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Armas e seu Tráfico Internacional

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Armas e seu Tráfico Internacional.
1. NOÇÕES GERAIS.
Armas de fogo, armas bélicas, misseis, granadas, enfim, tudo se torna armas, e seu tráfico é tão comum no mercado negro quanto a qualquer outro produto ou serviço ilícito. Deve-se inicialmente fazer esclarecer que o mercado negro de armas existem porque está na mesma proporção daqueles que compram, vendem e exportam e por ai vai. Este artigo pretende informar sobre o tráfico internacional de armas, as circunstâncias em que ocorrem os principais países consumidores, receptores, fabricantes e suas razões e também seus intermediários, preços, tipos de armas mais comercializadas e o controle formal.
Conceito.
Tráfico internacional de armar é uma atividade ilegal revestida de venda, troca, negociação, importação ou exportação, comercialização de produto ou material bélico de poder ofensivo onde a legislação em vigor do pais de origem através de sua lei define como crime, e que de certa forma rompe as barreiras dos tratados internacionais; geralmente essas negociação acontecem entre traficantes x grupos de guerrilhas; meliantes; organizações e facções criminosas, carteis de Narcotráfico e etc. A conduta de traficar armas, viola princípios de direito, legislação em vigor e tratados internacionais.
Destaque-se muito embora existirem países, onde é permitido ter consigo, portar, guardar ou transportar arma de fogo face não ser considerado crime na legislação vigente, Entretanto, o pretenso assim, finalidade deste artigo é o tráfico de armas, não o seu porte ilegal.
Existem posicionamentos favoráveis a venda de armar a qualquer cidadão não só a venda quanto ao seu porte como acontece nos EUA, visto ser um país democrático onde as pessoas são livres, e diga-se de passagem ser o negócio mercantil estabelecido com muito lucros e impostos para o governo. Por outro lado, a aludida venda indiscriminalizada geral insegurança para a população comprovadamente muito problemas finalizando por abastecer os serial killes.
A sua comercialização e evolução, é algo preocupante não apenas dentro do cenário nacional, tal como no cenário internacional. O problema suso alinhado é reflexo de uma sociedade cada vez mais violenta e refém que busca nas armas uma sensação “falsa” de
segurança. Não se pode deixar de acrescentar há existência de grupo isolados e que fabricam armas em suas residência aos quais denomina-se mercado negro, e esses abastecem e sustentam o referido mercado, que a cada vez e mais e mais procurado por terem preços bastantes aquicessíveis e conseguirem fugir dos impostos e das taxas. Não muito longe para explanar o referido assunto, no Brasil, o artigo 18 e 19 da Lei 10.826/2003, regula a forma como atos criminosos o tráfico internacional de armas de fogo, vejamos:
"Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:
Pena - reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito." (BRASIL,2003).
Apenas para fechar esse bloco de informações, uma vez que restou estabelecido o conceito por nós trazido sobre o tráfico internacional, mais abaixo, poderá ser assustadoramente verificado que existe um imenso grupos a sempre espera de traficantes de armas para adquirirem, e esses grupos denominam-se de (guerrilheiros, rebeldes, milícias, organizações criminosas, os carteis de drogas da Colômbia, México entre outros etc). Mais adiante informaremos os países que fazem girar esse comercio internacional.
Vale mencionar ainda que as armas de fogo se fazem presentes na vida das pessoas e dos centros urbanos por vários séculos. No particular as guerras, os litígio quer sejam particulares, quer sejam nas fronteira, entre os custodiados em casa de detenção em fim a sua proliferação é genérica e muito embora a sua não aceitação é uma realidade presente com um público cada vez maior e sendo seu tráfico inevitável pelas autoridades competentes.
No tocante, verifica-se que o tráfico de armar é um problema complexo e possuir um histórico-político enraizado em particularidades nacionais e regionais. Não se pode deixar de ratificar as informações de que é apontada uma existência visível no comércio desse material bélico e que abastece p crime organizado, o contrabando e tráfico de pessoas e narcótico. E essas empresas do crime exercem as suas atividades acompanhadas do uso de armamento bélico fortemente pesados.
Nesse sentido afirma Rebeca Lages Leite (2018, p 19):
"O crime organizado transnacional se beneficia da multiplicação de possibilidades de transporte entre países por ar, terra e mar, que aliada ao
seu barateamento, torna cada vez mais difícil controlar as fronteiras físicas, principalmente no que tange o fluxo migratório ilegal e de bens ilícitos (como armamentos) ou de produtos legais que adentram nos países de forma ilegal (como o cigarro). A perda de capacidade estatal em controlar seu próprio fluxo de capital estrangeiro também traz grandes dificuldades para a definição de políticas econômicas. Outro problema paradoxal da globalização é que nenhum país pode depender somente de si mesmo em termos de segurança nacional, dependendo atualmente de acordos multilaterais para garantir sua segurança. E cada vez mais se fazem necessários arranjos cooperativos e instituições multilaterais a fim de garantir a segurança."
