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1 . TEÓRIA E PRÁTICA DE CUSTOS 2.020 APOSTILA 2 APOSTILA CONTABILIDADE DE CUSTOS CEZIMAR GOMES DA SILVA TERESINA – PI AGOSTO DE 2020 3 Autor Cezimar Gomes da Silva Professor Universitário nos cursos de graduação de Administração e Contabilidade. Membro Efetivo da Universidade Estadual do Paiui - UESPI pós-graduação: Especialização em Contabilidade pela PUC-MG; em Administração pela Universidade Salgado Oliveira-RJ; e Ensino a Distancia pela FACID_THE. Mestrado em Administração pela UFPB, e Doutorado em Administração pela Universidad San Carlos – Asunción – PY. Copyright © 2020 compilação de Texto. Esta publicação foi compilada de várias bibliografia via meio eletrônico, fotográfico, mecânico ou outros, préviamente Catalogados. . 4 ÍCONES Prezado(a) Acadêmico (a), Ao longo dos seus estudos, você encontrará alguns direcionadores os quais denominamos de “ícones”, como pode ser observado na coluna lateral do material didático. Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de lin- guagem e facilitar a organizac ̧ão e a leitura hipertextual. Atenc ̧ão: indica pontos de maior releva ̂ncia no texto. Saiba mais: oferece novas informac ̧ões que enriquecem o assunto ou “curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao tema estudado. Importante: O conteúdo indicado com esse ícone tem bastante importa ̂ncia para seus es- tudos. Leia com atenc ̧ão e, tendo dúvida, pergunte ao seu tutor. Mídias integradas: remete o tema para outras fontes: livros, filmes, músicas, sites, programas de TV. Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em diferentes níveis de aprendizagem para que o estudante possa realizá-las e con- ferir o seu domínio do tema estudado. Reflita: momento de uma pausa na leitura para refletir/escrever so- bre pontos importantes e/ou questionamentos. Bons estudos! 5 MENSAGEM AO ALUNO(A) Prezado(a) aluno(a) Este é o novo momento dedicado a disciplina de Contabilidade de Custos A competitividade atinge atualmente todo tipo de empresa: indústria, comércio e servic ̧os. O consumidor, de um modo geral, está mais inteligente e, em consequência, mais exigente, buscando aliar qualidade e preço, enquanto a empresa necessita de rentabilidade e os fornecedores de boas ven- das. As empresas têm de estar atentas a essas demandas se quiserem se manter no mercado. Assim, com o intuito de aprimorar as informações dentro das empresas, a contabilidade de custos está voltada para o cálculo e para a interpretação dos custos dos bens fabricados ou comercializados ou dos serviços prestados, com o intuito de fornecer elementos para a melhor tomada de decisão. Ao longo dessa etapa de quatro semanas, você terá oportunidade de compreender melhor e utilizar os conceitos básicos de custos e aprender a contabilizar e gerenciar este instrumento. Espero que as atividades propostas nesse período motivem seu interesse pelo estudo da matéria. Uma equipe estará à sua disposição para ajudar a superar suas ansiedades e dificuldades. OLA. SEJAM TODOS BEM VINDOS A DISCIPLINA CONTABILIDADE DE CUSTOS!!! 6 APRESENTAÇÃO A área contábil está presente no cotidiano da compra, transformação e venda de produtos e serviços, no qual devemos no momento da venda compreender quanto custa o que esta sendo negociado em produtos e serviços. Para melhor compreender o que existe por tras das vendas de um produto ou serviço, contamos com a contabilidade de custos para dá as informações necessárias para se tomada as decisões de venda. Esta Disciplina levará o aluno a entender o que é custo utilizando os conhecimentos necessários desde os seus fundamentos básicos, assim como, o processo de analise quanto ao nível de alavancagem operacional para realização das vendas. .. 7 Sumário ........................................................................................................................................................... 8 Introduc ̧ão................................................................................................................................................... 9 1. Fundamentos da Contabilidade de Custos ....................................................................... 10 1.1. Considerac ̧ões Iniciais ............................................................................................................. 10 1.2. Conceitos, elementos e nomenclaturas de Custos .................................................. 13 2. Classificação dos Custos ............................................................................................................ 22 3. Relac ̧ões Custo X Volume X Lucro ......................................................................................... 47 3.1: Ponto de Equilíbrio ..................................................................................................................... 48 3.6: Margem de Seguranc ̧a ............................................................................................................. 59 3.7. Alavancagem Operacional ..................................................................................................... 63 3.7.1 Alavancagem Operacional ................................................................................................... 63 3.7.1.2 GAO (Grau de Alavancagem Operacional) ............................................................ 64 3.7.1.3 Demonstrac ̧ão e Interpretac ̧ão do GAO ................................................................. 64 ......................................................................................................................................................... 70 4. Métodos de Custeio ........................................................................................................................ 71 4.1 Método de Custeio ........................................................................................................................ 71 4.2: Custeio por Absorc ̧ão ................................................................................................................ 77 4.3: Custeio Pleno (ou Integral) .................................................................................................. 83 4.4: Custeio ABC .................................................................................................................................... 88 4.5. Custeio UEP ..................................................................................................................................... 96 4.6. Custeio Variável ......................................................................................................................... 102 4.7. Custeio Direto .............................................................................................................................. 107 5: Sistemas de Apurac ̧ão e Acumulac ̧ão de Custos ........................................................ 112 5.1: Aspectos Gerais.......................................................................................................................... 112 5.2 Tipos de Sistemas ...................................................................................................................... 112 5.3 Sistema de custos por Ordens de Produc ̧ão ............................................................... 112 5.5 Sistema de custos por Processo Produtivo .................................................................115 5.7 Sistema de custos Conjuntos .............................................................................................. 119 6: Sistemas de Custeio .................................................................................................................... 122 6.1: Aspectos Gerais.......................................................................................................................... 122 7. Referências ....................................................................................................................................... 139 . 