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GESTÃO de CUSTOS

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1
GESTÃO 
DE 
CUSTOS
2
Introdução
Custos ... afinal, o que é isto?
3
Definição de Custos
São essencialmente medidas 
monetárias dos sacrifícios 
com os quais uma 
organização tem que arcar a 
fim de atingir seus objetivos
4
Razões da Contabilidade de Custos
� Determinação do lucro: empregando dados originários 
dos registros convencionais contábeis, ou 
processando-os de maneira diferente, tornando-os mais 
úteis à administração;
� Controle das operações: e demais recursos produtivos 
como os estoques, com a manutenção de padrões e 
orçamentos, comparações entre previsto e realizado;
� Tomada de decisões: o que envolve produção (o que, 
quanto, como e quando fabricar); formações de preços, 
escolha entre fabricação própria ou terceirizada.
5
Por que estudar os Custos?
�Atender necessidades gerenciais de três 
tipos:
– informações sobre a rentabilidade e 
desempenho de diversas atividades da 
entidade;
– auxílio no planejamento, controle e 
desenvolvimento das operações;
– informações para a tomada de decisões.
6
Nascimento da Contabilidade de Custos
�Após Revolução Industrial: necessidade 
de maiores e mais precisas informações, 
que permitissem uma tomada de decisão 
correta.
�Antes: praticamente não existia, já que as 
operações resumiam basicamente à de 
comercialização de mercadorias, e os 
estoques eram registrados e avaliados 
pelo seu custo real de aquisição. 
7
Origens da Contabilidade de Custos
�Revolução Industrial: registrar os custos 
que capacitavam o administrador a avaliar 
estoques, determinar mais corretamente 
resultados e levantar balanços.
�I Guerra e crise de 29: necessidades de 
melhorias nos controles.
�II Guerra: maior necessidade de 
eficiência/eficácia; aumento da 
competição.
8
Terminologia contábil
�Algumas das terminologias mais usuais:
– gasto: Termo geral do sacrifício financeiro que a 
entidade arca para a obtenção de um produto ou 
serviço qualquer;
– investimento: gasto ativado em função de sua vida útil 
ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos;
– custo: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na 
produção de outros bens ou serviços;
– despesa: bem ou serviço consumido direta ou 
indiretamente para a obtenção de receitas;
– desembolso: pagamento do bem ou serviço;
– perda: bem ou serviço consumido de forma anormal.
9
Exercício: 
Custo/Investimento/Despesa/Perda
( ) Compra de matéria-prima.
( ) Conta mensal de telefone do setor 
de vendas
( ) Mão-de-obra do Supervisor da 
Fábrica
( ) Madeira em tora queimada 
acidentalmente
Investimento
Despesa
Custo
Perda
10
Definição genérica de custos
Custos Despesas
Produtos ou
Serviços
Elaborados
Consumo associado
à elaboração do 
produto ou serviço
Consumo 
associado
ao período
Investimentos
Gastos
Balanço Patrimonial Demonstrativo de 
Resultado do Exercício
11
Cuidados na separação entre C e D
� a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas 
(princípios do conservadorismo e da materialidade);
� b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como 
despesa, com a característica de se repetirem a cada período, 
devem ser considerados na sua íntegra como despesa(princípio do 
conservadorismo);
� c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem ser 
considerados como despesa do período;
� d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos 
como despesas do período em que incorrem. (conforme normas 
CFC, CPC e CVM)
12
Exercício
� Durante o primeiro semestre de 2008, a fábrica de 
pipocas Milho que Pula Ltda. registrou as transações 
relatadas a seguir. Com base nas datas, históricos e 
valores, determine: a) o mês em que foram 
computados, no custo de produção, os 2.200 Kg de 
milho; b) o fluxo dos lançamentos contábeis para as 
transações.
Data Valor Histórico 
07/03/2008 $800,00 Compra para pagamento em 90 dias de 2.200,00 Kg de milho para 
pipoca. 
11/04/2008 $800,00 Setor de produção solicita ao setor de estocagem os 2.200 Kg de 
milho para pipoca 
07/06/2008 $800,00 O setor financeira quita o boleto bancário referente aos 2.200 Kg de 
milho 
 
13
Classificações : Unidade
�Equação do Resultado:
L = R – C – D
�L = Lucro.
�R = Receita.
�C = Custo.
�D = Despesa.
14
Classificações : Unidade
�Equação do Resultado unitário:
Lun = Run – Cun – Dun
�Lun = Lucro unitário.
�Run = Receita unitária.
�Cun = Custo unitário.
�Dun = Despesa unitária.
15
Classificações : Unidade
�Margem de lucro unitário:
Lun% = Lun / Run (x100)
�Lun% = Lucro unitário percentual.
�Lun = Lucro unitário absoluto.
�Run = Receita Unitária absoluta.
16
Elementos de custos
� Material Direto (MD): todo material que pode ser alocado 
diretamente à unidade do produto que está sendo fabricado 
e que sai da fábrica incorporado ao produto. Exemplo: 
Matéria Prima, Embalagem...
� Mão de Obra Direta (MOD): todo o salário pago ao operário 
que trabalha diretamente no produto, cujo tempo pode ser 
identificado com a unidade que está sendo produzida.
� Custos Indiretos de Fabricação (CIF): todos os custos 
relacionados com a fabricação e que não podem ser 
economicamente separadas entre as unidades que estão 
sendo produzidas, também denominado de CIP(Custo 
Indireto de Produção); GGF(Gastos Gerais de Fabricação) e 
outras menos apropriadas como DIF(Despesas Indiretas de 
Fabricação) e DGF(Despesas Gerais de Fabricação).
17
Não são elementos diversos
�Despesas diversas: não podem ser 
alocadas ao produto final:
– despesas com vendas;
– salário do pessoal administrativo;
– água e luz do escritório.
18
Fluxo dos Custos
Custos
Diretos
Indiretos
Estoques
Materiais Diretos
Produtos em Elaboração
Produtos Acabados
Balanço Patrimonial
(+) Receitas
(=) Resultado
(-) Despesas
(-) Custos do DRE
CMV
CPV
CSP
Demonstrativo de
Resultado do Exercício
19
Classificações: Volume
� Custos e Despesas Fixas
� Custos e Despesas Variáveis
� Custos Semifixos
� Custos Semivariáveis
Custos Semivariáveis
Exemplo : Copiadora
Quantidade
Produzida
Valor
$
Custos Semifixos
Exemplo : Conta de Água
Quantidade
Produzida
Valor
$
Quantidade
Produzida
Valor
$
Custos Fixos 
Exemplo : Aluguel
Custos Variáveis
Exemplo : Mat Diretos
Quantidade
Produzida
Valor
$
20
MD
Materiais Diretos
Matéria-Prima
Embalagem
MOD
Mão-de-Obra Direta
Mensurada e identifi-
cada de forma direta
CIF
Custos Indiretos
Custos que não são
MD nem MOD
Despesas
Gastos não 
associados
à produção
Custo total, contábil ou fabril
Custo de transformação
Custo Primário e Custo Direto 
Gastos totais ou custo integral ou pleno
Componentes e Classificação dos 
Gastos
21
Elementos de custos
Indiretos
Diretos
Rateio
Prod A
Prod B
Prod C
Estoque
(=) Resultado
(-) Despesas
Componentes principais:
Material Direto (MD)
Mão-de-Obra Direta (MOD)
Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
(-) CPV
(+) Receitas
Custos
22
Classificações e Terminologias
� Custos Diretos: diretamente incluídos no cálculo dos 
produtos; materiais diretos(Matéria Prima e Embalagens), 
mão de obra direta, energia em certos casos, etc...; 
perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva.
� Custos Indiretos: necessitam de aproximações, rateio.
� Custos Primários: apenas incluem a matéria prima e a 
mão-de-obra direta.
