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Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Com certificado online 40 horas Avaliação dos Sinais Vitais Denise Santana Silva dos Santos Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Avaliação dos Sinais Vitais Denise Santana Silva dos Santos 40 horas Com certificado online SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 5 1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................................... 5 1.2 PREMISSAS ........................................................................................................................... 5 DEFINIÇÃO DE SINAIS VITAIS ................................................................................................. 7 2.1 OS SINAIS VITAIS ................................................................................................................ 8 2.2 DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS (SSVV) .................................... 8 2.3 QUANDO AVALIAR OS SINAIS VITAIS ........................................................................... 9 TEMPERATURA ......................................................................................................................... 10 3.1 OUTROS FATORES QUE ALTERAM A TEMPERATURA ............................................. 10 3.2 LOCAIS DE AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA ............................................................. 11 3.2.1 Terminologias Importantes ............................................................................................. 11 3.2.2 Mecanismo de Controle da Temperatura ........................................................................ 11 3.3 FEBRE .................................................................................................................................. 12 3.3.1 Tipos de Febres .............................................................................................................. 12 3.4 MATERIAL UTILIZADO .................................................................................................... 12 3.5 TÉCNICA ............................................................................................................................. 13 3.6 PREPARAR PSICOLOGICAMENTE O CLIENTE ............................................................ 13 3.7 AXILAR ............................................................................................................................... 13 3.7.1 Vantagens ....................................................................................................................... 13 3.7.2 Desvantagens .................................................................................................................. 14 3.8 BUCAL ................................................................................................................................. 14 3.8.1 Vantagens ........................................................................................................................... 14 3.8.2 Desvantagens...................................................................................................................... 14 3.9 RETAL .................................................................................................................................. 15 3.10 CUTÂNEA.......................................................................................................................... 15 PULSO ........................................................................................................................................... 16 4.1 FREQUÊNCIA ..................................................................................................................... 17 4.1.1 Fatores que interferem na frequência do pulso ............................................................... 17 4.2 CARACTERÍSTICAS .......................................................................................................... 17 4.2.1 Características do Pulso .................................................................................................. 18 4.2.2 Locais de Verificação ..................................................................................................... 18 4.3 PULSO TEMPORAL E PULSO CAROTÍDEO ................................................................... 18 4.4 PULSO RADIAL .................................................................................................................. 19 4.5 PULSO FEMORAL, POPLÍTEO E PEDIOSO ..................................................................... 19 4.6 PULSO APICAL ................................................................................................................... 19 4.7 OBSERVAÇÕES NA VERIFICAÇÃO DO PULSO ............................................................ 20 4.8 TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DO PULSO........................................................................ 20 RESPIRAÇÃO .............................................................................................................................. 22 5.1 AVALIAÇÃO DA ENFERMEIRA NO SISTEMA RESPIRATÓRIO ................................. 22 5.2 PRINCIPAL FUNÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ................................................... 22 5.3 FATORES QUE ALTERAM A RESPIRAÇÃO................................................................... 23 5.4 TERMINOLOGIAS REFERENTES À RESPIRAÇÃO ....................................................... 23 5.5 TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO ............................................................... 24 5.6 PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO .......................................................... 24 5.7 CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA .............. 25 5.8 PROCEDIMENTO................................................................................................................ 25 PRESSÃO ARTERIAL ................................................................................................................ 26 6.1 FATORES QUE INFLUENCIAM A PRESSÃO ARTERIAL ............................................. 27 6.2 TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL ............................................ 27 6.3 HIPERTENSÃO ................................................................................................................... 28 6.4 HIPOTENSÃO ...................................................................................................................... 28 MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS ............................................................................................ 29 7.1 PERÍMETROS ...................................................................................................................... 29 7.2 PESO ..................................................................................................................................... 29 7.2.1 Índice de Massa Corpórea (IMC) ................................................................................... 30 7.2.2 Tipos de Balança ............................................................................................................ 30 7.2.3 Cuidados gerais na mensuração do peso ......................................................................... 31 7.2.4 Procedimentona mensuração do peso ............................................................................ 31 7.3 ESTATURA .......................................................................................................................... 32 7.3.1 Procedimento na mensuração da estatura ....................................................................... 32 7.4 PERÍMETRO: CEFÁLICO, TORÁCICO E ABDOMINAL ................................................ 33 BIÓTIPOS HUMANOS ................................................................................................................ 