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DOENÇAS RESPIRATÓRIAS DA INFÂNCIA Enf Prof Breno Fortes Ribeiro A partir do século XX, as doenças respiratórias tornaram-se a principal causa de mortalidade infantil, acometendo crianças menores de cinco anos, os motivos estão associados à falta de conhecimento durante os primeiros sintomas, às más condições básicas de saúde e à adoção de medidas inadequadas ao tratamento. Os fatores socioeconômicos e ambientais tornam- se determinantes na morbidade e mortalidade de crianças com doenças respiratórias. Recomenda-se a promoção de práticas educativas que compreendam um cuidado integral à criança com e sua família. Para desenvolver atividades de cuidado e promover a saúde da criança, a família torna-se célula fundamental na manutenção dos cuidados em doenças respiratórias. A enfermagem deve atuar junto aos familiares de crianças com doenças respiratórias, considerando que a presença da doença aguda ou crônica, interfere diretamente no cotidiano das crianças e de suas famílias. Salienta-se a carência de uma educação permanente e uma assistência de qualidade nos hospitais e unidades básicas de saúde, para que os profissionais da saúde possam atuar junto à família, a fim de transformar a realidade para além do âmbito hospitalar e da atenção básica. RESFRIADO infecção viral e benigna do trato respiratório superior, que afeta principalmente o nariz e a garganta. Mais de 200 tipos de vírus podem causar o resfriado, todos são de transmissão respiratória, o que tornam o contágio extremamente eficaz. os rinovírus, os vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (VSR), que geralmente acometem crianças. Os vírus entra no corpo por meio da mucosa oral, olhos ou nariz. O mais comum é se levar a mão contaminada ao rosto. Esta porta os vírus adquiridos pelo contato manual com pessoas resfriadas ou objetos contaminados. Há também a possibilidade dos vírus atingirem essas mucosas, através de gotículas, após a pessoa resfriada espirar, tossir ou falar. Estima-se que para essa forma de contágio, haja a necessidade de se estar a menos de um metro da pessoa infectada. FATORES DE RISCO Idade : Por falta de hábitos de higiene, que serão apreendidos com seu desenvolvimento, umas contaminam as outras, e não há muito como mudar isso. Na escola, uma criança pode transmitir o vírus para outra, através da interação e contato físico . Imunidade: Sistema imune em desenvolvimento; imunodepressão; cada vírus causador de resfriado leva a uma imunidade duradoura ou definitiva. Época do ano Frio; SINAIS E SINTOMAS Congestão nasal Corrimento nasal claro como água Garganta irritada e com dor Espirros Febre, que pode ocorrer em crianças pequenas, geralmente baixa Adultos e as crianças maiores não tem febre. ocorrem dois ou três dias após o contato com o vírus, embora esse período possa demorar até uma semana. Os sintomas afetam o nariz e a garganta, e costumam durar em torno de 3 ou 4 dias, a não ser em fumantes, que podem ter um resfriado por entre 7 a 10 dias. Diagnostico : Exame clinico Tratamento: Não há medicação para os vírus do resfriado, nem há necessidade, por causa de ser um quadro bastante benigno. Os medicamentos geralmente tratam os sintomas que podem causar desconforto, como o nariz entupido, a tosse seca, o corrimento nasal ou a dor de garganta Repouso e hidratação . PREVENÇÃO Lavar as mãos Evitar tabagismo ativo e/ou passivo Hidratação Dieta balanceada GRIPE é uma infecção viral (Influenza) do sistema respiratório cuja principal complicação é a pneumonia. existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. O último causa apenas infecções respiratórias brandas e não representa grande impacto na saúde pública. Já os vírus A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o tipo A responsável por pandemias como a H1N1, registrada em 2009. inicia-se com febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. FATORES DE RISCO Idade: A gripe tende a atingir crianças pequenas e adultos mais velhos Condições de vida ou de trabalho: As pessoas que vivem ou trabalham em instalações, juntamente com muitos outros residentes, como casas de repouso ou quartéis militares, têm maior probabilidade de desenvolver gripe Sistema imunológico enfraquecido: Tratamentos de câncer, drogas anti-rejeição, corticosteróides e HIV/AIDS podem enfraquecer seu sistema imunológico. Isso pode facilitar a captura da gripe e também aumentar o risco de desenvolver complicações Doença crónica: Condições crônicas, como asma, diabetes ou problemas cardíacos, podem aumentar o risco de complicações da gripe Gravidez: As mulheres grávidas são mais propensas a desenvolver complicações da gripe, particularmente no segundo e terceiro trimestres. As mulheres que são duas semanas após o parto também têm maior probabilidade de desenvolver complicações relacionadas à influenza Obesidade: Pessoas com um IMC de 40 ou mais têm um risco aumentado de complicações da gripe. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Febre acima de 38ºC Músculos doloridos, especialmente nas costas, braços e pernas Calafrios e suores Dor de cabeça Tosse seca e persistente Fadiga e fraqueza Congestão nasal Dor de garganta. AMIGDALITE / TONSILITE é a inflamação com inchaço nas amígdalas. Amígdalas são uma espécie de gânglios linfáticos localizados na parte lateral da garganta e na parte de trás da boca. Elas ajudam a manter bactérias e outros germes longe de locais em que possam causar infecções. primeira barreira de defesa do sistema imunológico contra bactérias e vírus que entram na sua boca. Esta função pode tornar as amígdalas particularmente vulneráveis a infecções e inflamações. No entanto, a função do sistema imunológico da amígdala diminui após a puberdade - um fator que pode explicar os raros casos de amigdalite em adultos. Tipos: Amigdalite bacteriana Causada pela infecção de bactérias, a manifestação mais comum dessa forma da doença é a amigdalite estreptocócica é causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, mais conhecida como estreptococo do grupo A. As amigdalites bacterianas exigem um tratamento mais específico, com antibióticos. Amigdalite viral: tipo mais comum, sendo causada pela infecção de vírus nas amígdalas. Para essa manifestação da doença, o tratamento pode ser feito em casa à base de medicamentos e cuidados simples. Amigdalite crônica: são infecções recorrentes, causando dor de garganta crônica, mau hálito e nódulos cervicais persistentes. Neste tipo, podem acontecer até sete episódios de amigdalite em um ano. Amigdalite aguda: dura até duas semanas ou mais. A amigdalite aguda causa a obstrução das vias aéreas devido a amígdalas inchadas, ocasionando na dificuldades na respiração, ronco e apneia do sono. SINAIS E SINTOMAS Amígdalas inchadas e vermelhas Placas brancas ou amareladas nas amígdalas Dor de garganta Dificuldade e dor ao engolir Febre Nódulos linfáticos no pescoço Mau hálito Dor de cabeça. DIAGNOSTICO Exame clinico e físico: examinar a garganta e o pescoço, procurando por coisas como hiperemia, placas brancas nas amígdalas e ganglios linfáticos palpáveis. Exames complementares: Hemograma Cultura da secreção da garganta. PNEUMONIA infecção pulmonar que pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro). tem origem numa infecção por microorganismos (vírus, bactéria, fungos e parasitas) no trato respiratório superior que se desloca para o trato inferior. Causas não infeccionas como doença auto-imune, agentes irritantes, posição do paciente. FATORESDE RISCO fibrose cística, doença pulmonar obstrutiva crônica e asma, diabetes, insuficiência cardíaca, antecedentes de tabagismo, sistema imunitário debilitado ou comprometimento da capacidade de tossir, como acontece na sequência de um acidente vascular cerebral. Diagnostico Exame clinico e físico, radiografia torácica, análises ao sangue ou cultura microbiológica do muco. SINAIS E SINTOMAS Febre alta Tosse seca ou com catarro de cor amarelada ou esverdeada Falta de ar e dificuldade de respirar Dor no peito ou tórax Mal-estar generalizado Prostração (fraqueza) Suores intensos, principalmente a noite Náuseas e vômito. Dispnéia (batimento da asa do nariz e uso de musculatura acessória) Taquipneia; Roncos e sibilos Dor abdominal BRONCOPNEUMONIA é uma infecção de rápida instalação que atinge a via de passagem do ar nos pulmões, os brônquios. Como essas estruturas levam o ar para todas as regiões dos pulmões, a infecção se espalha e atinge o órgão todo. É um quadro diferente da pneumonia comum, que costuma afetar uma ou duas divisões do pulmão, ficando mais restrita. é a infecção por bactérias. Pode também ser decorrente de infecções virais ou, mais raramente, por complicações de outras doenças infecciosas como o sarampo. Idosos, bebês e pessoas com baixa imunidade são mais suscetíveis ao desenvolvimento de broncopneumonias. Pessoas que apresentam engasgos frequentes ao comer ou ingerir líquidos também têm maior risco, devido à aspiração do alimento para os brônquios facilitando desenvolvimento de bactérias. SINAIS E SINTOMAS Febre alta Dispnéia Fadiga Fraqueza Calafrios Tosse com secreção Em pessoas idosas, quadros de confusão mental. DIAGNOSTICO feita principalmente pelo exame físico do médico e exames de imagem. Os principais exames são a radiografia do tórax, tomografia computadorizada, que permite