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CONTEÚDO 4 - Músculos estriados esqueléticos
O sistema muscular é composto pelo conjunto de músculos do nosso organismo. Os músculos são estruturas que apresentam a
capacidade de contratilidade, ou seja, a capacidade de reduzir a distância entre suas extremidades, e, devido a essa propriedade, geram
movimentos, além de serem responsáveis por 40 a 50% da massa corporal. O organismo humano tem aproximadamente 600 músculos
com vários papéis, todos trabalhando sob o comando do sistema nervoso.
Anatomicamente, os músculos são classificados como esqueléticos, quando possuem pelo menos uma extremidade ligada a osso, ou
viscerais, quando constituem a parede de órgãos moles e cavitários.
Cada músculo é formado por várias fibras musculares que são células alongadas e estreitas; portanto, quanto maior a quantidade de fibras
musculares, maior a força que o músculo poderá desempenhar. As fibras musculares também podem aumentar de volume quando são
muito demandadas (hipertrofia), como acontece, como, por exemplo, durante exercícios musculares, ou reduzir de volume quando ficam
paradas por muito tempo (atrofia), como, por exemplo, em casos de fraturas que determinem engessamento, impossibilitando a
movimentação.
Os músculos estriados esqueléticos possuem três componentes distintos: o ventre muscular, o tendão e ou a aponeurose e a fáscia
muscular. O ventre muscular é a parte ativa do movimento, a parte central do músculo, que contém as fibras musculares propriamente
ditas. O tendão é a parte que fixa o músculo aos ossos. Apresenta formato cilíndrico ou em fita, com um ponto de fixação óssea e é de
tecido conjuntivo fibroso (denso modelado). Quando esse tecido conjuntivo possui formato em leque ou é largo, com vários pontos de
fixação óssea designa-se de aponeurose. A fáscia muscular é um tecido conjuntivo (denso não modelado) de revestimento externo dos
músculos, que possibilita maior deslizamento entre eles e também conserva a união das fibras musculares durante sua contração ou
extensão.
LEMBRE-SE
Os componentes anatômicos macroscópicos dos músculos estriados esqueléticos são: o ventre muscular, o tendão e ou a aponeurose e a
fáscia muscular.
A fixação desses músculos, em geral, nos ossos ocorre por meio de suas extremidades. O ponto fixo (origem) do músculo não se desloca
durante a ação muscular, enquanto a extremidade contrária, que se desloca, é o ponto móvel (inserção). Alguns músculos possuem
distintos pontos fixos e são classificados como: bíceps (dois pontos fixos), como, por exemplo, o músculo bíceps braquial (cabeças curta e
longa); tríceps (três pontos fixos), como, por exemplo, o músculo tríceps sural ou da perna, composto pelos músculos gastrocnêmio
(cabeça medial e cabeça lateral) e o músculo sóleo; quadríceps (quatro pontos fixos), como, por exemplo, o músculo quadríceps femoral,
composto pelos músculos reto femoral, vasto medial, vasto intermédio e vasto lateral.
Quando um músculo se contrai, o resultado final é o seu encurtamento. Caso um músculo não possui inserções (fixações) em suas
extremidades é estimulado, as duas extremidades se movimentam em sentido ao centro. Contudo, os músculos estão inseridos em ossos
e cruzam pelo menos uma articulação. Portanto, quando um músculo se contrai, uma extremidade da articulação se movimenta em sentido
à outra. O osso mais móvel, no qual se depara a inserção distal (ponto móvel), movimenta-se em sentido ao osso mais estável, no qual se
depara a inserção proximal (ponto fixo). Como, por exemplo, quando o músculo bíceps braquial se contrai, o antebraço se movimenta em
sentido ao braço, como o movimento de conduzir uma xícara em direção à boca. O úmero é mais estável porque está ligado ao esqueleto
axial pela articulação do ombro. O antebraço é mais móvel porque está ligado à mão, que é ainda mais móvel. Assim, o ponto de
inserção distal (ponto móvel) do músculo do osso se movimenta em sentido ao ponto de inserção proximal (ponto fixo). Outra forma de
elucidar é que a extremidade mais móvel se desloca em sentido à extremidade mais estável. Outro ponto que pode ser apontado em
relação às inserções musculares é que as inserções proximais (ponto fixo) tendem a estar mais próximas do tronco, e que as
inserções distais (ponto móvel) tendem a estar mais próximas da extremidade distal do membro.
