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Noções Gerais do Hebraico - Livro

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Prévia do material em texto

Noções Gerais 
de Hebraico
Noções Gerais 
de Hebraico
Acir Raymann
Obra organizada pela Universidade Luterana do Brasil. Informamos que é de 
inteira responsabilidade dos autores a emissão de conceitos.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio 
ou forma sem a prévia autorização da Editora da ULBRA.
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei nº .610/98 e 
punido pelo Artigo 184 do Código Penal.
Setor de Processamento Técnico da Biblioteca Martinho Lutero - ULBRA/Canoas
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Conselho Editorial EAD
Dóris Cristina Gedrat (coordenadora) 
Mara Lúcia Machado 
Astomiro Romais 
Dados técnicos do livro 
Fontes: Minion Pro, Officina Sans 
Papel: offset 90g (miolo) e supremo 240g (capa) 
Medidas: 15x22cm
Projeto Gráfico: Humberto G. Schwert
Editoração: Rodrigo Saldanha de Abreu
Capa: Juliano Dall’Agnol
Coordenação de Prod. Gráfica: Edison Wolf
Impressão: Gráfica da ULBRA
Março/2011
ISBN 978-85-7528-379-0
Andrea Eick
André Loureiro Chaves
Cátia Duizith
Acir Raymann possui graduação em Pedagogia pela Faculdade Porto-
Alegrense de Educação, Ciências e Letras (1972); graduação em Teologia 
pelo Seminário Concórdia (1970); mestrado em Teologia pelo Concordia 
Seminary (1974); e doutorado em Teologia pelo Concordia Seminary 
(1999). Atualmente é professor adjunto da ULBRA e professor titular do 
Seminário Concórdia. Tem experiência na área de Teologia, com ênfase 
em Teologia do Antigo Testamento, atuando principalmente nos seguintes 
temas: hebraico bíblico, Antigo Testamento, exegese, hermenêutica e 
arqueologia bíblica.
R267n Raymann, Acir.
Noções gerais de hebraico. / Acir Raymann. – Canoas: Ed. da 
ULBRA, 2011. 
128 p. 
 1. Língua hebraica bíblica. 2. Gramática. I. Título. 
 
 
 CDU: 809.24-5
Sumário
 Introdução ................................................................. 7
 1 | A escrita .................................................................... 9
 2 | As vogais ................................................................. 15
 3 | A sílaba ................................................................... 23
 4 | O substantivo – gênero e número ................................. 31
 5 | O artigo ................................................................... 41
 6 | As preposições ......................................................... 45
 7 | A conjunção ............................................................. 49
 8 | O verbo no “perfeito”................................................. 55
 9 | Variações do “perfeito” .............................................. 67
 10 | O verbo no imperfeito ................................................ 77
 11 | Variações do imperfeito .............................................. 87
 12 | Vav consecutivo ........................................................ 97
 13 | Os estados absoluto e construto .................................111
 Referências .............................................................125
Introdução
O título deste livro, Noções Gerais de Hebraico, já estabelece os contornos e 
os limites a que ele se propõe. A obra quer envolver o aluno no estudo básico 
da língua bíblica em que foi escrita a maior parte do assim chamado Antigo ou 
Primeiro Testamento. Por isso mesmo, não tratará a questão do desenvolvimento 
histórico da língua ou nuanças que são próprias de gramáticas com maior 
cancha e que carecem de disponibilidade de tempo bem mais extensa da parte 
do estudante. Não podemos deixar de mencionar, entretanto, que como língua 
“semítica” o hebraico bíblico é parte de uma vasta gama de línguas do Antigo 
Oriente Próximo, seguidamente dividida em “Semítico Oriental” ou acadiano, 
babilônico e assírio, nas regiões mesopotâmicas, e em “Semítico Ocidental”, que 
inclui as línguas de Canaã. Mais tarde, dividindo-se em quadrantes, as línguas 
mesopotâmicas formam um grupo nordeste com várias nuanças do árabe ao 
sudeste e sudoeste. Do quadrante noroeste de toda essa região vem a família 
do “Semítico Noroeste”, que se divide em ugarítico, aramaico e cananítico. O 
subgrupo cananítico inclui o hebraico juntamente com o fenício, o moabita, o 
amonita e o edomita. 