imagens mais detalhadas dos pulmões. Outros exames solicitados são a cultura do catarro e exames de sangue, como hemograma, proteína-c- reativa, ureia, gasometria. TRATAMENTO Antibioticoterapia medicações para reduzir os sintomas também podem ser prescritas pelo médico, como corticóides e inalação. Casos mais graves precisam ser tratados em ambiente hospitalar, com medicações endovenosas e acompanhamento diário de profissionais de saúde como médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. BRONQUIOLITE ocorre o inchaço e acúmulo de muco nos bronquíolos, que são passagens menores de ar presentes nos pulmões. quando um vírus infecta os bronquíolos, que são as menores das vias aéreas, ramificadas a partir dos brônquios – os principais tubos de respiração dos pulmões. Bronquiolite pode, eventualmente, também ser causada por infecção bacteriana, mas é raro. A infecção viral faz com que os bronquíolos inchem e fiquem inflamados. O muco fica acumulado nos bronquíolos, o que dificulta o fluxo do ar para dentro e para fora dos pulmões. causadas pelo vírus sincicial respiratório (RSV, na sigla em inglês). Este é um vírus comum que costuma infectar crianças até os dois anos de idade, principalmente durante as estações frias do ano – com pico maior durante o inverno. Mas a bronquiolite também pode ser causada por outros vírus, incluindo aqueles que causam a gripe ou o resfriado comum. Fatores de risco só atinge crianças até os dois anos de idade porque o aparelho respiratório de crianças muito pequenas ainda não está totalmente desenvolvido, bem como o sistema imunológico. SINAIS E SINTOMAS Cianose, caracterizada pela pele azulada devido à falta de oxigênio Dificuldade para respirar, incluindo chiado no peito e falta de ar Tosse Fadiga Febre Retrações intercostais, em que os músculos ao redor das costelas afundam à medida em que a criança tenta respirar taquipneia Diagnostico: Exame clinico e físico Radiografia torácica Teste de uma amostra de muco extraído Exame de sangue BRONQUITE é um processo inflamatório dos brônquios - as estruturas que levam o ar para os pulmões. A bronquite aguda: é um processo inflamatório agudo dos brônquios, em geral, associado a um processo infeccioso viral ou bacteriano Bronquite crônica: É um processo inflamatório crônico dos brônquios, em geral, secundário ao uso do tabaco ou processo alérgico (a chamada bronquite asmática). A bronquite crônica pode durar às vezes por meses ou anos. Bronquite aguda Bronquite é geralmente causada por vírus. A doença costuma estar acompanhada de uma outra infecção viral respiratória, como gripes e resfriados. No início, ela afeta o nariz, a garganta e, depois, se espalha para os pulmões. Às vezes, pode-se contrair uma infecção bacteriana secundária nas vias respiratórias. Isso significa que uma bactéria infectou as vias respiratórias, além do vírus. Bronquite crônica O fumo é o principal responsável pelo desenvolvimento da bronquite crônica. Poluição e a emissão de gases tóxicos no meio ambiente ou no ambiente de trabalho também estão entre as prováveis causas. A bronquite crônica é um tipo de Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Fatores alérgicos, como os desencadeados pela asma, também pode causar bronquite crônica. SINAIS E SINTOMAS Tosse com presença de muco Ronco ou chiado no peito Fadiga Dificuldade para respirar e falta de ar Febre e calafrios Desconforto no peito. Inchaço nos tornozelos, pés e pernas Lábios roxos devido ao nível baixo de oxigênio Infecções respiratórias frequentes, como resfriados ou gripes. DIAGNOSTICO Exame clinico e físico Raio X torácico, onde fica o pulmão Tomografia de tórax Exame de expectoração Testes de funcionamento do pulmão Oximetria do pulso. TRATAMENTO objetivos do tratamento da bronquite aguda e crônica são aliviar os sintomas e facilitar a respiração. Remover a fonte de irritação. Inaloterapia Analgesicos e antitermicos Broncodilatadores e corticoides SINUSITE inflamação da mucosa dos seios da face, região do crânio formada por cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos. A doença pode ser secundária a uma infecção, quadro alérgico ou qualquer fator que atrapalhe a correta drenagem de secreção dos seios da face. pode ser: Aguda: quando os sintomas estão presentes por um período inferior a 12 semanas Crônica: quando o inchaço e a inflamação dos seios nasais estão presentes por mais de 12 semanas. CAUSAS pode ser causada por agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus, quanto por fatores alérgicos. Poeira, choque térmico e cheiros ativos são listados como desencadeadores da rinopatia alérgica. Exposição a determinados agentes químicos e alterações