� Custo de transformação: igualmente denominados 
custos de conversão ou custos de agregação. Consistem 
no esforço agregado pela empresa na obtenção do 
produto. Exemplos: mão-de-obra direta e custos 
indiretos de fabricação.
23
Classificações: Base Monetária
� Custo de Produção do Período; Custo Total, Contábil 
ou Fabril : é a soma dos custos incorridos no período 
dentro da fábrica. Envolvem o total dos gastos em 
determinado período de MD, MOD e CIF
� Custo da Produção Acabada: É a soma dos custos 
contidos na produção acabada no período. Pode conter 
custos de produção também de períodos anteriores 
existentes em unidades que só foram completasno 
presente período.
� Custo dos Produtos Vendidos: é a soma dos custos 
incorridos na produção dos bens e serviços que só 
agora estão sendo vendidos. Pode conter custos de 
produção de diversos períodos, caso os itens vendidos 
tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes.
24
� Custo Integral ou Custo Pleno do Produto: Correspondem 
a soma de todos os custos de todas as atividades 
funcionais, P&D, desing, produção, marketing, distribuição 
e atendimento ao cliente.
� Custos Patrimoniais: Gastos ou desgaste patrimonial 
representado pelas técnicas da Depreciação, Amortização 
e Exaustão.
� Custos com Pessoal: Gastos com mão de obra direta e 
indireta e seus respectivos encargos sociais e benefícios 
concedidos.
� Custos com Materiais: incluem a matéria prima e demais 
materiais diretos e indiretos utilizados na produção.
Classificações e Terminologias
25
Exercício
� Alguns dados contábeis e financeiros da Fábrica de Chinelos são 
fornecidos com base nos números apresentados, Calcule: (a) o Custo 
Direto; (b) Custo Primário; (c) Custo de Transformação; (d) Custo Fabril; 
(e) Custo Pleno 
Conta $
Aluguel do galpão da indústria 3.200,00 
Materiais indiretos requisitados 1.550,00 
Depreciação de máquinas industriais 1.900,00 
Depreciação de computadores da administração 800,00 
Aluguel de escritórios comerciais 2.400,00 
MOD - Mão de Obra Direta 9.850,00 
Consumo de Matéria Prima 18.600,00 
Embalagens consumidas na produção 5.200,00 
Seguro da área industrial 2.150,00 
26
Classificações: Controle
�Custos Controláveis: quando podem ser 
controlados por uma pessoa, dentro de uma 
escala hierárquica predefinida. O responsável 
poderá ser cobrado de eventuais desvios não 
previstos.
�Custos Não controláveis: quando fogem ao 
controle do responsável pelo departamento. 
Por exemplo, rateio do aluguel. 
�Em uma escala hierárquica superior todos os 
custos são controláveis.
27
Classificações: Decisões Especiais
� Custos Incrementais: também denominados diferenciais 
ou marginais, incorridos adicionalmente em função de 
uma decisão tomada.
� Custo de oportunidade: benefício relegado em 
decorrência da escolha de uma outra alternativa.
� Custos Evitáveis: custos que serão eliminados se a 
empresa deixar de executar alguma atividade.
� Custos Inevitáveis: independentemente da decisão a ser 
tomada, os custos continuariam existindo.
� Custos Empatados, Afundados ou irrecuperáveis:
também denominados sunk costs. Por já terem sido 
incorridos e sacramentados no passado, não devem 
influir em decisões para o futuro por serem irrelevantes.
28
Classificações: Base Monetária
�Custo Histórico: custos em valores originais da 
época em que ocorreu a compra, de acordo 
com a Nota Fiscal.
�Custo Histórico corrigido: custos acrescidos de 
correção monetária, trazidos para o valor 
monetário atual.
�Custo Corrente: também denominados custos 
de reposição. Custo necessário para repor um 
item no total.
�Custo Estimado: custos previstos para o futuro.
�Custo padrão: custo estimado com maior 
eficiência, valor ideal a ser alcançado.
29
Sistemas de Custeio 
�Podem ser classificados de acordo com 
diferentes critérios :
– mecânica de acumulação;
– grau de absorção;
– momento de apuração.
30
Sistemas: Mecânica de Acumulação
�Ordem específica: são transferidos para 
determinadas solicitações de fabricação. 
Empresas que produzem bens ou serviços 
sob encomenda apresentam demanda 
intermitente ou fabricação de lotes com 
características próprias.
�Processo: empresa caracterizada por 
apresentar produção contínua, com produtos 
apresentados em unidades idênticas, 
produção em massa e demanda constante. 
Técnica das Unidades Equivalentes.
31
Sistemas: Grau de absorção
�Por absorção: quando os custos indiretos 
são transferidos aos produtos ou 
serviços.
�Direto: quando no cálculo do custo dos 
produtos ou serviços produzidos não são 
considerados custos indiretos. Apenas os 
custos diretos são incorporados. Custos 
indiretos são lançados diretamente na 
Demonstração de Resultado.
32
Sistemas: momento de apuração
�Pós–calculados: custos reais apurados 
no final do período.
�Pré-calculados: custo alocado ao produto 
por meio de taxas predeterminadas de 
CIF, elaboradas com base na média dos 
CIFs passados, em possíveis mudanças 
futuras e no volume de produção.
�Padrão: custo cientificamente 
predeterminado.
33
Material Direto
Material Direto
34
Material Direto
O material direto, ou, 
simplesmente, MD, é formado 
pelas matérias-primas, 
embalagens, componentes 
adquiridos prontos e outros 
materiais utilizados no 
processo de fabricação.
35
Três problemas básicos de MD
� a) avaliação: qual o montante a atribuir quando 
várias unidades são compradas por preços 
diferentes, como contabilizar sucatas etc.
�b) controle: como distribuir as funções de 
compra, pedido, recepção e uso, como 
organizar o kardex de controle, como 
inspecionar para verificar o efetivo consumo;
� c) programação: quanto comprar, como 
comprar, fixação de lotes econômicos de 
aquisição, definição de estoques mínimos de 
segurança etc.
36
Avaliação de MD
�Sistema de inventário periódico: quando 
a empresa não mantém um controle 
contínuo dos estoques.
Consumo de material direto = Estoque 
Inicial + Compras – Estoque Final
�Sistema de inventário permanente: existe 
o controle contínuo da movimentação do 
estoque.
37
Critérios de avaliação
�UEPS: último a entrar, primeiro a sair ou, 
em inglês, Last In, First Out (LIFO).
(legislação fiscal brasileira não permite).
�PEPS: primeiro a entrar, primeiro a sair 
ou, em inglês, First In, First Out (FIFO).
�Custo Médio Ponderado: pode ser móvel 
ou fixo. O custo a ser contabilizado 
representa uma média dos custos de 
aquisição.
38
Comparação entre critérios
Método Estoque Lucro Imposto de Renda
UEPS Menos estoque Menos lucro Menos Imp de Renda
Custo Médio
Equilíbrio entre 
UEPS e PEPS
Equilíbrio entre 
UEPS e PEPS
Equilíbrio entre 
UEPS e PEPS
PEPS Mais estoque Mais lucro Mais Imp de Renda
39
Composição do Custo dos Materiais
�Preço Bruto do fornecedor
�+ Impostos não recuperáveis
�+ Frete e Seguro no transporte
�+ Armazenamento e manuseio
�(-) Impostos recuperáveis
�(-) Descontos Comerciais
�(-) Abatimentos
40
Encargos Financeiros Embutidos
�Deveriam ser 
contabilizados à parte: 
estoques a valor presente
�A nova Lei das S/A está 
prevendo essa 
possibilidade
41
IPI e ICMS Quando Recuperáveis
� Devem ser contabilizados à
parte: estoques a valor líquido
desses tributos
� Há respaldo da legislação
42
Exercício
�Durante o início das suas atividades, a Comercial 
de Bugigangas Ltda. adquiriu três ventiladores por 
$ 40,00 cada. Uma semana depois comprou mais 
duas unidades por $ 88,00 no total. Na terceira 
semana comprou mais uma unidade por $ 54,00. 