8 . Parte 1 Neste tópico iremos tratar das seguintes abordagens: 1. Introdução, Fundamentos da Contabilidade de Custos; 2. Classificação dos Custos; 3. Relação do Custo / Volume / Lucro 9 Introduc ̧ão A sobrevivência da empresa dentro do mercado financeiro tem sido um grande desafio. Devido à crise econômica e à má administração, muitas empresas fecham as portas antes de completarem um ano de vida, isso ocorre muitas vezes pelo simples fato de o empresário ou administrador não possuírem conhecimento de algumas informações contábeis necessárias que ajudariam as empresas a se manterem dentro de um mercado tão competitivo. É importante conhecer e entender o planejamento de custo, o que necessário ter o controle de todos os custos, despesas, lucros e receitas de uma empresa que são pontos cruciais para que a empresa sobreviva e tenha sucesso e, dessa forma, conquiste um lugar privilegiado no campo empresarial. Cada empresa deve ter seus produtos, sua tecnologia de produção aperfeiçoados de acordo com os parâmetros institucionais mais adequados para mantê-la atualizada, bem como uma análise da situação econômica interna e externa, de grande importância para a competitividade e rentabilidade da empresa. Uma empresa precisa dar atenção especial a seu patrimônio e principalmente a seus custos para que permaneça no mercado altamente competitivo. As decisões gerenciais são tomadas a partir das informações contábeis, pois propiciam às empresas respostas para vários questionamentos e mutações ocorridas com uma velocidade cada vez maior na economia, obrigando as empresas a fazerem revisões periódicas em seu processo de gestão. Por fim, para que a empresa tenha sucesso no mercado, o empresário precisará estar atento a tudo que ocorre dentro e fora dela. .. 10 1. Fundamentos da Contabilidade de Custos 1.1. Considerac ̧ões Iniciais Contabilidade de custos é um campo das Ciências Contábeis que atua junto à gerencia no levantamento de informações que auxiliarão nas tomadas de decisões e planejamentos quanto aos custos de produção e estabelecimento de metas de vendas. Contabilidade Financeira X Contabilidade de Custos A contabilidade de custos: trata-se da parte da Contabilidade que lida com todos os gastos gerados na produção de bens ou de serviços. 1.1 A Contabilidade Financeira tem por objeto o patrimo ̂nio das empresas e entidades. Registra as transac ̧ões de natureza econo ̂mica visando apresentar a posic ̧ão patrimonial no final de cada período contábil e evidenciar o resultado econo ̂mico alcanc ̧ado. Destina-se principalmente a usuários externos, tais como: fornecedores, bancos, governo, acionistas etc e é orientada pela legislac ̧ão societária e fiscal. Mas também pode ser orientada para usuários internos, tais como gerentes, supervisores, diretores etc. Neste caso, recebe novos contornos e denomina-se Contabilidade Gerencial. Esta segue os princípios gerais da contabilidade financeira, mas utiliza regras próprias aprovadas pela administrac ̧ão. 1.2 Já a Contabilidade de Custos é uma especializac ̧ão da contabilidade financeira e destina-se a usuários internos, tendo tem por objetivo registrar os custos e a produc ̧ão de bens e servic ̧os. Aula1: Introdução à Contabilidade de Custos ula1: 11 Com relação a seu campo de aplicação, ela abrange quatro tipos de empreendimentos: 1. Indústria: onde determina o custo de produtos vendidos e o estoque de produtos em fabricação, acabados e de insumos. 2. Comércio: determina o custo de mercadorias vendidas, assim como seu estoque, e também o que tem estocado de bens que não são destinados à venda. 3. Prestadoras de serviços: indica o custo dos serviços vendidos e o estoque dos que estão em andamento. Também apura o custo de todo material adquirido e que não foi incorporado ao serviço que está em andamento. 4. Empresas extrativistas de produção primária: apura os custos dos produtos explorados e o estoque de produção primária e de materiais que não foram usados na produção primária ou na extração. 1.3 As principais finalidades da Contabilidade de Custos estão relacionadas às seguintes func ̧ões: • avaliac ̧ão de estoques; • controle das operac ̧ões; • subsídio à tomada de decisões. 1.4 A avaliac ̧ão de estoques refere-se à mensurac ̧ão do custo dos bens e servic ̧os produzidos e vendidos, que constitui o principal item de despesa na base de apurac ̧ão do lucro do período. 1.5 O controle das operac ̧ões refere-se ao registro individualizado dos gastos orc ̧ados e realizados com a produc ̧ão de bens e prestac ̧ão de servic ̧os. Como os gastos são identificados, classificados e registrados em contas específicas de custos, isso facilita o controle quantitativo e financeiro em relac ̧ão à elaborac ̧ão e execuc ̧ão do orc ̧amento. 12 1.6 Conhecendo o custo para fabricar os bens e prestar servic ̧os a terceiros, em relac ̧ão aos insumos, à mão de obra direta e aos processos industriais, a empresa poderá tomar decisões eficientes sobre: • opc ̧ão entre produzir ou terceirizar; • planejamento de volumes, datas, locais etc; • formatac ̧ão do mix de produc ̧ão; • elaborac ̧ão de política de prec ̧os baseados nos custos internos; Contabilidade de Custos X Legislação Fiscal 1.7 Os Custos dos produtos e servic ̧os são mensurados com base em regras ditadas pela contabilidade de custos e o processamento dos cálculos é feito com auxílio de ferramentas integradas com a contabilidade financeira ou utilizadas apenas para fins gerenciais. 1.8 As informac ̧ões geradas pelo sistema de custos somente são aceitas pela legislac ̧ão aplicada ao imposto de renda, nas empresas tributadas pelo lucro real, se o sistema de custos for integrado e coordenado com a escriturac ̧ão contábil. 1.9 Caso contrário, as informac ̧ões geradas pelo sistema de custos são utilizadas somente para fins gerenciais e a apurac ̧ão do resultado contábil obedece às regras previstas na legislac ̧ão fiscal. Informac ̧ões Complementares Para complementar o estudo desta disciplina, recomendamos leitura dos livros citados na bibliografia informada na sec ̧ão links de apoio do ambiente virtual e em outros materiais publicados em livros, artigos e trabalhos científicos. . 13 1.2. Conceitos, elementos e nomenclaturas de Custos 1.2.1 Gastos: São sacrifícios financeiros consumidos para a realizac ̧ão das diversas atividades das empresas e entidades, nas áreas administrativa, comercial, produc ̧ão, servic ̧os, distribuic ̧ão, suprimento etc 1.2.2 Os gastos são subdivididos em 4 (quatro) espécies, a saber: • Investimentos • Custos • Despesas • Perdas 1.2.3 Investimentos: São gastos relativos a aquisic ̧ões de ativos que produzirão receitas no futuro. Por exemplo: a) compras de insumos para formac ̧ão de estoques; b) compras de bens para o imobilizado; c) aplicac ̧ões financeiras. 1.2.4 Custos: São gastos relativos ao consumo de bens e servic ̧os para a produc ̧ão de novos bens e servic ̧os. Porexemplo: a) consumo de insumos; b) consumo de energia elétrica na fábrica; c) salários e encargos sociais atribuídos ao pessoal que presta servic ̧o na fábrica. 1.2.5 Despesas: São gastos realizados com a finalidade de gerac ̧ão de receitas. Por exemplo: 14 a) comissões sobre vendas; b) consumo de material de expediente no escritório; c) consumo de energia elétrica no escritório; d) salários e encargos sociais atribuídos ao pessoal que presta servic ̧o administrativo e financeiro. 1.2.6 Perdas: São gastos de natureza excepcional, já que ocorrem de forma anormal e involuntária. Por exemplo: a) extravio de estoques; b) consumo anormal de insumos; c) danificac ̧ão de bens por acidente; d) perda de direitos por prescric ̧ão. 1.2.7 Custo das vendas Corresponde ao valor de compra das mercadorias vendidas no exercício, bem como o custo industrial dos produtos fabricados e o custo dos servic ̧os prestados que foram vendidos no período contábil. 1.2.8 Dependendo do tipo de atividade realizada pela empresa, o custo das vendas pode receber as seguintes denominac ̧ões: • CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) → na atividade comercial • CPV (Custo dos Produtos Vendidos) → na atividade industrial; • CSP (Custo dos Servic ̧os Prestados) → na atividade de prestac ̧ão de servic ̧os; . 15 1.2.9 CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) Refere-se ao custo de compra das mercadorias que foram vendidas durante o exercício e é determinado pela seguinte fórmula: CMV = EI + C – EF Onde: EI = Estoque Inicial de mercadorias C = Compras de mercadorias EF = Estoque Final de mercadorias 1.2.10 CPV (Custo dos Produtos Vendidos) Refere-se ao custo dos produtos fabricados pela empresa que foram vendidos durante o exercício e é determinado pela seguinte fórmula: CPV = EIPA + CPA – EFPA Onde: EIPA = Estoque Inicial de Produtos Acabados CPA = Custo da Produc ̧ão Acabada EFPA = Estoque Final de Produtos Acabados 1.2.11 CSV (Custo dos Servic ̧os Vendidos) Refere-se ao custo dos servic ̧os prestados pelas empresas prestadoras de servic ̧os que foram vendidos durante o exercício e é determinado pela seguinte fórmula: CSV = EISA + CSP – EFSA Onde: EISA = Estoque Inicial de Servic ̧os Acabados CSP = Custo dos Servic ̧os Prestados EFSA = Estoque Final de Servic ̧os Acabados . 16 1.2.12. Para ilustrar o papel dos principais itens de gastos na formac ̧ão do lucro das empresas, segue uma DRE 8 (Demonstrac ̧ão do Resultado do Exercício) destacando o custo das vendas e as despesas operacionais. 