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Fichamento 2021 ética a nicomaco- livro V

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Nome: Ana Beatriz Phols Janeri
Turma: 1R- Noturno
TIA: 32155212
 Fichamento: Ética a nicomaco (livro V)
1. Justiça
Podemos interpretar o livro V de Ética a Nicomaco como um conjunto de ideias para “pensar a justiça”. Diante disso, o filósofo caracteriza o termo justiça como uma disposição de caráter, como uma virtude que faz parte da ética. De acordo com Aristóteles “os homens entendem por justiça aquela disposição de caráter que torna as pessoas propensas a fazer o que é justo, que as faz agir justamente e desejar o que é justo” logo, a justiça é a forma como o indivíduo age perante a sociedade. O autor faz analogia com virtudes, ou seja, quem faz o bem é justo consigo mesmo também será com os demais. Por isso, se diz que a justiça, entre todas as virtudes, é o “bem de um outro”, fazendo o que é vantajoso a um outro. Nesse sentido a justiça não é uma parte da virtude, mas a virtude inteira, assim como a injustiça não é uma parte do vício, mas sim o vício inteiro.
2. Sentido amplo e particular
A injustiça tem um sentido particular, e não pode ser comparada com todo tipo de injustiça. Já a justiça particular divide-se em espécie de distribuições de honras e de dinheiro e em outra espécie que exerce um papel corretivo nas transações entre indivíduos. No papel corretivo há duas subdivisões: voluntárias e involuntárias. Além do sentido amplo e do sentido particular, o justo foi dividido em legítimo e probo, e o injusto foi dividido em ilegítimo e ímprobo.
3. Justiça Distributiva
Para que haja justiça distributiva, é necessário que as partes envolvidas recebam o que lhe é devido, pois em algumas situações não seria justo dividir igualmente, por conta da desigualdade das relações e ações humanas. Então, Aristóteles destaca que de acordo com o mérito de cada indivíduo, há proporcionalidade maior para aquele que tem mais destaque. Nesse caso, tratamos do termo justo como equitativo, um meio termo proporcional, e o injusto é o que viola essa proporção.
4. Justiça Corretiva 
Quando tratamos de transações voluntárias e involuntárias, é necessária a justiça corretiva, por proporção aritmética, para que a justiça permaneça. O juiz exerce a justiça corretiva, que é o intermediário entre a perda e o ganho, para que assim, se reestabeleça a igualdade. 
5. Reciprocidade
Reciprocidade não cabe nem na justiça distributiva, nem na corretiva. A reciprocidade deve ser uma proporção e não uma retribuição exatamente igual. Assim, todas as coisas que são objetos de troca devem ser comparáveis. Foi por isso que se introduziu o dinheiro, o qual se torna, um meio termo, se termos em vista que ele “mede todas as coisas”. Quando há proporcionalidade na troca, há reciprocidade. Diante disso, surge a necessidade de que todos os bens tenham um preço. Assim, a justiça se relaciona com uma quantidade intermediária (dar o que é igual de acordo com a proporção), enquanto a injustiça se relaciona com os extremos (excesso e falta).
6. Justiça Política 
A justiça política, por meio da lei, coloca os homens na comunidade como livres e iguais, distinguindo o justo do injusto. Na justiça política, uma parte é natural (aquela que é aceita em qualquer comunidade) e o outra parte é legal (faz parte dos costumes de uma comunidade). Assim, as coisas que são justas por convenção e conveniência não são justas por natureza, mas por decisão humana e varia de acordo com cada lugar.
7. Voluntariedade
É o caráter voluntário ou involuntário do ato que determina se ele é justo ou injusto, o homem não pode ser considerado injusto se agiu injustamente de forma involuntária, isto é, se sua ação não tinha tal intenção. Quando o homem age injustamente voluntariamente, é um injusto de fato. Segundo autor, nem sempre o injustiçado é culpado. 
8. Equidade
O homem deve julgar conforme as leis e, nos casos particulares, usar a equidade. Isso fará com que a lei possa julgar melhor nos casos particulares. Os atos justos estão em consonância com alguma virtude e são prescritos pela lei.
 Referências 
Aristóteles. Ética a Nicomaco – Livro V.4 º edição. São Paulo: NovaCultural,1991
https://www.youtube.com/watch?v=_Vi1slNMQjQ
http://www.consciencia.org/etica-a-nicomaco-resumo-e-analise
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxwdWNjNTdjbWR8Z3g6MmU2YjFmNTZmZTg3ZTVlZQ

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