34 8.1 TIPOS ................................................................................................................................... 34 8.1.1 Brevilíneo ....................................................................................................................... 35 8.1.2 Longilíneo ...................................................................................................................... 35 8.1.3 Normalíneo ..................................................................................................................... 36 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS NA AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS ................................. 37 A ENTREVISTA NA REALIZAÇÃO DOS SINAIS VITAIS ................................................... 39 10.1 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE TER ALGUMAS HABILIDADESTAIS COMO .................................................................................................... 39 10.2 ENTREVISTA .................................................................................................................... 40 10.3 DIFICULDADE E BARREIRAS QUE INTERFEREM NA COMUNICAÇÃO ............... 40 10.4 SUGESTÕES PARA A ENTREVISTA.............................................................................. 40 10.5 OBJETIVOS DAS ENTREVISTAS ................................................................................... 41 10.6 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE ATENTAR PARA .................... 41 10.7 FATORES QUE INTERFEREM NA ENTREVISTA ........................................................ 42 10.8 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE EVITAR .................................... 42 10.9 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE FAVORECER ........................... 42 10.10 DURANTE A COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL O ENFERMEIRO DEVE ATENTAR .................................................................................................................................................... 42 10.11 FATORES QUE INTERFEREM NA ENTREVISTA AMBIENTE INTERNO ............... 43 10.12 ENTREVISTADO ............................................................................................................ 43 10.13 FATORES QUE INTERFEREM NA ENTREVISTA ...................................................... 43 AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS EM PACIENTES CARDIOPATAS .............................. 45 AVALIAÇÃO DA PELE, MUCOSA E ANEXOS ...................................................................... 47 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS NA REALIZAÇÃO DOS SINAIS VITAIS .............................. 49 NOVOS PARÂMETROS PROPOSTOS PELO AMERICAN COLLEGE OF CARDIOLOGY AND AMERICAN HEART ASSOCIATION PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL ................. 52 14.1 A PRESSÃO ARTERIAL ELEVADA FOI REDEFINIDA NO ESTADOS UNIDOS PELA PRIMEIRA VEZ EM 14 ANOS: SISTÓLICA ACIMA DE 130 MMHG AGORA JÁ É CONSIDERADO HIPERTENSÃO. ........................................................................................... 52 14.2 AS NOVAS CATEGORIAS DE PRESSÃO ARTERIAL SÃO ......................................... 53 14.3 OUTRAS MUDANÇAS NA NOVA DIRETRIZ INCLUEM ............................................ 54 AVALIAÇÃO ................................................................................................................................ 55 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 59 Unidade 1 – Apresentação 5 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 01 APRESENTAÇÃO As enfermeiras contribuem de forma significativa para o tratamento de pacientes com problemas clínicos, mediante a avaliação dos sinais vitais. A avaliação dos sinais vitais instrumentaliza as enfermeiras na tomada de decisão sobre as intervenções específicas. 1.1 OBJETIVOS Atualizar o profissional de enfermagem e os graduandos em enfermagem acerca da avaliação dos sinais vitais nas diversas faixas etárias. Descrever os métodos para a avaliação dos sinais vitais. Esclarecer dúvidas acerca da assistência de enfermagem na avaliação dos sinais vitais do indivíduo hospitalizado 1.2 PREMISSAS Os sinais vitais deverão ser verificados a cada 06 horas. Quando o caso exigir dever ser visto quantas vezes for necessário. Ao se verificar qualquer um dos sinais vitais, deve ser explicado ao paciente o que ser realizado. Avaliação dos Sinais Vitais 6 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Quando houver alteração de alguns dos sinais vitais deve ser comunicado ao enfermeiro da unidade e ao médico responsável pelo paciente, se for necessário. Em relação à avaliação dos sinais vitais, devem ser verificados e anotados o pulso e a frequência cardíaca, a frequência respiratória, a temperatura corporal e a pressão arterial. A avaliação do exame físico poderá ser realizada no início do exame físico ou mesmo de forma integrada, quando realizado o exame cardiovascular e torácica Unidade 2 – Definição de Sinais Vitais 7 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 02 DEFINIÇÃO DE SINAIS VITAIS São medidas que fornecem dados fisiológicos indicando as condições de saúde da pessoa. Os sinais vitais são um meio rápido e eficiente para monitorar as condições de um paciente ou identificar a presença de alguns problemas. Têm como objetivo auxiliar na coleta de dados e avaliação das condições de saúde da pessoa, bem como instrumentalizar na tomada de decisão sobre intervenções. Mensurados manualmente ou através de equipamentos. A realização do exame físico inclui também a mensuração de sinais vitais, perímetros, estatura e peso, além de dados coletados por meio da inspeção, palpação, percussão e a ausculta, a fim de identificar sinais normais e anormais nos diversos sistemas biológicos, refletindo claramente a utilização do modelo biomédico. Portanto, o conjunto dos vários sinais e sintomas apresentados pelo paciente durante o exame físico geral irá suscitar a necessidade de um exame mais detalhado e algum segmento. Avaliação dos Sinais Vitais 8 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). O enfermeiro experiente utiliza o exame geral como um recurso para estabelecer uma relação profissional de confiança com o paciente e, então, procederão exame específico minucioso dos sistemas que são necessários. 2.1 OS SINAISVITAIS 1. Temperatura (ºC) 2. Pulso (bpm) 3. Respiração (ipm) 4. Pressão Arterial ou Tensão Arterial (mmHg) 5. Outro objetivo da avaliação dos Sinais Vitais é auxiliar na coleta de dados e avaliação das condições de saúde do paciente. 2.2 DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS (SSVV) O profissional deve conhecer as variações normais dos sinais vitais. O enfermeiro deve conhecer a história clínica do paciente, bem como o tratamento e medicações que ele está utilizando. A equipe de enfermagem deve controlar os fatores ambientais que possam influenciar os valores dos sinais vitais. Na avaliação dos sinais vitais é necessário se ter um profissional habilitado com os padrões de normalidade para que possa perceber rapidamente a anormalidade. Se necessário pode-se aumentar a frequência de avaliação dos sinais vitais a depender do agravamento do quadro clínico do paciente. O profissional deve certificar-se de que os equipamentos estão adequados e funcionando. A equipe de enfermagem deve-se realizar uma abordagem geral dos sistemas do paciente para a verificação dos sinais vitais. O enfermeiro deve comunicar e confirmar as alterações significativas encontradas na avaliação dos sinais vitais. Unidade 2 – Definição de Sinais Vitais 9 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 2.3 QUANDO AVALIAR OS SINAIS VITAIS 1. Na admissão do paciente. 2. Na rotina de atendimento. 3. No Pré e Pós-operatório do paciente. 4. Antes e após qualquer procedimento. 5. Antes e após a administração de medicamentos que afetam as funções cardíacas, respiratórias e do controle da temperatura. 