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Slide Aulas 15 e 16 - O processo de industrialização

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA – UNIPAMPA
CAMPUS SANTANA DO LIVRAMENTO - RS
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
ECONOMIA BRASILEIRA I
 O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO E SUAS 
INTERPRETAÇÕES
Prof. Dr. Altacir Bunde
E-mail: altacirbunde@unipampa.edu.br
Santana do Livramento – RS – setembro de 2020
1
mailto:altacirbunde@unipampa.edu.br
1. INTRODUÇÃO
2. À TEORIA DOS CHOQUES ADVERSOS.
3. A INDUSTRIALIZAÇÃO LIDERADA PELA EXPANSÃO
DAS EXPORTAÇÕES.
4. A TEORIA DO CAPITALISMO TARDIO.
5. À VISÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO INTENCIONALMENTE
PROMOVIDA POR POLÍTICAS DO GOVERNO.
6. SÍNTESE.
7. QUESTÕES PARA DEBATE E AVALIAÇÃO
8. REFERÊNCIAS
2
➢ Segundo (Lacerda; Bocchi; Rego; Borges e Marques, 2000), a
grande Depressão que atingiu a economia mundial na década
de 1930 é considerada o marco fundamental no processo de
consolidação da produção industrial brasileira e mesmo latino-
americana.
➢ Embora o processo de industrialização tenha começado antes,
ou seja, remonte ás últimas décadas do século XIX, a indústria
só viria a se tornar o fator determinante da dinâmica
econômica na década de 1930.
➢ Somente após a crise econômica mundial, o café deixou de ser
o produto determinante dos destinos da economia brasileira.
1. INTRODUÇÃO
3
4
➢ Por décadas, o país ainda continuou a ter uma produção
agrícola superior a industrial.
➢ Somente em 1956, a situação se revertia. Na pauta de
exportações, a superação se daria apenas no inicio da
década de 1970.
➢ A literatura brasileira sobre a industrialização sintetizou este
rico processo histórico na expressão processo de
industrialização por substituição de importações (ou PSI).
➢ A industrialização brasileira é tema de debate da nossa
intelectualidade desde as décadas de 20 e 30.
➢ Octávio Brandão publicou Agrarismo e Industrialismo em
1926 e Roberto Simonsen divulgou em 1939 a primeira
história da industrialização brasileira.
5
➢ Nos dois casos trataram-se de intelectuais engajados, o
primeiro, dirigente comunista e o segundo, líder industrial,
ambos defensores da industrialização, numa época em que
se considerava o Brasil como “país essencialmente agrícola”
e cuja industrialização sofria grandes resistências dos
setores ligados à divisão internacional do trabalho, interna e
externamente.
➢ Assim, precocemente as esquerdas brasileiras tornaram-se,
junto com a burguesia industrial, defensoras do processo de
industrialização.
6
➢ Mayer, F. (1926) Agrarismo e industrialismo. Buenos Aires.
Fritz Mayer foi o pseudônimo de Octávio Brandão, de tradição
anarquista, que contribuiu desde 1922 para a implantação e
crescimento do PCB e apontava a presença esmagadora de
latifundiários no aparelho de Estado brasileiro na década de
1920 e a necessidade de reforma agrária para a
industrialização.
➢ Simonsen R. (1973) Evolução industrial do Brasil e outros
estudos. São Paulo: Cia. Ed. Nacional., EDUSP, edição
organizada por E. Carone. Simonsen foi fundador da CIESP
(1928) e da FIESP e o líder industrial de maior prestígio no
Brasil nas décadas de 1930 e 1940.
7
➢ A industrialização brasileira também recebeu um capítulo na
História Econômica do Brasil, de Caio Prado Jr., publicado
em 1945 e, mais tarde, mereceu interpretações mais
aprofundadas nos escritos de dois economistas ligados aos
órgãos de planejamento governamentais: Inácio Rangel (1957)
Dualidade Básica da Economia Brasileira e Celso Furtado
(1959) Formação Econômica do Brasil.
