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Doenças respiratórias da infância - BRENO FORTES RIBEIRO

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DOENÇAS RESPIRATÓRIAS DA
INFÂNCIA
Enf Prof Breno Fortes Ribeiro 
 A partir do século XX, as doenças respiratórias 
tornaram-se a principal causa de mortalidade 
infantil, acometendo crianças menores de cinco 
anos, os motivos estão associados à falta de 
conhecimento durante os primeiros sintomas, às 
más condições básicas de saúde e à adoção de 
medidas inadequadas ao tratamento.
 Os fatores socioeconômicos e ambientais tornam-
se determinantes na morbidade e mortalidade de 
crianças com doenças respiratórias. 
 Recomenda-se a promoção de práticas educativas 
que compreendam um cuidado integral à criança 
com e sua família. 
 Para desenvolver atividades de cuidado e promover a 
saúde da criança, a família torna-se célula 
fundamental na manutenção dos cuidados em doenças 
respiratórias. 
 A enfermagem deve atuar junto aos familiares de 
crianças com doenças respiratórias, considerando que a 
presença da doença aguda ou crônica, interfere 
diretamente no cotidiano das crianças e de suas 
famílias. 
 Salienta-se a carência de uma educação permanente e 
uma assistência de qualidade nos hospitais e unidades 
básicas de saúde, para que os profissionais da saúde 
possam atuar junto à família, a fim de transformar a 
realidade para além do âmbito hospitalar e da atenção 
básica.
RESFRIADO
 infecção viral e benigna do trato respiratório superior, que 
afeta principalmente o nariz e a garganta.
 Mais de 200 tipos de vírus podem causar o resfriado, todos são 
de transmissão respiratória, o que tornam o contágio 
extremamente eficaz.
 os rinovírus, os vírus parainfluenza e o vírus sincicial 
respiratório (VSR), que geralmente acometem crianças.
 Os vírus entra no corpo por meio da mucosa oral, olhos ou 
nariz.
 O mais comum é se levar a mão contaminada ao rosto. Esta 
porta os vírus adquiridos pelo contato manual com pessoas 
resfriadas ou objetos contaminados.
 Há também a possibilidade dos vírus atingirem essas 
mucosas, através de gotículas, após a pessoa resfriada espirar, 
tossir ou falar. Estima-se que para essa forma de contágio, 
haja a necessidade de se estar a menos de um metro da pessoa 
infectada.
FATORES DE RISCO
 Idade :
 Por falta de hábitos de higiene, que serão apreendidos 
com seu desenvolvimento, umas contaminam as 
outras, e não há muito como mudar isso. Na escola, 
uma criança pode transmitir o vírus para outra, 
através da interação e contato físico . 
 Imunidade:
 Sistema imune em desenvolvimento; imunodepressão; 
cada vírus causador de resfriado leva a uma 
imunidade duradoura ou definitiva.
 Época do ano
 Frio; 
SINAIS E SINTOMAS
 Congestão nasal
 Corrimento nasal claro como água
 Garganta irritada e com dor
 Espirros
 Febre, que pode ocorrer em crianças pequenas, 
geralmente baixa
 Adultos e as crianças maiores não tem febre.
 ocorrem dois ou três dias após o contato com o vírus, 
embora esse período possa demorar até uma semana. 
Os sintomas afetam o nariz e a garganta, e costumam 
durar em torno de 3 ou 4 dias, a não ser em fumantes, 
que podem ter um resfriado por entre 7 a 10 dias.
 Diagnostico : 
 Exame clinico 
 Tratamento:
 Não há medicação para os vírus do resfriado, nem há 
necessidade, por causa de ser um quadro bastante 
benigno.
 Os medicamentos geralmente tratam os sintomas que 
podem causar desconforto, como o nariz entupido, a 
tosse seca, o corrimento nasal ou a dor de garganta
 Repouso e hidratação . 
PREVENÇÃO
 Lavar as mãos
 Evitar tabagismo ativo e/ou passivo
 Hidratação 
 Dieta balanceada 
GRIPE
 é uma infecção viral (Influenza) do sistema 
respiratório cuja principal complicação é 
a pneumonia.
 existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. O 
último causa apenas infecções respiratórias 
brandas e não representa grande impacto na 
saúde pública. Já os vírus A e B são responsáveis 
por epidemias sazonais, sendo o tipo A 
responsável por pandemias como a H1N1, 
registrada em 2009.
 inicia-se com febre alta, em geral acima de 38ºC, 
seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de 
cabeça e tosse seca.
FATORES DE RISCO
 Idade: A gripe tende a atingir crianças pequenas e adultos mais 
velhos
 Condições de vida ou de trabalho: As pessoas que vivem ou 
trabalham em instalações, juntamente com muitos outros 
residentes, como casas de repouso ou quartéis militares, têm 
maior probabilidade de desenvolver gripe
 Sistema imunológico enfraquecido: Tratamentos de câncer, 
drogas anti-rejeição, corticosteróides e HIV/AIDS podem 
enfraquecer seu sistema imunológico. Isso pode facilitar a captura 
da gripe e também aumentar o risco de desenvolver complicações
 Doença crónica: Condições crônicas, como asma, diabetes ou 
problemas cardíacos, podem aumentar o risco de complicações da 
gripe
 Gravidez: As mulheres grávidas são mais propensas a 
desenvolver complicações da gripe, particularmente no segundo e 
terceiro trimestres. As mulheres que são duas semanas após o 
parto também têm maior probabilidade de desenvolver 
complicações relacionadas à influenza
 Obesidade: Pessoas com um IMC de 40 ou mais têm um risco 
aumentado de complicações da gripe.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Febre acima de 38ºC
 Músculos doloridos, especialmente nas costas, 
braços e pernas
 Calafrios e suores
 Dor de cabeça
 Tosse seca e persistente
 Fadiga e fraqueza
 Congestão nasal
 Dor de garganta.