No mês seguinte, efetuou uma única venda de 
quatro unidades por $ 65,00 cada. Qual o custo da 
venda e o lucro obtido, considerando os três 
diferentes critérios de avaliação de estoques?
43
Exercício - PEPS
 INVENTARIO PERMANENTE
Valoração: PEPS
EMPRESA:
Produto:
ENTRADAS SAÍDAS SALDO
Quant. Unitário Valor Quant. Unitário Valor Quant. Unitário Valor
3 40,00 120,00 
3 120,00 
3 40,00 120,00 
2 44,00 88,00 
5 208,00 
3 40,00 120,00 
2 44,00 88,00 
1 54,00 54,00 
6 262,00 
3 40,00 120,00 - - - 
1 44,00 44,00 1 44,00 44,00 
1 54,00 54,00 
2 98,00 
TOTAL 6 262,00 4 164,00 2 98,00 
Receitas 4 65,00 260,00 
(164,00) 
96,00 
98,00DATA
Estoques
120,00 
2 44,00 88,00 
3 40,00 
1 54,00 54,00 
DRE
CMV
Lucro Bruto
44
Exercício – Média Móvel
 INVENTARIO PERMANENTE
Valoração: média ponderada móvel
EMPRESA:
Produto:
ENTRADAS SAÍDAS SALDO
Quant. Unitário Valor Quant. Unitário Valor Quant. Unitário Valor
- 
3 40,00 120,00 - - 3 40,00 120,00 
2 44,00 88,00 - - 5 41,60 208,00 
1 54,00 54,00 - - 6 43,67 262,00 
- 4 43,67 174,67 2 43,67 87,33 
TOTAL 6 262,00 4 174,67 2 43,67 87,33 
Receitas 4 65,00 260,00 
(174,67) 
85,33 
87,33 
Saldo Inicial ------------------------------------------------------------------------->
DATA
DRE
CMV
Lucro Bruto
Estoques
45
Exercício - UEPS
 INVENTARIO PERMANENTE
Valoração: UEPS
EMPRESA:
Produto:
ENTRADAS SAÍDAS SALDO
Quant. Unitário Valor Quant. Unitário Valor Quant. Unitário Valor
3 40,00 120,00 
3 120,00 
3 40,00 120,00 
2 44,00 88,00 
5 208,00 
3 40,00 120,00 
2 44,00 88,00 
1 54,00 54,00 
6 262,00 
1 40,00 40,00 2 40,00 80,00 
2 44,00 88,00 - - - 
1 54,00 54,00 - - - 
2 80,00 
TOTAL 6 262,00 4 182,00 2 80,00 
Receitas 4 65,00 260,00 
(182,00) 
78,00 
80,00 
DATA
3 40,00 120,00 
2 44,00 88,00 
DRE
1 54,00 54,00 
CMV
Lucro Bruto
Estoques
46
Classificação ABC
� Itens A: de elevado valor relativo e que, 
portanto, merecem um controle mais rigoroso 
que os demais. 
� Itens B: valores não são tão representativos 
como os estoques dos itens A, mas 
representam, também, uma elevada aplicação 
de recursos. 
� Itens C: representam estoques numerosos em 
termos de itens, porém pouco representativos 
em termos de valor. 
47
Exercício
�Classifique 
os itens de 
acordo com 
o critério 
ABC:
Item Valor ($) %
Linhas de costura 80 0%
Cera polidora 600 0%
Óleo lubrificante 450 0%
Cabos 80.000,00 30%
Plástico de embalagem 3.500,00 1%
Filmes de polietileno 360 0%
Filtros 560 0%
Peças de reposição 8.200,00 3%
Fitas adesivas para embalagem 800 0%
Couro 16.000,00 6%
Rolamentos industriais 1.400,00 1%
Parafusos 1.300,00 0%
Caixas de papelão 2.600,00 1%
Chapas 150.000,00 56%
Total 265.850,00 100%
48
Mão-de-Obra Direta
Mão-de-Obra 
Direta
49
Conceito de MOD
�Refere-se apenas ao pessoal que 
trabalha diretamente sobre o 
produto em elaboração, "desde 
que seja possível a mensuração do 
tempo despendido e a 
identificação de quem executou o 
trabalho, sem necessidade de 
qualquer apropriação indireta ou 
rateio" (Martins, 1998: 143).
50
Considerações Importantes 
�No cálculo da MOD, é importante 
considerar: 
– restrições e imposições da legislação;
– encargos sociais;
– “No Brasil, o trabalhador custa caro mas 
ganha pouco.”
51
Cálculos da MOD
�Número de horas à disposição por ano
Número de dias por ano 365
(-) Repousos semanais remunerados -48
(-) Férias -30
(-) Feriados (em média) -12
(=) Número máximo de dias à disposição 275
(x) Jornada diária 7,3333
(=) Número máximo de horas à disposição 2.016,67
((365-30)/7)
52
Cálculos da MOD – Subtotais
a) Salários d) Adicional constitucional de férias
Número máximo de horas à disposição 2.016,67 Percentual constitucional 33,33%
Valor da hora trabalhada 100 Total de férias 22.000,00
Total de salários 201.666,67 Total de adicional de férias 7.333,33
b) Repousos semanais remunerados e) 13o Salário
Número de repousos em dias 48 13o em dias 30
Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333
Número de repousos em horas 352 13o em horas 220
Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100
Total de repousos semanais remunerados 35.200,00 Total de férias 22.000,00
c) Férias f) Feriados
Férias em dias 30 Feriados em dias 12
Jornada diária 7,3333 Jornada diária 7,3333
Férias em horas 220 13o em horas 88
Valor da hora trabalhada 100 Valor da hora trabalhada 100
Total de férias 22.000,00 Total de feriados 8.800,00
53
Cálculos da MOD Contribuições
Contribuições percentuais
Previdência Social 20,00%
Fundo de Garantia 8,00%
Seguro - acidentes de trabalho 3,00%
Salário - educação 2,50%
SESI ou SESC 1,50%
SENAI ou SENAC 1,00%
INCRA 0,20%
SEBRAE 0,60%
Total 36,80%
54
Cálculos da MOD – Resumo
Subtotal $
a) Salários 201.666,67
b) Repousos semanais remunerados 35.200,00
c) Férias 22.000,00
d) Adicional constitucional de férias 7.333,33
e) 13o Salário 22.000,00
f) Feriados 8.800,00
Subtotal 297.000,00
Acréscimo legal outras contribuições 36,80%
Total com contribuições 406.296,00
Número de horas trabalhadas por ano 2.016,67
Total Geral por hora 201,47
55
Exercício
�Na área industrial da fábrica de doces Pão de Mel
Ltda. os valores contratados com mão-de-obra
Direta alcançam R$ 12,00 por hora. Considerando
40 horas/semana (semana Inglesa que não
trabalha aos sábados), INSS igual a 20%,
Terceiros de 3,8% sobre o salário, SAT de 3%
sobre salários, FGTS igual a 8% e 12 dias não
trabalhados por ano em decorrência de feriados e
folgas abonadas, estime o custo total por hora.
56
Custos Indiretos de Fabricação
Custos Indiretos 
de Fabricação
57
Definição de CIF
São os gastos identificados com a função 
de produção ou elaboração do serviço a 
ser comercializado e que não podem ser 
associados diretamente a MD���� Materiais 
Diretos e a MOD���� Mão de Obra Direta. 
Exemplo: alguns gastos de depreciação, 
salários de supervisores de diferentes 
linhas de produção etc.
58
Definição de CIF
Outras Denominações:
DIF: Despesas Indiretas de Fabricação
CIP: Custos Indiretos de Produção
GGF: Gastos Gerais de Fabricação
DGF: Despesas Gerais de Fabricação
59
Definição de CIF
Utilização de Rateios:
Quando múltiplos produtos são elaborados, a 
aplicação de rateios torna-se necessária.