6. Sempre que o paciente manifestar qualquer sintoma específico. Avaliação dos Sinais Vitais 10 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 03 TEMPERATURA Equilíbrio mantido entre produção e perda de calor pelo organismo no ambiente e deve-se ao mecanismo controlado pelo hipotálamo. 1. Fatores fisiológicos que podem provocar variação da temperatura 2. Sono e repouso; 3. Idade; 4. Exercício físico; 5. Fator hormonal; 6. Alimentação; 7. Banho; 8. Agasalho; 9. Emoção; 10. Desnutrição. 3.1 OUTROS FATORES QUE ALTERAM A TEMPERATURA 1. Determinadas drogas 2. Distúrbios emocionais Unidade 3 – Temperatura 11 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 3. Processos infecciosos 3.2 LOCAIS DE AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA 1. Axilar 2. Boca 3. Ânus 4. Cutâneo 3.2.1 Terminologias Importantes 1. Afebril: 36 a 37°C 2. Estado febril: 37,5 a 37,8°C 3. Pirexia: 39 a 40°C 4. Hiperpirexia: acima de 40°C 5. Hipotermia: abaixo de 35°C 6. Hipertermia: 38 a 40°C 3.2.2 Mecanismo de Controle da Temperatura 1. A pele possui receptores tanto para frio quanto para calor. 2. O calor é produzido como um produto secundário do metabolismo cuja fonte primária é a alimentação. 3. A temperatura central interna pode variar de 35 – 41º C dependendo das condições a pessoa saudável sua temperatura basal é em média 37º C. 4. O equilíbrio entre a perda e a produção de calor é o resultado de vários mecanismos internos de controle. 5. O hipotálamo, localizado entre os hemisférios cerebrais é o termostato corpóreo. Avaliação dos Sinais Vitais 12 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 3.3 FEBRE 1. Denomina-se febre a temperatura corpórea acima do normal. 2. A febre também é denominada de pirexia. 3. A febre é o resultado de processo patológico, ferimentos ou outras afecções e infecções. 3.3.1 Tipos de Febres 1. Contínua: temperatura que se mantêm elevada com poucas oscilações. Ex: gripe e resfriados. 2. Intermitente: Ocorre regulamente alternância entre um período de hipertermia e um período de temperatura normal ou subnormal. Ex: viroses. 3. Remitente: hipertermia que oscila em vários graus sem nunca chegar a um patamar normal. Ex: Febre Tifóide. 4. Recrudente ou Recorrente: após um período normal de temperatura (afebril) há nova manifestação de hipertermia. EX: Febre Amarela 3.4 MATERIAL UTILIZADO 1. Termômetro de mercúrio 2. Termômetro Digital Unidade 3 – Temperatura 13 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 3.5 TÉCNICA 1. Material necessário 2. Cuba rim contendo 3. Algodão com álcool 4. Algodão seco ou papel toalha 5. Termômetro 3.6 PREPARAR PSICOLOGICAMENTE O CLIENTE 1. Limpar o termômetro dentro dos princípios de microbiologia, do meio menos contaminado para o mais contaminado. 2. Locais de verificação da temperatura 3.7 AXILAR 1. Diminuir a temperatura do termômetro 2. Secar as axilas do cliente 3. Colocar o termômetro e deixá-lo de 5 a 7 minutos 4. Aferir a temperatura na altura dos olhos, segurando-o pela haste 5. Variação normal: 35,8ºC a 37ºC 3.7.1 Vantagens 1. Fácil aceitação pelo cliente. 2. Não há a necessidade de ser individual, podendo ser desinfectado entre aferições. Avaliação dos Sinais Vitais 14 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 3. Avaliação do custo X benefício. 3.7.2 Desvantagens 1. Pode sofrer alterações com presença de umidade na axila. 2. Processos inflamatórios na axila (abscessos e lesões cutâneas). 3. Pacientes caquéticos. 4. Fratura de membros Superiores (MMSS). 3.8 BUCAL 1. Realizar a assepsia. 2. Colocar o termômetro sob a língua, mantendo os lábios cerrados. 3. O bulbo é alongado e achatado. 4. A temperatura varia entre 36,3ºC a 37,4ºC. 3.8.1 Vantagens 1. Acessível 2. Confortável para o cliente. 3. Fornece leitura exata da temperatura superficial. 3.8.2 Desvantagens 1. Contraindicado para crianças menores de 3 anos, idosos, clientes inconscientes, com distúrbios mentais. 2. Temporariamente após o ato de fumar e de ingerir líquidos quentes ou gelados. 3. Uso individual Unidade 3 – Temperatura 15 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 3.9 RETAL 1. O termômetro deve ser lubrificado e colocado no cliente em decúbito lateral, inserido cerca de 3,5 cm em indivíduo adulto. 2. O seu bulbo é arredondado e proeminente. 3. Deve ser lavado com sabão e água corrente após o uso. 4. É considerada a temperatura mais fidedigna. 5. Oscila entre37º a 38ºC. 3.10 CUTÂNEA 1. Aferido em 3 minutos e lido após esperar cerca de 10 segundos. 2. É utilizada fita descartável, aplicada na fronte. Avaliação dos Sinais Vitais 16 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 04 PULSO O pulso origina-se a partir da contração do ventrículo esquerdo, onde há ejeção do volume de sangue para a artéria aorta. A pressão e o volume provocam oscilações ritmadas em todo sistema arterial. PULSO É o batimento que se percebe nas artérias e que corresponde, em condição fisiológica as contrações sistólicas cardíacas. O pulso é devido à propagação de uma onda positiva que é das grandes artérias chega até os capilares. Esta onda é provocada pela brusca penetração do sangue na aorta, a cada sístole ventricular. Essa sensação ondular pode ser palpada em uma das arteríolas periféricas. A cada contração ventricular aproximadamente 60-70 ml de sangue entram na aorta (volume sistólico). Expansão e a contração das artérias resultantes dos batimentos cardíacos. Emoções, exercícios físicos, alimentação e drogas podem provocar alterações passageiras do pulso. Outros autores definem que o pulso é verificado utilizando polpas dos dedos indicador e médio, por meio de uma artéria, geralmente a artéria radial, contando-se durante um minuto o número de batimentos e verificando se suas características. Intensidade (pode ser cheio ou filiforme); Unidade 4 – Pulso 17 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Ritmicidade (pode ser regular ou irregular); Simetria (iguais em ambos os membros). A frequência cardíaca pode diferenciar-se do pulso devido a arritmias cardíacas. Ela é verificada por meio da ausculta do pulso apical, encontrada no quinto espaço intercostal esquerdo, ou da visualização pelo cardioscópio, caso o paciente esteja monitorizado. 4.1 FREQUÊNCIA 1. A frequência do pulso é o número de pulsações periféricas palpadas a cada minuto. 2. Volume 3. Distingue-se pulso cheio (forte) ou pulso fino (fraco ou filiforme). 4. Ritmo: Rítmico ou regular (normal); arrítmico ou irregular. 4.1.1 Fatores que interferem na frequência do pulso 1. Idade 2. Sexo 3. Atividade física 4. Febre e dor 5. Alteração postural 6. Hemorragias 7. Calor 4.2 CARACTERÍSTICAS 1. Taquicardia – pulso acima do normal; 2. Bradicardia – pulso abaixo do normal; 3. Normocardia - frequência normal Avaliação dos Sinais Vitais 18 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 4. Taquisfigmia – pulso fino e taquicárdico; 5. Bradisfigmia – pulso fino o bradicárdico. 4.2.1 Características do Pulso 1. Pulso filiforme, fraco ou débil: redução da força ou volume sanguíneo. 2. Pulso forte ou cheio: aumento da força ou do volume sanguíneo. 3. Pulso regular ou rítmico: o intervalo entre os batimentos é o mesmo. 4. Pulso irregular ou arrítmico. 5. Pulso dicrótico: dá a impressão de dois batimentos. 6. Pulso imperceptível ou ausente. 4.2.2 Locais de Verificação As artérias nas quais podem ser verificados os pulsos são: radial, carótida, femural, braquial, poplítea e pedial. 4.3 PULSO TEMPORAL E PULSO CAROTÍDEO Na região cefálica um dos locais de avaliação do pulso é a artéria temporal. E na região do pescoço pode ser avaliado o pulso na artéria carótida, local escolhido em situação de emergência. Unidade 4 – Pulso 19 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 4.4 PULSO RADIAL Outro local para avaliação do pulso é a artéria radial, local mais utilizado na avaliação desse sinal vital. 4.5 PULSO FEMORAL, POPLÍTEO E PEDIOSO Outros locais de avaliação do pulso é a região femoral, poplítea e pedial. A artéria femoral é uma das mais calibrosas um dos locais de escolhas para avaliação numa situação de emergência. 