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DDS DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA 1. QUASE ACIDENTES SÃO SINAIS DE ALERTA Muitos acidentes quase acontecem... São aqueles que não provocam ferimentos apenas porque ninguém se encontra numa posição de se machucar. Provavelmente, se nós tivéssemos conhecimento dos fatos, descobriríamos que existem muito mais acidentes que não causam ferimentos do que aqueles que causam. Você deixa alguma coisa pesada cair de suas mãos e não acerta o próprio pé. Isto é um acidente, mas sem grandes consequências ou mesmo um pequeno ferimento. Você sabe o que geralmente faz com que um quase acidente não seja um acidente com ferimentos? Geralmente é uma fração de segundo ou uma fração de espaço. Pense bem. Menos de um segundo ou um centímetro separa você ou uma pessoa de ser atropelado por um carro. Esta diferença é apenas uma questão de sorte? Nem sempre. Suponha que você esteja voltando para a casa à noite de carro e por pouco não tenha atropelado uma criança correndo atrás de uma bola na rua. Foi apenas sorte você ter conseguido frear no último segundo a poucos centímetros da criança? Não. Um outro motorista talvez tivesse atropelado a criança. Neste exemplo os seus reflexos podem ter sido mais rápidos, ou talvez você estivesse mais alerta ou mais cuidadoso. Seu carro pode ter freios melhores, melhores faróis ou melhores pneus. De qualquer maneira, não se trata de sorte, apenas o que faz com que um quase acidente não se torne um acidente real. Quando acontece algo como no caso da criança quase atropelada, certamente, você reduzirá a velocidade sempre que passar novamente pelo mesmo local. Você sabe que existem crianças brincando nos passeios e que, de repente, elas podem correr para a rua. No trabalho um quase acidente deve servir como aviso da mesma maneira. A condição que quase causa um acidente pode facilmente provocar um acidente real da próxima vez em que você não estiver tão alerta ou quando seus reflexos não estiverem atuando tão bem. Tome por exemplo, uma mancha de óleo no chão. Uma pessoa passa, vê, dá a volta e nada acontece. A próxima pessoa a passar pelo local não percebe o óleo derramado, escorrega e quase cai. Sai desconcertado e resmungando. A terceira pessoa, infelizmente, ao passar, escorrega, perde o equilíbrio e cai, batendo com a cabeça em qualquer lugar ou esfolando alguma parte do corpo. Tome um outro exemplo. Um material mal empilhado se desfaz no momento que alguém passa por perto. Pelo fato de não ter atingido esta pessoa, ela apenas se desfaz do susto e diz. “Puxa, essa passou por perto!” Mas se a pilha cai em cima de alguém que não conseguiu ser mais rápido o bastante para sair do caminho e se machuca, faz-se um barulho enorme e investiga-se o acidente. NÓS DEVEMOS ESTAR EM ALERTA PARA O QUASE ACIDENTE. Assim evitamos ser pegos por acidentes reais. Lembre-se que os quase acidentes são sinais claros de que algo está errado. Exemplo: Nosso empilhamento de material pode estar mal feito; a arrumação do nosso local de trabalho pode não estar boa. Vamos verificar nosso local de trabalho, a arrumação das ferramentas e ficar de olhos bem abertos para as pequenas coisas que podem estar erradas. Relate e corrija estas situações. Vamos tratar os quase acidentes como se fossem um acidente grave, descobrindo suas causas fundamentais enquanto temos chance, pois só assim conseguiremos fazer de nosso setor de trabalho um ambiente mais sadio. 2. ACIDENTES ACONTECEM EM QUALQUER LUGAR Os acidentes acontecem a toda hora, em casa, no trajeto ou no próprio local de trabalho, ou num parque de diversões. Podem acontecer a qualquer momento em qualquer lugar, a qualquer pessoa, principalmente àquelas expostas a uma condição de risco. Vários exemplos mostram que os acidentes poderiam ser evitados se houvesse mais atenção e, principalmente, prevenção: Veja alguns casos: • Um empregado de escritório estava voltando do almoço e, ao subir as escadas de acesso, ao local de trabalho, escorregou e caiu. Os degraus estavam molhados. • Uma estagiária queimou o braço esquerdo e parte da perna esquerda quando estava desligando uma cafeteira. • Uma empregada de escritório tropeçou num fio telefônico exposto e caiu ao solo, tendo fraturas. • Uma recepcionista escorregou no piso do restaurante que havia sido encerado recentemente e caiu, sentindo dores na coluna vertebral. • Um funcionário quebrou o joelho ao trombar numa gaveta deixada aberta por seus colegas. • A faxineira teve uma parada cardíaca em função de um choque elétrico na fiação da enceradeira, que, por algum tempo, estava com os cabos expostos. O que há de comum em todos eles? Houve negligência e falta de atenção ao executar tarefas consideradas rotineiras! Qual é o nosso papel? Se mantivermos nosso local de trabalho organizado, limpo, sem sujeira espalhada pelo chão, consertando o que estiver danificado, advertindo os outros sobre procedimentos inadequados na execução de suas tarefas, certamente reduziremos a quase zero o risco de acidentes. “Acabe com os acidentes!” Se você vir alguém agindo de maneira insegura, fale com a pessoa sobre isso. Se observar uma condição insegura, procure eliminá-la. Segurança é assunto sério e responsabilidade de todos. 