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HEMODINAMICA

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PROF. WESLLEY SANNYR.
 ESTUDO DOS PRINCÍPIOS FÍSICOS QUE GOVERNAM O 
MOVIMENTO DO SANGUE NO SISTEMA CARDIOVASCULAR.
O S I S T E M A 
CARDIOCIRCULATÓRIO ATENDE 
A D E M A N D A D A S 
NECESSIDADES METABÓLICAS 
DO ORGANISMO NO REPOUSO 
OU DURANTE O STRESS.
HISTÓRIA DA HEMODINAMICA 
História da Hemodinâmica no mundo
COMO, PORQUE E QUANDO SURGIRAM O CATETERISMO CARDIACO, A 
ANGIOPLASTIA CORONARIANA E O STENT CORONARIANO.
Ø Em 1844, Claude Bernard, em um cavalo, introduziu através da veia jugular e da 
artéria carót ida, um cateter, até o lado direi to e esquerdo do coração, 
respectivamente. Ele usou cuidadosamente uma metodologia científica neste seu 
estudo, mostrando o grande valor desta inovação tecnológica.
ØEm 1905, Fritz Bleichroeder foi o primeiro a introduzir cateteres em vasos de 
cachorros e em suas próprias veias.
ØEm 1929, Werner Forssman introduziu cateter através da veia do seu próprio 
braço, região do cotovelo, e com o controle de fluoroscopia (raioX), avançou o 
cateter até a porção alta do lado direito do coração, o átrio direito. 
Ø Durante os anos 40 e 50 André Cournand e Dick inson Richards 
popularizaram o cateterismo cardíaco direito com finalidade diagnóstica.
ØEmbora o sueco Stig Radner tenha sido possivelmente o primeiro a visualizar 
as artérias coronárias humanas em vivo (1945), Gunnar Jönsson em Stocolmo, 
foi o inventor da angiografia coronária não seletiva. 
ØSomente em 1959, o Dr. Mason Sones pode introduzir uma técnica prática e 
segura de angiografia coronária seletiva, ou seja, através de um cateter 
introduzido pela artéria do braço, região do cotovelo, alcançava seletivamente, 
ou seja, de forma separada e seqüencial, cada uma das duas coronárias. Assim, 
o Dr. Sones fazia uma análise completa da anatomia coronariana e a doença 
coronariana obstrutiva quando presente. 
ØEsta técnica foi um grande marco histórico na cardiologia mundial, dos pontos 
de vista de se fazer diagnóstico e de se tratar o paciente. Com as informações 
trazidas por esta técnica, surgiu e desenvolveu-se a cirurgia cardíaca de pontes 
de safena nos meados de 1960. Outras técnicas para real ização de 
cinecoronariografia foram anos mais tarde desenvolvidas, tendo destaque em 
1967 a técnica de Judkins e Amplatz, realizada via femural (perna). Existem 
atualmente mais duas técnicas, as quais são de punção da artéria braquial, 
região do cotovelo, e a de punção da artéria radial, região do punho.
Ø Em 1977, Andréas Roland Grüntzig, em Zurique, introduziu a técnica de 
angioplastia coronária para o tratamento da doença arterial coronariana 
obstrutiva, a qual era realizada através de um fino cateter que continha em sua 
extremidade um minúsculo balão, o qual era delicadamente introduzido dentro da 
coronária, posicionado sob a lesão a ser tratada, e repleto com pressão 
controlada. 
Ø Limitações apresentadas em quatro aspectos:
1.- lesões de alta complexidade;
 2.- estenose residual acima de 30%;
 3.- Oclusão aguda do vaso alvo durante a angioplastia; 
4.- retorno da lesão tratada, ou seja, reestenose, em curto espaço de tempo, 6 
meses ou menos. 
Ø Em 1981, foi realizada a primeira Angioplastia Coronária no Brasil, resultou o 
aparecimento do STENT coronariano, uma prótese metálica, cilíndrica, em forma 
de uma malha. Um stent chamado de Wallstent foi a primeira forma de 
Angioplastia coronariana realizada não somente com balão, mas também com 
stent, tendo sido o primeiro caso realizado na França, em 1986. Em 1987 iniciou-
se o uso de um segundo tipo de stent, o stent Palmaz-Schatz, nos Estados 
Unidos. E assim, na seqüência surgiram os stents Gianturco-Roubin, Wiktor stent, 
etc...
Ø Em 1995 surgiu a idéia de se utilizar o próprio stent como veículo de liberação 
de farmacos (um medicamento, uma droga) potencialmente capazes de evitar o 
processo de reestenose.
Ø Foram iniciadas pesquisas direcionadas para desenvolver uma cobertura no 
stent, representando uma plataforma de ligação entre fármaco e o stent. Destas 
pesquisas resultou o stent farmacológico, um stent envolvido por uma substancia 
absorvível pelo organismo e que conduzisse a droga, o fármaco. 
ØFazendo uma comparação leiga, seria com uma espécie de esponja embebida 
com o remédio, a qual vai se desfazendo aos poucos e liberando a droga 
lentamente. 
ØOs stents farmacológicos que existem hoje no mercado variam o tempo de 
liberação do fármaco entre cerca de 14 dias para algumas drogas e até 40 dias 
para outros tipos de drogas. Os mais usados estão em torno de 28-30 dias de 
liberação do fármaco. Outros fármacos estão sendo pesquisados. Estes stents 
farmacológicos vieram trazer um grande avanço no tratamento da reestenose, 
reduzindo-a de forma importante, em torno de 60%, portanto, sem eliminá-la. 
Assim, as pesquisas continuam tentando chegar ao máximo que a natureza 
possa nos conceder sem reestenose, em benefício de nossos pacientes. Mas, 
não esqueçam, o homem tem limites.
Ø Em 1986, Eduardo Souza e cols. implataram pela primeira vez no Brasil, com 
sucesso, um stent de Palmaz-Schatz num homem, e em 2001 publicaram o 
primeiro relato internacional mostrando que stents “revestidos” com drogas, no 
caso a Rapamicina, praticamente anulam a reestenose coronariana.
O SURGIMENTO DA SBHCI, SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA.
 A extensão das contribuições à hemodinâmica e ao 
cateterismo cardíaco no nosso país tem sido significativa 
desde 1946. Neste ano, Horácio Kneese de Melo publicou, na 
Revista Paulista de Medicina, artigo intitulado 
"Angiocardiografia", inaugurando a literatura nacional sobre 
cateterismo cardíaco. 
 Depois de revisto e acrescido de aspectos técnicos e de 
interpretação diagnóstica, o mesmo foi divulgado em conjunto 
com seus colaboradores nos Arquivos Brasileiros de 
Cardiologia em 1949, motivando mais amplamente na 
