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1 GESTÃO DE CUSTOS 2 Introdução Custos ... afinal, o que é isto? 3 Definição de Custos São essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos 4 Razões da Contabilidade de Custos � Determinação do lucro: empregando dados originários dos registros convencionais contábeis, ou processando-os de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração; � Controle das operações: e demais recursos produtivos como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações entre previsto e realizado; � Tomada de decisões: o que envolve produção (o que, quanto, como e quando fabricar); formações de preços, escolha entre fabricação própria ou terceirizada. 5 Por que estudar os Custos? �Atender necessidades gerenciais de três tipos: – informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas atividades da entidade; – auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das operações; – informações para a tomada de decisões. 6 Nascimento da Contabilidade de Custos �Após Revolução Industrial: necessidade de maiores e mais precisas informações, que permitissem uma tomada de decisão correta. �Antes: praticamente não existia, já que as operações resumiam basicamente à de comercialização de mercadorias, e os estoques eram registrados e avaliados pelo seu custo real de aquisição. 7 Origens da Contabilidade de Custos �Revolução Industrial: registrar os custos que capacitavam o administrador a avaliar estoques, determinar mais corretamente resultados e levantar balanços. �I Guerra e crise de 29: necessidades de melhorias nos controles. �II Guerra: maior necessidade de eficiência/eficácia; aumento da competição. 8 Terminologia contábil �Algumas das terminologias mais usuais: – gasto: Termo geral do sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer; – investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos; – custo: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços; – despesa: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas; – desembolso: pagamento do bem ou serviço; – perda: bem ou serviço consumido de forma anormal. 9 Exercício: Custo/Investimento/Despesa/Perda ( ) Compra de matéria-prima. ( ) Conta mensal de telefone do setor de vendas ( ) Mão-de-obra do Supervisor da Fábrica ( ) Madeira em tora queimada acidentalmente Investimento Despesa Custo Perda 10 Definição genérica de custos Custos Despesas Produtos ou Serviços Elaborados Consumo associado à elaboração do produto ou serviço Consumo associado ao período Investimentos Gastos Balanço Patrimonial Demonstrativo de Resultado do Exercício 11 Cuidados na separação entre C e D � a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (princípios do conservadorismo e da materialidade); � b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a característica de se repetirem a cada período, devem ser considerados na sua íntegra como despesa(princípio do conservadorismo); � c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem ser considerados como despesa do período; � d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos como despesas do período em que incorrem. (conforme normas CFC, CPC e CVM) 12 Exercício � Durante o primeiro semestre de 2008, a fábrica de pipocas Milho que Pula Ltda. registrou as transações relatadas a seguir. Com base nas datas, históricos e valores, determine: a) o mês em que foram computados, no custo de produção, os 2.200 Kg de milho; b) o fluxo dos lançamentos contábeis para as transações. Data Valor Histórico 07/03/2008 $800,00 Compra para pagamento em 90 dias de 2.200,00 Kg de milho para pipoca. 11/04/2008 $800,00 Setor de produção solicita ao setor de estocagem os 2.200 Kg de milho para pipoca 07/06/2008 $800,00 O setor financeira quita o boleto bancário referente aos 2.200 Kg de milho 13 Classificações : Unidade �Equação do Resultado: L = R – C – D �L = Lucro. �R = Receita. �C = Custo. �D = Despesa. 14 Classificações : Unidade �Equação do Resultado unitário: Lun = Run – Cun – Dun �Lun = Lucro unitário. �Run = Receita unitária. �Cun = Custo unitário. �Dun = Despesa unitária. 15 Classificações : Unidade �Margem de lucro unitário: Lun% = Lun / Run (x100) �Lun% = Lucro unitário percentual. �Lun = Lucro unitário absoluto. �Run = Receita Unitária absoluta. 16 Elementos de custos � Material Direto (MD): todo material que pode ser alocado diretamente à unidade do produto que está sendo fabricado e que sai da fábrica incorporado ao produto. Exemplo: Matéria Prima, Embalagem... � Mão de Obra Direta (MOD): todo o salário pago ao operário que trabalha diretamente no produto, cujo tempo pode ser identificado com a unidade que está sendo produzida. � Custos Indiretos de Fabricação (CIF): todos os custos relacionados com a fabricação e que não podem ser economicamente separadas entre as unidades que estão sendo produzidas, também denominado de CIP(Custo Indireto de Produção); GGF(Gastos Gerais de Fabricação) e outras menos apropriadas como DIF(Despesas Indiretas de Fabricação) e DGF(Despesas Gerais de Fabricação). 17 Não são elementos diversos �Despesas diversas: não podem ser alocadas ao produto final: – despesas com vendas; – salário do pessoal administrativo; – água e luz do escritório. 18 Fluxo dos Custos Custos Diretos Indiretos Estoques Materiais Diretos Produtos em Elaboração Produtos Acabados Balanço Patrimonial (+) Receitas (=) Resultado (-) Despesas (-) Custos do DRE CMV CPV CSP Demonstrativo de Resultado do Exercício 19 Classificações: Volume � Custos e Despesas Fixas � Custos e Despesas Variáveis � Custos Semifixos � Custos Semivariáveis Custos Semivariáveis Exemplo : Copiadora Quantidade Produzida Valor $ Custos Semifixos Exemplo : Conta de Água Quantidade Produzida Valor $ Quantidade Produzida Valor $ Custos Fixos Exemplo : Aluguel Custos Variáveis Exemplo : Mat Diretos Quantidade Produzida Valor $ 20 MD Materiais Diretos Matéria-Prima Embalagem MOD Mão-de-Obra Direta Mensurada e identifi- cada de forma direta CIF Custos Indiretos Custos que não são MD nem MOD Despesas Gastos não associados à produção Custo total, contábil ou fabril Custo de transformação Custo Primário e Custo Direto Gastos totais ou custo integral ou pleno Componentes e Classificação dos Gastos 21 Elementos de custos Indiretos Diretos Rateio Prod A Prod B Prod C Estoque (=) Resultado (-) Despesas Componentes principais: Material Direto (MD) Mão-de-Obra Direta (MOD) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) (-) CPV (+) Receitas Custos 22 Classificações e Terminologias � Custos Diretos: diretamente incluídos no cálculo dos produtos; materiais diretos(Matéria Prima e Embalagens), mão de obra direta, energia em certos casos, etc...; perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. � Custos Indiretos: necessitam de aproximações, rateio. � Custos Primários: apenas incluem a matéria prima e a mão-de-obra direta. � Custo de transformação: igualmente denominados custos de conversão ou custos de agregação. Consistem no esforço agregado pela empresa na obtenção do produto. Exemplos: mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. 