3. ARRUMAÇÃO, LIMPEZA E ORDENAÇÃO SÃO BONS HÁBITOS Todos os empregados têm suas tarefas para fazer. Os 5 S - senso de utilização, ordenação, limpeza, asseio e disciplina - fazem parte de nossas obrigações. Mas o que é isto afinal? “Arrumação, limpeza, ordenação, asseio e disciplina” significa manter as coisas arrumadas e ordenadas, o chão limpo, sem papel, óleo derramado, graxas nas paredes e assim por diante. È aquele empilhamento de material corretamente, máquinas de pequeno porte guardadas nos seus devidos lugares, chaves e ferramentas acomodadas nos lugares certos e limpos. A boa arrumação significa ter livre acesso quando numa emergência de primeiros socorros e a equipamentos de combate a incêndio. Significa muitas coisas, mas a definição mais curta é: “UM LUGAR APROPRIADO PARA CADA COISA E CADA COISA NO SEU DEVIDO LUGAR”. Todos os empregados podem ajudar no esforço de arrumação, fazendo o seguinte: - manter pisos, corredores e áreas de trabalho razoavelmente livre de itens desnecessários, delimitando os locais com faixas, inclusive corredores; - confinar resíduos em locais apropriados; - guardar todos os equipamentos de proteção individual em locais adequados. Nada indica mais uma área desorganizada, desarrumada e suja do que os copos de papel, restos de lanches espalhados pelo chão, sobre a mesa, em bancadas de trabalho, em passarelas e assim por diante. O bom resultado da arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina, não é obtido por mutirões de limpeza. Ela é o resultado de um esforço diário. Se cada empregado arrumasse pelo menos uma coisa todos os dias, os resultados seriam surpreendentes. A hora de fazer a limpeza é toda hora. 4. NINGUÉM DESEJA CULPAR NINGUÉM Tentamos fazer um bom trabalho de verificação nas inspeções de risco e seguimos as recomendações que saem destas inspeções. Tentamos fazer um trabalho completo de investigação das causas de todos os acidentes. Não fazemos isto para colocar alguém na berlinda ou para culpar alguém. Fazemos isto apenas por um motivo: evitar que novos acidentes ocorram. Provavelmente alguns de vocês estejam pensando: “Nenhuma investigação impediu o acidente que está sendo investigado”. Se é isto que vocês estão pensando, vocês estão completamente certos. Porém, boas investigações, criteriosas, não tendenciosas podem ajudar em muito na prevenção do próximo acidente. Todos os acidentes são provocados - eles não acontecem por acaso. Se descobrirmos a causa do acidente, podemos fazer alguma coisa para eliminá-la e impedir que outro acidente como aquele aconteça. Mas se apenas dermos deombros, se apenas dissermos: “Foi uma coisa desagradável, que podemos fazer? Estas coisas acontecem. Foi um azar”, então podemos estar certos de que outros acidentes como aquele, acontecerão. A maioria dos acidentes apresenta mais de uma causa. Por exemplo, um homem perde o equilíbrio e cai de uma escada. Se na investigação a conclusão teve como causas: “o funcionário não teve cuidado” ou “a proteção não estava no lugar”, estamos parando a investigação sem termos esgotados todas as possibilidades. Peguemos o caso novamente. O homem que perdeu o equilíbrio e caiu da escada. Pergunta-se: a escada estava com defeito? E se estava porque ela estava sendo usada? O homem sabia que a escada estava em boas condições de uso e relatou isto? Se não sabia, ele foi instruído corretamente sobre como e o que inspecionar numa escada, ou a escada estava em boas condições, mas foi usada de matreira inadequada? Ela foi colocada num corredor onde uma pessoa poderia esbarrar? Se foi, porque não havia uma pessoa no pé da escada para manter as outras pessoas afastadas? Ela deveria ter sido presa no topo? Ela tinha o tamanho correto para o local? Ela foi posicionada com o ângulo certo em relação à parede, ou foi o próprio trabalhador que fez algo inseguro? Ele estava subindo com algum objeto pesado que poderia ter sido içado por uma corda? Se estava foi dito a ele para usar uma corda? Ele segurava objetos com as mãos soltas? Ele tentou virar-se para descer a escada de costas para ela? Ele tentou segurar algo que foi jogado para ele e perdeu o equilíbrio? Estas são, acredite ou não, apenas algumas perguntas que podem ser feitas sobre um acidente muito simples. Se investigarmos a fundo em busca da causa ou causas fundamentais, então estamos contribuindo para que possa evitar outros acidentes dessa natureza. Acima de tudo a Segurança quer saber se foi totalmente uma questão de falta de cuidado, ou se existiram outras condições que contribuíram para provocar o acidente. A investigação de acidente que seja real, sólida, consistente, profunda e que atinja todas as circunstâncias que envolvem o acidente é um dos melhores instrumentos que precisamos dominar para trabalhar com segurança. Todos saem lucrando com a investigação neste departamento e lucram com as investigações feitas em outras áreas da Empresa. A mesma coisa acontece com as inspeções de segurança e os acompanhamentos das recomendações de segurança elas são realizadas para e preparadas para identificar ou eliminar as condições de risco. Todos os maus hábitos, todas as peças defeituosas dos equipamentos, todas as inconformidades deverão ser relatados ao Gerente, antes que alguém se acidente. Lembre-se: não estamos atrás da cabeça de ninguém. Não estamos querendo colocar ninguém na berlinda. Apenas queremos impedir que algum de nós se machuque por um acidente. 