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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
 
 
1º Bloco 
I. Bipolaridade; 
II. Fim da URSS. 
2º Bloco I. Globalização. 
3º Bloco 
I. Nova Ordem Mundial: 
 EUA; 
 Japão; 
 União Europeia. 
4º Bloco 
I. Organização das Nações Unidas: 
 A Assembleia Geral; 
 O Conselho de Segurança; 
 A Corte Internacional de Justiça. 
5º Bloco I. Exercícios Relativos ao Encontro. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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I. BIPOLARIDADE 
Introdução 
Olá meu caro concurseiro, você que nos acompanha dos mais diversos fusos horários deste enorme país. 
Chamo-me Leonardo Alves e serei seu facilitador na disciplina de Conhecimentos Gerais nos diversos concursos que 
cobram em seu edital esta disciplina, cujo entendimento e aplicação tem feito cada vez mais diferença para a sua 
aprovação nos certames, haja vista o grau crescente de profissionalização do concurso público no Brasil. 
Primeiramente temos que desconstruir alguns “mitos” sobre o estudo desta disciplina. Apague da sua mente a 
ideia de que apenas assistindo os jornais televisivos, ou lendo as revistas das últimas semanas você estará bem 
preparado para a realização da prova. Estudar Conhecimentos Gerais e Atualidades requer antes de tudo a 
construção de uma base sólida de entendimento do mundo em que vivemos e isso só é possível pela compreensão 
dos principais aspectos estruturais de nossa sociedade, os quais para serem entendidos devem ser percorridos até a 
suas origens, o que necessariamente nos conduzirá por uma viagem retrospectiva aos processos históricos de 
formação do modelo de mundo vigente. Após construirmos esta base de conhecimento pela análise das estruturas 
em movimento, agregam-se os fatos conjunturais, as notícias, estas sim obtidas nos diversos veículos de 
comunicação. A partir de então teremos formada em nossas mentes o que costumo denominar “teia de 
conhecimentos”, pois assim como a aranha ao tecer sua teia acaba por criar uma sofisticada rede de comunicação 
interligada, o nosso cérebro age da mesma forma, compactando os conhecimentos em locais específicos e os 
interligando em camadas sobrepostas, onde algumas palavras chaves são capazes de desencadear o processo de 
montagem mental dessa complexa cadeia. 
No começo parece algo assustador, mas você verá no decorrer das aulas que este processo sedimentará 
conhecimentos que te ajudarão a resolver qualquer questão relativa a esta disciplina, sem a necessidade de estudar 
novamente os assuntos aqui abordados. 
Aperte o cinto e se beber não case. 
BIPOLARIDADE 
Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1945), os principais países envolvidos no conflito (França, Reino Unido, 
Itália, Alemanha e Japão) se encontravam arrasados socioeconomicamente. O cenário de destruição nessas nações 
era enorme, a infraestrutura estava totalmente comprometida, além da grande perda populacional, principalmente de 
jovens. Nesse cenário, Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, Emergem como as únicas 
superpotências a nível mundial no pós-guerra. 
Após o conflito, uma nova organização geopolítica mundial surge em substituição à antiga ordem liderada pelos 
ex impérios europeus. A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas anexou vários territórios, aperfeiçoou o 
desenvolvimento de armas nucleares, ampliou sua área de influência no leste europeu, além de possuir o maior 
efetivo militar do planeta. Os Estados Unidos, por sua vez, destinou créditos financeiros para a reestruturação dos 
países envolvidos na Segunda Guerra Mundial, ampliou suas zonas de influência e cercou-se de tecnologia para 
produção de armas nucleares. 
Esse novo mundo, caracteriza-se pela polarização das diferenças dessas duas superpotências, personificadas 
nas divergências de sistemas ideológicos mutuamente excludentes: o Capitalismo e o Socialismo. 
De um lado os americanos vão tentar impor o capitalismo como o “melhor dos mundos” o chamado “american way 
life” onde as liberdades individuais, extensivas às atividades econômicas seriam os valores a serem cultuados. Por 
sua vez os soviéticos defendiam o socialismo, entreposto para o advento do comunismo como modelo político e 
econômico ideal por ser o mais socialmente justo. 
Assim o mundo assiste o conflito ideológico que foi a tônica de boa parte do século XX pós-segunda guerra 
mundial e que para a nossa prova cabe ressaltar as seguintes características: 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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Guerra Fria – Muito embora as hostilidades fossem constantes durante os anos de bipolaridade as duas 
superpotências jamais se enfrentaram num conflito militar direto, jamais se enfrentaram numa "Guerra Quente". Daí o 
conflito entre as duas superpotências ter recebido esse nome. Apesar de toda a hostilidade que havia entre as duas 
superpotências, os dois lados sabiam que uma guerra total, isto é uma guerra em que cada potência utilizasse todos 
os seus recursos, seria uma guerra impossível de ser vencida por qualquer das partes e uma ameaça à própria 
continuidade da espécie humana no planeta. Afinal, ambos os lados no fim dos anos 40 eram potencias nucleares. 
Uma das características principais foi transferir os conflitos militares para áreas periféricas do mundo. Ou seja, norte-
americanos e soviéticos se envolveram em guerras localizadas em outras partes do mundo como África, Ásia e 
América Latina. Exemplos dessas guerras foi a guerra da Coréia, intervenção norte-americana no Vietnã, durante as 
décadas de 1960 e 1970, a pior derrota militar da história norte-americana, a intervenção soviética no Afeganistão, 
final dos anos 1970 a meados dos anos 1980, que é considerado o Vietnã dos soviéticos, e o envolvimento direto ou 
indireto dessas superpotências em praticamente todas as guerras no Oriente Médio, especialmente a luta entre 
palestinos, apoiados pela União Soviética, e israelenses, apoiados pelos norte-americanos. 