➢ Paradoxalmente, o tema da industrialização só despertou o
interesse dos professores universitários após a publicação de
Formação Econômica do Brasil, de Celso Furtado.
➢ Foi a partir dai que o Departamento de Sociologia da USP
entrou no debate, sobretudo F.H. Cardoso (1960) Condições
sociais da industrialização de São Paulo e Otavio Ianni
(1960) Fatores humanos da industrialização no Brasil.
8
➢ No fundo, até então, a universidade não julgava a temática
relevante, pois não percebia as dimensões econômico-sociais e
políticas que o processo de industrialização já alcançava.
➢ A partir dai foram se construindo diversas interpretações sobre
as origens e o desenvolvimento das atividades industriais no
país, nas quais, quatro interpretações que trataram do
desenvolvimento industrial brasileiro se destacaram e que está
presente na obra de Wilson Suzigan (2000) Indústria
brasileira: origens e desenvolvimento.
➢ Suzigan afirma que as quatro principais teorias interpretativas
para explicar o processo de industrialização do Brasil são: 1) a
teoria dos choques adversos; 2) a industrialização liderada
pela expansão das exportações; 3) o capitalismo tardio e 4)
a Industrialização intencionalmente promovidas por
políticas do governo.
2. À TEORIA DOS CHOQUES ADVERSOS
➢ No que diz respeito à teoria dos choques adversos, esta
afirma que a ocorrência de problemas no setor externo da
economia – crise, guerras etc. – suprimiam a capacidade de
importação que, somada à manutenção da renda interna,
abria espaços sugestivos para o desenvolvimento
industrial.
➢ Estes elementos estão presentes nos estudos da Comissão
Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL), na obra de
Furtado (2000), Formação econômica do Brasil e de Maria da
Conceição Tavares (1998) Acumulação de capital e
industrialização no Brasil.
9
10
➢ Tanto para C. Furtado e Tavares quanto para Suzigan, o
desenvolvimento industrial até 1930, não pode ser vinculado à
substituição de importações mediante a algum choque
adverso, essa teoria só pode ser aplicada à crise do café
(final da década de 20) e a Grande Depressão da década de
1930, que suprimiram a capacidade de importação, quando
ao mesmo tempo foi mantida a demanda interna pela garantia
do nível de empregos no setor agroexportador em função da
política de valorização do café pós-1930.
➢ Entretanto, Roberto Simonsen já encontrara diversificação
considerável no setor industrial para o período da I Guerra
Mundial vinculado ao fato das dificuldades representadas pelo
‘choque adverso da I Guerra’.
3. A INDUSTRIALIZAÇÃO LIDERADA PELA
EXPANSÃO DAS EXPORTAÇÕES
➢ A visão que aponta a industrialização liderada pela
expansão das exportações estabelece uma relação direta
entre o setor industrial e o desempenho agroexportador,
dizendo que em momentos de expansão de exportações, os
investimentos no setor secundário eram acentuados e, em
momentos de crise no setor externo da economia os
investimentos recuavam.
➢ Assim, essa teoria vê um movimento linear entre os setores
agroexportador e industrial da economia e não uma dicotomia
entre as classes urbanas e rurais como a historiografia
tradicional enxerga.
11
12
➢ Essa visão possui dois principais trabalhos: o de Warren Dean
(1976) A industrialização de São Paulo e Robert Nicol (1974) A
agricultura e a industrialização no Brasil (1850/1930), (Tese de
Doutoramento).
➢ Nicol afirma que o desenvolvimento industrial brasileiro esteve
atrelado ao setor exportador somente até 1930, quando daí
em diante a indústria brasileira seria impulsionada pelas
substituições das importações, mediante ao choque adverso
da Grande Depressão, portanto uma visão que se encontra
em concordância com Suzigan, Furtado e Tavares.
➢ Já W. Dean, afirma que a relação agroexportação/indústria
avança para o período posterior à década de 1930, dizendo
que a crise do café e a Grande Depressão de trinta, ao
atingirem o setor exportador da economia brasileira quase
paralisaram a indústria paulista.
13
➢ Porém, Suzigan diz que essa ideia de Dean é inaceitável,
pois ignora as modificações estruturais ocorridas na
economia a partir de 1930.