23 Classificações: Base Monetária � Custo de Produção do Período; Custo Total, Contábil ou Fabril : é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. Envolvem o total dos gastos em determinado período de MD, MOD e CIF � Custo da Produção Acabada: É a soma dos custos contidos na produção acabada no período. Pode conter custos de produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completasno presente período. � Custo dos Produtos Vendidos: é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de produção de diversos períodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes. 24 � Custo Integral ou Custo Pleno do Produto: Correspondem a soma de todos os custos de todas as atividades funcionais, P&D, desing, produção, marketing, distribuição e atendimento ao cliente. � Custos Patrimoniais: Gastos ou desgaste patrimonial representado pelas técnicas da Depreciação, Amortização e Exaustão. � Custos com Pessoal: Gastos com mão de obra direta e indireta e seus respectivos encargos sociais e benefícios concedidos. � Custos com Materiais: incluem a matéria prima e demais materiais diretos e indiretos utilizados na produção. Classificações e Terminologias 25 Exercício � Alguns dados contábeis e financeiros da Fábrica de Chinelos são fornecidos com base nos números apresentados, Calcule: (a) o Custo Direto; (b) Custo Primário; (c) Custo de Transformação; (d) Custo Fabril; (e) Custo Pleno Conta $ Aluguel do galpão da indústria 3.200,00 Materiais indiretos requisitados 1.550,00 Depreciação de máquinas industriais 1.900,00 Depreciação de computadores da administração 800,00 Aluguel de escritórios comerciais 2.400,00 MOD - Mão de Obra Direta 9.850,00 Consumo de Matéria Prima 18.600,00 Embalagens consumidas na produção 5.200,00 Seguro da área industrial 2.150,00 26 Classificações: Controle �Custos Controláveis: quando podem ser controlados por uma pessoa, dentro de uma escala hierárquica predefinida. O responsável poderá ser cobrado de eventuais desvios não previstos. �Custos Não controláveis: quando fogem ao controle do responsável pelo departamento. Por exemplo, rateio do aluguel. �Em uma escala hierárquica superior todos os custos são controláveis. 27 Classificações: Decisões Especiais � Custos Incrementais: também denominados diferenciais ou marginais, incorridos adicionalmente em função de uma decisão tomada. � Custo de oportunidade: benefício relegado em decorrência da escolha de uma outra alternativa. � Custos Evitáveis: custos que serão eliminados se a empresa deixar de executar alguma atividade. � Custos Inevitáveis: independentemente da decisão a ser tomada, os custos continuariam existindo. � Custos Empatados, Afundados ou irrecuperáveis: também denominados sunk costs. Por já terem sido incorridos e sacramentados no passado, não devem influir em decisões para o futuro por serem irrelevantes. 28 Classificações: Base Monetária �Custo Histórico: custos em valores originais da época em que ocorreu a compra, de acordo com a Nota Fiscal. �Custo Histórico corrigido: custos acrescidos de correção monetária, trazidos para o valor monetário atual. �Custo Corrente: também denominados custos de reposição. Custo necessário para repor um item no total. �Custo Estimado: custos previstos para o futuro. �Custo padrão: custo estimado com maior eficiência, valor ideal a ser alcançado. 29 Sistemas de Custeio �Podem ser classificados de acordo com diferentes critérios : – mecânica de acumulação; – grau de absorção; – momento de apuração. 30 Sistemas: Mecânica de Acumulação �Ordem específica: são transferidos para determinadas solicitações de fabricação. Empresas que produzem bens ou serviços sob encomenda apresentam demanda intermitente ou fabricação de lotes com características próprias. �Processo: empresa caracterizada por apresentar produção contínua, com produtos apresentados em unidades idênticas, produção em massa e demanda constante. Técnica das Unidades Equivalentes. 31 Sistemas: Grau de absorção �Por absorção: quando os custos indiretos são transferidos aos produtos ou serviços. �Direto: quando no cálculo do custo dos produtos ou serviços produzidos não são considerados custos indiretos. Apenas os custos diretos são incorporados. Custos indiretos são lançados diretamente na Demonstração de Resultado. 32 Sistemas: momento de apuração �Pós–calculados: custos reais apurados no final do período. �Pré-calculados: custo alocado ao produto por meio de taxas predeterminadas de CIF, elaboradas com base na média dos CIFs passados, em possíveis mudanças futuras e no volume de produção. �Padrão: custo cientificamente predeterminado. 33 Material Direto Material Direto 34 Material Direto O material direto, ou, simplesmente, MD, é formado pelas matérias-primas, embalagens, componentes adquiridos prontos e outros materiais utilizados no processo de fabricação. 35 Três problemas básicos de MD � a) avaliação: qual o montante a atribuir quando várias unidades são compradas por preços diferentes, como contabilizar sucatas etc. �b) controle: como distribuir as funções de compra, pedido, recepção e uso, como organizar o kardex de controle, como inspecionar para verificar o efetivo consumo; � c) programação: quanto comprar, como comprar, fixação de lotes econômicos de aquisição, definição de estoques mínimos de segurança etc. 36 Avaliação de MD �Sistema de inventário periódico: quando a empresa não mantém um controle contínuo dos estoques. Consumo de material direto = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final �Sistema de inventário permanente: existe o controle contínuo da movimentação do estoque. 37 Critérios de avaliação �UEPS: último a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, Last In, First Out (LIFO). (legislação fiscal brasileira não permite). �PEPS: primeiro a entrar, primeiro a sair ou, em inglês, First In, First Out (FIFO). �Custo Médio Ponderado: pode ser móvel ou fixo. O custo a ser contabilizado representa uma média dos custos de aquisição. 