comunidade cardiológica nacional o interesse pela nova 
especialidade.
ØEm 1971, pela primeira vez no mundo, também no Brasil, 
Galiano e cols. realizaram uma recanalização mecânica de 
coronária, passando um cateter diagnóstico de Sones por 
um trombo oclusivo localizado numa coronária direita, 
melhorando o paciente que se encontrava em choque 
cardiogênico. 
ØA partir da década de setenta houve uma verdadeira 
explosão de centros diagnósticos no nosso país voltados 
para a investigação de coronariopatias por meio de 
cateterismo cardíaco, popularizando-se no meio médico o 
estudo hemodinâmico e cineangiocoronariográfico. O 
aperfeiçoamento da técnica fez aumentar muito em todas as 
áreas de estudo de cardiopatias (congênitos, valvulares, 
miocardiopatas, etc, e principalmente coronariopatas).
ØEm 1979, foi realizada a primeira angioplastia coronariana 
no Brasil, em Curitiba, por Costantino Costantini e cols., 
utilizando a técnica original de Gruentzig num paciente de 55 
anos. Logo a seguir, Eduardo Souza e cols, no Dante 
Pazanese, Siguemituzo Arié e cols., no INCOR, ambos em 
São Paulo, Carlos Gottschall e cols., no Instituto de 
Cardiologia de Porto Alegre, e outros passaram a empregar 
a técnica de maneira crescente no nosso país.
ØEm 1981, iniciava-se a reperfusão coronariana no infarto 
agudo do miocárdio, com injeção intracoronariana de 
estreptoquinase, no INCOR, em São Paulo, por Giovani 
Bellini e cols, e depois expandida também para a via 
sistêmica por Lélio A. Silva e cols.
ØEm 1982, Carlos Gottschall e cols. apresentaram o 
primeiro caso brasileiro, com sucesso, de recanalização por 
angioplastia de coronária cronicamente ocluída. 
ØEm 1986, Eduardo Souza e cols. implataram pela 
primeira vez no Brasil, com sucesso, um stent de Palmaz-
Schatz num homem, e em 2001 publicaram o primeiro 
relato internacional mostrando que stents “revestidos” com 
drogas, no caso a Rapamicina, praticamente anulam a 
reestenose coronariana, o “calcanhar de Aquiles” da 
angioplastia.
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Conceito.
Sistema fechado onde circulam humores (sangue e linfa). 
Vamos entender melhor! O sistemacirculatório é um 
sistema tubular constituído por uma vasta rede de tubos 
(vasos) de vários tipos e calibres, que põe em 
comunicação todas as partes do corpo.
O sistema circulatório tem como funções, permitir a 
passagem do sangue pelo coração e vasos para todas as 
partes do corpo. Transportar nutrientes que foram 
absorvidos pela digestão dos alimentos e oxigênio às 
células do organismo que é incorporado ao sangue quando 
este circula pelo pulmão. Transporta e remove os resíduos 
metabólicos celulares desde os locais onde foram 
produzidos até aos órgãos encarregados de eliminá-los. 
SISTEMA CIRCULATÓRIO
 E também como mais uma função temos a defesa do 
organismo, por células especializadas para tal, contra 
substâncias estranhas e microrganismos.
 É importante frisar que não existe comunicação desse 
sistema com o meio externo e para que os humores possam 
circular através dos vasos, há um órgão central, o coração, que 
funciona como uma bomba contrátil propulsora. Veja a figura.
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
FONTE: Sobotta, 1994
Coração - vista 
anterior
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
 Pelo fato do sistema tubular ser fechado, as trocas entre o 
sangue e aos tecidos vão ocorrer em grandes redes de vasos 
de calibre reduzido e de paredes muito finas, os capilares.
DIVISÃO 
 O sistema circulatório é constituído por sistema sanguífero ou 
sanguíneo e linfático.
No sistema sanguíneo temos os vasos sanguíneos que 
conduzem o sangue por artérias, veias, capilares e o coração 
que pode ser considerado um vaso modificado.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
No sistema linfático temos vasos linfáticos que conduzem a linfa 
pelos capilares linfáticos, vasos linfáticos e troncos linfático e 
os órgãos linfoides como a medula óssea, timo, linfonodos, 
tonsilas e baço
CORAÇÃO
 O coração, que é um pouco maior que uma mão fechada é uma 
bomba dupla, autoajustável de sucção e pressão, cujas 
partes trabalham juntas para impulsionar o sangue para todos 
os locais do corpo através dos vasos sanguíneos.
Ele é um órgão muscular oco e central no tórax que funciona 
como uma bomba contrátil propulsora. Veja a figura.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
TÓRAX E CORAÇÃO
FONTE: Netter, 1999.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
 O tecido muscular que forma o coração é especial, chamado 
de tecido muscular estriado cardíaco e constitui sua 
camada média e espessa ou intermediária, o miocárdio. 
Forrando internamente o miocárdio temos o endotélio
que é contínuo com a camada íntima ou túnica íntima dos vasos 
que chegam ou saem do coração. Esta camada fina e interna ao 
miocárdio é o endocárdio. E por último a camada fina e externa 
ao miocárdio, revestida de serosa, é o epicárdio. 
Veja a figura
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
 A cavidade do coração é subdividida em quatro câmaras 
cardíacas, dois átrios (esquerdo - AE e direito - AD) e dois 
ventrículos (esquerdo - VE e direito - VD). Entre os átrios e 
ventrículos existem estruturas que vão orientar a corrente 
sanguínea, são as valvas. Essas estruturas possuem orifícios 
ou óstios para tal. 
Veja figura.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
 É bom fixar o seguinte, os átrios são câmaras de recepção 
(recebem o sangue) que bombeiam sangue para os ventrículos, 
as câmaras de ejeção (liberam o sangue). Então, tudo isto diz 
que, nas câmaras atriais chegam sangue e nas ventriculares 
saem sangue.
 As ações sincrônicas, ou seja, no mesmo ritmo das duas 
bombas atrioventriculares (AV) cardíacas, direita e esquerda, 
constituem o ciclo cardíaco. Falaremos mais a frente sobre este 
assunto.
 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
Forma
 