Para ratear o custo é necessário obter a 
proporção (ou aplicar uma regra de três 
simples) do consumo de cada produto em 
relação à base de rateio empregada.
As bases de rateios são normalmente 
volumétricas, envolvendo as horas-máquina, 
mão de obra direta, materiais diretos, custo 
primário, ou alguma outra referência básica.
60
Grande problema dos CIFs
�Rateio: extremamente problemático.
– Custeio Variável: não rateia nada;
– RKW ou ABC estratégico: 
“rateia” tudo, inclusive 
despesas.
61
Exercício
�Determine o custo total dos produtos A, B 
e C apresentados a seguir:
Produto A Produto B Produto C Indiretos Total
Matéria-Prima 75.000 135.000 140.000 350.000
Mão-de-Obra 22.000 47.000 21.000 30.000 120.000
Energia Elétrica 18.000 20.000 7.000 40.000 85.000
Depreciação 60.000 60.000
Seguros 10.000 10.000
Materiais Diversos 15.000 15.000
Manutenção 70.000 70.000
Total 115.000 202.000 168.000 225.000 710.000
Diretos
Extraído de Martins (1998: 60).
62
Solução do Exercício
Usando custos diretos como base de rateio
Total
$ % $ %
Produto A 115.000 23,7% 53.351 23,7% 168.351
Produto B 202.000 41,6% 93.711 41,6% 295.711
Produto C 168.000 34,6% 77.938 34,6% 245.938
Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000
Diretos Indiretos
63
Solução do Exercício
Usando mão–de–obra direta comobase de 
rateio
$ % $ %
Produto A 22.000 24,4% 55.000 24,4%
Produto B 47.000 52,2% 117.500 52,2%
Produto C 21.000 23,3% 52.500 23,3%
Total 90.000 100,0% 225.000 100,0%
Total
$ % $ %
Produto A 115.000 23,7% 55.000 24,4% 170.000
Produto B 202.000 41,6% 117.500 52,2% 319.500
Produto C 168.000 34,6% 52.500 23,3% 220.500
Total 485.000 100,0% 225.000 100,0% 710.000
Diretos Indiretos
Mão de Obra Direta Indiretos
64
CIF Predeterminado
O processo de controle e alocação dos custos 
indiretos podem ser simplificados com a 
adoção de taxas predefinidas de CIFs, através 
do processo de estimativa dos custos indiretos 
de fabricação futura.
Ao final do exercício deve ser feita a 
compatibilização dos CIFs Predeterminados e 
Reais na conta variação do CIF que será 
encerrada contra estoques e CPV, conforme a 
respectiva proporção.
65
CONTABILIZAÇÃO
Revisão dos 
Princípios Contábeis 
mais utilizados na 
Contabilidade de 
custos
66
CONTABILIZAÇÃO – Princípios editados pelo 
CFC – Conselho Federal de Contabilidade
PC – Princípios da Contabilidade – Resolução nº 
750/93 – CFC
Os Princípios de Contabilidade são os conceitos básicos que 
constituem o núcleo essencial que deve guiar a profissão 
na consecução dos objetivos da Contabilidade. 
�PRINCÍPIO DA ENTIDADE
�PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
�PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
�REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
�ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA (Revogado Res.CFC 1.282/2010)
�PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
�PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
67
ECBC���� Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade – IBRACON 
– Estrutura Axiomática (Axiomas, Teoremas e Corolários)
ObjetividadeObjetividade MaterialidadeMaterialidade ConsistênciaConsistência ConservadorismoConservadorismo
Custo
Histórico
Custo
Histórico
Denominador
Comum
Monetário
Denominador
Comum
Monetário
Realização
da
Receita
Realização
da
Receita
Confrontação
da
Despesa
Confrontação
da
Despesa
Essência
sobre a
Forma
Essência
sobre a
Forma
Continuidade
Entidade 
Contábil 
CONTABILIZAÇÃO – Princípios editados pelo 
IBRACON – Instituto Brasileiro de Contabilidade
68
PRINCÍPIO DA ENTIDADE
�“A Contabilidade é sempre 
mantida para uma Entidade, 
que exerce atividade 
econômica como meio ou fim. 
O Patrimônio desta entidade 
não se confunde com os 
patrimônios de seus 
proprietários.”. 
69
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
�“Para a Contabilidade, a 
Entidade é um organismo vivo 
que irá operar por um longo 
período de tempo 
(indeterminado) até que 
surjam fortes evidências, 
econômicas ou jurídicas, em 
contrário...”
70
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
�O Princípio do Registro pelo Valor Original 
determina que os componentes do 
patrimônio devem ser inicialmente 
registrados pelos valores originais das 
transações, expressos em moeda nacional.
�As seguintes bases de mensuração devem 
ser utilizadas em graus distintos e 
combinadas, ao longo do tempo, de 
diferentes formas:
71
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
� I – Custo histórico. Os ativos são registrados 
pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa 
ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos 
recursos que são entregues para adquiri-los na 
data da aquisição. Os passivos são registrados 
pelos valores dos recursos que foram recebidos 
em troca da obrigação ou, em algumas 
circunstâncias, pelos valores em caixa ou 
equivalentes de caixa, os quais serão necessários 
para liquidar o passivo no curso normal das 
operações;
72
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
� II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao 
patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e 
passivos, podem sofrer variações decorrentes dos 
seguintes fatores:
� a) Custo corrente.
�b) Valor realizável. 
� c) Valor presente. 
�d) Valor justo. 
� e) Atualização monetária.
73
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
�“As receitas e as despesas devem 
ser incluídas na apuração do 
resultado do período em que 
ocorrerem, sempre 
simultaneamente quando se 
correlacionarem, 
independentemente de 
recebimento ou pagamento”.
74
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
�Princípio da realização da 
Receita (IBRACON)
�Princípio do Reconhecimento 
das Despesas e o Confronto 
entre os Períodos Contábeis 
(IBRACON)
75
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
�Existe o Reconhecimento do Resultado Contábil, 
apenas quando da Realização da Receita.
�Diferença entre lucro na Economia (Embolso e 
Desembolso) e na Contabilidade (Fato Gerador)
�Reconhecimento da Receita no momento da 
Transferência do bem ou do serviço para 
terceiros.
�Exceções: Produtos ou Serviços que demandem 
Longo Prazo de produção/execução. 
Reconhecimento antes da entrega para terceiros. 
Ex: Construção Civil, Consultoria, etc...
76
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
�Os Gastos na produção são ativados 
(Custos e Estoques) para se 
transformar em despesa no momento 
da Venda
�“Após o reconhecimento da receita, 
deduzem-se dela todos os valores 
representativos dos esforços para sua 
consecução (despesas).”
77
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
� Dois Grandes Grupos de Despesas:
a) Despesas especificamente incorridas para 
a consecução daquelas receitas que estão 
sendo reconhecidas.(Desp. Variáveis) Ex: 
Custo do Produto Vendido, Comissões 
sobre a Venda.
b) Despesas incorridas para a obtenção de 
receitas genéricas, e não necessariamente 
daquelas que agora estão sendo 
contabilizadas.(Desp. Fixas) Ex: Despesas 
Administrativas, propagandas.
78
PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
� “O Princípio da PRUDÊNCIA 
determina a adoção do menor valor 
para os componentes do ATIVO e do 
maior para os do PASSIVO, sempre 
que se apresentem alternativas 
igualmente válidas para a 
quantificação das mutações 
patrimoniais que alterem o patrimônio 
líquido.”
79
PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
� “... podem ser mencionados certos tipos 
de gastos que provocam dúvidas quanto à 
sua verdadeira classificação entre custos 
ou despesas; na dúvida, deve prevalecer a 
hipótese mais pessimista, que não vai 
provocar o estoque desse valor, e sim sua 
transformação imediata em despesa.”
� Não se pode usar indiscriminadamente 
devendo sempre imperar o bom-senso.