1.2.13. Elementos do custo 1.2.13.1 O custo dos produtos fabricados e dos servic ̧os prestados é formado pelos seguintes elementos: a) insumos; b) mão de obra direta; c) custos indiretos de fabricac ̧ão ou prestac ̧ão de servic ̧os. 17 a) O item insumos (ou materiais diretos): Abrange matéria prima, material de embalagem e material secundário, na indústria, e os materiais diretamente aplicados na prestac ̧ão dos servic ̧os. b) O item mão de obra direta: Abrange os salários, os encargos trabalhistas e os benefícios sociais concedidos espontaneamente pela empresa, complementando o salário, tais como uniforme, plano de saúde e auxílio refeic ̧ão. c) O item CIF (Custos Indiretos de Fabricac ̧ão ou prestac ̧ão de servic ̧os) abrange os demais itens de custos não classificados como insumos ou mão de obra direta. Outras nomenclaturas de custos com a formac ̧ão de estoques 1.2.13.2 Durante o registro contábil dos custos com a formac ̧ão de estoques na atividade industrial e de prestac ̧ão de servic ̧os, os custos são acumulados em contas ao longo do processo industrial e recebem nomenclaturas específicas em cada fase, assim conceituadas: I) O custo com insumos refere-se ao valor de compra dos materiais diretos consumidos na fabricac ̧ão ou prestac ̧ão de servic ̧os e é determinado pela seguinte fórmula: MD = EI + CL - EF Onde EI = Estoque Inicial de Insumos CL = Compras Liquidas de Insumos EF = Estoque Final de Insumos II) O custo de produc ̧ão do período refere-se ao total do custo contábil registrado no período e resulta do somatório dos seguintes itens: 18 fórmula: CPP = MD + MOD + CIF Onde CPP = Custo de Produção do Periodo MD = Custo com Materiais Diretos (Insumos) MOD = Custo com a mão de obra direta CIF = Custo Indireto de Fabricac ̧ão III) O custo da produc ̧ão em Elaboração no período refere-se ao custo contábil dos produtos que estão sendo elaborados na linha de produção para serem concluídos no período e que não foram concluídos, é determinado pela seguinte: fórmula: CPE = EIPE + CPP - EFPE Onde CPA =Custo da Produção em Elaboração EIPE = Estoque inicial de produtos em elaborac ̧ão CPP = Custo de Produc ̧ão do Período EFPE= Estoque final de produtos em elaborac ̧ão. IV) O custo da produc ̧ão acabada no período refere-se ao custo contábil dos produtos que foram concluídos no período e é determinado pela seguinte: fórmula: CPA = EIPE + CPP - EFPE Onde CPA =Custo de Produção Acabada EIPE = Estoque inicial de produtos em elaborac ̧ão CPP = Custo de Produc ̧ão do Período EFPE= Estoque final de produtos em elaborac ̧ão. 19 V) O custo dos Produtos Vendidos no período, refere-se ao custo contábil dos produtos que foram produzidos e vendidos e determinado pela seguinte: fórmula: CPV = EIPA + CPA - EFPA Onde CPV =Custo dos Produtos Vendidos EIPA = Estoque inicial de produtos Acabados CPA = Custo da Produc ̧ão Acabada EI = Estoque Inicial de Insumos COMPRAS = Compras de matéria prima no período EF = Estoque Final de Insumos MOD = Mão de Obra Direta CIF = Custos Indiretos de Fabricac ̧ão EFPA= Estoque final de produtos Acabados. *OBS: CIF = Custos Indiretos de Fabricac ̧ão EIPE = Estoque Inicial de Produtos em Elaborac ̧ão EFPE = Estoque Final de Produtos em Elaborac ̧ão EIPA = Estoque Inicial de Produtos Acabados EFPA = Estoque Final de Produtos Acabados 1.2.13.3. Resumo das espécies de custos relativos ao estoque de produtos e servic ̧os, acompanhado de suas respectivas fórmulas de apurac ̧ão. 20 1.12.14. Nomenclaturas Diversas a) Custo Primário Representa o somatório dos custos com insumos e com a mão de obra direta. fórmula: CP = MD + MOD Onde: CP = Custo Primário MD = Materiais diretos e ou insumos MOD = Mão de Obra Direta ( salários e encargos da Produção) b) Custo de Transformac ̧ão Representa o esforço da empresa para transformar insumos em produtos acabados ou realizar servic ̧os. Compreende o somatório do custo com a mão de obra direta e os custos indiretos de fabricac ̧ão. fórmula: CT = MOD + CIF Onde: CT = Custo de Transformação MOD = Mão de Obra Direta ( salários e encargos da Produção) CIF = Custos Indiretos de Produção c) Co-produtos São produtos extraídos de uma mesma matéria prima e surgem simultaneamente. Todos os produtos te ̂m participac ̧ão relevante no faturamento da empresa. Por exemplo: 21 a) farinha e farelo, resultantes do beneficiamento do trigo; b) óleo e farelo, resultantes do beneficiamento da soja; c) pluma e semente, resultantes do beneficiamento de algodão; d) Carne e couro, resultantes do abate de animais. d) Subprodutos São produtos gerados de forma normal no processo produtivo, sendo originadodos desperdícios. Existe mercado para venda, mas tem ínfima participac ̧ão no faturamento da empresa. Por exemplo: a) serragem, em relac ̧ão à serraria; b) crueira, em relac ̧ão ao beneficiamento de algodão; c) aparas, em relac ̧ão à retífica. e) Sucatas São sobras de produc ̧ão ou comercializac ̧ão. Possuem venda esporádica e tem ínfima participac ̧ão no faturamento da empresa. Não recebem custos e são tratadas como outras receitas operacionais. . 22 2. Classificação dos Custos 2.1. Quanto à Variabilidade 2.1.1 Classificac ̧ão dos custos sob o aspecto econo ̂mico, também denominada “quanto à variabilidade”: a - Fixos; b – Variáveis; e c - Mistos. 2.1.2 Custos Fixos São custos que ocorrem independentemente da quantidade de produtos fabricados no período e permanecem constantes dentro de um intervalo determinado de volume de atividades. Exemplos: aluguel do prédio e manutenc ̧ão de máquinas. Os custos fixos referem-se a períodos determinados de tempo e são apurados em relac ̧ão ao período completo. Por isso, são considerados custos de períodos. 2.1.3 Variáveis São custos que só ocorrem na hipótese de haver produc ̧ão e cujos valores oscilam na mesma proporc ̧ão das quantidades produzidas de bens ou servic ̧os. Estão diretamente relacionados com o volume de produc ̧ão. Exemplos: consumo de matéria prima e salário vinculado à produtividade. Os custos variáveis referem-se aos produtos fabricados e aos servic ̧os realizados. São mensurados unitariamente e claramente identificados com os produtos ou servic ̧os. Por isso, são considerados custos de produtos. Aula2: Classificação dos Custos 23 Custos Fixos X Custos Variáveis 2.1.4 Mistos São custos que possuem uma parte fixa e outra variável. Exemplos: consumo de energia elétrica e aluguel de máquina com teto franqueado. 24 2.1.5 Representação Gráfica dos Custos 2.1.6 Dados dos custos de produção 25 2.1.7 Exercício 1 Enunciado Uma pizzaria produz um único tipo de pizza e fez orc ̧amentos para produzir 3.000 e 5.000 unidades do seu tamanho grande, no me ̂s de Marc ̧o/2015, cujo resultado está apresentado a seguir. Pede-se: Com base nos dados apresentados, calcular o custo variável de cada pizza e o custo fixo do me ̂s. Resoluc ̧ão do Exercício – 1 “ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO” 26 Custos Unitário de Produção – aos dois Produtos Demonstração do custo total e o custo unitário para os dois níveis de atividades orc ̧ados: 3.000 e 5.000 unidades de pizzas. Custos VARIAVEL Unitário de Produção o custo variável, ou seja: • massa, queijo e tomate; e • consumo de embalagem. Como se observa, os custos unitários apresentam valores iguais para os dois níveis de produc ̧ão, ou seja, o custo unitário é sempre o mesmo, não importando se a produc ̧ão cresceu ou decresceu. Isso confirma uma das características do custo variável que é ser “unitário” e variar proporcionalmente ao volume de produc ̧ão. C.U.P.= CT / Qtd TP 27 Custos FIXOS Unitário de Produção o custo fixo, ou seja: • salário e encargos sociais de ajudantes; e • aluguel do prédio. Como se observa, os custos totais apresentam valores iguais para os dois níveis de produção, ou seja, o custo total é sempre o mesmo, não importando se a produção cresceu ou decresceu. Isso confirma uma das características do custo fixo que é ser “total”, pois se refere a períodos de tempo e não está relacionado aos níveis de produção. Custos MISTOS Unitário de Produção o custo misto, ou seja: • salário e encargos sociais do pizzaiolo (fixo + produtividades); • Consumo de energia elétrica; e • Consumo de lenha. Como se observa, os custos totais e unitários apresentam valores diferentes para os dois níveis de produção, não se observando características individuais, nem custos fixos, nem dos custos variáveis. C.F.P.= CT / Qtd TP C.M.P.