38 Comparação entre critérios Método Estoque Lucro Imposto de Renda UEPS Menos estoque Menos lucro Menos Imp de Renda Custo Médio Equilíbrio entre UEPS e PEPS Equilíbrio entre UEPS e PEPS Equilíbrio entre UEPS e PEPS PEPS Mais estoque Mais lucro Mais Imp de Renda 39 Composição do Custo dos Materiais �Preço Bruto do fornecedor �+ Impostos não recuperáveis �+ Frete e Seguro no transporte �+ Armazenamento e manuseio �(-) Impostos recuperáveis �(-) Descontos Comerciais �(-) Abatimentos 40 Encargos Financeiros Embutidos �Deveriam ser contabilizados à parte: estoques a valor presente �A nova Lei das S/A está prevendo essa possibilidade 41 IPI e ICMS Quando Recuperáveis � Devem ser contabilizados à parte: estoques a valor líquido desses tributos � Há respaldo da legislação 42 Exercício �Durante o início das suas atividades, a Comercial de Bugigangas Ltda. adquiriu três ventiladores por $ 40,00 cada. Uma semana depois comprou mais duas unidades por $ 88,00 no total. Na terceira semana comprou mais uma unidade por $ 54,00. No mês seguinte, efetuou uma única venda de quatro unidades por $ 65,00 cada. Qual o custo da venda e o lucro obtido, considerando os três diferentes critérios de avaliação de estoques? 43 Exercício - PEPS INVENTARIO PERMANENTE Valoração: PEPS EMPRESA: Produto: ENTRADAS SAÍDAS SALDO Quant. Unitário Valor Quant. Unitário Valor Quant. Unitário Valor 3 40,00 120,00 3 120,00 3 40,00 120,00 2 44,00 88,00 5 208,00 3 40,00 120,00 2 44,00 88,00 1 54,00 54,00 6 262,00 3 40,00 120,00 - - - 1 44,00 44,00 1 44,00 44,00 1 54,00 54,00 2 98,00 TOTAL 6 262,00 4 164,00 2 98,00 Receitas 4 65,00 260,00 (164,00) 96,00 98,00DATA Estoques 120,00 2 44,00 88,00 3 40,00 1 54,00 54,00 DRE CMV Lucro Bruto 44 Exercício – Média Móvel INVENTARIO PERMANENTE Valoração: média ponderada móvel EMPRESA: Produto: ENTRADAS SAÍDAS SALDO Quant. Unitário Valor Quant. Unitário Valor Quant. Unitário Valor - 3 40,00 120,00 - - 3 40,00 120,00 2 44,00 88,00 - - 5 41,60 208,00 1 54,00 54,00 - - 6 43,67 262,00 - 4 43,67 174,67 2 43,67 87,33 TOTAL 6 262,00 4 174,67 2 43,67 87,33 Receitas 4 65,00 260,00 (174,67) 85,33 87,33 Saldo Inicial -------------------------------------------------------------------------> DATA DRE CMV Lucro Bruto Estoques 45 Exercício - UEPS INVENTARIO PERMANENTE Valoração: UEPS EMPRESA: Produto: ENTRADAS SAÍDAS SALDO Quant. Unitário Valor Quant. Unitário Valor Quant. Unitário Valor 3 40,00 120,00 3 120,00 3 40,00 120,00 2 44,00 88,00 5 208,00 3 40,00 120,00 2 44,00 88,00 1 54,00 54,00 6 262,00 1 40,00 40,00 2 40,00 80,00 2 44,00 88,00 - - - 1 54,00 54,00 - - - 2 80,00 TOTAL 6 262,00 4 182,00 2 80,00 Receitas 4 65,00 260,00 (182,00) 78,00 80,00 DATA 3 40,00 120,00 2 44,00 88,00 DRE 1 54,00 54,00 CMV Lucro Bruto Estoques 46 Classificação ABC � Itens A: de elevado valor relativo e que, portanto, merecem um controle mais rigoroso que os demais. � Itens B: valores não são tão representativos como os estoques dos itens A, mas representam, também, uma elevada aplicação de recursos. � Itens C: representam estoques numerosos em termos de itens, porém pouco representativos em termos de valor. 47 Exercício �Classifique os itens de acordo com o critério ABC: Item Valor ($) % Linhas de costura 80 0% Cera polidora 600 0% Óleo lubrificante 450 0% Cabos 80.000,00 30% Plástico de embalagem 3.500,00 1% Filmes de polietileno 360 0% Filtros 560 0% Peças de reposição 8.200,00 3% Fitas adesivas para embalagem 800 0% Couro 16.000,00 6% Rolamentos industriais 1.400,00 1% Parafusos 1.300,00 0% Caixas de papelão 2.600,00 1% Chapas 150.000,00 56% Total 265.850,00 100% 48 Mão-de-Obra Direta Mão-de-Obra Direta 49 Conceito de MOD �Refere-se apenas ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, "desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio" (Martins, 1998: 143). 50 Considerações Importantes �No cálculo da MOD, é importante considerar: – restrições e imposições da legislação; – encargos sociais; – “No Brasil, o trabalhador custa caro mas ganha pouco.” 51 Cálculos da MOD �Número de horas à disposição por ano Número de dias por ano 365 (-) Repousos semanais remunerados -48 (-) Férias -30 (-) Feriados (em média) -12 (=) Número máximo de dias à disposição 275 (x) Jornada diária 7,3333 (=) Número máximo de horas à disposição 2.016,67 ((365-30)/7) 52 Cálculos da MOD – Subtotais a) Salários d) Adicional constitucional de férias Número máximo de horas à disposição 2.016,67 Percentual constitucional 33,33% Valor da hora trabalhada 100 Total de férias 22.000,00 Total de salários 201.666,67 Total de adicional de férias 7.333,33 b) Repousos semanais remunerados e) 13o Salário Número de repousos em dias 48 13o em dias 30 Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333 Número de repousos em horas 352 13o em horas 220 Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100 Total de repousos semanais remunerados 35.200,00 Total de férias 22.000,00 c) Férias f) Feriados Férias em dias 30 Feriados em dias 12 Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333 Férias em horas 220 13o em horas 88 Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100 Total de férias 22.000,00 Total de feriados 8.800,00 53 Cálculos da MOD Contribuições Contribuições percentuais Previdência Social 20,00% Fundo de Garantia 8,00% Seguro - acidentes de trabalho 3,00% Salário - educação 2,50% SESI ou SESC 1,50% SENAI ou SENAC 1,00% INCRA 0,20% SEBRAE 0,60% Total 36,80% 54 Cálculos da MOD – Resumo Subtotal $ a) Salários 201.666,67 b) Repousos semanais remunerados 35.200,00 c) Férias 22.000,00 d) Adicional constitucional de férias 7.333,33 e) 13o Salário 22.000,00 f) Feriados 8.800,00 Subtotal 297.000,00 Acréscimo legal outras contribuições 36,80% Total com contribuições 406.296,00 Número de horas trabalhadas por ano 2.016,67 Total Geral por hora 201,47 55 Exercício �Na área industrial da fábrica de doces Pão de Mel Ltda. os valores contratados com mão-de-obra Direta alcançam R$ 12,00 por hora. Considerando 40 horas/semana (semana Inglesa que não trabalha aos sábados), INSS igual a 20%, Terceiros de 3,8% sobre o salário, SAT de 3% sobre salários, FGTS igual a 8% e 12 dias não trabalhados por ano em decorrência de feriados e folgas abonadas, estime o custo total por hora. 56 Custos Indiretos de Fabricação Custos Indiretos de Fabricação 57 Definição de CIF São os gastos identificados com a função de produção ou elaboração do serviço a ser comercializado e que não podem ser associados diretamente a MD���� Materiais Diretos e a MOD���� Mão de Obra Direta. Exemplo: alguns gastos de depreciação, salários de supervisores de diferentes linhas de produção etc. 58 Definição de CIF Outras Denominações: DIF: Despesas Indiretas de Fabricação CIP: Custos Indiretos de Produção GGF: Gastos Gerais de Fabricação DGF: Despesas Gerais de Fabricação 59 Definição de CIF Utilização de Rateios: Quando múltiplos produtos são elaborados, a aplicação de rateios torna-se necessária. Para ratear o custo é necessário obter a proporção (ou aplicar uma regra de três simples) do consumo de cada produto em relação à base de rateio empregada. As bases de rateios são normalmente volumétricas, envolvendo as horas-máquina, mão de obra direta, materiais diretos, custo primário, ou alguma outra referência básica. 