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GLICOGÊNESE E GLICOGENÓLISE

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Aline David – ATM 2025/B 
 
1 
METABOLISMO DO GLICOGÊNEO: 
❖ O glicogênio é armazenado no fígado e nos 
músculos. 
❖ No fígado, o glicogênio serve para manter a 
glicemia durante o estado de jejum. 
❖ Glicogenina: proteína que serve como molde 
inicial (primer) para fazer a síntese do glicogênio. 
o Glicogenose: a pessoa não sintetiza 
glicogenina. 
❖ O glicogênio é um polímero de moléculas de 
glicose. As ligações lineares reta de glicose são 
ligações alfa – 1, 4 (entre o C1 e o C4 de uma 
molécula de glicose). 
❖ Ramificações: ligação alfa- 1, 6 (entre o C1 e o C6 
de uma molécula de glicose). Essas ligações são 
feitas por enzimas. 
❖ Quanto maior a quantidade de ramificações mais 
glicose pode-se colocar no glicogênio. 
❖ Forma prontamente mobilizável de 
armazenamento de glicose. 
❖ Polímero de glicose (alfa 1, 4 e alfa 1, 6) 
❖ Pressão osmótica menor que glicose: 
o Osmolaridade da célula: 0,3 osmolar 
o 0,9% NaCl =~0,15mM 
o Osmolaridade: molaridade x nº de íons ou 
moléculas. 
o 0,15M x 2 = 0,3Osm → 300 mOsm 
o Se toda essa glicose fosse dissolvida → 0,4 
Osmolar (estresse osmótico). 
o Na forma de glicogênio → 0,01 mOsmolar. 
o Ao sintetizar glicogênio, diminui a 
osmolaridade da célula. A célula suporta 
um pouco mais de água dentro da célula. É 
importante para diminuir o estresse 
osmótico. 
❖ Locais de armazenamento. 
❖ Ramificações feitas para aumentar solubilidade e 
velocidade de síntese e degradação, além de 
permitir armazenamento de mais glicose em 
menor volume. 
❖ Cada grânulo contém de 20 a 40 sub-unidades de ± 
55.000 resíduos de glicose. 
❖ Nos grânulos estão presentes as enzimas para 
degradação e síntese. 
❖ A insulina estimula as enzimas a fazerem 
glicogênese → transformar a glicose em 
glicogênio. A partir disso, a glicemia começa a 
diminuir. Logo, o pâncreas libera glucagon ativo, o 
qual estimula enzimas a realizarem glicogenólise 
que é a quebra de glicogênio em glicose, para que 
ela seja liberada na corrente sanguínea para 
manter ou aumentar a glicemia. 
 
❖ Glicogênio hepático: serve para manter a 
concentração de glicose no fígado. 
❖ Glicogênio muscular: provê energia 
exclusivamente para a própria fibra muscular em 
contração intensa, quando a demanda energética 
ultrapassa o aporte de O2. 
❖ Como o corpo pode manter a glicemia quando os 
níveis de glicogênio estão zerados? → 
GLICONEOGÊNESE. 
❖ Há uma rota metabólica em que a glicose-6-fosfato 
da origem ao glicogênio, possuindo uma série de 
enzimas associadas. 
Glicogênese e Glicogenólise 
Aline David – ATM 2025/B 
 
2 
❖ Ao sintetizar o glicogênio não pode deixar a glicose 
livre, ela tem que ficar ligada alguma coisa para o 
receptor não reconhecer e ela não sair da célula. 
❖ Glicogênio sintase: enzima inicial importante para 
ter a síntese do glicogênio. Faz com que tenha 
ligações lineares (alfa – 1, 4). Para ela fazer essas 
ligações tem que ter um molde, que é a 
glicogenina. 
❖ Para fazer ramificações precisa da enzima 
ramificadora (alfa – 1, 6). 
❖ Para sintetizar o glicogênio precisa do molde inicial 
(glicogenina), da enzima glicogênio sintase e da 
enzima ramificadora. 
 