Os músculos estriados esqueléticos, em conjunto com o próprio sistema esquelético, como, por exemplo, os ossos, as cápsulas articulares
e os ligamentos, exercem dois relevantes papéis do aparelho locomotor: movimento e proteção. Ao realizá-lo, os músculos cumprem duas
funções visivelmente contrárias, concomitantemente começando e controlando o movimento. Esse controle do movimento é designado de
estabilidade. O movimento do organismo acontece em três diferentes níveis: movimento do organismo no espaço, como, por exemplo,
saltar; movimento entre diferentes partes do organismo, como, por exemplo, tórax e pelve e; movimento intra-articular (artrocinemática).
Há três tipos fundamentais de contração muscular: a isométrica, a isotônica e a isocinética. Uma contração isométrica acontece quando um
músculo se contrai, gerando força sem que seu comprimento seja modificado. O termo isométrico se origina do grego que denota “mesmo
comprimento”.
APLICAÇÃO PRÁTICA
Para evidenciar esse ato, sente-se e ponha a mão direita sob a sua coxa e a mão esquerda em seu braço, notando o músculo bíceps
braquial direito. Após, tente puxar a coxa para cima com a mão direita ou, em outras palavras, tente fletir a articulação do cotovelo direito.
Veja que não ocorreu movimentação real na articulação do cotovelo, porém você percebeu o músculo se contrair. Esta é uma
contração isométrica de seu músculo bíceps braquial direito. O músculo se contraiu, entretanto não ocorreu movimentação articular.
APLICAÇÃO PRÁTICA
Agora, apanhe um haltere em sua mão enquanto flete a articulação do cotovelo para levantar o haltere em sentido do ombro.
Você perceberá a contração do músculo bíceps braquial, contudo, dessa vez, há movimentação articular. Esta é uma contração isotônica,
que acontece quando um músculo se contrai e estabelece mudanças tanto do comprimento muscular quanto do ângulo da articulação.
O termo isotônico se origina do grego e denota “mesmo tônus ou tensão”. Uma contração isotônica pode ser subdividida em concêntrica e
excêntrica. A contração concêntrica acontece quando existe movimentação articular, encurtamento dos músculos e aproximação das
inserções musculares (ponto fixo e ponto móvel). Às vezes ela é mencionada como contração com encurtamento. O levantamento de
haltere, como descrito na aplicação prática, é um exemplo de contração concêntrica do músculo bíceps braquial.
Caso você prosseguir a palpar o músculo bíceps braquial enquanto põe o peso de volta na mesa, perceberá que este músculo (não o
músculo tríceps braquial) continua a se contrair, apesar da movimentação articular seja a extensão da articulação do cotovelo. O que
acontece é uma contração excêntrica do músculo bíceps braquial. Uma contração excêntrica acontece quando existe movimentação
articular, porém o músculo parece alongar-se, ou seja, as inserções musculares (ponto fixo e ponto móvel) se distanciam. Após de levantar
o haltere até ao nível do ombro, perceba que, se você relaxar seu músculo bíceps braquial, a força da gravidade desempenhada sobre sua
mão e seu antebraço, além do peso do objeto, provoca a queda de seu membro superior em sentido à mesa. Caso você usasse o seu
músculo tríceps braquial para estender o cotovelo (concentricamente), a sua mão e o haltere tombariam sobre a mesa com mais força e
velocidade. No entanto, o que você fez ao retornar lentamente o haltere para a mesa foi diminuir a ação da força da gravidade
(desaceleração). Isso aconteceu por meio de contração excêntrica do músculo bíceps braquial, cuja ação é a flexão do cotovelo.
Comumente, diferentes tipos de contração muscular são usados em várias atividades físicas. Exercícios estáticos para o músculo
quadríceps femoral incidem em contraçõesisométricas desse múculo. Flexão e extensão da articulação do joelho acontecem por meio de
contrações isotônicas.