60 Grande problema dos CIFs �Rateio: extremamente problemático. – Custeio Variável: não rateia nada; – RKW ou ABC estratégico: “rateia” tudo, inclusive despesas. 61 Exercício �Determine o custo total dos produtos A, B e C apresentados a seguir: Produto A Produto B Produto C Indiretos Total Matéria-Prima 75.000 135.000 140.000 350.000 Mão-de-Obra 22.000 47.000 21.000 30.000 120.000 Energia Elétrica 18.000 20.000 7.000 40.000 85.000 Depreciação 60.000 60.000 Seguros 10.000 10.000 Materiais Diversos 15.000 15.000 Manutenção 70.000 70.000 Total 115.000 202.000 168.000 225.000 710.000 Diretos Extraído de Martins (1998: 60). 62 Solução do Exercício Usando custos diretos como base de rateio Total $ % $ % Produto A 115.000 23,7% 53.351 23,7% 168.351 Produto B 202.000 41,6% 93.711 41,6% 295.711 Produto C 168.000 34,6% 77.938 34,6% 245.938 Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000 Diretos Indiretos 63 Solução do Exercício Usando mão–de–obra direta comobase de rateio $ % $ % Produto A 22.000 24,4% 55.000 24,4% Produto B 47.000 52,2% 117.500 52,2% Produto C 21.000 23,3% 52.500 23,3% Total 90.000 100,0% 225.000 100,0% Total $ % $ % Produto A 115.000 23,7% 55.000 24,4% 170.000 Produto B 202.000 41,6% 117.500 52,2% 319.500 Produto C 168.000 34,6% 52.500 23,3% 220.500 Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000 Diretos Indiretos Mão de Obra Direta Indiretos 64 CIF Predeterminado O processo de controle e alocação dos custos indiretos podem ser simplificados com a adoção de taxas predefinidas de CIFs, através do processo de estimativa dos custos indiretos de fabricação futura. Ao final do exercício deve ser feita a compatibilização dos CIFs Predeterminados e Reais na conta variação do CIF que será encerrada contra estoques e CPV, conforme a respectiva proporção. 65 CONTABILIZAÇÃO Revisão dos Princípios Contábeis mais utilizados na Contabilidade de custos 66 CONTABILIZAÇÃO – Princípios editados pelo CFC – Conselho Federal de Contabilidade PC – Princípios da Contabilidade – Resolução nº 750/93 – CFC Os Princípios de Contabilidade são os conceitos básicos que constituem o núcleo essencial que deve guiar a profissão na consecução dos objetivos da Contabilidade. �PRINCÍPIO DA ENTIDADE �PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE �PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE �REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL �ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA (Revogado Res.CFC 1.282/2010) �PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA �PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA 67 ECBC���� Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade – IBRACON – Estrutura Axiomática (Axiomas, Teoremas e Corolários) ObjetividadeObjetividade MaterialidadeMaterialidade ConsistênciaConsistência ConservadorismoConservadorismo Custo Histórico Custo Histórico Denominador Comum Monetário Denominador Comum Monetário Realização da Receita Realização da Receita Confrontação da Despesa Confrontação da Despesa Essência sobre a Forma Essência sobre a Forma Continuidade Entidade Contábil CONTABILIZAÇÃO – Princípios editados pelo IBRACON – Instituto Brasileiro de Contabilidade 68 PRINCÍPIO DA ENTIDADE �“A Contabilidade é sempre mantida para uma Entidade, que exerce atividade econômica como meio ou fim. O Patrimônio desta entidade não se confunde com os patrimônios de seus proprietários.”. 69 PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE �“Para a Contabilidade, a Entidade é um organismo vivo que irá operar por um longo período de tempo (indeterminado) até que surjam fortes evidências, econômicas ou jurídicas, em contrário...” 70 PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL �O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. �As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: 71 PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL � I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; 72 PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL � II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: � a) Custo corrente. �b) Valor realizável. � c) Valor presente. �d) Valor justo. � e) Atualização monetária. 73 PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA �“As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento”. 74 PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA �Princípio da realização da Receita (IBRACON) �Princípio do Reconhecimento das Despesas e o Confronto entre os Períodos Contábeis (IBRACON) 75 PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA �Existe o Reconhecimento do Resultado Contábil, apenas quando da Realização da Receita. �Diferença entre lucro na Economia (Embolso e Desembolso) e na Contabilidade (Fato Gerador) �Reconhecimento da Receita no momento da Transferência do bem ou do serviço para terceiros. �Exceções: Produtos ou Serviços que demandem Longo Prazo de produção/execução. Reconhecimento antes da entrega para terceiros. Ex: Construção Civil, Consultoria, etc... 76 PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA �Os Gastos na produção são ativados (Custos e Estoques) para se transformar em despesa no momento da Venda �“Após o reconhecimento da receita, deduzem-se dela todos os valores representativos dos esforços para sua consecução (despesas).” 77 PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA � Dois Grandes Grupos de Despesas: a) Despesas especificamente incorridas para a consecução daquelas receitas que estão sendo reconhecidas.(Desp. Variáveis) Ex: Custo do Produto Vendido, Comissões sobre a Venda. b) Despesas incorridas para a obtenção de receitas genéricas, e não necessariamente daquelas que agora estão sendo contabilizadas.(Desp. Fixas) Ex: Despesas Administrativas, propagandas. 78 PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA � “O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.” 