 O coração tem a forma aproximada de um cone ou 
trapezoide. Ele possui uma base, um ápice e faces (esterno 
costal, diafragmática e pulmonar). A base não tem uma nítida 
delimitação, pois, corresponde a área ocupada pelas raízes 
dos grandes vasos, sendo considerada a parte posterior do 
coração. 
 O ápice é a porção afinada e inferolateral do ventrículo 
esquerdo. Já as faces apresentam os nomes das estruturas 
que lhes estão mais próximas.
A face esterno costal é anterior, a diafragmática é inferior e as 
pulmonares são laterais.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
Situação
 
 O coração fica situado na cavidade torácica atrás do esterno 
e acima do músculo diafragma, onde dizemos que ele repousa. 
Ele se aloja no espaço compreendido entre os dois sacos 
pleurais (membranas que envolvem os pulmões), no mediastino 
médio (espaço entre os dois pulmões). Sua maior porção 
encontra-se voltada para esquerda no plano mediano.
O coração fica disposto obliquamente, de tal forma que a base 
é medial e o ápice é lateral. 
 
 O maior eixo do coração é o longitudinal que vai do ápice a 
base, formando um ângulo de 40° com o plano horizontal. 
Veja a figura.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
Morfologia interna
 Quando analisamos as paredes abertas do coração 
observamos que a cavidade cardíaca apresenta septos. São 
eles que dividem o coração em quatro câmaras, já 
mencionadas anteriormente. 
Veja a figura.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
 Então vamos entender quais são os septos existentes no coração. Existe o septo 
atrioventricular, um septo horizontal que divide o coração em porções superiores 
(átrios) e inferiores (ventrículos).
 Veja a figura.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
 Já o septo interatrial representa um septo sagital que divide a porção superior 
do coração em duas câmeras, ou seja, dois átrios (direito e esquerdo). 
Veja a figura.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
 Cada átrio possui um apêndice, encontrado na superfície externa do coração e 
assemelha a uma orelha de um animal e por isso recebe o nome de aurícula (do 
latim auris, orelha). Observe a figura.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
 O septo interventricular representa um septo sagital que divide a porção inferior 
do coração em duas câmeras, ou seja, dois ventrículos (direito e esquerdo). 
Veja a figura.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
 Voltando aos septos atrioventriculares não podemos esquecer que, eles possuem 
dois orifícios ou Óstio, o Óstio atrioventricular esquerdo e Óstio atrioventricular 
direito. Essas estruturas possibilitam a comunicação do átrio direito com o ventrículo 
direito e do átrio esquerdo com o ventrículo esquerdo. 
Veja a figura.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
 Então, para que os óstios possibilitem a comunicação dos 
átrios com os ventrículos, esses possuem estruturas que 
permitem a passagem do sangue somente do átrio para o 
ventrículo, são as valvas atrioventriculares direitas e 
esquerdas.
 As valvas são formadas de tecido conjuntivo denso, recoberta 
por endocárdio. Essas valvas apresentam subdivisões, as quais 
recebem o nome de válvula ou cúspides.
 A valva atrioventricular direita possui três válvulas e é 
chamada de valva tricúspide. A valva atrioventricular esquerda 
apresenta duas válvulas e é denominada valva bicúspide ou 
mitral. 
Observe a figura.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
 Você sabia? Que durante a contração ventricular, chamada 
de sístole, a tensão nesta câmara aumenta consideravelmente, 
podendo haver a eversão da valva para o átrio (torna-se para 
dentro do átrio) e consequentemente gerar refluxo sanguíneo 
para esta câmara. Mas, tal fato não ocorre porque as cordas 
tendíneas prendem a valva aos músculos papilares. 
 Esses são projeções do miocárdio nas paredes internas dos 
ventrículos. 
Observe a figura.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
Vasos da base do coração
 
 Os vasos pelo qual o sangue chega ou saem do coração, têm 
suas raízes situadas na base do coração e por essa razão esta 
região não apresenta uma nítida delimitação.
 No átriodireito desembocam (chegam) as seguintes 
estruturas, a veia cava superior e cava inferior. No átrio 
esquerdo também chegam às veias pulmonares superiores 
(direita e esquerda) e inferiores (direita e esquerda), totalizando 
quatro estruturas, sendo duas (uma superior e uma inferior) de 
cada pulmão.
 
 Do ventrículo direito saem a artéria tronco pulmonar que 
após um pequeno trajeto se divide (bifurca) em artéria 
pulmonar direita e esquerda para os respectivos pulmões. 
 Do ventrículo esquerdo saem à artéria aorta que assume 
um trajeto inicial para cima e depois para trás e para a 
esquerda formando o arco aórtico. 
Vamos entender!
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
 Para finalizar esse assunto sobre vasos da base é primordial 
falarmos de duas outras estruturas importantes, a valva do 
tronco pulmonar e a valva aórtica.
 Próximo aos orifícios de saída da artéria tronco pulmonar e 
artéria aórtica, respectivamente no ventrículo direito e ventrículo 
esquerdo, existem essas valvas para impedir o retorno 
sanguíneo das artérias durante o enchimento dos ventrículos 
(diástole ventricular). Cada uma destas valvas está constituída 
por três válvulas semilunares.
 Estas válvulas semilunares são lâminas de tecido conjuntivo 
denso, forrada de endotélio, em forma de bolso, com o fundo 
voltado para o ventrículo e porção aberta para a luz da artéria. 
Observe as figuras.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
Esqueleto cardíaco
 
 O esqueleto cardíaco consiste de tecido conjuntivo fibroso que circunda os óstios 
atrioventriculares, aórtico e tronco pulmonar. Esse esqueleto serve de inserção 
das valvas dos óstios atrioventriculares e arteriais, além de camadas musculares.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
Pericárdio
 
 É um saco fibrosseroso de dupla parede que envolve o coração, ou seja, é o 
envoltório do coração. Ele separa o coração dos outros órgãos do mediastino e limita 
a sua expansão durante a diástole ventricular (enchimento ventricular).
 O pericárdio é dividido em duas camadas, uma camada mais externa fibrosa, 
pericárdio fibroso e uma camada mais interna serosa, o pericárdio seroso. 
 Esse último apresenta uma lâmina parietal e uma lâmina visceral ou epicárdio, 
aderida ao miocárdio. Veja a figura.
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
SISTEMA CIRCULATÓRIO E CORAÇÃO
 Dando continuidade ao assunto, entre as duas lâminas do 
pericárdio seroso (parietal e visceral) existem uma cavidade ou 
espaço virtual, chamado de cavidade do pericárdio. 
 Esse espaço é ocupado por um líquido de espessura 
capilar para permitir deslizamento de uma lâmina contra a 
outra durante as mudanças de volume do coração, ou seja, 
durante as sístoles e diástoles.
Principais arterias do corpo.
Principais arterias do corpo.
Principais arterias do corpo.
Principais arterias do corpo.
ARTÉRIAS CORONÁRIAS:
-Artéria coronária direita: Tem origem na artéria aorta, e dirige-se 
inferolateralmente ao longo do sulco coronário, na parede 
anterolateral do coração. Ela irriga os nós Atriventricular e Sinoatrial, 
bem como os átrios e a parte diafragmática do ventrículo esquerdo
-Aartéria coronária esquerda: Tipicamente corre cerca de 1 a 25 mm 
e então se bifurca entre artéria descendente anterior e artéria 
circunflexa esquerda.
A parte que está entre a aorta e a bifurcação é conhecida como a 
artéria esquerda principal, enquanto o termo artéria coronária 
esquerda deve se referir somente à artéria esquerda principal ou à 
artéria esquerda principal e todos seus ramos. O entupimento dessa 
artéria causa a chamada morte súbida.
ARTÉRIAS:
ARTERÍOLAS
CAPILARES
VÊNULAS
VEIAS
Veia
VASOS SANGUÍNEOS E HEMODINÂMICA
Hemodinâmica 
Princípios que norteiam o fluxo de sangue no sistema 
cardiovascular. 
Vasos Sanguíneos 
Condutos através dos quais o sangue é transportado do 
coração para os tecidos e dos tecidos de volta ao 
coração. 
Direção do fluxo de sangue na circulação sistêmica 
 ESTRUTURA DOS VASOS
ARTÉRIAS:
-São vasos eferentes; (saem do coração);
-Transportar sangue para todo o corpo e 
órgãos,
-TECIDO CONJUNTIVO;
-TECIDO MUSCULAR LISO;
-ENDOTÉLIO;
-LUZ DO VASO.
 Artérias:
_ Transportam sangue do coração para os 
órgãos e tecidos. 
_ A parede é espessa e apresenta três 
camadas de tecido: 
a) Endotélio: mais interna, formada por 
tecido epitelial 
b) Tecido muscular liso: mais interna 
c) Tecido conjuntivo: mais externa, rico em 
fibras colágenas. 
_ A contração e o relaxamento das artérias 
controlam a pressão sanguínea.
PRINCIPAIS ARTÉRIAS:
O polígono de Willis ou círculo de Willis (também chamado de círculo arterial 
cerebral ou círculo arterial de Willis) é um círculo de artérias que suprem o 
cérebro. Foi nomeado em homenagem a Thomas Willis (1621-1673), médico 
inglês.
Componentes (5 ARTÉRIAS)
1.Artéria cerebral anterior (esquerda e direita)
2.Artéria comunicante anterior
3.Artéria carótida interna (esquerda e direita)
4.Artéria cerebral posterior (esquerda e direita)
5.Artéria comunicante posterior (esquerda e direita)
ARTERÍOLAS:
-São pequenas artérias;
 possuem em média 0,5 mm de diâmetro;
-Ramificações.
-TÚNICA MÉDIA; Formado pelo tecido muscular liso.
-TÚNICA ÍNTIMA; Formado pelo Endotélio.
-LUZ DO VASO. 
 Arteríolas 
Menores ramos das artérias. 
_Local de maior resistência ao fluxo sanguíneo. 
_Músculo liso tonicamente ativo. 
_Inervado por fibras adrenérgicas simpáticas.
 Controladoras da pressão arterial e do fluxo sanguíneo tecidual. 
_Capilares têm menos da metade do diâmetro das arteríolas. 
_A área total da secção transversa das arteríolas é cerca de 1/3 da área dos 
capilares.
 