4.6 PULSO APICAL 1. O pulso apical é o batimento cardíaco sentido em seu ápice (ponto máximo de impulso). Pode ser ouvido no 5º espaço intercostal, de 5 a 7,5 cm à esquerda do esterno, logo abaixo do mamilo esquerdo. O diafragma do estetoscópio é colocado sobre o ápice do coração e os batimentos são contados durante 1mim. Avaliação dos Sinais Vitais 20 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 4.7 OBSERVAÇÕES NA VERIFICAÇÃO DO PULSO 1. Evitar verificação do pulso em membros afetados de pacientes neurológicos e vasculares; 2. Não verificar pulso em membro com fistula arteriovenosa; 3. Verificar o pulso sem usar o dedo polegar, pois se o fizer estará contando o próprio pulso e não o do paciente. 4.8 TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DO PULSO 1. Lavar as mãos; Unidade 4 – Pulso 21 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 2. Manter o paciente em posição confortável, preferencialmente em repouso; 3. Colocar as poupas dos dedos médio e indicador sobre a artéria; 4. Pressionar suavemente até localizar os batimentos; 5. Fixar o polegar suavemente sobre o dorso do punho do paciente; 6. Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem; 7. Contar as pulsações durante 1 minuto, avaliando frequência, volume e ritmo; 8. Anotar na ficha de controle; 9. Lavar as mãos. Avaliação dos Sinais Vitais 22 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 05 RESPIRAÇÃO Troca de gases (oxigênio e gás carbônico) ocorrida nos alvéolos pulmonares, transformando o sangue venoso rico em CO2 (Dióxido de Carbono) em sangue arterial rico em O2 (Oxigênio). Exercícios físicos, emoções, choro, variações climáticas, drogas, podem alterar a respiração. 5.1 AVALIAÇÃO DA ENFERMEIRA NO SISTEMA RESPIRATÓRIO As enfermeiras contribuem de forma significativa para o tratamento de pacientes com problemas respiratórios, mediante a obtenção da anamnese e a realização do exame físico do tórax. A coleta de dados da anamnese deve anteceder o exame físico, pois ajuda a identificar a queixa principal durante o processo de entrevista. 5.2 PRINCIPAL FUNÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório tem como principal função a promoção das trocas gasosas. Unidade 5 – Respiração 23 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br)conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 5.3 FATORES QUE ALTERAM A RESPIRAÇÃO Idade Medicamentos Estresse Exercício Altitude Sexo Posição corporal Febre 5.4 TERMINOLOGIAS REFERENTES À RESPIRAÇÃO 1. Eupnéia: respiração normal. 2. Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa. 3. Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. 4. Taquipnéia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente pouco profunda. 5. Bradipnéia: respiração lenta, abaixo da normalidade. 6. Apnéia: ausência da respiração. 7. Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, com períodos de apnéia. 8. Respiração de Kussmaul: inspiração profunda seguida de apnéia e expiração suspirante. 9. Respiração de Biot: respirações superficiais durante 2 ou 3 ciclos, seguidos por período irregular de apnéia. 10. Respiração sibilante: sons que se assemelham a assovios. Avaliação dos Sinais Vitais 24 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 5.5 TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO 1. Material necessário 2. Relógio com ponteiro de segundos 3. Caneta 4. Caderneta de anotação 5. Aferir durante 1 minuto o movimento de expansão do diafragma. 5.6 PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO Como a respiração é um dos dados vitais devem ser verificadas junto dos mesmos; Se observar anormalidades, comunicá-las; Não deixar que o paciente perceba que você está verificando a respiração, pois ele poder controlar a mesma, o que ir alterar o resultado. Unidade 5 – Respiração 25 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 5.7 CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 1. FR: 12- 22 ipm (adulto) 2. Relação entre inspiração e expiração 1:2 3. Amplitude e profundidade da respiração 4. Ritmo (respiração superficial ou profunda) 5. Respiração Abdominal (homem) 6. Respiração Torácica (mulher) 7. Utilização da musculatura acessória (TIC, TSD), retração, simetrias e movimentos paradoxais devem ser registrados. 5.8 PROCEDIMENTO 1. Deitar o paciente ou sentar confortavelmente. 2. Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax. Os dois movimentos (inspiração e expiração) somam um movimento respiratório. 3. Colocar a mão no pulso do paciente a fim de disfarçar a observação. 4. Contar durante 1 minuto. 5. Anotar no papel. 6. Lavar a mão. 7. Observação: não permitir que o paciente fale e não contar a respiração logo após esforços do paciente. Avaliação dos Sinais Vitais 26 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 06 PRESSÃO ARTERIAL É a força exercida pelo sangue no interior das artérias. A Pressão Arterial depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue circulante e da resistência dos vasos. Nas pessoas saudáveis, as paredes arteríolas são elásticas e alongam-se e encolhe-se com facilidade. Unidade padrão da pressão arterial são milímetros de mercúrio (mmHg). O pico da pressão máxima ocorre durante a sístole. A pressão máxima ou sistólica resulta da contração dos ventrículos para ejetar sangue nas grandes artérias. A pressão mínima ou diastólica corresponde ao relaxamento cardíaco. Unidade 6 – Pressão Arterial 27 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 6.1 FATORES QUE INFLUENCIAM A PRESSÃO ARTERIAL 1. Idade 2. Ansiedade 3. Medo 4. Dor 5. Estresse 6. Drogas 7. Hormônios 8. Gênero 9. Exercício 10. Emoções 11. Cotidiano: a pressão é mais baixa pela manhã, aumentando durante o dia, no final da tarde, início da noite atinge o pico diminuindo a seguir, as variações individuais são significativas. 6.2 TÉCNICA PARA AVALIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Explicar ao paciente sobre o cuidado a ser executado. Lavar as mãos. Manter o paciente sentado com o braço apoiado ao nível do coração. Deixar o braço descoberto evitando compressão. Colocar o manguito 2 cm acima da prega do cotovelo (fossa cubital), prendendo-o sem apertar demasiadamente, nem deixar muito frouxo. Colocar o manômetro de modo que fique visível. Localizar a artéria braquial e colocar o diafragma sobre ela. Palpe o pulso radial. Feche a válvula e insufle até o desaparecimento do pulso radial. Abra a válvula vagarosamente. Avaliação dos Sinais Vitais 28 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Observe o manômetro o ponto que são ouvidos os primeiros batimentos ou sons de KorotKoff (pressão sistólica), observe o ponto que o som que foi ouvido pela última vez (pressão diastólica). Retire todo o ar do manguito, remova-o e deixe o paciente confortável. Anote os valores. Lave as mãos. 6.3 HIPERTENSÃO Existe quando a pressão sistólica ou a diastólica ou ambas permanecem acima dos limites normais se for levada em conta a idade do indivíduo (PA> 140/90 mmHg). Uma elevação ocasional da pressão do sangue não significa necessariamente hipertensão. Geralmente estão associadas a: ansiedade, obesidade, doenças vasculares, AVC, falência cardíaca e doenças renais. 6.4 HIPOTENSÃO Ocorre quando as medidas da pressão situam-se abaixo do normal, tanto a sistólica quanto a diastólica. (PA<120/80 mmHg). A permanência da pressão sanguínea baixa parece não prejudicar, mas deve-se manter o controle. A pressão baixa está geralmente associada a: choques, hemorragias e efeitos secundários de drogas. Unidade 7 – Medidas Antropométricas 29 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 07 MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS 1. São importantes no acompanhamento do desenvolvimento do cliente em todas as etapas do ciclo vital. 