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Período sensório motor PIAGET

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PERÍODO SENSÓRIO-MOTOR PIAGET 
O período sensório-motor vai do nascimento até a 
criança completar 2 anos e é dividido em 6 
subestágios. 
 1 subestágio: até 1 mês; 
 2 subestágio: 1 mês até 4 meses e meio; 
 3 subestágio: 4 meses e meio a 8/9 meses; 
 4 subestágio: 8/9 meses a 11/12 meses; 
 5 subestágio: 11/12 meses a 18 meses; 
 6 subestágio: 18 meses a 24 meses; 
Depois dos 6 subestágios do período sensório-
motor, vêm os estágios Pré-Operatório ou 
Simbólico (2 anos até 6/7 anos), Operatório 
Concreto (7 a 11/12 anos) e Operatório Formal (11/12 
a 15/16 anos). 
Piaget utilizou esse nome pois é durante os 
primeiros anos de vida que o bebê percebe e atua 
no mundo, coordenando as sensações vivenciadas 
junto com comportamentos motores simples, 
juntando o sensorial à coordenação motora 
primária. 
No período sensório-motor, os bebês desenvolvem 
a capacidade de reconhecer a existência de um 
mundo externo a eles, tendo a autonomia para 
explorá-lo e construir sua percepção de mundo. 
1º SUBESTÁGIO – REFLEXOS 
 Reflexo de prostração (reflexo do susto, 
que ocorre quando um bebê é 
surpreendido por um barulho alto ou um 
movimento inesperado) 
 Reflexo de busca (uma forma de instinto 
que estimula o bebê a buscar a fonte de 
pressão, geralmente procurando o seio da 
mãe) 
 Reflexo de sucção (sugar o leite) 
 
1 Reação Circular: Segmento de conduta que o bebê 
associa a uma conseqüência que tenta reproduzir 
repetindo tal conduta. O resultado deste exercício é o 
 Reflexo de preensão (quando o bebê 
aperta ou fecha a mão quando tocamos 
em sua palma) 
 Reflexo de marcha (quando o bebê é 
segurado pelas axilas e suas pernas tocam 
uma superfície plana, ele coloca uma 
perna na frente da outra) 
 Reflexo de Babinski (Esse reflexo aparece 
quando a sola do pé do seu bebê é 
pressionada com firmeza, fazendo com 
que o dedão do pé movimente-se para 
cima, em direção ao peito do pé, enquanto 
os outros dedos se esticam) 
2º SUBESTÁGIO – BRINCAR SOLO 
Momento em que o bebê descobre mãos e pés e 
começa a brincar com eles. 
 Reação circular 1 primária: esquemas 
simples, descobertos fortuitamente pelo 
bebê e circunscritos a seu próprio corpo. 
Exemplo: chupar a mão; 
 Atenção para os sons 
 Capacidade de coordenar diferentes tipos 
de informações sensoriais, como visão e 
audição, e a coordenar seu universo visual 
com o tátil (Vê a mão, coloca a mão na 
boca). 
3º SUBESTÁGIO – REAÇÃO CIRCULAR SEC. 
 Reações Circulares secundárias: são 
coordenações de esquemas simples cujas 
conseqüências são inicialmente casuais. Ao 
contrário das primeiras, os efeitos 
associados à conduta ocorrem não mais 
no próprio corpo, senão no meio físico ou 
social. Exemplo: adulto tamborilar os dedos 
sobre a mesa, o bebê se agita e o adulto 
entende que deve repetir o ato. 
fortalecimento do esquema motor, que tenderá a 
conservar-se e a aperfeiçoar-se. 
 