5. PREPARAÇÃO DE ÁREAS SEGURAS DE TRABALHO É impossível eliminar todos os riscos à nossa volta. O melhor que podemos fazer é eliminar alguns e minimizar o máximo possível outros. Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas asfaltadas e escorregadias em dias chuvosos, não pode eliminar os riscos devidos à tração deficiente ou a má visibilidade, mas pode minimizá-los. Em primeiro lugar não deve usar pneus lisos, deve verificar se os limpadores de para-brisa estão funcionando bem e outros acessórios para uma eficaz operação. Quando chegar à estrada, a pessoa deverá ser cautelosa, procurando uma velocidade compatível com aquelas condições de tráfego. Ela abaixará as janelas frequentemente para diminuir o embaçamento. Deverá manter a distância maior de outros veículos. No geral, a pessoa deverá intensificar suas táticas de direção defensiva, esperando pelo pior, mas sempre procurando dar o melhor de si para que não ocorram acidentes. O que tudo isto tem a ver com a preparação de áreas seguras de trabalho? Tem tudo a ver. É exatamente isto que é a preparação de áreas de trabalho, ou seja, a eliminação ou 5 minimizações dos riscos. Na verdade, o programa inteiro de prevenção de acidentes é apenas isto. Eis aqui um outro exemplo comum: Uma escada numa residência de dois andares é essencial, por razões óbvias. Muitas pessoas morrem ou ficam feridas, todos os anos, em acidentes em escadas. Naturalmente a escada não pode ser eliminada, mas os riscos podem ser minimizados. Para tanto providenciamos corrimão na altura recomendada, pisos aderentes, inclinação, quantidade de degrau recomendado, espaçamento entre degraus e altura dos degraus dentro das normas e iluminação apropriada. Além disto, devemos treinar as crianças para usar escadas com segurança, subir e descer um degrau de cada vez, usar o corrimão e não correr. Agora está escada pode ser usada com segurança relativa. Suas condições de riscos foram minimizadas e a conscientização através do treinamento apropriado às crianças deve eliminar os atos inseguros. Vejamos como estes princípios se aplicam em nosso trabalho. Suponha que temos um projeto que exija de nós reparos em instalações subterrâneas num cruzamento de rua movimentado. A quebra do asfalto e a abertura de um buraco certamente apresentam muitos riscos que não podem ser eliminados. Mesmo que seja um trabalho de emergência, ele deve ser planejado e avaliado antes de ser iniciado. Todos os membros da equipe de trabalho são responsáveis pela identificação e análise dos riscos inerentes àquela atividade. Todos devem ser protegidos o máximo possível como o público externo, as propriedades públicas, os vizinhos e cada membro da equipe. Como nosso trabalho irá interferir no tráfego de veículos e pedestres, temos de iniciar definindo nossa área de trabalho. Os motoristas devem ser alertados antecipadamente de que há um grupo de pessoas executando um trabalho à frente. Como não podemos eliminar os riscos do tráfego, o melhor que podemos fazer é torná-lo mais lento. Reduzir a velocidade contínua dos veículos não apenas permite a continuidade do trabalho e melhora a segurança, como também melhora as boas relações com os vizinhos. Após estabelecermos um padrão seguro para o tráfego, após termos criado proteção aos pedestres naquele local, ainda assim teremos de lidar com os riscos envolvidos na tarefa. Muitos dos riscos com os quais nos defrontamos podem ser eliminados e outros podem ser minimizados. A utilização de equipamentos como o capacete, luvas, óculos de segurança, protetores faciais, máscaras, enfim, aqueles equipamentos dimensionados pela segurança como importantes para sua proteção, eliminarão os outros riscos nesta atividade. Cada um de nós é responsável por seu próprio desempenho na segurança do trabalho. 6. MÁ ALIMENTAÇÃO E BAIXA PRODUTIVIDADE Você provavelmente já conhece o quanto comer bem é essencial para seu corpo, não é mesmo? Mas, sabia que a boa alimentação é também diretamente relacionada à produtividade no trabalho? Isso porque uma dieta saudável não só ajuda no controle do peso e na diminuição do colesterol, mas também melhora a concentração, atenção, capacidade de resolver problemas e o rendimento nas atividades diárias. Pensando nisso, hoje mostraremos a relação entre alimentação e produtividade, esclarecendo o quão benéfico é esse vínculo para o sucesso dos seus negócios. Acompanhe! A saúde física e a produtividade no trabalho Seguramente, você já ouviu o velho ditado: “você é o que você come”. Aqui, a mensagem a ser passada é que tudo o que você ingere afeta a maneira como seu corpo funciona e como ele se comporta. Ao seguir uma dieta equilibrada, seu