O livro apresenta ao aluno uma compreensão fundamental da língua hebraica, 
em que se inclui vocabulário, morfologia e sintaxe, o que possibilita fornecer 
a ele linhas de iniciativas que o introduzam no estudo da literatura do Antigo 
Testamento. Para que tal aconteça, este livro aposta numa forma dedutiva 
de aprendizagem em que estão presentes a memorização de vocábulos, da 
8 Introdução
~d:a;
Adão
morfologia e de paradigmas fundamentais do verbo. Ao mesmo tempo, não se 
prescinde de uma forma indutiva na medida em que todo o processo está voltado 
para levar o aluno, desde o primeiro capítulo, a se familiarizar com a narrativa 
bíblica. Os vocábulos indicados nestes capítulos, por exemplo, ocorrem entre 
2.500 a 5.000 vezes no Texto Massorético. 
Não se pode mensurar e avaliar de maneira adequada o valor que tem o estudo 
de uma língua bíblica como o hebraico. Desde os tempos da Reforma a ênfase 
nas línguas originais fizeram com que os debates teológicos fossem, por vezes, 
decididos em análises mais precisas do estudo do texto original. São conhecidas 
as palavras de Lutero sobre a importância das línguas bíblicas no ministério 
pastoral. Dizia ele: “Não conseguiremos preservar o Evangelho corretamente 
sem as línguas. As línguas são as bainhas da espada do Espírito. São o cofre no 
qual se guarda essa preciosidade...”.
Esta gramática está estruturada para ser também autodidática. Mais exemplos 
poderiam ser fornecidos, mas, devido ao espaço, estes serão supridos nas 
videoaulas. No final de cada capítulo fornecemos um sumário que se mostrará 
bastante útil na revisão rápida do conteúdo desenvolvido. Para facilitar a 
memorização do vocabulário sugerido, uma forma prática, simples e eficaz 
tem sido o uso de cartões (uma folha em braço cortada em vários pedaços 
homogêneos), tendo-se na frente a palavra hebraica e no verso a tradução para 
o português.
 frente
 verso
É nosso desejo que este livro sirva ao seu propósito de dar as linhas básicas 
do estudo do hebraico e que fomente nos alunos o interesse de aprimorar cada 
vez mais o seu conhecimento no fascinante mundo da revelação de Deus nas 
Sagradas Escrituras nas línguas originais.
Acir Raymann
1
A escrita
O alfabeto hebraico
a) O alfabeto hebraico consiste de 22 consoantes (a antepenúltima e a 
penúltima – sin e xin – no diagrama abaixo são consideradas uma só 
consoante).
b) O alfabeto hebraico tem apenas um tamanho de caracteres, ou seja, 
maiúsculos.
c) A grande maioria dos caracteres cabe dentro de um quadrado; por isso 
a escrita é também chamada “quadrática”. 
d) A palavra hebraica é escrita e lida da direita para a esquerda. 
Forma Nome Transliteração Som
a álef ’ (sem som)
b bet b em vento
g guímel g em gol
1 Transliteração é a representação das letras do hebraico pelas letras correspondentes em |
português, levando-se em consideração os princípios da fonética.
1
10 A escrita
Forma Nome Transliteração Som
d dálet d em doutrina
h he h em “house”
w vav ou waw v ou w em vinho ou watts
z záyin z em zebra
x chet h em Bach
j tet t em tudo
y yod y em “yes”
k kaf k em cama
l lâmed l em lei
m mem m em meu
n nun n em nó
s sámek s em sul
[ áyin ‘ em hino
p pê p em fé
c sadê s em pizza
q qof q em corpo
r resh r em rei
f sin em sal
v xin š em xale
t tau t em teto
11A escrita
Colocadas lado a lado, elas ficam assim (as letras sin e xin são computadas 
como uma letra):
l k y j x z w h d g b a
t v/ f r q c p [ s n m
A. Seis consoantes possuem tanto uma pronúncia “suave” (fricativa) como 
também uma pronúncia “dura” (plosiva):
 t pkd g b = bgdkpt, conhecidas como as consoante s “begad kepat”
 Um ponto, chamado dáguesh lene, indica pronúncia durada consoante 
(usado quando uma destas seis consoantes não vem precedida de 
vogal).
 A ausência do dáguesh lene indica pronúncia suave da consoante quando 
ela vem depois de uma vogal.
B. Cinco consoantes têm uma forma especial quando ocorrem no final 
de uma palavra:
k $
m ~
n !
p @
c #
12 A escrita
C. Quatro consoantes se distinguem como “guturais”. O som delas é 
emitido na parte posterior da garganta, e essas consoantes possuem 
características especiais na grafia e na pronúncia.