80
CONVENÇÃO DA MATERIALIDADE 
(IBRACON)
� “O Contador deverá, sempre, 
avaliar a influência e 
materialidade da informação 
evidenciada ou negada para o 
usuário à luz da relação custo-
benefício, levando em conta 
aspectos internos do sistema 
contábil...”
81
CONVENÇÃO DA MATERIALIDADE 
(IBRACON)
� “Ela desobriga de um tratamento mais 
rigoroso aqueles itens cujo valor 
monetário é pequeno dentro dos gastos 
totais.”
� Alguns pequenos materiais de consumo 
industrial, podem ser descarregados como 
despesa do período, evitando seu controle 
e ativação aos estoques para posterior 
transferência aos Custos e CPV.
82
CONVENÇÃO DA CONSISTÊNCIA 
(IBRACON)
� “A Contabilidade de uma entidade 
deverá ser mantida de forma tal 
que os usuários das 
demonstrações contábeis tenham 
possibilidade de delinear a 
tendência da mesma com o menor 
grau de dificuldade possível...”
83
CONVENÇÃO DA CONSISTÊNCIA 
(IBRACON)
� Consistência ���� Possibilidade de 
comparações entre diversos 
exercícios na mesma empresa. Ex. 
critérios de rateios.
� Uniformidade ���� Determinado pela lei 
6.404/76, trata da Padronização das 
Demonstrações Contábeis, 
permitindo comparações entre 
diferentes empresas.
84
CONTABILIZAÇÃO – EXEMPLO
 A industria Aniel produz sabão em pó e sabão líquido, ambos
específicos para a lavagem de roupa à margem dos rios do nordeste
brasileiro.
 Em determinado período, produziu 20.000 caixas do sabão em pó e
16.000 frascos do líquido, incorrendo nos seguintes custos:
Pó Líquido
Matéria Prima R$ 2,00 p/Kg 12.000 Kg 8.000 Kg
Mão de Obra Direta R$ 5,00 p/hora 6.000 h 3.000 h
 CIFs ou CIPs em R$:
 Supervisão da produção 3.600
 Deprecição de equipamentos de produção 12.000
 Aluguel do galpão industrial 4.500
 Seguro dos equipamentos da produção 1.500
 Energia elétrica consumida na produção 2.400
85
CONTABILIZAÇÃO – EXEMPLO
Os custosde matéria-prima, mão de obra direta e os custos indiretos de
fabricação são comuns aos dois produtos.
A Aniel possui contrato de demanda da energia elétrica com a
concessionária, pelo qual paga apenas uma quantia fixa por mês, e não mede o
consumo por tipo de produto.
Os CIF são apropriados aos produtos de acordo com o tempo de MOD
empregado na produção de um e outro, sabendo-se que são necessários 18
minutos para produzir uma caixa de sabão em pó e 11,25 minutos para produzir
um frasco de sabão líquido.
A indústria utiliza em sua produção uma máquina que, devido a corrosão,
tem sua vida útil física e econômica limitada pela quantidade de matéria-prima
processada (a vida útil é estimada pelo fabricante do equipamento em 400.000
Kg de processamento de matéria prima). Foi adquirida por R$ 320.000,00 e seu
custo (depreciação) ainda não está incluído na relação anterior.
Pede-se:
a) elaborar um quadro de apropriação de custos aos produtos;
b) calcular o custo unitário de cada produto
c) Fazer os Lançamentos Contábeis e montar os razonetes conforme critério
complexo de contabilização
86
CONTABILIZAÇÃO – EXEMPLO
87
Custos por Departamentos
Custos por 
Departamentos
88
Vantagens dos Departamentos
�Reduzir arbitrariedade dos rateios.
�Aumentar níveis de controle.
Antes dos departamentos Depois dos departamentos
Fábrica CC1 CC2 CC3 CC4
A A
B B
C C
Produtos
89
CONCEITO
�DEPARTAMENTO: “é a unidade mínima 
administrativa para a contabilidade de custos, 
representada por pessoas e máquinas (na 
maioria dos casos), em que se desenvolvem 
atividades homogêneas. Diz-se unidade mínima 
administrativa porque sempre há um 
responsável para cada departamento ou, pelo 
menos deveria haver (...) Custos por 
responsabilidade. (...) Por exemplo: Forjaria, 
Cromeação, Montagem, Pintura, Almoxarifado, 
Manutenção, Refinaria, Administração Geral da 
Produção etc.” (MARTINS: 2003, p.65)
90
CLASSIFICAÇÃO
�DEPARTAMENTOS DE SERVIÇOS: 
“Corresponde a parte essencial da 
organização, não trabalhando, porém, na 
elaboração dos produtos ou dos serviços. 
Sua função consiste em atender às 
necessidades dos departamentos de 
produção ou de outros departamentos de 
serviços;” (BRUNI E FAMÁ: 2004, p.128)
91
CLASSIFICAÇÃO
�DEPARTAMENTOS DE PRODUÇÃO: “ Elabora 
diretamente os produtos, transformando 
fisicamente as unidades em processamento. 
Como os departamentos de produção recebem os 
benefícios executados pelos departamentos de 
serviços, os custos destes últimos devem ser 
também incorporados à produção. Logo, o custo 
de produção será a soma dos custos dos 
departamentos de produção e dos departamentos 
de serviços.” (BRUNI E FAMÁ: 2004, p.128)
92
DEPARTAMENTO E 
CENTRO DE CUSTO
�CENTRO DE CUSTOS: “Na maioria das vezes 
um Departamento é um centro de custos, ou 
seja, nele são acumulados os custos indiretos 
para posterior alocação aos produtos 
(departamentos de produção) ou a outros 
departamentos (departamentos de serviços). 
Em outras situações podem existir diversos 
centros de custos dentro de um mesmo 
departamento.” (MARTINS: 2003, p.66)
� Exemplo: Departamento de Perfuração com o uso de três máquinas com 
capacidades diferentes, trabalhando com operários especializados e 
salários diferenciados, onde cada produto pode passar por uma ou mais 
máquinas, conforme a especificação do produto.
93
Exercício
� A companhia Verde e Rosa Ltda. estuda a possibilidade de 
distribuir alguns Custos Indiretos de Fabricação entre seus três 
departamentos: Costura, Acabamento e Embalagem. Utilizando as 
informações apresentadas a seguir, determine os custos a serem 
alocados a cada departamento. Os critérios de rateio estão na 
segunda tabela.
Conta Critério de rateio $ 
Seguros Total do imobilizado do departamento 8.200,00 
Depreciação de máquinas e móveis Valor das máquinas e móveis do depto 64.800,00 
Encargos Sociais Gastos com folha do departamento 39.500,00 
Gastos com manutenção Diretamente ao departamento Costura 5.600,00 
Aluguel Área ocupada pelo departamento 7.600,00 
Total 125.700,00 
 
Departamento Total 
Imobilizado ($) 
Máquinas e 
Móveis ($) 
Folha de 
Pagamento ($) 
Área ocupada 
(m) 
Costura 650.000,00 1.600.000,00 280.000,00 17.000 
Acabamento 80.000,00 180.000,00 80.000,00 500 
Embalagem 310.000,00 40.000,00 90.000,00 1.800 
 
94
Exercício - Resposta
Departamento 
Descrição 
Base de Rateio / 
Valor Total Costura Acabamento Embalagem 
Seguros Total Imobilizado 650.000,00 80.000,00 310.000,00 
Total imob.% % 62% 8% 30% 
Rateio de Seguros 8.200,00 5.125,00 631,00 2.444 
Depreciação máq móveis Máq e Móveis 1.600.000,00 180.000,00 40.000,00 
Máquinas e Móveis% % 88% 10% 2% 
Rateio de Máq e Móveis 64.800,00 56.967,00 6.409,00 1.424,00 
Encargos Sociais Folha 280.000,00 80.000,00 90.000,00 
Folha% % 62% 18% 20% 
Rateio de Encargos 39.500,00 24.578,00 7.022,00 7.900,00 
Gastos com manutenção Industrial 100% 
Manutenção % (sem rateio) 100% 
Rateio de Manutenção 5.600,00 5.600,00 
Aluguel Área 17.000 500 1.800 
Área% % 88% 3% 9% 
Rateio de Aluguel 7.600,00 6.694,00 197,00 709,00 
TOTAL 125.700,00 98.964,00 14.259,00 12.477,00 
 
95
Exercício
� Supondo que a companhia Verde e Rosa Ltda. fabrica 
três produtos: Toalha de Mesa (TM), Toalha de Banho 
(TB) e panos de copa (PC). Empregando as informações 
dos custos indiretos fornecidos na questão anterior e 
os dados apresentados a seguir. Resolva:
a) Qual o custo de cada produto fabricado, rateando os 
CIFs com base no Custo Direto.
b) Assumindo que o custo com embalagem é somente 
atribuível às Toalhas de Mesa (TM) resolva novamente a 
questão acima. Utilize o Custo Direto para alocar os 
Custos dos Departamentos aos Produtos.