organismo processa os nutrientes e fornece quantidades de energia ideais para a realização de diversas atividades. Já uma má nutrição — muitas vezes sob a forma de calorias vazias — não garante a sustância que você ou seu funcionário precisa para desempenhar as devidas tarefas, culminando em uma queda na produtividade. Sendo assim, um dos maiores problemas associados à baixa produção no ambientede trabalho está ligado à saúde física. Fatores como a obesidade e aumento do sedentarismo, por exemplo, têm crescido substancialmente graças à quantidade excessiva de alimentos altamente calóricos, processados e ricos em gordura. Assim, funcionários que possuem uma alimentação irregular e escassa em nutrientes estão mais propensos a sentirem fadiga, insônia, diminuição da eficácia mental e incapacidade de executar tarefas simples de maneira eficiente. Os efeitos da má alimentação no humor e na cognição As alterações de humor representam outro fator diretamente relacionado à queda de produtividade no trabalho. Uma má nutrição, a longo prazo, pode levar o trabalhador a experimentar momentos de irritabilidade, ansiedade e até depressão, interferindo negativamente em sua saúde e, consequentemente, em seu rendimento. Esses episódios são fatais para uma boa concentração, cognição e disposição para realizar funções no trabalho em casos mais graves, pode ser extremamente difícil até mesmo levantar da cama pela manhã. Ações para melhorar a nutrição e a produtividade A maioria dos CEOs costuma pensar sobre a produtividade a um nível pessoal. Todavia, a boa alimentação desempenha um papel muito mais amplo na produtividade global do negócio. A má saúde do trabalhador é uma das principais causas de diminuição da produtividade em todo o mundo e, enquanto a cobertura e uso de planos de saúde pode ser dispendiosa para a empresa, a escolha de um cardápio equilibrado e rico em nutrientes no restaurante do trabalho pode ser a solução para muitos desses problemas. Para evitar resultados negativos e garantir sempre o bom rendimento, separamos as seguintes dicas: 1. Café da manhã reforçado 3. Almoço saudável 2. Lanches simples 4. Jantar equilibrado 7. EPI-EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E EPC-EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVO O QUE É? COMO E ONDE UTILIZA-LOS? O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho. Os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos, tais como o enclausuramento acústico de fontes de ruído, a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, dentre outros. Como o EPC não depende da vontade do trabalhador para atender suas finalidades, este tem maior preferência pela utilização do EPI, já que colabora no processo minimizando os efeitos negativos de um ambiente de trabalho que apresenta diversos riscos ao trabalhador. Portanto, o EPI será obrigatório somente se o EPC não atenuar os riscos completamente ou se oferecer proteção parcialmente. Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 6, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; c) para atender a situações de emergência. Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como: Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares; Proteção respiratória: máscaras e filtro; Proteção visual e facial: óculos e viseiras; Proteção da cabeça: capacetes; Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes; Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas; Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões. O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as seguintes obrigações: • adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; • exigir seu uso; • fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão, nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; • orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; • substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado; • responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e • comunicar o MTE qualquer irregularidade observada; • O empregado também terá que observar as seguintes obrigações: • utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina; • responsabilizar-se pela guarda e conservação; • comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio ao uso; e • cumprir as determinações do empregador sob o uso pessoal; Entretanto, é importante ressaltar que não basta o fornecimento do EPI ao empregado por parte do empregador, pois é obrigação deste fiscalizar o empregado de modo a garantir que o equipamento esteja sendo utilizado. São muitos os casos de empregados que, com desculpas de que não se acostumam ou que o EPI o incomoda no exercício da função, deixam de utilizá-lo e consequentemente, passam a sofrer as consequências futuramente. Nestes casos o empregador deve utilizar-se de seu poder diretivo e obrigar o empregado a utilizar o equipamento, sob pena de advertência e suspensão num primeiro momento e, havendo reincidências, sofrer punições mais severas como a demissão por justa causa. 