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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
CAMPUS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - CAMPUS EaD
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E GEOGRAFIA DO SEMIÁRIDO
Atividade Interdisciplinar – I
ALUNO: RODRIGO QUIRAMBÚ DA SILVA
PROJETO DE PESQUISA
IMPACTO AMBIENTAL OCASIONADO PELA ATIVIDADE DA CERÂMICA NA BACIA DO RIO PIRANHAS-ASSÚ: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE ASSÚ-RN
Problema 
 A bacia hidrográfica como aponta a Lei nº. 9.433, de 8 de janeiro de 1997 (Política Nacional dos Recursos Hídricos), representam unidades físico-territoriais que podem ser utilizadas para subsidiar o planejamento ambiental e urbano, consolidando-se em estudos que visam a conhecer e a diagnosticar os aspectos ambientais, políticos, culturais e socioeconômicos, para o ordenamento territorial, urbano e regional dos municípios, a fim de evitar e controlar a poluição, contaminação das águas, a erosão dos solos, a escassez hídrica e o comprometimento ambiental em geral (CARVALHO, 2020; BRASIL, 1997). 
 Silveira (2009), afirma que o mapeamento de uma bacia hidrográfica permite o planejamento das atividades urbanas e rurais, determinando o uso e ocupação do solo de forma a preservar os recursos. É nesse sentido que o geoprocessamento adquire função primordial nos estudos ambientais, a técnica possibilita manusear um volume considerável de dados e de variáveis ambientais. 
 A bacia hidrográfica do rio Piranhas-Assú encontra-se na porção centro-oeste do estado do Rio Grande do Norte na microrregião do vale do açu e parte do estado da Paraíba, compreendendo uma área total de drenagem de 43.681,50 km², sendo 26.208,9 km² (60% da área da bacia) no Estado da Paraíba e 17.472,6 km² (40% da área da bacia) no estado do Rio Grande do Norte (ANA, 2010). Assú é um dos municípios que integram essa bacia onde desempenha importante papel social e econômico na região. Mediante essa importância há atividades conflituosas na área como a especulação imobiliária, agropecuária e atividade de cerâmica. A área citada possui uma paisagem dinâmica e um ambiente fragilizado, já que foi ocupado desordenadamente desde os tempos coloniais, sendo, nesse sentido necessário o diagnóstico e o planejamento ambiental com subsídios a gestão territorial adequada desse espaço, para que desta forma esse ecossistema interiorano não entre em colapso (SILVA, 2006; FELIPE & CARVALHO, 2002). 
	 Atividade da cerâmica representa um importante setor econômica na matriz produtiva da região e do município, uma vez que há grande disponibilidade de recursos naturais, mão de obra, mercado consumidor e incentivos para seu desenvolvimento (OSTERN et. al., 2017). Porém, com o advento do crescimento desordenado do setor, sem um estudo técnico apropriado para o uso racional dos recursos e necessários para o desenvolvimento do setor, vem acarretando uma série de problemas de ordem ambiental e social. Podendo ser citado como exemplo o desmatamento para obtenção de lenha, a retirada descontrolada de argila de leito de rios, o assoreamento de curso d’água, a erosão nos leitos de rios, a poluição da água, a geração de detritos etc. (PRUDÊNCIO & CÂNDIDO, 2009). Portanto, estudar possibilidades para minimizar esses impactos, propor soluções e ideias significativas que possam colaborar para a utilização mais racional e precisa desses recursos é uma das melhores saídas para tal problema.
Justificativa 
	Ambientalmente falando, a bacia hidrográfica do rio Piranhas-Assú apresenta um importante papel na dinâmica ambiental e social da região, levando em conta que ela está localizada em uma extensa área compreendendo o Rio Grande do Norte e a Paraíba (DINIZ, 2017). Pode ser considerado um ponto de partida favorável para um planejamento que visa o aproveitamento racional do uso dos recursos naturais, pautado em suas potencialidades e visando o equilíbrio ambiental. Embora a área seja de natureza interiorana e ambiente semiárido seco, ela vem sofrendo intensa modificação pela intervenção humana. Este dado é um bom indicativo da necessidade de uma gestão e planejamento adequados, para que os usos e ocupações futuras nessa região respeitem a legislação ambiental e não interfiram no equilíbrio ecológico da área. Portanto estudar os impactos decorrentes de atividades econômicas nos possibilita mitigar ações que minimize os. 