 
ØA direção do fluxo sanguíneo é determinada pela 
direção do gradiente de pressão.
ØO principal mecanismo para alterar o fluxo de sangue 
no sistema cardiovascular é alterando a resistência das 
arteríolas.
CAPILARES:
-SÃO OS MENORES VASOS SANGUÍNEOS;
-MANTER O INTERCÂMBIO ENTRE O SANGUE E OS TECIDOS.
TIPOS:
-CAPILAR CONTÍNUO; Mais freqüentes, presentes em todo o corpo.
-CAPILAR FENESTRADO; Estão presentes no Rim e Intestino; trocas
Metabólicas entre o sangue e os tecidos.
-CAPILAR SINUSÓIDE; Encontrados no Fígado. 
CAPILARES:
São vasos muito finos (3 a 6 μm) que ligam as arteríolas as vênulas. 
_Não tem músculo liso, colágeno ou elastina. 
_Única camada de células endoteliais. 
_Não regula a resistência por meios ativos. 
-Nem todos os capilares são perfundidos com sangue a todo instante – Perfusão 
seletiva. 
_Vasos de troca.
 Substâncias lipossolúveis 
 Capilares contínuos 
 Substâncias hidrossolúveis
 
 Capilares fenestrados 
VÊNULAS:
-SÃO PEQUENAS VEIAS DE DIÂMETRO QUE OSCILA ENTRE
0,5 A 1,0 mm.
-SÃO FORMADAS POR ENDOTÉLIO E CÉLUAS ENDOTELIAS.
FUNÇÃO: Realizar as trocas de nutrientes e gasosas.
VEIAS:
-SÃO OS VASOS AFERENTES DO CORAÇÃO;
-RETORNO AO CORAÇÃO TRAZENDO SANGUE VENOSO DOS 
TECIDOS;
-POSSUEM VÁLVULAS; DOBRAS DA TÚNICA INTIMA EM FORMA 
SEMILUNAR.
-A VÁLVULA É CONSTITUIDA DE TECIDO ELÁSTICO.
FUNÇÃO:
-DIRECIONAR O SANGUE PARA O CORAÇÃO;
-IMPEDEM O REFLUXO DO SANGUE.
CONSTITUIÇÃO:
TECIDO CONJUNTIVO; TECIDO MUSCULAR LISO E ENDOTÉLIO.
Veias:
_Conectam os capilares ao coração. 
_São vasos que levam sangue dos órgãos e tecidos ao coração. 
_As veias de maior calibre apresentam válvulas em seu interior, garantindo a 
passagem do sangue em um único sentido.
_Contêm o maior percentual de 
sangue no sistema cardiovascular. 
_Volume sob baixa pressão. 
_Maior capacidade de armazenar 
sangue.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA CIRCULAÇÃO:
VELOCIDADE DO SANGUE – FLUXO 
SANGUÍNEO;
VOLUME – DÉBITO CARDÍACO – PRESSÃO
RETORNO VENOSO. - RESISTÊNCIA
v Velocidade do Fluxo Sanguíneo 
Taxa de deslocamento de sangue por unidade de tempo. 
v Fluxo Sanguíneo, Pressão e Resistência 
A diferença de pressão é a força impulsionadora do fluxo de sanguee a 
resistência é o impedimento a ele.
PRESSÃO ARTERIAL:
-Pressão hidrostática exercida pelo sangue sobre as 
paredes do vaso. É gerada pe la cont ração dos 
ventrículos.
SÍSTOLE = 120 mmHg
DIÁSTOLE = 80 mmHg
Obs: A medida que o sangue flui para a circulação sistêmica (p/ longe do 
ventrículo esquerdo) a pressão diminui progressivamente – sem pressão 
não haveria circulação sanguínea.
Ø Pressão Arterial na Circulação Sistêmica 
üPressão diastólica – menor pressão arterial medida durante o relaxamento 
ventricular, quando sangue não é ejetado do ventrículo esquerdo. 
üPressão sistólica – maior pressão arterial medida durante a sístole 
ventricular, quando sangue é ejetado do ventrículo esquerdo. 
üPressão de pulso – Diferença entre as pressões sistólica e diastólica. Reflete 
volume sistólico. 
üPressão arterial média – média de pressão em um ciclo cardíaco completo.
ØPressões na Circulação Pulmonar 
üResistência vascular pulmonar é muito menor do que a resistência vascular 
sistêmica.
CORAÇÃO:
– GRANDE CIRCULAÇÃO / SISTÊMICA
 VE – A. AORTA → SANGUE RICO O2→ TODOS OS 
TECIDOS → VEIAS COLETAM SANGUE CO2→ VEIAS 
CAVAS SUPERIOR E INFERIOR→ ÁTRIO DIREITO.
– PEQUENA CIRCULAÇÃO / PULMONAR
VD – A. TRONCO PULMONAR → SANGUE RICO CO2 
→ PULMÕES → SANGUE O2→ VEIAS PULMONARES 
ESQ E DIR→ ÁTRIO ESQUERDO.
RETORNO VENOSO:
RETORNO DO SANGUE PARA O CORAÇÃO PELAS VEIAS 
SISTÊMICAS.
MECANISMOS: CORAÇÃO
BOMBA MUSCULAR ESQUELÉTICA
BOMBA RESPIRATÓRIA
RADIAÇÃO UTILIZADA NA HEMODINÂMICA:
-A radiação utilizada nesta técnica são os raios “X”.
-Os raios “X” foram descobertos em 8 de novembro de 1895, pelo 
físico alemão WILHEM CORAD ROENTGEN, realizava 
experimentos.
-Os raios X podem ser reproduzidos quando elétrons são 
acelerados em direção a um alvo metálico.
-O dispositivo que gera os raios-X é chamado de TUBO de 
COOLIDGE, este componente é um tubo oco, evacuado, ainda 
possui um catodo incandescente que gera fluxo de elétrons de 
alta energia. Estes são acelerados por uma grande diferença de 
potencial e atingem ao ânodo ou placa.
-Ao serem acelerados os elétrons ganham energia 
e são direcionados contra um alvo, ao atingi-lo são 
bruscamente freados perdendo uma parte da 
energia adquirida durante a aceleração. 
-O resultado das colisões e da freagem é a 
energia transferida dos elétrons para os átomos 
do elemento alvo. Este se aquece bruscamente, 
pois em torno de 99% da energia do feixe 
eletrônico é dissipada nele.
CATODO
SUBSTÂNCIA DE CARÁTER METÁLICO, QUE POSSUEM ALTA 
CONDUTIVIDADE DE ENERGIA.
ELETRODO, FONTE PRIMÁRIA DE ELÉTRONS NO INTERIOR 
DE UMA VÁLVULA ELETRÔNICA, DE ONDE SAEM OS ELÉTRONS 
ACELERADOS E AQUECIDOS PELO FILAMENTO EM DIREÇÃO A 
PLACA (ANODO)
ANODO
POLO POSITIVO DE UMA FONTE ELÉTRICA (PLACA).
ELETRODO PARA ONDE SE DIRIGEM OS ELÉTRONS ACELERADOS
 TERMICAMENTE PELO CATODO (ELÉTRO NEGATIVO) AQUECIDO
PELO FILAMENTO.
HEMODINÂMICA:
-Hemodinâmica ou Cardiologia Intervencionista é um 
conjunto de procedimentos médicos invasivos para 
diagnóstico e tratamento de cardiopatias.
-Utiliza o cateterismo, pratica que introduz finos cateteres 
na dinâmica circulatória, possibilitando assim o diagnóstico 
por introdução de contraste radiológico. Possibilita também 