APLICAÇÃO PRÁTICA
Sentar em um banco e estender a articulação do joelho depende de uma contração concêntrica do músculo quadríceps femoral, enquanto
a flexão da articulação do joelho e a volta à posição inicial depende de uma contração excêntrica do músculo quadríceps femoral. Ao deitar
no solo em decúbito ventral e fletir a articulação do joelho a 90°, você estará executando a contração concêntrica dos músculos posteriores
da coxa. A extensão da articulação do joelho depende de uma contração excêntrica dos mesmos músculos. Isso acontece, pois, a
extensão da articulação do joelho com o indivíduo sentado e a flexão da articulação do joelho com o indivíduo em decúbito ventral abrange
a mobilização da perna contra a gravidade. Músculos necessitam acelerar para se movimentar contra a força da gravidade. Fletir a
articulação do joelho ao sentar-se e estender a articulação do joelho quando em decúbito ventral são atos que abrangem a
movimentação da perna com o auxílio da força da gravidade que, na realidade, é a sua desaceleração. Em geral, as
contrações excêntricas são utilizadas em atividades de desaceleração, e as contrações concêntricas são utilizadas em atividades de
aceleração.
LEMBRE-SE
As contrações concêntricas possibilitam que as inserções musculares (ponto fixo e ponto móvel) se aproximam; que a movimentação
aconteça, em geral, contra a gravidade (uma movimentação de “elevação”); e a uma atividade de aceleração.
LEMBRE-SE
As contrações excêntricas possibilitam que as inserções musculares (ponto fixo e ponto móvel) se distanciem; que a movimentação, em
geral, aconteça a favor da gravidade (uma movimentação de “abaixamento”); e a uma atividade de desaceleração.
Contudo, nem todas as contrações concêntricas e excêntricas trabalham contra ou a favor da força da gravidade.
APLICAÇÃO PRÁTICA
De modo óbvio, existe exceções. Como, por exemplo, na posição sentada, requeira ao seu companheiro para proporcionar resistência,
enquanto que você tenta fletir a articulação do joelho. Ocorrerá uma contração concêntrica dos músculos posteriores da coxa (flexores do
joelho). Nessa situação, sua perna está se mexendo para baixo (a favor da força da gravidade), porém a gravidade não está se tornando
mais vagarosa. Isso acontece porque uma força (resistência do outro indivíduo) maior do que a força da gravidade está sendo produzida.
Deste modo, os músculos flexores do joelho se contraem contra uma resistência externa maior que a gravidade.
A tabela abaixo demonstra vários exemplos para realçar a diferença entre as contrações concêntrica e excêntrica e como elas alteram,
dependendo do ato executado.
COMPARAÇÃO DE CONTRAÇÕES CONCÊNTRICA E EXCÊNTRICA
Tipo de contração
Grupo muscular ativo
(contraindo)
Movimento articular
Concêntrica Flexores Flexão
Concêntrica Extensores Extensão
Concêntrica Abdutores Abdução
Concêntrica Adutores Adução
Concêntrica Rotadores mediais Rotação medial
Concêntrica Rotadores laterais Rotação lateral
Tipo de contração
Grupo muscular ativo
(contraindo)
Movimento articular
Excêntrica Flexores Extensão
Excêntrica Extensores Flexão
Excêntrica Abdutores Adução
Excêntrica Adutores Abdução
Excêntrica Rotadores mediais Rotação lateral
Excêntrica Rotadores laterais Rotação medial
Outro tipo de contração muscular, conquanto não tão frequente, é a contração isocinética. Esse tipo de contração tão somente pode ser
realizada com equipamentos especiais. O Orthotron CybexTM foi o primeiro aparelho para gerar este tipo de contração. Na
contração isocinética a resistência aplicada é mutável, porém a velocidade continua a mesma. Isso é diferente de uma contração isotônica,
na qual a resistência se conserva constante, entretanto a velocidade modifica.
APLICAÇÃO PRÁTICA
Considere o exemplo de um indivíduo com uma carga de 2,5 quilogramas preso à perna. Enquanto o indivíduo estende e flete a articulação
do joelho (contração isotônica), a resistência fica igual. A carga de 2,5 quilogramas conserva-se a mesma durante toda a amplitude do
movimento. Em virtude de outros fatores, como o ângulo de tração dos músculos, é mais simples movimentar a perna no meio e no final do
arco da amplitude de movimento do que no começo. Em outras palavras, a velocidade com que o indivíduo é capaz de movimentar a perna
altera ao longo da movimentação.