Crise dos mísseis - Na década de 1960, os olhos do mundo se voltavam para uma pequena ilha centro-
americana que, por meio de uma revolução armada, derrubou a hegemonia política dos EUA na América Latina. 
Naquele período, a ilha de Cuba se tornou um enorme atrativo político capaz de instigar o temor e a admiração de 
muitos políticos. Para os EUA, aquela situação representava uma séria ameaça aos seus interesses econômicos, 
políticos e ideológicos. 
Não por acaso, as autoridades norte-americanas buscaram todas as formas para conter a consolidação do Estado 
revolucionário cubano. Sem obter uma resposta favorável, o presidente John F. Kennedy decidiu, no início de 1961, 
findar as relações diplomáticas com o governo cubano. Alguns meses depois, organizou um grupo de soldados 
cubanos e estadunidenses para derrubar o governo de Fidel Castro por meio de uma invasão à Baía dos Porcos. 
O chamado “Ataque à Baía dos Porcos” acabou não surtindo o efeito esperado e o insucesso daquela manobra 
militar poderia representar sérios riscos para os interesses dos EUA. Após esse incidente, Fidel Castro se aproximou 
do bloco socialista promovendo um intenso diálogo com o presidente russo Nikita Kruschev. Dessa nova aliança, 
nasceu um plano que materializou uma das maiores crises políticas da Guerra Fria. 
Segundo relato, no dia 14 de outubro de 1962, um avião de espionagem norte-americano sobrevoou o território 
cubano em busca de informaçõessobre o local. Nessa missão, coletou uma série de imagens do que parecia ser 
uma nova base militar em construção. Após um estudo detalhado das imagens, as autoridades norte-americanas 
descobriram que os soviéticos estavam instalando diversos mísseis capazes de carregar ogivas nucleares em Cuba. 
Pela primeira vez, os norte-americanos sentiram-se ameaçados pelos horrores das mesmas armas que 
protagonizaram o ataque nuclear de Hiroshima e Nagasaki. Para alguns analistas, a ousadia da manobra militar 
cubano-soviética poderia dar início a uma nova guerra em escala mundial. Dessa forma, entre os dias 16 e 29 de 
outubro daquele mesmo ano, foi iniciada uma delicada rodada de negociações que deveria conter a ameaça de uma 
guerra nuclear. 
Após um intenso diálogo, marcado inclusive com uma reunião entre Kennedy e Kruschev, os soviéticos decidiram 
retirar todos aqueles mísseis apontados para a nação-líder do bloco capitalista. Na verdade, a possibilidade de 
guerra era impossível, já que ambos os lados tinham um poder bélico de destruição capaz de aniquilar 
completamente o inimigo. Depois disso, acordos proibindo a proliferação de armas nucleares foram assinados pelas 
lideranças socialistas e capitalistas. 
O presidente americano Barack Obama e o russo Dmitry Medvedev assinam EM 2010 em Praga, na República 
Tcheca, o novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START). O acordo é histórico e ajuda a enterrar a 
Guerra Fria (1945-1991), período em que os Estados Unidos, capitalistas, rivalizaram com a antiga União Soviética 
(atual Rússia), comunista, provocando uma corrida atômica que amedrontou o mundo. 
OTAN X PACTO DE VARSÓVIA - A OTAN e o Pacto de Varsóvia nunca travaram um conflito militar direto, mas 
fizeram o mundo refém de suas trocas de ameaças por mais de três décadas. Abastecidas pela obcecada corrida 
armamentista da Guerra Fria, as duas organizações simbolizaram o perigo mais imediato de uma guerra entre 
Estados Unidos e União Soviética. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) surgiu primeiro, em 1949, 
para lutar contra a expansão do comunismo e retaliar qualquer ataque soviético contra seus países-membros. A 
resposta da URSS veio em 1955 com o Pacto de Varsóvia, apoiado pelos países do bloco socialista e criado nos 
mesmos moldes da rival. 
http://educacao.uol.com.br/historia/ult1704u15.jhtm
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Com o tempo, porém, o papel das duas alianças militares desviou-se da proposta original. O Pacto de Varsóvia 
voltou-se para a repressão dos governos contrários ao regime socialista e das eventuais insurreições dos países 
integrantes. Tornou-se uma ferramenta de controle da URSS sobre seus territórios de influência e extinguiu-se em 
1990, logo após a implosão do império soviético. A Otan, por sua vez, ampliou sua atuação: fixou-se nas trocas 
militares de técnicas de segurança com a Europa, nas intervenções de conflitos e até no combate ao narcotráfico. 
Hoje, agrupa também países do ex-bloco socialista que fizeram parte do Pacto de Varsóvia, como a Romênia e a 
Bulgária. 
II. FIM DA URSS 
Em 1985, com a entrada de Mikhail Gorbatchev a frente do partido Comunista, a União Soviética passou por 
bruscas mudanças políticas, econômicas e sociais. Ciente dos problemas que o país passava, Gorbatchev propôs 
dois planos: a perestroika (reestruturação) e a glasnost (transparência). 
A perestroika nada mais era do que um conjunto de medidas que propunha modernizar e dinamizar a economia 
do país. Assim, o plano autorizava a existência de empresas privadas, a entrada gradual de multinacionais e 
estimulava a concorrência entre as empresas. Já a glasnost previa a diminuição da atuação do Estado na vida do 
cidadão, ou seja, nas questões civis. Por meio da glasnost, foi dada liberdade de expressão, os presos políticos 
foram soltos, entre outras medidas. 