Não é apenas uma remota hipótese as inúmeras ocorrências sobre o tráfico de armas, existe também o tráfico de cigarros, e mulheres que trazem lucros assustadoramente para o mercado negro, como exemplo basta ser observado na ponte da amizade, situada no estado do Paraná, local que liga o Brasil ao Paraguai; lá com facilidade pode ser observado pequenos grupos organizados que através de atos ilícitos levam por terra, e até mesmo em pequenos barcos e rotas produtos comercializados de forma irregular tais fatos e no tocante ao controle forma, eis que é precário e esse problema tendenciosamente vem crescendo nos últimos anos.
MERCADO NEGRO - ARMAS FANTASMA/ ORIGEM
Nesse tocante existem dois ponto a serem analisados, discutidos e revistos antes de atribuir-se classificação de traficante de armas, a saber: O PRIMEIRO deles, é que durante a pesquisa teve-se conhecimento que na cidade de Danal nas Filipinas, inúmeras famílias necessitadas utilizando-se da fabricação de armas de fogo e retiram desse trabalho artesanal o sustento para si e sua família. E o SEGUNDO ponto a ser obrigatoriamente observado é que as armas são encomendadas, confeccionadas e entregues, aos solicitante que a partir daquele momento adota o procedimento que quiser.
Segundo Mercado Negro (2014) nos trouxeram informações em um dos seus documentário Armas Fantasma - National Geographic, junto as famílias que residem na cidade Filipina de Danal, local onde possui grande comércio clandestino de “armas e munições”, acusa o referido documento, funcionar no local de forma irregular e clandestina um grande arsenal de matéria prima para confecção das armas. Pontu-ou ainda, o testemunhos de pessoas entrevistadas alegando não serem traficantes de armas e sim trabalhadores e pais de família e que necessitam daquele labor para sustentá-las. Muito
embora aduzam não ser traficantes, vivem escondidos da polícia e fabricam as Colt 45 automáticas e as venderem para terceiros por apenas U$ 130 dólares americanos.
Geralmente cada arma é vendida a U$ 130,00 as mais comuns o Colt 45, automática. Essas armas entram nos EUA, pelo estado da Califórnia, via marítima transportadas por mulheres, e por vezes seguem para o Arizona, estado onde é permissível se possuir qualquer tipo de arma desejada na loja. Essas armas ilegais que inclusive possuem numero de serie e fabricação falsificados com o seu translado alcança o valor de U$ 2.000,00. E assaltantes profissional chegam a gastar U$ 10.000,00 por semana para seus assaltos e a repassam por U$ 2.300,00. (MERCADONEGRO, 2014).
A conduta do fabricante ilegal, frente ao poder público que institularizou a lei, considera-se “tráfico das armas” entretanto documentário que serviu como escopo desse artigo nos traz duras informações de um gigante mercado clandestino de armas de fogo que já é existente a mais de um século.
Assim, não podem os governos atribuírem a “culpa” apenas para os pequenos traficantes frente a um problema gerado sem sombra de dúvidas pela própria inércia Estatal que permitiu a irregularidade através do comércio informal. A ausência de políticas públicas do estado filipino trouxe esse aparato no comercio mundial do tráfico ilícito armas, onde milhares de pessoas de todo o mundo se socorrem daquele local para abastecer suas milícias, o trafico de drogas, as organizações criminosas, o tráfico de mulheres em fim o comercio ilegal.
Se for analisado por outro por esse turno as grandes empresas possuem sua parcela de culpa por também não realizarem um trabalho social e empregar esses artesões que o crime organizado lhe recebem de bom grato.
Com isso, entendendo esse ponto de partida, passa-se doravante a discorrer. O tráfico de armas é uma coisa hedionda, sem sombra de dúvidas que seu Mercado Negro visa abastecer não apenas as milícias, o crime organizado e os carteis de drogas.
As leis de um país trazer a culpa de forma intrínseca enrustida em seu poder de mando, vez que ao não legalizar a fabricação caseira com imposição legal de suas normas e diretrizes, incentivam trabalhadores informais a sua fabricação de forma indiscriminada, aleatória por questões de sobrevivência e com um mercado a cada vez mais crescente, como aa cidade de Danal/ Filipenas a título de exemplo.
