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Perguntas sobre o Fim dos Tempos

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1 
 
 
Perguntas sobre o Fim 
dos Tempos 
Sumário 
 
Perguntas sobre o Fim dos Tempos ............................ 1 
Pergunta: "De acordo com a profecia do fim dos tempos, o 
que acontecerá?" ................................................. 6 
Pergunta: "Quais são os sinais do fim dos tempos?" ......... 7 
Pergunta: "O que é o Arrebatamento da igreja?" ............ 9 
Pergunta: "O que é a Tribulação? Como sabemos que a 
Tribulação terá a duração de sete anos?"................... 10 
Pergunta: "Quando ocorrerá o Arrebatamento em relação à 
Tribulação?" ..................................................... 13 
Pergunta: "O que é a Segunda Vinda de Jesus Cristo?" ... 15 
Pergunta: "O que é o Reino Milenar, e deve este ser 
entendido literalmente?" ...................................... 17 
Pergunta: "Quem são os 144.000?" ........................... 18 
Pergunta: "O que é a abominação da desolação?" ......... 21 
Pergunta: "O que é o Apocalipse?" ........................... 22 
Pergunta: "O que é a batalha do Armagedom?" ............ 23 
Pergunta: "O que é o dia do Senhor?" ....................... 25 
2 
 
 
Pergunta: "Qual é a diferença entre o Arrebatamento e a 
Segunda Vinda de Cristo?" ..................................... 27 
Pergunta: "Quem são os quatro cavaleiros do apocalipse?"
 .................................................................... 30 
Pergunta: "Como devemos viver nossas vidas até o retorno 
de Cristo?" ....................................................... 31 
Pergunta: "O que é a marca da besta (666)?" .............. 33 
Pergunta: "O que são os sete selos e as sete trombetas do 
livro de Apocalipse?" ........................................... 34 
Pergunta: "Quem é o anticristo?" ............................ 37 
Pergunta: "Como posso entender o livro de Apocalipse?" 38 
Pergunta: "Quem são os vinte e quatro (24) anciãos em 
Apocalipse?" ..................................................... 40 
Pergunta: "O que é a Profecia Maia de 2012?" ............. 41 
Pergunta: "O que a Bíblia diz sobre o fim do mundo?" .... 44 
Pergunta: "Qual é o papel de Israel no fim dos tempos?" 46 
Pergunta: "Quem é o falso profeta do fim dos tempos?" . 48 
Pergunta: "Algum aspectos da profecia do fim dos tempos 
já foram cumpridos?" .......................................... 51 
Pergunta: "O que é a Grande Tribulação?".................. 53 
Pergunta: "Anticristo islâmico? O Anticristo será um 
muçulmano?" .................................................... 55 
Pergunta: "O que é o tempo da angústia de Jacó?" ....... 59 
Pergunta: "O que acontece no julgamento final?" ......... 61 
3 
 
 
Pergunta: "É possível saber quando Jesus voltará?" ....... 63 
Pergunta: "Como posso me preparar para ser levado no 
Arrebatamento?" ................................................ 65 
Pergunta: "O que é a ceia das bodas do Cordeiro?" ....... 68 
Pergunta: "Quais são os pontos fortes e fracos da visão 
pré-tribulacional do Arrebatamento (Pré-tribulacionismo)?"
 .................................................................... 69 
Pergunta: "Quais são os pontos fortes e fracos da visão 
pós-tribulacional do Arrebatamento (Pós-tribulacionismo)?"
 .................................................................... 72 
Pergunta: "Quais são os pontos fortes e fracos da visão 
mesotribulacional do Arrebatamento 
(Mesotribulacionismo)?" ....................................... 75 
Pergunta: "Quem vai ocupar o Reino Milenar?" ............ 78 
Pergunta: "É o Papa, ou o próximo Papa, o Anticristo?" .. 81 
Pergunta: "O que Jesus quis dizer com ‘esta geração não 
passará?" ......................................................... 83 
Pergunta: "O que significa que Jesus voltará como um 
ladrão na noite?" ................................................ 84 
Pergunta: "Sobrevivendo o fim dos tempos - o que preciso 
saber?" ............................................................ 86 
Pergunta: "O que significam as sete igrejas do Apocalipse?"
 .................................................................... 95 
Pergunta: "Será que vai haver uma segunda chance de 
salvação após o Arrebatamento?" ............................ 96 
4 
 
 
Pergunta: "O que Apocalipse capítulo 12 significa?" ...... 97 
Pergunta: "Quem ou o que é Abadom/Apoliom?" .......... 99 
Pergunta: "Pode um engano alienígena fazer parte do fim 
dos tempos?" ................................................... 100 
Pergunta: "Quem são as duas testemunhas no livro de 
Apocalipse?" .................................................... 104 
Pergunta: "Como podemos confiar que a profecia bíblica 
pode de fato prever o futuro?" .............................. 106 
Pergunta: "Por que Elias deve voltar antes do fim dos 
tempos (Malaquias 4:5-6)?" .................................. 108 
Pergunta: "Haverá um templo do fim dos tempos em 
Jerusalém?" ..................................................... 110 
Pergunta: "Como posso superar meu medo do fim dos 
dias?" ............................................................ 112 
Pergunta: "Vai a geração que viu o Estado de Israel ser 
proclamado ainda estar viva para a Segunda Vinda?" .... 114 
Pergunta: "O que são Gogue e Magogue?" ................. 115 
Pergunta: "Estamos vivendo no fim dos tempos?" ........ 117 
Pergunta: "Qual é o significado de 666?" ................... 121 
Pergunta: "Será que a Bíblia profetiza sobre um governo 
mundial e uma moeda mundial no fim dos tempos?" .... 123 
Pergunta: "Qual será a religião mundial do fim dos 
tempos?" ........................................................ 125 
Pergunta: "Em que os preteristas parciais acreditam? O 
preterismo parcial é bíblico?" ............................... 126 
5 
 
 
Pergunta: "Haverá um arrebatamento parcial?" .......... 130 
Pergunta: "Por que Deus vai libertar Satanás após o 
reinado de 1.000 anos?" ...................................... 131 
Pergunta: "Pode-se dizer que o retorno de Cristo é 
iminente?" ...................................................... 134 
Pergunta: "O que são as setenta semanas de Daniel?" ... 136 
Pergunta: "Quem são os santos da tribulação?" ........... 139 
Pergunta: "O que é a trindade profana nos tempos finais?"
 ................................................................... 141 
Pergunta: "Está a guerra no céu em Apocalipse 12 
descrevendo a queda original de Satanás ou uma batalha 
angelical do fim dos tempos?" ............................... 144 
Pergunta: "Quem ou o que é a meretriz da 
Babilônia/mistério da Babilônia?" ........................... 146 
Pergunta: "A profecia bíblica prevê que haverá uma 
Terceira Guerra Mundial antes do fim dos tempos?" ..... 148 
 
 
 
 
 
6 
 
 
Pergunta: "De acordo com a profecia do fim 
dos tempos, o que acontecerá?" 
 
Resposta: A Bíblia tem muito a dizer sobre o fim dos 
tempos. Quase todos os livros da Bíblia contêm profecias a 
respeito do fim dos tempos. Organizá-las todas juntas 
pode ser tarefa difícil. Segue-se um breve resumo do que 
declara a Bíblia a respeito do que acontecerá no fim dos 
tempos: 
 
Cristo levará da terra todos os crentes nascidos de novo, 
que são parte da Igreja (os santos do Novo Testamento) 
através de um acontecimento conhecido como 
Arrebatamento (I Tessalonicenses 4:13-18; I Coríntios 
15:51 em diante). Perante o Tribunal de Cristo estes 
crentes serão galardoados pelas boas obras e serviços 
durante o tempo na terra, ou perderão galardão, mas não 
perderão a vida eterna por falta de serviço ou obediência 
(I Coríntios 3:11-15; II Coríntios 5:10). 
 
O anticristo (a besta) assumirá o poder e assinará um 
pacto de paz (firmará uma aliança) com Israel por sete 
anos (Daniel 9:27). Este período de sete anos é conhecido 
como a Tribulação. Durante a Tribulação, haverá guerras 
terríveis, fomes, pragas e desastres naturais. Deus 
derramará Sua ira contra o pecado,mal e iniqüidade. 
Durante a Tribulação terão lugar os quatro cavaleiros do 
apocalipse, os sete selos, trombetas e taças. 
 
Quando se passar cerca de metade destes 7 anos, o 
anticristo irá romper o pacto de paz com Israel e com eles 
7 
 
 
guerrear novamente. O anticristo causará abominação e 
desolação e levantará uma imagem de si mesmo para ser 
adorada no templo (Daniel 9:27; II Tessalonicenses 2:3-
10). A segunda metade da Tribulação é conhecida como A 
Grande Tribulação e o tempo de angústia para Jacó. 
 
Ao final da Tribulação dos sete anos, o anticristo iniciará 
um ataque final sobre Jerusalém, que culminará na 
Batalha do Armagedom. Jesus Cristo retornará, destruirá o 
anticristo e seus exércitos e os lançará no lago de fogo 
(Apocalipse 19:11-21). Cristo então amarrará Satanás no 
Abismo por 1000 anos e governará Seu reino na terra por 
estes 1000 anos (Apocalipse 20:1-6). 
 
Ao final dos 1000 anos, Satanás será solto, novamente 
derrotado, e então lançado no lago de fogo (Apocalipse 
20:7-10). Então Cristo julgará todos os incrédulos 
(Apocalipse 20:10-15) no Julgamento do Grande Trono 
Branco, lançando a todos no lago de fogo. Cristo então 
introduzirá um Novo Céu e Nova Terra: a eterna morada 
dos crentes. Não mais haverá pecado, tristeza ou morte. 
Virá também dos céus a Nova Jerusalém (Apocalipse 
capítulos 21-22). 
 
Pergunta: "Quais são os sinais do fim dos 
tempos?" 
 
Resposta: Mateus 24:5-8 nos dá algumas indicações 
importantes para que possamos discernir a aproximação do 
fim dos tempos: “Porque muitos virão em meu nome, dizendo: 
8 
 
 
Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e 
de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é 
mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. 
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra 
reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários 
lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores.” Um 
aumento de falsos messias, um aumento de guerras e aumento 
em fomes, pragas, desastres naturais: estes são “sinais” do 
fim dos tempos. Mas mesmo nesta passagem, entretanto, 
estamos sendo advertidos. Não devemos nos deixar enganar 
(Mateus 24:4), pois estes acontecimentos são apenas o 
“princípio de dores” (Mateus 24:8), e o fim dos tempos ainda 
está por vir (Mateus 24:6). 
 