AMIGDALITE / TONSILITE
 é a inflamação com inchaço nas amígdalas. Amígdalas 
são uma espécie de gânglios linfáticos localizados na 
parte lateral da garganta e na parte de trás da boca. 
Elas ajudam a manter bactérias e outros germes longe 
de locais em que possam causar infecções. 
 primeira barreira de defesa do sistema imunológico 
contra bactérias e vírus que entram na sua boca.
 Esta função pode tornar as amígdalas particularmente 
vulneráveis a infecções e inflamações. No entanto, a 
função do sistema imunológico da amígdala diminui após 
a puberdade - um fator que pode explicar os raros casos 
de amigdalite em adultos.
 Tipos:
 Amigdalite bacteriana
 Causada pela infecção de bactérias, a manifestação 
mais comum dessa forma da doença é a amigdalite 
estreptocócica é causada pela bactéria Streptococcus
pyogenes, mais conhecida como estreptococo do grupo 
A. As amigdalites bacterianas exigem um tratamento 
mais específico, com antibióticos.
 Amigdalite viral: tipo mais comum, sendo causada 
pela infecção de vírus nas amígdalas. Para essa 
manifestação da doença, o tratamento pode ser feito 
em casa à base de medicamentos e cuidados simples.
 Amigdalite crônica: são infecções recorrentes, 
causando dor de garganta crônica, mau hálito e 
nódulos cervicais persistentes. Neste tipo, podem 
acontecer até sete episódios de amigdalite em um 
ano.
 Amigdalite aguda: dura até duas semanas ou 
mais. A amigdalite aguda causa a obstrução das 
vias aéreas devido a amígdalas inchadas, 
ocasionando na dificuldades na respiração, ronco 
e apneia do sono.
SINAIS E SINTOMAS
 Amígdalas inchadas e vermelhas
 Placas brancas ou amareladas nas amígdalas
 Dor de garganta
 Dificuldade e dor ao engolir
 Febre
 Nódulos linfáticos no pescoço
 Mau hálito
 Dor de cabeça.

DIAGNOSTICO
 Exame clinico e físico: examinar a garganta e o pescoço, 
procurando por coisas como hiperemia, placas brancas 
nas amígdalas e ganglios linfáticos palpáveis. 
 Exames complementares: 
 Hemograma 
 Cultura da secreção da garganta.
PNEUMONIA
 infecção pulmonar que pode acometer a região 
dos alvéolos pulmonares onde desembocam as 
ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, 
os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).
 tem origem numa infecção por microorganismos 
(vírus, bactéria, fungos e parasitas) no trato 
respiratório superior que se desloca para o trato 
inferior. 
 Causas não infeccionas como doença auto-imune, 
agentes irritantes, posição do paciente. 
FATORESDE RISCO
 fibrose cística, doença pulmonar obstrutiva crônica 
e asma, diabetes, insuficiência cardíaca, antecedentes 
de tabagismo, sistema imunitário debilitado ou 
comprometimento da capacidade de tossir, como 
acontece na sequência de um acidente vascular 
cerebral.
 Diagnostico 
 Exame clinico e físico, radiografia torácica, análises 
ao sangue ou cultura microbiológica do muco.
SINAIS E SINTOMAS
 Febre alta
 Tosse seca ou com catarro de cor amarelada ou 
esverdeada
 Falta de ar e dificuldade de respirar
 Dor no peito ou tórax
 Mal-estar generalizado
 Prostração (fraqueza)
 Suores intensos, principalmente a noite
 Náuseas e vômito.
 Dispnéia (batimento da asa do nariz e uso de 
musculatura acessória)
 Taquipneia;
 Roncos e sibilos 
 Dor abdominal 
BRONCOPNEUMONIA
 é uma infecção de rápida instalação que atinge a via de 
passagem do ar nos pulmões, os brônquios. Como essas 
estruturas levam o ar para todas as regiões dos pulmões, a 
infecção se espalha e atinge o órgão todo. 
 É um quadro diferente da pneumonia comum, que costuma 
afetar uma ou duas divisões do pulmão, ficando mais restrita.
 é a infecção por bactérias. Pode também ser decorrente de 
infecções virais ou, mais raramente, por complicações de 
outras doenças infecciosas como o sarampo.
 Idosos, bebês e pessoas com baixa imunidade são mais 
suscetíveis ao desenvolvimento de broncopneumonias. Pessoas 
que apresentam engasgos frequentes ao comer ou ingerir 
líquidos também têm maior risco, devido à aspiração do 
alimento para os brônquios facilitando desenvolvimento de 
bactérias.
SINAIS E SINTOMAS
 Febre alta
 Dispnéia 
 Fadiga 
 Fraqueza
 Calafrios
 Tosse com secreção
 Em pessoas idosas, quadros de confusão mental.
DIAGNOSTICO
 feita principalmente pelo exame físico do médico 
e exames de imagem.