2. São medidas antropométricas 3. Peso 4. Altura 7.1 PERÍMETROS Perímetro cefálico (PC), Perímetro torácico (PT) Perímetro abdominal (PA) 7.2 PESO É fundamental para o cálculo de dosagem de medicamentos e acompanhamento de gestantes, clientes com queimaduras, com distúrbios endócrinos, recém-nascidos e crianças, etc. O peso adequado é um indicador das condições de saúde de um indivíduo. Avaliação dos Sinais Vitais 30 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a leinº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 7.2.1 Índice de Massa Corpórea (IMC) 1. IMC = peso / A² 2. Valores de referência 3. < 20 (peso abaixo do normal) 4. 20 – 25 (normal) 5. 25 – 30 (sobrepeso) 6. 30 – 35 (obesidade leve) 7. 35 – 40 (obesidade moderada) 8. 40 (obesidade mórbida) 7.2.2 Tipos de Balança 1. Plataforma – clientes em pé 2. Maca – bebês e paciente acamado Unidade 7 – Medidas Antropométricas 31 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 3. Manual – ajuste do peso pela escala da balança 4. Digital – resultado rápido 7.2.3 Cuidados gerais na mensuração do peso 1. Calibrar/zerar a balança 2. Roupas leves 3. Manter-se imóvel durante mensuração 4. Ajustar o peso até que a ponta do braço estabilize no meio da marca. 7.2.4 Procedimento na mensuração do peso 1. Colocar a balança em piso plano, seco e não-escorregadio. 2. Forrar a balança com papel toalha. 3. Colocar os mostradores em zero. 4. Levantar o pino da trava. Avaliação dos Sinais Vitais 32 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 5. Girar o parafuso de calibragem para a esquerda ou para a direita, nivelando o fiel da balança. 6. Abaixar o pino da trava. 7. Explicar o procedimento ao cliente. 8. Solicitar que o cliente retire os sapatos e use roupas leves. 9. Auxiliar o paciente a subir na balança, colocando-o no centro com os pés unidos e os braços soltos ao lado do corpo. 10. Destravar a balança. 11. Mover o indicador de quilos até a marca do peso aproximado do cliente. 12. Mover o indicador de gramas até equilibrar o fiel da balança. 13. Solicitar e auxiliar o cliente a descer da balança. 14. Colocar os mostradores em zero e travar a balança. 15. Verificar o peso. 16. Lavar as mãos. 17. Anotar no prontuário. 7.3 ESTATURA 1. Cuidados gerais na mensuração da estatura 2. Cliente ereto sobre a balança; 3. Elevar barra de metal ligada à balança até altura da cabeça; 4. Bebês – colocar sobre superfície firme, manter pernas retas e usar dispositivo específico; 7.3.1 Procedimento na mensuração da estatura 1. Explicar o procedimento ao cliente 2. Lavar as mãos 3. Auxiliar o cliente a se posicionar de costas para a escala de medida Unidade 7 – Medidas Antropométricas 33 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 4. Suspender a escala métrica, fazendo com que a haste repouse sobre a cabeça do cliente. 5. Manter o cliente em posição ereta, com a cabeça em posição anatômica, com os pés juntos, encostados na escala métrica. 6. Travar a haste 7. Auxiliar o cliente a descer da balança 8. Realizar a leitura 9. Destravar e descer a haste 10. Lavar as mãos 11. Realizar a anotação 7.4 PERÍMETRO: CEFÁLICO, TORÁCICO E ABDOMINAL A mensuração do PC, PT e PA é utilizada principalmente em recém-nascidos para avaliação do desenvolvimento e do crescimento. Em clientes pediátricos ou adultos a mensuração do PA é feita, por exemplo, para monitoração da ascite, e em gestantes, para monitoração da idade gestacional. Cabeça – em volta da protuberância occipital e proeminência supraorbitária; Tórax – linha dos mamilos; Abdome – linha umbilical (Obs. Cintura > 90 cm representa acúmulo de gordura visceral). Material utilizado: fita métrica, impresso próprio e caneta para anotação. Avaliação dos Sinais Vitais 34 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 08 BIÓTIPOS HUMANOS Em seguida, deve ser observado o tipo morfológico, pois muitas patologias estão associadas ao biótipo do paciente. Classifica-se o indivíduo como brevilíneo, normalíneo e longilíneo, colocando-o preferencialmente em pé, para que se faça a relação de proporcionalidade entre o pescoço, os braços, os ossos frontais, as mãos e os dedos. O paciente brevilíneo apresenta o pescoço curto e grosso, com membros são curtos em relação ao tórax, este é alargado e volumoso, a musculatura é bem desenvolvida e a estatura é baixa (característica de nanismo). Os indivíduos normalíneos se caracterizam por apresentar o desenvolvimento harmônico da musculatura e a proporção equilibrada entre o tronco e os membros. Os longilíneos apresentam pescoço longo e delgado, membros alongados e desproporcionais em relação ao tronco, tórax afilado e chato, musculatura pouco desenvolvida e estatura, elevada. 8.1 TIPOS 1. Brevilíneo 2. Longilíneo 3. Normalíneo Unidade 8 – Biótipos Humanos 35 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 8.1.1 Brevilíneo 1. Ângulo de Charpy maior que 90° 2. Membros curtos 3. Tórax alargado 4. Pescoço curto e grosso 5. Panículo adiposo desenvolvido 6. Estatura pouco elevada 7. Predisposição a obesidade, hipertensão arterial, doenças reumáticas e articulares. 8.1.2 Longilíneo 1. Ângulo de Charpy menor que 90° 2. Predomínio dos membros sobre o Tórax Avaliação dos Sinais Vitais 36 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 3. Tórax afilado e chato 4. Pescoço longo e delgado 5. Musculatura e panículo adiposo escassos. 6. Predispostos ao “nervosismo”, doenças do aparelho digestivo, estados anêmicos. 8.1.3 Normalíneo 1. Ângulo de Charpy igual a 90° 2. Equilíbrio entre tronco e membros 3. Desenvolvimento harmônico da musculatura e panículo adiposo 4. Não se observam tendências mórbidas especiais Unidade 9 – Considerações Éticas na Avaliação dos Sinais Vitais 37 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 09 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS NA AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS A enfermagem é por definição, arte e ciência. A profissão tem se desenvolvido no processo de cuidar, acreditando que é a arte e a ciência de cuidar. Portanto cuidar é muito mais que um ato, é também uma atitude de ocupação, de preocupação, de responsabilidade, de envolvimento com o outro, exigindo, assim, compromisso e ética dos profissionais de enfermagem que cuida do indivíduo em uma situação diferenciada de sua vida. A Moral é compreendida como um sistema de valores que determina um comportamento que varia culturalmente em dado momento histórico.A ética é definida através dos questionamentos filosófico do julgamento moral. A Ética profissional: Analisa, identifica e resolve os conflitos éticos que surgem no cuidado com o paciente. A ética é, portanto, um conjunto de princípios e regras que regem transculturalmente seja de fato humano. Um indivíduo é ético quando tem uma personalidade integrada, quando há uma maturidade emocional que lhe permita lidar com emoções conflitantes. Requer uma força de caráter, um equilíbrio interior e um grau de adaptação à realidade do mundo. Compreende-se a ética do cuidado como um consenso mínimo a partir do qual possamos nos amparar e elaborar uma atitude cuidadora e protetora para com o outro. Inúmeros são os aspectos éticos envolvidos no cuidar do paciente, mas, essencialmente, todo procedimento de enfermagem deve ser Conduzido de acordo com a justiça e com os princípios básicos como o respeito pela pessoa. Avaliação dos Sinais Vitais 38 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Portanto, antes da realização da avaliação dos sinais vitais e de executar qualquer procedimento, o enfermeiro deverá informá-lo adequadamente sobre o que será feito e aguardar o seu consentimento, e só então realizá-lo. Unidade 10 – A Entrevista na Realização dos Sinais Vitais 39 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 10 A ENTREVISTA NA REALIZAÇÃO DOS SINAIS VITAIS A entrevista é compreendida como um instrumento de investigação bem como uma forma de estabelecer um relacionamento com o paciente. Entrevista Compreensiva: propicia a compreensão de como é a pessoa, de como esta encara o processo saúde doença, de quais são suas perspectivas em relação ao cuidado e de como participar do plano de cuidados que será estabelecido pelo enfermeiro. 10.1 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE TER ALGUMAS HABILIDADESTAIS COMO 1. Saber ouvir – entender o paciente. 