Com essas profundas mudanças, tornou-se claro que a União Soviética e o modelo socialista mundial estavam 
com seus dias contados. Com a crise estrutural do sistema instalada, as outras repúblicas começaram a exigir 
autonomia. Em 1991, quase todos os países já eram independentes. O fim definitivo da URSS foi oficializado em 21 
de dezembro de 1991, com a criação da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), organização supranacional 
formada por Rússia, Ucrânia, Bielo-Rússia, Cazaquistão e Uzbequistão e simbolicamente decreta o fim do período 
Bipolar. 
O sistema Bipolar começou a se desestruturar durante a década de 1980. Em 1989, a queda do muro de Berlim e 
posterior reunificação da Alemanha Ocidental e Oriental foi o ato simbólico que decretou o encerramento de décadas 
de disputas econômicas, ideológicas e militares entre o bloco capitalista, comandado por Estados Unidos e o 
socialista, dirigido pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas USSS. Esse processo vai se completar com o fim 
da URSS. Assim observamos o surgimento de uma Nova ordem Mundial caracterizada pelo Multilateralismo em 
substituição ao modelo Bipolar. 
 
http://www.historiadetudo.com/fim-urss.html
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I. GLOBALIZAÇÃO 
O termo globalização designa um fenômeno de abertura das economias e das respectivas fronteiras em resultado 
do acentuado crescimento das trocas internacionais de mercadorias, da intensificação dos movimentos de capitais, 
da circulação de pessoas, do conhecimento e da informação, proporcionados quer pelo desenvolvimento dos 
transportes e das comunicações (sociedade tecnológica), quer pela crescente abertura das fronteiras ao comércio 
internacional, como um reflexo das práticas neoliberais que voltam a ganhar força a partir do início dos anos 80. 
Pode ser entendida, em um sentido mais amplo designando o processo intensificação das relações políticas, 
econômicas, socioculturais entre os diversos povos iniciada após a segunda guerra mundial. Esse conceito sempre é 
cobrado direta ou indiretamente nas provas, variando somente o enfoque. O mais provável é que seja relacionado à 
crise na Europa, que segundo alguns especialistas por incentivar medidas protecionistas - Protecionismo é a teoria 
que propõe um conjunto de medidas econômicas que favorecem as atividades internas em detrimento da 
concorrência estrangeira - tendem a gerar um processo de desglobalização - com a diminuição das trocas e relações 
comerciais entre as nações. 
Para a nossa prova, Globalização é sinônimo de integração e interdependência. Sem esses dois pré-requisitos o 
mundo caminha para a diminuição das relações internacionais, em clara contradição com o modelo neoliberal 
capitalista. 
São pontos importantes para o entendimento do conceito de globalização: 
 Neoliberalismo: 
Para entendermos algo novo na história da humanidade é necessário o estudo dos antecedentes, do antigo, do 
anterior. Assim a compreensão do neoliberalismo perpassa pela revisão da história das doutrinas econômicas que 
antecederam a aceitação, pelo menos pelo mundo ocidental, do modelo neoliberal como modelo econômico ideal. 
O liberalismo enquanto doutrina econômica surge em 1776 com a publicação da obra: A riqueza das Nações de 
Adam Smith. Basicamente Smith vai dizer que o Estado não deveria intervir na economia, assim suas funções 
básicas ficariam restritas a defesa nacional (exército) e defesa interna (poder de polícia). O que determinaria os 
preços dos bens e dos serviços seria a lei geral da oferta e da demanda. 
Para resolver a questão distributiva, segundo Smith, uma mão invisível se encarregaria de alocar corretamente os 
recursosprodutivos, propiciando prosperidade para todos, uma vez que na ânsia de obter lucro o capitalista estaria 
contribuindo para o bem geral, na geração de empregos e consequentemente distribuição de renda e assim o 
chamado “melhor dos mundos” seria um desdobramento da livre concorrência. 
Esse modelo vai ser uma realidade até a grave crise de 1929, quando ocorre a quebra da bolsa de valores de 
Nova Yorke e uma profunda crise se instala nas bases do capitalismo pondo em xeque o modelo liberal. Diversas 
empresas são fechadas e verdadeiras fortunas são perdidas da noite para o dia, a fome a recessão e o desemprego 
chegam a níveis inimagináveis. A partir de então os economistas procuram solucionar os problemas da economia 
mundial com novas teorias a respeito do papel do Estado. 
Surge a partir da década de 30 a teoria Keynesiana sobre o papel intervencionista que o Estado deveria assumir, 
principalmente nos momentos de crise econômica, ofertando empregos e acelerando a recuperação econômica, 
ainda que para isso tivesse que aumentar os gastos públicos. 
Por convenção o neoliberalismo pode ser entendido como um conjunto de práticas político-econômicas baseadas 
nas ideias dos pensadores monetaristas (representados principalmente por Milton Friedman, dos EUA, e Friedrich 
August Von Hayek, da Grã Bretanha). Após a crise do petróleo de 1973, eles começaram a defender a ideia de que o 
governo já não podia mais manter os pesados investimentos que haviam realizado após a II Guerra Mundial, pois 
agora tinham déficits públicos, balanças comerciais negativas e inflação. Defendiam, portanto, uma redução da ação 
do Estado na economia. 
Essas teorias ganharam força depois que os conservadores foram vitoriosos nas eleições de 1979 no Reino Unido 
(ungindo Margareth Thatcher como primeira ministra) e, de 1980, nos Estados Unidos (eleição de Ronald Reagan 
para a presidência daquele país). 