Produto Unidades Produzidas MD (R$) MOD (R$) 
Tolhas de Mesa (TM) 1.500 24.000,00 3.000,00 
Toalhas de Banho (TB) 2.600 18.200,00 3.120,00 
Panos de Copa (PC) 25.800 20.640,00 7.740,00 
 
96
Exercício - Resposta
Produto (TM) (TB) (PC) Soma 
MD (R$) 24.000,00 18.200,00 20.640,00 62.840,00 
MOD (R$) 3.000,0 3.120,00 7.740,00 13.860,00 
Custo Direto 27.000,00 21.320,00 28.380,00 76.700,00 
Custo Direto % 35,2% 27,8% 37,0% 100% 
Rateio CIFs conf. quest. (a) 44.246,00 34.945,00 46.509,00 125.700,00 
Custo Total 71.246,00 56.265,00 74.889,00 202.400,00 
Quantidade Produzida 1.500 2.600 25.800 29.900 
a) Custo Unitário Total 47,50 21,64 2,90 
Rateio por Departamento pelo Custo Direto, conforme questão (b) 
Dpto. Costura 34.835,00 27.512,00 36.617,00 98.964,00 
Dpto. Acabamento 5.019,00 3.964,00 5.276,00 14.259,00 
Dpto. Embalagem 12.477,00 12.477,00 
CIFs Totais 52.331,00 31.476,00 41.893,00 125.700,00 
Custo Total 79.331,00 52.796,00 70.273,00 202.400,00 
b) Custo Unitário Total 52,89 20,31 2,72 
 
97
Custeio Direto
Custeio Variável
98
Pontos de discussão
�Ler “Uma fábula para 
adultos” na Apostila.
– Quais os problemas 
enfrentados pelo Sr. 
Joaquim?
– Quais os procedimentos 
contábeis mais corretos?
– Qual a decisão mais 
adequada?
99
CRÍTICAS AO RATEIO DE 
CUSTOS FIXOS
� Custos Fixos são custos da capacidade
de produção disponibilizada; e
� o seu montante independe da produção
ou não, e do volume.
100
CRÍTICAS AO RATEIO DE 
CUSTOS FIXOS
� Custos Fixos geralmente são
rateados por critérios arbitrários; e
� isso distorce o custo e o lucro de
cada produto.
101
CRÍTICAS AO RATEIO DE 
CUSTOS FIXOS
� O Custo Fixo por unidade de um
produto varia inversamente ao seu
próprio volume de produção; e
� o custo fixo de um produto depende do
volume de produção de outros produtos.
102
CUSTEIO VARIÁVEL
Apropria aos produtos apenas
custos variáveis; os fixos são
debitados diretamente ao
resultado do período, como
despesas.
103
CUSTEIO VARIÁVEL
O valor do resultado de
cada período acompanha a
inclinação da receitade
vendas.
104
CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
X
CUSTEIO VARIÁVEL
A diferença no valor dos
resultados de cada período
refere-se ao custo fixo
correspondente aos estoques
inicial e final.
105
CUSTEIO VARIÁVEL
Fere o Princípio 
Contábil da 
Competência
106
CUSTEIO VARIÁVEL
CUSTOS
VARIÁVEIS
ESTOQUE
DE
PRODUTOS
VENDA
DESPESAS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA LÍQUIDA
CVPV
DV
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
CDF
LUCRO OPERACIONAL
VARIÁVEISFIXASFIXOS
107
DRE no custeio variável
Contas Produtos Total
Principais Calças Camisas Bermudas
Vendas 900,00 1.800,00 3.000,00 5.700,00 
 (-) CPV - Variável (270,00) (510,00) (1.140,00) (1.920,00) 
 (-) Despesas Var de Vendas (120,00) (270,00) (810,00) (1.200,00) 
 (=) Custo Variável (390,00) (780,00) (1.950,00) (3.120,00) 
(=) Margem de contribuição 510,00 1.020,00 1.050,00 2.580,00 
Custos fixos de produção (1.050,00) 
Despesas fixas de vendas (150,00) 
Despesas fixas financeiras (1.050,00) 
(=) Custos e Despesas não absorvidos pela produção (Fixos) (2.250,00) 
(=) Resultado 330,00 
108
MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO
109
MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO POR 
UNIDADE
É o excesso do preço de venda em relação
aos custos e despesas variáveis; destina-
se a amortizar os custos e despesas fixos
e a formar o lucro da empresa.
110
MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO POR 
UNIDADE
MC/u = PVL - CDV
111
MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO TOTAL DO 
PRODUTO
MCT = RL - CDVT
MCT = q x MC/u
112
Exemplo
A empresa Arte em Estilo produz móveis de luxo por encomenda. 
Seus custos fixos totalizam $9.600 por semana e suas despesas fixas 
de administração e vendas $4.200 por semana.
Os custos e as despesas variáveis estimados são os seguintes, por 
unidade (em $):
Material Comissão Frete
Carrinhos 150 50 25
Estantes 500 150 55
113
Exemplo
No início de setembro, a empresa recebe duas propostas de clientes:
Uma é para fabricar 200 carrinhos de chá, ao preço unitário de $550, 
cuja produção demandaria três semanas; a outra é para 110 estantes, a 
$1.400 cada, e quatro semanas de trabalho da fábrica.
Consultado, o gerente de produção informa que só tem capacidade 
para aceitar um pedido, pois a partir de outubro deverá dedicar-se às 
outras encomendas já programadas para o último trimestre.
Pede-se para calcular:
a) o lucro da empresa no mês de setembro, para cada alternativa;
b) o lucro operacional projetado de cada uma das encomendas;
c) a Margem de Contribuição unitária (MC/u) de cada encomenda; e
d) a Margem de Contribuição Total (MCT) de cada encomenda.
114
115
116
117
MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO 
POR FATOR 
LIMITANTE
118
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR 
FATOR LIMITANTE
119
120
A empresa esbarra num problema logo de imediato: sua capacidade não 
é suficiente para fornecer esse volume, já que possui ela um nível 
máximo de produção de 97.000 horas-máquina, enquanto aquela 
demanda lhe consumiria 103.150 horas-máquina, conforme o tempo de 
cada modelo mostrado a seguir:
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
POR FATOR LIMITANTE
121
122
(-) custos Fixos (100.000)
Resultado 116.584
123
Analisemos a razão da discrepância acima: na primeira hipótese, deixamos de 
produzir 1.757 unidades de D, o que nos eliminou a possibilidade de obtenção de uma 
Margem de Contribuição Total de:
1.757 un. x $8/un. = $14.056
Enquanto que, na segunda hipótese, cortando da linha C, diminuímos um 
potencial de Margem de Contribuição Total de:
559 un. x $24/un. = $13.416
Apesar de por unidade o modelo C produzir muito mais de Margem de 
Contribuição do que o D, dentro das 6.150 horas cortadas ele produz menos. E isso é 
devido ao tempo de máquina que cada unidade leva para ser elaborada.
