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RCP Reanimação Cardiopulmonar Adulta e Pediátrica

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3° fase Medicina – Maria Eduarda Zen Biz 
2020.2 
Suporte Básico de Vida (SBV) e Avaliação Inicial 
o Reconhecimento imediato 
o Avaliar a cena para afastar riscos – a segurança do 
socorrista e das pessoas ao redor deve ser preservada 
o Se paramentar 
o Apresentar-se ao paciente e, se este não responder, sacudir 
a pessoa pelos ombros (maiores de 1 ano, adulto) ou dar 3 
batidas na planta do pé e chamar “neném, neném” (29-364 
dias) 
o Realizar a palpação de pulso central carotídeo/femoral 
(adultos, crianças maiores de 1 ano) ou braquial (lactentes 
menores de 1 ano) por no máximo 10 segundos 
o Checar a respiração – movimentos do tórax 
o Contato com o serviço de emergência – SAMU 192 ou 
Bombeiros 193; pedir um desfibrilador externo automático 
(DEA) 
o Paciente inconsciente e sem respiração: iniciar a RCP no tórax 
desnudo 
 Geralmente, em adultos, a parada é por causa 
cardiovascular e súbita; já em crianças, a causa costuma ser por 
insuficiência respiratória e choque. 
Sistema CAB 
O sistema ABC foi substituído pelo CAB, 
 
o C: checar a responsividade e respiração da vítima, chamar 
por ajuda, checar o pulso da vítima e compressões (30) 
o A: abertura das vias aéreas 
o B: boa ventilação (2) 
o D: desfibrilação 
As compressões 
 Os aspectos principais a serem observados nas 
compressões são frequência, profundidade, retorno do tórax a 
cada compressão e interrupção mínima. Para a oxigenação 
adequada dos tecidos, é essencial minimizar as interrupções das 
compressões torácicas e maximizar a quantidade de tempo em que 
as compressões torácicas geram fluxo de sangue. 
Adulto: 
o Posicione-se ao lado da vítima e mantenha seus joelhos com 
certa distância um do outro, para que tenha melhor 
estabilidade 
o Afaste ou corte a roupa da vítima (se uma tesoura estiver 
disponível), para deixar o tórax desnudo 
o Coloque a região hipotenar de uma mão sobre o esterno, no 
1/3 inferior 
o Estenda os braços e os mantenha cerca de 90º acima da 
vítima. 
o Comprima na frequência de 100 a 120 compressões/minuto. 
o Comprima com profundidade de, no mínimo, 5 cm (evitando 
compressões com profundidade maior que 6 cm). 
o Permita o retorno completo do tórax após cada compressão 
o Reveze com outro socorrista a cada 2 minutos, para evitar o 
cansaço e compressões de má qualidade. 
o Não se deve interromper as compressões até a chegada do 
DEA e da equipe do suporte avançado ou até que ocorra 
movimentação espontânea da vítima 
o 30 compressões para 2 ventilações 
 
 
RCP - reanimação 
Adulta e pediátrica 
 
3° fase Medicina – Maria Eduarda Zen Biz 
2020.2 
Pediátrica: 
o Lactentes: profundidade de 1/3 do diâmetro anteroposterior, 
aproximadamente 4 cm 
o Crianças maiores: profundidade de 1/3 do diâmetro 
anteroposterior, aproximadamente 5 cm 
o 30 compressões/2 ventilações para 1 socorristas 
o 15 compressões/2 ventilações para 2 socorristas 
o As pás do DEA são uma no tórax e a outra nas costas 
o Em lactentes: compressões com 2 dedos ou 2 polegares 
 Traçar uma linha imaginária entre os mamilos e colocar 
dois dedos logo abaixo da linha intermamilar se tiver só 
um socorrista. Com dois socorristas, envolver o tórax e 
sustentar as costas com os dedos de ambas as mãos, 
utilizando os polegares lado a lado, para realizar as 
compressões torácicas no terço inferior do esterno, 
evitando o apêndice xifóide 
o Crianças: compressões com 1 ou 2 mãos, a depender do 
tamanho da criança; terço inferior do esterno, evitando-se o 
apêndice xifoide 
 
 
Uso do DEA 
o Após ligar o aparelho, escute atentamente as instruções que 
serão transmitidas pelo próprio equipamento. 
o Assim que for dada essa orientação, é hora de colocar os 
eletrodos — em geral, adesivos em coxim — no tórax do 
paciente. Os aparelhos costumam ter um desenho ilustrando 
a posição 
 Eletrodo do lado direito do paciente: deve ser colocado 
abaixo da clavícula; 
 Eletrodo do lado esquerdo do paciente: precisa ser 
posicionado nas últimas costelas, abaixo do mamilo 
esquerdo. 
o O posicionamento correto é fundamental para que a descarga 
elétrica atinja mais fibras cardíacas, causando uma pane no 
coração e ele volte a bater de forma organizada. 
o O aparelho irá analisar o ritmo e indicar se precisa aplicar o 
choque ou se devem continuar as compressões até o socorro 
o Posicionamento da vítima: decúbito dorsal horizontal sobre 
uma superfície rígida 
 
 
Diferenças dos Suportes Básico e Avançado 
o Acesso venoso: via de administração de medicação 
diretamente nas veias, nela é possível fazer medicação em 
grande quantidade e aquelas que pela via oral não são possíveis 
de administrar. São dois tipos: acesso venoso periférico e 
acesso venoso central. 
o Monitorização: aferição dos sinais vitais – temperatura 
corporal, batimentos cardíacos, oxigenação sanguínea e 
pressão arterial. 
o Utilização de drogas de acordo com o episódio: epinefrina, 
bicarbonato de sódio, cálcio, magnésio, glicose, atropina e 
amiodarona. 
o Via aérea: combitube, máscara laríngea e intubação traqueal

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