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Desde então o Estado passou apenas a preservar a ordem política e econômica, deixando as empresas privadas 
livres para investirem como quisessem. Além disso, os Estados passaram a desregulamentar e a privatizar inúmeras 
atividades econômicas antes controladas por eles. Na América Latina o Chile foi o laboratório internacional das 
práticas neoliberais, sendo constantemente citado em diversas questões de concursos que abordam o seu 
pioneirismo. 
 Integração e Interdependência: 
Segundo a doutrina Neoliberal esses dois conceitos formam o pressuposto para a existência de um mundo 
globalizado, ou seja, um mundo sem maiores restrições a livre circulação de mercadorias/produtos e capital, este 
último representando o processo da internacionalização e da transnacionalização da produção que são fenômenos 
precursores do atual estágio de desenvolvimento das relações comerciais a nível mundial, com o surgimento das 
grandes corporações, as chamadas multinacionais. 
A integração pressupõe a eliminação de barreiras que restrinjam o comercio multilateral e a interdependência 
refere-se ao fato dos recursos produtivos serem escassos e por mais próspero que seja uma nação ela não pode ser 
considerada autossuficiente, por não possuir todos os recursos necessários para suprir todas as suas necessidades. 
Em razão disso os países estabelecem entre si um vínculo de interdependência devido à divisão internacional da 
produção, onde os países ricos concentram a produção de alta tecnologia, como é o caso do vale do silício nos EUA, 
região que agrega as maiores empresas da área de informática no mundo. 
Os países asiáticos, como a China e a Índia vão concentrar atualmente a produção de manufaturados, que são os 
produtos de industrializados de média e baixa tecnologia produzidos em larga escala. Suas economias são voltadas 
para a exportação, que vai render à China a liderança no ranking mundial de exportações, superando os EUA. 
Restam aos países detentores das maiores reservas em termos de recursos naturais, como Brasil e a Rússia a 
liderança na venda de commodities, que são os produtos do setor primário da produção. 
 Blocos Supranacionais: 
São espécies de associações feitas por países de determinada região, por meio de tratados diplomáticos ou pela 
própria dinâmica dos fluxos econômicos, facilitam a circulação de mercadorias e capitais e configuram mercados 
interiores. Essa tendência, de regionalização, manifesta-se com toda sua profundidade na União Europeia, mas 
aprece, sob formas diferentes, na América e na macrorregião da Ásia-Pacífico. Na América do Sul temos o exemplo 
do MERCOSUL. 
 Sociedade Tecnológica: 
Uma das marcas da civilização contemporânea simbolizada pelas rápidas mudanças estruturais nas formas de 
organização principalmente relacionadas ao trabalho que ganhou impulso com a revolução dos transportes e das 
comunicações, que possibilitaram o processo de globalização pela diminuição das distâncias entre os povos, 
resumidamente pela quebra das barreiras a livre circulação do capital, das mercadorias, das pessoas, da cultura, do 
conhecimento, da informação, etc. 
 
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I. NOVA ORDEM MUNDIAL 
Nova Ordem Mundial é um conceito sócio-econômico-político que faz referência ao contexto histórico do mundo 
pós-Guerra Fria. A expressão foi pela primeira vez usada pelo presidente norte-americano Ronald Reagan na década 
de 1980, referindo-se ao processo de queda da União Soviética e ao rearranjo geopolítico das potências mundiais. A 
Nova Ordem Mundial foi o que o presidente Bush chamou de ordem multipolar, onde novos polos econômicos 
estavam surgindo, entre eles, Japão, China, Rússia e União Europeia. Quando deu início a nova ordem mundial, a 
rivalidade entre os sistemas econômicos opostos, a classificação dos países em 1º, 2º e 3º mundo e a ordem bipolar, 
EUA e URSS, deixaram de existir. O termo Nova Ordem Mundial tem sido aplicado de forma abrangente, 
dependendo do contexto histórico, mas de um modo geral, pode ser definido como a designação que pretende 
compreender uma radical alteração, e o surgimento de um novo equilíbrio, nas relações de poder entre os estados na 
cena internacional. 
 EUA 
O mundo bipolar, que era dividido em dois lados: Estados Unidos (capitalista) e União Soviética (socialista), as 
duas maiores potências mundiais, não existe mais. Com o declínio do socialismo e, automaticamente, da União 
Soviética houve uma transformação no panorama da ordem mundial, e essa começou a ser estabelecida. Com a 
retirada da União Soviética do cenário mundial, em relação à sua influência política, os líderes dos Estados Unidos 
iniciaram uma série de decisões de acordo somente com seus interesses, uma vez que se tratava da maior potência 
mundial e não havia nenhum país para ir contra as suas ofensivas. 
A partir dessa liderança mundial, os Estados Unidos começaram a intervir em diversas questões diplomáticas e 
militares no mundo, um exemplo claro dessas iniciativas foi quando tomou partido na invasão do Iraque ao Kuwait 
que ocasionou a Guerra do Golfo. Essa atitude por parte do governo norte-americano não se limitou somente às 
discussões e negociações intermediadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo contrário, foi uma 
ofensiva arbitrária e imposta pelos Estados Unidos. De certa forma, era uma maneira do país se firmar como potência 
e líder mundial, isso em nível global. 
É um fato incontestável que a partir do fim da Guerra-Fria os EUA emergem como a única potência hegemônica a 
nível mundial. Entretanto observa-se a partir dofim do Séc. XX e início do Séc. XXI, o surgimento de novas 
lideranças regionais em conjunto com o fenômeno da formação dos blocos políticos e econômicos. 