❖ Tem pessoas que irão nascer ou sem a enzima 
glicogênio sintase ou sem a enzima ramificadora, 
ou no músculo ou no fígado ou ambas. É pior 
nascer sem a enzima glicogênio sintase, uma vez 
que não sintetiza glicogênio. Se nascer sem a 
enzima ramificadora terá pouco glicogênio, com 
poucas glicoses, mas terá pelo menos um pouco do 
glicogênio. 
FATORES INDISPENSÁVEIS PARA A FORMAÇÃO DA 
GLICOGÊNESE: 
❖ Substrato (UDP-glicose) 
❖ Enzima glicogenina (responsável pela síntese do 
indicador). 
❖ Enzima glicogênio sintase 
❖ Enzima ramificadora. 
GLICOGENÓLISE: 
❖ É a degradação do glicogênio. 
❖ Não é o inverso da síntese. 
❖ É degradado pela ação conjunta de 3 enzimas. 
❖ Glicogênio fosforilase: inicia a clivagem do 
glicogênio, a partir da degradação das ligações 
lineares. Sem essa enzima, não é degradado nada 
do glicogênio. 
 
❖ Enzima desramificadora: remove as ramifições. 
Sem essa enzima não terá mais desramificação, 
degradará apenas um pouco de glicogênio, apenas 
na periferia. 
 
❖ Fosfoglicomutase: conversão de glicose-1-fosfato 
em glicose-6-fosfate e liberação da glicose. 
 
 
❖ A adrenalina é um hormônio que estimula a 
glicogenólise. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
3 
 
❖ Libera adrenalina ou glucagon, inativando a enzima 
glicogênio sintase, promovendo a fosforilação da 
enzima glicogênio fosforilase (ativada). Isso porque 
quando está em jejum não quer ativar a 
glicogênese, quer ativa a glicogenólise. Para isso 
acontecer essa rota depende do AMP cíclico. 
❖ Quanto mais ANP cíclico terá mais ativação de 
proteínas quinases, inativação de glicogênese 
sintase, ativação do glicogênio fosforilase, mais 
fará glicogenólise. 
❖ O AMP cíclico é inativado pela enzima 
fosfodiasterase. Enquanto tiver adrenalina ou 
glucagom, será ativado o AMP cíclico para realizar 
glicogenólise. 
❖ Músculo tem receptor para a adrenalina, mas não 
tem receptor para o glucagon. Já o fígado, tem 
receptor para os dois. 
❖ A cafeína, além de ser um ativador do sistema 
nervoso simpático. A cafeína inibe a 
fosfodiesterase, fazendo com que menos ANP 
cíclico seja degradada, fazendo com que ocorra 
mais glicogenólise. 
 
❖ A insulina desfosforaliza as enzimas quinases, 
quando elas perdem o fosforo, ela se torna inativa. 
Logo, a glicogênio fosforilase se torna inativa, 
impedindo a queda de glicogênio e ativando a 
glicogênese. A glicogênio sintase se torna ativa. 
 
❖ Quando os níveis de ATP estão normais, o 
metabolismo diminui. Não tem necessidade de 
fazer glicogenólise. Logo, a glicogênio fosforilase é 
inativada, estimulando a glicogênio sintase a 
produzir glicogênio. Muita glicose está entrando na 
célula hepática. 
❖ AMP e ADP elevados aceleram o metabolismo. 
Aline David – ATM 2025/B 
 
4 
 
❖ Quanto mais contrair o músculo, ativa a glicogênio 
fosforilase a promover a glicogenólise. Músculo 
contraindo libera cálcio e cálcio acelera o ciclo de 
Krebs, pois o ATP está sendo quebrado para formar 
energia para a contração muscular. Ca+2 e AMP 
estimulam a glicogênio fosforilase, promovendo 
glicogenólise. Essa via se comporta melhor em 
exercícios aeróbicos. 
GLICOGENOSES: 
❖ Doenças que acometem o metabolismo do 
glicogênio. 
 
❖ ASSISTIR FILME: DECISÕES EXTREMAS.

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