os Estados-Partes 
assegurarão sistema educacional inclusivo em to-
dos os níveis, bem como o aprendizado ao longo 
de toda a vida, com os seguintes objetivos:
a) o pleno desenvolvimento do potencial huma-
no e do senso de dignidade e autoestima, além do 
fortalecimento do respeito pelos direitos huma-
nos, pelas liberdades fundamentais e pela diver-
sidade humana;
b) o máximo desenvolvimento possível da per-
sonalidade e dos talentos e da criatividade das 
pessoas com deficiência, assim como de suas ha-
bilidades físicas e intelectuais;
c) a participação efetiva das pessoas com defi-
ciência em uma sociedade livre.
2. Para a realização desse direito, os Estados-
-Partes assegurarão que:
a) as pessoas com deficiência não sejam excluí-
das do sistema educacional geral sob alegação 
de deficiência e que as crianças com deficiência 
não sejam excluídas do ensino primário gratuito 
e compulsório ou do ensino secundário, sob ale-
gação de deficiência;
b) as pessoas com deficiência possam ter aces-
so ao ensino primário inclusivo, de qualidade e 
gratuito, e ao ensino secundário, em igualdade 
de condições com as demais pessoas na comuni-
dade em que vivem;
c) adaptações razoáveis de acordo com as ne-
cessidades individuais sejam providenciadas;
d) as pessoas com deficiência recebam o apoio 
necessário, no âmbito do sistema educacional ge-
ral, com vistas a facilitar sua efetiva educação;
e) medidas de apoio individualizadas e efetivas 
sejam adotadas em ambientes que maximizem o 
desenvolvimento acadêmico e social, de acordo 
com a meta de inclusão plena.
3. Os Estados-Partes assegurarão às pessoas 
com deficiência a possibilidade de adquirir as 
competências práticas e sociais necessárias de 
17
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996
 
modo a facilitar às pessoas com deficiência sua 
plena e igual participação no sistema de ensino 
e na vida em comunidade. Para tanto, os Estados-
-Partes tomarão medidas apropriadas, incluindo:
a) facilitação do aprendizado do braile, escrita 
alternativa, modos, meios e formatos de comuni-
cação aumentativa e alternativa, e habilidades de 
orientação e mobilidade, além de facilitação do 
apoio e aconselhamento de pares;
b) facilitação do aprendizado da língua de sinais 
e promoção da identidade linguística da comuni-
dade surda;
c) garantia de que a educação de pessoas, em 
particular crianças cegas, surdocegas e surdas, se-
ja ministrada nas línguas e nos modos e meios de 
comunicação mais adequados ao indivíduo e em 
ambientes que favoreçam ao máximo seu desen-
volvimento acadêmico e social.
4. A fim de contribuir para o exercício desse di-
reito, os Estados-Partes tomarão medidas apropri-
adas para empregar professores, inclusive profes-
sores com deficiência, habilitados para o ensino 
da língua de sinais e/ou do braile, e para capaci-
tar profissionais e equipes atuantes em todos os 
níveis de ensino. Essa capacitação incorporará a 
conscientização da deficiência e a utilização de 
modos, meios e formatos apropriados de comu-
nicação aumentativa e alternativa, e técnicas e 
materiais pedagógicos, como apoios para pessoas 
com deficiência.
5. Os Estados-Partes assegurarão que as pes-
soas com deficiência possam ter acesso ao ensi-
no superior em geral, treinamento profissional de 
acordo com sua vocação, educação para adultos 
e formação continuada, sem discriminação e em 
igualdade de condições. Para tanto, os Estados-
-Partes assegurarão a provisão de adaptações ra-
zoáveis para pessoas com deficiência.
[...]
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996
(LEI DE DIRETRIZES E BASES DA 
EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB)
(Publicada no DOU de 23/12/1996)
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
O presidente da República
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I – DA EDUCAÇÃO
Art. 1º A educação abrange os processos formati-
vos que se desenvolvem na vida familiar, na con-
vivência humana, no trabalho, nas instituições de 
ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e or-
ganizações da sociedade civil e nas manifestações 
culturais.
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que 
se desenvolve, predominantemente, por meio do 
ensino, em instituições próprias.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao 
mundo do trabalho e a prática social.
