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Histologia e embriologia do aparelho endócrino

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Sistema 
INTRODUÇÃO 
♥ Uma glândula endócrina morfologicamente 
possui ductos excretores e por isso 
secreção (hormônios) diretamente nos vasos 
sanguíneos. Funcionalmente conseguem atuar a 
distância. 
 
♥ Essas glândulas endócrinas são ori
invaginação de epitélio de superfície, depois 
perdem essa comunicação e lançam as secreções 
diretamente nos vasos sanguíneos. 
 
♥ Essas glândulas são responsáveis pela regulação 
das funções orgânicas- homeostasia.
 
♥ As glândulas mistas possuem compo
endócrinos e exócrinos. 
 
HORMÔNIO 
♥ É uma substância produzida pro glândulas 
endócrinas e mistas, transportado pelo sangue 
para órgão alvo ou sobre célulaass amplamente 
distribuídas pelo corpo. 
 
♥ Compostos de proteínas e esteróides 
 
HIPÓFISE 
♥ Ponto de união entre o sistema nervoso e o sistema 
endócrino. 
 
♥ Fica na base do crânio em uma depressão chamada 
de sela túrcica. 
ENDÓCRINA
S
•Hipófise
•Pineal
•Tireóide
•Paratireóides
•Adrenais
ANFÍCRINAS
•Pâncreas
•Testículos
•Ovários
HISTOLOGIA
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 
Embriologia e Histologia dos sistemas
Sistema endócrino
morfologicamente não 
e por isso libera sua 
diretamente nos vasos 
. Funcionalmente conseguem atuar a 
Essas glândulas endócrinas são originadas de 
invaginação de epitélio de superfície, depois 
perdem essa comunicação e lançam as secreções 
Essas glândulas são responsáveis pela regulação 
homeostasia. 
As glândulas mistas possuem componentes 
É uma substância produzida pro glândulas 
endócrinas e mistas, transportado pelo sangue 
para órgão alvo ou sobre célulaass amplamente 
 
 
união entre o sistema nervoso e o sistema 
Fica na base do crânio em uma depressão chamada 
 
♥ Está ligada ao SNC pelo pedículo bem fino.
 
♥ Tem dupla origem embrionária. 
 
♥ O SNC é formado a partir do ectoderma. Por 
indução do notocorda o ectoderma se espessa, 
forma uma placa neural e depois se aprofunda 
formando um sulco, uma goteira e finalmente um 
tubo neural. Esse tubo neural é ladeado por duas 
lâminas chamadas de crista neural. Na região do 
encéfalo esse tubo sofre dilatações q
vesículas cerebrais: romboencéfalo (mais 
primitivo), mesencéfalo (intermediário) e 
prosencéfalo (mais atual
funções mais elaboradas). A partir do 
prosencéfalo surge o telencéfalo (região do córtex) 
e metencéfalo (porção onde
partir de um desses tálamos, do hipotálamo, que 
cresce um pequeno divertículo, chamado de 
infundíbulo, que se projeta em direção ao teto da 
nossa boca em formação. Essa projeção do 
infundíbulo provoca no teto da boca uma reação 
que faz com que o ectoderma do teto da boca 
forme uma pequena proliferação e depois uma 
invaginação, formando uma pequena bolsa 
chamada de bolsa de rathke que cresce em direção 
a haste infundibular e no final se desprende no 
teto da boca e se une a haste 
duas estruturas juntas constituem a hipófise. 
 
♥ A nossa hipófise por isso possui duas porções: 
neurohipófiseneurohipófiseneurohipófiseneurohipófise (uma porção ligada ao hipotálmo 
pelo infundíbulo com aspecto de tecido nervoso) e 
adenohipófise (formada por células epiteliais 
secretoras que originam dessa bolsa de ra
originária do teto da boca). Entre as duas há 
resquício de tecido chamada de parte intermédia.
 