 ( r ) [ x h a
 Obs.: resh apresenta uma das peculiaridades das “guturais” que serão 
estudadas mais adiante. 
D. Sumário do alfabeto consonantal
Forma Nome Transliteração Som Dáguesh lene
Forma 
final Gutural
a alef ’ (plosiva glótica) a
b
bet
b vento
B b boi B
g
guímel
g dogma
G g goma G
d
dalet
d doutrina
D d dia D
h he h “house” h
w vav ou waw v ou w vinho ou watts
z záyin z zebra
x chet h Bach x
j tet t tudo
y yod y “yes”
13A escrita
Forma Nome Transliteração Som Dáguesh lene
Forma 
final Gutural
k
kaf
k cama ( % ) $
K K cama K
l lamed L lei
m mem M meu ~
n nun N nó !
s samek S sul
[ áyin ‘ hino [
p
pê
P fé @
P P pai P
c sadê S pizza #
q qof Q corpo
r resh R rei ( r )
f sin Sal
v xin Š Xale
t
tau
T Teto
T T Tudo T
Sumário do Capítulo 1
Escrita:
A. “bgdkpt”: T P K D G B
B. Formas finais: @ ! ~ $
C. Guturais: ( r ) [ x h a
14 A escrita
Tarefas
1. Pratique, reproduzindo dez vezes em folha pautada cada consoante, 
inclusive as formas finais.
2. Aprenda o nome de cada consoante e sua correspondente 
transliteração.
3. Aplique o dáguesh lene nas consoantes em que ele pode ocorrer.
4. Identifique e escreva as consoantes “guturais”.
Vogais
a (e) i (o) u
2
As vogais
A. Em hebraico, as vogais podem estar debaixo, ao lado ou acima das 
consoantes. As vogais dividem-se em três “classes”:
B. Em cada uma das duas classes há vogais longas e breves. 
 As vogais longas podem ser abreviadas; as vogais breves podem ser 
alongadas.
 (Obs.: a consoante B, a seguir, não faz parte da vogal. A vogal é o sinal 
que vem debaixo, ao lado ou acima dela.)
16 As vogais
 1. Classe “a”:
 breve: patah ( B; )
 longa: qāmes: ( B' )
 2. Classe “(e) / i”:
 breve: sεgōl B, 
 hîreq Bi 
 longa: sērê Be 
 3. Classe “(o) u”: 
 breve: qames-hātûf B' 
 qibbûs Bu 
 longa: hōlem Boo 
C. Algumas vogais longas são assinaladas por letras-vogais denominadas 
mater (do latim matres lectionis, que significam “auxiliares de leitura). 
Estas letras não atuam como consoantes. Na verdade, pode-se considerá-
las como prolongamento do som da vogal que as precede.
h é usado com vogais da classe “a”.
y é usado com vogais da classe “e/i” (às vezes da classe “a”).
w é usado com vogais da classe “o/u”. 
 Obs.: vogais assinaladas com letras mater são imutáveis. Em geral não 
se abreviam.
17As vogais
D. Tabela das vogais
Vogais 
breves
Vogais 
longas Com letra mater Classe de vogais
B;
patah
( a )
(ator)
B'
qames
( ā )
(tarde)
hB'
ā(h)
(maná)
A
B,
sεgōl
( e )
(meta)
................
Bi
hireq 
( i )
(mil)
Be
sērê
( ē )
(medo)
yBe (yBe)
( ê )
(rês)
.............
yBi
( î )
(mina)
(E) / I
18 As vogais
Vogais 
breves
Vogais 
longas Com letra mater Classe de vogais
B'
qames-
hatuf
( o )
(coral)
................
Bu
qibbûs
( u )
(mudar)
Boo
hōlem
( ō )
(doce)
wOB
( ô )
(dom)
...............
WB
šureq
( û )
(muro)
(O) / U
E. XEVÁ
O sinal ( X ) assinala dois diferentes tipos de xevá, com duas diferentes 
funções.
 vocálico
XEVÁ 
 mudo
 
..
19As vogais
1. O xevá vocálico indica um xevá verdadeiro, que é pronunciado.
a. O xevá vocálico simples é usado debaixo de todas as consoantes menos 
as guturais. Tem um som breve de “e”. Sua transliteração é “ ε”.
 Ex. 1 ~yrIb'D> dεbārîm
b. O xevá vocálico composto é usado apenas debaixo de uma 
consoante gutural. A pronúncia é a da vogal breve que forma o xevá 
composto.