 Japão 
O Japão vive sua pior crise desde o final da Segunda Guerra Mundial e tem seu crescimento cortado pela metade, 
diante da crise natural e nuclear que enfrenta o país. Os dados são da OCDE que rebaixou a perspectiva de 
expansão do PIB da terceira maior economia do mundo e alertou que o Japão já é o país mais endividado do mundo, 
com um buraco equivalente a 200% de seu próprio PIB. 
Cidades inteiras terão de ser reconstruídas, depois do impacto do terremoto e tsunami. A falta de eletricidade 
ainda afeta o setor industrial e as exportações sofrem uma queda importante. Para completar, a redução da renda no 
setor do turismo é a pior em 50 anos e milhares de estrangeiros deixaram o país. 
Diante deste cenário, a constatação é de que é de que mais de 2% do PIB japonês será gasto para reconstruir o 
país. Para 2011, a terceira maior economia do mundo deverá crescer em apenas 0,8%, e não mais os 1,7% previstos 
no início do ano. 
As exportações em março despencaram e o superávit comercial foi reduzido em 79%. Empresas suspenderam 
suas produções e o setor automotivo foi obrigado a dar ferias coletivas diante da queda de 27% nas vendas. 
Se não bastassem os problemas internos, mais de 30 países adotaram medidas de restrição contra os produtos 
japoneses, temendo problemas de contaminação nuclear. Consumidores de sushi em todo o mundo abandonaram os 
fornecedores japoneses nas últimas semanas. 
Segundo a OCDE, o impacto na produção poderá ser compensado com a necessidade de reconstrução do país e 
os investimentos que terão de ser feito para recolocar o Japão de pé. 
O problema é que outra crise estaria se desenvolvendo: a da dívida. Hoje, o Japão já tem uma dívida pública "sem 
precedentes" de mais de 200% do PIB, taxa que poderá se agravar diante da necessidade de reconstrução. 
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Para a OCDE, uma solução seria apelar por uma maior “solidariedade do povo japonês”. Em outras palavras, 
aumentar impostos. O governo já anunciou o aumento das taxas de valor agregado de 5% para 8%. 
A avaliação da entidade é de que, apesar da crise, o Japão irá superar a crise. Em 1995, o terremoto de Kobe 
custou US$ 110 bilhões. E apenas em um ano o país se recuperou. 
Desta vez, o problema é o abastecimento de energia no país, profundamente afetado. Uma série de medidas já 
começam a ser estabelecidas para enfrentar o verão, além de um racionamento de energia, no país conhecido por 
seus letreiros e pela dimensão eletrônica da sociedade. 
Em suma a economia japonesa que durante muito tempo esteve entre as duas maiores do mundo, vem sofrendo 
um retrocesso semelhante ao verificado na década de setenta do século passado. 
 União Europeia 
A UE (União Europeia) é um bloco econômico, político e social de 27 países europeus que participam de um 
projeto de integração política e econômica. Os países integrantes são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária. Chipre, 
Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, 
Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República, Romênia 
e Suécia. Macedônia, Croácia e Turquia encontram-se em fase de negociação. Estes países são politicamente 
democráticos, com um Estado de direito em vigor. 
Os tratados que definem a União Europeia são: o Tratado da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), 
o Tratado da Comunidade Econômica Europeia (CEE), o Tratado da Comunidade Europeia da Energia Atômica 
(EURATOM) e o Tratado da União Europeia (UE), o Tratado de Maastricht, que estabelece fundamentos da futura 
integração política. Neste último tratado, se destaca acordos de segurança e política exterior, assim como a 
confirmação de uma Constituição Política para a União Europeia e a integração monetária, através do Euro. 
Para o funcionamento de suas funções, a União Europeia conta com instituições básicas como o Parlamento, a 
Comissão, o Conselho e o Tribunal de Justiça. Todos estes órgãos possuem representantes de todos os países 
membros. Esse caso ocorre quando o Governo decide intervir no mecanismo de preços para fixar um nível abaixo do 
que o mercado determina. 
 
http://www.suapesquisa.com/blocoseconomicos
http://www.suapesquisa.com/paises/alemanha
http://www.suapesquisa.com/paises/belgica
http://www.suapesquisa.com/paises/bulgaria
http://www.suapesquisa.com/paises/eslovaquia
http://www.suapesquisa.com/paises/espanha
http://www.suapesquisa.com/grecia
http://www.suapesquisa.com/paises/italia
http://www.suapesquisa.com/paises/polonia
http://www.suapesquisa.com/paises/romenia
http://www.suapesquisa.com/paises/suecia
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/euro.htm
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I. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS 
SISTEMA ONU 
A Organização das Nações Unidas (ONU) começou a existir oficialmente em 24 de outubro de 1945, ocasião em 
que foi assinada a "Carta das Nações Unidas" - cuja essência reside na luta pelos direitos humanos; no respeito à 
autodeterminação dos povos e na solidariedade internacional. 
Fundada por 51 países, entre eles o Brasil, a ONU, hoje, conta com 193 países membros. Apesar ONU ter sede 
em Nova York nos EUA (exceção feita a Corte Internacional de Justiça, que tem sede em Haia na Holanda) suas 
instalações são consideradas território internacional. 
A missão da ONU é fomentar a paz entre as nações, cooperar com o desenvolvimento sustentável, monitorar o 
cumprimento dos Direitos Humanos e das liberdades fundamentais e organizar reuniões e conferências em prol 
desses objetivos. O sistema ONU é complexo. Conta com Organismos especializados, Programas, Fundos etc. 