♥ Na neurohipófise terminam neurônios que estão na 
região do hipotálamo. Essa parte não produz 
hormônio, apenas armazena
ANFÍCRINAS
HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA 
1 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Embriologia e Histologia dos sistemas 
endócrino
Está ligada ao SNC pelo pedículo bem fino. 
Tem dupla origem embrionária. 
O SNC é formado a partir do ectoderma. Por 
corda o ectoderma se espessa, 
forma uma placa neural e depois se aprofunda 
formando um sulco, uma goteira e finalmente um 
tubo neural. Esse tubo neural é ladeado por duas 
lâminas chamadas de crista neural. Na região do 
encéfalo esse tubo sofre dilatações que foram as 
vesículas cerebrais: romboencéfalo (mais 
primitivo), mesencéfalo (intermediário) e 
prosencéfalo (mais atual- onde se concentram 
funções mais elaboradas). A partir do 
surge o telencéfalo (região do córtex) 
e metencéfalo (porção onde temos os tálamos). A 
partir de um desses tálamos, do hipotálamo, que 
cresce um pequeno divertículo, chamado de 
infundíbulo, que se projeta em direção ao teto da 
nossa boca em formação. Essa projeção do 
infundíbulo provoca no teto da boca uma reação 
z com que o ectoderma do teto da boca 
forme uma pequena proliferação e depois uma 
invaginação, formando uma pequena bolsa 
chamada de bolsa de rathke que cresce em direção 
a haste infundibular e no final se desprende no 
teto da boca e se une a haste infundibular e essas 
duas estruturas juntas constituem a hipófise. 
A nossa hipófise por isso possui duas porções: 
(uma porção ligada ao hipotálmo 
pelo infundíbulo com aspecto de tecido nervoso) e 
(formada por células epiteliais 
toras que originam dessa bolsa de rathke, 
originária do teto da boca). Entre as duas há 
resquício de tecido chamada de parte intermédia. 
Na neurohipófise terminam neurônios que estão na 
região do hipotálamo. Essa parte não produz 
hormônio, apenas armazena os hormônios 
2 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Embriologia e Histologia dos sistemas 
produzidos pelos neurônios no núcleo supra-
optico e paraventricular para liberar (ocitocina e 
ADH). 
 
♥ Os hormônios para serem produzidos na 
adenohipófise, as suas células recebem 
estimulação de hormônios produzidos no 
hipotálamo. 
 
♥ O próprio hipotálamo além de produzir os 
hormônios que são liberados na neurohipofise 
produz os hormônios fatores liberadores que são 
trazidos até a adenohipofise sendo responsável 
pelo controle de secreção da glândula.. 
 
♥ Entre o hipotálamo e a hipófise temos um sistema 
porta em que na primeira capilarização os 
hormônios produzidos pelo hipotálamo são 
colocados dentro dos vasos e na segunda 
capilarização são liberados para estimular a 
adenohipófise. 
 
Células da pars distalis 
♥ Células cromófobas (3): são aquelas que não se 
coram intensamente, são células em repouso que 
podem se diferenciar em outras. 
 
♥ Célulaas cromófilas (1,2): são aquelas que tem 
afinidade por corante. 
→ Células acidófilas 
• Células somatotróficas: produtoras 
de GH 
• Células mamotróficas: produtoras 
de prolactina 
 
→ Células basófilas 
• Células tireotrófica- produz TSH 
• Célula corticotrófica- produz ACTH 
• Célula gonadotróficas- produz LH e 
FSH. 
 
 
 
♥ Na neurohipófise chegam os axônios amielínicos 
do trato hipotálamo-hipofisário e estão presentes 
as células de sustentação, denominada de 
pituicitos 
 
Pars intermédia 
♥ Tem característica de célula epitelial secretora. 
 
♥ Essa parte produz um hormônio chamado de 
melanócito estimulante, que não atua no ser 
humano, já que sua função está associada a 
mudança de coloração a depender da estação do 
ano e ao mimetismo. 
 
Funções dos hormônios produzidos e liberados pela 
adenohipófise 
♥ GH ou somatotrotófico: estimula o crescimento e o 
metabolismo orgânico. 
 
♥ Prolactina: prepara e estimula a glândula mamária 
para a lactação. 
 
♥ TSH ou tireotrófico: estimula os folículos 
tireoidianos. 
 