Muitos intérpretes apontam cada terremoto, cada agitação 
política e cada ataque a Israel como um sinal preciso de que o 
fim dos tempos está rapidamente se aproximando. Mesmo 
sendo estes eventos sinais de que o fim dos tempos se 
aproxima, não são necessariamente indicadores de que o fim 
dos tempos já chegou. O Apóstolo Paulo avisou que os últimos 
dias trariam um notável aumento nos falsos ensinamentos. 
“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos 
apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos 
enganadores, e a doutrinas de demônios” (I Timóteo 4:1). Os 
últimos dias são descritos como “tempos perigosos” por causa 
do aumento do caráter maligno do homem e pessoas que 
ativamente “resistem à verdade” (II Timóteo 3:1-9; veja 
também II Tessalonicenses 2:3). 
 
Outros possíveis sinais incluiriam a reconstrução de um templo 
judaico em Jerusalém, aumentada hostilidade para com Israel 
e avanços para um único governo mundial. O sinal mais 
importante do fim dos tempos, entretanto, é a nação de 
9 
 
 
Israel. Em 1948, Israel foi reconhecido como um Estado 
soberano pela primeira vez desde 70 d.C. Deus prometeu a 
Abraão que sua posteridade possuiria Canaã como uma 
“perpétua possessão” (Gênesis 17:8), e Ezequiel profetizou 
uma ressurreição física e espiritual de Israel (Ezequiel 37). Ter 
Israel como nação em sua própria terra é importante à luz da 
profecia do fim dos tempos, por causa da distinção de Israel 
na escatologia (Daniel 10:14; 11:41; Apocalipse 11:8). 
 
Tendo em mente estes sinais, podemos ser sábios e discernir 
em relação à expectativa do fim dos tempos. Não devemos, 
entretanto, interpretar qualquer destes eventos únicos como 
uma clara indicação da iminente chegada do fim dos tempos. 
Deus nos deu informações suficientes para que possamos estar 
preparados, mas não informação suficiente para que nos 
tornemos arrogantes. 
 
Pergunta: "O que é o Arrebatamento da 
igreja?" 
 
Resposta: A palavra “arrebatamento” não aparece na Bíblia. 
O conceito de Arrebatamento, entretanto, é claramente 
ensinado nas Escrituras. O Arrebatamento da igreja é o evento 
no qual Deus remove todos os crentes da terra para abrir 
caminho para que Seu justo julgamento seja derramado sobre 
a terra durante o período da Tribulação. O Arrebatamento é 
descrito principalmente em I Tessalonicenses 4:13-18 e I 
Coríntios 15:50-54. I Tessalonicenses 4:13-18 descreve o 
Arrebatamento como Deus ressuscitando todos os crentes que 
já morreram, dando a eles corpos glorificados. “Porque o 
mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de 
arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em 
10 
 
 
Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos 
vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a 
encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o 
Senhor” (I Tessalonicenses 4:16-17). 
 
I Coríntios 15:50-54 focaliza na natureza instantânea do 
Arrebatamento e nos corpos glorificados que receberemos. 
“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos 
dormiremos, mas todos seremos transformados; Num 
momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última 
trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão 
incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Coríntios 
15:51-52). O Arrebatamento é o acontecimento glorioso que 
devemos todos esperar ansiosamente. Finalmente ficaremos 
livres do pecado. Estaremos para sempre na presença de Deus. 
Há excessivo debate a respeito do significado e magnitude do 
Arrebatamento. Esta não é a intenção de Deus. Mas ao invés 
disso, no que diz respeito ao Arrebatamento, Deus quer que 
“encorajemos uns aos outros com estas palavras.” 
 
Pergunta: "O que é a Tribulação? Como 
sabemos que a Tribulação terá a duração de 
sete anos?" 
 
Resposta: A tribulação é um período futuro de 7 anos no qual 
Deus terminará de disciplinar Israel e finalizará Seu 
julgamento do mundo incrédulo. A Igreja, composta de todos 
aqueles que já confiaram na pessoa e obras do Senhor Jesus 
para salvá-los de serem punidos pelo pecado, não estará 
presente durante a Tribulação. A Igreja será removida da terra 
em um acontecimento conhecido como o Arrebatamento (I 
11 
 
 
Tessalonicenses 4:13-18; I Coríntios 15:51-53). A Igreja é salva 
da ira que está por vir (I Tessalonicenses 5:9). Através da 
Escritura, refere-se à Tribulação por outros nomes, tais como: 
 
1) O Dia do Senhor (Isaías 2:12; 13:6, 9; Joel 1:15, 2:1, 11, 31, 
3:14; I Tessalonicenses 5:2) 
2) Angústia ou tribulação (Deuteronômio 4:30; Sofonias 1:15) 
3) Grande Tribulação, que se refere ao período mais intenso, 
da segunda metade do período de 7 anos (Mateus 24:21) 
4) Tempo ou dia da angústia (Daniel 12:1; Sofonias 1:15) 
5) O tempo da angústia para Jacó (Jeremias 30:7). 
 
É necessário que se compreenda Daniel 9:24-27 para que se 
possa entender o propósito e tempo da Tribulação. Esta 
passagem em Daniel fala das 70 semanas que foram declaradas 
contra “o teu povo”. O “povo” de Daniel são os judeus, a 
nação de Israel, e do que Daniel 9:24 fala é um período de 
tempo que Deus deu “para cessar a transgressão, e para dar 
fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça 
eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o 
Santíssimo.” Deus declara que “70 semanas” cumprirão todas 
estas coisas. É importante compreender que quando se 
menciona as “70 semanas”, não se está falando de uma 
semana como a conhecemos (7 dias). A palavra hebraica 
“heptad”, traduzida como semana em Daniel 9:24-27, significaliteralmente “7” e 70 semanas literalmente significam 70 
setes (70 vezes 7). Este período de tempo do qual fala Deus é 
na verdade 70 “setes” de anos, ou 490 anos. Isto se confirma 
por outra parte desta passagem em Daniel. Nos versos 25 e 26, 
é dito a Daniel que o Messias será cortado “sete semanas, e 
sessenta e duas semanas” (um total de 69 semanas) 
começando com o decreto para reconstruir Jerusalém. Em 
outras palavras, 69 setes de anos (483 anos) depois do decreto 
12 
 
 
para reconstruir Jerusalém, o Messias será cortado. 
Historiadores bíblicos confirmam que 483 anos se passaram 
desde o tempo do decreto para reconstruir Jerusalém até o 
tempo em que Jesus foi crucificado. A maioria dos estudiosos 
cristãos, a despeito de suas opiniões sobre escatologia 
(coisas/eventos futuros), compreendem as 70 semanas de 
Daniel como exposto acima. 
 
Tendo se passado 483 anos desde o decreto para reconstruir 
Jerusalém até o Messias ser cortado, isto deixa 1 sete (sete 
anos) a serem cumpridos, como está em Daniel 9:24: “para 
cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para 
expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e 
a profecia, e para ungir o Santíssimo.” Este período final de 7 
anos é conhecido como o Período da Tribulação: é um tempo 
no qual Deus termina de julgar Israel por seu pecado. 
 
Daniel 9:27 dá um pouco de luz sobre o período dos 7 anos de 
Tribulação. Daniel 9:27 diz: “E ele firmará aliança com muitos 
por uma semana; e na metade da semana fará cessar o 
sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o 
assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado 
será derramado sobre o assolador.” A pessoa da qual fala este 
verso é a pessoa que Jesus chama de “a abominação da 
desolação” (Mateus 24:15) e é chamado de besta em 
Apocalipse 13. Daniel 9:27 diz que a besta firmará aliança 
(pacto) por 1 semana (7 anos), mas no meio desta semana 
(depois de passados 3 ½ anos de Tribulação), ele romperá com 
a aliança, dando fim ao sacrifício e oblação (oferenda, 
sacrifício). Apocalipse 13 explica que a besta erguerá uma 
imagem de si mesmo no templo e exigirá que o mundo o 
adore. Apocalipse 13:5 diz que isto ocorrerá por 42 meses, ou 
seja, 3 anos e meio. Como Daniel 9:27 diz que isto acontecerá 
13 
 
 
no meio da semana, e Apocalipse 13:5 diz que a besta fará 
isto por um período de 42 meses, é fácil verificar que a total 
duração é 84 meses ou 7 anos. Veja também Daniel 7:25, onde 
“um tempo, e tempos, e metade de um tempo” (tempo=1 
ano; tempos=2 anos; metade de um tempo= ½ ano; total de 3 
½ anos) também se referem à Grande Tribulação, a última 
metade do período de 7 anos de Tribulação onde a 
“abominação da desolação” (a besta) estará no poder. 
 
Para referências adicionais a respeito da Tribulação, veja 
Apocalipse 11:2-3, que fala dos 1260 dias e 42 meses, e Daniel 
12:11-12, que fala dos 1290 dias e 1335 dias, todos se 
referindo à metade da Tribulação. Os dias adicionais em 
Daniel 12 podem incluir o tempo ao final para o julgamento 
das nações (Mateus 25:31-46) e o tempo do estabelecimento 
do reino milenar de Cristo (Apocalipse 20:4-6). 
 
Pergunta: "Quando ocorrerá o 
Arrebatamento em relação à Tribulação?" 
 
Resposta: A sincronia entre o Arrebatamento e a Tribulação é 
um dos assuntos mais polêmicos na igreja de hoje. As três 
visões predominantes são as seguintes: a visão pré-
tribulacional (o Arrebatamento ocorre antes da Tribulação), a 
visão mesotribulacional (o Arrebatamento ocorre no meio da 
Tribulação) e a visão pós-tribulacional (o Arrebatamento 
ocorre ao final da Tribulação). Uma quarta visão, comumente 
conhecida como pré-ira, é uma ligeira modificação da visão 
mesotribulacional. 
 
Primeiramente, é importante reconhecer o propósito da 
Tribulação. De acordo com Daniel 9:27, há uma septuagésima 
14 
 
 
“semana” (7 anos) que ainda está por vir. A completa profecia 
de Daniel das setenta semanas (Daniel 9:20-27) fala da nação 
de Israel. É um período de tempo no qual Deus focaliza a Sua 
atenção especialmente em Israel. A septuagésima semana, ou 
seja, a Tribulação, deve também ser um tempo quando Deus 
lida especificamente com Israel. Apesar de não 
necessariamente indicar que a igreja não possa estar também 
presente, isto nos leva a perguntar por que a igreja precisaria 
estar na terra durante este período. 
 
