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Atividade-I-percurso-fundamentos-ciências-politica Atividade de percurso 1 - Questionário Questão 1 Leia atentamente o seguinte texto de Locke: “Aquele que se alimentou com bolotas que colheu sob um carvalho, ou das maçãs que retirou das árvores na floresta, certamente se apropriou deles para si. Ninguém pode negar que a alimentação é sua. Pergunto então: Quando começaram a lhe pertencer? Quando os digeriu? Quando os comeu? Quando os cozinhou? Quando os levou para casa? Ou quando os apanhou?”. (LOCKE, J. Segundo Tratado Sobre o Governo Civil. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. p. 98). Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre o pensamento de John Locke, é correto afirmar que a origem da propriedade sobre o objeto: I. Nasce do trabalho; sua origem e fundamento está no próprio ser humano, uma vez que, ao acrescentar algo que é seu aos objetos da natureza o homem os transforma em sua propriedade. II. A possibilidade que o homem tem de colher os frutos da terra, a exemplo das maçãs, confere a ele um direito sobre eles, pois gera a possibilidade de acúmulo ilimitado. III. Animais e frutos, quando disponíveis na natureza e sem a intervenção humana, pertencem a um direito comum de todos e ninguém tem o direito sobre eles. IV. Nasce da sociedade como consequência da ação coletiva e solidária das comunidades organizadas, com o propósito de formar e dar sustentação ao Estado. Assinale a alternativa correta. Escolha uma opção: a. I, II e IV, apenas. b. III e IV, apenas. c. I e III, apenas. d. I e II, apenas. e. II, III e IV, apenas. Questão 2 Completo Vale 10 ponto(s). Leia atentamente os enunciados e identifique aqueles que estão de acordo com o pensamento político dos autores. Após a leitura, aponte a alternativa que indica a sequência correta. I- Nicolau MAQUIAVEL recusa a figura do bom governo, encarnada no príncipe virtuoso, portador das virtudes cristãs. O príncipe precisa ter virtu, mas esta é propriamente política, referindo-se às qualidades do dirigente para tomar e manter o poder, mesmo que para isso deva usar a violência, a mentira, a astúcia e a força. II- Para Jean-Jacques ROUSSEAU, o soberano é o governante, entendido como vontade geral, pessoa moral coletiva livre e que defende a propriedade privada; os governados se submetem às leis e à autoridade do governante e, como súditos, jamais exercem a cidadania. III- John LOCKE desenvolveu uma teoria socialista que desmistificou a política liberal. Para ele, as relações fundamentais de toda sociedade humana são as relações de produção, que correspondem a um certo estágio das forças produtivas. IV- Para Thomas HOBBES, quando os interesses egoístas predominam, cada um se torna um lobo para o outro (homo homini lupus). As disputas provocam a guerra de todos contra todos (bellum omnium contra omnes), com graves prejuízos para a indústria, a agricultura, a navegação, o desenvolvimento da ciência e o conforto de todos. De acordo com o que você estudou sobre o assunto e com base nos seus conhecimentos, aponte a alternativa com a sequência CORRETA. Escolha uma opção: a. I e IV. b. II, III e IV. c. I, II e III. d. II e III. e. II e IV, apenas. Questão 3 Completo Vale 10 ponto(s). Leia o texto a seguir e assinale a alternativa correta: “É evidente que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum que os mantenha subjugados, eles se encontram naquela condição que é chamada de guerra; e essa guerra é uma guerra de cada homem contra cada outro homem”. (HOBBES apud BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991. p. 35). Escolha uma opção: a. No estado de natureza, os seres humanos são bons e pacíficos. b. Hobbes, a guerra é uma situação anterior ao estado de natureza. c. Hobbes associa, em suas reflexões, a situação de guerra e o estado de natureza. d. Em Hobbes, a guerra de todos contra todos é compatível com um poder comum. e. Um poder comum, segundo Hobbes, mantém os homens no estado de natureza. Questão 4 Completo Vale 10 ponto(s). Segundo Thomas Hobbes, o estado de natureza é caracterizado pela “guerra de todos contra todos”, porque, não havendo nenhuma regra ou limite, todos têm direito a tudo, o que significa que ninguém terá segurança de seus bens e de sua vida. A saída desta situação é o pacto ou contrato social, “uma transferência mútua de direitos”. (HOBBES, T. Leviatã. Trad. João P. Monteiro e Maria B. N. da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 78-80. Coleção Os Pensadores). De acordo com essas informações e com base nos seus conhecimentos sobre a obra de Hobbes, assinale a alternativa que caracteriza o pacto social. Escolha uma opção: a. Pelo pacto social, cria-se o Estado, mas os indivíduos que o compõem continuam senhores de sua liberdade e de suas propriedades. b. Pelo pacto social, cria-se o Estado, que continua sendo uma mera reunião de indivíduos somente com laços de sangue. c. O pacto social funda um Estado democrático de direitos. d. O pacto social pressupõe que o Estado deverá garantir a segurança dos cidadãos, mas em nenhum momento fará uso da força pública para isso. e. Pelo pacto social, a multidão de indivíduos passa a constituir um corpo político, uma pessoa artificial: o Estado. Questão 5 Completo Vale 10 ponto(s). Leia com atenção o texto a seguir: “A finalidade da política não é, como diziam os pensadores gregos, romanos e cristãos, a justiça e o bem comum, mas, como sempre souberam os políticos, a tomada e manutenção do poder. O verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder [...]”. (CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000, p. 396.) A respeito das qualidades necessárias ao príncipe maquiaveliano – governante –, é CORRETO afirmar: Escolha uma opção: a. o príncipe deve ser bondoso e gentil, angariando exclusivamente o amor e jamais o temor do seu povo. b. o príncipe deve governar como no tempo antigo dos romanos, gregos e cristãos. c. o príncipe precisa ter fé, ser solidário e caridoso, almejando a realização da virtude cristã. d. o príncipe precisa unificar, em todas as suas ações, as virtudes clássicas, como a moderação, a temperança e a justiça. e. o príncipe deve se adaptar às circunstâncias do momento, mudando com elas para dominar a sorte ou fortuna.
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