(1) O xevá composto é também chamado de “vogal reduzida” ou 
“vogal hatef”.
 Ex. 2 ~ydIb'[] ‘ăbādîm
(2) Embora haja um xevá composto para cada uma das classes de 
vogais, a classe “a” é a preferida.
2. O xevá mudo é empregado para demarcar o espaço vazio depois de uma 
sílaba fechada. Vem depois de vogal breve e fecha a sílaba (veja abaixo, 
3 A). Não é pronunciado. O xevá mudo não aparece em consoante em 
final de palavra, exceto no caso do kaf ( %) final, para diferenciar, na 
escrita, do nun final.
 Ex. 3 jP'v.mii miš / pāt
 Ex. 4 %a'l.m; mal / ’āk
20 As vogais
XEVÁ VOCÁLICO
Simples Composto(com guturais) Classe de vogais
B.
( ε )
a]
hatep-
patah
( ă )
A
a/
hatep-
sεgōl
( ĕ )
(E) / I
a\
hatep-
qames
( ŏ )
(O) / U
21As vogais
Sumário do Capítulo 2
Vogais:
A. Classe “a---e/i---o/u”
B. Breves/longas/mater
C. Xevá
1. Vocálico (começo de sílaba, debaixo de consoante “bgdkpt”)
2. Mudo (no meio da palavra, preenche espaço depois de vogal 
breve).
Tarefas
A. Identifique cada consoante e vogal e translitere a palavra. Reescreva 
as palavras numa folha anexa, colocando-as em ordem alfabética pela 
consoante.
(1) !Be (6) [m;v. 
(2) ba' (7) sWs 
(3) rb'D' (8) ~ydIl'y> 
(4) rp,se@ (9) lk'yhe 
(5) ~wOlx] (10) laer"f.yI 
22 As vogais
B. Escreva em caracteres hebraicos:
(1) dābār (6) kābôd
(2) yôm (7) hokmā(h)
(3) kōhēn (8) yεlādîm
(4) ’îš (9) ’abrāhām
(5) ‘îr (10) yiśrā’ēl
3
A sílaba
A. A sílaba
1. A sílaba inicia sempre com uma consoante, seguida de vogal.
2. As sílabas são abertas ou fechadas:
a. Uma sílaba aberta termina em vogal, assim: Consoante + 
vogal (Cv).
 Observe o seguinte:
 a' 
 consoante 
vogal 
24 A sílaba
 Ex. 1 A primeira sílaba de rb'D" é aberta:
 rb' / D" = dā / bār
b. Uma sílaba fechada termina em consoante: CvC
 Ex. 2 A segunda sílaba de rb'D" é fechada porque termina 
em consoante (Consoante, vogal, Consoante).
 Observe:
 ( rb' / D" = dā / bār )
3. Como regra geral,
a. uma sílaba aberta possui vogal longa ou vogal breve acentuada;
b. uma sílaba fechada possui vogal breve sempre.
B. Acentuação
1. A sílaba acentuada (numa palavra polissílaba) é chamada sílaba 
“tônica”.
2. A maioria das palavras é acentuada na última sílaba.
 Obs.: salvo indicação contrária pelo sinal ( ´ ) , as palavras têm a 
acentuação tônica na última sílaba.
 
aberta 
 
 
fechada 
25A sílaba
3. Como regra geral,
a. uma sílaba tônica possui vogal longa ou vogal breve.
b. uma sílaba fechada átona terá sempre vogal breve.
4. Um méteg (pequeno traço vertical) é usado para demarcar uma 
sílaba aberta e sinalizar que a vogal ( : ) é qames e não qames-
hatup.
 Ex. 3 hk'r>B)" = bā / r εkā(h) e não bor / kā(h)
C. Substantivos “segolados” são aqueles que possuem um segol. Os 
substantivos “segolados” possuem a primeira sílaba acentuada. Isso 
ocorre em razão do seu desenvolvimento histórico de substantivos 
dissílabos (quando o hebraico possuía desinências de caso) para 
monossílabos e, daí, de volta para dissílabos.
Malku => malk => malεk => melek = %l,m,@ (classe “a”)
Sipru => sipr => sipεr => sēper = rp,se@ (classe “e/i”)
Boqru => boqr => boqεr => bōqer = rq,Bo@ (classe “o/u”)
 
 
méteg 
26 A sílaba
Tarefas
1. Em voz alta, identifique cada caractere (consoantes e vogais);
2. Com uma linha vertical separe em sílabas, dizendo se elas são abertas 
ou fechadas.