tratar isquemias coronárias pela desobstrução mecânica do 
vaso (angioplastia) bem como a introdução de aparatos 
(stent) que impeçam a reestenose.
ESPAÇO FÍSICO:
-A construção de uma hemodinâmica é obrigatório ser 
dentro de um hospital, para total segurança do paciente.
RECEPÇÃO:
Espaço onde o paciente é admitido, coletado 
dados, preenchimentos de fichas e toda 
burocracia necessária para realização do 
procedimento.
SALA DE EXAMES:
-O paciente é encaminhado para esta sala, onde 
será posicionado sobre uma Mesa pela equipe de 
enfermagem.
-Monitorado por cardioscópio, oximetria de pulso 
e pressão invasiva.
-O técnico de radiologia coletará informações do 
paciente, tais como: nome Completo, data de 
nascimento, médico assistente, etc. e registrará 
na mesa de comando.
MESA DE PROCEDIMENTO:
Mesa de exames com a capacidade de suportar no mínimo 
pacientes com 100 Kg mais 160 Kg para manobras de 
ressuscitação o que garante segurança em situações de 
emergência. 
GERADOR DE RAIOS “X”
-Gerador de Rx de alta tensão com potência 
mínima de 100 KW e proporcionar ao tubo de Rx 
uma emissão de radiação rápida e de potência 
suficiente para obtenção de contraste na imagem, 
permitindo nesta condição a operação dentro dos 
limites de segurança de radiação para o paciente e 
operador. 
-Tubo de Rx com capacidade térmica mínima de 
1.700.000 HU. 
INTENSIFICADOR DE IMAGEM:
-Intensificador de imagem com o maior “fator conversor” 
possível ou sistema “Flat Panel”. 
-Videocâmara de alta resolução responsável pela qualidade das 
imagens de fluoroscopia e que promove a transformação do 
sinal análogo para o sistema de angiografia digital. 
-Imagem digital de alta qualidade com matriz de no mínimo 
512x512x8 bites a 30 quadros/seg. Gravação do exame em 
compact disc (CD) em padrão DICOM.
-Fluoroscopia pulsada com taxas de pelo menos 30/15 e 7,5 
pulsos por segundo. 
-Gravação do exame em compact disc (CD) em padrão DICOM 
POLÍGRAFO:
-Polígrafo com no mínimo 4 canais de ECG 3 e 2 canais 
de pressão com possibilidade de registro simultâneo. 
-O polígrafo apresenta pelo menos quatro canais, que é 
recomendado para o registro dos dados fisiológicos 
durante o exame. Dois para pressões simultâneas e dois 
amplificadores de alta fidelidade para o ECG, FC e Pd2 
(onda “p” na derivação 2).
TRANSDUTOR DE PRESSÃO:
É UM MONITOR DE PRESSÃO INVASIVA QUE É LIGADO AO PACIENTE
E AO POLÍGRAFO.
CARRO DE ANESTESIA:
-Carro onde apresenta um sistema de 
ventilação mecânica, compostos de 
traquéias e bolsa de baraca.
-O carro é composto de monitores, que 
visão oximetria de pulso, FC, PA, traçados 
eletrocardiográficos e capinógrafo.
CARRO DE URGÊNCIA:
-Carro móvel, composto de materiais para uma 
PCR (Parada cardiopulmonar), composto de:
Desfibrilador ( Cardioversor), Tubos endotraqueais,
Medicações de urgências, marca-passo provisório, 
ambú.
AMBÚ 
Ressuscitadores Ambú de Silicone Disponíveis em três tamanhos, os 
ressuscitadores Ambú Silicone são fáceis de manter, mais cômodos de usar . 
Autoclaváveis para sua reutilização e mais eficientes na ventilação dos seus 
pacientes. Projetados sob as mais rigorosas normas técnicas
MONITOR DE SINAIS VITAIS:
Monitor de Sinais Vitais Portátil VS-800 O VS-800 é um monitor de sinais vitais 
portátil, leve e fácil de manusear, ideal para monitoração de pacientes adultos, 
pediátricos e neonatais.
SALA DE COMANDO:
-Esta sala é composta de equipamentos, 
onde o técnico em radiologia é responsável 
para acioná-los mediante os comandos do 
médico, durante todo o procedimento.
-Esta sala é dividida por um vidro 
plumbífero, possibilitando a comunicação 
visual do técnico de radiologia com o 
médico que estará realizando o exame.
COMPUTADOR CENTRAL:
-Neste computador são realizados os sistemas de 
liga e desliga do equipamento de sala;
Também são realizados os sistema de registro do 
paciente, medidas de lesões das coronárias para 
colocação do stent, tamanho e função do VE;
permite ver a exposição da radiação durante todo 
o procedimento; controlar as projeções, podendo 
ser aplicado o zoom, controlar as seqüência e 
velocidade de cada projeção.
É UM EQUIPAMENTO ADAPTADO NO COMPUTADOR 
CENTRAL, QUE AUXILIA NO COMANDO DE LIGA E DESLIGA DO 
EQUIPAMENTO E NOS TIPOS DE PROCEDIMENTOS A SEREM.
SÃO REALIZADO DOIS TIPOS DE FILMAGEM.
CONVENCIONAL: Com menos intensidade de radiação, utilizadas 
nas imagens de cateterismo e angioplastias coronarianas: nestes 
procedimentos pode ser realizados em movimento da mesa durante 
as filmagens.
DIGITAL: Com maior intensidade de radiação, utilizadas nas 
angiografias cerebrais, embolizações e arteriografias de MMSS e 
MMII. Nestes procedimentos não pode ser realizado movimento da 
mesa duranteas filmagens.
Digital:
Ø Para melhorar a qualidade de uma imagem subtraída 
num exame angiográfico,
O técnico de radiologia pode utilizar o DESLOCAMENTO 
DO PIXEL, no pós procedimento de imagem.
Ø Como também, o desprezo da anatomia de fundo para 
permitir melhor visualização de vasos é denominada de 
SUBTRAÇÃO.
DOENÇAS TRATADAS NA HEMODINÂMICA
ØInfarto agudo do miocárdio (IAM);
ØAcidente vascular encefálico (AVE);
ØAneurisma cerebral.
HEMODINÂMICA
Breve histórico:
O serviço de Hemodinâmica foi introduzido no país pelo Dr. José Eduardo de 
Souza há aproximadamente 40 anos, cabendo ao Instituto de Cardiologia o 
pioneirismo de realizar os primeiros exames.