 Os principais exames são a radiografia do tórax, 
tomografia computadorizada, que permite 
imagens mais detalhadas dos pulmões. Outros 
exames solicitados são a cultura do catarro e 
exames de sangue, como hemograma, proteína-c-
reativa, ureia, gasometria.
TRATAMENTO
 Antibioticoterapia
 medicações para reduzir os sintomas também 
podem ser prescritas pelo médico, como 
corticóides e inalação.
 Casos mais graves precisam ser tratados em 
ambiente hospitalar, com medicações 
endovenosas e acompanhamento diário de 
profissionais de saúde como médicos, enfermeiros 
e fisioterapeutas.
BRONQUIOLITE
 ocorre o inchaço e acúmulo de muco nos 
bronquíolos, que são passagens menores de ar 
presentes nos pulmões.
 quando um vírus infecta os bronquíolos, que são 
as menores das vias aéreas, ramificadas a partir 
dos brônquios – os principais tubos de respiração 
dos pulmões. 
 Bronquiolite pode, eventualmente, também ser 
causada por infecção bacteriana, mas é raro. A 
infecção viral faz com que os bronquíolos inchem 
e fiquem inflamados. 
 O muco fica acumulado nos bronquíolos, o que 
dificulta o fluxo do ar para dentro e para fora dos 
pulmões.
 causadas pelo vírus sincicial respiratório (RSV, na sigla 
em inglês). Este é um vírus comum que costuma infectar 
crianças até os dois anos de idade, principalmente durante 
as estações frias do ano – com pico maior durante o 
inverno. 
 Mas a bronquiolite também pode ser causada por outros 
vírus, incluindo aqueles que causam a gripe ou o resfriado 
comum.
 Fatores de risco
 só atinge crianças até os dois anos de idade
 porque o aparelho respiratório de crianças muito pequenas 
ainda não está totalmente desenvolvido, bem como o 
sistema imunológico.
SINAIS E SINTOMAS
 Cianose, caracterizada pela pele azulada devido à 
falta de oxigênio
 Dificuldade para respirar, incluindo chiado no 
peito e falta de ar
 Tosse
 Fadiga
 Febre
 Retrações intercostais, em que os músculos ao 
redor das costelas afundam à medida em que a 
criança tenta respirar
 taquipneia
 Diagnostico: 
 Exame clinico e físico 
 Radiografia torácica 
 Teste de uma amostra de muco extraído
 Exame de sangue
BRONQUITE
 é um processo inflamatório dos brônquios - as 
estruturas que levam o ar para os pulmões.
 A bronquite aguda: é um processo inflamatório 
agudo dos brônquios, em geral, associado a um 
processo infeccioso viral ou bacteriano
 Bronquite crônica: É um processo inflamatório 
crônico dos brônquios, em geral, secundário ao 
uso do tabaco ou processo alérgico (a chamada 
bronquite asmática). A bronquite crônica pode 
durar às vezes por meses ou anos.
 Bronquite aguda
 Bronquite é geralmente causada por vírus. A doença 
costuma estar acompanhada de uma outra infecção viral 
respiratória, como gripes e resfriados. No início, ela afeta 
o nariz, a garganta e, depois, se espalha para os pulmões. 
Às vezes, pode-se contrair uma infecção bacteriana 
secundária nas vias respiratórias. Isso significa que uma 
bactéria infectou as vias respiratórias, além do vírus.
 Bronquite crônica
 O fumo é o principal responsável pelo desenvolvimento 
da bronquite crônica. Poluição e a emissão de gases 
tóxicos no meio ambiente ou no ambiente de trabalho 
também estão entre as prováveis causas. A bronquite 
crônica é um tipo de Doença pulmonar obstrutiva crônica 
(DPOC). Fatores alérgicos, como os desencadeados pela 
asma, também pode causar bronquite crônica.
SINAIS E SINTOMAS
 Tosse com presença de muco
 Ronco ou chiado no peito
 Fadiga
 Dificuldade para respirar e falta de ar
 Febre e calafrios
 Desconforto no peito.
 Inchaço nos tornozelos, pés e pernas
 Lábios roxos devido ao nível baixo de oxigênio
 Infecções respiratórias frequentes, como 
resfriados ou gripes.

DIAGNOSTICO
 Exame clinico e físico 
 Raio X torácico, onde fica o pulmão
 Tomografia de tórax
 Exame de expectoração
 Testes de funcionamento do pulmão
 Oximetria do pulso.
TRATAMENTO
 objetivos do tratamento da bronquite aguda e 
crônica são aliviar os sintomas e facilitar a 
respiração. Remover a fonte de irritação.
 Inaloterapia
 Analgesicos e antitermicos
 Broncodilatadores e corticoides
SINUSITE
 inflamação da mucosa dos seios da face, região 
do crânio formada por cavidades ósseas ao redor 
do nariz, maçãs do rosto e olhos. A doença pode 
ser secundária a uma infecção, quadro alérgico ou 
qualquer fator que atrapalhe a correta drenagem 
de secreção dos seios da face.
 pode ser:
 Aguda: quando os sintomas estão presentes por 
um período inferior a 12 semanas
 Crônica: quando o inchaço e a inflamação dos 
seios nasais estão presentes por mais de 12 
semanas.
CAUSAS
 pode ser causada por agentes infecciosos, como 
bactérias, fungos e vírus, quanto por fatores 
alérgicos. Poeira, choque térmico e cheiros ativos 
são listados como desencadeadores da rinopatia
alérgica. 