(1) rb'D" (6) %l,m,@ (11) ~ykil'm.
(2) !Be (7) vyai (12) db,[e
(3) ba' (8) hr"wOT (13) ~ydIb'[]]
(4) dwObK' (9) jP'v.mi (14) hm'k.x'
(5) daom. (10) hm'd"a] (15) hk'r>B*'
D. Dáguesh: Há dois dáguesh:
1. Dáguesh lene atribui pronúncia dura às consoantes “bgdkpt”.
2. Dáguesh forte, assim como o dáguesh lene, é um ponto colocado 
no meio da consoante para indicar a duplicação dessa consoante 
(bb-mm-dd):
 Ex. 4 lJeqi é na realidade lje / jqi
 
 
dáguesh forte 
27A sílaba
 Ex. 5 lJeqi é na realidade lje / j.qi
 cf. jP'v.mi = jP' / v.mi
3. Se ocorrer um dágueshforte numa “bgdkpt”, ela continuará a ter 
pronúncia “dura”. 
 Ex. 6 rBeDI é na realidade rBe / b.DI
 Obs.: tecnicamente, esta palavra deveria ser pronunciada dib / bēr, 
mas na verdade ambas as “bgdkpt” são ouvidas como consoantes 
“duras”. A separação de sílaba é sempre no meio da consoante 
duplicada, portanto, na palavra hebraica a separação acontece antes 
do dáguesh forte. 
 Assim: rBe/DI 
E. As consoantes guturais possuem algumas particularidades:
1. As guturais não podem ser duplicadas. Por isso, nunca terão dáguesh 
forte.
 Nesse aspecto, resh ( r ) comporta-se como uma gutural.
2. Consoantes guturais seguidas de xevá vocálico terão um xevá 
composto no lugar de xevá simples.
 
 
dáguesh lene 
 
dáguesh forte 
28 A sílaba
 3. Consoantes guturais em geral preferem vogais da classe “a”.
a. Uma vogal “a” seguidamente substitui esperada vogal de um 
determinado padrão:
 Ex. 7 O “segolado” substantivo r[;n@: é do mesmo padrão que 
%l,m,@
b. Um “patah  furtivo” aparece debaixo de uma gutural final, em 
especial um chet ( x ) ou áyin ( [ ), e é pronunciado antes da 
gutural.
 Ex. 8 x;levo šō / lēah
 Ex. 9 x;Wr rûah
Tarefas
4. Empregando uma linha vertical, separe em sílabas as palavras abaixo.
5. Identifique, onde aparecer, cada xevá, se “mudo” (M) ou “vocálico” (V).
6. Identifique, onde aparecer, cada dáguesh, se “lene” (L) ou “forte” (F).
(1) rb'D" (5) rBeDI (9) ~T,l.J;qi
(2) ~yrIb'D>> (6) WrB.D: (10) hw"q.Tii
(3) jP'v.mii (7) tyrIB. (11) tAxB.z>mi
(4) lJeqi (8) ~ydIb'[]] (12) Wrx]B'
29A sílaba
Memorize os seguintes vocábulos
ba' pai (m) %l,m,@ rei (m)
vyai homem, marido (m) jP'v.mi.mi justiça, juízo (m)
#r<a,@ terra (f) r[;n:@ rapaz, menino (m)
!Be filho (m) rp,se@ pergaminho (m)
rq,Bo@ manhã (m) br<[,@ tarde (f)
rb'D"
palavra, 
coisa, 
assunto (m) db,[,@ servo, escravo (m)
~wOy dia (m) hr"wOT Torá, “Lei” (f)
hl'y>l;@ noite (m)
Sumário do Capítulo 3
I. Sílaba
A. Sílabas: abertas e fechadas
B. Acento: na última, se não houver outra indicação
C. Vogais:
1. Sílaba aberta: vogal longa ou vogal breve tônica
2. Sílaba fechada: vogal breve e átona
30 A sílaba
II. Dáguesh
1. Lene atribui som duro às consoantes “bgdkpt” (não dê muita bola 
para ele).
2. Forte duplica todas exceto guturais (e resh [ r ] ) – esse é 
importante!
Exercício de leitura
Pratique a leitura de Deuteronômio 5.1:
~h,ylea] rm,aY@ow: laer"f.yI-lK'-la, hv,mo ar"q.YIw:
~yjiP'v.Mih;-ta,w> ~yQixuh;-ta, laer"f.yI [m;v.