Em uma contração isocinética, a velocidade é predefinida e fica igual não importa o quanto o indivíduo empurre; contudo, a resistência
altera. Caso o indivíduo empurrar mais forte, o aparelho proporcionará mais resistência, e caso o indivíduo não empurre mais forte,
haverá menos resistência.
Os músculos podem adotar ações como, por exemplo, agonistas, antagonistas, estabilizadores ou neutralizadores. Agonista é um músculo
ou grupo muscular responsável diretamente pela movimentação almejada. É, às vezes, mencionado como agonista principal (primário). Um
músculo que não é o principal, contudo ajude a movimentação, é designado de agonista secundário ou sinergista. Fatores que
estabelecem se um músculo é um agonista principal ou sinergista abrangem o tamanho do músculo, seu ângulo de tração, a alavancagem
e o potencial contrátil. Durante a flexão da articulação do cotovelo, o músculo bíceps braquial é o agonista primário e, por causa de seu
tamanho e ângulo de tração, o músculo pronador redondo é o sinergista.
Antagonista é um músculo que executa a movimentação contrária ao do agonista. No caso da flexão da articulação do cotovelo, o
antagonista é o músculo tríceps braquial. É sucinto observar que o papel de um músculo é específica para uma determinada ação articular.
No caso da extensão da articulação do cotovelo, o músculo tríceps braquial é o agonista e o músculo bíceps braquial é o antagonista.
Contudo, na flexão da articulação do cotovelo, o músculo bíceps braquial é o agonista e o músculo tríceps braquial, antagonista.
O antagonista apresenta o potencial de se contrapor ao agonista, porém, em geral, está relaxado enquanto o agonista se contrai. Quando o
antagonista se contrai simultaneamente ao agonista, o resultado é uma cocontração. Uma cocontração acontece quando existe
necessidade de acurácia. Crê-se que as cocontrações são frequentes quando um indivíduo aprende uma tarefa, principalmente se ela for
complicada. Depois que a tarefa é aprendida, a cocontração tende a desaparecer.
Estabilizador é um músculo ou um grupo muscular que impõe sustentação ou solidez a uma parte do organismo, permitindo que o agonista
trabalhe de maneira mais hábil e apropriada. Como, por exemplo, quando o indivíduo realiza um exercício de flexão (push-up), os
agonistas são os músculos extensores do cotovelo. Os músculos abdominais (músculos flexores do tronco) agem como estabilizadores
para manter o tronco reto, enquanto os braços movem o tronco para cima e para baixo. Um estabilizador é, por vezes, designado de
fixador.
É preciso notar que um músculo não distingue sentido quando se contrai. Caso um músculo consegue exercer duas (ou mais) ações, mas
tão somente uma é almejada, outro músculo designado de neutralizador irá se contrair para impedir a movimentação indesejada. Como,
por exemplo, o músculo bíceps braquial consegue fletir a articulação do cotovelo e supinar o antebraço. Caso tão somente a flexão da
articulação do cotovelo é almejada, o componente supinação tem de ser descartado. Portanto, o músculo pronador redondo, que executa a
pronação do antebraço, contrai-se para neutralizar o componente supinação do músculo bíceps braquial e, de tal modo, tão somente
acontece a flexão da articulação do cotovelo. Um neutralizador também torna possível que um músculo realize mais de uma ação. A
adução ou o desvio ulnar da mão é um exemplo. O músculo flexor ulnar do carpo gera a flexão e a adução da mão no “punho”. O músculo
extensor ulnar do carpo produz a extensão e a adução. Na movimentação de adução, esses músculos se contraem e executam duas
ações: elesneutralizam o componente de flexão/extensão um do outro, enquanto atuam como agonistas na adução da mão.
Outros conceitos relevantes são os de cadeias cinéticas aberta e fechada. Uma cadeia cinética aberta está presente quando o segmento
distal do membro está livre para movimentar-se, ao passo que, em uma cadeia cinética fechada, ele estaria sustentando a massa corpórea
na cadeia cinética fechada.