A passagem principal das Escrituras a respeito do 
Arrebatamento é I Tessalonicenses 4:13-18. Esta passagem 
afirma que todos os crentes vivos, juntamente com os crentes 
que já morreram, encontrarão o Senhor Jesus nos ares e 
estarão com Ele para sempre. O Arrebatamento é Deus 
removendo o Seu povo da terra. Uns poucos versículos depois, 
I Tessalonicenses 5:9, Paulo diz: “Porque Deus não nos 
destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por 
nosso Senhor Jesus Cristo.” O livro de Apocalipse, o qual lida 
principalmente com o período da Tribulação, é uma 
mensagem profética de como Deus derramará a Sua ira sobre 
a terra durante a Tribulação. Pareceria inconsistente que Deus 
prometesse aos crentes que não sofreriam ira para então 
deixá-los na terra durante a Tribulação. O fato de que Deus 
promete livrar os cristãos da ira logo após prometer retirar o 
Seu povo da terra parece juntar esses dois eventos. 
 
Outra passagem crucial sobre o momento do Arrebatamento é 
Apocalipse 3:10. Nela Cristo promete livrar os crentes da 
“hora da tentação” que virá sobre a terra. Isto poderia 
significar duas coisas: (1) Cristo protegerá os crentes em meio 
às tentações, ou (2) Cristo livrará os crentes das tentações ao 
deixá-los fora delas. Ambos são significados válidos da palavra 
15 
 
 
grega que traduzimos como “da”. Entretanto, é importante 
reconhecer de que os crentes têm a promessa de serem 
protegidos. Não é somente da tentação, mas da “hora” da 
tentação. Cristo promete guardar os crentes do período que 
contém as tentações, ou seja, da Tribulação. O propósito da 
Tribulação, o propósito do Arrebatamento, o significado de I 
Tessalonicenses 5:9 e a interpretação de Apocalipse 3:10 dão 
claro apoio à posição pré-tribulacional. Se a Bíblia for 
interpretada literalmente e com consistência, a visão pré-
tribulacional é a interpretação mais baseada nas Escrituras. 
 
Pergunta: "O que é a Segunda Vinda de Jesus 
Cristo?" 
 
Resposta: A Segunda vinda de Jesus Cristo é a esperança dos 
crentes de que Deus está em controle sobre todas as coisas e é 
fiel às promessas e profecias em Sua Palavra. Em Sua Primeira 
Vinda, Jesus Cristo veio à terra como um bebê em uma 
manjedoura em Belém, exatamente como fora profetizado. 
Jesus cumpriu muitas das profecias do Messias durante o Seu 
nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição. 
Entretanto, há algumas profecias a respeito do Messias que 
Jesus ainda não cumpriu. A Segunda Vinda de Cristo será o 
retorno de Cristo para cumprir estas profecias restantes. Em 
Sua Primeira Vinda, Jesus foi o servo que sofreu. Em Sua 
Segunda Vinda, Jesus será o Rei conquistador. Em Sua Primeira 
Vinda, Jesus aqui chegou na mais humilde das circunstâncias. 
Em Sua Segunda Vinda, Jesus chegará com os exércitos do céu 
ao Seu lado. 
 
Os Profetas do Antigo Testamento não fizeram distinção entre 
as duas vindas. Podemos ver isto em Escrituras como Isaías 
16 
 
 
7:14; 9:6-7 e Zacarias 14:4. Como resultado das profecias 
aparentemente falarem em dois indivíduos, muitos estudiosos 
judeus acreditaram que haveria tanto um Messias sofredor 
quanto um Messias conquistador. O que falharam em 
compreender é que o mesmo Messias cumpriria os dois papéis. 
Jesus cumpriu o papel do servo sofredor (Isaías capítulo 53) 
em Sua Primeira Vinda. Jesus cumprirá o papel do Libertador 
e Rei de Israel em Sua Segunda Vinda. Zacarias 12:10 e 
Apocalipse 1:7, descrevendo a Segunda Vinda, recordam Jesus 
sendo transpassado.Israel e o mundo inteiro se lamentarão 
por não terem aceitado o Messias em Sua Primeira Vinda. 
 
Após a ascensão de Jesus aos Céus, os anjos declararam aos 
apóstolos: “Homens galileus, por que estais olhando para o 
céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, 
há de vir assim como para o céu o vistes ir” (Atos 1:11). 
Zacarias 14:4 identifica a localização da Segunda Vinda como 
o Monte das Oliveiras. Mateus 24:30 declara: “Então aparecerá 
no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se 
lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens 
do céu, com poder e grande glória.” Tito 2:13 descreve a 
Segunda Vinda como “o aparecimento da glória”. 
 
A Segunda Vinda é descrita em seus mínimos detalhes em 
Apocalipse 19:11-16: “E vi o céu aberto, e eis um cavalo 
branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e 
Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram 
como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos 
diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão 
ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de 
sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E 
seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos 
de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda 
17 
 
 
espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara 
de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e 
da ira do Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem 
escrito este nome: REI DOS REIS, E SENHOR DOS SENHORES.” 
 
Pergunta: "O que é o Reino Milenar, e deve 
este ser entendido literalmente?" 
 
Resposta: Reino Milenar é o nome dado aos 1000 anos do 
reinado de Jesus Cristo na terra. Alguns buscam interpretar os 
1000 anos de forma alegórica. Alguns entendem os 1000 anos 
meramente como uma forma figurativa de dizer “um longo 
período de tempo”. Disto, resulta que alguns não esperam um 
reinado literal e físico de Jesus Cristo na terra. Entretanto, 
por 6 vezes, Apocalipse 20:2-7 fala do Reino Milenar com 
duração específica de 1000 anos. Se Deus quisesse dizer “um 
longo período de tempo”, Ele poderia facilmente tê-lo feito, 
sem explicitamente e repetidamente mencionar o exato 
período de tempo. 
 
Segundo a Bíblia, quando Cristo retornar à terra, Ele Se 
estabelecerá como Rei de Jerusalém, sentado no trono de Davi 
(Lucas 1:32-33). Os pactos incondicionais exigem uma volta 
literal e física de Cristo para estabelecer o reino. O pacto de 
Abraão prometia a Israel uma terra, uma posteridade, um 
governante e uma bênção espiritual (Gênesis 12-1-3). O pacto 
da Palestina prometia a Israel a restauração e ocupação da 
terra (Deuteronômio 30:1-10). O pacto de Davi prometia a 
Israel perdão: meio pelo qual a nação poderia ser abençoada 
(Jeremias 31:31-34). 
 
Na segunda vinda, estes pactos serão cumpridos quando Israel 
18 
 
 
for “ajuntada” das nações (Mateus 24:31), se converter 
(Zacarias 12:10-14) e for restaurada à terra sob a liderança do 
Messias, Jesus Cristo. A Bíblia fala das condições durante o 
Milênio como um ambiente perfeito, fisicamente e 
espiritualmente. Será um tempo de paz (Miquéias 4:2-4; Isaías 
32:17-18); gozo (Isaías 61:7,10); conforto (Isaías 40:1-2); sem 
qualquer pobreza (Amós 9:13-15) ou enfermidade (Joel 2:28-
29). A Bíblia também nos diz que somente os crentes terão 
acesso ao Reino Milenar. Por isso, será um tempo de completa 
justiça (Mateus 25:37; Salmos 24:3-4); obediência (Jeremias 
31:33); santidade (Isaías 35:8); verdade (Isaías 65:16) e 
plenitude do Espírito Santo (Joel 2:28-29). Cristo governará 
como rei (Isaías 9:3-7; 11:1-10), com Davi como regente 
(Jeremias 33:15,17,21; Amós 9:11). Os nobres e príncipes 
também reinarão (Isaías 32:1; Mateus 19:28). Jerusalém será o 
centro “político” do mundo (Zacarias 8:3). 
 
Apocalipse 20:2-7 simplesmente dá o período de tempo exato 
do Reino Milenar. Mesmo sem estas Escrituras, há inúmeras 
outras que apontam para um reino literal do Messias na terra. 
O cumprimento de muitos dos pactos e promessas de Deus se 
baseia em um futuro reino literal e físico. Não há bases sólidas 
para que se negue uma compreensão literal do Reino Milenar e 
sua duração de 1000 anos. 
 
Pergunta: "Quem são os 144.000?" 
 
Resposta: O livro do Apocalipse tem sempre sido um desafio 
para os seus intérpretes. Esse livro é cheio de imagens vívidas 
e simbolismo, que muitas pessoas têm interpretado de forma 
diferente, dependendo das suas pressuposições do livro como 
um todo. Há quatro abordagens principais para interpretar o 
19 
 
 
livro de Apocalipse: 1) Preterista (que vê todos ou quase todos 
os eventos no livro de Apocalipse como já tendo ocorrido 
antes do fim do primeiro século); 2) Historicista (que vê o livro 
de Apocalipse como uma análise da história da Igreja dos 
tempos apóstolicos até o presente); 3) Idealista (que vê o livro 
de Apocalipse como uma representação da luta entre o bem e 
o mal); 4) Futurista (que vê o livro de Apocalipse como 
profético dos eventos que hão de vir). Dos quatro, apenas a 
abordagem futurista interpreta o livro de Apocalipse com o 
mesmo método gramático-histórico que o resto das Escrituras. 
Esse método também se encaixa melhor com a declaração do 
livro de Apocalipse de ser profecia (Apocalipse 1:3; 22:7, 10, 
18, 19). 
 
Então, a resposta para a pergunta: “quem são os 144,000?” vai 
depender de qual abordagem de interpretação você usa para o 
livro de Apocalipse. Com exceção da abordagem futurista, 
todos as outras abordagens interpretam os 144.000 
simbolicamente, como sendo representativos da Igreja, e o 
número “144,000” é simbólico da totalidade – quer dizer, do 
número completo – da Igreja. Mesmo assim, ao ler a passagem 
de forma literal: “Então, ouvi o número dos que foram 
selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as 
tribos dos filhos de Israel” (Apocalipse 7:4), não há nada nessa 
passagem que encoraje a interpretação dos 144.000 de 
qualquer outra forma que não seja um número literal de 
144.000 judeus, 12.000 tirados de cada tribo dos “filhos de 
Israel”. O Novo Testamento não oferece nenhum texto bem 
definido para substituir Israel com a Igreja. 
 