na anatomia nasal ou dos seios da face fazem parte do outro grupo de responsáveis pela sinusite. Há ainda, casos mais raros que levam à sinusite, como a presença de um tumor. SINAIS E SINTOMAS Pressão ou dor facial Redução ou perda do olfato Associado a alterações tomográficas ou evidenciadas por exame de videonasofibroscopia Com duração maior que 12 semanas. Dor de ouvido Dores no maxilar superior e dentes Tosse, que pode ser pior durante a noite Garganta inflamada Mau hálito (halitose) Fadiga ou irritabilidade Náusea. DIAGNOSTICO Exame clinico e físico Exames complementares: RX USG de face Tomografia Cultura nasal TRATAMENTO Antibioticoterapia Corticoides Soluções salinas Descongestionante Inaloterapia RINITE Rinite é uma inflamação da mucosa que reveste a cavidade do nariz e seios da face. É caracterizada por sintomas nasais como obstrução, coriza, espirros, coceira ou alterações do olfato, geralmente durando por mais de uma hora, dois ou mais dias consecutivos. Agudas: quando os sintomas duram entre 7 a 10 dias Crônicas: quando sintomas persistem por mais de 3 meses. TIPOS Infecciosas: é possivelmente o tipo mais comum de rinite. É também conhecido como o resfriado comum ou infecção do trato respiratório superior. Esse tipo de rinite é causado por vírus ou bactérias geralmente autolimitadas (doença que tem um período limitado e determinado). Os resfriados ocorrem quando um vírus frio se instala nas membranas mucosas do nariz e nas cavidades sinusais e causa uma infecção. Alérgica: é uma reação imunológica do corpo a partículas inaladas que são consideradas estranhas. Essas substâncias são chamadas de alérgenos. O nariz é a porta de entrada para o ar e substâncias carregadas por ele, e tem a função de filtrar as impurezas, além de umidificar e aquecer o ar que vai chegar aos pulmões. não alérgica: é uma condição que causa espirros crônicos, congestão ou corrimento nasal. Embora esses sintomas sejam semelhantes aos da rinite alérgica, a rinite não alérgica é diferente porque, ao contrário de uma alergia, não envolve o sistema imunológico. Uma reação alérgica ocorre quando o sistema imunológico reage excessivamente a uma substância inofensiva, conhecida como alérgeno. mista é caracterizada com mais de um agente causador, podendo ser ocasionada por bactérias e vírus ao mesmo tempo. FATORES DE RISCO Histórico familiar de rinite Predisposição genética Presença de outras doenças alérgicas como asma, dermatite, conjuntivite Exposição alergênica em indivíduos sensibilizados Alterações estruturais anatômicas do nariz e seios da face, como desvio do septo nasal e hipertrofia de conchas nasais Tabagismo Frequentar ambientes com mofo ou poluentes Frequentar ambientes com ar-condicionado sem manutenção Variações súbitas de temperatura e umidade atmosférica. FATORES DE RISCO Espirros Prurido (coceira) nasal intenso Coriza (secreção) clara e abundante Obstrução nasal. Também é possível observar em alguns casos a sangramento nasal (epistaxe), coceira nos olhos e lacrimejamento, podendo ocorrer coceira no conduto auditivo externo, palato (céu da boca) e faringe (garganta). DIAGNOSTICO Exames clinico e físico testes cutâneos de hipersensibilidade imediata (TCHI) e a avaliação dos níveis séricos de IgE alérgeno-específica. TRATAMENTO tratamento deve ser sintomático, composto por higiene nasal (lavagens ou gotas com solução salina), descongestionantes tópico locais (por poucos dias) ou sistêmicos, analgésicos e antitérmicos, quando necessário. Corticosteroide tópico nasal, lavagem nasal com soro fisiológico abundante, anti-histamínicos tópicos nasais ou por via oral OTITE infecção do ouvido que pode ser causado bactérias e/ou vírus. Otite com efusão: inflamação e acúmulo de líquido (derrame) no ouvido médio sem infecção bacteriana ou viral. Isso pode ocorrer porque o acúmulo de líquido persiste após uma otite que foi tratada. Também pode ocorrer devido a alguma disfunção ou bloqueio não infeccioso das tubas auditivas Otite média crônica supurativa: uma infecção do ouvido persistente que resulta em ruptura ou perfuração do tímpano. Otite externa: é uma infecção que vai do canal do ouvido até a membrana do tímpano (responsável por localizar a fonte sonora e amplificá-la até a chegada ao tímpano). As otites externas geralmente ocorrem por traumas causados pelo uso abusivo de cotonetes, por exemplo, e outros objetos para coçar o ouvido - além do contato com água contaminada em mergulhos de piscina ou mar. Otite média: o ouvido médio é uma cavidade preenchida por ar que fica atrás do tímpano e que se comunica com o nariz por meio de um canal chamado tuba auditiva. Quadros de acúmulo de secreção no nariz, como no