EQUIPE DA HEMODINÂMICA:
Ø 02 HEMODINAMICISTAS COM FORMAÇÃO EM CARDIOLOGIA 
INTERVENCIONISTA;
Ø 01 ANESTESIOLOGISTA;
Ø01 ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM CARDIOLOGIA;
Ø02 TÉCNICOS DE ENFERMAGEM ESPECIALIZADOS;
Ø01 TÉCNICO EM RADIOLOGIA.
EXAMES REALIZADOS:
Ø CINEANGIOCORONARIOGRAFIA (CATETERISMO CARDÍACO).
É um exame invasivo, realizado com anestesia local, sedação;
Através de uma punção na radial, braquial ou femoral, é introduzido um 
Introdutor com válvula e através desse introdutor e introduzido um cateter 
que percorre o vaso até chegar ao coração.
Ø INDICAÇÃO:
•Mostrar obstruções das artéria que irrigam a musculatura do coração;
•Quantificar alterações do funcionamento das válvulas e do músculo 
cardíaco;
• Esclarecer alterações anatômicas não confirmadas por outros exames;
•Mostrar em detalhes uma mal formação congênita.
ØNo cateterismo cardíaco, habitualmente são obtidas 
imagens oblíquas, sendo:
• 02 imagens na coronária DIREITA;
• 06 imagens na coronária ESQUERDA.
ANGIOPLASTIA CORONÁRIA
É a desobstrução das artérias coronárias que estão acometidas por uma placa 
de gordura (ateroma).
É realizada através de um balão que posicionado no local desejado é inflado no
Ponto de estrangular e restituir a circulação no vaso
STENT CORONÁRIO
É a fixação de uma tela de aço inoxidável na parede 
interna do vaso desobstruído durante a angioplastia, para 
impedir uma ré-estenose.
AORTOGRAFIA
A aorta, a maior artéria do organismo, recebendo todo o 
sangue ejetado do ventrículo esquerdo, e em seguida 
distribui por todo o corpo, com exceção dos pulmões.
AORTA:
No estudo da aortografia, são estudados os 
principais ramos:
• Aorta;
• Artéria mesentérica inferior;
• Artéria mesentérica superior;
• Artéria renal esquerda;
• Artéria renal direita.
ANGIOGRAFIA CEREBRAL
É um Exame que analisa com precisão as artérias e veias 
do cérebro. 
Neste procedimento é importante o estudo dos 
seguintes vasos:
• Duas carótidas;
• Uma artéria vertebral.
Denominadas de angiograma dos três vasos.
EMBOLIZAÇÃO CEREBRAL
É um o método que consiste em introduzir um cateter na 
artéria da virilha e através de monitor de TV ele é levado até 
o aneurisma promovendo o seu bloqueio com Micro Molas 
de Platina. Este material não causa reação nem rejeição e é 
definitivo.
A embolização é um procedimento vascular 
intervencionista que tem como 
objetivo principal:
• Liberar um agente Quimioterápico;
• Parar o sangramento ativo em um determinado local;
• Parar o fluxo de sangue no local patológico ( tumor);
• Reduzir o fluxo de sangue em tumor antes da cirurgia.
MAV. (MALFORMAÇÃO ARTERIOVENOSA)
É um Distúrbio congênito dos vasos sangüíneos do 
cérebro nos sítios onde exista uma conexão anormal 
entre as artérias e as veias 
ARTERIOGRAFIAS
É um exame para diagnosticar problemas de obstrução por 
arteriosclerose das artéria e veias dos membros inferiores e 
superiores, fístulas e ramificações da artéria aorta.
ESTUDO ELÉTRO-FISIOLÓGICO
É uma forma de cateterismo cardíaco que visa estudar o 
funcionamento do sistema elétrico do coração , através da 
introdução de cateteres (dois a três) por via venosa ( a 
mais comum ) ou por via arterial . Através do estudo 
eletrofisiológico , ainda é possível identificar o mecanismo 
e o local do aparecimento de certas arritmias cardíacas . 
INDICAÇÕES
ØÉ indicado nas avaliações de morte súbita em pacientes 
com síndrome de Wolf-Parkinson-White;
ØInfarto agudo do miocárdio e recuperados de PCP;
ØSíncope de causas desconhecidas;
ØDiagnóstico diferencial de taquicardias de QRS estreito 
e largo;
ØAvaliação de distúrbios da condução intra cardíaca e 
indicação de marcapasso.
ABLAÇÃO
É uma modalidade de tratamento de certas arritmias , 
na qual se aplica uma energia de radiofreqüência sob 
o local de sua origem , destruindo-o. 
MEIOS DE CONTRASTES
Nos exames simples de RX, algumas estruturas anatômicas 
são facilmente visualizadas devido à opacidade dos tecidos. 
Exemplo: tecidos ósseos. Outros órgãos apresentam 
densidade semelhante em toda estrutura anatômica, 
impedindo sua perfeita visual ização. Exemplo: r ins, 
estômago, intestinos, cápsulas articulares, etc. Para esses 
exames é necessário o uso de contrastes radiológicos, que 
são substâncias químicas que servem para opacificar o 
interior de órgãos, que não são visíveis no RX simples. 
*Classificação: 
-Os meios de contraste são classi f icados quanto à 
capacidade de absorção dos RX, composição química, 
capacidade de dissolução e vias de administração. 
*Capacidade de absorver radiação: 
- Positivos ou radiopacos: quando presentes em um órgão 
absorvem mais radiação que as estruturas vizinhas. 
- Negativos ou radiotransparentes: é o caso de ar e dos 
gases que permitem a passagem dos RX mais facilmente 
servindo assim como contraste negativo. (ex: radiografias de 
duplo contraste, ar e bário). 
*Composição: 
- Iodados: são os que contem iodo (I) como elemento 
radiopaco em sua formula. 
-Não iodados: não contem iodo, mas utiliza substâncias 
como bário (Ba SO4) ou gadolínio em sua fórmula. 
Podem ser: 
- Hidrossolúveis: dissolve-se em água. 
- Lipossolúveis: dissolve-se em lipídios (gordura). 
- Insolúveis: não se dissolvem. Ex: sulfato de bário. 
Vias de administração: 
-Oral: quando o meio de contraste é ingerido pela boca. 
-Parenteral: quando o meio de contraste é ministrado por 
vias endovenosas ou artérias. 