8. BRINCADEIRAS NO HORÁRIO DE TRABALHO TEM LIMITE! Para alguns, é mais válido perder o amigo do que a piada. Mas no ambiente de trabalho, isso pode custar muito mais caro. A convivência no ambiente de trabalho fica ainda melhor se compartilhada com pessoas alegres e bem-humoradas. Dedicamos boa parte da vida para nossas profissões, então é natural criarmos amizades descontraídas para deixar o ambiente mais leve. Entretanto, como tudo na vida, existem limites. O perigo do excesso - Ter bom humor não é proibido: basta saber encontrar um equilíbrio e incluir leveza no ambiente de forma adequada. A felicidade dos profissionais é extremamente benéfica para um alto desempenho em suas atividades corporativas. Um espaço aberto para alegria é capaz de produzir motivação e produtividade. Embora seja algo elogiado nos atributos de um profissional, o problema está no excesso. Antes de mais nada, é preciso entender que o ambiente profissional exige certa seriedade e compromisso da parte dos funcionários, já que depende muito do segmento que se está inserido. Claro que não é completamente errado fazer brincadeiras ou coisas do tipo. O único, porém, é estar atento aos excessos que possam gerar constrangimentos e, até mesmo, ferir os direitos humanos. As consequências - A responsabilidade no trabalho deve ser levada a sério,já que brincadeiras excessivas também podem afetar a segurança e a saúde dos funcionários. Bullying, provocações e discriminações são apenas alguns dos exemplos de “brincadeiras” que podem prejudicar tanto o ambiente, quanto os profissionais envolvidos. É necessário entender também que, apesar de parecer algo normal para quem já é acostumado a ser mais extrovertido no trabalho, existem pessoas que não se sentem confortáveis com piadas o tempo todo. Qual impacto isso pode causar na empresa? - Quando limites são ultrapassados, confusões e brigas acabam acontecendo no ambiente corporativo e isso, sem dúvida, atrapalha a produtividade e leveza que deveria existir no local. Em casos mais graves, até acidentes podem acontecer. Por isso, saber respeitar limites é essencial para uma boa convivência e para empresas que tenham um quadro de colaboradores assim, é importante apresentar as políticas e regras, pautadas nas normas de convivência. É importante que a empresa apresente isso a todos funcionários na contratação, e além disso, orientar possíveis “brincalhões” sobre as normas. Perder o emprego por conta de brincadeiras ou piadas fora de hora é possível, dependendo do caso, uma justa causa. Inclusive contribui para péssimas reputações e equívocos no futuro, caso o profissional não saiba reconhecer o erro. Processos também são frequentes, principalmente se as piadas tiverem teor discriminatório. Equilíbrio é a chave - Encontrar um equilíbrio é necessário para que o relacionamento entre colegas de trabalho seja saudável. O ponto que precisa ser analisado é até onde aquela brincadeira ou comentário pode ferir mentalmente e/ou fisicamente, além de causar desconforto no ambiente profissional. Saber dosar os momentos certos demonstra sinal de responsabilidade, atributo essencial para um bom profissional. Conhecer a própria personalidade também é importante para conseguir se adaptar sem perder a essência. Bons profissionais têm consciência e respeito com todos seus colegas, sem exceção. Encarar os problemas de maneira positiva e ser descontraído faz muito bem para o ambiente de trabalho, mas sem exageros. Se a sua empresa passa ou já passou por momento parecido com esses, é importante que você tenha a orientação sobre como desenvolver políticas, normas e regras. Isso irá evitar muitos processos por danos morais. 9. CUIDADOS PARA EVITAR LESÃO NAS COSTAS Lesões repetidas nas costas podem se tornar crônicas e pode causar anos de sofrimento, encurtar os anos produtivos do trabalhador e provavelmente acabar com a alegria da aposentadoria durante muitos anos. Podemos evitar estas lesões nas costas? Sim. Se reconhecermos algumas de suas causas e procurar evitar males maiores. A maioria das lesões nas costas resulta das seguintes causas: • Levantamento de cargas com o corpo em posição errada; • Levantamento de objetos abaixo do nível do solo; • Tentativa de ser forte, ou seja, levantar pesos acima da capacidade da pessoa; • Escorregões quando transportando objetos ou operando ferramentas; • Giro do corpo nos calcanhares quando se levanta ou carrega objetos; • Posição de trabalho incorreta e frequente. A maioria de vocês já sabe como levantar do chão um peso corretamente? Todos nós temos limitações quando temos de levantar um peso, pois nosso organismo não foi moldado como levantador e transportador de cargas. Se um objeto pesa acima de 30 kg, solicite ajuda. Sua condição física, constituição e estrutura orgânica tem muito a ver com sua capacidade de levantar e transportar objetos pesados. Não faça mais do que dá conta. Em locais onde o terreno é irregular o risco ainda é maior. Solicite ajuda aos companheiros. Nunca torça o corpo ao levantar objetos pesados, mude a posição dos pés. Sua coluna e músculos não foram preparados para suportar pressão ou tensão superior a determinados limites característicos de cada um. 10. MANUSEIO DE CARGAS COM