caso de resfriados e sinusites, podem fazer a secreção subir ao ouvido médio por meio da tuba auditiva. Otite interna: o ouvido interno é a porção mais complexa deste órgão, onde ficam a cóclea e o labirinto, responsáveis pela audição e equilíbrio, em contato muito próximo com estruturas nobres como o nervo auditivo e o nervo vestibular. Por isso, infecções nessa região são graves e costumam causar queda na audição e tontura intensa. Felizmente são pouco comuns, e precisam de cuidados mais intensivos, geralmente com internação hospitalar para melhor controle. FATORES DE RISCO Idade, sendo que crianças de até três anos estão mais suscetíveis Doenças congênitas, como fenda palatina Sistema imunológico enfraquecido Histórico familiar de otite Alergias respiratórias Baixa qualidade do ar Estações do ano, sendo que o tempo mais frio aumenta o risco. Resfriados e infecções das vias respiratórias superiores frequentes Exposição ao tabagismo Falta de amamentação Crianças que ficam em creches e centros de cuidados infantis, uma vez que convivem com muitas outras crianças SINAIS E SINTOMAS Dor de ouvido (leve a grave). Os bebês muitas vezes puxam seus ouvidos quando sente dor Febre Líquido espesso e amarelado ou sanguinolento saindo do ouvido. Isso significa que o tímpano provavelmente rompeu. Perda de apetite Vômitos Dor de cabeça Comportamento mal-humorado Problemas para dormir. Zumbido ou sensação de pressão no ouvido. Crianças muitas vezes têm dificuldade em descrever esse sintoma, e podem esfregar as orelhas na tentativa de aliviar a pressão Problemas de audição. Crianças que têm problemas de audição podem parecer sonhadoras ou desatentas, mal-humoradas ou irritadas Problemas de equilíbrio Tonturas. DIAGNOSTICO Exame clinico e físico Timpanometria Testes de audição Timpanocentese Exames de sangue, que são feitos se houver sinais de problemas imunológicos. TRATAMENTO Antibióticos Antitermicos analgesicos Timpanotomia (pequeno corte na membrana do tímpano, removendo o líquido do ouvido) Adenoidectomia ASMA é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, variável e reversível espontaneamente ou com tratamento. Durante a crise, os brônquios se inflamam e reduzem a passagem de ar, causando os sintomas de tosse, falta de ar, chiado e aperto no peito. TIPOS: Controlada: não existe limitação às atividades, nem sintomas diurnos e noturnos, nem uso de medicação de alívio (bombinhas para crise) Parcialmente controlada: 1 a 2 vezes no último mês houve limitação às atividades, sintomas diurnos, noturnos e/ou uso de medicação de alívio (bombinhas para crise) Não controlada: 3 ou mais vezes no último mês houve limitação às atividades, sintomas diurnos, noturnos e/ou uso de medicação de alívio (bombinhas para crise) CAUSAS Ninguém sabe exatamente o que provoca asma, uma vez que cada pessoa apresenta uma sensibilidade a gatilhos diferentes. Dessa forma, é importante entender o que causa seus ataques, reduzir a exposição a esses agentes ou buscar tratamentos adequados. Substâncias e agentes alérgenos Cerca de 80% das pessoas com asma sofrem crises quando expostas a alguma substância transportada pelo ar, como ácaros e poeira, poluição, pólen, mofo, pelos de animais, fumaça de cigarro e partículas de insetos. Substâncias químicas como tinta, desinfetantes e produtos de limpeza também podem desencadear uma crise. Quando aspirados, esses agentes irritam os brônquios, levando a uma crise. Infecções virais, como o resfriado comum ou a gripe, também constituem causa importante para o desencadeamento de uma crise de asma. Alimentação: Ovos Leite de vaca Amendoins Soja Trigo Peixe Camarão e outros crustáceos Saladas e frutas frescas. Alguns conservantes e aditivos acrescentados dos alimentos industrializados também podem desencadear uma crise de asma. Asma induzida pelo exercício: Ocorre o estreitamento das vias aéreas tem um pico de cinco a vinte minutosapós o exercício começar, o que dificulta a retomada do fôlego. Asma ocupacional: resulta de gatilhos presentes no local de trabalho. É muito comum em pessoas que trabalham em usinas ou expostas a agentes químicos, tinturas, agrotóxicos, etc. Com este tipo de asma, você pode ter dificuldade em respirar e sofrer outros sintomas de asma apenas nos dias em que você está no trabalho. Asma noturna: acontece devido ao aumento da exposição aos alérgenos, ao resfriamento das vias aéreas, a posição reclinada favorecendo refluxo gastroesofágico, ou associada ao ronco e apneia do sono Mudança de temperatura:mudança do calor para o frio pode desencadear uma resposta na mucosa brônquica que, por meio de estímulos nos receptores nervosos de temperatura, podendo desencadear