 Exposição a determinados agentes químicos e 
alterações na anatomia nasal ou dos seios da face 
fazem parte do outro grupo de responsáveis pela 
sinusite. Há ainda, casos mais raros que levam à 
sinusite, como a presença de um tumor.
SINAIS E SINTOMAS
 Pressão ou dor facial
 Redução ou perda do olfato
 Associado a alterações tomográficas ou 
evidenciadas por exame de videonasofibroscopia
 Com duração maior que 12 semanas.
 Dor de ouvido
 Dores no maxilar superior e dentes
 Tosse, que pode ser pior durante a noite
 Garganta inflamada
 Mau hálito (halitose)
 Fadiga ou irritabilidade
 Náusea.
DIAGNOSTICO
 Exame clinico e físico 
 Exames complementares:
 RX
 USG de face
 Tomografia 
 Cultura nasal 
TRATAMENTO
 Antibioticoterapia
 Corticoides
 Soluções salinas 
 Descongestionante 
 Inaloterapia
RINITE
 Rinite é uma inflamação da mucosa que reveste a 
cavidade do nariz e seios da face. 
 É caracterizada por sintomas nasais como 
obstrução, coriza, espirros, coceira ou alterações 
do olfato, geralmente durando por mais de uma 
hora, dois ou mais dias consecutivos. Agudas: quando os sintomas duram entre 7 a 10 
dias
 Crônicas: quando sintomas persistem por mais de 
3 meses.

TIPOS
 Infecciosas: é possivelmente o tipo mais comum de 
rinite. É também conhecido como o resfriado comum 
ou infecção do trato respiratório superior. Esse tipo de 
rinite é causado por vírus ou bactérias geralmente 
autolimitadas (doença que tem um período limitado e 
determinado). Os resfriados ocorrem quando um vírus 
frio se instala nas membranas mucosas do nariz e nas 
cavidades sinusais e causa uma infecção.
 Alérgica: é uma reação imunológica do corpo a 
partículas inaladas que são consideradas estranhas. 
Essas substâncias são chamadas de alérgenos. O 
nariz é a porta de entrada para o ar e substâncias 
carregadas por ele, e tem a função de filtrar as 
impurezas, além de umidificar e aquecer o ar que vai 
chegar aos pulmões.
 não alérgica: é uma condição que causa espirros crônicos, 
congestão ou corrimento nasal. Embora esses sintomas 
sejam semelhantes aos da rinite alérgica, a rinite não 
alérgica é diferente porque, ao contrário de uma alergia, 
não envolve o sistema imunológico. Uma reação alérgica 
ocorre quando o sistema imunológico reage 
excessivamente a uma substância inofensiva, conhecida 
como alérgeno.
 mista é caracterizada com mais de um agente causador, 
podendo ser ocasionada por bactérias e vírus ao mesmo 
tempo.
FATORES DE RISCO
 Histórico familiar de rinite
 Predisposição genética
 Presença de outras doenças alérgicas como asma, 
dermatite, conjuntivite
 Exposição alergênica em indivíduos sensibilizados
 Alterações estruturais anatômicas do nariz e seios da 
face, como desvio do septo nasal e hipertrofia de 
conchas nasais
 Tabagismo
 Frequentar ambientes com mofo ou poluentes
 Frequentar ambientes com ar-condicionado sem 
manutenção
 Variações súbitas de temperatura e umidade 
atmosférica.
FATORES DE RISCO
 Espirros
 Prurido (coceira) nasal intenso
 Coriza (secreção) clara e abundante
 Obstrução nasal.
 Também é possível observar em alguns casos a 
sangramento nasal (epistaxe), coceira nos olhos e 
lacrimejamento, podendo ocorrer coceira no 
conduto auditivo externo, palato (céu da boca) e 
faringe (garganta).
DIAGNOSTICO
 Exames clinico e físico 
 testes cutâneos de hipersensibilidade imediata 
(TCHI) e a avaliação dos níveis séricos de IgE
alérgeno-específica.
TRATAMENTO
 tratamento deve ser sintomático, composto por 
higiene nasal (lavagens ou gotas com solução 
salina), descongestionantes tópico locais (por 
poucos dias) ou sistêmicos, analgésicos e 
antitérmicos, quando necessário.
 Corticosteroide tópico nasal, lavagem nasal com 
soro fisiológico abundante, anti-histamínicos 
tópicos nasais ou por via oral
OTITE
 infecção do ouvido que pode ser causado bactérias e/ou vírus.
 Otite com efusão: inflamação e acúmulo de líquido (derrame) 
no ouvido médio sem infecção bacteriana ou viral. Isso pode 
ocorrer porque o acúmulo de líquido persiste após uma otite 
que foi tratada. Também pode ocorrer devido a alguma 
disfunção ou bloqueio não infeccioso das tubas auditivas
 Otite média crônica supurativa: uma infecção do ouvido 
persistente que resulta em ruptura ou perfuração do tímpano.
 Otite externa: é uma infecção que vai do canal do ouvido até 
a membrana do tímpano (responsável por localizar a fonte 
sonora e amplificá-la até a chegada ao tímpano). As otites 
externas geralmente ocorrem por traumas causados pelo uso 
abusivo de cotonetes, por exemplo, e outros objetos para coçar 
o ouvido - além do contato com água contaminada em 
mergulhos de piscina ou mar.
 Otite média: o ouvido médio é uma cavidade 
preenchida por ar que fica atrás do tímpano e que se 
comunica com o nariz por meio de um canal chamado 
tuba auditiva. Quadros de acúmulo de secreção no 
nariz, como no caso de resfriados e sinusites, podem 
fazer a secreção subir ao ouvido médio por meio da 
tuba auditiva.