Esses judeus foram “selados”, o que significa que eles têm 
uma proteção especial de Deus de todos os julgamentos 
divinos e do anticristo para que possam executar a sua missão 
20 
 
 
durante o período da Tribulação (veja Apocalipse 6:17, em 
cuja passagem pessoas vão desejar saber quem vai poder 
suster-se da ira que há de vir). O periodo da Tribulação é um 
futuro período de sete anos no qual Deus vai executar 
julgamento divino a todo aquele que O rejeitou, e completar 
seu plano de salvação para a nação de Israel. Tudo isso 
acontecerá de acordo com a revelação de Deus ao profeta 
Daniel (Daniel 9:24-27). Os 144.000 judeus são uma espécie de 
“primícias” (Apocalipse 14:4) de um Israel remidido, o qual 
tem sido profetizado anteriormente (Zacarias 12:10; Romanos 
11:25-27), e sua missão é evangelizar o mundo após o 
arrebatamento e proclamar o evangelho durante o período da 
Tribulação. Como resultado do seu ministério, milhões 
(“Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém 
podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, 
em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de 
vestiduras brancas, com palmas nas mãos”) vão ter fé em 
Cristo (Apocalipse 7:9). 
 
Muito da confusão em relação aos 144.000 é o resultado das 
falsas doutrinas das Testemunhas de Jeová. As Testemunhas 
de Jeová clamam que 144.000 é um limite ao número de 
pessoas que vão reinar com Cristo no céu e passar a 
eternidade com Deus. Os 144.000 têm o que as Testemunhas 
de Jeová chamam de esperança celestial. Aqueles que não são 
nascidos de novo vão gozar do que eles chamam de esperança 
terrestre – um paraíso na terra governado por Cristo e os 
144.000.Podemos ver claramente que o ensinamento das 
Testemunhas de Jeová funda uma sociedade casta depois da 
morte com uma classe dominante (os 144.000) e aqueles que 
são dominados. A Bíblia não ensina uma doutrina de “dupla 
classe”. É verdade que de acordo com Apocalipse 20:4 haverá 
pessoas reinando no Milênio com Cristo. Essas pessoas serão da 
21 
 
 
Igreja (seguidores de Jesus Cristo), santos do Velho 
Testamento (seguidores que morreram antes do primeiro 
Advento de Cristo) e os santos da Tribulação (aqueles que 
aceitam a Cristo durante o período da Tribulação). Mesmo 
assim, a Bíblia não coloca nenhum limite numérico a esse 
grupo de pessoas. Além do mais, o Milênio é diferente do 
Estado Eterno, o qual vai ocorrer no final do Milênio. Naquela 
hora, Deus vai habitar conosco na Nova Jerusalém. Ele será o 
nosso Deus, e seremos o seu povo (Apocalipse 21:3). A herança 
prometida a nós em Cristo e selada pelo Espírito Santo (Efésios 
1:13-14) será nossa e seremos todos co-herdeiros com Cristo 
(Romanos 8:17). 
 
Pergunta: "O que é a abominação da 
desolação?" 
 
Resposta: A frase “abominação da desolação” se refere a 
Mateus 24:15: “Quando, pois, virdes o abominável da 
desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem 
lê entenda)”. Essa passagem se refere a Daniel 9:27: “Ele fará 
firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da 
semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre 
a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, 
que está determinada, se derrame sobre ele”. Veja também 
Daniel 12:31. Em 167 A.C., um governador grego pelo nome de 
Antióquio Epifanes preparou um altar a Zeus sobre o altar dos 
holocaustos no templo judeu em Jerusalém. Ele também 
sacrificou um porco no altar do templo de Jerusalém. Esse 
evento é conhecido como a“abominação da desolação”. 
 
Em Mateus 24:15, Jesus estava falando uns 200 anos depois 
que a abominação da desolação descrita acima tinha ocorrido. 
22 
 
 
Então, Jesus estava profetizando que em algum tempo futuro 
uma outra abominação da desolação iria acontecer no Templo 
de Jerusalém. A maioria dos intérpretes das profecias bíblicas 
acreditam que Jesus estava se referindo ao anticristo, que vai 
fazer algo muito parecido ao que Antióquio Epifanes fez. Isso 
é confirmado pelo fato de que parte do que Daniel profetizou 
em Daniel 9:27 não ocorreu em 167 A.C. com Antióquio 
Epifanes. Antióquio não confirmou uma aliança com Israel por 
sete anos. É o anticristo que, no final dos tempos, vai 
estabelecer uma aliança com Israel por sete anos e então 
quebrá-la ao fazer algo parecido com a abominação da 
desolação no Templo de Jerusalém. 
 
Qualquer que seja a futura abominação da desolação, não vai 
deixar nenhuma dúvida de que aquele que está cometendo tal 
ato é o anticristo. Apocalipse 13:14 o descreve fazendo algum 
tipo de imagem à qual muitos serão forçados a se curvar e 
adorar. Tornar o templo do Deus verdadeiro em um lugar de 
adoração para si mesmo é uma abominação incrível aos olhos 
de Deus. Aqueles que estão vivos e permanecem durante a 
Tribulação devem ser vigilantes e reconhecer que esse evento 
é o início dos três anos e meio do pior do período da 
Tribulação e que o retorno de Cristo é iminente. “Vigiai, pois, 
a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas 
coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho 
do Homem” (Lucas 21:36). 
 
Pergunta: "O que é o Apocalipse?" 
 
Resposta: A palavra “apocalipse” vem da palavra grega 
"apocalupsis", a qual significa “desvelamento, revelação, 
remover ou tirar a cobertura”. O livro de Apocalipse às vezes 
23 
 
 
é chamado de “Apocalipse de João” porque é Deus revelando 
o fim dos tempos ao Apóstolo João. Além disto, a palavra 
grega para apocalipse é a primeira palavra do texto grego do 
livro de Apocalipse. A frase “literatura apocalíptica” é usada 
para descrever o uso de símbolos, imagens e números usados 
para retratar eventos futuros. Fora do livro de Apocalipse, 
exemplos de literatura apocalíptica na Bíblia são Daniel 
capítulos 7-12, Isaías capítulos 24-27, Ezequiel capítulos 37-41 
e Zacarias capítulos 9-12. 
 
Por que a literatura apocalíptica foi escrita com tanto 
simbolismo e tantas imagens? Os livros apocalípticos foram 
escritos quando era mais prudente disfarçar a mensagem com 
imagens e simbolismo do que entregar a mensagem com uma 
linguagem comum. Além disso, o simbolismo criava um 
elemento de mistério sobre detalhes de tempo e lugar. O 
propósito de tal simbolismo, no entanto, não era para causar 
confusão, mas para instruir e encorajar os seguidores de Deus 
em tempos difíceis. 
 
Além do significado bíblico específico, o termo "apocalipse" é 
usado frequentemente para se referir ao fim dos tempos em 
geral, ou aos últimos eventos do fim dos tempos 
especificamente. Os eventos do fim dos tempos, tal como a 
Segunda Vinda de Cristo e a Batalha do Armagedom, são 
também chamados de apocalipse. O apocalipse vai ser a 
revelação suprema de Deus, Sua ira, Sua justiça e então Seu 
amor. Jesus Cristo é o “apocalipse” supremo de Deus, já que 
Ele revelou Deus para nós (João 14:9; Hebreus 1:2). 
 
Pergunta: "O que é a batalha do 
Armagedom?" 
24 
 
 
 
Resposta: A palavra “Armagedom” vem da palavra grega “Har-
Magedone”, que significa Monte Megiddo. Essa palavra passou 
a ser sinônimo à batalha futura na qual Deus vai intervir e 
destruir os exércitos do anticristo como predito em profecia 
bíblica (Apocalipse 16:16; 20:1-3, 7-10). Milhões de pessoas 
vão fazer parte da batalha do Armagedom, pois todas as 
nações unirão suas forças para lutar contra Cristo. 
 
O local exato do vale do Armagedom não é claro porque não 
existe nenhuma montanha chamada Megiddo. No entanto, já 
que “Har” também pode significar monte, o lugar mais 
provável é a área campestre e cheia de montes ao redor da 
planície de Megiddo, umas sessenta milhas ao norte de 
Jerusalém. Essa região tem sido o local onde mais de duzentas 
batalhas aconteceram. A planície de Megiddo e a Planície de 
Esdraelon vão ser o lugar principal para a batalha de 
Armagedom, que vai enfurecer toda a região de Israel até a 
cidade Edomita de Bosra (Isaías 63:1). O vale do Armagedom 
era famoso por duas grande vitórias na história de Israel: (1) A 
vitória de Baraque contra os cananitas (Juízes 4:15), e (2) a 
vitória de Gideão contra os Midianitas (Juízes capítulo 7). 
Armagedom também foi o lugar de duas grandes tragédias: (1) 
a morte de Saulo e seus filhos (1 Samuel 31:8), e (2) a morte 
do rei Josias (2 Reis 23:29-30; 2 Crônicas 35:22). 
 
Por causa dessa história, o vale do Armagedom se tornou um 
símbolo do conflito final entre Deus e as forças do mal. A 
palavra “Armagedom” ocorre apenas em Apocalipse 16:16: 
“Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama 
Armagedom”. Essa passagem fala dos reis que são fiéis ao 
anticristo e se reunem para um ataque final em Israel. 
Durante o Armagedom, Deus vai “dar-lhe o cálice do vinho do 
25 
 
 
furor da sua ira” (Apocalipse 16:19), e o anticristo e seus 
seguidores vão ser destruídos e derrotados. Armagedom se 
tornou um termo geral que se refere ao fim do mundo, não 
exclusivamente à batalha que acontece na Planície de 
Megiddo. 
 
Pergunta: "O que é o dia do Senhor?" 
 
Resposta: A frase “dia do Senhor” geralmente identifica 
eventos que acontecem no final da história (Isaías 7:18-25) e é 
frequentemente associado com a frase “aquele dia”. Um 
ponto chave para entender essas frases é perceber que elas 
sempre identificam um período de tempo no qual Deus vai 
pessoalmente intervir na história, diretamente ou 
indiretamente, para cumprir um aspecto específico de Seu 
plano. 
 
A maioria das pessoas associam “o dia do Senhor” com um 
período de tempo ou dia especial que vai acontecer no fim dos 
tempos quando a vontade e propósito deDeus para o Seu 
mundo e para a humanidade vão ser cumpridos. Alguns 
estudiosos acreditam que “o dia do Senhor” vai ser um período 
de tempo longo, ao invés de apenas um dia – um período de 
tempo quando Cristo vai reinar por todo o mundo antes de 
purificar o céu e a terra em preparação para o estado eterno 
de toda a humanidade. No entanto, outros estudiosos 
acreditam que o dia do Senhor vai ser um evento instantâneo 
quando Cristo retorna à terra para redimir Seus seguidores 
fiéis e para mandar os incrédulos para condenação eterna. 
 