SEGURANÇA Mesmo com o auxílio mecânico para o levantamento de cargas, encontramos certas coisas que precisam ser feitas manualmente. Para evitar distensões de mau jeito nas costas, temos que fazê-lo corretamente. Isto já foi dito várias vezes, porém ainda ocorre muita lesão por levantamento de pesos. Consideremos algumas coisas que temos de levantar manualmente. O que pesa mais? O que é mais difícil de manusear? Pense nisso enquanto falamos nos principais pontos sobre levantamento de peso com segurança. A proteção das mãos é de máxima importância. Ao levantar materiais com bordas cortantes ou superfície áspera, use luvas para proteger suas mãos. Devemos evitar o pinçamento de dedos e cortes nas mãos. Mesmo que você esteja usando luvas, deve certificar-se de que suas mãos não correm riscos, não podem ser atingidas por alguma projeção no momento do levantamento, e que a mesma não atingirá os pés. A firmeza dos pés é essencial para se tentar levantar um objeto de qualquer peso substancial. Muitas distensões resultam da perda do equilíbrio. Com isso o peso da carga é lançado sobre os músculos das costas. A posição dos pés determina se você está ou não bem equilibrado. Eles devem estar ligeiramente separados um do outro. Dobrar os joelhos para levantar o peso com os músculos da perna é o requisito básico de segurança. Se estiver pegando uma caixa, posicione-a em diagonal pegando pelos cantos opostos. A coluna deve ficar quase reta. Se encurvar a coluna em demasia poderá ocorrer lesões graves na coluna vertebral. Lembre-se que a coluna é composta de pequenas vértebras intercaladas com um disco gelatinoso. A compressão então deve ser no sentido vertical. Após levantada a carga, mantenha próxima ao corpo para evitar esforços nos músculos dos braços e manter o equilíbrio da pessoa. Antes de levantar deve ser feita uma avaliação para ter certeza de que, ao erguê-la poderá traze-la próxima ao seu corpo. Levantar lentamente é outra recomendação básica de segurança. Coloque lentamente sua força no levantamento. Levante lentamente esticando suas pernas, mantendo as costas retas e a caixa próxima ao corpo. Se a carga for muito pesada, logo no início você poderá retornar a carga para a posição original. Peça ajuda quando precisar e não hesite em fazer isto. Apresentamos a seguir alguns conselhos: - Dimensione a carga primeiro, não tente ser o mais forte. Na dúvida peça auxílio; - Certifique-se de que está com os pés firmes no chão e verifique os desníveis do local, se existir; - Mantenha os pés ligeiramente separados, uns 30 centímetros um do outro; - Coloque seus pés próximo à base do objeto. Isto é importante porque evita colocar toda a carga sobre os músculos das costas; - Dobre seus joelhos, mantendo suas costas retas e o mais vertical possível. As botas de segurança com biqueira de aço previnem possíveis acidentes com projeções de objetos sobre os pés Levantamento de cargas representam muitos problemas no trabalho em relação a acidentes típicos ou problemas relacionados com a saúde do empregado. Assim sendo, procure utilizar a força dos músculos das pernas e braços, pois costas não possuem músculos para essa finalidade. 11. PARA DE ARRISCAR SUA VIDA? PARA QUÊ? Quantas vezes você já fez esta pergunta ao observar pessoas se arriscando… NO TRABALHO - Alguém sobre o telhado sem usar o cinto de segurança, pessoas descendo escadas sem utilizar o corrimão, manuseando objetos ou peças sem o uso de luvas de proteção, pessoas. Desobedecendo sinalizações de Segurança, etc. NO TRÂNSITO - Veículo ultrapassando em alta velocidade, motoristas não respeitando faixas de pedestres, dirigindo muito próximo do carro da frente, pessoas atravessando a rua sem atenção, motoqueiro dirigindo sem capacete, abrindo a porta do carro sem observar a aproximação de outro veículo, crianças jogando bola na rua. EM CASA - Utilizando produtos químicos de forma inadequada, panela no fogãocom o cabo para fora, brinquedos espalhados pelo chão da casa, crianças empinando pipa sobre a laje, crianças soltando fogos de artifício, etc. estas entre outras atitudes, dão origem a muitos acidentes graves e até fatais. Se todos tivessem a consciência e agissem preventivamente, não teríamos tantos acidentes. 12. CONHECER PARA PRESERVAR Os brasileiros produzem cerca de 96 mil toneladas de lixo doméstico por dia. Só a metade é recolhida. Apenas 2% do lixo produzido é reciclado. O chamado lixo tecnológico, do qual as pilhas e baterias formam grande parte, aumentou muito com a intensificação do uso de telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos. Não é possível combater com o desconhecido. O conhecimento é um grande aliado na mudança de comportamento e na promoção da consciência ambiental. Por isso, para colaborar com a diminuição da poluição é importante saber algumas coisas sobre o lixo. Existem dois tipos de lixo produzidos pelo homem: • Lixo comum: Cascas de frutas, restos de alimentos, pó de café, papel sujo (aquele papel!) ... • Lixo reciclável: Garrafas, latas, madeira, papel, sacolas e embalagens plásticas... Sua composição pode ser do tipo: • Orgânica: pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, ossos, aparas e podas de jardim. • Inorgânica: produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, zinco), tecidos, isopor, lâmpadas, velas, cerâmicas, espumas, cortiças, e tantos outros. Sua origem pode ser: • Domiciliar: rotina diária casa. • Comercial: estabelecimentos comerciais tais como supermercados, bancos, lojas, bares, restaurantes. • Pública: serviços de limpeza urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, ruas, restos de podas de plantas. • Hospitalar e de outros serviços de saúde: descartados por hospitais, farmácias, clínicas veterinárias (algodão, agulhas, curativos, animais utilizados em testes, filmes fotográficos de raios X). • Industrial: originado nas atividades dos diversos ramos da indústria (metalúrgico, químico, petroquímico, papelaria, indústria alimentícia, etc.) O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se grande quantidade de lixo tóxico. Esse tipo de lixo necessita de tratamento especial pelo seu potencial de envenenamento. • Agrícola: resíduos sólidos das atividades agrícola e pecuária, como embalagens de adubos, agrotóxicos, ração, restos de colheita, material de vacinação. As embalagens de agrotóxicos são consideradas tóxicas e necessitam de coleta e tratamento especial. • Entulho: demolições e restos de obras, solos de escavações. O entulho é geralmente um material inerte, passível de reaproveitamento. 13. PRESERVAR O MEIO AMBIENTE É RESPONSABILIDADE DE CADA UM NÓS. Nos últimos anos, as autoridades mundiais têm chamado a atenção para a gravidade da degradação ambiental. • De toda a água da Terra, somente 2% é potável. • 250 milhões de pessoas em 26 países já sofrem com a sede. • Daqui a 30 anos, 3 bilhões de pessoas em 52 países viverão a escassez de água potável. • 90% das doenças que conhecemos são veiculadas pela água. • Para cada R$1,00 investido em saneamento, R$4,00 são economizados em atendimento à saúde! É um negócio que vale a pena! • Cerca de 80% das florestas naturais do mundo já foram destruídas. • Diversas espécies de animais e plantas estão ameaçadas de extinção. • Algumas têm sobrevivido graças aos movimentos de preservação ambiental. • Papagaio, arara-azul, onça, leão, mico-leão-dourado, lobo-guará, elefante, tucano são algumas das espécies animais em extinção. • Algumas espécies de árvores em extinção são: Bromélia, Pinheiro do Paraná, Pau-Brasil, Jequitibá, entre outras. • Os lixos (sujeira despejada no ambiente) aumentaram a poluição do solo, das águas, do ar e agravaram as condições de saúde da população mundial. O volume de lixo tem crescido assustadoramente. Diante deste quadro, cabe a cada um repensar sua participação na preservação do meio em que vivemos e nas possibilidades que temos de reduzir os impactos do nosso dia a dia na natureza. É o momento de pensar globalmente e agir localmente pois, por menor que seja a nossa contribuição, ela é fundamental. O cuidado com o ambiente deve começar por nós, em cada atitude, em nossas próprias casas! 14. TRABALHO EM EQUIPE Contam que em uma marcenaria, houve uma estranha assembléia. Foi uma reunião onde as ferramentas juntaram-se para acertar as diferenças. Um martelo estava exercendo a presidência, mas os participantes exigiram que ele renunciasse. A causa? Fazia demasiado barulho e além do mais, passava o tempo todo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas também pediu que fosse expulso o parafuso, alegando que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Disse que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atrito. A lixa acatou, com a condição que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse o único perfeito. Nesse momento entrou o marceneiro, juntou todas as ferramentas e iniciou seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro, o parafuso. E a rústica madeira se converteu em belos móveis. Quando o marceneiro foi embora, as ferramentas voltaram á discussão. Mas o serrote adiantou-se e disse: Senhores, eu fico visualizando que realmente temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com as nossas qualidades, ressalta nossos pontos valiosos. Portanto em vez de pensar em nossas fraquezas, devemos pensar em nossos pontos fortes. Então a assembléia entendeu que: o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se como uma equipe, capaz de produzir com qualidade, e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalharem juntos. O mesmo acontece com os seres humanos. Quando as pessoas buscam o defeito em outras, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário quando se busca com sinceridade o ponto forte dos outros, florecem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo! Mas encontrar as qualidades? Isto somente os sábios reconhecem, um precisa do outro, pois a perfeição virá das opiniões e da sua motivação. 