 Otite interna: o ouvido interno é a porção mais 
complexa deste órgão, onde ficam a cóclea e o labirinto, 
responsáveis pela audição e equilíbrio, em contato 
muito próximo com estruturas nobres como o nervo 
auditivo e o nervo vestibular. Por isso, infecções nessa 
região são graves e costumam causar queda na audição 
e tontura intensa. Felizmente são pouco comuns, e 
precisam de cuidados mais intensivos, geralmente com 
internação hospitalar para melhor controle.
FATORES DE RISCO
 Idade, sendo que crianças de até três anos estão mais 
suscetíveis
 Doenças congênitas, como fenda palatina
 Sistema imunológico enfraquecido
 Histórico familiar de otite
 Alergias respiratórias
 Baixa qualidade do ar
 Estações do ano, sendo que o tempo mais frio aumenta o 
risco.
 Resfriados e infecções das vias respiratórias superiores 
frequentes
 Exposição ao tabagismo
 Falta de amamentação
 Crianças que ficam em creches e centros de cuidados 
infantis, uma vez que convivem com muitas outras crianças
SINAIS E SINTOMAS
 Dor de ouvido (leve a grave). Os bebês muitas vezes puxam seus 
ouvidos quando sente dor
 Febre
 Líquido espesso e amarelado ou sanguinolento saindo do ouvido. Isso 
significa que o tímpano provavelmente rompeu.
 Perda de apetite
 Vômitos
 Dor de cabeça
 Comportamento mal-humorado
 Problemas para dormir.
 Zumbido ou sensação de pressão no ouvido. Crianças muitas vezes 
têm dificuldade em descrever esse sintoma, e podem esfregar as 
orelhas na tentativa de aliviar a pressão
 Problemas de audição. Crianças que têm problemas de audição 
podem parecer sonhadoras ou desatentas, mal-humoradas ou 
irritadas
 Problemas de equilíbrio
 Tonturas.
DIAGNOSTICO
 Exame clinico e físico 
 Timpanometria
 Testes de audição
 Timpanocentese
 Exames de sangue, que são feitos se houver 
sinais de problemas imunológicos.

TRATAMENTO
 Antibióticos
 Antitermicos
 analgesicos
 Timpanotomia (pequeno corte na membrana do 
tímpano, removendo o líquido do ouvido)
 Adenoidectomia
ASMA
 é uma doença inflamatória crônica das vias 
aéreas, variável e reversível espontaneamente ou 
com tratamento. Durante a crise, os brônquios se 
inflamam e reduzem a passagem de ar, causando 
os sintomas de tosse, falta de ar, chiado e aperto 
no peito.
TIPOS:
 Controlada: não existe limitação às atividades, 
nem sintomas diurnos e noturnos, nem uso de 
medicação de alívio (bombinhas para crise)
 Parcialmente controlada: 1 a 2 vezes no 
último mês houve limitação às atividades, 
sintomas diurnos, noturnos e/ou uso de 
medicação de alívio (bombinhas para crise)
 Não controlada: 3 ou mais vezes no último mês 
houve limitação às atividades, sintomas diurnos, 
noturnos e/ou uso de medicação de alívio 
(bombinhas para crise)
CAUSAS
 Ninguém sabe exatamente o que provoca asma, uma vez que 
cada pessoa apresenta uma sensibilidade a gatilhos diferentes.
 Dessa forma, é importante entender o que causa seus 
ataques, reduzir a exposição a esses agentes ou buscar 
tratamentos adequados.
 Substâncias e agentes alérgenos
 Cerca de 80% das pessoas com asma sofrem crises quando
expostas a alguma substância transportada pelo ar, como
ácaros e poeira, poluição, pólen, mofo, pelos de animais,
fumaça de cigarro e partículas de insetos. Substâncias
químicas como tinta, desinfetantes e produtos de limpeza
também podem desencadear uma crise. Quando aspirados,
esses agentes irritam os brônquios, levando a uma crise.
Infecções virais, como o resfriado comum ou a gripe, também
constituem causa importante para o desencadeamento de uma
crise de asma.
 Alimentação:
 Ovos
 Leite de vaca
 Amendoins
 Soja
 Trigo
 Peixe
 Camarão e outros crustáceos
 Saladas e frutas frescas.
 Alguns conservantes e aditivos acrescentados dos 
alimentos industrializados também podem 
desencadear uma crise de asma.
 Asma induzida pelo exercício:
 Ocorre o estreitamento das vias aéreas tem um pico de 
cinco a vinte minutosapós o exercício começar, o que 
dificulta a retomada do fôlego.
 Asma ocupacional: resulta de gatilhos presentes no local 
de trabalho. É muito comum em pessoas que trabalham 
em usinas ou expostas a agentes químicos, tinturas, 
agrotóxicos, etc. Com este tipo de asma, você pode ter 
dificuldade em respirar e sofrer outros sintomas de asma 
apenas nos dias em que você está no trabalho.
 Asma noturna: acontece devido ao aumento da exposição 
aos alérgenos, ao resfriamento das vias aéreas, a posição 
reclinada favorecendo refluxo gastroesofágico, ou 
associada ao ronco e apneia do sono
 Mudança de temperatura:mudança do calor para 
o frio pode desencadear uma resposta na mucosa 
brônquica que, por meio de estímulos nos 
receptores nervosos de temperatura, podendo 
desencadear uma crise.