= CT / Qtd TP 28 2.1.8 Aprofundando o conceito de Custo Misto • Os custos mistos são formados por uma parcela de custo fixo contido nos seus valores totais e pelos custos variáveis relativos à fabricac ̧ão das pizzas, quer no orc ̧amento para 3.000 unidades ou para 5.000 unidades. • Os custos mistos são formados por uma parcela de custo fixo contido nos seus valores totais e pelos custos variáveis relativos à fabricac ̧ão das pizzas, quer no orc ̧amento para 3.000 unidades ou para 5.000 unidades. • Os custos mistos são expressos pela mesma fórmula do custo total, ou seja: CM = CF + CV * x Onde: CF = custo fixo total cv = custo variável unitário x = volume de atividade • Vamos, agora, realizar os cálculos visando separar a parcela do custo fixo e o custo variável unitário contido em cada unidade de pizza produzida nos itens de custos mistos. .. 29 ANÁLISE DA VARIABILIDADE DE CUSTOS Destacando, temos: Custo variável: R$ 1,00 por pizza; Custo Fixo: R$ 2.400,00 por me ̂s. Destacando, temos: Custo variável: R$ 0,00 por pizza; Custo Fixo: R$ 1.900,00 por me ̂s. 30 ANÁLISE DA VARIABILIDADE DE CUSTOS Destacando, temos: Custo variável: R$ 0,20 por pizza; Custo Fixo: R$ 650,00 por me ̂s. Destacando, temos: Custo variável: R$ 0,10 por pizza; Custo Fixo: R$ 1.000,00 por me ̂s. 31 ANÁLISE DA VARIABILIDADE DE CUSTOS Destacando, temos: Custo variável: R$ 0,00 por pizza; Custo Fixo: R$ 5.000,00 por me ̂s. Destacando, temos: Custo variável: R$ 0,50 por pizza; Custo Fixo: R$ 0,00 por me ̂s. 32 SEGREGAÇÃO DOS CUSTOS RESPOSTA FINAL AO EXERCICIO O custo para fabricar as pizzas é de R$ 10.950,00 por mês: A título de custo fixo, acrescido de R$ 6,80 por cada pizza produzida, independentemente do volume ser 3.000 ou 5.000 pizzas. Dependendo das quantidades produzidas, o custo total será: Para 3.000 unidades: 3.000 * R$ 6,80 + R$ 10.950,00 = R$ 31.350,00 Para 5.000 unidades: 5.000 * R$ 6,80 + R$ 10.950,00 = R$ 44.950,00 . 33 2.1.9 Exercício 2 Enunciado Um hotel apresenta custos com energia elétrica e a quantidade de pessoas hospedadas num determinado período, de acordo com o quadro abaixo do consumo verificado. Pede-se Quanto de energia elétrica representa custos fixos e custos variáveis. NT.: observar as datas efetivas das leituras mensais feitas pela empresa de energia elétrica. .. 34 ANALISE DOS DADOS O custo da energia elétrica, por ser um custo “misto”, é formado por uma parte fixa e por outra variável que é impactado pela quantidade de pessoas hospedadas no hotel. Esse método consiste em comparar as variac ̧ões de custo e o volume de produc ̧ão (quantidade de hóspede, neste caso) ocorridas entre os períodos de maior (JULHO) e menor (JUNHO) custo e considerar a variac ̧ão no custo total como sendo, por conceito, “custo variável”. Resolução O custo de energia elétrica é composto de uma parte fixa e outra variável. Para segregar as parcelas que correspondem a cada tipo de custo, será utilizado o método Matemático. Esse método consiste em comparar as variac ̧ões de custo e o volume de produc ̧ão (quantidade de hóspede, neste caso) ocorridas entre os períodos de maior e menor custo e considerar a variac ̧ão no custo total como sendo, por conceito, “custo variável”, conforme quadri de segregação. Segregac ̧ão dos custos fixos e variáveis 35 CONCLUSÃO DA ANALISECom base nos dados apresentados e utilizando-se o método matemático, apurou-se que: a) o custo fixo é de R$ 58.483,80 por ano, correspondendo a uma média mensal de R$ 4.873,65 (= 58.483,80 -:- 12m), e b) R$ 1,88 de custo variável, calculado com base na quantidade media de hóspedes (3.036=36.440 -:- 12). .. 36 2.2. Quanto à Forma de Apropriac ̧ão 2.2.1 Classificac ̧ão dos custos sob o aspecto contábil, também denominada sob a forma de apropriac ̧ão. a - Custos Diretos b - Custos Indiretos 2.2.2 Custo Direto • Conceito São os custos facilmente identificados com os produtos, processos ou departamentos. • Exemplos a) consumo de matéria prima; b) consumo de material de embalagem; c) mão de obra diretamente vinculada à produc ̧ão dos bens ou prestac ̧ão de servic ̧os. • Características Qualquer item de custo pode ser classificado como custo direto, desde que haja condic ̧ões de identificá-lo a um produto específico, a um processo ou a um departamento. Por exemplo: se uma máquina é utilizada exclusivamente para produzir um certo produto, todos os custos dessa máquina serão classificados como custo direto desse produto. Não importa se é mão de obra do operador da máquina, energia elétrica, manutenc ̧ão ou depreciac ̧ão. • Forma de apropriac ̧ão Os custos diretos são apropriados aos produtos, processos ou departamento mediante a utilizac ̧ão de documentos internos da empresa, tais como: a)Requisic ̧ão de Material (para matéria prima, material secundário e material de embalagem); b) Ficha de Apontamento de Horas para a mão de obra; c)Ficha Técnica para controle de consumo de energia elétrica. 37 2.2.3 Custo indireto • Conceito São custos comuns a vários produtos, processos ou departamentos e que necessitam de critérios matemáticos para seu rateio entre os produtos, os processos ou os departamentos. • Exemplos: a) aluguel da fábrica onde são fabricados vários produtos; e b) manutenc ̧ão de máquinas e equipamentos comuns a vários produtos, processos ou departamentos. • Características A principal característica do custo indireto é que haja a necessidade de uso de critérios matemáticos para ratear (dividir) o custo total entre os produtos, os processos ou os departamentos. • Critérios de rateio O uso desses critérios, por mais elaborados que sejam, produzem resultados sempre irreais com relac ̧ão à mensurac ̧ão do custo industrial. • A seguir, são apresentados alguns critérios de rateio disponíveis na literatura. Custo Indireto Versus Critérios. De. Rateio 38 2.2.4 Departamento • A materializac ̧ão dos custos indiretos requer a estruturac ̧ão do fluxo de atividades ou processos homoge ̂neos em departamentos ou centros de custos. • Departamento é uma unidade administrativa que reúne pessoas e processos, com papel especificado no organograma da empresa. • Centro de Custo é uma divisão do Departamento e que, às vezes, assume o papel do próprio departamento, quando não comportar divisão. 2.2.4.1 Departamentos Produtivos são os departamentos nos quais são realizadas atividades diretamente relacionadas com a manipulac ̧ão dos produtos. Por exemplo: departamentos de corte, costura, acabamento e embalagem. 2.2.4.2 Departamentos de Servic ̧os são departamentos auxiliares da fábrica. Por exemplo: almoxarifado, oficina meca ̂nica, controle de qualidade e expedic ̧ão. Exercício 3 - Enunciado Uma empresa de confecc ̧ão utiliza os Departamentos Produtivos de Corte, Costura e Acabamento e os Departamentos de Servic ̧os de Almoxarifado, Controle de Qualidade e Manutenc ̧ão Predial. Durante um me ̂s de 2019, incorreu nos seguintes custos indiretos: Pede-se: a) ratear os custos indiretos entre os Departamentos Produtivos e de Servic ̧os (Auxiliares); b) transferir os custos dos Departamentos de Servic ̧os (Auxiliares) para os Departamentos Produtivos; c) calcular a taxa horária dos Departamentos Produtivos. 39 ORÇAMENTO DE CUSTOS INDIRETOS Resoluc ̧ão - Exercício 3 O primeiro passo é identificar os critérios de rateio que serão utilizados e as bases quantitativas para realizar os cálculos. O próximo passo é preencher o mapa de rateio dos custos indiretos com as informac ̧ões reunidas. Conforme Mapa abaixo. 40 ELABORAR MAPA RATEIOS DOS CUSTOS INDIRETOS Procedimentos de Calculo do Aluguel Depto de CORTE 2.2.5 Transfere ̂ncia dos custos indiretos entre os Departamentos • Prosseguindo com o rateio dos custos indiretos, o próximo passo é transferir os custos dos Departamentos de Servic ̧os para os Departamentos Produtivos. • Essa transfere ̂ncia é feita mediante utilizac ̧ão de outros critérios de rateio específicos para esse fim. • A seguir, são apresentados alguns critérios de rateio disponíveis na literatura. 41 CRITÉRIOS DE RATEIOS DOS CUSTOS INDIRETOS O passo seguinte é identificar os critérios de rateio que serão utilizados e as bases quantitativas para realizar os cálculos. • A seguir, descreve-se as bases de rateio; Pede-se: b) transferir os custos dos Departamentos de Servic ̧os (Auxiliares) para os Departamentos Produtivos; NT. Observa o critério de rateio estabelecido para transferência do departamento de serviço. 