~AYh; ~k,ynEz>a'B. rbeDo ykinOa' rv,a]
`~t'f[]l; ~T,r>m;v.W ~t'ao ~T,d>m;l.W
4
O substantivo – gênero e número
4.1 Morfologia básica
A. O hebraico possui dois gêneros: 
 masculino e feminino.
B. Substantivos no singular e plural caracterizam-se pelas seguintes 
terminações:
1. Masculino singular não apresenta terminação específica.
2. Masculino plural termina em – îm ( ~y I--).
3. Feminino singular termina em ā(h) (h '--)
 (menos comum em –t [t --]).
4. Feminino plural substitui ā(h) por ôt (twO --).
32 O substantivo – gênero e número
a. Sumário das terminações:
singular plural
masculino ~y i--
feminino (t --) h :-- twO O --
b. Sumário das quatro formas de um substantivo (sWs significa 
“cavalo”):
singular plural
masculino sWs cavalo ~ysiWs cavalos
feminino hs'Ws égua twOsWs éguas
C. Uma terminação distinta assinala uma forma dual (“dois de” alguma 
coisa):
 Terminação do dual: ---áyim ( ~yI @; --).
 Ex. 1 ~wOy “dia” => ~yIm;@wOy “dois dias”
 Ex. 2 !z<ao@ “ouvido” => ~yIn:@z>a' “dois ouvidos”.
33O substantivo – gênero e número
D. Alguns substantivos são irregulares no gênero e merecem 
atenção.
 Ex. 3 #r<a, “terra” (feminino)
 Ex. 4 dy" “mão” (feminino)
 Ex. 5 twOba' “pais” (masculino) 
 Ex. 6 ~yvin: “esposas, mulheres”
4.2 Mudanças na escrita
A. As sílabas são determinadas pela posição do acento tônico.
Sílaba tônica = sílaba acentuada
Sílaba pretônica = a primeira antes da sílaba acentuada
Sílaba antepretônica = a segunda antes da sílaba acentuada
 Ex. 7 ~yjiP;v.mi = ~yji / P: / v.mi =
B. Visto que acrescentar uma terminação significa em geral acrescentar 
uma sílaba, substantivos que passam para o plural podem apresentar 
mudanças nas vogais, especialmente quando se distanciam da sílaba 
tônica. Isso ocorre com frequência com vogais na sílaba pretônica.
 Dica importante: uma palavra dissílaba com qames na primeira sílaba, 
ao se acrescentar nova sílaba, esse qames é reduzido para xevá.
 antepretônica 
pretônica 
tônica 
34 O substantivo – gênero e número
1. Num substantivo dissílabo como rb'D", o acréscimo da terminação 
do plural – acrescenta-se uma terceira sílaba – causará a “redução 
vocálica na antepretônica”. 
Ex. 8 rb'D" “palavra” => ~yrIb'D> “palavras”
Ex. 9 aybin" “profeta” => ~yaiybin> “profetas”
a. Os substantivos segolados recebem a terminação do plural 
seguindo o padrão de rb'D" . São “irregulares” apenas no 
singular.
 Ex. 10 %l,m@, “rei” => ~ykil'm.. “reis”
 Ex. 11 rp,se@ “pergaminho” => ~yrIp's “pergaminhos”
 Ex. 12 rq,Bo@ “manhã” => ~yrIq"B. “manhãs”
 Ex. 13 db,[@, “servo” => ~ydIb'[] “servos”
2. Caso a sílaba antepretônica não possa ser reduzida, a redução vocálica 
acontece na pretônica caso esta possua um sere. Se for qames na 
pretônica, a redução não acontece.
a. Substantivo dissílabo com a primeira sílaba fechada não pode 
reduzir a antepretônica.
 Ex. 14 x;Bez>mi “altar” => twOxB.z>mi “altares”
 (sere reduz-se para xevá)
 Ex. 15 jP'v.mi “juízo” => ~yjiP'v.mi “juízos” 
 (qames mantém-se)
35O substantivo – gênero e número
b. Substantivo dissílabo com vogal longa imutável na primeira sílaba 
(em geral assinalada por uma letra mater) não pode abreviar a 
antepretônica.
 Ex. 16 d[ewOm “reunião” => ~ydI[]wOm “reuniões”
 (sere reduz-se para xevá)
 Ex. 17 bk'wOK “estrela” => ~ybik'wOK “estrelas”
 (qames mantém-se)
C. Muitos substantivos monossílabos recuperam uma dupla consoante 
original quando recebem a terminação do plural.