2. Saber explorar os dados que o paciente traz acerca da sua vida e do seu processo de doença. 3. Demonstrar interesse e conhecimento durante a entrevista. 4. Ser receptivo com o paciente. 5. Estabelecer comunicação. Avaliação dos Sinais Vitais 40 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 10.2 ENTREVISTA 1. Instrumento para coleta de dados 2. Fase inicial do contato 3. Permite a leitura imediata das informações obtidas pela comunicação verbal e não verbal. 10.3 DIFICULDADE E BARREIRAS QUE INTERFEREM NA COMUNICAÇÃO 1. Defesa 2. Valores pessoais 3. É preciso ouvir antes de julgar 4. Juízo de valores 5. Impor autoridade 10.4 SUGESTÕES PARA A ENTREVISTA 1. Seja verdadeiro 2. Seja autêntico 3. Falar apenas o necessário 4. Ouvir atentamente 5. Evite interrompê-lo durante suas colocações 6. Dê respostas claras Unidade 10 – A Entrevista na Realização dos Sinais Vitais 41 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 10.5 OBJETIVOS DAS ENTREVISTAS 1. Saber como o cliente está. 2. Situar como o cliente é. 3. Conhecer como o paciente percebe o processo saúde-doença: crenças e valores. 4. Identificar as demandas de cuidado 5. Identificar sinais e sintomas de alterações fisiológica, emocionais, espirituais e sociais. 10.6 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE ATENTAR PARA 1. Apresentar-se ao paciente 2. Chamá-lo pelo primeiro nome 3. Explicar que necessita entrevistá-lo 4. Encorajar e estimular o paciente a expressar a percepção que possui de sua história de saúde. 5. Explicar ao paciente que a entrevista está terminando. 6. Dar oportunidade para expor algo que não tenha sido abordado. 7. Breve resumo dos aspectos significativos dos dados colhidos. 8. Esclarecer dúvidas. 9. Não utilizar apelidos. 10. Paciente deve falar sobre 11. Funcionamento do corpo 12. Queixas 13. Sentimentos 14. Sofrimentos Avaliação dos Sinais Vitais 42 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 10.7 FATORES QUE INTERFEREM NA ENTREVISTA 1. Habilidade técnica 2. Habilidades interpessoais (comunicação verbal, não-verbal e ambiente interno) 3. Conhecimento 4. Crenças e valores dos enfermeiros 5. Referencial teórico-filosófico adotado 6. Elaboração das questões 7. Questões abertas – estimulam a descrição / relato sobre o tema/ longas / foco/início 8. Questões fechadas: são mais especificas. 9. Pode ser utilizado questões complementares. 10.8 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE EVITAR 1. Perguntas tendenciosas 2. Caráter de julgamento 10.9 DURANTE A ENTREVISTA O ENFERMEIRO DEVE FAVORECER 1. A expressão 2. Estimular o paciente a dar mais informações 10.10 DURANTE A COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL O ENFERMEIRO DEVE ATENTAR 1. Gestos Unidade 10 – A Entrevista na Realização dos Sinais Vitais 43 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 2. Postura 3. Tom de voz 4. Olhar 5. Manifestação do comportamento 6. Postura 7. Toque 10.11 FATORES QUE INTERFEREM NA ENTREVISTA AMBIENTE INTERNO 1. Enfermeira/ entrevistadora 2. Ansiosa 3. Apressada 4. Preocupada 10.12 ENTREVISTADO 1. Dor 2. Cansado 3. Nervoso/ Ansioso 10.13 FATORES QUE INTERFEREM NA ENTREVISTA 1. Ambiente externo 2. Entrevista 3. Observação Avaliação dos Sinais Vitais 44 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 4. Documentação 5. Local que favoreça privacidade 6. Reserve o tempo para entrevista/ sem interrupção 7. Temperatura da sala 8. A iluminação 9. Acomode o paciente confortavelmente no leito ou em um assento. 10. Evite ficar de pé 11. Atentar para 12. Barulhos 13. Odores 14. Situações de distração: TV, jogo, entrada e saída de pessoas. 15. A informação deverá ser feita em linguagem e terminologia acessível, atentando para o nível de escolaridade e cultura do paciente. 16. Enfim o cuidado humano permeia todo o processo de viver e ser saudável, permitindo que este indivíduo tenha no seu processo de cuidado princípios ético e morais. Unidade 11 – Avaliação dos Sinais Vitais em Pacientes Cardiopatas 45 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibidaa reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 11 AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS EM PACIENTES CARDIOPATAS O instrumento de coleta de dados de enfermagem é um elemento fundamental para o desenvolvimento do processo de enfermagem, que permite coletar os dados necessários para o estabelecimento do diagnóstico de enfermagem e o posterior planejamento da assistência, com metas para serem alcançadas e as intervenções para serem alcançados junto aos pacientes. A Avaliação da pressão arterial: deve ser medida em ambos os braços. Caso, na anamnese ou no exame dos membros, sejam verificadas alterações nos pulsos ou sinais de comprometimento vascular (diminuição da perfusão alteração na coloração e na temperatura), deve-se realizar a medida também dos membros inferiores, observando se há variações. Diferença da pressão arterial entre os membros superiores e inferiores pode ser sugestiva de aneurisma de aorta. Utilizar manguitos de tamanhos adequados (largura equivalente a 2/3 da largura do membro e comprimento suficiente para envolvê-lo totalmente). Pulso: preferencialmente medido na artéria radial, deve ser contado durante um minuto inteiro, para evitar erros. Anotar o número de batimentos e as características: intensidade (cheio ou filiforme), ritmicidade (regular ou irregular), se é do tipo martelo d’água (característico da insuficiência aórtica). Frequência Cardíaca: pode ser verificada por meio da ausculta do pulso apical ou da visualização pelo cardioscópio (em pacientes monitorizados). Observar se existe diferença em relação à medida de pulso radial, devido a arritmias. Avaliação dos Sinais Vitais 46 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Temperatura: Habitualmente, a medida axilar, por no mínimo 5 minutos é suficiente em adultos. Respiração: anotar o padrão respiratório apresentado pelo paciente: eupneia, taquipneia, bradipneia, desconforto respiratório, dispneia, Cheyne-Stockes, Kussmaull e as condições de oxigenoterapia (uso de cateter ou pronga nasal, máscara facial, cânula orotraqueal ou nasotraqueal e traqueostomia) ou em ventilação mecânica). O enfermeiro deve anotar também a frequência respiratória (medida em 1 minuto). Peso: medir com o mínimo de roupas possíveis, sem calçados, após esvaziamento da bexiga. As medidas posteriores devem ser realizadas sempre no mesmo horário do dia e nas mesmas condições, para efeito de posteriores comparações. Altura: observar a postura do paciente e medir sem calçado. Tipo morfológico: brevilíneo, normalíneo e longilíneo. Estado nutricional: normal, obeso ou desnutrido. Na avaliação do estado nutricional deverá ser utilizado o índice de massa corpórea (IMC), que corresponde ao peso em Kg dividido pela altura (em metros) ao quadrado. O nível de consciência é um dos dados da avaliação neurológica, juntamente com padrão respiratório, o exame pupilar e de movimentos oculares e as respostas motoras. O paciente pode estar alerta, consciente, inconsciente, orientado, desorientado no tempo e no espaço, com falhas de memória, com ausências, confusos, torporoso, sedado, comatoso (segundo a escala de coma de Glasgow). Movimentação: este item avalia o grau de dependência do paciente. O enfermeiro deve anotar quando o paciente: deambula, claudica, deambula com ajuda, não deambula, movimenta-se bem no leito, movimenta-se sem ajuda ou não se movimenta. O enfermeiro deve avaliar a postura do paciente tanto em pé como sentado e deitado, e as características dos movimentos. Unidade 12 – Avaliação da Pele, Mucosa e Anexos 47 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 12 AVALIAÇÃO DA PELE, MUCOSA E ANEXOS Para realizar a avaliação da pele, mucosa e anexos, é necessário considerar uma série de fatores, como por exemplo, a questão da raça. Em pessoas de pele escura, a melanina poderá mascarar outros pigmentos, dificultando a identificação da palidez, vermelhidão incomum ou cianose. Nesse sentido, devemos