uma crise. Medicamentos: Medicamentos anti-inflamatórios não hormonais - como o ácido acetilsalicílico, o diclofenaco e o ibuprofeno - podem desencadear crises de asma. Isso acontece porque esses remédios inibem uma via de inflamação, mas sobrecarregam outra, que tem forte relação com a crise asmática em quem sofre da doença. FATORES DE RISCO: Histórico familiar Alergias Obesidade Baixo peso ao nascer Refluxo gástrico SINAIS E SINTOMAS Tosse produtiva Roncos e sibilos Dispnéia Taquipnéia Uso de musculatura acessória Taquicardia Cianose de extremidades Ansiedade Sudorese Dor torácica DIAGNOSTICO Exame físico Teste de função pulmonar Exames de imagem Gasometria TRATAMENTO Não se expor aos agentes alergênicos; Cortiscoteróides inalados Modificadores de leucotrienos: interferem no processo inflamatório pulmonar, e raramente são usados de forma isolada, sendo associado ao uso de corticoides. Broncodilatadores DERRAME PLEURAL Pleura membrana delicada que recobre o pulmão pelo lado de fora (pleura visceral) e a superfície interna da parede torácica (pleura parietal). Entre as duas pleuras, existe uma camada muito fina de líquido, que facilita o deslizamento suave dos pulmões dentro da caixa torácica, quando se enchem e esvaziam de ar. DERRAME PLEURAL acúmulo excessivo de líquido no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal. De acordo com a composição química, ele pode ser classificado : Transudato: quando não há lesão no espaço pleural nem sinal de células inflamatórias; Exsudato: causado pelo aumento da permeabilidade dos vasos da microcirculação e com presença de células em decomposição. causas mais comuns a falta de algumas proteínas que ajudam a manter a água dentro dos vasos sanguíneos e a obstrução de canais responsáveis pelo escoamento do líquido pleural. SINAIS E SINTOMAS sintomas diretamente relacionados ao envolvimento da pleura associados àqueles decorrentes da doença de base que o determinou, os quais muitas vezes predominam no quadro clínico. As manifestações da doença de base são extremamente variadas, em função do grande número de doenças que podem cursar com derrame pleural. dor torácica, tosse e dispnéia. DOR TORÁCICA PLEURÍTICA o sintoma mais comum no derrame pleural. indica acometimento da pleura parietal, visto que a visceral não é inervada, e geralmente ocorre nos exsudatos. Não necessariamente indica a presença de líquido, pelo contrário, tende a ser mais intensa nas fases iniciais da pleurite, melhorando com o aumento do derrame pleural. é geralmente descrito como "em pontada", lancinante, nitidamente piorando com a inspiração profunda e com a tosse, melhorando com o repouso do lado afetado, como durante a pausa na respiração ou durante o decúbito lateral sobre o lado acometido. A dor torácica localiza-se na área pleural afetada, mas pode ser referida no andar superior do abdome ou na região lombar, quando porções inferiores da pleura são acometidas, ou no ombro, quando a porção central da pleura diafragmática é acometida. A tosse é um sintoma respiratório inespecífico, podendo estar associada a doenças dos tratos respiratórios superior e inferior. A presença de derrame pleural, sobretudo com grandes volumes, isoladamente pode associar-se a tosse seca; A dispnéia estará presente nos derrames mais volumosos e nos de rápida formação. Há uma tendência de melhora quando o paciente assume o decúbito lateral do mesmo lado do derrame. A presença de dor pleurítica importante, limitando a incursão respiratória, ou a presença de doença parenquimatosa concomitante também contribuem para o surgimento de dispneia. CAUSAS : TRANSUDATO Mais comuns: Insuficiência cardíaca congestiva Embolia pulmonar (20% dos derrames pleurais na embolia pulmonar são transudatos) Atelectasias (colapso pulmonar) Hipoalbuminemia Diálise peritoneal Cirrose hepática Síndrome nefrótica Glomerulonefrite Neoplasias (raramente o derrame nas neoplasias e na sarcoidose são transudatos). Mais raras Iatrogenia (infusão de solução pobre em proteínas no espaço pleural) Pericardite constritiva Urinotórax (vazamento de urina para dentro do torax por alguma anomalia anatômica no diafragma ou pelo sistema linfatico) Obstrução da veia cava superior Mixedema (desordem de pele e tecido por hipotireoidismo severo) Desnutrição Sarcoidose (granulomas sem necrose) Fístula liquórica para a pleura Procedimento de Fontan (procedimento cirúrgico realizado para correção de cardiopatias congênitas (atresia tricúspide e coração univentricular), pelo qual a cava superior ou inferior, ou o átrio direito, é anastomosado na artéria pulmonar. Exsudato - Neoplasia: metastática, mesotelioma; Doenças infecciosas: infecção