42 • Logo Após elabora-se o Mapa de Rateio de Custos, são registrados os valores transferidos entre os Departamentos, partindo do TOTAL apurado no Quadro Mapa de Rateio, e aplicac ̧ão utilizando o Quadro das Bases de Rateio. MAPA DE RATEIOS DE CUSTOS Procedimentos de Calculo do Almoxarifado Depto de CORTE 2.2.6 Apropriac ̧ão dos custos indiretos aos produtos fabricados • Como se observa, os custos indiretos estão totalizados nos Departamentos Produtivos e serão consumidos pelos produtos fabricados, com base no tempo necessário para fabricar cada produto em cada departamento. • Para exemplificar o cálculo, serão utilizados os dados do exercício 3 e considerado que a empresa produziu no me ̂s em refere ̂ncia os produtos Alfa, Beta e Cromo, sendo: 16.500, 20.000 e 15.200 pec ̧as, de cada produto, respectivamente. • Com base em apontamento de tempo médio necessário para produzir cada produto em cada Departamento Produtivo, faz-se o levantamento do 43 tempo trabalhado nos Departamentos em func ̧ão da produc ̧ão efetiva do período. MAPA - TEMPO MEDIO FABRICAÇÃO • O Quadro que descreve o MAPA do tempo médio para fabricac ̧ão dos produtos com base no apontamento feito • O Quadro que demonstra o MAPA do tempo total em horas-homem trabalhado em cada Departamento. MAPA - TEMPO TOTAL TRABALHADO POR DEPARTAMENTO Pede-se: c) calcular a taxa horária dos Departamentos Produtivos 44 2.2. Taxa Horaria: Taxa Horária é o custo médio de trabalho em cada Departamento. § Para calcular basta dividir o custo total de cada departamento pelo tempo trabalhado no período MAPA – DE APURAÇÃO DO VALOR DA TAXA HORARIA Procedimentos de Calculo do Custo do Depto de CORTE § O Quadro que demonstra o MAPA DE RATEIO do valor da taxa horária de cada departamento no mês de referência. MAPA – MAPA DE RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS AOS PRODUTOS FABRICADOS 45 MAPA – MAPA DE RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS AOS PRODUTOS FABRICADOS: “ ALFA – BETA – CROMO” 46 MAPA RESUMO – CUSTOS INDIRETOS RATEADAS ENTRE OS PRODUTOS FABRICADOS . 47 3. Relac ̧ões Custo X Volume X Lucro A Análise de custo, volume e lucro “Utilizando a ferramentade análise de Custo/Volume/Lucro (CVL), pode-se obter dados importantes para as tomadas de decisões. As in- formac ̧ões extraídas desta análise são: a) Margem de Contribuic ̧ão; b) Ponto de Equilíbrio, c) Margem de seguranc ̧a e d) Grau de Aavancagem. Portanto, é de fundamental importância para o processo de planejamento do lucro” (GARRISSON; NORENN, 2001). Devido às exigências do mercado e ao alto nível de competitividade e concorre ̂ncia, a importa ̂ncia da análise de custo/volume/lucro nas empresas propõe um gerenciamento mais dinâmico e eficaz de seus custos e projec ̧ões de lucros futuros. A correta aplicac ̧ão dessa análise terá a possibilidade de prever os impactos nos lucros e resultados projetados quando ocorrer alterac ̧ões nos volumes vendidos, nos preços de vendas e nos valores de custos e despesas, e são relativamente fáceis de serem aplicados e compreendidos. Entender as relac ̧ões entre custo, volume e lucro passa a ser um ponto vital na maioria das decisões contábeis empresariais e possibilita a identificac ̧ão de quais produtos fabricar ou vender, quais as políticas de prec ̧o a seguir, quais estratégias de mercado adotar e quais tipos de instalac ̧ões produ- tivas devem ser adquiridas. Além disso, tem como principais utilidades a previsão da receita de venda e do lucro, otimizac ̧ão do lucro pelo planejamento, melhoria da política de prec ̧o, elaborac ̧ão de orc ̧amentos adequados e planejamento da expansão da empresa e dos processos administrativos. Aula-3 Relação:Custo x Volume x Lucro 48 3.1: Ponto de Equilíbrio Conceito É o nível de atividade no qual se verifica equilíbrio no resultado contábil, econo ̂mico ou financeiro, podendo ser medido em volume de produc ̧ão ou valor monetário da receita de vendas. E O Ponto de equilíbrio é a diferenc ̧a entre o prec ̧o de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade do produto, ou seja, para cada unidade vendida, a empresa terá um determinado valor de lucro. 3.2 Tipos de Ponto de Equilíbrio Existem tre ̂s pontos de equilíbrio: Veremos a seguir cada um desses pontos e suas respectivas fórmulas de cálculo. - Contábil - Econo ̂mico - Financeiro . O ponto de equilíbrio significa o faturamento mínimo que a empresa precisa atingir para não ter prejuízo. É de grande importância o conhecimento desse indicador para a sobrevivência de um empreendimento, pois muitas pequenas e microempresas não conseguem completar um ano de vida, devido ao descontrole administrativo. 49 NT: No gráfico acima, podemos ver que o ponto de equilı́brio é o ponto onde a linha da receita cruza com a linha do custo total, ou seja, é o ponto que decide se a empresa vai gerar receita ou prejuı́zo. Para calcular o ponto de equilíbrio é preciso conhecer o conceito de margem de contribuição, querepresenta o lucro variável. 3.2.1 Margem de Contribuic ̧ão Unitária “Margem de contribuic ̧ão (MC) representa os lucros variáveis da organizac ̧ão, ou seja, conside- rando o montante total de receitas de uma empresa, a margem de contribuic ̧ão é a receita total após a deduc ̧ão das despesas variáveis” (ATKINSON, 2000). Quando se fala de um produto unitário, podemos afirmar que a MC é a diferenc ̧a entre o prec ̧o de venda unitário do produto, os custos e despesas variáveis por uma unidade do produto. Margem de contribuic ̧ão: É a diferenc ̧a entre o prec ̧o de venda unitário (PVu) do produto e os custos e despesas variáveis por unidade (CDVu) de produto, isso significa que em cada unidade vendida, a empresa lucrará determinado valor. Explicando melhor: a cada produto produzido dentro da empresa, é calculado tudo que foi gas- to, desde a matéria-prima até o fim da mão de obra, para a conclusão do produto, isso por valor unitá- rio. Por meio desse cálculo, é possível obter o lucro que a empresa poderá apurar sobre cada unidade do produto. 50 Então a margem de contribuic ̧ão (MC) é nada mais do que os resultados positivos obtidos pela receita menos os custos variáveis, o resultado deverá ser igual aos custos fixos que chegam ao ponto de equilíbrio, ou seja: MC=R-CV . MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITARIA - (Mcu) É também considerado o valor da contribuic ̧ão individual dos produtos, mercadorias ou servic ̧os utilizada para pagar os custos e as despesas fixas e, havendo excedente, gerar lucro para a empresa. E calculada pela diferente entre o prec ̧o de venda e a soma dos custos e despesas variáveis. 3.3 Ponto de Equilíbrio Contábil Ponto de equilíbrio contábil é o mínimo de quantidade de produto que se deve vender num de- terminado período de tempo para que as operac ̧ões não deem prejuízo. Para definir essa quantidade, divide-se o gasto fixo total (custo fixo) pela margem de contribuic ̧ão unitária (diferenc ̧a entre o prec ̧o venda e o gasto variável). A divisão do custo fixo pela margem de contribuic ̧ão unitária demonstra a quantidade de produtos que deve ser fabricada e vendida para cobrir os custos fixos. 51 Obviamente que também não estaremos conseguindo lucro, mas também não teremos prejuízo. No caso da em- presa X, o ponto de equilíbrio seria: É o nível de atividade onde a empresa apresenta resultado contábil nulo, ou seja: Lucro Contábil = zero. É calculado pela seguinte fórmula: Exemplo PECq = Custos Fixos / $ M.C. PECq = $ 28.000,00 / 7,00 PECq. = 4.000 unid PECq = Custos Fixos / $ M.C. è M.C.=(PVu – CDVu) PEC$ = Custos Fixos / % M.C. PEC$ = $ 28.000,00 / 35%. PEC$. =$ 80.000,00 52 3.4. Ponto de Equilíbrio Econômico É o nível de atividade onde a empresa apresenta resultado contábil positivo ou seja: apresenta Lucro Contábil maior que zero. É calculado pela seguinte fórmula: PEEq = (Custos Fixos) + C.O./ $ M.C PEE = (custo fixo + despesa fixa + custo de oportunidade)/margem de contribuic ̧ão unitária. 3.4.1 Custo de Oportunidade Conceito É a remunerac ̧ão mínima exigida pelos acionistas sobre seu investimento na empresa. Ou seja: o Lucro Desejado. Exemplo: existem 3 opc ̧ões para aplicac ̧ão financeira. Pela ordem: uma rende 8% líquido ao ano; a 2a rende 7,6%; e a a 3ª rende 7,2%. Se o investidor decidir aplicar os recursos no capital de uma empresa, haverá um custo anual de 8% sobre o valor aplicado, que deverá ser tratado como custo do negócio, cuja finalidade é remunerar o capital investido. 