 Medicamentos: Medicamentos anti-inflamatórios 
não hormonais - como o ácido acetilsalicílico, 
o diclofenaco e o ibuprofeno - podem desencadear 
crises de asma. Isso acontece porque esses 
remédios inibem uma via de inflamação, mas 
sobrecarregam outra, que tem forte relação com a 
crise asmática em quem sofre da doença.
FATORES DE RISCO:
 Histórico familiar
 Alergias
 Obesidade 
 Baixo peso ao nascer
 Refluxo gástrico 
SINAIS E SINTOMAS
 Tosse produtiva
 Roncos e sibilos 
 Dispnéia 
 Taquipnéia
 Uso de musculatura acessória 
 Taquicardia 
 Cianose de extremidades
 Ansiedade
 Sudorese 
 Dor torácica 

DIAGNOSTICO
 Exame físico 
 Teste de função pulmonar 
 Exames de imagem 
 Gasometria 
TRATAMENTO
 Não se expor aos agentes alergênicos;
 Cortiscoteróides inalados 
 Modificadores de leucotrienos: interferem no 
processo inflamatório pulmonar, e raramente são 
usados de forma isolada, sendo associado ao uso 
de corticoides. 
 Broncodilatadores

DERRAME PLEURAL
 Pleura 
 membrana delicada que recobre o pulmão pelo 
lado de fora (pleura visceral) e a superfície 
interna da parede torácica (pleura parietal). 
Entre as duas pleuras, existe uma camada muito 
fina de líquido, que facilita o deslizamento suave 
dos pulmões dentro da caixa torácica, quando se 
enchem e esvaziam de ar.
DERRAME PLEURAL
 acúmulo excessivo de líquido no espaço entre a 
pleura visceral e a pleura parietal. 
 De acordo com a composição química, ele pode ser 
classificado :
 Transudato: quando não há lesão no espaço 
pleural nem sinal de células inflamatórias;
 Exsudato: causado pelo aumento da 
permeabilidade dos vasos da microcirculação e 
com presença de células em decomposição.
 causas mais comuns a falta de algumas proteínas 
que ajudam a manter a água dentro dos vasos 
sanguíneos e a obstrução de canais responsáveis 
pelo escoamento do líquido pleural.
SINAIS E SINTOMAS
 sintomas diretamente relacionados ao 
envolvimento da pleura associados àqueles 
decorrentes da doença de base que o determinou, 
os quais muitas vezes predominam no quadro 
clínico. 
 As manifestações da doença de base são 
extremamente variadas, em função do grande 
número de doenças que podem cursar com 
derrame pleural.
 dor torácica, tosse e dispnéia.
DOR TORÁCICA PLEURÍTICA
 o sintoma mais comum no derrame pleural. 
 indica acometimento da pleura parietal, visto que a visceral 
não é inervada, e geralmente ocorre nos exsudatos. 
 Não necessariamente indica a presença de líquido, pelo 
contrário, tende a ser mais intensa nas fases iniciais da 
pleurite, melhorando com o aumento do derrame pleural. 
 é geralmente descrito como "em pontada", lancinante, 
nitidamente piorando com a inspiração profunda e com a 
tosse, melhorando com o repouso do lado afetado, como 
durante a pausa na respiração ou durante o decúbito lateral 
sobre o lado acometido. 
 A dor torácica localiza-se na área pleural afetada, mas pode 
ser referida no andar superior do abdome ou na região 
lombar, quando porções inferiores da pleura são acometidas, 
ou no ombro, quando a porção central da pleura 
diafragmática é acometida.
 A tosse é um sintoma respiratório inespecífico, podendo 
estar associada a doenças dos tratos respiratórios 
superior e inferior. 
 A presença de derrame pleural, sobretudo com grandes 
volumes, isoladamente pode associar-se a tosse seca;
 A dispnéia estará presente nos derrames mais 
volumosos e nos de rápida formação. 
 Há uma tendência de melhora quando o paciente assume 
o decúbito lateral do mesmo lado do derrame. 
 A presença de dor pleurítica importante, limitando a 
incursão respiratória, ou a presença de doença 
parenquimatosa concomitante também contribuem para 
o surgimento de dispneia.
CAUSAS : TRANSUDATO
 Mais comuns:
 Insuficiência cardíaca congestiva
 Embolia pulmonar (20% dos derrames pleurais na 
embolia pulmonar são transudatos)
 Atelectasias (colapso pulmonar)
 Hipoalbuminemia
 Diálise peritoneal
 Cirrose hepática
 Síndrome nefrótica
 Glomerulonefrite
 Neoplasias (raramente o derrame nas neoplasias e na 
sarcoidose são transudatos).
 Mais raras
 Iatrogenia (infusão de solução pobre em proteínas no 
espaço pleural)
 Pericardite constritiva
 Urinotórax (vazamento de urina para dentro do torax por 
alguma anomalia anatômica no diafragma ou pelo sistema 
linfatico)
 Obstrução da veia cava superior
 Mixedema (desordem de pele e tecido por hipotireoidismo
severo)
 Desnutrição
 Sarcoidose (granulomas sem necrose)
 Fístula liquórica para a pleura
 Procedimento de Fontan (procedimento cirúrgico realizado 
para correção de cardiopatias congênitas (atresia tricúspide 
e coração univentricular), pelo qual a cava superior ou 
inferior, ou o átrio direito, é anastomosado na artéria 
pulmonar.