Uma unidade de C produz $24 de Margem de Contribuição, mas leva 11 horas 
para ser feita. Assim, em cada hora a Margem de Contribuição é de $2,18, enquanto o 
produto D produz só $8 por unidade, mas leva apenas 3,5 horas para ser elaborado, 
fornecendo $2,29 por hora. Logo, cada hora usada na linha D rende mais do que na 
linha C.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
E FATOR DE LIMITAÇÃO
124
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
POR FATOR LIMITANTE
MC/u
Fator Limitante da capacidade, por unidade
125
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
E FATOR DE LIMITAÇÃO
126
Se não houver limitação na capacidade 
produtiva, interessa o produto que 
produz maior Margem de 
Contribuição por unidade, mas, se 
existir, interessa o que produz maior 
Margem de Contribuição pelo fator 
limitante da capacidade.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
E FATOR DE LIMITAÇÃO
127
Existência de diversos 
fatores Limitantes
Pode ocorrer que existam num mesmo período diversos 
fatores limitando a capacidade da empresa, como horas-
máquina e certa matéria-prima.
Aí o problema fica realmente mais sério, já que uma 
solução simples e rápida como a que acabamos de ver não irá 
funcionar.
É necessário nesse caso que se recorra a métodos mais 
sofisticados, como a Programação Linear, por exemplo, ou 
outros modelos matemáticos da Pesquisa Operacional.
Todavia, por meio de softwares com o auxílio de plani-
lhas eletrônicas pode-se encontrar a solução da combinação de 
quantidades de vários produtos que maximiza o lucro da 
empresa.
128
Teoria das Restrições
A Teoria das Restrições — conhecida como TOC, de Theory of 
Constraints — vem sendo bastante divulgada desde meados da década de 
1980. Ela trata da identificação de restrições (gargalos) dos sistemas 
produtivos com o objetivo de otimizar a produção nesses pontos e, assim, 
maximizar o lucro da empresa.
A TOC apóia-se nos seguintes pressupostos principais:
a) todo sistema possui, no mínimo, um fator de restrição;
b) o conhecimento do valor da margem de contribuição por unidade do 
fator limitante é mais importante que o conhecimento da margem de 
contribuição por unidade produzida;
c) o custo de mão-de-obra direta é fixo, assim como são fixos todos os 
custos indiretos;
e) capacidade ociosa é desejável nos recursos que não representem 
restrições ou gargalos; e
f) deve-se administrar o equilibrio do fluxo do processo, não a 
capacidade dos recursos etc.
129
Alocação de Custo Fixo e 
Decisão
130
Alocação de Custo Fixo e 
Decisão
131 De novo o coitado do modelo D em última colocação! Isso prova que nem 
mesmo o lucro/hora-máquina funciona como parâmetro para esse tipo de decisão.
132
Alocação de Custo Fixo e 
Decisão
133
Concluímos que a única forma de 
alocação de Custos Fixos que não provoca esse 
tipo de distorção é a de se basear o critério de 
rateio no próprio fator limitante da capacidade. 
Alocando-se os CIP à base desse recurso escasso 
que estiver limitando a produção, teremos 
sempre a mesma seqüência que obteríamos caso 
fizéssemos os cálculos à base de Margem de 
Contribuição pelo mesmo fator.
Alocação de Custo Fixo e 
Decisão
134
Exemplo
135
Resolução
136
Resolução
137
Resolução
138
Relação 
Custo/Volume/Lucro
139
CUSTOS FIXOS
CF
Custo
$
Volume de Atividade
140
CUSTOS VARIÁVEIS
CV
Custo
$
Volume de Atividade
141
Custos e Despesas Fixas e 
Variáveis
“Nenhum custo ou Despesa é
perfeitamente Fixo, e muitas vezes também
não existe Custo ou Despesa perfeitamente
Variáveis. [...] ambos tem validade apenas
dentro de certa oscilação no volume da
atividade. Por isso o Ponto de Equilíbrio
também tem validade restrita.” (MARTINS:
2003, p.270)
142
PONTO DE EQUILÍBRIO 
CONTÁBIL
PEC($) = CDF
MC%
PEC(q) = CDF
MC/u
PEC(q) � Ponto de Equilíbrio Contábil em quantidades
PEC($) � Ponto de Equilíbrio Contábil em valores
CDF � Custos e Despesas Fixas
MC/u �Margem de Contribuição Unitária
143
PONTO DE EQUILÍBRIO 
ECONÔMICO
PEE(q) = CDF + LOD
MC/u
PEE(q) � Ponto de Equilíbrio Econômico em quantidades
CDF � Custos e Despesas Fixas
LOD � Lucro Operacional Desejado
MC/u �Margem de Contribuição Unitária
144
PONTO DE EQUILÍBRIO 
FINANCEIRO
PEF(q) = CDF – CDFND 
MC/u
PEF(q)� Ponto de Equilíbrio Financeiro em quantidades
CDF � Custos e Despesas Fixas
CDFND � Custos e Despesas Fixas Não Desembolsáveis 
(Depreciações, Amortizações e Exaustões)
MC/u �Margem de Contribuição Unitária
145
PONTO DE EQUILÍBRIO
$
Volume
Variáveis
Fixos
Custos e
Despesas
Totais
Receitas
Totais
Ponto de
Equilíbrio
146
É a diferença entre o volume de vendas
com que a empresa está operando e
volume de vendas no ponto de equilíbrio.
MARGEM DE SEGURANÇA (MS)
147
É obtida dividindo-se a Margem de
Segurança pelo volume de vendas com
que a empresa está operando.
MARGEM DE SEGURANÇA EM 
PORCENTAGEM
148
MARGEM DE SEGURANÇA 
OPERACIONAL
MSO = Volume Atual - PEC(q) X 100
Volume Atual
149
É o efeito das variações 
de volume 
sobre o lucro.
ALAVANCAGEM OPERACIONAL
150
É a variação percentual do 
lucro para cada ponto de 
variação percentual no 
volume.
GRAU DE ALAVANCAGEM 
OPERACIONAL
151
GRAU DE ALAVANCAGEM 
OPERACIONAL
GAO = MCT
Lucro Total 
152
GRAU DE ALAVANCAGEM 
OPERACIONAL
GAO = % Lucro
% Volume
Δ
Δ
153
Exemplo
A Companhia Fellucci produz e vende cerca de 31.250 pacotes de 
algodão para uso farmacêutico, por mês, cujo preço médio de venda, líquido 
de tributos, é $3,50 por pacote, e esse é seu único produto. Os custos e despesas 
variáveis atingem $1,50 por pacote, e os custos e despesas fixos $50.000 por 
mês; a capacidade de produção é de 40.000 unidades/mês. Pede-se para 
calcular:
a) o percentual da Margem de Segurança Operacional;
b) o percentual de aumento do Ponto de Equilíbrio Contábil, caso os custos e 
despesas fixos aumentem 20% (vinte por cento) e todas as demais variáveis 
permaneçam constantes;
c) idem, se esse aumento de 20% (vinte por cento) fosse apenas nos custos e 
despesas variáveis, e todos os demais elementos do problema permanecessem 
constantes;
d) o percentual de aumento do lucro, caso a empresa aumente em 50% sua 
atual margem de segurança em unidades vendidas;
e) o percentual de redução do lucro caso a empresa reduza em 50% sua atual 
margem de segurança em unidades vendidas;
f) o Grau de Alavancagem Operacional, calculado com base na situação 
inicial; e
g) o percentual de aumento do volume atual de produção e vendas para que o 
lucro aumente 40% (quarenta por cento).