-Endocavitário: quando o meio de contraste é ministrado por 
orifícios naturais que se comunicam com o meio externo. 
(ex: uretra, reto, útero, etc). 
- Intracavitário: quando o meio de contraste é ministrado via 
parede da cavidade em questão. (ex: fístula). 
*Precauções, contra-indicações e efeitos colaterais no 
uso de contraste iodado. 
Pacientes com maior potencial para apresentar alergias ou 
reações aos meios de contrastes são chamados de 
hipersensíveis ao iodo. Por isso os médicos radiologistas 
prescrevem um tratamento prévio com anti-histamínicos e 
corticóides, para aumentar o grau de aceitação do organismo 
à droga. Em todo exame contrastado que é necessário usar 
meio de contraste iodado, é imprescindível que o paciente 
responda um questionário previamente preparado, que é 
encontrado em todos os departamentos radiológicos, onde 
são feitas perguntas para analisar históricos alérgicos do 
mesmo. As principais contra indicações para o uso desse 
meio de contraste são o hipertireoidismo manifesto e a 
insuficiência renal. 
Os efeitos colaterais mais freqüentes no uso dos 
iodados podem ser: 
-Leves: sensação de calor e dor, eritema, náuseas e 
vômitos. Sendo que os dois últimos não são considerados 
reações alérgicas. 
-Moderados: urticária com ou sem prurido, tosse tipo 
irritativa, espirros, dispnéia leve, calafrios, sudorese, 
lipotímia e cefaléia. 
- Grave: edema periorbitário, dor torácica, dispnéia grave, 
taquicardia, hipotensão, cianose, agitação, contusão e 
perda da consciência, podendo levar ao óbito. 
ATRIBUIÇÃO DO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
Ø Registrar o paciente no computador central;
Ø Operar o equipamento em geral;
Ø Medir lesões das coronárias, preparar fotos;
Ø Medir as lesões na angioplastia, comprimento e diâmetro 
para colocação do stent;
Ø Operar o polígrafo, registrando as pressões;
Ø Preparar o polígrafo nas medidas de pressões paraprotocolo de transplantes;
Ø Gravar o exame em CD, para o arquivo e paciente;
Ø Checar e detectar problemas técnicos nos equipamentos, registrar em 
livro de ocorrência e acionar assistência técnica. 
Ø Checar EPIs, (se for necessário à troca); fiscalizar o uso correto dos 
EPIs e dosímetro; 
Ø Operar bomba injetora de contrastes.
Ø Posicionar corretamente o paciente;
Ø Selecionar os fatores de exposição no gerador ou painel de controle;
Ø Escolher as medidas de proteção contra a radiação;
Ø Examinar a radiografia visando ao diagnóstico da patologia.
MEIOS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
ØEstando o operador e o pessoal assistente em posição de modo que o 
feixe primário do RX os atinja, a radiação secundária é a maior fonte de 
exposição dentro do laboratório.
ØUnidades como o tubo de raios-X localizado na parte inferior da mesa 
de exame (com o intensificador de imagem acima desta) devem ser 
protegidos as suas laterais com chumbo, em toda sua extensão.
Ø O intensificador deve ser operado o mais próximo possível do paciente, 
menizando a radiação secundária. 
Ø A sala deve ter isolamento plumbífero (ou Bário) assim como os vidros 
especiais de observação.
Ø As partes do corpo mais sensíveis é que devem ser protegidas da 
radiação, são: CRISTALINO, MEDULA ÓSSEA, TIREÓIDE e ÓRGÃOS 
GENITAIS.
Ø As doses de radiação são cumulativas. A Comissão Internacional de 
Unidade de Radiação define que “Há risco potencial para qualquer dose 
diferente de zero”. 
DOSE EQUIVALENTE TRABALHADOR PÚBLICO
DOSE EQUIVALENTE EFETIVA 50 mSv (5 rem) 1 mSv (0,1 rem) 
DOSE E. E. POR ÓRGÃOS OU 
TECIDOS.
500mSv (50 rem) 1 mSv (0,1 rem) 
DOSE EQUIVALENTE NA PELE 500mSv (50 rem) 
50 mSv (5rem) 
DOSE EQUIVALENTE PARA 
CRISTALINO
150mSv (15 rem) 50 mSv (5rem) 
DOSE EQUIVALENTE PARA 
EXTREMIDADES
500mSv (50 rem) 50 mSv (5rem) 
TABELA EQUIVALENTE
Obs. Para o feto de tecnólogas grávidas, a dose equivalente 
máxima para:
ü0,05 rem ou 0,5 mSv durante qualquer mês
ü0,5 rem ou 5 mSv para todo período gestacional.
Dosímetro da Grávida: As técnicas grávidas deverão usar 
um segundo dosímetro na área abdominal sob o avental de 
chumbo,este dosímetro deverá ser identificado para 
diferenciar daqueles utilizados no colarinho.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA RADIOPROTEÇÃO
ØPrincípio da Justificação: 
Qualquer atividade envolvendo radiação ou exposição deve ser 
justificada em relação a outras alternativas e produzir um benefício 
líquido positivo para a sociedade.
ØPrincípio da Otimização: 
O projeto, o planejamento do uso e a operação de instalações e de 
fontes de radiação devem ser feitos de modo a garantir que os 
expositores sejam tão reduzidos quanto razoavelmente. levando-se em 
consideração fatores sociais e econômicos. 
ØPrincipio da Limitação de Dose Individual:
 As doses individuais de trabalhadores e de indivíduos do público não 
devem exceder os limites anuais de dose equivalente estabelecidos em 
norma específica.
SISTEMA DE RADIOPROTEÇÃO
1) Óculos de vidro plumbífero; 
2) Protetor de tireóide plumbífero;
 3) Capas plumbíferas; 
4) Protetor de gônadas plumbífero; 
5) Luvas plumbífero;
ØNo laboratório de hemodinâmica os aventais devem ter 
espessura de no mínimo 0,25 mm de chumbo, de 
maneira que proteja a parte da frente e das costas do 
trabalhador; e deve ter ajuste apropriado ao corpo do 
usuário de maneira a minimizar aberturas dos braços, 
cobrindo o dorso inteiro até abaixo do joelho.
 