LEMBRETE
Em uma cadeia cinética aberta, cada segmento do membro está livre para se movimentar, sem influência de outros segmentos ou
articulações. Ao contrário, em atividades de cadeia cinética fechada, a movimentação de uma articulação gera impacto em todas as
articulações do membro. Uma particularização frequente para uma condição da cadeia cinética fechada é que, essencialmente, ela
sustenta a massa corpórea. Em contrapartida, uma condição da cadeia cinética aberta é uma posição sem sustentação de massa
corpórea. Contudo tanto a condição em cadeia aberta como em cadeia fechada acontece em atividades funcionais dos membros
superiores e inferiores, o membro superior é mais usado em atividades de cadeia cinética aberta e o inferior em atividade.
LEMBRE-SE
As atividades de cadeia aberta, em geral, promovem movimentações rápidas, enquanto funções em cadeia fechada são usadas para
desenvolver força e potência. Em atividades funcionais de cadeia aberta do membro superior, como, por exemplo, um arremesso, a parte
proximal do membro começa o movimento das articulações distais. Em atividades de cadeia fechada, acontece a compressão das
articulações, produzindo estabilização por meio da aproximação articular e da coativação dos grupos musculares opostos.
APLICAÇÃO PRÁTICA
Na posição vertical, a articulação do quadril está em posição de cadeia cinética fechada. Portanto, se o ângulo da articulação do quadril
modificar como resultado da movimentação do fêmur, como, por exemplo, durante o agachamento, a articulação do joelho e a articulação
do tornozelo também se movimentarão. Ao contrário, caso a articulação do quadril se movimentar a partir de uma extremidade proximal, a
pelve gira, movimentando o tronco para flexão da articulação do quadril. A articulação do quadril, portanto, movimenta-se em cadeia
cinética aberta. Da mesma maneira, caso o indivíduo permaneça em decúbito ventral sobre uma mesa e movimentar a articulação do
ombro, que estava suspenso ao lado da mesa, para sua hiperextensão, ele estará executando uma atividade de extensão da articulação do
ombro em cadeia cinética aberta. Ao contrário, caso ele estiver em decúbito ventral sobre um trenó e usar seus membros superiores para
movimentar-se sobre o solo, a atividade também é a extensão da articulação do ombro, porém é de cadeia cinética fechada.
SAIBA MAIS
Gostou das informações sobre os músculos estriados esqueléticos? Convidamos você a ler o artigo: “Comparação da cinemática e
atividade muscular e de joelho e tornozelo entre três exercícios do footwork do Método Pilates”. SACCO, I.C.N; PEREIRA, I.L.R.;
QUEIROZ, B.W.C.; GOMES, D.R. Fisioterapia Brasil, v.16, n.2, 2015, p.1-7. Disponível em:
http://www.portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/12/116. Acesso em: 20 de agosto de 2016.
REFERÊNCIAS
LAROSA, P.R.R. Anatomia humana: texto e atlas. 1ª edição. Editora Guanabara Koogan, 2016. Disponível em:
 https://online.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527730082/cfi/6/10!/4/2/4@0:0. Acesso em: 20 de agosto de 2016.
HOUGLUM, P.A.; BERTOTI, D.B. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. Editora Manole, 2014, 706 p. Disponível em:
https://online.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520449776/cfi/0. Acesso em: 20 de agosto de 2016.
LIPPERT, L.S. Cinesiologia clínica e anatomia. 5ª edição. Editora Guanabara-Koogan, 2013, 356 p. Disponível em:
https://online.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2235-3/cfi/34!/4/4@0.00:0.00. Acesso em: 20 de agosto de 2016.
VALERIUS, K.P.; FRANK, A.; KOLSTER, B.C.; HAMILTON, C.; ALEJANDRE LAFONT, E.; KREUTZER, R. O livro dos mu´sculos: anatomia,
testes, movimentos. Editora Santos, 2013. 430 p. Disponível em: https://online.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0177-
3/cfi/5!/4/2@100:0.00. Acesso em: 20 de agosto de 2016.
Exercício 1:
A síndrome compartimental consiste em aumento da pressão intracompartimental em
consequência de edema muscular ou síndrome de estresse tibial. A síndrome de estresse
tibial consiste em dor consequente a microtraumatismos repetitivos no músculo tibial
anterior. A ação desse músculo é:
A)
Faz a dorsiflexão do pé na articulação do tornozelo e prona o pé.
B)
Faz a dorsiflexão do pé na articulação do tornozelo e everte o pé.