53 Ou seja, antes de apurar o lucro é necessário computar como encargo financeiro o custo de oportunidade, de 8% sobre o valor investido na empresa pelos sócios ou proprietário individual. Neste caso, somente será apurado lucro se a margem de contribuic ̧ão for suficiente para pagar os custos e despesas fixas e remunerar o capital próprio. . Exemplo PEEq = (Custos Fixos) + C.O./ $ M.C PEE = (custo fixo + despesa fixa + custo de oportunidade)/margem de contribuic ̧ão unitária. PEE$ = Custos Fixos + CO / % M.C. PEE$ = $ 35.000,00 / 35%. PEE$ =$ 100.000,00 PEEq = (Custos Fixos) + L.D./ $ M.C. PEEq = $ 35.000,00 / $ 7,00 PEEq. = 5.000 unid 54 3.5. Ponto de Equilíbrio Financeiro Ponto de equilíbrio financeiro é a quantidade de vendas que deve ser efetuada para cobrir to- dos os custos e despesas fixas, deixando de lado os aspectosfinanceiros e não operacionais, assim, a empresa apresenta prejuízo e saldo de caixa zero. Dentro dos custos fixos existem variac ̧ões patrimo- niais, e essas variac ̧ões devem figurar no resultado do exercício, sendo confrontados com as receitas, pois contribuíram para a sua constituic ̧ão. Logo: É o nível de atividade onde a empresa apura resultado financeiro nulo, ou seja: Saldo de Caixa = zero É calculado pela seguinte fórmula: PEFq = (Custos Fixos) + Gastos Não Desembolsavel/ $ M.C PEF = desembolsos fixos (custos + despesas + amortizac ̧ões de passivos)/margem de contribuic ̧ão unitária. Temos como exemplo clássico a depreciac ̧ão. Usando como exemplo: A empresa “X”, sem lucro desejado, imagine que dentro dos custos fixos exista um valor de R$2.002,00 referente à depreciac ̧ão. Então, ficaria assim: PEFq = (Custos Fixos) + Amortz/Deprec/Exaustao/ $ M.C. PEFq = $ 28.000,00 + $ 2.002,00 / $ 7,00 PEFq = $ 4.286 unid. 55 3.5.1. Ponto de Equilíbrio em Valor Monetário Todos os tipos de ponto de equilíbrio podem ser calculados em valor monetário de receita bruta da empresa, bastando utilizar a margem de contribuic ̧ão unitária em forma de percentual. A Margem de Contribuic ̧ão Unitária em percentual é igual ao seu valor monetário dividido pelo prec ̧o de venda do produto/servic ̧o. Exercício 4 Enunciado Calcular os diversos tipos de ponto de equilíbrio com base nos seguintes dados relativos ao único produto fabricado pela empresa num período determinado: M.C.=(PVu – CDVu) 56 a) prec ̧o de venda do produto:.. R$ 60,00. b) impostos sobre venda:............. 20%. c) custos variáveis: ..................R$ 14,30. d) despesas variáveis:.............. R$ 8,20. e) custo fixo anual:.................. R$ 320.000,00. f) despesa fixa anual:............... R$ 160.000,00. g) custo de oportunidade:......... R$ 150.000,00. h) amortizac ̧ão de empréstimos: R$ 90.000,00. OBS: 80% do custo fixo e 90% da despesa fixa são monetários. Resoluc ̧ão – Exercício – 4 Cálculo da Margem de Contribuic ̧ão Unitária a) em valor monetário: MCu (R$) = (PVu – DVv – CVu – DVu) MCu (R$) = (60,00 – 12,00 – 14,30 – 8,20) MCu (R$) = R$ 25,50 b) em percentual: MCu (%) = Mcu -:- PVu MCu (%) = R$ 25,50 / R$ 60,00 MCu (%) = 42,50% Cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil – PEC a) em volume de produc ̧ão: PEC (q) = (CF + DF ) / Mcu $ PEC (q) = (320.000,00 + 160.000,00) / 25,50 PEC (q) = 18.823,5294 pec ̧as 57 b) em valor de receita bruta: PEC (R$) = (CF + DF ) / Mcu % PEC (R$) = (320.000,00 + 160.000,00) / 42,5% PEC (R$) = R$ 1.129.411,76 Cálculo do Ponto de Equilíbrio Econômico a) em volume de produc ̧ão: PEE (q) = (CF + DF + CO ) / Mcu $ PEE (q) = (320.000,00 + 160.000,00 + 150.000,00) / 25,50 PEE (q) == 24.705,8824 pec ̧as b) em valor de receita bruta: PEE (R$) = (CF + DF + CO ) / Mcu % PEE (R$) = (320.000,00 + 160.000,00 + 150.000,00) / 42,5% PEE (R$) = = R$ 1.482.352,94 Cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro a) em volume de produc ̧ão: PEF (q) = (CF + DF + CO ) / Mcu $ PEF (q) = (256.000,00 + 144.000,00 + 90.000,00) / 25,50 PEF (q) = = 19.215,6863 pec ̧as b) em valor de receita bruta: PEF (R$) = (CF + DF + CO ) / Mcu % PEF (R$) = (256.000,00 + 144.000,00 + 90.000,00) / 42,5% PEF (R$) = R$ 1.152.941,18 58 COMPROVAÇÃO DOS CÁLCULOS Consolidação dos Resultados Nota1: O quadro: são apresentadas as demonstrações de resultado, para os volumes de vendas relativos aos níveis previstos para os três tipos de ponto de equilíbrio, com vistas à apuração do lucro que atende aos conceitos que embasam o assunto. Nota2: Análise do Quadro: Com relação ao ponto de equilíbrio contábil: A receita bruta será de R$ 1.129.411,76, se forem vendidas 18.823,5294 peças, e o lucro contábil nulo, comprovando a ocorrência do ponto de equilíbrio contábil. Com relação ao ponto de equilíbrio econômico: Vendendo 24.705,8824 peças a receita bruta será de R$ 1.482.352,94 e o lucro contábil de R$ 150.000,00, ou seja, o valor do custo de oportunidade. Significa que haverá lucro em valor que seria adequado para remunerar o capital próprio investido no negócio. Com relação ao ponto de equilíbrio financeiro: Vendendo 19.215,6863 peças a receita bruta será de R$ 19.215,6863 e o lucro contábil de R$ 90.000,00, ou seja, o valor correspondente às amortizações de passivos. Significa que haverá lucro em valor que seria adequado para pagar os débitos provenientes de empréstimos de terceiros. . 59 3.6: Margem de Seguranc ̧a A margem de seguranc ̧a é utilizada para representar o quanto um determinado volume de vendas pode cair sem que a empresa passe a operar com prejuízo, sendo esse volume em unidades ou em valor. Ao aplicar essa margem na empresa, haverá mais seguranc ̧a por parte do empresário na quantidade de produto a fabricar e no volume de vendas que pode alcanc ̧ar, estando ele preparado para quando a empresa obtiver algum prejuízo. 3.6.1 Margem de Seguranc ̧a É o nível de atividade em que a empresa está operando acima do ponto de equilíbrio contábil. Pode ser calculada em volume, valor monetário e em percentual da receita bruta. 3.6.2 Margem de Seguranc ̧a em Volume Calcula a quantidade de produtos ou servic ̧os realizados, em quantidade além do ponto de equilíbrio contábil. Isso demonstra a quantidade de produtos ou servic ̧os que pode deixar de ser vendida e, mesmo assim, a empresa não apresentará prejuízo contábil. 3.6.3 Margem de Seguranc ̧a em Valor Monetário Calcula o valor da receita bruta de venda de produtos ou servic ̧os, além da receita no ponto de equilíbrio contábil. • Isso demonstra o valor de receita bruta que pode ser reduzido e, mesmo assim, a empresa não apresentará prejuízo contábil. 60 3.6.4 Margem de Seguranc ̧a em Percentual Calcula o percentual da receita bruta de venda de produtos ou servic ̧os, além da receita no ponto de equilíbrio contábil. Isso demonstra o percentual de receita bruta que pode ser reduzido e, mesmo assim, a empresa não apresentará prejuízo contábil. Fórmula para cálculo da margem de seguranc ̧a: Exercício 5 - Enunciado Uma empresa apresenta os seguintes dados anuais: Custo Fixo + Despesa Fixa:............ R$ 200.000,00; Custo Variável + Despesa Variável:. R$ 40,00; Prec ̧o de Venda dos produtos:......... R$ 90,00; Produc ̧ão/Venda: .......................... 5.000 pec ̧as. Pede-se: Calcular a Margem de Segurança em: a) volume de produc ̧ão, b) valor monetária e c) valor percentual. Resoluc ̧ão I - Calculo da Margem de Contribuic ̧ão Unitária MCu = PVu - CVu MCu = (90,00 – 40,00) MCu = R$ 50,00 61 II - Cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil PEC(q) = CF + DF / MCu a) PEC(volume) PECq = CF + DF /. MCu PECq = 200.000,00 / 50,00 PECq = 4.000 pec ̧as III) Cálculo da Margem de Seguranc ̧a a) MS (em volume) MS(q) = Qt Prod Vd. - PEC Prod(q) MSq = 5.000 pçs - 4.000 pçs MSq = 1.000 pçs b) MS (em valor monetário) MS(R$) = Qt MS x PVu MS$ = 1.000 pçs x $ 90,00 MS$.= $ 90.000,00 c) MS (em percentual) MS(%) = Qt MS(q) -:- Qt Prod Vd MS% = 1.000pçs / 5.000 pçs MS% = 20% COMPROVAÇÃO DOS CÁLCULOS 62 3.6.5 Outra utilizac ̧ão da Margem de Seguranc ̧a Outra importante utilidade da Margem de Seguranc ̧a é a simplificac ̧ão no cálculo do lucro da empresa, mediante a utilizac ̧ão da seguinte fórmula: LUCRO = MS * MCU Onde: MS = margem de seguranc ̧a MCu = margem de contribuic ̧ão unitária 3.6.6 Comprovac ̧ão do cálculo simplificado do lucro Utilizando os dados do Exercício 6, temos: MS = 1.000 pec ̧as MCU = R$ 50,00 LUCRO = MS x MCu LUCRO = 1.000 pec ̧as X R$ 50,00 LUCRO = R$ 50.000,00 COMPROVAÇÃO DO CÁLCULO Simplificado do Lucro da Empresa 63 3.7. Alavancagem Operacional Existem dois tipos de grau de alavancagem: 1) operacional e 2) financeiro. Mas antes vamos co- nhecer o conceito alavancagem: é o uso de ativos ou recursos com um custo fixo que tem o objetivo de aumentar os retornos para os proprietários da empresa. 3.7.1 Alavancagem Operacional É a potencializac ̧ão de lucro de um produto, uma atividade ou até uma empresa. O Grau de Alavancagem Operacional (GAO). Mede a sensibilidade de variac ̧ões do LAJIR e as variac ̧ões das vendas. Quando o GAO for maior que 1, existirá alavancagem operacional. Fórmula do grau de alavancagem operacional (GAO) %Variac ̧ão de LAJIR GAO = _____________________ %Variac ̧ão de vendas Imagine que uma empresa projete suas vendas para o próximo mês de 10%e após a apuração do resultado no final do período foi de 35%. Calcule o GAO dessas projeções. %Variac ̧ão de LAJIR GAO = ___________________ %Variac ̧ão de vendas 35 % GAO = ________. è GAO = 3,5 % 10 % 64 3.7.1.2 GAO (Grau de Alavancagem Operacional) É a medida da potencializac ̧ão do lucro, determinado pela variac ̧ão da atividade. É determinado pela relac ̧ão entre a variac ̧ão do lucro e a variac ̧ão do volume de atividade, numa data-base. É expresso numa relac ̧ão percentual que demonstra o impacto no resultado decorrente da variac ̧ão percentual no nível de atividade. Por exemplo: Se houver aumento/diminuic ̧ão de 1% na atividade, qual a variac ̧ão percentual correspondente no lucro do objeto em estudo? Esse objeto pode ser um produto, uma atividade ou uma empresa. 