TRÁFICO DE ARMAS NAS AMÉRICAS
Brasil, México, Estados Unidos, Nicarágua, Paraguia, Guatemala, entre outros países a crime internacional de tráfico de armas e munições nesses países estão associados aos inúmeros crimes, delitos, furtos, assaltos e etc. verdadeiras astrocidades por culpa exclusiva do estado cada vez mais corrupto e de certa forma necessita dessa estatística para justificar algo em seu legado.
O Tráfico de Armas na América do SUL, munições, drogas, mulheres e afins, nas Américas, a partir do México e da Guatemala com ramificações para os Estados Unidos se tornou algo profissional até porque as rotas ainda virgens corroboram para o seu desenvolvimento. Entretanto existem países onde o trafico de drogas imperam e chegam a fazer parte de rendas das pessoas, seu crescimento se da em decorrência do aparato de armas militares e um rigoroso treinamento a que se submetem, tem-se como exemplo a Guatemala, o México e a Colômbia.
E sobre o tráfico de armas na Columbia, Katherine Aguirre Tobón (2011, p. 43) trás informações em seu artigo muito importantes que julgamos oportuno acrescentar a esse trabalho, vejamos:
"El tráfico de narcóticos se encuentra directamente relacionado con el tráfico de armas, tanto por compartir las rutas del tráfico como por ser el medio de pago de los grupos armados no estatales. Esto se evidencia al considerar que los grupos que tienen al narcotráfico como fuente de financiamiento cuentan con mejor armamento. Ese trueque de armas por coca explica por qué los frentes más narcotizados de las FARC son los que usualmente hacen los negocios con los traficantes. “Acacio” fue el que preparó la llegada de los fusiles AK-47 que fueron desviados a través de Vladimiro Montesinos."
É por demais sabido com o passar dos anos a situação apenas piora e o intenso tráfico de armas não tendem melhorar, e sim apenas crescer em decorrência de apenas alguns países coibirem em quanto outros não possuem sequer equipamentos necessários para enfrentar o crime organizado. Conforme bem frisado acima, existem negociações bem definidas acerca de negócio criminoso onde nem sempre o dinheiro é a moeda válida.
Desta forma indiscutivelmente nos últimos dez anos, o tráfico de drogas em regiões específicas de países das Américas a exemplo Guatemala, México, Estados Unidos, tornaram- se referência para o mundo, como se não bastasse todos esses problemas tem-se ainda toda uma estruturação do crime organizado em regiões especificas desses países onde o Governo
muito embora combata, sequer possui aparato “armas” para enfrentar os fortes grupos armados e bem treinados onde vivem nesses lugares dispostos a tudo para defender seu território.
Nesse sentido vejamos o relatório da UNODC Oficina de las Naciones Unidas contra la Droga y el Delito:
“Quanto ao crimes mais significativos são o tráfico drogas, violência, gangues de jovens e corrupção. A Guatemala continua sendo a fronteira norte da América Central o que aumenta a oferta de bens ilícitos e o trânsito de pessoas que ocorre no região, agora capturada entre o Plano Mérida e o plano da Colômbia. 2012, Oficina de las Naciones Unidas contra la Droga y el Delito (UNODC). Se o maior problema da América Central é a violência, e as 77% de todos os homicídios na região são cometidos com arma de fogo, então pare o fluxo de armas em direção à Os criminosos devem ser uma questão da mais alta prioridade. (SANTORUM, et al., 2012, p.43).
O mencionado relatório, apontava que após revolução civil de 1996, o país mergulhou em grandes batalhas e inúmeros problemas de ordem socioeconômica até porque seu posicionamento geográfico, favorece até os dias atuais ao contrabando, narcotráfico, tráfico de armas, tráfico de drogas, face o crime organizado ter assumido de forma indiscriminada os rumo daquele país, digo “Guatemala” e inclusive El Salvador, Nicarágua, Porto Rico entre outros. Essas armas visavam abastecer grupos conhecidos como rebeldes, contrabandistas da região. Em campanhas, o Governo conseguiu resgatar poucas dessas armas.
TRÁFICO DE ARMAS NA AMERICA DO SUL
Países da América do Sul se envolvem no tráfico ilícito de armas inicialmente por necessitarem guarnecerem as drogas ilícitas que circulam e estão sob seu comando. O tráfico de drogas, prima facie é por outro lado a visão principal, o expoente de todo problema existente que se abastecesse em decorrência da posse de armas potentes e sofisticadas que patrocinam morte e muito poder.