C)
http://www.portalatlanticaeditora.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/12/116
https://online.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527730082/cfi/6/10!/4/2/4@0:0
https://online.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520449776/cfi/0
https://online.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2235-3/cfi/34!/4/4@0.00:0.00
https://online.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-412-0177-3/cfi/5!/4/2@100:0.00
Faz a flexão plantar do pé na articulação do tornozelo e everte o pé.
D)
Faz a flexão plantar do pé na articulação do tornozelo e inverte o pé.
E)
Faz a dorsiflexão do pé na articulação do tornozelo e inverte o pé.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
D) 
E) 
Exercício 2:
Qual movimentação da coxa está afetada pela lesão dos músculos obturadores?
A)
Interfere na sua capacidade de executar a rotação lateral de quadril.
B)
Interfere na sua capacidade de executar a rotação medial de quadril.
C)
Interfere na sua capacidade de executar a extensão de quadril.
D)
Interfere na sua capacidade de executar a flexão de quadril.
E)
Interfere na sua capacidade de executar a abdução de quadril.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 3:
Qual dos seguintes músculos rota lateralmente a coxa na articulação do quadril e abduz a
coxa?
A)
Músculo piriforme
B)
Músculo obturador interno
C)
Músculo psoas maior
D)
Músculo pectíneo
E)
Músculo sartório
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 4:
O músculo tibial anterior executa o movimento de dorso flexão do pé. Qual dos seguintes
músculos NÃO é antagonista do tibial anterior?
A)
Músculo flexor longo do hálux
B)
Músculo flexor longo dos dedos
C)
Músculo extensor longo do hálux
D)
Músculo gastrocnêmio
E)
Músculo sóleo
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 5:
Como o músculo tensor da fáscia lata age sinergicamente com o músculo glúteo máximo?
A)
Realizam a tração no trato iliotibial que adéqua um reforço lateral para o joelho relevante
para o indivíduo quando ele se equilibra em um único pé.
B)
Realizam a tração no trato iliotibial que adéqua um reforço medial para o joelho relevante
para o indivíduo quando ele se equilibra em um único pé.
C)
Realizam a tração no trato iliotibial que adéqua um reforço medial para o quadril relevante
para o indivíduo quando ele se equilibra em um único pé.
D)
Realizam a tração no trato iliotibial que adéqua um reforço lateral para o quadril relevante
para o indivíduo quando ele se equilibra em um único pé.
E)
Realizam a tração no trato iliotibial que adéqua um reforço medial para o tornozelo
relevante para o indivíduo quando ele se equilibra em um único pé.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 6:
Ao jogar futebol, André estira um dos músculos isquiotibiais. Como consequência desta
lesão, ele apresenta complicações para flexionar e rodar lateralmente a coxa. Que músculo
dos isquiotibiais possivelmente foi lesado?
A)
Músculo semitendíneo
B)
Músculo semimenbranáceo
C)
Músculo bíceps femoral cabeça longa
D)
Músculo bíceps femoral cabeça curta
E)
Músculo sartório
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 7:
Uma cãibra ou espasmo nos músculos anteriores da coxa, em geral envolve o músculo reto
femoral. Qual éa ação desse músculo?
A)
Extensão do joelho e flexão de quadril
B)
Extensão de joelho e extensão de quadril
C)
Flexão de joelho e flexão de quadril
D)
Extensão de joelho e rotação de quadril
E)
Flexão de joelho e rotação de quadril
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 8:
O músculo grácil é, às vezes, transplantado para substituir músculos lesionados em outros
locais do corpo. Qual é a ação desse músculo?
A)
Faz a abdução da coxa na articulação do quadril e flexão da perna na articulação do joelho;
com a perna fletida, ajuda na rotação medial.
B)
Faz a adução da coxa na articulação do quadril e flexão da perna na articulação do joelho;
com a perna fletida, ajuda na rotação medial.
C)
Faz a abdução da coxa na articulação do quadril e extensão da perna na articulação do
joelho; com a perna fletida, ajuda na rotação medial.
D)
Faz a abdução da coxa na articulação do quadril e extensão da perna na articulação do
joelho; com a perna fletida, ajuda na rotação lateral.
E)
Faz a adução da coxa na articulação do quadril e extensão da perna na articulação do
joelho; com a perna fletida, ajuda na rotação lateral.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B)

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