 Ex. 18 ~[; “povo” => ~yMi[; “povos”
 (cam(m) < original cammû)
D. Alguns plurais são irregulares (estão relacionados no vocabulário).
 Os seguintes substantivos irregulares já apareceram no vocabulário do 
Capítulo 3:
ba' plural: twOba' 
vyai plural: ~yvin"a]
 !Be plural: ~yniB' 
~wOy plural: ~ymiy" 
hl'y>l;@;@ plural: twl{yle 
36 O substantivo – gênero e número
Memorize o vocabulário abaixo
Obs.: a não ser quando indicado, os substantivos são regulares no gênero 
conforme a terminação.
~d"a' Homem, ser humano dy" mão, força (f) ( ~yIdy" duas mãos)
hm'd"a]] terra, solo !heKoo sacerdote
hV'aii
mulher, esposa 
(pl. ~yvin")) %a'l.m; mensageiro, anjo
tyrIB. aliança, tratado aybin" profeta
tB;
filha (pl. twOnB' 
cf. !Be ) sWs
cavalo
hm'k.x' sabedoria hd"wOb[]] obra, servidão
ds,x@, amor, misericórdia, graça hq'd"c. justiça
37O substantivo – gênero e número
Sumário do Capítulo 4
I. Terminações para gênero e número:
A. Padrão normal:
singular plural
masculino ~y I--
feminino (t --). h '-- twO --
B. Terminação do dual áyim ( ~yI @;;--).
II. Redução vocálica
A. Uma sílaba pretônica aberta reduz-se para xevá vocálico
 “Qames reduz para xevá na pretônica”.
1. Se a antepretônica for imutável, então acontece a “redução 
na pretônica” apenas se esta possuir sere.
2. Se a pretônica possuir qames, nada acontece.
B. Substantivos monossílabos em geral duplicam a consoante final.
C. Alguns poucos substantivos são irregulares.
38 O substantivo – gênero e número
Tarefas
A. Escreva no plural os seguintes substantivos.
(1) sWs (7) db,[,@ 
(2) hs'Ws (8) hr"wOT
(3) hq"d"c. (9) jP'v.mii
(4) rb"D" (10) !heKo (= !hewOK)
(5) aybin"(11) !Be
(6) %l,m@, (12) vyai
B. Ao lado das seguintes palavras:
 Escreva o gênero e o número;
 Escreva a forma do dicionário;
 Dê a tradução.
39O substantivo – gênero e número
(1) hs'Ws (6) ~ynIB'
(2) ~yrIb'D. (7) tAnB'
(3) ~ykia'l.m; (8) ~ykil'm..
(4) tAba' (9) ~ydIb'[]]
(5) ~yvin"a] (10) ~yId:@y"
C. Escreva em hebraico:
(1) cavalo (6) pergaminhos
(2) cavalos (7) Lei (Torá)
(3) Palavra (8) Leis
(4) Palavras (9) justiça
(5) pergaminho (10) justiças
5
O artigo
A. O hebraico possui apenas um artigo, o artigo definido, que é ligado a 
um substantivo como prefixo.
1. O artigo adicionado a um substantivo indica que este substantivo 
é definido (“o cavalo”).
2. A ausência do artigo indica que o substantivo é indefinido (“cavalo” 
ou “um cavalo”). 
B. Diante de todas as consoantes, menos as guturais, o artigo é hē, seguido 
de patah e um dáguesh forte.
1. Fica assim: h
 Ex. 1 sWs “cavalo” sWSh; “o cavalo”
 Ex. 2 %l,m@ “rei” %l,M,@h; “o rei’
 Ex. 3 rb"D" “palavra” rb"D"h; “a palavra”
42 O artigo
 Obs.: o dáguesh em rb'D" é dáguesh lene (não é precedido de vogal), 
e o dáguesh em rb'D"h; é dáguesh forte.
2. As guturais não podem ser duplicadas. Substantivos que iniciam com 
consoantes guturais não podem receber dáguesh forte na primeira 
consoante. O hebraico resolve este problema de duas maneiras:
a. A vogal patah da classe “a” alongar-se-á para a vogal longa 
da classe “a”, qames. Este processo denomina-se alongamento 
compensativo.
 Ex. 4 vyai “homem” vyaih' “o homem”
 Ex. 5 ry[i “cidade” ry[ih' “a cidade”
 Obs.: alongamento compensativo em geral ocorre com as guturais 
resh ( r ), alef ( a ) e áyin ( [ ). 
b. Diante de hē ( h ) e chet ( x ) acontece uma duplicação virtual. 