➢ Tais modificações podem ser apontadas pela inflexão do
centro dinâmico da economia do meio rural para o centro
urbano após a década de 1930, onde a classe
agroexportadora perde seu poder.
4. A TEORIA DO CAPITALISMO TARDIO 
➢ Já a teoria do capitalismo tardio de João Manoel Cardoso de
Melo (1991) em sua obra O capitalismo tardio, considerando
a condiçãoperiférica da economia brasileira e latino americano,
defende que o crescimento industrial seria resultado do
movimento de acumulação de capital do setor
agroexportador.
➢ Em suma, sua teoria defende que o capital industrial era
uma extensão do capital cafeeiro, que em momentos de
intensa acumulação transbordaria para outros setores, porém,
diferente da teoria da industrialização liderada pela
expansão das exportações.
14
15
➢ Para essa visão, o capital industrial só pode ser considerado
a partir da década de 1880, momento em que se deram as
condições para a industrialização, como o grande movimento
de imigração e com a abolição da escravidão.
➢ Melo é crítico do pensamento cepalino sobre a
industrialização brasileira.
➢ Suzigan, refuta a ideia defendida por Mello de que o capital
industrial brasileiro tenha se iniciado a partir da década de
1880, afirmando que tal fator já havia ocorrido em período
anterior.
➢ Suzigan também não concorda com a não linearidade entre
os capitais cafeeiro e industrial para período anterior à década
de 1930.
16
➢ Para Suzigan, o movimento linear – paralelo – entre os
capitais cafeeiro e industrial é nítido até a crise do café,
sendo que em momentos de expansão da atividade
exportadora assistimos os “surtos” de investimentos no
setor industrial.
5. À VISÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO
INTENCIONALMENTE PROMOVIDA POR POLÍTICAS
DO GOVERNO
➢ À visão da industrialização intencionalmente promovida por
políticas do governo, atribuem à industrialização brasileira,
incluindo o período anterior à década de 1930, às políticas de
governo.
➢ Os principais defensores desta tese são Flavio R. Versiani e
Maria Teresa R. Versiani (1981) em A industrialização
brasileira antes de 1930: uma contribuição.
17
18
➢ Essa visão diz que a política econômica para o
desenvolvimento industrial no país estava pautada na política
cambial de desvalorização da moeda, baixando os preços
relativos dos produtos nacionais e, além disso, a indústria,
nessa visão, teria sido também protegida, de forma intencional,
pelas tarifas alfandegárias.
➢ Porém, Villela e Suzigan (1975) em Política do governo e
crescimento da economia brasileira: 1889 – 1945, afirmam que
o papel do Estado em período anterior à década de 1930 para
o desenvolvimento industrial no Brasil não teve significado
importante e, que a política cambial possuía o caráter de
proteger e garantir o padrão da renda da classe
agroexportadora e não de promover condições excepcionais à
industrialização.
19
➢ Segundo Furtado e Mendonça (1985) para a industrialização
no período posterior a 1930, devemos considerar de fato a
substituição de importações, as quais viam-se mais caras e
de difícil acesso.
➢ Sonia Mendonça diz que a década de 30 é um momento de
modificação acentuada para a acumulação de capital no
país, quando o Estado demonstra-se na intenção de
transformar o pólo urbano-industrial no centro dinâmico da
economia do país.
➢ A autora afirma que os condicionantes para essa opção
estão diretamente ligados à conjuntura internacional, como a
crise do café e a Grande Depressão e a um fator político: a
perda de hegemonia da oligarquia paulista.
20
➢ A despeito do papel do Estado com relação ao
desenvolvimento industrial posterior a 30, Mendonça afirma
que mesmo sem possuir política declaradamente
industrializante, suas ações na política econômica
ultrapassaram em muito a proteção da classe oligárquica,
pois, mantendo os preços do café, o Estado possibilitou a
manutenção da renda interna (empregos) o que garantiu a
demanda.
➢ A política cambial possibilitou condições especiais para a
indústria quando determinava a queda relativa dos preços dos
produtos internos.