3.7.1.3 Demonstrac ̧ão e Interpretac ̧ão do GAO Para demonstrar o cálculo e sua interpretac ̧ão, serão utilizados os seguintes dados: GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL GAO = % LUCRO -:- % RBT ou GAO = % LAJIR -:- % VENDAS GAO = 120% -:- 20 %. è GAO = 6,0 65 ANÁLISE – Isso quer dizer que haverá variação de 6 pontos percentuais de lucro para cada 1 ponto percentual na variação de atividades – para mais ou para menos. Exercício 6 - Enunciado A EMPRESA – PRESTADORA DE SERVIÇOS DELIVERY NO RAMO DE NEGOCIOS DE VENDA DE MASSAS, CONHECIDA COMO: “PIZZARIA ITALIANA” DESEJA OBTER A SEGUINTE INFORMAÇÃO. Determine e analise o grau de alavancagem operacional da pizzaria. italiana, na qual apresentou na sua estrutura econômica, o seguinte resultado. GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL FORMULA DE CÁLCULO GAO = % LUCRO -:- % RBT GAO = 300% -:- 50 % GAO = 6,0% ANÁLISE – Isso quer dizer que haverá variação de 6 pontos percentuais de lucro para cada 1 ponto percentual na variação de atividades – para mais ou para menos 66 Exercício 7 - Enunciado A EMPRESA – PRESTADORA DE SERVIÇOS DELIVERY NO RAMO DE NEGOCIOS DE VENDA DE MASSAS, CONHECIDA COMO: “PIZZARIA ITALIANA” DESEJA OBTER A SEGUINTE INFORMAÇÃO. CALCULAR O GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL DE UMA EMPRESA EM QUE APRESENTA OS SEGUINTES DADOS. 1. RECEITA BRUTA NA DATA BASE......$ 100,00; 2. RECEITA BRUTA NA DATA OBSERVADA(D3) ..$ 140,00 3. CUSTOS FIXOS.......$ 30,00 4. CUSTOS VARIAVEIS .......60% DA RECEITA BRUTA. RESOLUÇÃO DO PROBLEMA - GAO I) ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO COM BASE NOS DADOS FORNECIDOS. II) CALCULE E ANALISE DOS DADOS DO GAO FORMULA DE CÁLCULO GAO = % LUCRO -:- % RBT GAO = 160,0% -:- 40,0 % GAO = 4,0% 67 ANÁLISE – Isso quer dizer que haverá variação de 4 pontos percentuais de lucro para cada 1 ponto percentual na variação de atividades – para mais ou para menos. Exercício 8 - Enunciado A EMPRESA – PRESTADORA DE SERVIÇOS DELIVERY NO RAMO DE NEGOCIOS DE VENDA DE MASSAS, CONHECIDA COMO: “PIZZARIA ITALIANA” DESEJA OBTER A SEGUINTE INFORMAÇÃO. UTILIZANDO OS DADOS DO ITEM 6, DO EXERCICIO DADO. CALCULAR E DEMONSTRAR O O LUCRO NA DATA(4), CONSIDERANDO QUE A RECEITA BRUTA FOI REDUZIDA PARA $ 95,00. 1. RECEITA BRUTA NA DATA BASE......$ 100,00; 2. RECEITA BRUTA NA DATA OBSERVADA(D4) ..$ 95,00 3. CUSTOS FIXOS.......$ 30,00 4. CUSTOS VARIAVEIS .......60% DA RECEITA BRUTA. RESOLUÇÃO DO PROBLEMA – G.A.O. a) Variação da Atividade. Receita Bruta na Data Base....$ 100,00 Receita Bruta na Data(4)........$ 95,00 VRB = 95,00 / 100,00 è VRB = - 5% b) Variação no Lucro. VLB = VRB x G.A.O. VLB = - 5% x 4,0%. è. VLB = -20% 68 c) Elaboração da Demonstração de Resultado do Exercicio d) Analise a situação em decorrência da que ocorrida nas vendas. ANÁLISE – Isso quer dizer que, quando houver uma queda no volume de vendas implicara também na redução do lucro. Quando ocorrer uma queda de 1 ponto percentual no nível de atividade (vendas), implicara em uma queda de 4 pontos percentuais correspondente ao lucro. 3.7.2. O Grau de Alavancagem Financeira (GAF). O Grau de Alavancagem Financeira (GAF) mede a sensibilidade de LPA das variac ̧ões de LAJIR. Quando o GAF for maior que 1, existirá alavancagem financeira. Esse tipo de alavancagem só existe em empresas que usam capital de terceiros ou outras formas de financiamento com custo fixo. 69 Em geral, quanto maior o GAF, maior a alavancagem financeira e mais alto será o risco financeiro. Fórmula do Grau de Alavancagem Fperacional (GAF) %Variac ̧ão do LPA GAF = _____________________ %Variac ̧ão do LAJIR 70 As abordagens a serem tratadas, neste tópico da apostila, são as mais importantes para a análise e das decisões empresariais 4. Métodos de Custeio; 5. Sistema de Apuração e Acumulação de Custos; 6. Sistema de Custeio; 71 4. Métodos de Custeio 4.0. Introduc ̧ão 4.0.1 Método de Custeio É o método usado para a apropriac ̧ão de custos aos objetos de custos. É a regra que orienta o direcionamento dos elementos do custo para os objetos de custos. Objetos de custos são: produtos, servic ̧os, processos, departamentos ou centros de custos. 4.0.2 Os métodos mais usuais são: 4.0.2.1 Custeio de produtos Custeio por Absorc ̧ão Custeio Pleno (ou Integral) Custeio ABC Custeio UEP 4.0.2.2 Custeio de períodos Custeio Variável Custeio Direto 4.0.3 Custeio de Produto X Custeio de Período 4.0.3.1Custeiode Produtos Nesse custeio, o método objetiva acumular os custos nos produtos, com vistas a orientar a política de fixac ̧ão de prec ̧os de venda baseados nos custos internas das empresas. Aula-4 Método de Custeio 72 4.0.3.2 Custeio de Períodos Nesse custeio, o método objetiva acumular os custos nos períodos, visando também a política de prec ̧os de venda baseada na contribuic ̧ão econo ̂mica individual de cada produto. 4.0.4 Influe ̂ncia do método na apurac ̧ão do resultado na DRE Qualquer que seja o método adotado, o custo dos produtos vendidos é impactado pelo valor dos elementos do custo, apurado pela tradicional fórmula: CPV = EI + CPP – EF, onde, temos: CPV = custo dos produtos vendidos EI = estoque inicial CPP = custos de produc ̧ão do Período EF = estoque final Havendo estoque (inicial ou final), dependendo do método escolhido, haverá diferenc ̧a no valor do CPV, pois o custo dos produtos/servic ̧os é formado por critérios diferentes, como será estudado individualmente nos blocos seguintes. A saber: a) Custeio por absorc ̧ão: custo fixo + custo variável; b) Custeio pleno: custo fixo + custo variável + despesas; c) Custeio ABC: custo fixo + custo variável + despesas; d)Custeio UEP: custo fixo + custo variável; e) Custeio variável: custo variável; e f) Custeio direto: custo variável + custo fixo direto. Porém, se a empresa produzir dois ou mais produtos ou servic ̧os, o resultado individual será impactado pelo método utilizado, pois a divisão dos custos e despesas indiretas entre os produtos e servic ̧os será feita com base em critérios diferentes adotados pelos respectivos métodos de custeio. 73 Outro item relevante que impacta o custo dos produtos é o volume de produc ̧ão, quando é adotado um dos métodos de custeio de produtos, em virtude dos custos fixos, uma vez que o valor total permanece inalterado para diferentes quantidades produzidas, dentro de certas faixas de volume de produc ̧ão. Não havendo estoque (inicial ou final), o valor do CPV será o mesmo em qualquer método utilizado. Por exemplo: DADOS DA EMPRESA INDUSTRIAL Durante o me ̂s de abril/19, uma empresa apresentou o custo fixo de R$ 50.000,00 e o custo variável de R$ 750,00. Considerando a produc ̧ão mensal de 300 unidades e a utilizac ̧ão do método de custeamento por absorc ̧ão. PEDE-SE: 1. Qual o custo unitário dos produtos; 2. Qual o impacto no custo unitário da produção, se houvesse um aumento no volume das quantidades produzidas para 400 unidades do produto, ao utilizar o mesmo método. (Absorção) RESOLUÇÃO “1. Cálculo dos custos unitario” 74 2. Na hipótese de aumento no volume da produção. “2.Calculo dos custos unitario” Analise do impacto pelo aumento das quantidades; Quanto maior forem as quantidades, menor será o preço unitário de produção ou seja menor será o Custo. 4.0.5 Escolha do Método na Mensuração do CPV A escolha do método está associada a vários fatores ligados aos objetivos determinantes da realizac ̧ão da contabilidade de custos, tais como: Conhecer o custo unitário dos produtos ou servic ̧os, para fins de avaliac ̧ão de estoques ou para fixac ̧ão do prec ̧o de venda baseado nos custos internos ou para confrontac ̧ão com o custo dos concorrentes ou para confrontac ̧ão com o custo-padrão etc; - Apurar o lucro unitário e setorial; - Apurar o lucro periódico, a partir da margem de contribuic ̧ão unitária dos produtos ou servic ̧os; - Apurar o lucro tributável; - Produzir informac ̧ões para apoiar decisões gerenciais; - Outras decisões de natureza gerencial, tributária, Controle interno etc 75 É preciso, também, considerar a disponibilidade de dados confiáveis e o resultado econo ̂mico obtido com o benefício da informac ̧ão e o custo para obtê-la. 4.0.6 Estruturac ̧ão das informac ̧ões contábeis e auxiliares O sucesso para implantac ̧ão de um bom sistema de custos está fundado na correta classificac ̧ão dos custos e despesas e na certeza quanto à obtenc ̧ão de dados quantitativos e financeiros para construir indicadores basilares na aplicac ̧ão da metodologia adotada. 4.0.7 Classificac ̧ão dos Custos e Despesas Os custos e as despesas devem ser classificados, tanto em relac ̧ão ao aspecto contábil como em relac ̧ão ao aspecto econo ̂mico, ou seja: - diretos e indiretos; e, - fixos e variáveis. 