79 PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA � “... podem ser mencionados certos tipos de gastos que provocam dúvidas quanto à sua verdadeira classificação entre custos ou despesas; na dúvida, deve prevalecer a hipótese mais pessimista, que não vai provocar o estoque desse valor, e sim sua transformação imediata em despesa.” � Não se pode usar indiscriminadamente devendo sempre imperar o bom-senso. 80 CONVENÇÃO DA MATERIALIDADE (IBRACON) � “O Contador deverá, sempre, avaliar a influência e materialidade da informação evidenciada ou negada para o usuário à luz da relação custo- benefício, levando em conta aspectos internos do sistema contábil...” 81 CONVENÇÃO DA MATERIALIDADE (IBRACON) � “Ela desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais.” � Alguns pequenos materiais de consumo industrial, podem ser descarregados como despesa do período, evitando seu controle e ativação aos estoques para posterior transferência aos Custos e CPV. 82 CONVENÇÃO DA CONSISTÊNCIA (IBRACON) � “A Contabilidade de uma entidade deverá ser mantida de forma tal que os usuários das demonstrações contábeis tenham possibilidade de delinear a tendência da mesma com o menor grau de dificuldade possível...” 83 CONVENÇÃO DA CONSISTÊNCIA (IBRACON) � Consistência ���� Possibilidade de comparações entre diversos exercícios na mesma empresa. Ex. critérios de rateios. � Uniformidade ���� Determinado pela lei 6.404/76, trata da Padronização das Demonstrações Contábeis, permitindo comparações entre diferentes empresas. 84 CONTABILIZAÇÃO – EXEMPLO A industria Aniel produz sabão em pó e sabão líquido, ambos específicos para a lavagem de roupa à margem dos rios do nordeste brasileiro. Em determinado período, produziu 20.000 caixas do sabão em pó e 16.000 frascos do líquido, incorrendo nos seguintes custos: Pó Líquido Matéria Prima R$ 2,00 p/Kg 12.000 Kg 8.000 Kg Mão de Obra Direta R$ 5,00 p/hora 6.000 h 3.000 h CIFs ou CIPs em R$: Supervisão da produção 3.600 Deprecição de equipamentos de produção 12.000 Aluguel do galpão industrial 4.500 Seguro dos equipamentos da produção 1.500 Energia elétrica consumida na produção 2.400 85 CONTABILIZAÇÃO – EXEMPLO Os custosde matéria-prima, mão de obra direta e os custos indiretos de fabricação são comuns aos dois produtos. A Aniel possui contrato de demanda da energia elétrica com a concessionária, pelo qual paga apenas uma quantia fixa por mês, e não mede o consumo por tipo de produto. Os CIF são apropriados aos produtos de acordo com o tempo de MOD empregado na produção de um e outro, sabendo-se que são necessários 18 minutos para produzir uma caixa de sabão em pó e 11,25 minutos para produzir um frasco de sabão líquido. A indústria utiliza em sua produção uma máquina que, devido a corrosão, tem sua vida útil física e econômica limitada pela quantidade de matéria-prima processada (a vida útil é estimada pelo fabricante do equipamento em 400.000 Kg de processamento de matéria prima). Foi adquirida por R$ 320.000,00 e seu custo (depreciação) ainda não está incluído na relação anterior. Pede-se: a) elaborar um quadro de apropriação de custos aos produtos; b) calcular o custo unitário de cada produto c) Fazer os Lançamentos Contábeis e montar os razonetes conforme critério complexo de contabilização 86 CONTABILIZAÇÃO – EXEMPLO 87 Custos por Departamentos Custos por Departamentos 88 Vantagens dos Departamentos �Reduzir arbitrariedade dos rateios. �Aumentar níveis de controle. Antes dos departamentos Depois dos departamentos Fábrica CC1 CC2 CC3 CC4 A A B B C C Produtos 89 CONCEITO �DEPARTAMENTO: “é a unidade mínima administrativa para a contabilidade de custos, representada por pessoas e máquinas (na maioria dos casos), em que se desenvolvem atividades homogêneas. Diz-se unidade mínima administrativa porque sempre há um responsável para cada departamento ou, pelo menos deveria haver (...) Custos por responsabilidade. (...) Por exemplo: Forjaria, Cromeação, Montagem, Pintura, Almoxarifado, Manutenção, Refinaria, Administração Geral da Produção etc.” (MARTINS: 2003, p.65) 90 CLASSIFICAÇÃO �DEPARTAMENTOS DE SERVIÇOS: “Corresponde a parte essencial da organização, não trabalhando, porém, na elaboração dos produtos ou dos serviços. Sua função consiste em atender às necessidades dos departamentos de produção ou de outros departamentos de serviços;” (BRUNI E FAMÁ: 2004, p.128) 91 CLASSIFICAÇÃO �DEPARTAMENTOS DE PRODUÇÃO: “ Elabora diretamente os produtos, transformando fisicamente as unidades em processamento. Como os departamentos de produção recebem os benefícios executados pelos departamentos de serviços, os custos destes últimos devem ser também incorporados à produção. Logo, o custo de produção será a soma dos custos dos departamentos de produção e dos departamentos de serviços.” (BRUNI E FAMÁ: 2004, p.128) 92 DEPARTAMENTO E CENTRO DE CUSTO �CENTRO DE CUSTOS: “Na maioria das vezes um Departamento é um centro de custos, ou seja, nele são acumulados os custos indiretos para posterior alocação aos produtos (departamentos de produção) ou a outros departamentos (departamentos de serviços). Em outras situações podem existir diversos centros de custos dentro de um mesmo departamento.” (MARTINS: 2003, p.66) � Exemplo: Departamento de Perfuração com o uso de três máquinas com capacidades diferentes, trabalhando com operários especializados e salários diferenciados, onde cada produto pode passar por uma ou mais máquinas, conforme a especificação do produto. 93 Exercício � A companhia Verde e Rosa Ltda. estuda a possibilidade de distribuir alguns Custos Indiretos de Fabricação entre seus três departamentos: Costura, Acabamento e Embalagem. Utilizando as informações apresentadas a seguir, determine os custos a serem alocados a cada departamento. Os critérios de rateio estão na segunda tabela. Conta Critério de rateio $ Seguros Total do imobilizado do departamento 8.200,00 Depreciação de máquinas e móveis Valor das máquinas e móveis do depto 64.800,00 Encargos Sociais Gastos com folha do departamento 39.500,00 Gastos com manutenção Diretamente ao departamento Costura 5.600,00 Aluguel Área ocupada pelo departamento 7.600,00 Total 125.700,00 Departamento Total Imobilizado ($) Máquinas e Móveis ($) Folha de Pagamento ($) Área ocupada (m) Costura 650.000,00 1.600.000,00 280.000,00 17.000 Acabamento 80.000,00 180.000,00 80.000,00 500 Embalagem 310.000,00 40.000,00 90.000,00 1.800 94 Exercício - Resposta Departamento Descrição Base de Rateio / Valor Total Costura Acabamento Embalagem Seguros Total Imobilizado 650.000,00 80.000,00 310.000,00 Total imob.