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PÁGINA 1 Análise de Estruturas II NOTAS DE AULA Prof.ª Ma. Gessyca Menezes Costa | Engenharia Civil | 2019.2 Universidade Tiradentes- UNIT Análise de Estruturas II Prof.ª Msc. Gessyca Menezes Costa PÁGINA 2 2 Conceitos Fundamentais ■ O que é força? – Força de Superfície: Causada pelo contato direto de um corpo com a superfície do outro. ■ Pela área de contato – Pequena: Força centrada aplicada a um ponto do corpo; – Estreita: carga distribuída linear. – Força Resultante (FR): É equivalente a área sob a curva da carga distribuída e essa resultante age no centroide C ou centro geométrico dessa área. – Força Normal (N): Age perpendicularmente à área e se desenvolve sempre que as cargas externas tendem a empurrar ou puxar os dois segmentos do corpo. – Força de cisalhamento (V): Encontra-se no plano de área e é desenvolvida quando as cargas externas tendem a provocar o deslizamento de um dos segmentos do corpo sobre o outro. ■ O que seria Momento? – Momento fletor (M): É causado pelas cargas externas que tendem a fletir o corpo em torno do eixo. – Momento de torque (T): Tendem a torcer um segmento do corpo em relação ao outro. ■ Equilíbrio de um corpo deformável ∑𝐹𝑥 = 0 ∑𝐹𝑦 = 0 ∑𝑀 = 0 ■ Estruturas São caracterizadas por garantir a estabilidade de um objeto de projeto pela união de partes resistentes. ➢ Fatores que devem ser levados em consideração para uma análise estrutural: ➢ Projeto arquitetônico; Universidade Tiradentes- UNIT Análise de Estruturas II Prof.ª Msc. Gessyca Menezes Costa PÁGINA 3 3 ➢ Cargas atuantes; ➢ Condições de fabricação; ➢ Material utilizado. ■ Vínculos: São elementos que impedem o deslocamento de pontos de peças, introduzindo esforços nesses pontos impedidos. – Apoio simples ou do 1º gênero; – Articulação, rótula ou apoio do segundo gênero; – Engaste ou apoio do terceiro gênero. Anotações: Universidade Tiradentes- UNIT Análise de Estruturas II Prof.ª Msc. Gessyca Menezes Costa PÁGINA 4 4 Definição e Classificação das Estruturas As estruturas são classificadas de acordo com o número de restrições que a compõe. De modo que são chamadas de estruturas HIPOSTÁTICAS, ISOSTÁTICAS ou HIPERESTÁTICAS. A classificação ocorre através de um parâmetro denominado grau de hiperestaticidade. O grau de hiperestaticidade é definido como o número de equações suplementares necessário para determinar as reações do sistema estrutural estudado. Ainda, tem-se que: 𝑔ℎ = 𝐶1 + 2𝐶2 + 3𝐶3 − 3𝑚 Onde: C1= número de vínculos de 1ª classe; C2= número de vínculos de 2ª classe; C3= número de vínculos de 3 classe; M= número de hastes presentes na estrutura. Desse modo, tem-se quando a estrutura possui um número de restrições menor que o número de equações de equilíbrio, ela é denominada de estrutura HIPOSTÁTICA e o seu grau de hiperestaticidade é menor que zero. Já quando a estrutura possui o grau de hiperestaticidade igual a zero, sabe-se que as equações de equilíbrio são suficientes para resolver o sistema, e este é denominado de ISOSTÁTICO. Assim, as estruturas restringidas e que possuem o número de incógnitas superior ao número de equações de equilíbrio são chamadas de estruturas HIPERESTÁTICAS e o seu grau de hiperestaticidade é maior que zero. • Ligações internas: As ligações internas também contribuem para restringir o sistema estrutural e são classificadas de maneira semelhante aos vínculos externos. Entretanto, leva-se em consideração o número de barras conectadas pela ligação menos 1. a) Tirantes (C1) b) Articulação ou Rótula (C2) c) Ligação engastada (C3) Universidade Tiradentes- UNIT Análise de Estruturas II Prof.ª Msc. Gessyca Menezes Costa PÁGINA 5 5 Exemplos: Anotações: Universidade Tiradentes- UNIT Análise de Estruturas II Prof.ª Msc. Gessyca Menezes Costa PÁGINA 6 6 Esforços atuantes em uma seção qualquer Todo corpo ao ser submetido a cargas externas gera em seu interior esforços de força e de momento para a manutenção da sua integridade. Para determinar esses valores, torna-se necessário utilizar o método das seções. Esse método consiste em separar o corpo em partes e analisar por meio do diagrama de corpo livre e as equações de equilíbrio os esforços ali gerados (HIBBELER, 2010). Figura 1: Esforços interno. Fonte: (HIBBELER, 2010). Na figura 1, percebe-se que para um plano bi-dimensional, são gerados os esforços de cisalhamento, normal e momento fletor. O equacionamento desses esforços permite que sejam traçados os diagramas de cada esforço em função do carregamento solicitante e a distância. Partindo-se do princípio que todo o sistema está em equilíbrio. Universidade Tiradentes- UNIT Análise de Estruturas II Prof.ª Msc. Gessyca Menezes Costa PÁGINA 7 7 Estruturas isostáticas Tem-se que uma estrutura é isostática quando o número de icógnitas do sistema é igual ao número de equações do mesmo. Exemplos básicos de estruturas isostáticas. Estrutura Diagrama de Momento Fletor Universidade Tiradentes- UNIT Análise de Estruturas II Prof.ª Msc. Gessyca Menezes Costa PÁGINA 8 8 Estrutura Diagrama de Momento Fletor Universidade Tiradentes- UNIT Análise de Estruturas II Prof.ª Msc. Gessyca Menezes Costa PÁGINA 9 9 Universidade Tiradentes- UNIT Análise de Estruturas II Prof.ª Msc. Gessyca Menezes Costa PÁGINA 10 10 Referências Bibliográficas MARTA, L. F. C. R. Análise das Estruturas Conceitos e Métodos básicos. Rio de Janeiro. 2010. HIBBLER, R. C. Análise das Estruturas. 8ª edição. São Paulo. 2013. Mc COMARC, J. C. Análise Estrutural. 6ª edição.
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