♥ Gonadotróficos (FSH ou LH): estimulam ovário e 
testículo. 
 
♥ ACTH ou adrencorticotrófico: estimula a córtex 
adrenal. 
 
♥ Ocitocina ou vasopresina: estimula a contração 
uterina, ejeção do leite e ajuda no controle da 
pressão arterial fazendo vaso constrição. 
 
♥ ADH ou antidiurético: ajuda no controle hídrico, 
estimulando a reabsorção de sódio e água. 
3 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Embriologia e Histologia dos sistemas 
Função do hormônio produzido e liberado pela parte 
intermédia 
♥ H. melanócito estimulante (MSH) ou intermedina: 
estimula a pigmentação da pele e a síntese de 
hormônios esteróides pelas glândulas adrenal e 
gonadal. Ainda interferem na regulação da 
temperatura corporal, no crescimento fetal, 
secreção de prolactina, proteção do miocárdioem 
caso de isquemia. 
 
Relações hipotálamo-hipofisária 
♥ No sistema hipotálamo-hipofisário são 
produzidos ao menos três tipos de hormônios. 
 
♥ Hormônios peptídeos produzidos nos neurônios 
dos núcleo supra óptico e para ventricular, cujo 
longo axônio termina na pars nervosa sendo 
armazenado no telodentro. 
 
♥ Hormônios peptídeos produzidos no corpo celular 
de neurônios dos núcleos dorso-mediano, ventro-
mediano e infundibular eu tem axônio curtos e que 
terminam na eminência mediana onde ficam 
armazenados. 
 
♥ Grupo de hormônios produzido são proteínas e 
glicoproteínas produzidas na pars distalis da 
adenohipófise. 
 
PINEAL 
♥ Projeção do epitálamo (porção mais superior do 
tálamo), formada basicamente por tecido nervoso. 
 
♥ Envolvida pelo tecido conjuntivo e recoberta pela 
pia máter. 
 
♥ Tipos celulares: 
→ Pinealócitos: produz melatonina 
(produzido a medida eu diminui a 
luminosidade, diminui o nosso 
metabolismo em geral para induzir a um 
metabolismo baixo e a um estado de 
repouso). 
→ Astrócitos (células intersticiais) 
→ Micróglia (fagócitos) 
→ Células neuroendócrinas de função 
parácrina. 
 
♥ Melatonina 
→ Hormônio derivado do aminoácido 
triptofano 
→ Sua produção pela pineal é estimulada 
pela escuridão e inibida pela luz. 
→ Envolvidos nos ritmos circadianos e 
sazonais. 
→ Papel importante no desenvolvimento 
sexual, na hibernação, no metabolismo e 
procriação sazonais. 
 
TIREOIDE 
♥ Situada na porção anterior do pescoço, adiante 
das cartilagens tireóide e cricóide da laringe. 
 
♥ Tem origem a partir do revestimento da boca, mas 
precisamente da faringe primitiva. De origem 
endodérmica. 
 
♥ Aparece uma projeção chamada de ducto 
tireodosso e cresce para a região cervical e no 
final se dilata formando a tireóide. Normalmente, 
esse ducto eu liga a tireóide à faringe primitiva 
degenera. 
 
♥ A tireóide humana é composta por dois lobos que 
se dispõem de cada lado da traquéia e são 
conectados na linha média por um delgado istmo, 
que se estende sobre a superfície anterior da 
traquéia. No adulto, a tireóide pesa cerca de 25 
gramas. 
 
♥ É a única glândula endócrina eu armazena 
hormônio de forma significativa, isso porque suas 
células se organizam formando folículos, ou seja, 
pequenas esferas que estão ao redor de uma luz 
do folículo. Essa célula produz uma substância 
chamada de colóide que preenche esses folículos, e 
a medida produz a estrutura do hormônio, esse 
vai sendo aderido ao colóide, sendo armazenado 
dentro da glândula. Quando precisamos do 
hormônio, a célula é capaz de fagocitar o colóide, 
 
separar a fração do hormônio do colóide e liberá
lo na corrente sanguínea. 
 