Por esse prima, as organizações criminosas especificamente, os vigaristas, os narcotraficantes, traficantes de mulheres, órgãos, que tendem a serem cada vez mais
violentos continuam e perpetuando-se em praticar homicídios, assassinatos, assaltos, guerras com rivais do tráfico e inclusive com as polícias que visam manter o controle formal de seus países. (INSIGHT CRIME, 2011b).
E no tocante a violência, pode-se citar o Brasil que apesar de não estar em uma guerra declarada, existe uma violência intensa além de tráfico de drogas, assassinatos, crimes de mando. O impacto do tráfico de armas, para defender o Tráfico de Drogas nas grandes metrópoles como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Bahia, deve-se ao interesse desses meliantes inicialmente objetivarem em ter armamentos cada vez mais potente e sofisticado para em fim exercer o domínio e a posse dos lugares onde existem o tráfico frequentemente e confrontarem seus adversários, vez que de posse das melhores armas poderá matar com mais e melhor facilidade. (FERREIRA, 2018b).
Com efeito a violência deve-se trazer a citação abaixo:
A violência, como uma das facetas da questão social manifesta-se cotidianamente em múltiplas e diversas maneiras, como aponta Chauí (1998): Em nossa cultura, a violência é entendida como o uso da força física, e do constrangimento psíquico para obrigar alguém a agir de modo contrário à sua natureza e ao seu ser. A violência é violação da integridade física e psíquica, da dignidade humana de alguém. Eis porque o assassinato, a tortura, a injustiça, a mentira, o estupro, a calúnia, a má-fé, o roubo são considerados violência, imoralidade e crime. (SILVA, 2005, p. 21).
Ao crescente número de criminosos a serviço do tráfico ilícito de armas, são cada vez mais violentos no mesmo diapasão de necessitam de armas “fantasmas”, sob as justificativas das mesmas terem ficha limpa na polícia, aindanão cometeram crimes portanto não estão sendo rasteadas.
Entretanto essas armas são na maioria das vezes confeccionadas “quando não furtadas em lojas” na cidade de Danal nas Filipinas por pequenos traficantes alcançando o valor ínfimo de U$ 130,00 (cento e trinta dólares americanos), nas mas dos traficantes chegam o valor final de U$ 2.000,00 (dois mil dólares), e quando finalizado o assalto, são revendidas por U$ 2.300.00 tornando o negócio extremamente lucrativo e esse mercado negro, abastecesse seus carteis de drogas, armas, munições, cocaína, heroína, morfina, metafetamina a exemplo da Columbia país internacionalmente por produzir entorpecentes. (MERCADO NEGRO, 2014).
No Tocante a violência em decorrência de posse ilegal de armas, existem correntes doutrinárias já desenvolvidas no sentido de afirmar ser um problema social, que atinge principalmente as massas populares de baixa renda. Entretanto, existe uma dicotomia entre a mencionada ratificação que envolve países desenvolvidos que vendem armas de forma indiscriminada para ambos os lados chegando a lucrar dinheiro por duas vezes. Razão a qual foge da questão doutrinária mencionada.
Por essa razão, entende-se que o problema não esta relacionado a condição de vida do cidadão e sim a fatores de ordem econômica desenvolvida por organizações criminosas e terroristas que assombram a população com a violência e a promoção do terror com suas armas cada vez mais potentes adquiridas dos países de 1º mundo, por assim tem-se:
Na verdade, a violência que se vê no início do século XXI exibe uma faceta mais intraestatal, ou seja, está mais localizada dentro de fronteiras formais de Estados, envolvendo grupos não estatais. À primeira vista, pode-se ter a impressão de que essa violência é, portanto, um problema exclusivamente doméstico, já que essa ocorre, a princípio, dentro do território de um Estado. Porém (...) os conflitos intraestatais, mesmo que não enquadrados com a devida relevância nas clássicas teorias de segurança internacional, têm sido considerados ameaças à sociedade internacional (DE SOUZA, 2012, p.6-7).
Por esse prisma, percebe-se que a ameaça não esta concentrada na condição de vida do indivíduos e sim por questões desenvolvidas por ele. Acerca do tema, ao desenvolver habilidades criminosas, o delinquente desenvolve-se e torna-se um criminoso profissional que necessita manter-se e estabilizar-se em suas ações criminosas e esse é o fato que o conduz a ter armas cada vez mais sofisticadas.
Nesse sentido vale destacar que nas Américas existe uma concentração de países dominados pelo crime, como já discorrido neste artigo, entretanto no tocante a violência é necessário apontar que o Instituto Igarapé no Brasil, traz números oficiais que registram de forma absurda os homicídios em pais da América Latina que chegam a aproximadamente
11.000 mortes em decorrência de armas de fogo por mês. Vale destacar que entre os paise que compõe essa estatística encontram-se: Brasil, México Venezuela, Caribe, Colômbia, Guatemala, dominando 25% dos homicídios assassinatos e afins relacionadas com armas de fogo entre facções criminosas ligadas diretamente a Carteis do Crime Organizado (INSTITUTO IGARAPÉ, 2016c).