TÍTULO II – DOS PRINCÍPIOS E FINS 
DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, 
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais 
de solidariedade humana, tem por finalidade o 
pleno desenvolvimento do educando, seu prepa-
ro para o exercício da cidadania e sua qualificação 
para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos se-
guintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e per-
manência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e 
divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pe-
dagógicas;
IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V – coexistência de instituições públicas e pri-
vadas de ensino;
VI – gratuidade do ensino público em estabele-
cimentos oficiais;
VII – valorização do profissional da educação 
escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na 
forma desta Lei e da legislação dos sistemas de 
ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extraescolar;
XI – vinculação entre a educação escolar, o tra-
balho e as práticas sociais;
XII – consideração com a diversidade étnico-
-racial; (Inciso acrescido pela Lei nº 12.796, de 4/4/2013)
XIII – garantia do direito à educação e à apren-
dizagem ao longo da vida. (Inciso acrescido pela Lei 
nº 13.632, de 6/3/2018)
TÍTULO III – DO DIREITO À EDUCAÇÃO 
E DO DEVER DE EDUCAR
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar 
pública será efetivado mediante a garantia de:
18
I – educação básica obrigatória e gratuita dos 
4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, orga-
nizada da seguinte forma: (Caput do inciso com reda-
ção dada pela Lei nº 12.796, de 4/4/2013)
a) pré-escola; (Alínea acrescida pela Lei nº 12.796, de 
4/4/2013)
b) ensino fundamental; (Alínea acrescida pela Lei 
nº 12.796, de 4/4/2013)
c) ensino médio; (Alínea acrescidapela Lei nº 12.796, 
de 4/4/2013)
II – educação infantil gratuita às crianças de até 
5 (cinco) anos de idade; (Inciso com redação dada pela 
Lei nº 12.796, de 4/4/2013)
III – atendimento educacional especializado gra-
tuito aos educandos com deficiência, transtornos 
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou 
superdotação, transversal a todos os níveis, eta-
pas e modalidades, preferencialmente na rede 
regular de ensino; (Inciso com redação dada pela Lei 
nº 12.796, de 4/4/2013)
IV – acesso público e gratuito aos ensinos funda-
mental e médio para todos os que não os concluí-
ram na idade própria; (Inciso com redação dada pela 
Lei nº 12.796, de 4/4/2013)
V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, 
da pesquisa e da criação artística, segundo a ca-
pacidade de cada um;
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado 
às condições do educando;
VII – oferta de educação escolar regular para jo-
vens e adultos, com características e modalidades 
adequadas às suas necessidades e disponibilida-
des, garantindo-se aos que forem trabalhadores 
as condições de acesso e permanência na escola;
VIII – atendimento ao educando, em todas as 
etapas da educação básica, por meio de progra-
mas suplementares de material didático-escolar, 
transporte, alimentação e assistência à saúde; (In-
ciso com redação dada pela Lei nº 12.796, de 4/4/2013)
IX – padrões mínimos de qualidade de ensino, 
definidos como a variedade e quantidade míni-
mas, por aluno, de insumos indispensáveis ao 
desenvolvimento do processo de ensino-apren-
dizagem;
X – vaga na escola pública de educação infantil 
ou de ensino fundamental mais próxima de sua 
residência a toda criança a partir do dia em que 
completar 4 (quatro) anos de idade. (Inciso acresci-
do pela Lei nº 11.700, de 13/6/2008, publicada no DOU de 
16/6/2008, em vigor em 1º de janeiro do ano subsequente 
ao de sua publicação)
Art. 4º-A. É assegurado atendimento educacional, 
durante o período de internação, ao aluno da edu-
cação básica internado para tratamento de saúde 
em regime hospitalar ou domiciliar por tempo pro-
longado, conforme dispuser o Poder Público em re-
gulamento, na esfera de sua competência federati-
va. (Artigo acrescido pela Lei nº 13.716, de 24/9/2018)
Art. 5º O acesso à educação básica obrigatória é 
direito público subjetivo, podendo qualquer cida-
dão, grupo de cidadãos, associação comunitária, 
organização sindical, entidade de classe ou outra 
legalmente constituída e, ainda, o Ministério Pú-
blico, acionar o poder público para exigi-lo. (Caput 
do artigo com redação dada pela Lei nº 12.796, de 4/4/2013)
§ 1º O poder público, na esfera de sua compe-
tência federativa, deverá: (Parágrafo com redação dada 
pela Lei nº 12.796, de 4/4/2013)
I – recensear anualmente as crianças e adoles-
centes em idade escolar, bem como os jovens e 
adultos que não concluíram a educação básica; 
(Inciso com redação dada pela Lei nº 12.796, de 4/4/2013)
II – fazer-lhes a chamada pública;
III – zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela 
frequência a escola.