6. SÍNTESE
 Em suma, Sônia Mendonça, Wilson Suzigan, Celso Furtado e
Maria da Conceição Tavares concordam com a ideia de que
o desenvolvimento industrial no país pós-crise do café e
Depressão de 1930 esteve estreitamente vinculado ao
setor agroexportador.
 Para Francisco de Oliveira (1988) assim como para Tavares,
cria-se a partir da crise do café e da Grande Depressão,
um novo modelo de política econômica que representou
as novas acomodações políticas e administrativas para o
novo modelo de acumulação de capital.
21
22
A construção da industrialização no Brasil:
políticas econômicas, mudança social e a 
crise do liberalismo na Primeira República
➢ A década de 1930 é apresentada pela literatura que estuda o
desenvolvimento econômico brasileiro como o momento de
uma drástica ruptura entre o modelo mercantil-exportador e o
intervencionismo de base industrial.
➢ A contradição é apresentada com base no argumento do
liberalismo econômico (pela adesão ao princípio ricardiano das
vantagens comparativas na atividade mercantil-
exportadora) versus o protecionismo e a intervenção estatal no
caso da industrialização.
➢ Partindo deste cenário o artigo analisa um importante e
fundamental aspecto desse processo: o peso da subversão
argumentativa operada pelo segmento industrial ao
ressignificar as políticas de proteção ao café em seu
próprio proveito.
23
➢ Utilizando os argumentos e o raciocínio construídos pelo setor
cafeeiro de que “proteger o café era proteger o país” –
portanto transformando a questão econômica em questão
política e problema nacional – bastou aos interesses industriais
modificar as variáveis do problema para transformar, por sua
vez, o projeto industrial em questão nacional e acionar o Estado
em sua defesa.
➢ Configuram-se nesse momento as bases da ideologia nacional
desenvolvimentista, ancoradas na conversão do problema
econômico em problema nacional, na tese do
atraso/subdesenvolvimento, na concepção do
planejamento e na racionalização da economia como
necessárias e no correlato afastamento da teoria liberal.
24
➢ A recepção da teoria de List é aí incontestável:
“As causas da riqueza são algo totalmente diferente da própria
riqueza. Uma pessoa pode possuir riqueza, isto é, valor
intercambiável; se, porém, não possuir a força de produzir objetos
de valor superior ao daquilo que consome, tornar-se-á mais
pobre. Uma pessoa pode ser pobre; se, porém, ao possuir a força
de produzir uma quantidade maior de artigos de valor que aquilo
que consome, torna-se rica. A força produtiva da riqueza é
infinitamente mais importante que a própria riqueza [itálico do
autor]; pois esta força não somente assegura a posse e o
aumento do que se ganhou, mas também a substituição daquilo
que se perdeu. Isto é tão verdadeiro no caso de nações inteiras
(que não podem viver simplesmente de rendas) do que no caso
de indivíduos particulares”. (List, 1986, p. 97)
25
➢ A economia política simonseana:
➢ “Onde a atividade social das populações é mais concentrada
em trabalhos primários, a riqueza é menor, o padrão de vida é
inferior. Onde o progresso evoluiu, vulgarizando na população
a utilização de todos os inventos, progressos e organizações
criados pelo engenho humano, o padrão de vida médio se
eleva e a riqueza da nação, que, em última análise, é a soma
da riqueza de seus componentes, atinge elevado grau na
escala dos valores”. (Simonsen, 1943, p. 8)
26
GÊNESE E PRECURSORES DO 
DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL
27
➢ O artigo aborda as origens do desenvolvimentismo no Brasil,
enfocando dois planos: o teórico e o histórico. No primeiro,
aponta como suas correntes precursoras:
(a) os nacionalistas;
(b) os defensores da indústria;
(c) os papelistas; e
(d) os positivistas.
Após analisar a contribuição de cada uma delas e como as
mesmas se mesclam e se adaptam para a constituição de um
novo ideário, aponta-se o governo de Getúlio Vargas, ainda na
Primeira República, quando assumiu a Presidência do Estado do
Rio Grande do Sul, em 1928, como a primeira experiência
histórica desenvolvimentista no país.