A frase “o dia do Senhor” é usada dezenove vezes no Velho 
Testamento (Isaías 2:12; 13:6, 9; Ezequiel 13:5, 30:3; Joel 
26 
 
 
1:15, 2:1,11,31; 3:14; Amós 5:18,20; Obadias 15; Sofonias 
1:7,14; Zacarias 14:1; Malaquias 4:5) e quatro vezes no Novo 
Testamento (Atos 2:20; 2 Tessalonicenses 2:2; 2 Pedro 3:10). 
O Novo Testamento também alude a tal frase em outras 
passagens (Apocalipse 6:17; 16:14). 
 
As passagens do Velho Testamento que lidam com o dia do 
Senhor geralmente transmitem um sentido de iminência, 
proximidade e expectativa: “Uivai, pois está perto o Dia do 
SENHOR” (Isaías 13:6); “Porque está perto o dia, sim, está 
perto o Dia do SENHOR” (Ezequiel 30:3); “Ah! Que dia! Porque 
o Dia do SENHOR está perto” (Joel 1:15); “Tocai a trombeta 
em Sião e dai voz de rebate no meu santo monte; perturbem-
se todos os moradores da terra, porque o Dia do SENHOR vem, 
já está próximo” (Joel 2:1); “Multidões, multidões no vale da 
Decisão! Porque o Dia do SENHOR está perto, no vale da 
Decisão” (Joel 3:14); “Porque o Dia do SENHOR está prestes a 
vir sobre todas as nações” (Obadias 15); “Cala-te diante do 
SENHOR Deus, porque o Dia do SENHOR está perto” (Sofonias 
1:7); “Está perto o grande Dia do SENHOR; está perto e muito 
se apressa” (Sofonias 1:14). Isso é porque as passagens do “dia 
do Senhor” no Velho Testamento se referem a um 
cumprimento próximo e distante, assim como muitas das 
profecias do Velho Testamento. Há exemplos no Velho 
Testamento onde o “dia do Senhor” é usado para descrever 
julgamentos históricos que já foram cumpridos em pelo menos 
uma forma (Isaías 13:6-22; Ezequiel 30:2-19; Joel 1:15; 3:14; 
Amós 5:18-20; Sofonias 1:14-18), enquanto outras vezes se 
refere a julgamentos divinos que vão acontecer no fim dos 
tempos (Joel 2:30-32; Zacarias 14:1; Malaquias 4:1,5). 
 
O Novo Testamento chama esse dia de um dia de “ira”, uma 
dia de “batalha,” e o “grande Dia do Deus Todo-Poderoso” 
27 
 
 
(Apocalipse 16:14); e se refere a um cumprimento ainda 
futuro quando a ira de Deus é derramada sobre incrédula 
Israel (Isaías 22: Jeremias 30:1-17; Joel 1-2; Amós 5; Sofonias 
1) e o mundo incrédulo (Ezequiel 38–39; Zacarias 14). As 
Escrituras indicam que o “dia do Senhor” vai vir rapidamente, 
como um ladrão na noite (Sofonias 1:14-15; 2 Tessalonicenses 
2:2) e, portanto, nós como Cristãos devemos estar vigilantes e 
prontos para a vinda de Cristo a qualquer momento. 
 
Além de ser um tempo de julgamento, também vai ser um 
tempo de salvação, pois Deus vai livrar o restante de Israel, 
cumprindo Sua promessa de que “todo o Israel será salvo” 
(Romanos 11:26), perdoando-lhes de seus pecados e 
restaurando o Seu povo escolhido à terra prometida a Abraão 
(Isaías 10:27; Jeremias 30:19-31,40; Miquéias 4; Zacarias 13). 
O resultado final do dia do Senhor vai ser que “a arrogância do 
homem será humilhada, e a sua altivez se abaterá, e só o 
SENHOR será exaltado naquele dia” (Isaías 2:17). O 
cumprimento final das profecias sobre o “dia do Senhor” vai 
vir no final da história quando Deus vai punir o mal com seu 
poder impressionante e cumprir todas as Suas promessas. 
 
Pergunta: "Qual é a diferença entre o 
Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo?" 
 
Resposta: O Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são 
frequentemente confundidos. É difícil determinar quando a 
Bíblia está se referindo ao Arrebatamento ou à Segunda Vinda. 
No entanto, ao estudar as profecias bíblicas do fim dos 
tempos, é muito importante poder diferenciar entre os dois. 
 
O Arrebatamento é quando Jesus Cristo retorna para remover 
28 
 
 
a igreja (todos os seguidores de Cristo) da terra. O 
Arrebatamento é descrito em 1 Tessalonicenses 4:13-18 e 1 
Coríntios 15:50-54. Os crentes que já morreram serão 
ressuscitados e, juntamente com os crentes que ainda vivem, 
vão se encontrar com o Senhor no ar. Isso acontecerá em um 
momento, em um piscar do olho. A Segunda Vinda é quando 
Jesus retorna para derrotar o anticristo, destruir o mal e 
estabelecer o seu Reino Milenar. A Segunda Vinda é descrita 
em Apocalipse 19:11-16. 
 
As diferenças importantes entre o Arrebatamento e a 
Segunda Vinda de Cristo são: 
 
(1) No Arrebatamento, os crentes vão se encontrar com o 
Senhor nos ares (1 Tessalonicenses 4:17). Na Segunda Vinda, 
os crentes vão retornar com o Senhor à terra (Apocalipse 
19:14). 
 
(2) A Segunda Vinda ocorre depois do grande e horrível 
período da Tribulação (Apocalipse capítulos 6-19). O 
arrebatamento ocorre antes da Tribulação (1 Tessalonicenses 
5:9; Apocalipse 3:10). 
 
(3) O Arrebatamento é a remoção dos crentes da terra como 
um ato de libertação (1 Tessalonicenses 4:13-17; 5:9). A 
Segunda Vinda inclui a remoção dos incrédulos como um ato 
de julgamento (Mateus 24:40-41). 
 
(4) O Arrebatamento vai ser “secreto” e instantâneo (1 
Coríntios 15:50-54). A Segunda Vinda vai ser visível a todos 
(Apocalipse 1:7; Mateus 24:29-30). 
 
(5) A Segunda Vinda de Cristo não vai ocorrer até depois de 
29 
 
 
certos eventos dos fins dos tempos acontecerem (2 
Tessalonicenses 2:4; Mateus 24:15-30; Apocalipse capítulos 6-
18). O Arrebatamento é iminente, pode acontecer a qualquer 
momento (Tito 2:13; 1 Tessalonicenses 4:13-18; 1 Coríntios 
15:50-54). 
 
Por que é importante manter o Arrebatamento e a Segunda 
Vinda distintos? 
 
(1) Se o Arrebatamento e a Segunda Vinda são o mesmo 
evento, os crentes teriam que passar pela Tribulação (1 
Tessalonicenses 5:9; Apocalipse 3:10). 
 
(2) Se o Arrebatamento e a Segunda Vinda são o mesmo 
evento, o retorno de Cristo não é iminente... há várias coisas 
que precisam acontecer antes do Seu retorno (Mateus 24:4-
30). 
 
(3) Ao descrever o período da Tribulação, Apocalipse capítulos 
6-19 em nenhum lugar menciona a igreja. Durante a 
Tribulação — também chamada de “tempo de angústia para 
Jacó” (Jeremias 30:7) — Deus vai voltar a sua atenção 
principal à nação de Israel (Romanos 11:17-31). 
 
O Arrebatamento e a Segunda Vinda são semelhantes mas 
eventos separados. Os dois envolvem Jesus retornando. Os 
dois são eventos do fim dos tempos. No entanto, é 
crucialmente importante reconhecer as diferenças. Em 
resumo, o Arrebatamento é o retorno de Cristo às nuvens para 
remover os crentes da terra antes do tempo da ira de Deus. A 
Segunda Vinda é o retorno de Cristo à terra para dar um fim 
ao período da Tribulação e derrotar o anticristo e seu império 
mundial diabólico. 
30 
 
 
 
Pergunta: "Quem são os quatro cavaleiros do 
apocalipse?" 
 
Resposta: Os quatro cavaleiros do apocalipse são descritos em 
Apocalipse 6:1-8. Os quatro cavaleiros são descrições 
simbólicas de eventos diferentes que acontecerão durante o 
fim dos tempos. O primeiro cavaleiro do apocalipse é 
mencionado em Apocalipse 6:2: “Vi, então, e eis um cavalo 
branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma 
coroa; e ele saiu vencendo e para vencer”. O primeiro 
cavaleiro provavelmente se refere ao anticristo, a quem 
autoridade vai ser dada e vai dominar todos que a ele se 
opõem. O anticristo é uma falsa imitação do Cristo 
verdadeiro, já que Cristo vai retornar em um cavalo branco 
(Apocalipse 19:11-16). 
 
O segundo cavaleiro do apocalipse é mencionado em 
Apocalipse 6:4: “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu 
cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homensse matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande 
espada”. O segundo cavaleiro se refere a guerras horríveis que 
vão acontecer durante o fim dos tempos. O terceiro cavaleiro 
é descrito em Apocalipse 6:5-6: “Quando abriu o terceiro selo, 
ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um 
cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E 
ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes 
dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas 
de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o 
vinho”. O terceiro cavaleiro do apocalipse se refere à grande 
fome que acontecerá, provavelmente como resultado de 
guerras do segundo cavaleiro. Comida vai ser escassa, mas 
31 
 
 
luxos como vinho e azeite ainda estarão prontamente 
disponíveis. 
 
O quarto cavaleiro é mencionado em Apocalipse 6:8: “E olhei, 
e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este 
chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada 
autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, 
pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra”. 
O quarto cavaleiro do apocalipse é um símbolo de morte e 
devastação. Aparenta ser uma combinação dos cavaleiros 
anteriores. O quarto cavaleiro do apocalipse vai trazer mais 
guerras e fomes horríveis, assim como pestilências e doenças. 
O que é mais impressionante, ou talvez assustador, é que os 
quatro cavaleiros do apocalipse são apenas “precursores” de 
julgamentos ainda piores que virão mais tarde durante a 
Tribulação (Apocalipse capítulos 8-9 e 16). 
 
Pergunta: "Como devemos viver nossas vidas 
até o retorno de Cristo?" 
 