Os principais órgãos da ONU são: 
 A Assembleia Geral, órgão principal da ONU que tem caráter deliberativo, onde estão representados todos os 
193 países membros (O Sudão do Sul foi o último país a se tornar membro), cada um com direito a um voto. 
Assuntos em pauta: paz e segurança, aprovação de novos membros, questões de orçamento, desarmamento, 
cooperação internacional em todas as áreas, direitos humanos, etc. As resoluções, votadas e aprovadas – da 
Assembleia Geral funcionam como recomendações e não são de cumprimento obrigatório. Atualmente o 
Secretário Geral é o sul coreano Ban Ki-Moon, este em campanha de reeleição. 
 O Conselho de Segurança é o órgão da ONU responsável pela paz e segurança internacionais. Podemos dizer 
que atualmente é o órgão mais importante quando se trata de concursos públicos, pois vem sendo bastante 
cobrado por todas as organizadoras. 
Ele é formado por 15 membros: cinco permanentes – Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, França e China –, 
que possuem o tão cobiçado “poder de veto”, que lhes dá direito de barrar qualquer resolução no âmbito do conselho; 
e dez membros não permanentes, eleitos pela Assembleia Geral para um mandato de dois anos. O Brasil atualmente 
é um deles, eleito para o biênio 2010/11. 
Este é o único órgão da ONU que tem poder decisório, isto é, todos os membros das Nações Unidas devem 
aceitar e cumprir as decisões do conselho. 
Decisões recentes do conselho de segurança: 
 Sanções contra o Irã, por seu controverso programa nuclear; 
 Resolução 1973 – Criou a zona de exclusão do espaço aéreo Líbio, permitindo as ações militares da OTAN 
naquele país, sobretudo, bombardeios contra as tropas de Muammar Kadafi; 
 Sanções contra o regimedo presidente da Síria Bashar al Assad, por clara violação dos direitos humanos em 
seu país. 
 A Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia (Holanda), é o principal órgão judiciário das Nações 
Unidas. Todos os países que fazem parte do Estatuto da Corte – que é parte da Carta das Nações Unidas – 
podem recorrer a ela. Somente países, nunca indivíduos, podem pedir pareceres à Corte Internacional de 
Justiça. A Corte Internacional de Justiça é composta por quinze juízes chamados “membros” da Corte. São 
eleitos pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Segurança em escrutínios separados. A partir da CIJ são 
formados os Tribunais Penais Internacionais para julgar crimes contra a humanidade, de genocídio e crimes de 
guerra, dentre outros. 
Uma questão que merece destaque é a discussão sobre a criação do Estado palestino no âmbito da ONU. 
Entenda o conflito e seus principais personagens: 
 
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Seis dias - A guerra de 1948 foi apenas o primeiro capítulo do moderno conflito na região. Em 1967, Ocorreria o 
pior conflito. Israel avançaria ainda mais suas posições, alegando defender seu território e, portanto, seu direito de 
existência num região cercada de árabes. Nesse conflito Israel empreendeu uma ação relâmpago em apenas seis 
dias: ao sul, tomou do Egito a Península do Sinai e a Faixa de Gaza; no centro-leste, ocupou a Cisjordânia e 
Jerusalém Oriental, que estavam sob administração jordaniana; por fim, invadiu as Colinas de Golã, da Síria. Não por 
acaso, a ação ficou conhecida como Guerra dos 6 Dias. O movimento provocou novo êxodo palestino: cerca de 
50.000 fugiram para países vizinhos. Israel, por sua vez, iniciou a colonização dos espaços deixados, fixando 
milhares de judeus nos territórios ocupados. A discussão hoje na ONU gira em torno da devolução por parte dos 
Judeus dos territórios ocupados em sua maior parte desde 1967. Por um lado o atual presidente da ANP, Mahmoud 
Abbas não acredita mais em um acordo direto com Israel, sob tutela dos EUA, para resolver a questão, embora seja 
um defensor da resolução pacífica do conflito. O caso foi levado até a ONU, onde a Palestina já conta com o apoio da 
maioria dos países, entre eles o Brasil, que já reconhece aquele país desde dez de 2010. A maior dificuldade para o 
reconhecimento no âmbito da ONU é a recusa norte americana em aceitar a proposição sem a participação de Israel. 
Uma das possíveis consequências deste impasse seria a utilização do poder de veto pelos EUA, caso a proposta 
fosse levada ao conselho de segurança. 
Al-Fatah - Movimento pela Libertação da Palestina. Sob a liderança de Yasser Arafat, o Al-Fatah se tornou a mais 
forte e mais organizada facção palestina. As autoridades israelenses têm acusado o movimento de ataques 
terroristas contra Israel desde o início da nova Intifada. As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, responsáveis por vários 
atentados nos últimos meses em Israel, são os mais radicais membros da organização. 
Hamas - Grupo fundamentalista palestino que possui um braço político e outro militar. A sigla significa Movimento 
de Resistência Islâmica, mas também é a palavra que pode ser traduzida como “devoção” em árabe. O movimento 
nasceu junto com a Intifada. Seu braço político faz trabalhos sociais em campos de refugiados. O braço armado foi o 
primeiro a usar atentados com homens-bomba na região, em 1992. O braço político venceu as eleições legislativas 
palestinas em 2006 e tomou o poder à força, na Faixa de Gaza, em junho de 2007, após romper com Mahmoud 
Abbas, que preside a Autoridade Nacional Palestina (ANP), na Cisjordânia. 