15. Como evitar o estresse no trabalho Conhecido como “o mal do século” o estresse tem afetado muitas pessoas nos dias atuais.. Hoje mostraremos que é possível sim, ter qualidade de vida até no trabalho. Tudo irá depender de nós, afinal nosso modo de encarar a vida irá determinar como viveremos! Tem muita gente que encara o trabalho como uma guerra! Tem gente que quando está indo para o trabalho o filho pergunta, “pai para onde o Senhor está indo” ele diz “estou indo para o inferno”. Quer dizer, além do pai não gostar de trabalhar, está vacinando o filho contra o trabalho. É importante que nos lembremos que somos responsáveis pela formação intelectual dos nossos filhos. Se vacinarmos eles contra o trabalho, irão ter uma vida de trabalho frustrada… Devemos nos lembrar que trabalhar é viver! Trabalhar é uma atividade natural! E a menos que tenha nascido podre de rico terá que trabalhar por longos anos, seja de um jeito ou de outro! Que tal passar por esses anos acreditando na naturalidade do trabalho para com o ser humano? Mantenha uma alimentação saudável Comunique-se Tenha hábitos saudáveis Se afaste de pessoas pessimistas Durma bem Organize seu ambiente de trabalho Não leve as críticas para o lado pessoal Cuide de suapostura Encare os desafios de frente Deixe o trabalho no trabalho A menos que seja impossível não leve trabalho para casa, se isso acontecer não permita que se torne rotina. Com as novas regras para o trabalho as empresas estão se precavendo mais, afinal, levar trabalho para casa em alguns casos pode até gerar problemas judiciais com a empresa. Tenha momentos de lazer em família e de lazer é muito importante para nos livrar das cargas de estresse. Pesquisas recentes comprovaram que até as crianças são vítimas de estresse. E os pais podem fazer muito para mudar esse quadro, simplesmente tendo momentos de lazer em família. Pratique esportes, atividade física é indispensável para o bom funcionamento do nosso corpo como um todo. Quando mencionamos prática de esportes, isso não quer dizer que tem que passar o dia na academia! Existem vários tipos de atividades físicas que podemos fazer no nosso dia a dia sem precisar gastar muito, vamos alguns exemplos: – Quando estiver em um prédio prefira usar as escadas; – Que tal fazer de bicicleta os trajetos menores; – Jogar futebol com os amigos; – Caminhar também é um ótimo exercício; – Ouvir musica e dançar um estilo que você goste; – Natação. Observação: Antes de começar a se exercitar procure seu médico e faça os exames necessários para ver até que ponto está apto a atividade física! Se a gente seguir pelo menos um pouco dessas dicas nossa qualidade de vida irá dar um salto rumo a qualidade! Já estou dentro, e você! 16. Dicas para se manter motivado no trabalho Descubra o lado bom, agradável e motivacional de trabalhar, e existem vários, principalmente em um país como o nosso onde o desemprego assola boa parte da população… Trabalhe com alegria Você já parou para pensar que trabalhar é uma coisa boa? Se não, me responda, quando estava desempregado ficava feliz por isso? Pois é, trabalhar é bom e importante, se não fosse verdade ninguém procuraria emprego! Seja feliz por estar empregado. Tem muita gente que está triste por falta de emprego. Gostaria de se juntar a eles… Acho que não, então agradeça a Deus por ter um trabalho, e se alegre por isso! Faça um excelente trabalho , quando você faz um trabalho excelente mesmo que ninguém o elogie saberá que foi além das expectativas, ficará feliz, e certamente isso te trará ainda mais motivação para trabalhos ainda melhores. Trabalhar faz parte da vida A menos que tenha nascido podre de rico, trabalhar sempre será parte da sua vida. Trabalhar é algo tão natural quanto comer ou dormir. Encare o trabalho com naturalidade e entenda que você precisa trabalhar para viver dignamente. Aceite os defeitos da sua equipe Ninguém é perfeito, nem você! Aceite que a sua equipe tem defeitos. O segredo é focar nas qualidades e trabalhar os defeitos gradualmente. Assim conseguirá extrair o melhor que ela tem, e estará feliz com ela. Seja positivo sem deixar de ser realista, enxergue o lado bom e as oportunidades, veja aquilo que lhe agrada. Ser positivo é possível mesmo sem deixar de ser realista. Seja realista com os números, mas acredite que com Não se deixe abater pelos resultados negativos, busque saber onde está o erro e foque nele. Diante de um ataque, nada melhor do que um contra-ataque! Se os resultados são negativos, se esforce mais. Para vencer é preciso saber quem é o inimigo e usar tudo contra ele. Resolva problemas Se tiver autonomia para resolver um problema por que repassá-lo aos seus superiores! Tenha iniciativas próprias, profissional que resolve problemas se sente mais útil e conseqüentemente mais motivado. Se você escolheu essa profissão então faça valer a pena! Nada de ficar reclamando da vida levante-se e reaja, existe um mundo de possibilidades explore-as! ERRAR É HUMANO! Quem nunca cometeu um grande erro no trabalho? Todos nós erramos uma vez outra. Se você errou acredite, isso é perfeitamente normal. O que não pode é persistir no erro. Então levante sacode a poeira e dê a volta por cima, existe uma frase muito boa a esse respeito que diz, “O fracasso é a chance de começar de novo só que de forma inteligente”. Henry Ford
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