Nesse tocante é imperioso trazer as ponderações da InSight Crime:
Indiscutivelmente as armas chegam para os traficantes através das vendas licitas. Tal afirmação é sem sombra de dúvidas notória em detrimento dos traficantes não conseguirem ter acesso fácil a verdadeiros arsenais de armas como por exemplo as que são de uso exclusivo das forças armadas. Por esse turno, verifica-se também que muito embora ocorram assaltos, desvios de cargas e furtos em lojas todos no sentido de obterem armas ilícitas. Tais lojas não possuem o acervo material bélico face ser apenas encontrado nas forças armadas por serem armas de seu uso exclusivo. Extrai-se, portanto, desses argumentos quem são os verdadeiros traficantes de armas. (INSIGHT CRIME, 2011b).
Diante de tudo, que fora escrito não apenas sobre o nosso território nacional, destaca- se que o jornal correio brasiliense com destaque para a brioza Policia Federal dispara ao afirmar que o aumento crescente do tráfico de armas no Brasil se dá em decorrência de um aumento das rotas marítimas, fato este que assustadoramente desafia todo o controle formal nacional e para maior gravame têm-se como ponto de partida o Porto de Santos o local este onde recentemente foi alvo de diversos tipos de corrupção em sua ampliação citados em relatórios da Policia Federal envolvendo o ex-presidente da República Michel Temer. Extrai- se portanto, do contexto que a corrupção é um forte aliado no tráfico em si elevados a indicies altíssimos impulsionando autoridades brasileiras a se envolver, o que se denota não ser um problema atribuído a pessoas de baixa renda. (INSIGHT CRIME, 2011b).
E é desta forma que se pode facilmente discordar que o tráfico de armas esta diretamente relacionado a situação econômica do sujeito. O tráfico de armas, esta diretamente ligado ao tráfico de drogas, aos Carteis, aos Crime Organizado, as Milícias e aos países de 1º mundo que vendem indiscriminadamente a todo aquele que tenha valores a pagar, conforme será avivado e detalhado mais adiante. E que vem crescendo de forma assustadora pelas fronteiras, expandindo-se ainda pelas rotas marítimas muito usada também por contrabandistas.
FRONTEIRAS, PORTA DE ENTRADA PARA O TRÁFICO DE ARMAS
No escopo desse artigo já restou claro e evidente sobre os países das Américas que compõem rotas para o tráfico internacional ilícito de armas, em destaque a Guatemala, México, Colômbia, Líbano, Sudão, Itália em fim, vamos falar um pouco da parcela de culpa nesse assunto sobre o Brasil.
Inicialmente cumpri-nos trazer o conceito de fronteiras que junto com a tese de doutorado, Carneiro Filho no ano de 2013 e na visão de Chichoski, (2017), tem-se a entender o seguinte:
“Inventada na Europa, no século XIII, a fronteira surgiu com a função inicial de definir a distribuição de áreas entre Estados territoriais. Na história da humanidade a demarcação de fronteiras ocupa uma posição de destaque tanto nos tratados de paz como na convivência pacífica entre povos”. A principal característica do Estado moderno foi consolidar seu poder e sua autoridade espacial em uma base territorial bem definida, entre
um ponto fixo e único, que delimitou a separação entre o nacional e o internacional através do estabelecimento das fronteiras. (CHICHOSKI, 2017, p. 7).
Extrai-se desse conceito, que a fronteia nada mais é que uma porta de entrada e saída que estabelece além de trazer grande perigo social e populacional vez que indiscriminadamente é uma grande porta de acesso a todos os tipos de produtos que se queira ou se possa pagar e é por essa porta que entra e sai o maior fluxo de armas ilícitas rumo ao tráfico internacional.
Nye (2009, p. 244), afirma que “a globalização tornou as fronteiras nacionais mais permeáveis, mas não irrelevantes”. Hirst e Thompson (2002) fizeram uma crítica visionária semelhante, quando aduziram sendo as rotas de fronteiras canais relevantes no que pertine os efeitos para a expansão de seu comércio.
Por esse turno, as fronteiras tornam-se uma via accessível para traficantes de armas em decorrência do fácil acesso de entrada e saídas de inúmeras mercadorias ilícitas a exemplo drogas, tipo cocaína e as próprias armas ilícitas que é o foco de objeto de estudo desse trabalho.