 Exsudato
 - Neoplasia: metastática, mesotelioma; Doenças 
infecciosas: infecção bacteriana, tuberculose, infecções por 
fungos, vírus e parasitas;
 Tromboembolia pulmonar
 Doenças cardíacas após cirurgia de revascularização
miocárdica, doenças do pericárdio, síndrome de Dressler
(pós-injúria do miocárdio), cirurgia de aneurisma de aorta;
 Doenças gastrintestinais: pancreatite, abcesso sub-frênico, 
abcesso intrahepático, abcesso esplênico, perfuração de 
esôfago, hérnia diafragmática, esclerose endoscópica de 
varizes de esôfago, após transplante hepático;
 Colagenoses e outras condições imunológicas: artrite 
reumatóide, lúpus, eritematoso sistêmico, febre familiar 
do Mediterrâneo, granulomatose de Wegener, Sjögren, 
Churg-Strauss; Drogas: nitrofurantoína, dantrolene, 
metisergide, amiodarona, bromocriptina, procarbazina, 
metotrexate, interleucina 2;
 Hemotórax: trauma torácico, iatrogênico, complicação de 
anti-coagulação na tromboembolia pulmonar, hemotórax 
catamenial, rupturas vasculares;
 Quilotórax: cirurgias cardiovasculares, pulmonares e 
esofágicas, linfoma, outras neoplasias, traumas torácicos 
ou cervicais; 
 Outras: exposição ao asbesto, após infarto miocárdico ou 
pericardiectomia, após cirurgia de revascularização
miocárdica, síndrome de Meigs (fibroma ovariano, ascite 
e derrame pleural), síndrome das unhas amarelas , após 
transplante pulmonar, uremia, radioterapia, pulmão 
encarcerado, pós-parto, amiloidose(acumulo de proteínas 
amiloide), queimadura elétrica, iatrogênico.
FORMAS ATÍPICAS, TAIS COMO:
 Derrame infra-pulmonar ou subpulmonar: por razões 
não esclarecidas, grandes volumes de líquido podem 
se manter sob os pulmões, sem se estender para o seio 
costofrênico ou para as porções laterais do espaço 
pleural
 Derrame loculado: o líquido pleural pode manter-se 
encapsulado em qualquer ponto dos campos 
pleuropulmonares, o que ocorre mais comumente no 
hemotórax e no empiema
 loculação entre as cissuras (tumor fantasma): o 
líquido pleural pode manter-se encapsulado na 
cissura horizontal ou oblíqua, formando uma imagem 
compatível com uma massa na projeção em PA, mas, 
em geral, com conformação elíptica na projeção 
lateral.
DIAGNOSTICO
 Exame físico e clinico
 RX
 dosagens de proteínas e da desidrogenaselática 
(DHL), realizadas em todos os pacientes com 
derrame pleural, para a diferenciação entre 
transudato e exsudato, 
 a análise da glicose, da amilase e do pH auxiliam 
no diagnóstico etiológico do derrame pleural, 
embora sempre de forma limitada, sem que haja 
pontos de corte que confirmem ou afastem uma 
ou outra doença.
 Citologia oncótica
 Dosagens imunológicas
 Biópsia pleural
 Ultrassonografia
 Tomografia computadorizada.

TRATAMENTO
 No geral, o tratamento não é voltado para o 
derrame pleural em si, mas para a doença que o 
causou. O que pode ser feito é pulsionar o líquido 
acumulado na pleura.
SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA
DO RECÉM-NASCIDO (SARRN
 doença da membrana hialina
 é um distúrbio decorrente da produção 
insuficiente de surfactante pulmonar, e da má 
adaptação a vida extra-uterina.
 A gravidade da doença é inversamente 
proporcional à idade gestacional, ou seja, quanto 
maior a idade gestacional ao nascimento menor a 
gravidade.
 Cerca de 50% de incidência entre idade 
gestacional de 26 a 28 semanas;e 25 % entre 30 e 
31 semanas.
 maior problema pulmonar no período neonatal.
PATOGENIA
 ocorre uma diminuição significativa da produção 
do surfactante e também há uma inativação do 
surfactante que é produzido por proteínas e 
líquidos presentes na via respiratória.
 A principal consequência da menor quantidade 
de surfactante é o aumento da tensão superficial 
na interface ar-líquido, levando, então, ao 
aumento das forças de 
Fechamento alveolar (colabamento alveolar). 
 Isto leva a um colapso alveolar, diminuindo a 
complacência pulmonar (distensão).
 Temos com isto uma diminuição da oxigenação o que 
leva a uma vasoconstricção, aumentando a pressão 
nas artérias pulmonares e conseqüentemente fazendo 
com que o sangue passe do átrio direito para o 
esquerdo pelo forame oval (contrariamente ao que 
ocorre em recém-nascido normal), e fazendo com o 
sangue continue passando da artéria pulmonar para a 
aorta pelo ducto arterioso ou canal arterial, piorando a 
diminuição da oxigenação e não conseguindo fibrosar o 
canal arterial.
QUADRO CLÍNICO
 O recém-nascido apresenta taquipnéia,
 esforço respiratório moderado a grave,
 retração subdiafragmática, 
 gemido, 
 batimento de asa do nariz,
 cianose;
 Estes sintomas aparecem precocemente. 