bacteriana, tuberculose, infecções por fungos, vírus e parasitas; Tromboembolia pulmonar Doenças cardíacas após cirurgia de revascularização miocárdica, doenças do pericárdio, síndrome de Dressler (pós-injúria do miocárdio), cirurgia de aneurisma de aorta; Doenças gastrintestinais: pancreatite, abcesso sub-frênico, abcesso intrahepático, abcesso esplênico, perfuração de esôfago, hérnia diafragmática, esclerose endoscópica de varizes de esôfago, após transplante hepático; Colagenoses e outras condições imunológicas: artrite reumatóide, lúpus, eritematoso sistêmico, febre familiar do Mediterrâneo, granulomatose de Wegener, Sjögren, Churg-Strauss; Drogas: nitrofurantoína, dantrolene, metisergide, amiodarona, bromocriptina, procarbazina, metotrexate, interleucina 2; Hemotórax: trauma torácico, iatrogênico, complicação de anti-coagulação na tromboembolia pulmonar, hemotórax catamenial, rupturas vasculares; Quilotórax: cirurgias cardiovasculares, pulmonares e esofágicas, linfoma, outras neoplasias, traumas torácicos ou cervicais; Outras: exposição ao asbesto, após infarto miocárdico ou pericardiectomia, após cirurgia de revascularização miocárdica, síndrome de Meigs (fibroma ovariano, ascite e derrame pleural), síndrome das unhas amarelas , após transplante pulmonar, uremia, radioterapia, pulmão encarcerado, pós-parto, amiloidose(acumulo de proteínas amiloide), queimadura elétrica, iatrogênico. FORMAS ATÍPICAS, TAIS COMO: Derrame infra-pulmonar ou subpulmonar: por razões não esclarecidas, grandes volumes de líquido podem se manter sob os pulmões, sem se estender para o seio costofrênico ou para as porções laterais do espaço pleural Derrame loculado: o líquido pleural pode manter-se encapsulado em qualquer ponto dos campos pleuropulmonares, o que ocorre mais comumente no hemotórax e no empiema loculação entre as cissuras (tumor fantasma): o líquido pleural pode manter-se encapsulado na cissura horizontal ou oblíqua, formando uma imagem compatível com uma massa na projeção em PA, mas, em geral, com conformação elíptica na projeção lateral. DIAGNOSTICO Exame físico e clinico RX dosagens de proteínas e da desidrogenaselática (DHL), realizadas em todos os pacientes com derrame pleural, para a diferenciação entre transudato e exsudato, a análise da glicose, da amilase e do pH auxiliam no diagnóstico etiológico do derrame pleural, embora sempre de forma limitada, sem que haja pontos de corte que confirmem ou afastem uma ou outra doença. Citologia oncótica Dosagens imunológicas Biópsia pleural Ultrassonografia Tomografia computadorizada. TRATAMENTO No geral, o tratamento não é voltado para o derrame pleural em si, mas para a doença que o causou. O que pode ser feito é pulsionar o líquido acumulado na pleura. SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA DO RECÉM-NASCIDO (SARRN doença da membrana hialina é um distúrbio decorrente da produção insuficiente de surfactante pulmonar, e da má adaptação a vida extra-uterina. A gravidade da doença é inversamente proporcional à idade gestacional, ou seja, quanto maior a idade gestacional ao nascimento menor a gravidade. Cerca de 50% de incidência entre idade gestacional de 26 a 28 semanas;e 25 % entre 30 e 31 semanas. maior problema pulmonar no período neonatal. PATOGENIA ocorre uma diminuição significativa da produção do surfactante e também há uma inativação do surfactante que é produzido por proteínas e líquidos presentes na via respiratória. A principal consequência da menor quantidade de surfactante é o aumento da tensão superficial na interface ar-líquido, levando, então, ao aumento das forças de Fechamento alveolar (colabamento alveolar). Isto leva a um colapso alveolar, diminuindo a complacência pulmonar (distensão). Temos com isto uma diminuição da oxigenação o que leva a uma vasoconstricção, aumentando a pressão nas artérias pulmonares e conseqüentemente fazendo com que o sangue passe do átrio direito para o esquerdo pelo forame oval (contrariamente ao que ocorre em recém-nascido normal), e fazendo com o sangue continue passando da artéria pulmonar para a aorta pelo ducto arterioso ou canal arterial, piorando a diminuição da oxigenação e não conseguindo fibrosar o canal arterial. QUADRO CLÍNICO O recém-nascido apresenta taquipnéia, esforço respiratório moderado a grave, retração subdiafragmática, gemido, batimento de asa do nariz, cianose; Estes sintomas aparecem precocemente. O desconforto respiratório é progressivo nas primeiras 24 horas e tem um pico com 48 horas Aspecto infiltrado retículo granular, hipotransparência homogênea (aspecto de vidro moído) devido à formação de micro atelectasias somadas ao edema interesticial,distribuído regularmente por