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Resumo Migrações no Brasi - Fluxos migratórios internos - Parte 1

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Resumo Migrações no Brasil - Fluxos Migratórios Internos - Parte 1 
 
Olá, estudante! Neste resumo vamos analisar os principais fluxos migratórios internos no Brasil. 
 
As migrações internas relacionam-se a um conjunto de fatores, dos quais se destacam as 
transformações na ordem social, política e econômica que ocorrem em um território que podem 
atrair ou impulsionar a saída do migrante. É necessário considerar ainda a busca de emprego e o 
desejo das pessoas de buscar melhores condições de vida em outros lugares. 
 
No Brasil, os movimentos internos da população ocorrem desde o período colonial. Podemos citar 
como exemplo, ainda no século XVI, pequenos grupos de indivíduos que deixaram a faixa 
litorânea nordestina (Zona da Mata) e se dirigiram para o interior (Agreste e Sertão) para criar 
gado. No século XVIII, foi notável o deslocamento, sobretudo de paulistas, em direção a Minas 
Gerais, em uma verdadeira “corrida ao ouro”. No século XIX, nordestinos migraram em busca de 
trabalho nos seringais acreanos. 
 
Portanto, a expansão e a integração do território brasileiro ao longo da história foram realizadas, 
em grande parte, a partir de movimentos migratórios. 
 
No século XX, dois grandes movimentos internos tiveram destaque pelas transformações que 
proporcionaram - o êxodo rural e as migrações inter-regionais e intrarregionais. 
 
O Êxodo Rural 
 
O êxodo rural é o movimento de saída da população da zona rural para a cidade. Ele está 
diretamente relacionado às condições de existência e de trabalho no campo. 
 
Esse movimento começou a tomar vulto no Brasil na década de 1930, acentuando-se a partir dos 
anos 1950, com a industrialização nas grandes cidades, em especial no Rio de Janeiro e em São 
Paulo. 
 
Outros fatores contribuíram para o êxodo rural, como a concentração de terras e a mecanização 
no campo. 
 
Também contribuiu para aumentar o êxodo rural a partir da década de 1960 o Estatuto do 
Trabalhador Rural, promulgado em 1964, que estendia os direitos trabalhistas dos trabalhadores 
urbanos (férias, fundo de garantia, décimo terceiro salário, jornada de trabalho de 8 horas) aos 
trabalhadores rurais. Por causa disso, muitos fazendeiros e proprietários rurais passaram a 
dispensar os empregados para fugir dos encargos sociais. 
 
As consequências do êxodo rural foram facilmente perceptíveis no Brasil. A partir da década de 
1970, o crescimento urbano acelerado e a ausência de políticas públicas estratégicas, como o 
planejamento urbano, originaram graves problemas nas grandes cidades, como favelização, 
expansão da periferia, inúmeras formas de emprego informal, aumento do desemprego e da 
violência. 
 
 
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