ØOs protetores de tireóide e os óculos de vidro 
plumbífero com proteção lateral devem ser usados pelos 
trabalhadores, de maneira que protejam o cristalino dos 
olhos contra a radiação espalhada.
 
DOSÍMETRO
É o elemento através do qual se monitora a 
radiação e se localizado sob o avental de chumbo, 
fornecerá a dose mais próxima da dose dos órgãos 
internos, mas não será fidedigno quanto à dose da 
cabeça e pescoço. Os dosímetros devem ser 
substituídos mensalmente, sendo de uso exclusivo 
do trabalhador no serviço, e obtidos em 
laboratórios de monitoração individual 
credenciados pela CNEN.
 
PRINCÍPIOS DE ALARA.
Este princípio determina que a exposição deve ser mantida tão baixa 
quanto razoavelmente possível.
São 4 formas importantes pelas quais a ALARA pode ser obtida:
1- Sempre usar dosímetro.
2-Uso de equipamentos de contenção ,somente como último recurso uma 
pessoa pode permanecer dentro da sala de exames e jamais o técnico poderá 
conter o paciente. O acompanhante que ajudar deverá usar avental de chumbo 
e nunca estar dentro do feixe primário.
3- Uso de colimação, filtragem de raio primário, técnicas de otimização de kv, os 
écrans e filmes devem ser de alta velocidade o mínimo de repetição possível.
4- Princípio de tempo, distância e proteção. Menor tempo possível, ficar mais 
afastado que der e fazer uso do biombo de chumbo.
Estas proteções são importantes na radiografia móvel e no trauma, 
principalmente nas unidades de fluoroscopia de arco em C.
ALARA
ALARA (As Low As Reasonably Achievable) é um 
acrônimo para a expressão “tão baixo quanto 
razoavelmente exequível”. Este é um princípio de 
segurança de rad iação, com o ob je t ivo de 
minimizar as doses a pacientes e trabalhadores e 
os lançamentos de res íduos de mate r ia i s 
radioat ivos empregando todos os métodos 
razoáveis.
BASES PARA ALARA
A filosofia atual de segurança da radiação é baseada no 
pressuposto conservador de que a dose de radiação e seus 
efeitos biológicos sobre os tecidos vivos são modelados por 
uma relação conhecida como “hipótese linear”. A afirmação é 
que cada dose de radiação de qualquer magnitude pode 
produzir algum nível de efeito prejudicial que pode se 
manifestar como um r isco aumentado de mutações 
genéticas e câncer. O principio ALARA é usado como base 
para orientar todas as etapas do uso médico de radiação, os 
projetos de instalações dos equipamentos de irradiação e os 
procedimentos de proteção.
FATORES DE LIMITAÇÕES DA RADIAÇÃO
1. Tempo: Deve haver rigorosamente limitação de tempo de 
exposição, a fim de que o indivíduo não receba doses acima dos 
limites de tolerância estabelecidos. 
 
2. Distância: Vamos entender como distância, o espaço mantido 
entre o trabalhador e a fonte de radiação. Isto significa que o 
trabalhador pode realizar suas tarefas sem risco nenhum de ser 
atingido pelas radiações, porque se encontra numa distância segura. 
Esta medida é eficaz e muito simples de ser aplicada.
 
3. Blindagens: Corresponde à utilização de barreiras feitas de 
materiais que sejam capazes de absorver radiações ionizantes. 
Essas barreiras devem ser feitas e orientadas por especialistas para 
que não se corra nenhum risco. É comum o uso de barreira de 
chumbo ou concreto cuja espessura é dimensionada em função do 
tipo de radiação da qual se quer livrar.
PROTEÇÃO DO TÉCNICO 
Os técnicos devem sempre lembrar que pela própria 
natureza de seu trabalho sofrem exposição ocupacional 
à radiação e, portanto, devem seguir todas as práticas 
de segurança possíveis para limitar a exposição. 
 
CARGA HORÁRIA DO TÉCNICO
A carga horária do técnico em radiologia é de 24 horas 
semanais; cabendo a empresa distribuí-la durante a 
semana.
Férias semestrais são de 20 dias.
 
UTILIZAÇÃO DO DOSÍMETRO
Ø Uso pessoal;
Ø No tórax acima do peito;
Ø Não se deve transportá-lo para outra instituição;
Ø Deve ser mantido em local seguro e fechado;
Ø Não deve ser exposto a radiações solares;
DOSÍMETRO PADRÃO
ØEste dosímetro é a referência de “zero” para todos os dosímetros 
do grupo. Sua finalidade pode ser resumida da seguinte maneira: os 
dosímetros são enviados pelo correio, e ao chegar na instituição são 
encaminhados ao setor correspondente para sua utilização no 
período indicado. 
ØDurante todo este percurso os dosímetros estão sujeitos não só a 
exposição a radiação natural, mas também a um possível transporte 
junto a materiais radioativos, que poderia alterar as doses dando 
indicações que não são provenientes do trabalho. Portanto após a 
leitura do dosímetro de cada usuárioserá descontada a leitura do 
dosímetro Padrão.
 
CONCLUSÃO: 
ØPouco são as atividades de saúde vigente , que crescem como as que tem 
por base de aplicação o diagnóstico por imagem. 
Muitas cirurgias hoje em dia, perderam suas reais necessidades, face a intensa 
gama de pesquisas com fins diagnósticos, a qual se baseia em intervenções 
menos invasivas proporcionando assim, aos pacientes menos tempo de 
internação. 
ØNa radiologia hemodinâmica oferecem com muita mais segurança, 
possibilidades de obter dados fidedignos onde que, diante desses dados, a 
terapia médica intervencionista se estabelece com muito mais segurança para 
tratar de patologias cardíacas graves que antes eram corrigidos somente com 
cirurgias clássicas (peito aberto-intratorácica). 
ØCom menos tempo de hospitalização, os pacientes obtém mais segurança 
principalmente diante de uma possível infecção hospitalar, a qual tem sido, nos 
últimos anos o grande desafio na recuperação pós operatória.

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