Resposta: Acreditamos que o retorno de Jesus Cristo é 
iminente, quer dizer, Seu retorno pode acontecer a qualquer 
momento. Nós, com o Apóstolo Paulo, aguardamos “a bendita 
esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e 
Salvador Cristo Jesus” (Tito 2:13). Sabendo que o Senhor 
poderia voltar hoje, alguns são tentados a parar tudo o que 
estão fazendo e só “esperar” por Ele. 
 
No entanto, há uma grande diferença entre saber que Jesus 
poderia voltar hoje e saber de certeza que Ele vai retornar 
hoje. Jesus disse: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém 
sabe” (Mateus 24:36). A hora de Seu retorno é algo que Deus 
32 
 
 
não tem revelado a ninguém, por isso, até que Ele nos chame 
a Si mesmo, devemos continuar servindo a Ele. Na parábola de 
Jesus das dez minas, o homem nobre que tinha partido 
instruiu seus servos: “Negociai até que eu volte” (Lucas 
19:13). 
 
A Bíblia apresenta o retorno de Cristo como uma grande 
motivação para agir, não como um motivo para parar de agir. 
Em 1 Coríntios 15, Paulo conclui seu ensino sobre o 
Arrebatamento dizendo: “Portanto, meus amados irmãos, sede 
firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor” 
(versículo 58). Em 1 Tessalonicenses 5, Paulo conclui sua lição 
sobre a volta de Cristo com essas palavras: “Assim, pois, não 
durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos 
sóbrios” (versículo 6). Recuar e “guarder o forte” nunca foi a 
intenção de Jesus para nós. Ao contrário, devemos trabalhar 
enquanto podemos. “…a noite vem, quando ninguém pode 
trabalhar” (João 9:4). 
 
Os apóstolos viveram e serviram com a idéia de que Jesus 
poderia retornar enquanto ainda estavam vivos; e se eles 
tivessem resolvido parar de trabalhar para “esperar”? Eles 
teriam violado a Grande Comissão, e o Evangelho não teria 
sido proclamado. Os apóstolos entendiam que o retorno 
iminente de Cristo significava que eles deveriam se ocupar 
com o trabalho do Senhor. Eles viveram suas vidas ao máximo, 
como se todo dia fosse o seu último. Nós, como eles, devemos 
encarar todo dia com um presente e usá-lo para glorificar a 
Deus. 
 
1 João 3:2-3: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda 
não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, 
quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque 
33 
 
 
haveremos de vê-lo como ele é. E a si mesmo se purifica todo 
o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro.” 
 
Pergunta: "O que é a marca da besta (666)?" 
 
Resposta: A passagem principal na Bíblia que menciona a 
"marca da besta" é Apocalipse 13:15-18. Outras referências 
podem ser encontradas em Apocalipse 14:9,11; 15:2; 16:2; 
19:20; 20:4. Essa marca age como um "selo" para os seguidores 
do anticristo e o falso profeta (o porta-voz do anticristo). O 
falso profeta (a segunda besta) é aquele que leva as pessoas a 
aceitarem essa marca. Essa marca é literalmente colocada na 
mão ou na testa, e não é apenas um cartão que alguém 
carrega. 
 
Os progressos recentes em tecnologias médicas para implantar 
chips têm aumentado o interesse na "marca da besta", a qual é 
mencionada em Apocalipse capítulo 13. É provável que a 
tecnologia que hoje vemos representa os primeiros passos do 
que pode eventualmente se tornar a "marca da besta". É 
importante que saibamos que um chip médico implantado não 
é a marca da besta. A marca da besta será algo dado apenas 
àqueles que louvam o anticristo. Ter um microchip médico ou 
financeiro inserido na sua mão direita ou testa não é a marca 
da besta. A marca da besta vai ser uma "marca" do fim dos 
tempos exigida pelo anticristo para comprar ou vender e será 
dada apenas àqueles que adoram ao anticristo. 
 
Muitos expositores bons do livro de Apocalipse têm tido 
opiniões bastante diferentes sobre o que exatamente a marca 
da besta é. Além da opinião de uma "carteira de identidade", 
outros têm especulado que é um microchip, um código de 
34 
 
 
barras que é tatuado na pele, ou simplesmente uma marca 
que identifica alguém como sendo fiel ao reino do anticristo. 
Essa última opinião exige menos especulação, já que não 
adiciona mais informação ao que a Bíblia nos diz. Em outras 
palavras, qualquer uma dessas idéias é possível, mas ao 
mesmo tempo são apenas especulações, então teremos que 
esperar e ver o que acontece. Não devemos perder muito 
tempo especulando sobre detalhes que vão além do que a 
Bíblia diz. 
 
O significado de 666 também é um mistério. Recentemente, 
muitas pessoas especularam que havia uma conexão a 6 de 
junho de 2006 – 06/06/06. No entanto, de acordo com 
Apocalipse capítulo 13, o número 666 identifica uma pessoa, 
não uma data. Apocalipse 13:18 nos diz: “Aqui está a 
sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da 
besta, pois é número de homem. Ora, esse número é 
seiscentos e sessenta e seis”. De alguma forma, o número 666 
vai identificar o anticristo. Por séculos, intérpretes da Bíblia 
têm tentado identificar certos indivíduos com 666. Nada é 
conclusivo. Por isso Apocalipse 13:18 diz que o número requer 
sabedoria. Quando o anticristo for revelado (2 Tessalonicenses 
2:3-4), vai ser claro quem ele é e como o número 666 o 
identifica. 
 
Pergunta: "O que são os sete selos e as sete 
trombetas do livro de Apocalipse?" 
 
Resposta: Os sete selos (Apocalipse 6:1-17; 8:1-5), sete 
trombetas (Apocalipse 8:6-21; 11:15-19) e sete taças 
(Apocalipse 16:1-21) são três séries de julgamentos de Deus 
que são diferentes e consecutivas. Os julgamentos 
35 
 
 
progressivamente pioram e se tornam mais devastadores à 
medida que o fim dos tempos progride. Os sete selos, 
trombetas e taças estão conectados uns aos outros – o sétimo 
selo inicia as sete trombetas (Apocalipse 8:1-5), e a sétima 
trombeta inicia as sete taças (Apocalipse 11:15-19; 15:1-8). 
 
Os primeiros quatro dos sete selos são conhecidos como os 
quatro calaveiros do Apocalipse. O primeiro selo apresenta o 
anticristo (Apocalipse 6:1-2). O segundo selo causa grandes 
guerras (Apocalipse 6:3-4). O terceiro dos sete selos causa 
fome (Apocalipse 6:5-6). O quarto selo causa pragas, mais 
fome e mais guerras (Apocalipse 6:7-8). 
 
O quinto selo nos diz daqueles que serão martirizados por sua 
fé em Cristo durante o fim dostempos (Apocalipse 6:9-11). 
Deus escuta o seu clamor por justiça e vai livrá-los na Sua hora 
certa – na forma do sexto selo, assim como com os 
julgamentos das trombetas e taças. Quando o sexto dos sete 
selos é quebrado, um terremoto devastador acontece, 
causando grande revolta e devastação terrível – juntamente 
com fenômenos astronômicos incomuns (Apocalipse 6:12-14). 
Aqueles que sobrevivem estão corretos por clamar: “E diziam 
aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do 
rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do 
Cordeiro; Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem 
poderá subsistir?” (Apocalipse 6:16-17). 
 
As sete trombetas são descritas em Apocalipse 8:6-21. As sete 
trombetas são o “conteúdo” do sétimo selo (Apocalipse 8:1-5). 
A primeira trombeta causa granizo e fogo que destroem muito 
das plantas do mundo (Apocalipse 8:7). A segunda das sete 
trombetas causa o que aparenta ser um meteoro atingindo os 
oceanos e causando a morte de grande parte da vida marinha 
36 
 
 
(Apocalipse 8:8-9). A terceira trombeta é parecida com a 
segunda trombeta, só que dessa vez ela atinge os lagos e rios 
do mundo, ao invés dos oceanos (Apocalipse 8:10-11). 
 
A quarta das sete trombetas causam o sol e a lua a se 
escurecerem (Apocalipse 8:12). A quinta trombeta resulta em 
uma praga de “gafanhotos demoníacos” que atacam e 
torturam a humanidade (Apocalipse 9:1-11). A sexta trombeta 
libera um exército demoníaco que mata um terço da 
humanidade (Apocalipse 9:12-21). A sétima trombeta evoca os 
sete anjos com as sete taças da ira de Deus (Apocalipse 11:15-
19; 15:1-8) 
 
Os julgamentos das sete taças são descritos em Apocalipse 
16:1-21. Os julgamentos das sete taças são o resultado da 
sétima trombeta sendo soada. A primeira taça causa feridas 
muito dolorosas que aparecem na humanidade (Apocalipse 
16:2). A segunda taça resulta na morte de todo ser vivente no 
mar (Apocalipse 16:3). A terceira taça causa os rios a se 
tornarem sangue (Apocalipse 16:4-7). A quarta das sete taças 
resulta no calor do sol sendo intensificado e causando grande 
dor (Apocalipse 16:8-9). A quinta das sete taças causa grande 
escuridão e uma intensificação das feridas da primeira taça 
(Apocalipse 16:10-11). A sexta taça resulta no rio Eufrates 
secando completamente e os exércitos do anticristo se 
juntando para lutar a batalha do Armagedom (Apocalipse 
16:12-14). A sétima taça resulta em um terremoto devastador 
seguido de pedras de granizo gigantes (Apocalipse 16:15-21). 
 
Apocalipse 16:5-7 declara: “E ouvi o anjo das águas, que dizia: 
Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e santo és, porque 
julgaste estas coisas. Visto como derramaram o sangue dos 
santos e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber; 
37 
 
 
porque disto são merecedores. E ouvi outro do altar, que 
dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros 
e justos são os teus juízos.” 
 
Pergunta: "Quem é o anticristo?" 
 
Resposta: Há muita especulação sobre a identidade do 
anticristo. Alguns dos alvos mais populares são Vladimir Putin, 
o Príncipe William, Mahmoud Ahmadinejad e o Papa Francisco 
I. Nos Estados Unidos, o ex-presidente Barack Obama e o atual 
presidente Donald Trump são os alvos mais frequentes. Então, 
quem é o anticristo e como vamos reconhecê-lo? 
 