Pesquisadores do Instituto Igarapé (2016a) afirmam que o Brasil, em 2016, ocupada o 4º lugar no mundo como fornecedor de armas e munição e o segundo no hemisfério ocidental, e inacreditavelmente perdendo apenas para os EUA pais onde existem estados que a população pode comprar nas lojas as armas que desejarem.
E apenas a título de maiores informações, em 2017 através do levantamento “Small Arms Survey’s Trade: Out of the Shadows” pode ser ter uma visão do que é o comércio internacional de armas e munições. Um dos principais dados fornecidos pelo levantamento foi que o Brasil naquela época já havia ocupado o lugardo terceiro exportador internacional de armas leves (2001 e 2014) no mundo (SMALL ARMS SURVEY, 2017).
Essas armas, exportadas e vendidas de forma legal, a quem, quantos lotes, se o Brasil ocupa o 4º lugar, certamente, a quantidade não é pouca e desta forma não restou claro a que grupos essas armas e munições são vendidas sabe-se que seus lucros chegam a maios ou menos U$ 500,000,000 de dólares americanos.
Entretanto, se esse mercado é bem atrativo, por suas negociações, certamente os grupos que fazem parte dessas aquisições são: além de serem todos os tipos de países, pessoas, temos ainda os ladrões, delinquente juvenis, traficantes de armas, prostitutas, gangues, até pessoas simples que objetivam ter uma arma de fogo em sua casa para se
protegerem, destaque-se ainda os atravessadores que compram grandes lotes para financiar as gangues e assaltos a banco.
Diante disso, tem-se acusada uma verdadeira dicotomia no Brasil não apenas por possuir leis que regulamente o desarmamento do cidadão brasileiro, com campanhas inclusive, enquanto empresas brasileiras lideram as exportações em armas, e da mesma forma como o Brasil está no Rankim de países das Américas que mais atam. Certamente, todo esse aparato, retro vem de forma ilegal, visto que apenas o cidadão de bem esta desarmado e não tem direito de possuir uma arma e/ou munição em sua casa enquanto os bandidos possuem armamento bélico.
ARMAS LEGAIS COMÉRCIO ILEGAL PELO MUNDO.
O principal motivo da existência de tráfico de armas é porque existe um mercado muito lucrativo por traz desse negócio da morte. (SENHOR DAS ARMAS, 2005). Vale a ressalva que os 05 maiores países do mundo, simultaneamente vendem, trocam e negociam entre si tanto com os países que necessitam de armas e munições para a sua defesa, quanto com o lado oposto que necessita também se defender.
Prega-se um discurso moralista quanto na verdade tudo não passe de uma proteção no fundo de tela, não existe ética, não existem tabus apenas muito dinheiro e outras negociações com comerciantes da morte, do caos quando também são chamados de traficantes de armas.
Assim os 05 países que mais vendem armas e proclamam a destruição em massa da humanidade segundo BBC (2010), são:
Estados Unidos; França;
China;
Rússia e Alemanha
CONCEITO - SIPRI -STOCKHOLM INTERNATIONAL PEACE RESEARCH INSTITUTE
Antes de iniciar a discorrer o pretenso assunto, é necessário trazer o conceito de (SIPRI) Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI) é uma organização que realiza pesquisas científicas em questões sobre conflitos e realiza ajuda de importância para a paz e segurança internacional. Sua sede fica em Estocolmo. Foi fundado em 1966 em
comemoração ao 150 anos de paz contínua na Suécia.
Pesquisadores do SIPRI, sempre estão atualizando suas pesquisas para medir o número de risco em que o mundo se encontra tentando disseminar a paz, a harmonia entre os diversos países que negociam armas e munições. Entretanto, o que se pode verificar é que o órgão muito embora exista, funciona como fonte de informações e/opu pesquisas vez que não detém o poder de mando e nem convencimento para que as compras em massas cessem. (SIPRI, 2018).
ARMAS, EUA E FRANÇA
Pieter D. Wezeman, pesquisador sênior do SIPRI, afirma que: "Ao mesmo tempo, a demanda por aviões militares avançados dos EUA aumentou, principalmente na Europa, Austrália, Japão e Taiwan." A pesquisa vai mais longe, vez que aponta que entre os anos de 2010/2014 e 2015, houve crescimento em suas exportações e em 2019 o total atingiu 36% vendendo para 96 países.
O gráfico abaixo aponta que a França não fica atrás nas importações de armas, onde a Arábia Saudita é o maior comprador, vejamos:
Fonte: SIPRI, 2017b.