§ 2º Em todas as esferas administrativas, o Po-
der Público assegurará em primeiro lugar o aces-
so ao ensino obrigatório, nos termos deste arti-
go, contemplando em seguida os demais níveis e 
modalidades de ensino, conforme as prioridades 
constitucionais e legais.
§ 3º Qualquer das partes mencionadas no caput 
deste artigo tem legitimidade para peticionar no 
Poder Judiciário, na hipótese do § 2º do art. 208 
da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito 
sumário a ação judicial correspondente.
§ 4º Comprovada a negligência da autoridade 
competente para garantir o oferecimento do ensi-
no obrigatório, poderá ela ser imputada por crime 
de responsabilidade.
§ 5º Para garantir o cumprimento da obrigatorie-
dade de ensino, o Poder Público criará formas al-
ternativas de acesso aos diferentes níveis de ensi-
no, independentemente da escolarização anterior.
Art. 6º É dever dos pais ou responsáveis efetuar a 
matrícula das crianças na educação básica a partir 
dos 4 (quatro) anos de idade. (Artigo com redação dada 
pela Lei nº 12.796, de 4/4/2013)
19
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996
 
Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendi-
das as seguintes condições:
I – cumprimento das normas gerais da educa-
ção nacional e do respectivo sistema de ensino;
II – autorização de funcionamento e avaliação 
de qualidade pelo Poder Público;
III – capacidade de autofinanciamento, ressalva-
do o previsto no art. 213 da Constituição Federal.
Art. 7º-A. Ao aluno regularmente matriculado em 
instituição de ensino pública ou privada, de qual-
quer nível, é assegurado, no exercício da liberdade 
de consciência e de crença, o direito de, mediante 
prévio e motivado requerimento, ausentar-se de 
prova ou de aula marcada para dia em que, se-
gundo os preceitos de sua religião, seja vedado o 
exercício de tais atividades, devendo-se-lhe atri-
buir, a critério da instituição e sem custos para o 
aluno, uma das seguintes prestações alternativas, 
nos termos do inciso VIII do caput do art. 5º da 
Constituição Federal:
I – prova ou aula de reposição, conforme o caso, 
a ser realizada em data alternativa, no turno de 
estudo do aluno ou em outro horário agendado 
com sua anuência expressa;
II – trabalho escrito ou outra modalidade de ati-
vidade de pesquisa, com tema, objetivo e data de 
entrega definidos pela instituição de ensino.
§ 1º A prestação alternativa deverá observar os 
parâmetros curriculares e o plano de aula do dia 
da ausência do aluno.
§ 2º O cumprimento das formas de prestação 
alternativa de que trata este artigo substituirá a 
obrigação original para todos os efeitos, inclusive 
regularização do registro de frequência.
§ 3º As instituições de ensino implementarão 
progressivamente, no prazo de 2 (dois) anos, as 
providências e adaptações necessárias à adequa-
ção de seu funcionamento às medidas previstas 
neste artigo.
§ 4º O disposto neste artigo não se aplica ao en-
sino militar a que se refere o art. 83 desta Lei. (Artigo 
acrescido pela Lei nº 13.796, de 3/1/2019, em vigor 60 dias 
após a publicação)
TÍTULO IV – DA ORGANIZAÇÃO 
DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios organizarão, em regime de colabora-
ção, os respectivos sistemas de ensino.
§ 1º Caberá à União a coordenação da política 
nacional de educação, articulando os diferentes 
níveis e sistemas e exercendo função normativa, 
redistributiva e supletiva em relação as demais 
instâncias educacionais.
§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de 
organização nos termos desta Lei.