 O desconforto respiratório é progressivo nas 
primeiras 24 horas e tem um pico com 48 horas
 Aspecto infiltrado retículo granular, 
 hipotransparência homogênea (aspecto de vidro 
moído) devido à formação de micro atelectasias
somadas ao edema interesticial,distribuído 
regularmente por todos campos pulmonares, 
broncogramas aéreos são proeminentes nos lobos 
superiores
CRITÉRIOS PARA O DIAGNOSTICO
 prematuridade;
 desconforto respiratório precoce, até três horas de 
vida;
 trabalho respiratório aumentado;
 necessidade de oxigênio inalatório;
 raio-x característico após 6 a 24 horas de vida;
 ausência de outras causas que 
causam insuficiência respiratória.
 laboratorial-gasometria arterial apresentará 
baixos níveis de O2 e aumento de pCO2(acidose 
respirátoria e/ou mista)
TRATAMENTO
 manter temperatura, para evitar hipotermia;
 oferta de líquidos adequadamente(líquidos em 
excesso favorecem o desenvolvimento da 
persistência do canal arterial);
 cuidados com infecção;
 ventilação mecânica;
 terapia com surfactante exógeno;
 oxigenoterapia;
 pressão positiva em vias aéreas,CPAP nasal;
 ventilação de alta frequência;
 suporte hemodinâmico e oferta calórica.
COMPLICAÇÕES
 As principais complicações a curto prazo 
são pneumotórax, persistência do canal arterial, 
hemorragia intra-ventricular (causada pela ventilação 
mecânica), retinopatia da prematuridade, barotrauma
e a longo prazo broncodisplasia pulmonar
 Prevenção: 
 A prevenção é realizada através do uso 
de corticóides na gestação pra acelerar a maturidade 
pulmonar. Este é aplicado na mãe, que produz 
cortisol, que passa via placentária para o feto 
favorecendo a produção de surfactante.
SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO DE MECONIO
 doença caracterizada por vários graus de 
insuficiência respiratória. 
 A presença de mecônio no líquido amniótico 
ocorre em 5% a 15% de todos os nascimentos, 
enquanto que a SAM em, aproximadamente, 2% 
a 3%, sendo mais frequente em recém-nascidos 
(RN) pequenos para a idade gestacional, nascidos 
de termo ou pós-termo.
 A obstrução das vias aéreas por partículas de mecônio 
desempenha papel importante na fisiopatologia da SAM. 
 A obstrução pode ser total devido à grande quantidade de 
mecônio presente na traqueia, levando à morte rápida por 
asfixia.
 A obstrução completa das vias aéreas terminais resulta 
em atelectasia dos alvéolos distais, aumento da resistência 
vascular pulmonar, shunt da direita para a esquerda, 
retornando a um padrão fetal de circulação através do 
forame oval e do canal arterial, explicando parcialmente a 
hipoxemia encontrada.
 Um shunt pulmonar é uma condição fisiológica que resulta 
quando os alvéolos do pulmão são perfundidos
normalmente com sangue, mas a ventilação (o 
fornecimento de ar) falha em suprir a região perfundida.
 Uma complicação frequentemente observada na SAM 
grave é a presença de hipertensão pulmonar 
persistente (HPP) no RN.
 O RN portador de aspiração mínima pode apresentar 
taquipneia e cianose discreta, que se iniciam logo após 
o nascimento e costuma ter boa evolução, com 
desaparecimento da sintomatologia em 24 a 72 horas 
de vida. 
 os RN com maior risco de desenvolverem a forma 
grave, sintomática, da SAM, são os que apresentam ao 
nascimento menores índices de Apgar, mecônio na 
traqueia em quantidade maior ou igual a 1 ml ou 
superior a 2 ml na boca.
SINAIS E SINTOMAS
 A impregnação por mecônio é observada na pele, unhas 
e cordão umbilical, e pode estar ausente quando o 
mecônio for recente. 
 Ao exame físico se observa hiperinsuflação do tórax, 
com abaulamento do diâmetro transversal, cianose 
difusa, taquidispneia, retração intercostal e 
diafragmática.
À ausculta pulmonar revela estertores de médias e 
grossas bolhas em todo o tórax e expiração prolongada, 
indicando comprometimento de vias aéreas de pequeno 
calibre. Nos casos leves não se observa o caráter 
progressivo característico da SAM grave.
ASPECTOS RADIOLÓGICOS,
 encontram-se infiltrados em placas, não 
uniformes, irradiando-se do hilo para os campos 
pulmonares periféricos. Estes infiltrados 
irregulares e espessos representam zonas de 
atelectasia e consolidação. 
 Nos casos graves, o tórax está superexpandido, 
com achatamento do diafragma, 23% dos casos se 
acompanham de derrame pleural e 26% de 
pneumotórax e pneumomediastino. A melhora 
radiológica se relaciona com a melhora clínica.
 A terapêutica visa retirar a maior quantidade possível 
de mecônio, desobstruindo as vias aéreas e, para tanto, 
deverá ser iniciada o mais precocemente possível.
O RN deve ser colocado em incubadora para 
manutenção de um aquecimento adequado e maior 
vigilância respiratória. 
 Solicitar radiografia de tórax para confirmação 
diagnóstica e avaliação da extensão do quadro 
pulmonar. 
 A oxigenoterapia é realizada com o objetivo de manter 
níveis de PaO2 entre 50 e 70 mmHg e PaCO2 menor 
do que 60 mmHg em ambiente de O2 de até 60%. 
Quando estes níveis forem ultrapassados, deverá ser 
indicada ventilação mecânica.

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