A Bíblia não diz nada específico sobre de onde o anticristo vai 
surgir. Muitos estudiosos bíblicos especulam que ele virá de 
uma confederação de dez nações e/ou de um Império Romano 
renascido (Daniel 7:24-25; Apocalipse 17:7). Outros o veem 
como um judeu, já que ele teria que ser um para poder 
clamar ser o Messias. Tudo é apenas especulação já que a 
Bíblia não diz especificamente de onde o anticristo vai surgir e 
qual a sua raça será. Um dia o anticristo será revelado. 2 
Tessalonicenses 2:3-4 nos diz como iremos reconhecer o 
anticristo: "Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque 
isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja 
revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, qual se 
opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto 
de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, 
ostentando-se como se fosse o próprio Deus". 
 
É provável que a maioria das pessoas que estiverem vivas 
quando o anticristo for revelado vai estar muito surpresa com 
a sua identidade. O anticristo pode já estar vivo hoje ou não. 
38 
 
 
Martinho Lutero estava certo de que o Papa de sua época era 
o anticristo. Durante a década de 40, muitos achavam que 
Adolf Hitler era o anticristo. Outros que viveram nas últimas 
centenas de anos têm tido a mesma “certeza” quanto à 
identidade do anticristo. Até agora, todos estavam incorretos. 
Devemos deixar para trás todas as especulações e focalizar no 
que a Bíblia realmente diz sobre o anticristo. Apocalipse 13:5-
8 declara: "E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes 
coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta 
e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, 
para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que 
habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e 
vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e 
nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, 
esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do 
Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo." 
 
Pergunta: "Como posso entender o livro de 
Apocalipse?" 
 
Resposta: O ponto mais importante para um interpretação 
bíblica consistente, incluindo do livro de Apocalipse, é ter 
uma hermenêutica consistente. Hermenêutica é o estudo dos 
princípios de interpretação. Em outras palavras, é a forma na 
qual você interpreta as Escrituras. Uma hermenêutica normal, 
ou uma interpretação normal das Escrituras, significa que a 
menos que o versículo ou passagem afirme CLARAMENTE que o 
autor estava usando uma linguagem figurativa, você deve 
entendê-la no seu sentido normal. Não procure por outros 
significados se o seu sentido natural faz sentido. Não 
espiritualize as Escrituras por dar significados às palavras ou 
frases quando é claro que o autor, sob a liderança do Espírito 
39 
 
 
Santo, quer que seja entendido do jeito que foi escrito. 
 
Um exemplo é Apocalipse 20. Muitos vão dar vários 
significados às referências do período de mil anos. Mesmo 
assim, a linguagem não implica de qualquer forma que as 
referências aos mil anos signifiquem qualquer outra coisa que 
não seja um período literal de mil anos. 
 
Um simples esboço do livro de Apocalipse é encontrado em 
Apocalipse 1:19. No primeiro capítulo, o Cristo ressurreto está 
falando com João. Cristo diz a João: "Escreve as coisas que 
tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de 
acontecer". As coisas que João já tinha visto estão registradas 
no capítulo 1. As coisas “que são” (que estavam presente na 
época de João) estão registradas nos capítulos 2-3 (as cartas 
às Igrejas). E “as que depois destas hão de acontecer” (coisas 
futuras) estão registradas nos capítulos 4-22. 
 
De forma geral, capítulos 4 a 18 do livro de Apocalipse tratam 
dos julgamentos de Deus nas pessoas da terra. Esses 
julgamentos NÃO são para a igreja (1 Tessalonicenses 5:2, 9). 
A igreja já vai ter sido removida da terra durante um evento 
chamado Arrebatamento. O Arrebatamento é descrito em 1 
Tessalonicenses 4:13-18 e 1 Coríntios 15:51-52. Esse será um 
“tempo de angústia para Jacó” – angústia para Israel 
(Jeremias 30:7; Daniel 9:12; 12:1). Também será um tempo 
quando Deus julgará o mundo por sua rebelião contra Ele. 
 
Capítulo 19 descreve o retorno de Cristo com a Igreja, a Noiva 
de Cristo. Ele prende a Besta e o Falso Profeta e os joga no 
lago de fogo. No capítulo 20, Cristo prende a Satanás e o joga 
no abismo. Cristo então prepara Seu reino na terra que irá 
durar 1000 anos. No fim dos 1000 anos, Satanásserá solto da 
40 
 
 
sua prisão e irá liderar uma rebelião contra Deus. Ele é 
rapidamente derrotado e também lançado no lago de fogo. 
Então o julgamento final ocorrerá, o julgamento para todos os 
incrédulos, quando eles também serão lançados no lago de 
fogo. 
 
Capítulos 21 e 22 descrevem o estado eterno. Nessa passagem 
Deus descreve como será eternidade com Ele. O livro de 
Apocalipse é compreensível! Deus não teria nos dado tal livro 
se seu significado fosse um mistério completo. O ponto 
principal para entender o livro de Apocalipse é interpretá-lo 
da forma mais literal possível. O livro de Apocalipse diz o que 
quer dizer. 
 
Pergunta: "Quem são os vinte e quatro (24) 
anciãos em Apocalipse?" 
 
Resposta: Apocalipse 4:4 declara: "Havia também ao redor do 
trono vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi assentados 
vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, que tinham nas 
suas cabeças coroas de ouro." O livro do Apocalipse em 
nenhum lugar especificamente identifica quem os vinte e 
quatro anciãos são. No entanto, eles provavelmente são 
representantes da Igreja. É improvável que sejam seres 
angélicos, assim como alguns sugerem. O fato de que se 
sentam em tronos indica que reinam com Cristo. Em nenhum 
lugar nas Escrituras os anjos governam ou sentam-se em 
tronos. No entanto, diz-se repetidamente que a igreja governa 
e reina com Cristo (Apocalipse 2:26-27, 5:10, 20:4, Mateus 
19:28, Lucas 22:30). 
 
Além disso, a palavra grega traduzida aqui como "anciãos" 
41 
 
 
nunca é usada para se referir a anjos, apenas a homens, 
particularmente a homens de uma certa idade que são 
maduros e capazes de governar a Igreja. A palavra ancião 
seria inadequada para se referir aos anjos, os quais não 
envelhecem. Seu modo de vestir também indica que são 
homens. Embora os anjos apareçam em branco, roupas 
brancas são mais comumente usadas pelos crentes, 
simbolizando a justiça de Cristo a nós imputada na salvação 
(Apocalipse 3:5,18; 19:8). 
 
As coroas de ouro usadas pelos anciãos também indicam que 
estes são homens, não anjos. As coroas nunca são prometidas 
a anjos, assim como nunca vemos anjos as usando. A palavra 
traduzida como "coroa" aqui refere-se à coroa do vitorioso, 
usada por aqueles que tiveram sucesso em competir e 
conquistar a vitória, assim como Cristo prometeu (Apocalipse 
2:10, 2 Timóteo 4:8; Tiago 1:12). 
 
Algumas pessoas acreditam que estes vinte e quatro anciãos 
representam Israel, mas no momento dessa visão, Israel como 
uma nação inteira ainda não tinha sido resgatada. Os anciãos 
não podem representar santos da tribulação pelo mesmo 
motivo – nem todos tinham sido convertidos no momento da 
visão de João. A opção mais provável é que os anciãos 
representam a Igreja arrebatada que canta canções de 
redenção (Apocalipse 5:8-10). Eles usam as coroas da vitória e 
foram ao lugar preparado para eles pelo seu Redentor (João 
14:1-4). 
 
Pergunta: "O que é a Profecia Maia de 2012?" 
 
Resposta: Os antigos maias, com base em gráficos estelares, 
42 
 
 
profetizaram que 21 de dezembro de 2012 seria o fim do 
mundo (ou pelo menos a data de algum tipo de catástrofe 
universal). Os gráficos estelares meso-americanos começaram 
por volta de 680 AC na civilização olmeca, a qual gravou 
padrões astrológicos e eventualmente compartilhou essa 
informação com os maias. Os maias tinham uma longa história 
de seguir o solstício de inverno (provavelmente para o plantio 
de culturas) e criar calendários (pelo menos 17 que 
conhecemos). Em algum momento, eles desenvolveram a 
crença de que o sol é um deus e de que a Via Láctea, que 
chamavam de "Árvore Sagrada", era uma porta de entrada 
para a vida futura. Depois de aprender com os olmecas, os 
maias mantiveram registros de padrões do movimento estelar 
pelos próximos 200-300 anos. 
 
Os maias desenvolveram o seu próprio calendário (A Longa 
Contagem) cerca de 355 AC. Eles foram capazes de utilizar as 
suas observações e proezas matemáticas para calcular os 
movimentos futuros de estrelas no céu. O resultado foi que os 
maias descobriram o efeito de oscilação da terra ao girar 
sobre o seu eixo. Esta oscilação faz com que as estrelas se 
movam gradualmente no céu (um efeito chamado "precessão") 
em um ciclo de 5.125 anos. Os maias também descobriram que 
uma vez em cada ciclo a faixa escura no centro da Via Láctea 
(chamada de "Equador Galáctico") cruza o elíptico (o plano do 
movimento do sol através do céu). 
 
Durante o ano da intersecção, o sol atinge o seu solstício (um 
breve momento em que a posição do sol no céu encontra-se na 
sua maior distância angular do outro lado do plano equatorial 
do observador) no dia 21 de dezembro para o hemisfério norte 
e 21 de junho para o hemisfério sul. Naquele tempo, o 
solstício ocorre no mesmo momento da conjunção do equador 
43 
 
 
galáctico com a Via Láctea. O ano em que isso ocorre (em 
relação ao nosso calendário gregoriano) é 2012 DC e 
aconteceu pela última vez em 11 de agosto de 3114 AC. Com a 
mitologia maia ensinando que o sol é um deus e que a Via 
Láctea é a porta de entrada para a vida e a morte, os maias 
concluíram que este cruzamento no passado deve ter sido o 
momento da criação. Os hieróglifos maias parecem indicar que 
eles acreditavam que o próximo cruzamento (em 2012) seria 
uma espécie de final e de um novo começo de um ciclo. 
 
Todas as chamadas "profecias maias de 2012" são nada mais do 
que extrapolações descontroladamente especulativas, com 
base em interpretações ainda incertas por estudiosos de 
hieróglifos maias. A verdade é que, além da convergência 
astrológica, há poucos indícios de que os maias profetizaram 
algo específico a respeito dos eventos em seu futuro distante. 
Os maias não eram profetas, pois não foram capazes de prever 
a sua própria extinção cultural. Eles eram grandes e talentosos 
matemáticos, mas também eram um povo tribal brutalmente 
violento com uma compreensão primitiva dos fenômenos 
naturais, exercendo crenças arcaicas e práticas bárbaras de 
derramamento de sangue e sacrifício humano. Eles 
acreditavam, por exemplo, que o sangue de sacrifícios 
humanos alimentava o sol e dava-lhe a vida. 
 