observar a cor, a umidade, a temperatura, a textura, a turgescência e a presença de lesões e edemas. A avaliação da coloração da pele deve ser realizada em um ambiente claro, de preferência à luz do dia. A cor normal depende principalmente de quatro pigmentos: a melanina, o caroteno, a oxiemoglobina e a desoxihemoglobina. A quantidade de melanina é determinada geneticamente, sendo aumentado por meio da exposição à luz solar. O caroteno é um pigmento dourado que existe na gordura subcutânea e nas regiões queratinizadas do corpo, como a região palmar e a região plantar. A oxiemoglobina é um pigmento vermelho, predominantemente em artéria e capilares, que causa vermelhidão na pele quando em excesso e palidez quando escasso. Caso a oxiemoglobina perca parte de seu oxigênio para os tecidos, transforma-se em desoxihemoglobina, que é um pigmento mais escuro, menos avermelhado e mais azulado. Quando ocorrem grandes concentrações desse pigmento nos vasos sanguíneos da pele, tornando-a de coloração azulada, há um quadro denominado cianose, que pode ser um sinal indicativo de má perfusão sanguínea periférica ou, em casos graves, cianose central. Avaliação dos Sinais Vitais 48 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). A cianose é avaliada observando-se os lábios, a mucosa bucal e a língua e também pela verificação do enchimento capilar das extremidades, apertando-se a polpa digital e observando o tempo de retorno da circulação local. A coloração amarelada da pele é denominada icterícia e pode estar associada à presença excessiva de caroteno ou a distúrbios hepáticos ou hemólise de hemácias. Para a verificação da icterícia devem ser observadas as escleróticas, as conjuntivas palpebrais, os lábios, o palato duro e embaixo da língua. Em relação à umidade da pele, deve ser observada a presença de ressecamentos, oleosidade e sudorese. Quando à temperatura, utiliza-se o dorso dos dedos para a identificação de calor ou frio generalizados de pele ou de quaisquer áreas que estejam avermelhadas, com sinais de inflamação. A avaliação da textura da pele é importante, pois pode estar relacionada a alguma patologia, como no caso de apresentar aspereza no hipotireoidismo. Já a turgescência pode estar associada à estado de desidratação, sendo avaliada por meio da formação de uma prega cutânea, verificando-se a facilidade com que ela é deslocada e a velocidade do seu retorno. Portanto, na pele, deve-se observar, também, a presença de lesões. Muitas doenças cutâneas apresentam lesões distribuídas de forma característica, como por exemplo, as infecções causadas por fungos nas regiões interdigitais. Por essa razão, devem ser consideradas as localizações anatômicas das lesões, sua distribuição corporal e o tipo das lesões. A enfermeira deve avaliar também a presença de edema que poderá apresentar variações em sua consistência, duração e horário de aparecimento dependendo de sua origem, que pode estar relacionada aos sistemas cardiovascular, renal ou periférico. A pesquisa do edema é feito por meio da inspeção e da palpação. Na inspeção, observamos o aumentodo volume, o desaparecimento das proeminências ósseas e marcas de correntes, roupas ou calçados. Na palpação, realiza-se a compreensão digital de uma superfície óssea, que implica uma depressão na região comprimida, o chamado sinal de Godet. As mucosas devem ser inspecionadas com bastante vigor, verificando-se sua coloração (a normal é rósea-avermelhada) e hidratação. A presença de icterícia e descoramento é evidenciada na mucosa ocular, e a cianose apresenta-se frequentemente nos lábios na língua. Em relação aos anexos, é fundamental a avaliação por meio da inspeção, da distribuição, da quantidade e da cor dos pelos, que podem variar com a maturidade sexual, a idade, o sexo e a raça. Unidade 13 – Considerações Éticas na Realização dos Sinais Vitais 49 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 13 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS NA REALIZAÇÃO DOS SINAIS VITAIS A enfermagem é por definição, arte e ciência. A profissão tem se desenvolvido no processo de cuidar, acreditando que é a arte e a ciência de cuidar. Portanto cuidar é muito mais que um ato, é também uma atitude de ocupação, de preocupação, de responsabilidade, de envolvimento com o outro, exigindo, assim, compromisso e ética dos profissionais de enfermagem que cuida do indivíduo em uma situação diferenciada de sua vida. A Moral é compreendida como um sistema de valores que determina um comportamento que varia culturalmente em dado momento histórico A ética é definida através dos questionamentos filosófico do julgamento moral. A Ética profissional: Analisa, identifica e resolve os conflitos éticos que surgem no cuidado com o paciente. A ética é, portanto, um conjunto de princípios e regras que regem transculturalmente seja de fato humano. Um indivíduo é ético quando tem uma personalidade integrada, quando há uma maturidade emocional que lhe permita lidar com emoções conflitantes. Requer uma força de caráter, um equilíbrio interior e um grau de adaptação à realidade do mundo. Compreende-se a ética do cuidado como um consenso mínimo a partir do qual possamos nos amparar e elaborar uma atitude cuidadora e protetora para com o outro. Inúmeros são os aspectos éticos envolvidos no cuidar do paciente, mas, essencialmente, todo procedimento de enfermagem deve ser Conduzido de acordo com a justiça e com os princípios básicos como o respeito pela pessoa. Avaliação dos Sinais Vitais 50 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Portanto, antes da realização do exame físico do paciente ou de executar qualquer procedimento, o enfermeiro deverá informá-lo adequadamente sobre o que será feito e aguardar o seu consentimento, e só então realizá-lo. A informação deverá ser feita em linguagem e terminologia acessível, atentando para o nível de escolaridade e cultura do paciente. Enfim o cuidado humano permeia todo o processo de viver e ser saudável, permitindo que este indivíduo tenha no seu processo de cuidado princípios ético e morais. Tabela 1: Valores dos sinais vitais nas faixas etárias Tabela 2: Valores normais de pressão arterial no neonato em relação ao peso: IDADE SIST. DIAST. IDADE SIST. DIAST. 1 DIA 67 37 1 DIA 68 38 4 DIAS 76 44 4 DIAS 75 45 1 MÊS 84 46 1 MÊS 82 46 3 MESES 92 55 3 MESES 89 54 6 MESES 96 58 6 MESES 92 56 MENINOS MENINAS Unidade 13 – Considerações Éticas na Realização dos Sinais Vitais 51 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Tabela 3: Diferença entre os valores da pressão arterial entre meninos e meninas. Pulso Resp Temp PA Neonato 70 – 190 30 – 60 35 – 37,5 PAS: 60-90 PAD: 20-60 Lactente (>1 mês) 80 – 160 30 – 50 37,4 – 37,6 PAS: 74-100 PAD: 50-70 Cr. de 1 – 3 anos 80 – 130 24 - 40 37,2 – 37,6 PAS: 80-112 PAD: 50-80 Pré-escolar 80 – 110 22 – 34 37 – 37,2 PAS: 82-110 PAD: 50-78 Escolar 75 – 100 18 – 30 36,6 – 37 PAS: 84-120 PAD: 54-80 Adolescente 60 – 90 12 – 20 36,1 – 37,2 PAS: 94-140 PAD: 62-88 Adulto 60 - 100 12 – 20 36,1 – 37,2 PAS: 90-140 PAD 60-90 Idoso (>70anos) 60 - 100 12 – 20 35 – 37,2 PAS: 90-140 PAD: 60-90 Avaliação dos Sinais Vitais 52 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 14 NOVOS PARÂMETROS PROPOSTOS PELO AMERICAN COLLEGE OF CARDIOLOGY AND AMERICAN HEART ASSOCIATION PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL Associação Americana do Coração e o Colégio Americano de Cardiologia atualizaram as recomendações de diagnóstico e tratamento da Hipertensão Arterial. Foi publicada os novos parâmetros relacionados a Hipertensão Arterial, recentemente, nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Volume 107, Nº 3, Suplemento 3, Setembro 2016), a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, na qual a Sociedade Brasileira de Hipertensão é uma das signatárias. Vale destacar que determinados aspectos da 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial estão alinhados com esse documento americano em vários pontos. 