% % 62% 8% 30% Rateio de Seguros 8.200,00 5.125,00 631,00 2.444 Depreciação máq móveis Máq e Móveis 1.600.000,00 180.000,00 40.000,00 Máquinas e Móveis% % 88% 10% 2% Rateio de Máq e Móveis 64.800,00 56.967,00 6.409,00 1.424,00 Encargos Sociais Folha 280.000,00 80.000,00 90.000,00 Folha% % 62% 18% 20% Rateio de Encargos 39.500,00 24.578,00 7.022,00 7.900,00 Gastos com manutenção Industrial 100% Manutenção % (sem rateio) 100% Rateio de Manutenção 5.600,00 5.600,00 Aluguel Área 17.000 500 1.800 Área% % 88% 3% 9% Rateio de Aluguel 7.600,00 6.694,00 197,00 709,00 TOTAL 125.700,00 98.964,00 14.259,00 12.477,00 95 Exercício � Supondo que a companhia Verde e Rosa Ltda. fabrica três produtos: Toalha de Mesa (TM), Toalha de Banho (TB) e panos de copa (PC). Empregando as informações dos custos indiretos fornecidos na questão anterior e os dados apresentados a seguir. Resolva: a) Qual o custo de cada produto fabricado, rateando os CIFs com base no Custo Direto. b) Assumindo que o custo com embalagem é somente atribuível às Toalhas de Mesa (TM) resolva novamente a questão acima. Utilize o Custo Direto para alocar os Custos dos Departamentos aos Produtos. Produto Unidades Produzidas MD (R$) MOD (R$) Tolhas de Mesa (TM) 1.500 24.000,00 3.000,00 Toalhas de Banho (TB) 2.600 18.200,00 3.120,00 Panos de Copa (PC) 25.800 20.640,00 7.740,00 96 Exercício - Resposta Produto (TM) (TB) (PC) Soma MD (R$) 24.000,00 18.200,00 20.640,00 62.840,00 MOD (R$) 3.000,0 3.120,00 7.740,00 13.860,00 Custo Direto 27.000,00 21.320,00 28.380,00 76.700,00 Custo Direto % 35,2% 27,8% 37,0% 100% Rateio CIFs conf. quest. (a) 44.246,00 34.945,00 46.509,00 125.700,00 Custo Total 71.246,00 56.265,00 74.889,00 202.400,00 Quantidade Produzida 1.500 2.600 25.800 29.900 a) Custo Unitário Total 47,50 21,64 2,90 Rateio por Departamento pelo Custo Direto, conforme questão (b) Dpto. Costura 34.835,00 27.512,00 36.617,00 98.964,00 Dpto. Acabamento 5.019,00 3.964,00 5.276,00 14.259,00 Dpto. Embalagem 12.477,00 12.477,00 CIFs Totais 52.331,00 31.476,00 41.893,00 125.700,00 Custo Total 79.331,00 52.796,00 70.273,00 202.400,00 b) Custo Unitário Total 52,89 20,31 2,72 97 Custeio Direto Custeio Variável 98 Pontos de discussão �Ler “Uma fábula para adultos” na Apostila. – Quais os problemas enfrentados pelo Sr. Joaquim? – Quais os procedimentos contábeis mais corretos? – Qual a decisão mais adequada? 99 CRÍTICAS AO RATEIO DE CUSTOS FIXOS � Custos Fixos são custos da capacidade de produção disponibilizada; e � o seu montante independe da produção ou não, e do volume. 100 CRÍTICAS AO RATEIO DE CUSTOS FIXOS � Custos Fixos geralmente são rateados por critérios arbitrários; e � isso distorce o custo e o lucro de cada produto. 101 CRÍTICAS AO RATEIO DE CUSTOS FIXOS � O Custo Fixo por unidade de um produto varia inversamente ao seu próprio volume de produção; e � o custo fixo de um produto depende do volume de produção de outros produtos. 102 CUSTEIO VARIÁVEL Apropria aos produtos apenas custos variáveis; os fixos são debitados diretamente ao resultado do período, como despesas. 103 CUSTEIO VARIÁVEL O valor do resultado de cada período acompanha a inclinação da receitade vendas. 104 CUSTEIO POR ABSORÇÃO X CUSTEIO VARIÁVEL A diferença no valor dos resultados de cada período refere-se ao custo fixo correspondente aos estoques inicial e final. 105 CUSTEIO VARIÁVEL Fere o Princípio Contábil da Competência 106 CUSTEIO VARIÁVEL CUSTOS VARIÁVEIS ESTOQUE DE PRODUTOS VENDA DESPESAS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS RECEITA LÍQUIDA CVPV DV MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO CDF LUCRO OPERACIONAL VARIÁVEISFIXASFIXOS 107 DRE no custeio variável Contas Produtos Total Principais Calças Camisas Bermudas Vendas 900,00 1.800,00 3.000,00 5.700,00 (-) CPV - Variável (270,00) (510,00) (1.140,00) (1.920,00) (-) Despesas Var de Vendas (120,00) (270,00) (810,00) (1.200,00) (=) Custo Variável (390,00) (780,00) (1.950,00) (3.120,00) (=) Margem de contribuição 510,00 1.020,00 1.050,00 2.580,00 Custos fixos de produção (1.050,00) Despesas fixas de vendas (150,00) Despesas fixas financeiras (1.050,00) (=) Custos e Despesas não absorvidos pela produção (Fixos) (2.250,00) (=) Resultado 330,00 108 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 109 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR UNIDADE É o excesso do preço de venda em relação aos custos e despesas variáveis; destina- se a amortizar os custos e despesas fixos e a formar o lucro da empresa. 110 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR UNIDADE MC/u = PVL - CDV 111 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL DO PRODUTO MCT = RL - CDVT MCT = q x MC/u 112 Exemplo A empresa Arte em Estilo produz móveis de luxo por encomenda. Seus custos fixos totalizam $9.600 por semana e suas despesas fixas de administração e vendas $4.200 por semana. Os custos e as despesas variáveis estimados são os seguintes, por unidade (em $): Material Comissão Frete Carrinhos 150 50 25 Estantes 500 150 55 113 Exemplo No início de setembro, a empresa recebe duas propostas de clientes: Uma é para fabricar 200 carrinhos de chá, ao preço unitário de $550, cuja produção demandaria três semanas; a outra é para 110 estantes, a $1.400 cada, e quatro semanas de trabalho da fábrica. Consultado, o gerente de produção informa que só tem capacidade para aceitar um pedido, pois a partir de outubro deverá dedicar-se às outras encomendas já programadas para o último trimestre. Pede-se para calcular: a) o lucro da empresa no mês de setembro, para cada alternativa; b) o lucro operacional projetado de cada uma das encomendas; c) a Margem de Contribuição unitária (MC/u) de cada encomenda; e d) a Margem de Contribuição Total (MCT) de cada encomenda. 114 115 116 117 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR FATOR LIMITANTE 118 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR FATOR LIMITANTE 119 120 A empresa esbarra num problema logo de imediato: sua capacidade não é suficiente para fornecer esse volume, já que possui ela um nível máximo de produção de 97.000 horas-máquina, enquanto aquela demanda lhe consumiria 103.150 horas-máquina, conforme o tempo de cada modelo mostrado a seguir: MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR FATOR LIMITANTE 121 122 (-) custos Fixos (100.000) Resultado 116.584 123 Analisemos a razão da discrepância acima: na primeira hipótese, deixamos de produzir 1.757 unidades de D, o que nos eliminou a possibilidade de obtenção de uma Margem de Contribuição Total de: 1.757 un. x $8/un. = $14.056 Enquanto que, na segunda hipótese, cortando da linha C, diminuímos um potencial de Margem de Contribuição Total de: 559 un. x $24/un. = $13.416 Apesar de por unidade o modelo C produzir muito mais de Margem de Contribuição do que o D, dentro das 6.150 horas cortadas ele produz menos. E isso é devido ao tempo de máquina que cada unidade leva para ser elaborada. Uma unidade de C produz $24 de Margem de Contribuição, mas leva 11 horas para ser feita. Assim, em cada hora a Margem de Contribuição é de $2,18, enquanto o produto D produz só $8 por unidade, mas leva apenas 3,5 horas para ser elaborado, fornecendo $2,29 por hora. Logo, cada hora usada na linha D rende mais do que na linha C. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR DE LIMITAÇÃO 124 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR FATOR LIMITANTE MC/u Fator Limitante da capacidade, por unidade 125 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR DE LIMITAÇÃO 126 Se não houver limitação na capacidade produtiva, interessa o produto que produz maior Margem de Contribuição por unidade, mas, se existir, interessa o que produz maior Margem de Contribuição pelo fator limitante da capacidade. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR DE LIMITAÇÃO 127 Existência de diversos fatores Limitantes Pode ocorrer que existam num mesmo período diversos fatores limitando a capacidade da empresa, como horas- máquina e certa matéria-prima. Aí o problema fica realmente mais sério, já que uma solução simples e rápida como a que acabamos de ver não irá funcionar. É necessário nesse caso que se recorra a métodos mais sofisticados, como a Programação Linear, por exemplo, ou outros modelos matemáticos da Pesquisa Operacional. Todavia, por meio de softwares com o auxílio de plani- lhas eletrônicas pode-se encontrar a solução da combinação de quantidades de vários produtos que maximiza o lucro da empresa. 128 Teoria das Restrições A Teoria das Restrições — conhecida como TOC, de Theory of Constraints — vem sendo bastante divulgada desde meados da década de 1980. Ela trata da identificação de restrições (gargalos) dos sistemas produtivos com o objetivo de otimizar a produção nesses pontos e, assim, maximizar o lucro da empresa. A TOC apóia-se nos seguintes pressupostos principais: a) todo sistema possui, no mínimo, um fator de restrição; b) o conhecimento do valor da margem de contribuição por unidade do fator limitante é mais importante que o conhecimento da margem de contribuição por unidade produzida; c) o custo de mão-de-obra direta é fixo, assim como são fixos todos os custos indiretos; e) capacidade ociosa é desejável nos recursos que não representem restrições ou gargalos; e f) deve-se administrar o equilibrio do fluxo do processo, não a capacidade dos recursos etc. 129 Alocação de Custo Fixo e Decisão 130 Alocação de Custo Fixo e Decisão 131 De novo o coitado do modelo D em última colocação! Isso prova que nem mesmo o lucro/hora-máquina funciona como parâmetro para esse tipo de decisão. 132 Alocação de Custo Fixo e Decisão 133 Concluímos que a única forma de alocação de Custos Fixos que não provoca esse tipo de distorção é a de se basear o critério de rateio no próprio fator limitante da capacidade. Alocando-se os CIP à base desse recurso escasso que estiver limitando a produção, teremos sempre a mesma seqüência que obteríamos caso fizéssemos os cálculos à base de Margem de Contribuição pelo mesmo fator. Alocação de Custo Fixo e Decisão 134 Exemplo 135 Resolução 136 Resolução 137 Resolução 138 Relação Custo/Volume/Lucro 139 CUSTOS FIXOS CF Custo $ Volume de Atividade 140 CUSTOS VARIÁVEIS CV Custo $ Volume de Atividade 141 Custos e Despesas Fixas e Variáveis “Nenhum custo ou Despesa é perfeitamente Fixo, e muitas vezes também não existe Custo ou Despesa perfeitamente Variáveis. [...] ambos tem validade apenas dentro de certa oscilação no volume da atividade. Por isso o Ponto de Equilíbrio também tem validade restrita.” (MARTINS: 2003, p.270) 142 PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL PEC($) = CDF MC% PEC(q) = CDF MC/u PEC(q) � Ponto de Equilíbrio Contábil em quantidades PEC($) � Ponto de Equilíbrio Contábil em valores CDF � Custos e Despesas Fixas MC/u �Margem de Contribuição Unitária 143 PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO PEE(q) = CDF + LOD MC/u PEE(q) � Ponto de Equilíbrio Econômico em quantidades CDF � Custos e Despesas Fixas LOD � Lucro Operacional Desejado MC/u �Margem de Contribuição Unitária 144 PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO PEF(q) = CDF – CDFND MC/u PEF(q)� Ponto de Equilíbrio Financeiro em quantidades CDF � Custos e Despesas Fixas CDFND � Custos e Despesas Fixas Não Desembolsáveis (Depreciações, Amortizações e Exaustões) MC/u �Margem de Contribuição Unitária 145 PONTO DE EQUILÍBRIO $ Volume Variáveis Fixos Custos e Despesas Totais Receitas Totais Ponto de Equilíbrio 146 É a diferença entre o volume de vendas com que a empresa está operando e volume de vendas no ponto de equilíbrio. MARGEM DE SEGURANÇA (MS) 147 É obtida dividindo-se a Margem de Segurança pelo volume de vendas com que a empresa está operando. MARGEM DE SEGURANÇA EM PORCENTAGEM 148 MARGEM DE SEGURANÇA OPERACIONAL MSO = Volume Atual - PEC(q) X 100 Volume Atual 149 É o efeito das variações de volume sobre o lucro. ALAVANCAGEM OPERACIONAL 150 É a variação percentual do lucro para cada ponto de variação percentual no volume. GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL 151 GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL GAO = MCT Lucro Total 152 GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL GAO = % Lucro % Volume Δ Δ 153 Exemplo A Companhia Fellucci produz e vende cerca de 31.250 pacotes de algodão para uso farmacêutico, por mês, cujo preço médio de venda, líquido de tributos, é $3,50 por pacote, e esse é seu único produto. Os custos e despesas variáveis atingem $1,50 por pacote, e os custos e despesas fixos $50.000 por mês; a capacidade de produção é de 40.000 unidades/mês. Pede-se para calcular: a) o percentual da Margem de Segurança Operacional; b) o percentual de aumento do Ponto de Equilíbrio Contábil, caso os custos e despesas fixos aumentem 20% (vinte por cento) e todas as demais variáveis permaneçam constantes; c) idem, se esse aumento de 20% (vinte por cento) fosse apenas nos custos e despesas variáveis, e todos os demais elementos do problema permanecessem constantes; d) o percentual de aumento do lucro, caso a empresa aumente em 50% sua atual margem de segurança em unidades vendidas; e) o percentual de redução do lucro caso a empresa reduza em 50% sua atual margem de segurança em unidades vendidas; f) o Grau de Alavancagem Operacional, calculado com base na situação inicial; e g) o percentual de aumento do volume atual de produção e vendas para que o lucro aumente 40% (quarenta por cento). 