♥ Os hormônios produzidos por esse folículo são 
T3 e T4. O T3 e T4 fazem parte de uma grande 
molécula, a tireoglobulina, uma grande 
glicoproteína que constitui o colóide.
 
♥ Entre os folículo, além das células foliculares, 
temos as células parafolicuras (células C) que são 
produtoras de tireocalcitonina ou calcitonina
participa do metabolismo do cálcio, o retirando da 
corrente sanguínea e depositando
pelo estímulo de produção de matriz óssea pelos 
osteoblastos. 
 
PARATIREOIDE 
♥ Escondido atrás da tireóide temos 4 pequenas 
glândulas que são as paratireóides
responsáveis pela produção de paratormônio, que 
atua junto com as células C da tireóide no 
metabolismo do cálcio. 
 
♥ Tem origem endodérmica. A terceira e quarta bolsa 
faríngeas são responsáveis pela formação da 
paratireóide. Essas bolsas se aprofundam, o arco 
branquial cresce e ela forma uma pequena vesícula 
que se desprende da comunicação com a faringe. À 
nível da terceira bolsa temos a formação das 
paratireóides inferiores e do arcabouço epitelial 
do timo. Na quarta bolsa teremos a formação das 
paratireóides superiores. 
 
♥ São formadas basicamente por d
células: 
→ Célula principal: produtora d
→ Célula oxífila: como se 
repouso. 
 
♥ Normalmente as células sec
paratireóides formam cordões a
capilares sanguíneos que vão receber
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 
Embriologia e Histologia dos sistemas
separar a fração do hormônio do colóide e liberá-
Os hormônios produzidos por esse folículo são 
e T4 fazem parte de uma grande 
molécula, a tireoglobulina, uma grande 
glicoproteína que constitui o colóide. 
Entre os folículo, além das células foliculares, 
temos as células parafolicuras (células C) que são 
produtoras de tireocalcitonina ou calcitonina que 
participa do metabolismo do cálcio, o retirando da 
corrente sanguínea e depositando-o nos ossos 
pelo estímulo de produção de matriz óssea pelos 
Escondido atrás da tireóide temos 4 pequenas 
glândulas que são as paratireóides, glândulas 
responsáveis pela produção de paratormônio, que 
atua junto com as células C da tireóide no 
Tem origem endodérmica. A terceira e quarta bolsa 
faríngeas são responsáveis pela formação da 
paratireóide. Essas bolsas se aprofundam, o arco 
branquial cresce e ela forma uma pequena vesícula 
que se desprende da comunicação com a faringe. À 
nível da terceira bolsa temos a formação das 
paratireóides inferiores e do arcabouço epitelial 
do timo. Na quarta bolsa teremos a formação das 
dois tipos de 
de hormônio 
 estivesse em 
cretoras das 
ao redor dos 
er sua secreção. 
 
PÂN
♥ Formado basicamente
a um sistema de ducto
em dois ductos no 
acessório. 
 
♥ Ilhotas pancreáticas: 
temos a célula alfa (
beta (produtora de ins
estão relacionados ao
 
 
ADRENAL OU
♥ Duas massas amarela
 
♥ Tem dupla origem 
origem no epitélio 
cavidade celomática, 
nervoso modificado,
nervoso originado de 
por essas células d
formar a glândula. 
 
♥ O córtex é formado po
(mais externa), fascicu
e reticular (camada ma
 
4 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Embriologia e Histologia dos sistemas 
NCREAS 
e por ácinos serosos ligados 
os excretores que vão se abrir 
 duodeno, o principal e o 
 aglomerações celulares onde 
(produtora de glucagon) e a 
sulina). A insulina e glucagon 
o metabolismo glicídico. 
 
U SUPRARRENAL 
as no polo superior dos rins. 
 embrionária. O córtex tem 
 celomático que reveste a 
 e a medula é um gânglio 
, é uma massa de tecido 
e crista neural que é envolvido 
do epitélio celomático para 
por três camadas: glomerulosa 
culada (camada intermediária) 
ais interna). 
5 
 
Maria Eduarda Sardinha Estrella 58 – 2025.2 
Embriologia e Histologia dos sistemas

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