Não há absolutamente nada na Bíblia que apresente 21 de 
dezembro de 2012 como o fim do mundo. Embora essa data 
não seja menos válida para um evento do final dos tempos do 
que qualquer outra data futura, a Bíblia em nenhum lugar 
apresenta os fenômenos astronômicos aos quais os maias 
apontavam como um sinal do fim dos tempos. Aparentaria ser 
inconsistente da parte de Deus permitir que os maias 
descobrissem uma verdade tão surpreendente e ao mesmo 
44 
 
 
tempo manter os muitos profetas do Antigo Testamento 
ignorantes da cronologia das ocorrências. Em resumo, não há 
absolutamente nenhuma evidência bíblica de que a profecia 
maia de 2012 sobre a previsão do dia do juízo final seja válida 
ou provável em qualquer sentido. 
 
Aceitar a profecia maia de 2012 exige a aceitação das 
seguintes teorias: o nosso sol é um deus; o sol é alimentado 
pelo sangue do sacrifício humano; o momento de criação 
ocorreu em 3114 AC (apesar de todas as provas de que 
aconteceu muito mais cedo); e o alinhamento visual das 
estrelas tem algum significado para a vida humana cotidiana. 
Como qualquer outra religião falsa, a religião maia buscava 
elevar a criação em vez do próprio Criador. A Bíblia nos fala 
sobre esses falsos adoradores: "Por isso Deus os entregou, nas 
concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os 
seus corpos desonrados entre si" (Romanos 1:25), e "Pois os 
seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são 
claramente vistos desde a criação do mundo, sendo 
percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são 
inescusáveis" (Romanos 1:20). Aceitar a profecia maia de 2012 
também nega o claro ensino bíblico sobre o fim do mundo. 
Jesus nosdisse: "Quanto, porém, ao dia e à hora, ninguém 
sabe, nem os anjos no céu nem o Filho, senão o Pai" (Marcos 
13:32). 
 
Pergunta: "O que a Bíblia diz sobre o fim do 
mundo?" 
 
Resposta: O evento geralmente conhecido como "o fim do 
mundo" é descrito em 2 Pedro 3:10: "Virá, pois, como ladrão o 
dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, 
45 
 
 
e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras 
que nela há, serão descobertas." Este é o culminar de uma 
série de eventos chamada de "o dia do Senhor", o momento 
em que Deus vai intervir na história humana com o propósito 
de julgamento. Naquele tempo, tudo o que Deus criou, "os 
céus e a terra" (Gênesis 1:1), Ele destruirá. 
 
O momento deste evento, de acordo com a maioria dos 
estudiosos da Bíblia, é no final do período de 1000 anos 
chamado de milênio. Durante estes 1000 anos, Cristo reinará 
na terra como Rei em Jerusalém, sentado no trono de Davi 
(Lucas 1:32-33) e dominando em paz, mas com uma "vara de 
ferro" (Apocalipse19:15). No final dos 1000 anos, Satanás será 
solto, novamente derrotado, e então lançado no lago de fogo 
(Apocalipse 20:7-10). Então, depois de um julgamento final 
por Deus, o fim do mundo descrito em 2 Peter 3:10 ocorre. A 
Bíblia nos diz várias coisas sobre este evento. 
 
Em primeiro lugar, será cataclísmico em escopo. Os "céus" 
referem-se ao universo físico - as estrelas, planetas e galáxias 
- que será consumido por algum tipo de explosão tremenda, 
possivelmente uma reação nuclear ou atômica que vai 
consumir e destruir toda a matéria como a conhecemos. Todos 
os elementos que compõem o universo serão derretidos no 
"calor ardente" (2 Pedro 3:12). Isso também será um evento 
ruidoso, descrito na Bíblia como um "grande estrondo". Não 
haverá dúvida quanto ao que está acontecendo. Todo mundo 
vai ver e ouvi-lo porque a Bíblia nos diz que "a terra, e as 
obras que nela há, se queimarão." 
 
Então, Deus irá criar um "novo céu e uma nova terra" 
(Apocalipse 21:1) que incluirão a "Nova Jerusalém" (v. 2), a 
capital do céu, um lugar de santidade perfeita, que vai descer 
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do céu para a terra nova. Esta é a cidade onde os santos - 
aqueles cujos nomes foram escritos no "livro da vida do 
Cordeiro" (Apocalipse 13:8) - viverão para sempre. Pedro se 
refere a esta nova criação como a "casa da justiça" (2 Pedro 
3:13). 
 
Talvez a parte mais importante da descrição de Pedro desse 
dia seja a sua pergunta nos versículos 11-12: "Ora, uma vez 
que todas estas coisas hão de ser assim dissolvidas, que 
pessoas não deveis ser em santidade e piedade, aguardando, e 
desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os 
céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se 
fundirão?" Os cristãos sabem o que vai acontecer, e devemos 
viver de uma forma que reflita esse entendimento. Esta vida 
está passando e o nosso foco deve estar nos novos céus e terra 
que estão por vir. Nossas vidas "santas e piedosas" devem ser 
um testemunho para aqueles que não conhecem o Salvador, e 
devemos falar sobre Ele a outras pessoas para que possam 
escapar do terrível destino que aguarda aqueles que O 
rejeitam. Aguardamos com expectativa pelo "Filho, a quem 
ele ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra 
da ira vindoura" (1 Tessalonicenses 1:10). 
 
Pergunta: "Qual é o papel de Israel no fim 
dos tempos?" 
 
Resposta: Toda vez que há um conflito em ou em torno de 
Israel, muitos veem isso como um sinal do fim dos tempos se 
aproximando rapidamente. O problema com isto é que talvez 
acabaremos eventualmente nos cansando dos conflitos em 
Israel, tanto que não vamos reconhecer quando os verdadeiros 
eventos profeticamente significativos ocorrerem. Um conflito 
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em Israel não é necessariamente um sinal do fim dos tempos. 
 
O conflito em Israel tem sido uma realidade sempre que Israel 
tem existido como nação. Quer tenham sido os egípcios, 
amalequitas, midianitas, moabitas, amonitas, amorreus, 
filisteus, assírios, babilônios, persas ou romanos, a nação de 
Israel sempre foi perseguida por seus vizinhos. Por que isso? 
Segundo a Bíblia, é porque Deus tem um plano especial para a 
nação de Israel e Satanás quer derrotar esse plano. O ódio por 
Israel que Satanás encoraja - especialmente a Israel de Deus - 
é a razão pela qual os vizinhos de Israel sempre querem ver 
essa nação destruída. Quer se trate de Senaqueribe, rei da 
Assíria; Hamã, funcionário da Pérsia; Hitler, líder da Alemanha 
nazista, ou Ahmadinejad, o presidente do Irã, as tentativas de 
destruir completamente Israel sempre falharão. Os 
perseguidores de Israel vêm e vão, mas a perseguição irá 
permanecer até a segunda vinda de Cristo. Como resultado, o 
conflito em Israel não é um indicador confiável da iminente 
chegada do fim dos tempos. 
 
No entanto, a Bíblia diz que haverá terrível conflito em Israel 
durante o final dos tempos. É por isso que esse período é 
conhecido como a Tribulação, a Grande Tribulação e o "tempo 
de angústia para Jacó" (Jeremias 30:7). Isso é o que a Bíblia 
diz sobre Israel no fim dos tempos: 
 
Haverá um retorno em massa dos judeus à terra de Israel 
(Deuteronômio 30:3, Isaías 43:6, Ezequiel 34:11-13; 36:24; 
37:1-14). 
 
O Anticristo fará uma aliança de 7 anos de "paz" com Israel 
(Isaías 28:18; Daniel 9:27). 
 
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O templo será reconstruído em Jerusalém (Daniel 9:27, Mateus 
24:15, 2 Tessalonicenses 2:3-4, Apocalipse 11:1). 
 
O Anticristo quebrará a sua aliança com Israel, o que resultará 
na perseguição mundial de Israel (Daniel 9:27; 12:1, 11; 
Zacarias 11:16, Mateus 24:15, 21; Apocalipse 12:13). Israel 
será invadida (Ezequiel capítulos 38-39). 
 
Israel vai finalmente reconhecer Jesus como o Messias 
(Zacarias12:10). Israel será regenerada, restaurada e 
reagrupada (Jeremias 33:8, Ezequiel 11:17, Romanos 11:26). 
 
Há muita confusão em Israel hoje. Israel é perseguida, 
cercada por inimigos - Síria, Líbano, Jordânia, Arábia Saudita, 
Irã, Hamas, Jihad Islâmica, Hezbollah, etc. No entanto, esse 
ódio e perseguição de Israel são apenas uma amostra do que 
vai acontecer no fim dos tempos (Mateus 24 :15-21). A última 
rodada de perseguição começou quando Israel foi 
reconstituída como uma nação em 1948. Muitos estudiosos das 
profecias bíblicas acreditavam que a Guerra dos Seis Dias 
entre árabes e israelenses em 1967 foi o "começo do fim". Será 
que o que está acontecendo hoje em Israel pode indicar que o 
fim está próximo? Sim. Será que isso significa necessariamente 
que o fim esteja próximo? Não. O próprio Jesus explicou bem: 
"Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Porque muitos virão 
em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão. 
E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos 
perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda 
não é o fim" (Mateus 24:4-6). 
 
Pergunta: "Quem é o falso profeta do fim dos 
tempos?" 
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Resposta: O falso profeta do fim dos tempos é descrito em 
Apocalipse 13:11-15. Ele também é conhecido como a 
"segunda besta" (Apocalipse 16:13, 19:20, 20:10). O falso 
profeta é o terceiro na trindade profana, juntamente com o 
Anticristo e Satanás, o qual capacita os outros dois. 
 
O apóstolo João descreve essa pessoa e dá-nos pistas para 
identificá-lo quando ele aparecer. Primeiro, ele surge da 
terra. Isto pode significar que surge das profundezas do 
inferno com todos os poderes demoníacos do inferno sob o seu 
comando. Isso também pode significar que surge de 
circunstâncias humildes, secretas e desconhecidas até 
aparecer no palco mundial na mão direita do Anticristo. Ele é 
retratado como tendo chifres como um cordeiro e como 
falando como um dragão. Os chifres de cordeiros são apenas 
pequenas protuberâncias em suas cabeças até o cordeiro 
crescer em um carneiro. Ao invés de ter a multiplicidade de 
cabeças e chifres do Anticristo,

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