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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – UNESPAR CAMPUS PARANAGUÁ PROGRAMA: PIBID PROFESSORA: LEOCILÉA APARECIDA VIEIRA BOLSISTA: FLÁVIA MORBACH RESENHA DO TEXTO: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CAMINHOS E DESCAMINHOS, MAGDA SOARES. RESENHA Magda Soares é Doutora e livre-docente em Educação e professora titular emérita da Universidade Federal de Minas Gerais. Em seu texto do artigo publicado na revista Pátio, em 29 de fevereiro de 2004: “Alfabetização e Letramento: Caminhos e Descaminhos”, ela pretende discutir as mudanças conceituais e metodológicas que a alfabetização enfrenta, pois pesquisas têm identificado problemas nos processos e resultados no contexto escolar, motivando propostas de reexames das teorias e práticas de alfabetização, o que pode levar a conduzir a educação por caminhos indesejáveis. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CONCEITOS Letramento é palavra introduzida na educação recentemente, pouco mais de duas décadas, surgiu com a necessidade de nomear comportamentos e práticas sociais na área da leitura e escrita. No texto a autora fala que “alfabetização não é apenas ler e escrever”, a insuficiência de recursos para nomear o sentido erudito é que pode justificar o surgimento da palavra letramento. Ainda que alfabetização e letramento sejam distintos, os dois processos são reconhecidos como indissociáveis e interdependentes. A alfabetização só tem sentido quando desenvolvida no contexto de práticas sociais de leitura e de escrita e por meio dessas práticas. APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESCRITA: ALFABETIZAÇÃO E/OU LETRAMENTO? Uma análise conceitual revela que até os anos 80, o objetivo da alfabetização era a codificação dos símbolos, e ensinava-se partindo das sílabas para as frases, e não ao contrário como no método global. Pode-se dizer que até os anos 80 a alfabetização no Brasil caracterizou-se por uma alternância de métodos sintéticos e analíticos mas todos com o mesmo objetivo, codificar e decodificar, para depois partir para a parte social disso, isto é, ler textos, livros, cartas, etc. CAMINHOS E DESCAMINHOS A aprendizagem de leitura e escrita tem sido estudada a décadas e tem várias facetas: a fônica, a fonema-grafema, a leitura fluente e a faceta de identificação do uso adequado das diferentes funções da escrita. Cada uma dessas facetas exige metodologia específica, como é o caso do ensino tradicional e do construtivismo. Talvez esteja aí o descaminho, pois privilegiar essas facetas, subestimam ou ignoram outras, e o ensino deve ser uma articulação entre todas essas facetas. A criança deve alfabetizar-se construindo seu conhecimento, esse alfabetizar letrando, ou letrar alfabetizando, é que é o caminho para a superação das deficiências na alfabetização, segundo Magda Soares.
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