154
Resolução do Exemplo
a) o percentual da Margem de Segurança Operacional;
155
b) o percentual de aumento do Ponto de Equilíbrio Contábil, caso os 
custos e despesas fixos aumentem 20% (vinte por cento) e todas as 
demais variáveis permaneçam constantes;
Resolução do Exemplo
156
c) idem, se esse aumento de 20% (vinte por cento) fosse apenas nos 
custos e despesas variáveis, e todos os demais elementos do problema 
permanecessem constantes;
Resolução do Exemplo
157
d) o percentual de aumento do lucro, caso a empresa aumente em 
50% sua atual margem de segurança em unidades vendidas;
Resolução do Exemplo
158
e) o percentual de redução do lucro caso a empresa reduza em 
50% sua atual margem de segurança em unidades vendidas;
Resolução do Exemplo
159
f) o Grau de Alavancagem Operacional, calculado com base na 
situação inicial;
Resolução do Exemplo
160
g) o percentual de aumento do volume atual de produção e vendas 
para que o lucro aumente 40% (quarenta por cento).
Resolução do Exemplo
161
Relação 
Custo/Volume/Lucro
Considerações 
Adicionais
162
� Um único produto
� CDF e CDV claramente separáveis
� Perfeita sincronia entre produção e
vendas
� Comportamento linear de custos,
despesas e preços
ALGUNS PRESSUPOSTOS DA 
ANÁLISE DO P.E.
163
Estruturas Diferenciadas e as 
Relações Custo/Volume/Lucro
164
Estruturas Diferenciadas e as 
Relações Custo/Volume/Lucro
165
Estruturas Diferenciadas e as 
Relações Custo/Volume/Lucro
166
Estruturas Diferenciadas e as 
Relações Custo/Volume/Lucro
As três compram matéria-prima e embalagem pelos mesmos preços e vendem 
também seus produtos pelos mesmos valores. Coincidentemente, têm o mesmo Ponto 
de Equilíbrio Contábil.
Montemos um quadro onde seriam evidenciados os resultados contábeis dessas 
três empresas, a diferentes níveis de atividade:
167
Estruturas Diferenciadas e as 
Relações Custo/Volume/Lucro
�Mesmo PEC, com resultados diferentes fora desse ponto. 
�Alavancagem Operacional das três é a mesma, de 400un 
para 500 un. Grau de alavancagem = 4.
�Ganha Mais ���� Z > Y > X 
�Perde Menos ���� X < Y < Z
�X tem menor MC = Mais CDV ���� faz com que ela ganhe 
menos após obter o PEC, também tem menor prejuízo 
quando trabalha abaixo do PEC.
�Z com maior MCU, é a que mais se beneficia de um 
volume acima do PEC, e é a mais afetada quando trabalha 
abaixo dele. 
168
Estruturas Diferenciadas e 
Poder de Competição
�Supondo que o mercado comportasse 1.500 unidades, com divisão igual 
entre as empresas (500un/cada), seus lucros nominais seriam diferentes. 
�Suponhamos inclusive, que os investimentos feitos tenham sido:(Mais 
Automatização provavelmente mais investimentos), (Volume de 500 un)
�Investimentos ���� Retorno sobre Investimento = %
�X: $5.000.000 ���� $100.000 / $5.000.000 = 2%am
�Y: $7.000.000 ���� $140.000 / $7.000.000 = 2%am
�Z: $8.000.000 ���� $160.000 / $8.000.000 = 2%am
�Digamos que houvesse uma redução de 10% no preço de venda para 
todas elas. Qual seria a repercussão sobre as três empresas, supondo ainda 
que as quantidades continuassem de 500 un para cada uma?
169
Estruturas Diferenciadas e 
Poder de Competição
Em
pre
sa
Preço de 
Venda un. 
(– 10%)
CDV 
unitário
MCU X 
500 un.
CDF 
Totais
Lucro
= MCT 
– CDFT
X 1.260,00 900,00 180.000 150.000 30.000
Y 1.260,00 700,00 280.000 210.000 70.000
Z 1.260,00 600,00 330.000 240.000 90.000
170
Estruturas Diferenciadas e 
Poder de Competição
Empresa Lucro Investimentos TRI
X 30.000 5.000.000 0,6% am
Y 70.000 7.000.000 1% am
Z 90.000 8.000.000 1,125% am
171
Estruturas Diferenciadas e 
Poder de Competição
Em
pre
sa
Preço de 
Venda 
(– 20%)
CDV 
unitário
MCU X 
500 un.
CDF 
Totais
Lucro/ 
Prejuízo
X 1.120,00 900,00 110.000 150.000 (40.000)
Y 1.120,00 700,00 210.000 210.000 0
Z 1.120,00 600,00 260.000 240.000 20.000
172
Estruturas Diferenciadas e 
Poder de Competição
Empresa Lucro Investimentos TRI
X (40.000) 5.000.000 (0,8%) am
Y 0 7.000.000 0% am
Z 20.000 8.000.000 0,25% am
173
Estruturas Diferenciadas e 
Poder de Competição
Nova PEC com 20% de redução no P.V.
A empresa X já entrou na faixa de prejuízo, e a Y está no 
limite; apesar de Z ter uma taxa de retomo bastante pequena, ainda 
é a única que apresenta resultado positivo, o que poderia fazer com 
que, a médio prazo, ficasse sozinha com o mercado.
174
� MC/u alta
� Pouca flexibilidade no volume de vendas
� Na expansão, altos lucros
� Na retração, sofre mais
� Na redução do preço de venda, sofre menos
PREPONDERÂNCIA DE CDF
175
� MC/u baixa
� Grande flexibilidade no volume de vendas
� Na expansão, lucros moderados
� Na retração, sofre menos
� Na redução do preço de venda, sofre mais
PREPONDERÂNCIA DE CDV
176
Ponto de Equilíbrio por Produto 
Limitações e Soluções
177
Possibilidade Ideal: (Raramente ocorre)
Todos os produtos possuírem a Mesma 
Margem de Contribuição Unitária Nominal. 
(em Valores)
Ou
Todos os produtos possuírem a Mesma 
Margem de Contribuição Unitária Relativa 
(em Porcentagem)
Ponto de Equilíbrio por Produto 
Limitações e Soluções
178
Ponto de Equilíbrio por Produto 
Limitações e Soluções
Última Hipótese:
Análise dos Custos e Despesas Identificáveis
179
Ponto de Equilíbrio por Produto 
Limitações e Soluções
180
Ponto de Equilíbrio por Produto 
Limitações e Soluções
Entretanto esses Pontos de Equilíbrio são válidos para 
cada um dos produtos para a completa amortização dos seus 
próprios Custos e Despesas Fixos Identificados.
Resta ainda a soma dos $105.000 Não Identificados, 
comuns a todos, sem amortização. Com tais PE, haveria 
ainda esse montante de prejuízo, o que faz elevaro PE global 
da empresa.
Poderíamos até ratear os custos fixos não identificados 
entre os três produtos; por exemplo, se dividíssemos 
simplesmente os $105.000 igualmente para cada um deles, 
teríamos:
181
Ponto de Equilíbrio por Produto 
Limitações e Soluções
182
Ponto de Equilíbrio por Produto 
Limitações e Soluções
183
Ponto de Equilíbrio por Produto 
Limitações e Soluções
Só que essa é uma das inúmeras combinações 
de quantidades de A, B e C capazes de propiciar o 
PE. O problema é acreditar, baseado na crença de 
que o rateio seja uma verdade absoluta, que essa 
combinação atrás calculada seja a única resposta 
possível. 
Afinal, para cada rateio diferente uma nova 
combinação aparecerá, e todas elas propiciarão o 
mesmo valor de resultado.
184
Ponto de Equilíbrio às avessas
Imagine uma empresa com Margem de Contribuição negativa e 
Receita Fixa. Por exemplo uma empresa Jornalística � Vende o Jornal a 
baixo do CDV (MC negativa) , cobrando pelos anúncios e propagandas 
(Receita Fixa). Veja o Gráfico abaixo:
185
186
187
188
189
190
191

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