 
 Começa a reconhecer objetos (balançar, 
morder, jogar, puxar) 
 Usa coisas do dia a dia como brinquedo. 
 Foco da ação externo ao bebê. 
 Vocalizações 
4º SUBESTÁGIO – CAUSA E EFEITO 
 Desenvolvimento das reações circulares 
secundárias. 
 Desenvolve a noção de permanência do 
objeto, procurando ativamente objetos 
desaparecidos. 
 Explora o ambiente; 
 Descobre o ambiente – se arrastar, 
engatinhar, rolar. 
 Começa a antecipar (já sabe que depois do 
banho ele vai dormir, então já tem choro 
de sono no banho). 
5º SUBESTÁGIO – REAÇÃO CIRCULAR TER 
 Reações Circulares terciária: resultam da 
coordenação flexível de esquemas 
secundários, experimentando novos meios 
que levam a um efeito desejado, servem 
para "ver o que acontece". Exemplo: a 
criança usa um objeto para lançar outro. 
 Busca por coisas novas; 
 Planeja e elabora. 
 Tentativa e erro -> testam as 
consequencias das ações (encaixar blocos) 
 Aproxima um objeto puxando algo sobre o 
qual está situado, por exemplo uma manta 
ou uma almofada 
6 SUBESTÁGIO – INICIO DO PENSAMENTO 
LÚDICO 
 Imitação (falar no telefone, guto com a 
pasta do papai para ir para o trabalho) 
 Entende em cima e embaixo 
 Entende tempo de espera 
 Identifica cores e imagens 
 "faz de conta" 
 Pensam antes de agir 
PRÉ-OPERATÓRIO (2/3 ANOS – 7 ANOS) 
 Egocentrismo (tudo é meu) 
 Não entende o ponto de vista do outro 
 Linguagem – inventa nomes para os 
objetos/brinquedos) 
 Imitação mais elaborada das pessoas e 
situações. 
 Pensamento intuitivo. 
 Desenvolvimento da linguagem; 
 “tenta dar explicações a quem não está 
participando de uma situação como se 
estivesse explicando para si mesma". 
 Quando aprimora mais a linguagem, vem 
a fase dos "por quês". 
 segundo Freitas (2010), acontece a fase 
das condutas de representação ou 
manifestações da função simbólica, assim 
o sujeito adquire a capacidade de 
representar os fatos ou histórias do 
cotidiano, por meio da imitação, linguagem, 
ou desenho, que são variadas condutas de 
representação simbólica de expressão do 
indivíduo de seus desejos, conflitos etc. 
 transformação mental da caixa de 
fósforos em carrinho. 
 neste estágio apresenta-se a 
irreversibilidade, isto é, a impossibilidade de 
reverter um pensamento como, por 
exemplo, “não entender que a bola (de 
massa de modelar) transformada em 
salsicha pode ser novamente 
transformada em bola e que a água do 
copo que foi colocada na taça pode 
retornar à taça” (GOULART, 2005) 
 Por volta dos cinco aos sete anos, o 
indivíduo já consegue pensar de forma 
semi-reversível, ou seja, sabe que algo pode 
voltar ao estado anterior e que a massa de 
modelar que foi transformada em 
salsicha poderá voltar ao estado anterior, 
porém ainda não consegue realizar todas 
as formas de reversibilidades se 
encontrando em um período de transição 
para a reversibilidade total, sendo a 
 
 
reversibilidade entendida como o pensar 
sobre o estado inicial e final de qualquer 
transformação realizada sobre um objeto. 
OPERATÓRIO CONCRETO (7-12 ANOS) 
 Reversibilidade total é alcançada no 
estágio operatório concreto, pois o sujeito 
começa a raciocinar com coerência sobre 
objetos concretos. 
 Semente de feijão no algodão; 
 Fase de transição entre a ação e as 
estruturas lógicas mais gerais. 
 Neste período, temos duas ordens de 
operações: as operações lógico-
matemáticas e as operações infralógicas. 
o As operações lógicas possuem 
como referência as operações 
lógicas matemáticas, que foram 
denominadas por Piaget como 
sendo “agrupamentos”. As mesmas 
são identificadas durante dois 
períodos de desenvolvimento: o 
operatório concreto e o formal 
 classificação e a seriação, e 
em seguida ocorrem a 
multiplicação lógica e 
compensação simples. 
o infralógicas que são referentes à 
conservação física: peso, volume e 
substância; constituição do espaço, 
que se trata da conservação de 
comprimento, superfície, 
perímetros, horizontais e verticais 
e a constituição do tempo e do 
movimento (coordenação entre 
tempo e velocidade). 
OPERATÓRIO FORMAL (12-15/16) 
 começa a raciocinar lógica e 
sistematicamente; 
 definido pela habilidade de engajar-se no 
raciocínio proposicional; 
 As deduções lógicas podem ser feitas sem 
o apoio de objetos concretos. 
 Aprende a criar conceitos e ideias. 
 Planejamento de ações coletivas; 
 Equilíbrio entre pensamento e realidade; 
 pensamento hipotético-dedutivo é o mais 
importante aspecto apresentado nessa 
fase de desenvolvimento, pois o ser 
humano passa a criar hipóteses para 
tentar explicar e sanar problemas, o foco 
desvia-se do "é" para o "poderia ser". 
 O pensamento abstrato emerge. 
Começam a pensar mais sobre questões 
morais, filosóficas, éticas, sociais e 
políticas que exigem raciocínio teórico e 
abstrato. 
 Atenção e memória. 
 Cultura, moral, preconceito.

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