4.0.8 O Esquema Básico da Contabilidade de Custos Considerando que o mais antigo e mais requerido objetivo da Contabilidade de Custos refere-se a sua utilizac ̧ão para fins de avaliac ̧ão de estoques, principalmente nas empresas que realizam atividades de transformação de insumos em produtos ou servic ̧os, o esquema básico da contabilidade visa traçar o fluxo dos gastos – custos e despesas – da origem até à DRE. Ratificando que os critérios de apropriac ̧ão dos gastos seguem regras preconizadas no método de custeio escolhido, os gastos podem ser acumulados no estoque, até a venda do produto ou servic ̧o, ou então ser diretamente registrado na DRE, sem transitar pelo estoque, conforme demonstrado no Quadro abaixo. “Esquema Básico da Contabilidade de Custos” 76 Demonstração dos Custos e Despesas O esquema básico da contabilidade de custos está demonstrado na Figura 1. “Esquema Básico da Contabilidade de Custos” Nota - De acordo com o método utilizado, os gastos realizados poderão ser registrados diretamente na DRE, sem transitar pelo o Estoque. .. 77 4.1: Custeio por Absorc ̧ão 4.1.1 Caracterizac ̧ão do método Por este método, os custos dos produtos e servic ̧os são formados pelos custos diretos e pelos custos indiretos. Todas as despesas são transferidas integralmente para o resultado do período. 4.1.1.2 Representac ̧ão gráfica • A figura 1 apresenta o fluxograma do método. Nota – FLUXO DO MÉTODO DE CUSTEAMENTO POR ABSORÇÃO 4.1.1.3 Modelo conceitual da DRE para o método de custeio por absorc ̧ão O modelo a seguir contempla empresa que vende vários produtos e destina-se a apurac ̧ão de resultado verificado por produto ou servic ̧o, em relac ̧ão a um período de tempo qualquer, individualmente ou acumulado, utilizando o método de custeamento por absorc ̧ão. . 78 Exercício – 10 - Enunciado Uma empresa fabrica tre ̂s produtos (A, B e C) e apresentou os seguintes dados relativos a um determinado período: Dados do Problema: Produc ̧ão e venda: Produto A: 1.200 peças Produto B: 1.500 peças Produto C: 1.000 peças Estoques: inicial e final = zero Custo Direto (custo variável por pec ̧a fabricada): Produto A: R$ 40,00 Produto B: R$ 45,00 Produto C: R$ 32,00 Custo Indireto (total do período): R$ 40.000,00. 79 Despesas: Impostos: 25% sobre a receita bruta Indiretas: R$ 35.000,00 Diretas: comissão de venda = 5% do valor da receita Prec ̧o de venda dos produtos: Produto A: R$ 100,00 Produto B: R$ 90,00 Produto C: R$ 85,00 Pede-se: Elaborar a DRE demonstrando o resultado líquido de cada produto. Resolução do Exercício O primeiro passo é escolher os critérios que serão utilizados para rateio dos custos e das despesas indiretas. A escolha é orientada conforme o tipo de custo a serrateado e pelas informac ̧ões disponíveis. Critérios Para os Custos Indiretos Será adotado o critério das horas máquina consumidas para a fabricac ̧ão dos produtos, cuja informac ̧ão detalhada foi obtida junto à área de produc ̧ão, cujos dados são: 80 Será adotado o critério de proporcionalidade ao valor do custo direto apurado para os produtos. CIT -:- T h/m x Qt H/M de cada Produto Produto A: ($ 40.000,00 -:- 7.000h) x 3.200 h/m Produto B: ($ 40.000,00 -:- 7.000h) x 1.400 h/m Produto C: ($ 40.000,00 -:- 7.000h) x 2.400 h/m Critérios Para as Despesas Diretos CRITÉRIOS DE CALCULO DAS DESPESAS DIRETAS TOTAL DDT = 5% X RBV 81 Produto A: ($ 35.000,00 -:- 147.500,00) x 48.000,00 Produto B: ($ 35.000,00 -:- 147.500,00) x 67.500,00 Produto C: ($ 35.000,00 -:- 147.500,00) x 32.000,00 CALCULO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS CPV = CDT + CIT 82 FINALMENTE TEM-SE OS ELEMENTOS NECESSARIOS PARA A Elaboração da Demonstração de Resultado do Exercício Para todos os Produtos . 83 4.2: Custeio Pleno (ou Integral) 4.2.1 Caracterizac ̧ão do método Por esse método, os custos dos produtos e servic ̧os são formados por todos os custos e todas as despesas. As despesas variáveis somente ocorrem por ocasião das vendas, por isso não compõem o estoque de produtos/servic ̧os. Representac ̧ão gráfica 4.2.2 Modelo conceitual da DRE para o método de custeio pleno ou integral. O modelo a seguir contempla empresa que vende vários produtos e destina-se a apurac ̧ão de resultado verificado por produto ou servic ̧o, em relac ̧ão a um período de tempo qualquer, individualmente ou acumulado. 84 Exercício – 11 - Enunciado Uma empresa fabrica tre ̂s produtos (A, B e C) e apresentou os seguintes dados relativos a um determinado período: Produc ̧ão e venda: Produto A: 1.200 pec ̧as Produto B: 1.500 pec ̧as Produto C: 1.000 pec ̧as Estoques: inicial e final = zero Custo Direto (custo variável por pec ̧a fabricada): Produto A: R$ 40,00 Produto B: R$ 45,00 Produto C: R$ 32,00 Custo Indireto (total do período): R$ 40.000,00. Despesas: Despesas: Impostos: 25% sobre a receita bruta Indiretas: R$ 35.000,00 Diretas: comissão de venda = 5% do valor da receita Prec ̧o de venda dos produtos: Produto A: R$ 100,00 Produto B: R$ 90,00 Produto C: R$ 85,00 Pede-se: Elaborar a DRE demonstrando o resultado líquido de cada produto. . 85 RESOLUÇÃO DO EXERCÍCIO – 11 O primeiro passo é escolher os critérios que serão utilizados para rateio dos custos indiretos e das despesas indiretas. A escolha é orientada conforme o tipo de custo a ser rateado e pelas informac ̧ões disponíveis. 86 Será adotado o critério das horas máquinas consumidas para a fabricac ̧ão dos produtos, cuja informac ̧ão detalhada foi obtida junto à área de produc ̧ão, cujos dados são: Produto A: (40.000,00 -:- 6.500,00) x 3.000 h/m Produto B: (40.000,00 -:- 6.500,00) x 1.500 h/m Produto C: (40.000,00 -:- 6.500,00) x 2.000 h/m CRITÉRIOS DE CALCULO DAS DESPESAS DIRETAS TOTAL DDT = 5% X RBV 87 88 4.3: Custeio ABC 4.3.1 Caracterizac ̧ão do método Por este método, os custos dos produtos e servic ̧os são formados por todos os custos e todas as despesas. Os custos e as despesas são consumidos pelas atividades e são apropriados com base nos indutores de custos e de atividades. Indutores, também denominados direcionadores de custos, são as variáveis que explicam a existe ̂ncia dos custos consumidos pelas atividades e servem de base para a quantificac ̧ão dos valores que devem ser atribuídos a cada produto ou servic ̧o. Por exemplo: quantidades de lotes de produc ̧ão, kw/h de energia elétrica, ac ̧ões ou impulsos etc. Representação gráfica . 89 4.3.2 Modelo conceitual da DRE para o método de custeio ABC. O modelo a seguir contempla empresa que vende vários produtos e destina-se a apurac ̧ão de resultado verificado por produto ou servic ̧o, em relac ̧ão a um período de tempo qualquer, individualmente ou acumulado. Exercício – 12 - Enunciado Uma empresa fabrica tre ̂s produtos (A, B e C) e apresentou os seguintes dados relativos a um determinado período: Produc ̧ão e venda: Produto A: 1.200 pec ̧as Produto B: 1.500 pec ̧as Produto C: 1.000 pec ̧as Estoques: inicial e final = zero Custo Direto (custo variável por pec ̧a fabricada): Produto A: R$ 40,00 Produto B: R$ 45,00 Produto C: R$ 32,00 90 Custo Indireto (total do período): R$ 40.000,00, sendo: → energia elétrica: R$ 32.000,00 → mão de obra associada à engenharia: R$ 8.000,00 Despesas: Impostos: 25% sobre a receita bruta Indiretas: R$ 35.000,00, sendo: → mão de obra associada à atividade comercial: R$ 35.000,00 Diretas: frete de entrega de vendas = 5% do valor da receita Prec ̧o de venda dos produtos: Produto A: R$ 100,00 Produto B: R$ 90,00 Produto C: R$ 85,00 Pede-se: Elaborar a DRE demonstrando o resultado líquido de cada produto. RESOLUÇAO DO EXERCÍCIO 12 O primeiro passo é escolher os critérios que serão utilizados para cada indutor dos custos e das despesas indiretas. A escolha é orientada conforme o tipo de custo e despesa a ser rateado e pelas informac ̧ões disponíveis. Para os Custos Indiretos Serão adotados os seguintes indutores para as respectivas atividades: 91 Quantificação dos indutores Para as Despesas Indiretas Será adotado o indutor: Realizar ações comerciais 92 Mapa de apropriação dos custos direto 93 Mapa de apropriac ̧ão dos custos indiretos 94 Mapa de apropriac ̧ão das despesas diretas CRITÉRIOS DE CALCULO DAS DESPESAS DIRETAS TOTAL DDT = 5% X RBV Mapa de apropriação das despesas indiretas . 95 . 96 4.4. Custeio UEP – UNIDADE DO ESFORÇO DA PRODUÇÃO 4.4.1 Caracterização do método Por este método, os custos dos produtos e servic ̧os são formados pelos custos diretos e pelos custos indiretos. Todas as despesas são transferidas integralmente para o resultado do período. O método toma por base a concentrac ̧ão dos custos nas horas máquina. Por isso, é recomendado para as atividades que utilizam intensivamente máquinas para produzir bens ou prestar servic ̧os. Representação gráfica 97
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