Art. 9º A União incumbir-se-á de:
I – elaborar o Plano Nacional de Educação, em 
colaboração com os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios;
II – organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais do sistema federal de ensino 
e o dos Territórios;
III – prestar assistência técnica e financeira aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para 
o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o 
atendimento prioritário à escolaridade obrigatória, 
exercendo sua função redistributiva e supletiva;
IV – estabelecer, em colaboração com os Esta-
dos, o Distrito Federal e os Municípios, competên-
cias e diretrizes para a educação infantil, o ensino 
fundamental e o ensino médio, que nortearão os 
currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a 
assegurar formação básica comum;
IV-A – estabelecer, em colaboração com os Esta-
dos, o Distrito Federal e os Municípios, diretrizes e 
procedimentos para identificação, cadastramento 
e atendimento, na educação básica e na educa-
ção superior, de alunos com altas habilidades ou 
superdotação; (Inciso acrescido pela Lei nº 13.234, de 
29/12/2015)
V – coletar, analisar e disseminar informações 
sobre a educação;
VI – assegurar processo nacional de avaliação 
do rendimento escolar no ensino fundamental, 
médio e superior, em colaboração com os siste-
mas de ensino, objetivando a definição de priori-
dades e a melhoriada qualidade do ensino;
VII – baixar normas gerais sobre cursos de gra-
duação e pós-graduação;
VIII – assegurar processo nacional de avaliação 
das instituições de educação superior, com a coo-
peração dos sistemas que tiverem responsabilida-
de sobre este nível de ensino;
IX – autorizar, reconhecer, credenciar, supervi-
sionar e avaliar, respectivamente, os cursos das 
instituições de educação superior e os estabele-
cimentos do seu sistema de ensino.
20
§ 1º Na estrutura educacional, haverá um Con-
selho Nacional de Educação, com funções nor-
mativas e de supervisão e atividade permanente, 
criado por lei.
§ 2º Para o cumprimento do disposto nos incisos 
V a IX, a União terá acesso a todos os dados e infor-
mações necessários de todos os estabelecimentos 
e órgãos educacionais.
§ 3º As atribuições constantes do inciso IX pode-
rão ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, 
desde que mantenham instituições de educação 
superior.
Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:
I – organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais dos seus sistemas de ensino;
II – definir, com os Municípios, formas de cola-
boração na oferta do ensino fundamental, as quais 
devem assegurar a distribuição proporcional das 
responsabilidades, de acordo com a população a 
ser atendida e os recursos financeiros disponíveis 
em cada uma dessas esferas do Poder Público;
III – elaborar e executar políticas e planos edu-
cacionais, em consonância com as diretrizes e pla-
nos nacionais de educação, integrando e coorde-
nando as suas ações e as dos seus Municípios;
IV – autorizar, reconhecer, credenciar, supervi-
sionar e avaliar, respectivamente, os cursos das 
instituições de educação superior e os estabele-
cimentos do seu sistema de ensino;
V – baixar normas complementares para o seu 
sistema de ensino;
VI – assegurar o ensino fundamental e ofere-
cer, com prioridade, o ensino médio a todos que 
o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 
desta Lei; (Inciso com redação dada pela Lei nº 12.061, de 
27/10/2009, publicada no DOU de 28/10/2009, em vigor em 
1º de janeiro do ano subsequente ao de sua publicação)
VII – assumir o transporte escolar dos alunos 
da rede estadual. (Inciso acrescido pela Lei nº 10.709, 
de 31/7/2003, publicada no DOU de 1º/8/2003, em vigor 
45 dias após a publicação)
Parágrafo único. Ao Distrito Federal aplicar-se-
-ão as competências referentes aos Estados e aos 
Municípios.
Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:
I – organizar, manter e desenvolver os órgãos e 
instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, 
integrando-os às políticas e planos educacionais 
da União e dos Estados;
II – exercer ação redistributiva em relação às 
suas escolas;
III – baixar normas complementares para o seu 
sistema de ensino;
IV – autorizar, credenciar e supervisionar os es-
tabelecimentos do seu sistema de ensino;
V – oferecer a educação infantil em creches e 
pré-escolas, e, com prioridade, o ensino funda-
mental, permitida a atuação em outros níveis de 
ensino somente quando estiverem atendidas ple-
namente as necessidades de sua área de compe-
tência e com recursos acima dos percentuais mí-
nimos vinculados pela Constituição Federal à 
manutenção e desenvolvimento do ensino;
VI – assumir o transporte escolar dos alunos 
da rede municipal. (Inciso acrescido pela Lei nº 10.709, 
de 31/7/2003, publicada no DOU de 1º/8/2003, em vigor 
45 dias após a publicação)
Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, 
ainda, por se integrar ao sistema estadual de en-
sino ou compor com ele um sistema único de edu-
cação básica.
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeita-
das as normas comuns e as do seu sistema de en-
sino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II – administrar seu pessoal e seus recursos ma-
teriais e financeiros;
III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e 
horas-aula estabelecidas;
IV – velar pelo cumprimento do plano de traba-
lho de cada docente;
V – prover meios para a recuperação dos alunos 
de menor rendimento;
VI – articular-se com as famílias e a comunida-
de, criando processos de integração da sociedade 
com a escola;
VII – informar pai e mãe, conviventes ou não 
com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis 
legais, sobre a frequência e rendimento dos alu-
nos, bem como sobre a execução da proposta pe-
dagógica da escola; (Inciso com redação dada pela Lei 
nº 12.013, de 6/8/2009)
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Municí-
pio a relação dos alunos que apresentem quan-
tidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) 
do percentual permitido em lei; (Inciso acrescido pe-
la Lei nº 10.287, de 20/9/2001, e com redação dada pela Lei 
nº 13.803, de 10/1/2019)
21
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996
 
IX – promover medidas de conscientização, de 
prevenção e de combate a todos os tipos de vio-
lência, especialmente a intimidação sistemática 
(bullying), no âmbito das escolas; (Inciso acrescido 
pela Lei nº 13.663, de 14/5/2018)
X – estabelecer ações destinadas a promover a 
cultura de paz nas escolas; (Inciso acrescido pela Lei 
nº 13.663, de 14/5/2018)
XI – promover ambiente escolar seguro, adotan-
do estratégias de prevenção e enfrentamento ao 
uso ou dependência de drogas. (Inciso acrescido pela 
Lei nº 13.840, de 5/6/2019)
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I – participar da elaboração da proposta peda-
gógica do estabelecimento de ensino;
II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segun-
do a proposta pedagógica do estabelecimento de 
ensino;
III – zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – estabelecer estratégias de recuperação para 
os alunos de menor rendimento;
V – ministrar os dias letivos e horas-aula esta-
belecidos, além de participar integralmente dos 
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação 
e ao desenvolvimento profissional;
VI – colaborar com as atividades de articulação 
da escola com as famílias e a comunidade.
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as nor-
mas da gestão democrática do ensino público na 
educação básica, de acordo com as suas peculia-
ridades e conforme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação 
na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e lo-
cal em conselhos escolares ou equivalentes.
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às uni-
dades escolares públicas de educação básica que 
os integram progressivos graus de autonomia pe-
dagógica e administrativa e de gestão financeira, 
observadas as normas gerais de direito financei-
ro público.
Art. 16. O sistema federal de ensino compreende:
I – as instituições de ensino mantidas pela União;
II – as instituições de educação superior manti-
das pela iniciativa privada; (Inciso com redação dada 
pela Lei nº 13.868, de 3/9/2019)
III – os órgãos federais de educação.
Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do 
Distrito Federal compreendem:
I – as instituições de ensino mantidas, respecti-
vamente, pelo Poder Público estadual e pelo Dis-
trito Federal;
II – as instituições de educação superior manti-
das pelo Poder Público municipal;
III – as instituições de ensino fundamental e mé-
dio criadas e mantidas pela iniciativa privada;
IV – os órgãos de educação estaduais e do Dis-
trito Federal, respectivamente.
Parágrafo único. No Distrito Federal, as institui-
ções de educação infantil, criadas e mantidas pela 
iniciativa privada, integram seu sistema de ensino.
Art. 18. Os sistemas municipais de ensino com-
preendem:
I – as instituições do ensino fundamental, médio 
e de educação infantil mantidas pelo Poder Públi-
co municipal;
II – as instituições de educação infantil criadas 
e mantidas pela iniciativa privada;
III – os órgãos municipais de educação.
Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes 
níveis classificam-se nas seguintes categorias ad-
ministrativas:
I – públicas, assim entendidas as criadas ou in-
corporadas, mantidas e administradas pelo Poder 
Público;
II –privadas, assim entendidas as mantidas e 
administradas por pessoas físicas ou jurídicas de 
direito privado;
III – comunitárias, na forma da lei. (Inciso acresci-
do pela Lei nº 13.868, de 3/9/2019)
§ 1º As instituições de ensino a que se referem 
os incisos II e III do caput deste artigo podem qua-
lificar-se como confessionais, atendidas a orienta-
ção confessional e a ideologia específicas. (Parágra-
fo acrescido pela Lei nº 13.868, de 3/9/2019)
§ 2º As instituições de ensino a que se referem 
os incisos II e III do caput deste artigo podem ser 
certificadas como filantrópicas, na forma da lei. 
(Parágrafo acrescido pela Lei nº 13.868, de 3/9/2019)
Art. 20. (Revogado pela Lei nº 13.868, de 3/9/2019)
TÍTULO V – DOS NÍVEIS E DAS MODALIDADES 
DE EDUCAÇÃO E ENSINO
CAPÍTULO I – DA COMPOSIÇÃO 
DOS NÍVEIS ESCOLARES
Art. 21. A educação escolar compõe-se de:
I – educação básica, formada pela educação in-
fantil, ensino fundamental e ensino médio;
II – educação superior.
22
CAPÍTULO II – DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Seção I – Das Disposições Gerais
Art. 22. A educação básica tem por finalidades de-
senvolver o educando, assegurar-lhe a formação 
comum indispensável para o exercício da cidada-
nia e fornecer-lhe meios para progredir no traba-
lho e em estudos posteriores.
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se 
em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, al-
ternância regular de períodos de estudos, grupos 
não seriados, com base na idade, na competência 
e em outros critérios, ou por forma diversa de or-
ganização, sempre que o interesse do processo de 
aprendizagem assim o recomendar.
§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, in-
clusive quando se tratar de transferências entre 
estabelecimentos situados no País e no exterior, 
tendo como base as normas curriculares gerais.
§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às 
peculiaridades locais, inclusive climáticas e eco-
nômicas, a critério do respectivo sistema de ensi-
no, sem com isso reduzir o número de horas leti-
vas previsto nesta Lei.
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamen-
tal e médio, será organizada de acordo com as se-
guintes regras comuns:
I – a carga horária mínima anual será de oitocen-
tas horas para o ensino fundamental e para o ensi-
no médio, distribuídas por um mínimo de duzentos 
dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo 
reservado aos exames finais, quando houver; (Inciso 
com redação dada pela Lei nº 13.415, de 16/2/2017)
II – a classificação em qualquer série ou etapa, 
exceto a primeira do ensino fundamental, pode 
ser feita:
a) por promoção, para alunos que cursaram, 
com aproveitamento, a série ou fase anterior, na 
própria escola;
b) por transferência, para candidatos proceden-
tes de outras escolas;
c) independentemente de escolarização ante-
rior, mediante avaliação feita pela escola, que de-
fina o grau de desenvolvimento e experiência do 
candidato e permita sua inscrição na série ou eta-
pa adequada, conforme regulamentação do res-
pectivo sistema de ensino;
III – nos estabelecimentos que adotam a pro-
gressão regular por série, o regimento escolar po-
de admitir formas de progressão parcial, desde 
que preservada a sequência do currículo, obser-
vadas as normas do respectivo sistema de ensino;
IV – poderão organizar-se classes, ou turmas, 
com alunos de séries distintas, com níveis equiva-
lentes de adiantamento na matéria, para o ensino 
de línguas estrangeiras, artes, ou outros compo-
nentes curriculares;
V – a verificação do rendimento escolar obser-
vará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempe-
nho do aluno, com prevalência dos aspectos qua-
litativos sobre os quantitativos e dos resultados 
ao longo do período sobre os de eventuais provas 
finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para 
alunos com atraso escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas sé-
ries mediante verificação do aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com 
êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, 
de preferência paralelos ao período letivo, para os 
casos de baixo rendimento escolar, a serem disci-
plinados pelas instituições de ensino em seus re-
gimentos;
VI – o controle de frequência fica a cargo da es-
cola, conforme o disposto no seu regimento e nas 
normas do respectivo sistema de ensino, exigida 
a frequência mínima de setenta e cinco por cento 
do total de horas letivas para aprovação;
VII – cabe a cada instituição de ensino expedir his-
tóricos escolares, declarações de conclusão de série 
e diplomas ou certificados de conclusão de cursos, 
com as especificações cabíveis.