Diego Lopes Da Silva, pesquisador do SIPRI (2017b), nos assegura que: “no Rankim mundial, as exportações francesas limitavam-se a 7,9% entretanto surpreende-se que no anos de 2015 a 2019, se deu aumento de 72%. Afirma ainda: “A indústria de armas francesa se beneficiou da demanda por armas no Egito, Catar e Índia". Sendo a Arabia Saudita seu maior importador.
Já o Drº Pieter D. Wezeman, afirma que:" Metade das exportações de armas dos EUA nos últimos cinco anos foi para o Oriente Médio e metade delas foi para a Arábia Saudita ",
diz." Ao mesmo tempo, a demanda por aviões militares avançados dos EUA aumentou, principalmente na Europa, Austrália, Japão e Taiwan. "(SIPRI, 2017b).
Desta forma o que está claro para nós diante das informações retro é que o mundo conhecido todo ou pelo menos os mais poderosos deste mesmo mundo, encontram-se fortemente armados, de forma assustadora, é correto afirma que o tráfico de armas aludido no escopo desse trabalho nos países das Américas, diante desse arsenal militar adquirido pelos países tido como potência mundial não é um quito daquilo que é negociável no cambio negro. Desta feita não se pode afirmar que todas essas armas vendidas de forma legal vão ser utilizadas também de forma legal.
Destarte apenas para se ter uma ideia abalizada, com referencia ao Oriente Médio apenas entre os anos de 2010-14 a 2019, o país aumentou seu poder de fogo em 61% o que a nível mundial representa 35% do total das importações no Planeta. Com destaque para a Arábia Saudita que importou 130% o que representa 12% das armas do planeta. E é incrivelmente inacreditável e inaceitável que muito embora EUA e Reino Unido discutam sobre intervenção militar Arábia Saudita no Iêmen, ambos os países são os maiores exportadores de seu possível adversário, o que denota, sem sombra de dúvidas que o importante é lucras e não estabilizar.
O Pesquisador sênior Siemon T. Wezeman, afirma que:" Muitos dos maiores exportadores de armas do mundo fornecem esses dois estados há décadas, exportando frequentemente armas para os dois lados. "Assim temos a Índia o segundo maior importador de armas do planeta e o Paquitão na 11ª posição também grandes compradores de armas nucleares e de forma antagônica um ataca o outro.
Desta feita, seria correto pelo menos do ponto de vista ético vendar armas para dois grupos rivais dentro de um mesmo pais, ressalve-se armas em massa e com poder de fogo de ampla destruição? Isso não seria uma crime ou um tráfico? Considerando que muitos materiais em excesso cairão facilmente em mãos desconhecidas por serem mercadorias de grande valor no mercado negro tudo conforme visto antes?
São todas essas armas injustificadamente vendidas a grupos distintos do mundo e em massa que chegam até traficantes tidos como grandes empresários e que se espalham pelas milícias, pelos traficantes de drogas, traficantes de armas, as gangues e o criminoso profissional.
É injustificável e uma irresponsabilidade internacional a ausência de controle das armas que são vendidas no mundo de forma indiscriminadas mesmo por países como os cinco mais coitados nesse tópico. A ausência de discriminação onde visa-se apenas os lucros, o
poder e o dinheiro, lamentavelmente não têm sido palcos de discussão e são essas armas que alimentam também o tráfico. Diga-se por oportuno que países como Líbia, que já foi condenado pelo Conselho das Nações Unidas, esses Emirados Árabes detinham negócios de armas com o Brasil, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, Suécia, Rússia, França, África do Sul, Espanha, Turquia e os EUA.
Pode-se ainda estender os estudos para países como Armênia e o Azerbaijão, que vivem em conflito armados e que ambos países tem como seu maior fornecedor comprar da Russia. Entretanto o Azerbaijão também compra de Israel cerca de 31%, destaque-se que todas esses armas são militares. E para finalizar, as importações feitas para a Turquia que totalizaram 48%, sob justificativa para combater os rebeldes na Líbia e na Síria.
COMÉRCIO LEGAL QUE ABASTECE TRAFICANTES DE ARMAS
É necessário tomarmos por base inicial que consideravelmente armas e munições tornaram-se um excelente negócio para países de 1º Mundo que em larga escala Estados Unidos; França; China; Rússia e Alemanha, fabricam, vendem, negociam sendo que ao mesmo tempo revendem para amigos e inimigos de seus amigose vice versa. Tal dissertativa restou claro e evidente no tópico acima em referência.
Tais declarações restam claro e evidente uma vez que é bem possível associar a venda legal de armas que é realizada pelos países Estados Unidos; França; China; Rússia e Alemanha, ao ato ilícito de se negociar também de forma indiscriminadora com seus inimigos, referindo-se daquele mesmo pais adquirente das armas. Certamente o objetivo é uma guerra, e, mais vendas de armas (SENHOR DAS ARMAS, 2005).