28
7. QUESTÕES PARA DEBATE E AVALIAÇÃO
1. No que consiste o diagnóstico da teoria dos choques
adversos?
2. No que consiste o diagnósticoda industrialização liderada
pela expansão das exportações ?
3. No que consiste o diagnóstico da teoria do capitalismo
tardio de João Manoel Cardoso de Melo?
4. No que consiste o diagnóstico da visão da industrialização
intencionalmente promovida por políticas do governo?
29
30
5. Quais eram os maiores obstáculos ao desenvolvimento capitalista no
Brasil, durante o período de auge da economia cafeeira?
6. Como se deu o amadurecimento das premissas do capitalismo no
Brasil?
7. Que fatores internos e externos estimularam o desenvolvimento da
indústria brasileira?
8. De que grupos sociais provinham os primeiros industriais brasileiros?
9. Que regiões do Brasil foram pioneiras no desenvolvimento industrial?
Por quê?
10.Havia grandes divergências entre cafeicultores e industriais, ou seus
interesses eram complementares? Qual era a força política de cada um
dos grupos?
11.Qual foi o papel desempenhado pelos investimentos estrangeiros no
processo de industrialização brasileiro?
12.Como estava constituído o quadro de forças político-econômicas no
final da década de 1930?
QUESTÕES
1) A partir do texto da Vera Cepêda, aponte as causas da crise 
do Liberalismo na Primeira República 
2) Quem eram e o que pensavam os nacionalistas?
3) Quem eram e o que pensavam os defensores da indústria?
4) Quem eram e o que pensavam os papelistas?
5) Quem eram e o que pensavam os positivistas?
6) Aborde a primeira experiência histórica desenvolvimentista
construída por Getúlio Vargas na Presidência do Estado do
Rio Grande do Sul
Obs. Entregar as questões respondidas na aula do dia
22/09/2020.
31
9. REFERENCIAS
SUZIGAN, W. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. Nova ed., São Paulo: Ed. Unicamp, 2000,
cap. I.
FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. V parte, Economia de transição para um sistema industrial.
27. ed., São Paulo: Cia. Ed., Nacional; Publifolha, 2000.
TAVARES, M. da C. Acumulação de capital e industrialização no Brasil. 3. ed., Campinas: Unicamp IE,
1998.
NICOL, R. A agricultura e a industrialização no Brasil (1850/1930). (Tese de Doutoramento), São Paulo:
Dep. CSFFL, USP, 1974.
DEAN, W. A industrialização de São Paulo. 2. ed., São Paulo: Difel, 1976.
MELLO, J. M. C. de. O capitalismo tardio. 8. ed., São Paulo: Brasiliense, 1991.
VILLELA, A. V. & SUZIGAN, W. Política do governo e crescimento da economia brasileira: 1889 – 1945.
2. ed., Rio de Janeiro: IPEA/INPES, 1975.
MENDOÇA, S. R. de. Estado e economia: opções de desenvolvimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
OLIVEIRA, F. de. A economia brasileira: critica à razão dualista. 6. ed., Petrópolis: Vozes, 1988.
SUZIGAN, W. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. Nova ed., São Paulo: Ed. Unicamp, 2000.
TAVARES, M. da C. Acumulação de capital e industrialização no Brasil. 3. ed., Campinas: Unicamp IE,
1998.
VERSIANI, M. T. R. Proteção tarifária e o crescimento industrial brasileiro dos anos 1906 – 1912. (Texto
para Discussão), Brasília: Dep. de economia UNB, 1981.
VILLELA, A. V. & SUZIGAN, W. Política do governo e crescimento da economia brasileira: 1889 – 1945.
2. ed., Rio de Janeiro: IPEA/INPES, 1975.
VERSIANI, Flávio Rabelo e VERSIANI, Maria Teresa R.O. "A Industrialização Brasileira antes de 1930: uma
Contribuição". Em: VERSIANI e MENDONÇA DE BARROS, 1977.

32
OBRIGADO!
33

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