§ 1º A carga horária mínima anual de que trata 
o inciso I do caput deverá ser ampliada de forma 
progressiva, no ensino médio, para mil e quatro-
centas horas, devendo os sistemas de ensino ofe-
recer, no prazo máximo de cinco anos, pelo menos 
mil horas anuais de carga horária, a partir de 2 de 
março de 2017. (Parágrafo único acrescido pela Medida 
Provisória nº 746, de 22/9/2016, transformado em § 1º e com 
redação dada pela Lei nº 13.415, de 16/2/2017)
§ 2º Os sistemas de ensino disporão sobre a 
oferta de educação de jovens e adultos e de en-
sino noturno regular, adequado às condições do 
educando, conforme o inciso VI do art. 4º. (Parágrafo 
acrescido pela Lei nº 13.415, de 16/2/2017)
Art. 25. Será objetivo permanente das autorida-
des responsáveis alcançar relação adequada entre 
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LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996
 
o número de alunos e o professor, a carga horária e 
as condições materiais do estabelecimento.
Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de 
ensino, à vista das condições disponíveis e das ca-
racterísticas regionais e locais, estabelecer parâ-
metro para atendimento do disposto neste artigo.
Art. 26. Os currículos da educação infantil, do en-
sino fundamental e do ensino médio devem ter ba-
se nacional comum, a ser complementada, em ca-
da sistema de ensino e em cada estabelecimento 
escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas 
características regionais e locais da sociedade, da 
cultura, da economia e dos educandos. (Caput do 
artigo com redação dada pela Lei nº 12.796, de 4/4/2013)
§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem 
abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua 
portuguesa e da matemática, o conhecimento do 
mundo físico e natural e da realidade social e po-
lítica, especialmente do Brasil.
§ 2º O ensino da arte, especialmente em suas 
expressões regionais, constituirá componente cur-
ricular obrigatório da educação básica. (Parágrafo 
com redação dada pela Lei nº 13.415, de 16/2/2017)
§ 3º A educação física, integrada à proposta pe-
dagógica da escola, é componente curricular obri-
gatório da educação básica, sendo sua prática fa-
cultativa ao aluno: (Parágrafo com redação dada pela Lei 
nº 10.793, de 1º/12/2003, em vigor no ano letivo seguinte)
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou su-
perior a seis horas; (Inciso acrescido pela Lei nº 10.793, 
de 1º/12/2003, publicada no DOU de 2/12/2003, em vigor no 
ano letivo seguinte ao de sua publicação)
II – maior de trinta anos de idade; (Inciso acresci-
do pela Lei nº 10.793, de 1º/12/2003, publicada no DOU de 
2/12/2003, em vigor no ano letivo seguinte ao de sua pu-
blicação)
III – que estiver prestando serviço militar inicial 
ou que, em situação similar, estiver obrigado à 
prática da educação física; (Inciso acrescido pela Lei 
nº 10.793, de 1º/12/2003, publicada no DOU de 2/12/2003, 
em vigor no ano letivo seguinte ao de sua publicação)
IV – amparado pelo Decreto-Lei nº 1.044, de 
21 de outubro de 1969; (Inciso acrescido pela Lei 
nº 10.793, de 1º/12/2003, publicada no DOU de 2/12/2003, 
em vigor no ano letivo seguinte ao de sua publicação)
V – (Vetado na Lei nº 10.793, de 1º/12/2003, publicada 
no DOU de 2/12/2003, em vigor no ano letivo seguinte ao 
de sua publicação)
VI – que tenha prole. (Inciso acrescido pela Lei 
nº 10.793, de 1º/12/2003, publicada no DOU de 2/12/2003, 
em vigor no ano letivo seguinte

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