todos campos pulmonares, broncogramas aéreos são proeminentes nos lobos superiores CRITÉRIOS PARA O DIAGNOSTICO prematuridade; desconforto respiratório precoce, até três horas de vida; trabalho respiratório aumentado; necessidade de oxigênio inalatório; raio-x característico após 6 a 24 horas de vida; ausência de outras causas que causam insuficiência respiratória. laboratorial-gasometria arterial apresentará baixos níveis de O2 e aumento de pCO2(acidose respirátoria e/ou mista) TRATAMENTO manter temperatura, para evitar hipotermia; oferta de líquidos adequadamente(líquidos em excesso favorecem o desenvolvimento da persistência do canal arterial); cuidados com infecção; ventilação mecânica; terapia com surfactante exógeno; oxigenoterapia; pressão positiva em vias aéreas,CPAP nasal; ventilação de alta frequência; suporte hemodinâmico e oferta calórica. COMPLICAÇÕES As principais complicações a curto prazo são pneumotórax, persistência do canal arterial, hemorragia intra-ventricular (causada pela ventilação mecânica), retinopatia da prematuridade, barotrauma e a longo prazo broncodisplasia pulmonar Prevenção: A prevenção é realizada através do uso de corticóides na gestação pra acelerar a maturidade pulmonar. Este é aplicado na mãe, que produz cortisol, que passa via placentária para o feto favorecendo a produção de surfactante. SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO DE MECONIO doença caracterizada por vários graus de insuficiência respiratória. A presença de mecônio no líquido amniótico ocorre em 5% a 15% de todos os nascimentos, enquanto que a SAM em, aproximadamente, 2% a 3%, sendo mais frequente em recém-nascidos (RN) pequenos para a idade gestacional, nascidos de termo ou pós-termo. A obstrução das vias aéreas por partículas de mecônio desempenha papel importante na fisiopatologia da SAM. A obstrução pode ser total devido à grande quantidade de mecônio presente na traqueia, levando à morte rápida por asfixia. A obstrução completa das vias aéreas terminais resulta em atelectasia dos alvéolos distais, aumento da resistência vascular pulmonar, shunt da direita para a esquerda, retornando a um padrão fetal de circulação através do forame oval e do canal arterial, explicando parcialmente a hipoxemia encontrada. Um shunt pulmonar é uma condição fisiológica que resulta quando os alvéolos do pulmão são perfundidos normalmente com sangue, mas a ventilação (o fornecimento de ar) falha em suprir a região perfundida. Uma complicação frequentemente observada na SAM grave é a presença de hipertensão pulmonar persistente (HPP) no RN. O RN portador de aspiração mínima pode apresentar taquipneia e cianose discreta, que se iniciam logo após o nascimento e costuma ter boa evolução, com desaparecimento da sintomatologia em 24 a 72 horas de vida. os RN com maior risco de desenvolverem a forma grave, sintomática, da SAM, são os que apresentam ao nascimento menores índices de Apgar, mecônio na traqueia em quantidade maior ou igual a 1 ml ou superior a 2 ml na boca. SINAIS E SINTOMAS A impregnação por mecônio é observada na pele, unhas e cordão umbilical, e pode estar ausente quando o mecônio for recente. Ao exame físico se observa hiperinsuflação do tórax, com abaulamento do diâmetro transversal, cianose difusa, taquidispneia, retração intercostal e diafragmática. À ausculta pulmonar revela estertores de médias e grossas bolhas em todo o tórax e expiração prolongada, indicando comprometimento de vias aéreas de pequeno calibre. Nos casos leves não se observa o caráter progressivo característico da SAM grave. ASPECTOS RADIOLÓGICOS, encontram-se infiltrados em placas, não uniformes, irradiando-se do hilo para os campos pulmonares periféricos. Estes infiltrados irregulares e espessos representam zonas de atelectasia e consolidação. Nos casos graves, o tórax está superexpandido, com achatamento do diafragma, 23% dos casos se acompanham de derrame pleural e 26% de pneumotórax e pneumomediastino. A melhora radiológica se relaciona com a melhora clínica. A terapêutica visa retirar a maior quantidade possível de mecônio, desobstruindo as vias aéreas e, para tanto, deverá ser iniciada o mais precocemente possível. O RN deve ser colocado em incubadora para manutenção de um aquecimento adequado e maior vigilância respiratória. Solicitar radiografia de tórax para confirmação diagnóstica e avaliação da extensão do quadro pulmonar. A oxigenoterapia é realizada com o objetivo de manter níveis de PaO2 entre 50 e 70 mmHg e PaCO2 menor do que 60 mmHg em ambiente de O2 de até 60%. Quando estes níveis forem ultrapassados, deverá ser indicada ventilação mecânica.
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