14.1 A PRESSÃO ARTERIAL ELEVADA FOI REDEFINIDA NO ESTADOS UNIDOS PELA PRIMEIRA VEZ EM 14 ANOS: SISTÓLICA ACIMA DE 130 MMHG AGORA JÁ É CONSIDERADO HIPERTENSÃO. A pressão arterial elevada agora é definida como resultados de 130 mmHg ou mais para a medida da pressão arterial sistólica, ou resultados de 80 mmHg ou mais para a medida da diastólica. Essa é uma mudança em relação à antiga definição de 140/90 mmHg, refletindo complicações que podem ocorrer nos números mais baixos. Unidade 14 – Novos Parâmetros Propostos pelo American College of Cardiology and American Heart Association para Hipertensão Arterial 53 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). Na primeira atualização das diretrizes Americanas sobre detecção e tratamento da pressão arterial desde 2003, a categoria de pré-hipertensão está sendo eliminada. 14.2 AS NOVAS CATEGORIAS DE PRESSÃO ARTERIAL SÃO Normal: Menos de 120/80 mmHg; Elevado: PA sistólica entre 120-129 e PA diastólica inferior a 80; Hipertensão Fase 1: Sistólica entre 130-139 ou diastólica entre 80-89; Hipertensão Fase 2: Sistólica pelo menos 140 ou diastólica pelo menos 90 mm Hg; Crise hipertensiva: Sistólica superior a 180 mmHg e/ou Diastólica acima de 120 mmHg, com pacientes que necessitam de mudanças imediatas na medicação em pacientes sem sintomas relevantes, ou hospitalização imediata se houver sinais de danos nos órgãos- alvos. Espera-se que o impacto das novas diretrizes seja maior entre os jovens. Prevê-se que a prevalência de hipertensão arterial irá triplicar entre homens com menos de 45 anos e duplicar entre as mulheres com menos de 45 anos, de acordo com o relatório. Avaliação dos Sinais Vitais54 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 14.3 OUTRAS MUDANÇAS NA NOVA DIRETRIZ INCLUEM Apenas prescrever medicamentos para hipertensão do estágio I se o paciente já teve um evento cardiovascular, como um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, ou está em alto risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral com base na idade, presença de diabetes mellitus, doença renal crônica ou cálculo de risco aterosclerótico (usando a mesma calculadora de risco utilizada na avaliação do colesterol alto). Reconhecendo que muitas pessoas precisarão de dois ou mais tipos de medicamentos para controlar a pressão arterial e que as pessoas podem tomar seus comprimidos de forma mais consistente se vários medicamentos forem combinados em uma única pílula. Identificando o status socioeconômico e o estresse psicossocial como fatores de risco para a pressão arterial alta que devem ser considerados no plano de cuidados de um paciente. Com as novas recomendações Americanas publicadas, espera-se que as diretrizes brasileiras sejam revisadas, inclusive com impacto sobre os valores considerados desejáveis para medidas domiciliares, como no caso da MRPA (monitorização residencial da pressão arterial). Avaliação 55 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). AVALIAÇÃO Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado. 1. Dentre as alternativas abaixa qual apresenta os quatro sinais vitais: a. Dor, temperatura, febre, pulsação b. Temperatura, pulso, respiração e pressão arterial. c. Pressão arterial, pulsação, febre e tensão arterial. d. Incursões respiratórias, febre, temperatura e pulso. 2. A pressão arterial ou também denominada tensão arterial é um sinal vital medido em: a. mmHH b. MnHg c. mmHg d. ipm 3. Com relação às terminologias utilizado para a temperatura assinale a alternativa incorreta: Avaliação dos Sinais Vitais 56 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). a. Afebril b. Hipertermia c. Hipotermia d. Bradisfigmia 4. Com relação aos locais de avaliação dos pulsos, assinale a alternativa incorreta: a. Artéria radial b. Subclávia c. Poplítea d. Femural 5. São denominados biótipos humanos, exceto: a. Brancolíneo b. Brevilíneo c. Longilíneo d. Normalíneo 6. São características da hipotensão, exceto: a. Ocorre quando as medidas da pressão situam-se abaixo do normal, tanto a sistólica quanto a diastólica. (PA<120/80 mmHg). b. Ocorre quando as medidas da pressão situam-se acima do normal, tanto a sistólica quanto a diastólica. (PA>140/80 mmHg). c. A permanência da pressão sanguínea baixa parece não prejudicar, mas deve-se manter o controle. Avaliação 57 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). d. A pressão baixa está geralmente associada a: choques, hemorragias e efeitos secundários de drogas. 7. Com relação às desvantagens da aferição da temperatura axilar, assinale a alternativa incorreta: a. Pode sofrer alterações com presença de umidade na axila. b. Processos inflamatórios na axila (abscessos e lesões cutâneas) dificultam a verificação da temperatura. c. Pacientes caquéticos. d. Fratura nos membros inferiores. 8. Com relação aos tipos de febre, marque a alternativa correta: a. Remitente: temperatura que se mantêm elevada com poucas oscilações. Ex: gripe e resfriados. b. Intermitente: Ocorre regulamente alternância entre um período de hipertermia e um período de temperatura normal ou subnormal. Ex: viroses. c. Contínua: hipertermia que oscila em vários graus sem nunca chegar a um patamar normal. Ex: Febre Tifóide. d. Remitente: após um período normal de temperatura (afebril) há nova manifestação de hipertermia. EX: Febre Amarela 9. Com relação aos cuidados gerais na mensuração do peso, marque a alternativa incorreta: a. Calibrar/zerar a balança b. Utilizar roupas pesadas (casaco) c. Manter-se imóvel durante mensuração d. Ajustar o peso até que a ponta do braço estabilize no meio da marca. Avaliação dos Sinais Vitais 58 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 10. Em relação à avaliação da respiração é incorreto afirmar que: a. Taquipnéia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente pouco profunda. b. Bradipnéia: respiração lenta, abaixo da normalidade. c. Eupnéico: ausência da respiração. d. Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, com períodos de apnéia. Referência 59 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). REFERÊNCIAS Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda mais o seu conhecimento. BARROS, Alba Lúcia Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. BEVILACQUA. Fernando. Manual do exame clínico. 13 ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à saúde. Manual de Assistência ao Recém-nascido. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2011. CIANCIARULLO, Tamara Iwanow (Org.). Instrumentos básicos para o cuidar: um desafio para a qualidade de assistência. 1ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004. COREN/SP. 10 Passos para a Segurança do Paciente. Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo. Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente - REBRAENSP- São Paulo, 2010. FISCHBACH, A. Manual de Enfermagem Exames Laboratoriais e Diagnósticos. Rio de Janeiro: Koogan, 2008. MURTA, G. F. Saberes e Práticas: guia para ensino e aprendizado de enfermagem. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2006. PORTO, CelmoCeleno. Exame Clínico: bases para a prática médica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica. SP. Atheneu, 2002. POTTER, Patrícia A. Semiologia em Enfermagem. Rio de Janeiro: Reichmann& Afonso Ed., 2012. SEIDEL, Henry M et al. MOSBY: guia de exame físico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. Avaliação dos Sinais Vitais 60 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).Quer nos contar o que achou do curso ou tirar alguma dúvida sobre o material? Envie um e-mail para contato@enfermagemadistancia.com.br para que possamos melhorar nossos cursos cada vez mais. Aguardamos seu contato. . contato@enfermagemadistancia.com.br 61 Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). GOSTOU DESTE CURSO? ACESSE MAIS NO WWW.ENFERMAGEMADISTANCIA.COM.BR CURSOS DE ATUALIZAÇÃO EM CURATIVOS, EMERGÊNCIAS, TRATAMENTOS NA UTI E OUTROS NA ÁREA DE ENFERMAGEM Este material é parte integrante do curso online "Avaliação dos Sinais Vitais" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. 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