Basta raciocinar que a compra legal de armas e munições veem recheadas de boas intenções daqueles países em se defender, enquanto os grupos de oposição denominados rebeldes e assim considerados pelo seu “governo” e/ou guerrilheiros, em fim bandidos etc, objetivam comprar as mesmas armas e munições pagamento até o dobro do preço para se equipar e se defender do governo.
E é desta forma que o negócio torna-se rentável, visto que sem ética, sem pudores impera a lei de Gerson, onde o negócio é sempre levar vantagem. É inacreditável que as pesquisas do SIPRI - Stockholm International Peace Research Institute, apontem para esse fim trágico onde não haverá combate a essas questões, pelas razões retro expendidas. (SIPRI, 2017b).
Diante do quadro instalado, vez que é vendas de armas e munições é rentável não apenas para o país que está a frente das negociações mas muito mais lucrativo para o negociador e é nesse exato momento que insurge-se o ato ilícito tendo em vista a venda incontrolada com objetivo exclusivo de lucra e ganhar aufere-se vantagens a grupos extremistas e se vão essas armas para paradeiros diversos. Essas armas legais, abastecem o comércio ilegal. Vivem e constroem estória, matam e continuam matado durante longos anos.
De todo esse contexto extrai-se a única explicação lógica do porquê países do oriente médio principalmente, aqueles em combate intenso a anos tentadores para expulsar, banir ou executar os denominados “os rebeldes” (pessoas que lutam contra ações tiranas do governo em seu pais), seus grupos e bando, não consegue faze-lo com facilidade.
A aludida facilidade negativa se surpreende a cada geração vez que os rebeldes também armas e munições equiparadas as que foram vendidas legalmente para seus oponentes, vez que a mesma pessoas “na esmagadora maioria das vezes” em altos negócios faturam o dobro de milhares de dólares para vender as mesmas armas e as munições para esses grupos extremistas. E sendo assim os grupos rebeldes ficam também com alto poder de fogo.
E por fim, não sendo possível as compras, grupos fortemente armados interessados em obter esses modernos matérias bélicos, desviam, roubam, saqueiam, armamentos em galpões em órgão que realizam o controle formal onde em algumas das oportunidades, para não se afirmar quase sempre com participação de funcionários da região ou de militar corrupto que facilitou a execução do serviço.
CONCLUSÃO
De forma genérica pra em fim ser resolvido o problema de tráfico de armas não é fácil, e isso é fato! Visto ter que ser adotada uma série de medidas técnica administrativas envolvendo a ONU entre países que certamente terão que abri mão de alguns milhares de dólares, e, isso também não é fácil dai extrai-se a ideia que estamos diante de um problema global.
No campo específico, e de forma sistematizada, armas das Américas são impulsionadas pelo tráfico de drogas, isso também é fato! Indiscutivelmente o problema do Tráfico de Armas nas Américas nascem na Guatemala, México e Colômbia, nesses países encontram-se matérias primas para a confecção em larga escala dos produtos ilícitos tipo: cocaína, maconha, papoula.
Os produtos ilícitos retro, são centralizados nos países já mencionados possuintes de forte esquema de segurança com armas sofisticadas e munições também em larga escala que garantem o transporte, quer seja por terra, mar e céu. Desta forma é que extrai-se que enquanto nas Américas enfrenta-se crises por enfrentamento do tráfico de drogas. Enquanto na Europa o problema são as vendas legais que atraem também traficantes de armas e munição que se transformam em agentes do Caos. Na Europa o problema com armas e munições está diretamente relacionado com a disputa de poder, discórdias, e ações do governo combatidas por grupos extremistas ou revolucionários, rebeldes, terroristas e etc. onde os cinco maiores países que possuem armas vendem para os dois lados, vale quem paga mais.
Em nosso modesto entender deve haver uma cooperação internacional, vez que o problema afeta todos os continentes de forma que se possa realizar estudos e traçar parâmetros que se possa ser sugestível, adequado, inovador, visionário e crítico sobre problema, podendo ser desenvolvida pela SIPRI - Stockholm International Peace Research Institute que de certa forma administrando a questão trará no bojo uma abordagem critica e estratégica para exterminar com o Tráfico de Drogas, o contrabando, mas em primeiro lugar com a Corrupção do Sistema, que em seus protocolos, apoiará-se na ONU –Organização das Nações Unidas, apontando para se opor ao crime organizado, a corrupção entre outros o tráfico internacional de armas e munição.
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