ANP - A Autoridade Nacional Palestina, ou Autoridade Palestina, hoje presidida por Mahmoud Abbas, é a 
organização oficial que administra a Cisjordânia - a Faixa de Gaza está sob o controle do Hamas desde junho de 
2007. Foi criada a partir de um acordo firmado em 1993 entre a OLP (Organização pela Libertação da Palestina) e 
Israel. Na primeira eleição para o legislativo e executivo da ANP, realizada em janeiro de 1996, Yasser Arafat foi 
eleito presidente. O acordo previa um mandato de cinco anos, que expiraria em 1999, quando então Israel e 
palestinos voltariam a negociar o status das áreas palestinas - o que não aconteceu, com a deterioração das relações 
entre os dois lados. 
Cisjordânia - Área de 5.860 quilômetros quadrados a oeste do Rio Jordão e do Mar Morto, que esteve sob 
controle da Jordânia entre 1948 e 1967. Atualmente, está sob a administração da Autoridade Nacional Palestina. As 
cidades mais populosas são Jerusalém, Ramallah, Hebron, Nablus e Belém. Há duas universidades: Bir Zeit, em 
Jerusalém, e An-Najah, em Hebron. 
Faixa de Gaza - É um estreito território com largura que varia de 6 quilômetros a 10 quilômetros às margens do 
Mar Mediterrâneo. Seus cerca de 360 quilômetros quadrados de área são limitados ao sul pelo Egito e ao norte por 
Israel. O grupo radical islâmico Hamas controla a região desde junho de 2007, quando tomou o poder à força. A 
principal cidade do território é Gaza. 
Intifada - Nome do levante nos territórios palestinos contra a política e ocupação israelense, caracterizado por 
protestos, tumultos, greves e violência, tanto na Faixa de Gaza quanto na Cisjordânia. A primeira intifada estendeu-
se de 1987 a 1993, estimulada principalmente por três grupos: Hamas, OLP e Jihad. Ficou marcada pelo 
apedrejamento de soldados israelenses por jovens palestinos desarmados. Em setembro de 2000, quando 
recomeçou a violência entre palestinos e israelenses, depois de uma visita de Ariel Sharon a um local santo para os 
muçulmanos, o conflito violento recomeçou, sendo chamado de segunda intifada. O estopim foi uma provocação 
deliberada do então candidato a primeiro-ministro Ariel Sharon, líder da oposição ao governo de Ehud Barak e porta-
voz da linha dura israelense. Cercado de guarda-costas, ele visitou a Esplanada das Mesquitas, na parte murada de 
Jerusalém, onde ficam as mesquitas de Al-Aksa e de Omar, um conjunto que é o terceiro entre os lugares santos do 
Islã. 
 
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SANÇÕES CONTRA O IRÃ 
As sanções da ONU e da União Europeia são represálias ao governo do Irã, que insiste em manter um programa 
nuclear considerado bélico pelas duas entidades. Teerã já disse e repetiu diversas vezes que seu programa nuclear 
tem fins pacíficos, mas até aqui não conseguiu convencer a comunidade internacional. O Brasil, entretanto tem se 
posicionado a favor do direito do governo iraniano em dar continuidade ao seu projeto nuclear. 
SANÇÕES CONTRA A SÍRIA 
Em virtude da violenta reação por parte do governo do presidente Bashar Al Assad frente aos protestos por 
democracia em seu país. 
LÍBIA 
A resolução 1974 do conselho de segurança da ONU determinou a criação de uma área de exclusão aérea neste 
país, o que possibilitou o apoio aos rebeldes na luta pela queda do regime do ditador Muammar Kadafi. 
 
 
 
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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO 
1. O cenário internacional contemporâneo é bem diferente daquele surgido com o fim da Segunda Guerra. O fim da 
URSS foi fator determinante para que ocorresse essa transformação. Assim, nos dias de hoje, é correto afirmar 
que: 
a) o sistema bipolar de poder mundial, que a "guerra fria" ajudoua compor, deixa de existir a partir do momento em 
que a URSS desaparece de cena. 
b) com o colapso da URSS, a Rússia viu-se na contingência de desmobilizar suas forças armadas e colocar seu 
arsenal nuclear sob os cuidados do Conselho de Segurança da ONU. 
c) ao contrário do que se imaginava, a presença militar norte-americana no mundo retraiu-se com o 
desaparecimento da URSS, agindo quase que exclusivamente a pedido da ONU. 
d) o fim da URSS também alterou radicalmente a situação da República Popular da China, que, liberalizando sua 
economia e seu regime político, isolou-se em relação ao exterior e assumiu o posto de maior potência asiática. 
e) o esgotamento da "guerra fria" também significou, a partir do final do século XX, o fim de conflitos regionais ou 
locais motivados por questões étnicas, religiosas e nacionais. 
2. A interdependência dos atores — governos, empresas e sociedades — é, certamente, a característica 
fundamental do atual cenário econômico mundial, comumente denominado globalização. Com base nessa nova 
realidade, que ganhou maior densidade a partir da década de 80 do século XX, assinale a alternativa correta. 
a) As cadeias produtivas concentram-se cada vez mais em áreas restritas do planeta, em geral nas economias mais 
sólidas, restando aos países pobres o papel de meros consumidores. 
b) As inovações tecnológicas, profundas e incessantes, contribuem decisivamente para um aspecto essencial à 
ordem global, qual seja, a celeridade da circulação de bens, capitais e informações. 
c) Apesar da queda do Muro de Berlim e da derrocada do chamado socialismo real do Leste europeu, os países da 
antiga Cortina de Ferro recusam-se a se inserir na economia capitalista globalizada. 
d) Embora importante sob vários aspectos, em especial nas telecomunicações, a revolução tecnológica dos anos 90 
do século XX foi insuficiente para ampliar as possibilidades de integração da economia mundial. 
e) Mesmo reduzindo o quadro de desigualdades entre as nações, a globalização acabou por concentrar poder e 
riqueza nos países ricos, o que impede a emergência de outros países na cena econômica mundial. 
