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1-Lista 01 VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

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Videoaula – VARIAÇÃO LINGUÍSTICA 
 
1. (G1 - ifpe 2016) No último balão da tirinha de Maurício de Sousa, o autor escreveu “mais” em vez 
de “mas” na tentativa de representar, na escrita, a forma como a personagem Chico Bento, 
supostamente, pronunciaria a conjunção adversativa. Existem diversas formas e níveis de variação 
linguística, justamente, porque somos influenciados por diversos fatores, tais como: região, 
escolaridade, faixa etária, contexto comunicativo, papel social etc. 
Com base nesses pressupostos, assinale a alternativa que representa uma variante linguística 
característica do falar popular mineiro. 
a) “Aquele fi duma égua só me deixou aperreado”. 
b) “Protesto, meritíssimo! A testemunha não havia falado da agressão.” 
c) “Capaz, guri! Só tava de bobeira contigo, bagual!” 
d) “Uai? Cê já chegô, sô? Peraí, que eu já tô saíno!” 
e) “Aquela mina é firmeza, mano!” 
 
2. (Acafe 2016) As línguas naturais variam de região para região e variam na mesma comunidade. 
Levando isso em consideração os estereótipos e as marcas linguísticas regionais do português falado 
no Brasil, correlacione os textos com a fala de cada um dos assaltantes. 
(1) assaltante paulista 
(2) assaltante cearense 
(3) assaltante gaúcho 
(4) assaltante mineiro 
(5) assaltante baiano 
 
( ) “Ô sô, preste atenção. Isso é um assalto, uai! Levanta us baço e fique quietim que é mio prucê. 
Esse trem na minha mão ta cheio de bala... Mió passá logo os trocado que eu num to bão hoje. Vai 
andando, uai! Chispa daqui!!! Tá esperando quê, sô?!” 
( ) “Ô meu rei... Isso é um assalto... Levanta os braços, mas não se avexe não... Se num quiser nem 
precisa levantar, para num ficar cansado. Vai passando a grana, bem devagarzinho. Num repara se o 
berro está sem bala, mas é para não ficar muito pesado.” 
( ) “Ei, bixim... Isso é um assalto! Arriba os braços e num se bula nem faça munganga... Passa 
vexado o dinheiro senão eu planto a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora! Perdão, meu 
Padim Ciço, mas é que eu tô com uma fome da molesta...” 
( ) “Isto é um assalto! Erga os braços! Porra, meu... Passa logo a grana, meu. Mais rápido mais 
rápido, meu, que eu preciso pagar o mano que me passo o bilhete para o jogo do curintia, meu. Pô, 
agora se manda, meu, vai... vai.” 
( ) “O guri, ficas atento... isso é um assalto. Levanta os braços e te aquieta, tchê! Não tentes nada e 
cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa os pilas pra cá! Trilegal! Agora, te manda, 
tá?” 
 
Fonte: FREITAG, R. M. Ko; LIMA, G. de O. S. Sociolinguística. Centro de Educação a Distância – UFS: 
2010. p. 24-25. Adaptado. 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) 3 - 5 - 1 - 2 - 4 
b) 2 - 4 - 5 - 3 - 1 
c) 4 - 5 - 2 - 1 - 3 
d) 2 - 1 - 3 - 5 - 4 
 
3- Questão adaptada: Assinale a alternativa correta quanto à afirmação: 
“...O menino deu uma olhada para o motor do caminhão que já estava quase em cima dele, e depois de 
um instante, virou-se e saiu correndo, sumindo novamente por trás do Alfa Romeo. O pessoal que 
estava por ali gritou. E um disse: 
-Morre, desgraçado! 
E um outro: 
 
 
 
-Ó burro, não vê onde anda? 
Ainda escutei outro: 
-Devia passar em cima, para ele aprender. 
Todos ali eram motoristas. E todos ficaram com raiva do menino. 
(Oswaldo França Júnior, Jorge, um brasileiro, Nova Fronteira, 1988) 
a- o nível de linguagem empregado no texto é padrão culto da língua 
b- existe o predomínio de variação linguística regional do nordeste brasileiro 
c- são coloquiais as expressões: aprender, motoristas e novamente 
d- a linguagem predominante no texto é a coloquial 
e- há muitas expressões científicas no texto 
 
4- (U.F.Goiás)- Em relação ao texto abaixo, assinale a(s) alternativa(s) correta(s): 
“O grito do bicho era ‘eu sou macho’ e coco-reco e bico de pato. E fazia aquela ginga de mão, você 
manja, n’é?” (João Antônio, in “Mariazinha Tiro a Esmo”, da obra Judas Carioca) 
No exemplo acima, observamos um registro de fala de habitantes da zona urbana, nos morros do Rio de 
Janeiro. Esta forma de se expressar, linguisticamente, é tratada como: 
a- um dos inúmeros registros do português do Brasil. 
b- gíria de pessoas incultas. 
c- variação linguística. 
d- uma forma de se expressar determinada realidade cultural. 
e- todas as alternativas estão corretas. 
 
5-(PUCCAMP)- Observe o texto abaixo, extraído de um conto; é a fala do protagonista, um sitiante: “- 
Com perdão da pergunta, mas será que mecê não tem por lá alguma enxada assim meia velha pra 
ceder pra gente?” 
Assinale a alternativa que propõe a transposição dessa frase para uma forma adequada à linguagem 
urbana culta: 
a- Me perdoe de perguntar; mas será que você tem por lá alguma enxada assim meia velha que a gente 
pudesse usar? 
b- Desculpe a gente perguntar; mas o senhor não tem alguma enxada assim meia velha para emprestar 
para nós? 
c- Me perdoa a pergunta, mas será que o senhor não poderia ceder para nós alguma enxada que tem 
por lá assim meio velha? 
d- Desculpe a pergunta, mas o senhor não teria alguma enxada meio velha para nos ceder? 
e- Desculpe-me a pergunta, mas será que você não tem, para nos emprestar; alguma enxada assim do 
tipo meio velha?

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