154 Resolução do Exemplo a) o percentual da Margem de Segurança Operacional; 155 b) o percentual de aumento do Ponto de Equilíbrio Contábil, caso os custos e despesas fixos aumentem 20% (vinte por cento) e todas as demais variáveis permaneçam constantes; Resolução do Exemplo 156 c) idem, se esse aumento de 20% (vinte por cento) fosse apenas nos custos e despesas variáveis, e todos os demais elementos do problema permanecessem constantes; Resolução do Exemplo 157 d) o percentual de aumento do lucro, caso a empresa aumente em 50% sua atual margem de segurança em unidades vendidas; Resolução do Exemplo 158 e) o percentual de redução do lucro caso a empresa reduza em 50% sua atual margem de segurança em unidades vendidas; Resolução do Exemplo 159 f) o Grau de Alavancagem Operacional, calculado com base na situação inicial; Resolução do Exemplo 160 g) o percentual de aumento do volume atual de produção e vendas para que o lucro aumente 40% (quarenta por cento). Resolução do Exemplo 161 Relação Custo/Volume/Lucro Considerações Adicionais 162 � Um único produto � CDF e CDV claramente separáveis � Perfeita sincronia entre produção e vendas � Comportamento linear de custos, despesas e preços ALGUNS PRESSUPOSTOS DA ANÁLISE DO P.E. 163 Estruturas Diferenciadas e as Relações Custo/Volume/Lucro 164 Estruturas Diferenciadas e as Relações Custo/Volume/Lucro 165 Estruturas Diferenciadas e as Relações Custo/Volume/Lucro 166 Estruturas Diferenciadas e as Relações Custo/Volume/Lucro As três compram matéria-prima e embalagem pelos mesmos preços e vendem também seus produtos pelos mesmos valores. Coincidentemente, têm o mesmo Ponto de Equilíbrio Contábil. Montemos um quadro onde seriam evidenciados os resultados contábeis dessas três empresas, a diferentes níveis de atividade: 167 Estruturas Diferenciadas e as Relações Custo/Volume/Lucro �Mesmo PEC, com resultados diferentes fora desse ponto. �Alavancagem Operacional das três é a mesma, de 400un para 500 un. Grau de alavancagem = 4. �Ganha Mais ���� Z > Y > X �Perde Menos ���� X < Y < Z �X tem menor MC = Mais CDV ���� faz com que ela ganhe menos após obter o PEC, também tem menor prejuízo quando trabalha abaixo do PEC. �Z com maior MCU, é a que mais se beneficia de um volume acima do PEC, e é a mais afetada quando trabalha abaixo dele. 168 Estruturas Diferenciadas e Poder de Competição �Supondo que o mercado comportasse 1.500 unidades, com divisão igual entre as empresas (500un/cada), seus lucros nominais seriam diferentes. �Suponhamos inclusive, que os investimentos feitos tenham sido:(Mais Automatização provavelmente mais investimentos), (Volume de 500 un) �Investimentos ���� Retorno sobre Investimento = % �X: $5.000.000 ���� $100.000 / $5.000.000 = 2%am �Y: $7.000.000 ���� $140.000 / $7.000.000 = 2%am �Z: $8.000.000 ���� $160.000 / $8.000.000 = 2%am �Digamos que houvesse uma redução de 10% no preço de venda para todas elas. Qual seria a repercussão sobre as três empresas, supondo ainda que as quantidades continuassem de 500 un para cada uma? 169 Estruturas Diferenciadas e Poder de Competição Em pre sa Preço de Venda un. (– 10%) CDV unitário MCU X 500 un. CDF Totais Lucro = MCT – CDFT X 1.260,00 900,00 180.000 150.000 30.000 Y 1.260,00 700,00 280.000 210.000 70.000 Z 1.260,00 600,00 330.000 240.000 90.000 170 Estruturas Diferenciadas e Poder de Competição Empresa Lucro Investimentos TRI X 30.000 5.000.000 0,6% am Y 70.000 7.000.000 1% am Z 90.000 8.000.000 1,125% am 171 Estruturas Diferenciadas e Poder de Competição Em pre sa Preço de Venda (– 20%) CDV unitário MCU X 500 un. CDF Totais Lucro/ Prejuízo X 1.120,00 900,00 110.000 150.000 (40.000) Y 1.120,00 700,00 210.000 210.000 0 Z 1.120,00 600,00 260.000 240.000 20.000 172 Estruturas Diferenciadas e Poder de Competição Empresa Lucro Investimentos TRI X (40.000) 5.000.000 (0,8%) am Y 0 7.000.000 0% am Z 20.000 8.000.000 0,25% am 173 Estruturas Diferenciadas e Poder de Competição Nova PEC com 20% de redução no P.V. A empresa X já entrou na faixa de prejuízo, e a Y está no limite; apesar de Z ter uma taxa de retomo bastante pequena, ainda é a única que apresenta resultado positivo, o que poderia fazer com que, a médio prazo, ficasse sozinha com o mercado. 174 � MC/u alta � Pouca flexibilidade no volume de vendas � Na expansão, altos lucros � Na retração, sofre mais � Na redução do preço de venda, sofre menos PREPONDERÂNCIA DE CDF 175 � MC/u baixa � Grande flexibilidade no volume de vendas � Na expansão, lucros moderados � Na retração, sofre menos � Na redução do preço de venda, sofre mais PREPONDERÂNCIA DE CDV 176 Ponto de Equilíbrio por Produto Limitações e Soluções 177 Possibilidade Ideal: (Raramente ocorre) Todos os produtos possuírem a Mesma Margem de Contribuição Unitária Nominal. (em Valores) Ou Todos os produtos possuírem a Mesma Margem de Contribuição Unitária Relativa (em Porcentagem) Ponto de Equilíbrio por Produto Limitações e Soluções 178 Ponto de Equilíbrio por Produto Limitações e Soluções Última Hipótese: Análise dos Custos e Despesas Identificáveis 179 Ponto de Equilíbrio por Produto Limitações e Soluções 180 Ponto de Equilíbrio por Produto Limitações e Soluções Entretanto esses Pontos de Equilíbrio são válidos para cada um dos produtos para a completa amortização dos seus próprios Custos e Despesas Fixos Identificados. Resta ainda a soma dos $105.000 Não Identificados, comuns a todos, sem amortização. Com tais PE, haveria ainda esse montante de prejuízo, o que faz elevaro PE global da empresa. Poderíamos até ratear os custos fixos não identificados entre os três produtos; por exemplo, se dividíssemos simplesmente os $105.000 igualmente para cada um deles, teríamos: 181 Ponto de Equilíbrio por Produto Limitações e Soluções 182 Ponto de Equilíbrio por Produto Limitações e Soluções 183 Ponto de Equilíbrio por Produto Limitações e Soluções Só que essa é uma das inúmeras combinações de quantidades de A, B e C capazes de propiciar o PE. O problema é acreditar, baseado na crença de que o rateio seja uma verdade absoluta, que essa combinação atrás calculada seja a única resposta possível. Afinal, para cada rateio diferente uma nova combinação aparecerá, e todas elas propiciarão o mesmo valor de resultado. 184 Ponto de Equilíbrio às avessas Imagine uma empresa com Margem de Contribuição negativa e Receita Fixa. Por exemplo uma empresa Jornalística � Vende o Jornal a baixo do CDV (MC negativa) , cobrando pelos anúncios e propagandas (Receita Fixa). Veja o Gráfico abaixo: 185 186 187 188 189 190 191
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