		Esse trabalho, também, se justifica pela necessidade de se compilar, gerar, construir e disponibilizar bases de dados espaciais e informações geográficas para um melhor conhecimento técnico-científico da área de estudo. Por isso far-se-á uma combinação, composição de informações obtidas a partir das reflexões, coleta que serão realizadas com essa proposta de trabalho, com informações oriundas de diferentes órgãos, instituições e trabalhos realizados anteriormente que venham a subsidiar o estudo e a possíveis tomadas de decisões do Poder Público.
Objetivos 
· Objetivo Geral
O que se pretende é analisar os impactos ambientais provocados pela indústria de cerâmica vermelha na Bacia Hidrográfica do Rio Piranhas-Açu, no trecho que compreende o município de Assú-RN
· Objetivos Específicos
- Descrever as principais características do setor e recursos utilizados;
- Identificar os principais impactos negativos promovidos pelo setor; e
- Analisar os danos ambientais provocados na área do empreendimento. 
Referências
Agência Nacional de Águas – ANA. Termos de referência para elaboração do plano de recursos hídricos da bacia do rio Piranhas-Açú. 2010. Disponível em: < https://www.ana.gov.br/programas-e-projetos/procomites/estados/rn>. Acesso em: 29 set. 2020;
BRASIL (1997). Lei nº 9.433. Política Nacional de Recursos Hídricos. Brasília: Secretaria dos Recursos Hídricos, Ministério do Meio Ambiente, dos recursos Hídricos e da Amazônia Legal, 1997; 
CARVALHO, Andreza Tacyana Felix. Bacia hidrográfica como unidade de planejamento: discussão sobre os impactos da produção social na gestão de recursos hídricos no Brasil. In: Caderno Prudentino de Geografia, n 42, 2020, Presidente Prudente Anais, Presidente Prudente: Associação dos Geógrafos brasileiros, 2020. p. 140 – 161;
DINIZ, M. T. M.; et al. Mapeamento geomorfológico do estado do Rio Grande do Norte. Revista Brasileira de Geomorfologia v. 18, nº 4 (2017) Disponível em: <www.ugb.org.br http://dx.doi.org/10.20502/rbg.v18i4.1255>. Acessado em: 30 Set. 2019;
FELIPE, J. L. A. E CARVALHO, E. A. Economia do Rio Grande do Norte: estudo geo-histórico e econômico. João Pessoa: Grafset, 2002;
OSTERNE, A. K. N.; COSTA, R. L. B. DA; BARRETO, A. C.; OSTERNE, L. N.; OLIVEIRA, T. R. N. DE. Análise do processo de produção de cerâmica no vale do Assú-RN. In: Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC. N 74, 2017, Belém. Resumo, Belém: CONTECC, 2017. Disponível em:< https://www.confea.org.br/sites/default/files/antigos/contecc2017/civil/31_adpdpdcnvd.pdf>. Acesso em: 30 Set. 2020;
PRUDÊNCIO, M. A., CÂNDIDO, D. K. Degradação da vegetação nativa do município de Assú/RN: indicadores e ações mitigadoras. Sociedade e Território, Natal, v. 21, nº 1 – 2 (Edição Especial), p. 144 -156, jan./dez. 2009. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/sociedadeeterritorio/article/view/3482/2795. Acesso em: 29 de Set. 2020;
SILVA, R. M. Entre o combate e à convivência com o semi-árido: transições paradigmáticas e sustentabilidade do desenvolvimento. Tese de Doutorado. Brasília: UNB, 2006;
SILVEIRA, Ana Beatriz Silva da. Análise da bacia hidrográfica do Rio Punaú-Rio Grande do Norte utilizando ferramentas de geoprocessamento. 2009. 110 f. Dissertação (Mestrado em Saneamento Ambiental; Meio Ambiente; Recursos Hídricos e Hidráulica) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2009.

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