3. A partir dessas informações, que se relacionam ao funcionamento e à ação da ONU, assinale a opção incorreta. 
a) O Conselho de Segurança é formado por quinze membros, dos quais dez são eleitos para cumprir mandato por 
tempo determinado. 
b) Os cinco membros do Conselho de Segurança se distinguem dos demais por não terem mandato estipulado e 
pelo poder de impedir que um determinado tema seja discutido no Conselho. 
c) Pelo que o texto afirma, a Assembleia Geral é o órgão menos democrático da ONU. 
d) Muitas das agências especializadas da ONU, bem como os programas e fundos desse organismo, visam à 
melhoria das condições de vida da população mundial, a exemplo dos voltados para a saúde, a agricultura e a 
educação. 
e) Quando o texto diz que a ONU é um órgão multilateral, ele também está afirmando tratar-se de um organismo 
aberto à participação de vários países, e não apenas de uns poucos. 
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4. A História Contemporânea teve na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) um de seus acontecimentos mais 
marcantes e definidores. Relativamente ao seu significado histórico e ao mundo que fez nascer, assinale a opção 
incorreta. 
a) A Segunda Guerra Mundial foi marcada pelo confronto de dois grandes blocos: o Eixo, liderado por Alemanha, 
Itália e Japão, e os Aliados, tendo à frente, sobretudo, os EUA, a URSS e a Inglaterra. 
b) A identidade ideológica mais nítida, durante o conflito, foi a que aproximou os países do Eixo, assentada nas 
teses nazifascistas. 
c) O Brasil participou diretamente da guerra, tendo constituído a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que 
combateu em território italiano, e a Força Aérea Brasileira (FAB), especialmente usada no patrulhamento do 
Atlântico Sul. 
d) Terminado o conflito, o mundo testemunhou o declínio da Europa e a ascensão de duas superpotências, os EUA 
e a URSS, as quais, nos anos seguintes, empenharam-se na disputa por áreas de influência em todas as partes, 
num cenário de guerra não declarada: era a "guerra fria". 
e) Após a Segunda Guerra, aprofundaram-se as estruturas de dominação colonial sobre a Ásia e a África, o que 
eliminou a possibilidade de independência nacional nesses continentes. 
5. A Guerra Fria, caracterizando a disputa do poder mundial entre Estados Unidos e União Soviética, manifestou-se 
de várias formas, inclusive no campo militar propriamente dito. A esse respeito, marque com (V) a assertiva 
verdadeira e com (F) a assertiva falsa, assinalando em seguida a opção correspondente. 
( ) No final dos anos 40, quando a bipolaridade americano-soviética ganhava contorno preciso, foi criada a 
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), por inspiração de Washington, para ser a aliança militar 
ocidental. 
( ) A resposta soviética veio por meio do Pacto de Varsóvia; hoje, mesmo não mais existindo o bloco socialista 
europeu, essa aliança militar continua de pé, sob comando da Rússia, basicamente para a defesa de seu território 
asiático. 
( ) Com o fim da União Soviética e o colapso do socialismo na Europa Oriental, a OTAN perdeu sua razão de 
ser, tendo sido extinta, com a desmobilização de suas tropas em território europeu. 
a) V, V, V 
b) V, V, F 
c) F, F, V 
d) F, F, F 
e) V, F, F 
6. A política e as relações internacionais contemporâneas conheceram sensíveis modificações a partir de 
determinados acontecimentos que, em breve espaço de tempo, especialmente entre 1989 e 1991, romperam 
com os padrões mundiais vigentes desde o fim da Segunda Guerra. Entre as opções que se seguem, assinale a 
que identifica um desses fatos. 
a) A construção do Muro de Berlim, dividindo a antiga capital alemã. 
b) A retirada da República Popular da China do Conselho de Segurança da ONU. 
c) O colapso da União Soviética, no mesmo contexto de derrocada do socialismo real no Leste europeu. 
d) O recuo dos Estados Unidos em sua intenção, várias vezes reiteradas, de intervir militarmente no Oriente Médio. 
e) O enrijecimento do regime castrista em Cuba, fechando suas fronteiras a mercadorias e a turistas estrangeiros. 
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7. Alguns fatos ocorridos em fins do século XX foram decisivos para a nova configuração geopolítica do planeta. A 
propósito do cenário mundial, com o qual se convive nos dias de hoje, assinale a opção correta. 
a) O sistema bipolar mantém-se de pé, agora colocando em polos opostos os Estados Unidos e a China. 
b) A Organização das Nações Unidas (ONU) começa o século XXI bem mais forte do que à época da Guerra Fria, 
com a qual nunca soube conviver. 
c) Apesar de episódios pontuais com seus efeitos trágicos, o terrorismo mostra-se sob controle, graças à ação firme 
dos Estados e dos organismos multilaterais. 
d) É incontrastável o poderio norte-americano, a se manifestar nos mais diversos campos - do bélico ao econômico, 
do político ao cultural. 
e) A sensível redução do volume de comércio mundial deve-se à diminuição da renda das populações, em larga 
medida devido ao desemprego generalizado. 
GABARITO 
1 - A 
2 - B 
3 - C 
4 - E 
5 - E 
6 - C 
7 - D

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