 Ex. 6 lk'yhe “palácio” lk'yheh; “o palácio”
 Ex. 7 hm'k.x' “sabedoria” hm'k.x'h; “a sabedoria”
3. Pequenas variações:
a. Outra particularidade que surge com as consoantes guturais 
acontece quando áyin ( [ ), hē ( h ) ou chet ( x ) é seguido por um 
qames átono (ou, no caso de chet, também por um qames tônico). 
Nestes casos, o artigo é vocalizado com segol.
 Ex. 8 ~yrI[' “cidades” ~yrI['h, “as cidades” 
 Ex. 9 ~yrIh' “montes” ~yrIh'h, “os montes”
43O artigo
b. Às vezes o dáguesh forte é omitido, especialmente com as consoantes 
mem ( m ) e yod ( y ) quando seguidos por xevá vocálico.
 Ex. 10 ~ykil'm.. “reis” ~ykil'm.h; “os reis” 
 Ex. 11 ~ydIl'y>> “crianças” ~ydIl'y>h;; “as crianças”
c. Alguns substantivos mudam a sua própria vogal.
São comuns nesse grupo:
#r,a,@ “terra” #r,a'@h' “a terra”
~[; “povo” ~['h' o povo”
rh; “montanha” rh'h' “a montanha”
Sumário do Capítulo 5
Artigo definido
A. Normalmente: prefixado • h; (hē + patah + dáguesh forte)
B. Antes de guturais
1. r a [ = h' (alongamento compensativo)
2. h x = h; (duplicação virtual)
3. Às vezes h, 
C. Casos especiais
44 O artigo
Tarefa
Acrescente o artigo às seguintes palavras:
(1) rp,s@e (9) ~wyo 
(2) aybin" (10) lk'yhee 
(3) %l,m@, (11) ~yrIh' 
(4) ~ykil'm.. (12) hm'k.x' 
(5) rb'D" (13) hq"d:c. 
(6) vyai (14) ry[i 
(7) hm'd"a] (15) #r<a,@ 
(8) db,[,@ (16) ~[; 
6
As preposições 
As preposições são de três tipos:
Independentes Proclíticas Prefixadas
Preposições
A. Independentes.
Ex. 1 rx;a; “depois”
B. Proclíticas (normalmente seguidas por maqqēp), ou seja, 
“semisseparadas”.
Ex. 2 la, “para, a, ao” (#r<a;@h'-la,, “para a terra”)
Ex. 3 l[; “sobre” (#r<a@'h'-l[; “sobre a terra”)
C. Prefixadas. Três preposições são consoantes prefixadas.
B. “em, com, por meio de”
K. “conforme, segundo, como”
l. “para, a, ao”
46 As preposições
1. Observe que estas preposições são ligadas ao substantivo por um xevá 
vocálico.
Ex. 4 %l,m,@K. “segundo um rei”
Ex. 5 vyaiil. “para um homem”
2. Entretanto, se a primeira vogal do substantivo também é um xevá 
vocálico, o xevá debaixo do prefixo passa por mudanças.
 Obs.: dois xevá juntos não se bicam, por isso não podem estar juntos.
 Esta incompatibilidade é solucionada pela “Regra do Xevá”
a. Se dois xevá vocálicos ocorrem juntos no começo da palavra, o 
primeiro muda para hireq; o segundo xevá se torna mudo.
Ex. 6 ~ykil'm.+ K. “segundo reis” => 
 ~ykil'm.Ki ( ~yki / l' / m.Ki )
b. Se um dos xevá for um xevá composto, o primeiro assume a vogal 
breve correspondente do xevá composto. O mais comum é patah. 
Ex. 7 ~yvin"a] + l. “para homens” => ~yvin"a]l;
c. Pequenas variações:
(1). Antes de um yod seguido de xevá, a “Regra do Xevá” faz com que 
o hireq combine com o yod, formando uma mater. A partir daí, 
o xevá mudo debaixo do yod desaparece.
Ex. 8 hd"Why> + l. “para Judá” => hd"Why>li 
 
 hd"Whyli
 
47As preposições
(2). Antes de um alef seguido de xevá, o alef pode silenciar, perdendo 
seu xevá mas recebendo vogal longa como compensação:
Ex. 9 ~yhil{a/ + l. “para Deus”
 (aplicando a “Regra do Xevá, b) → ~yhil{oa/l, 
 (alef silencia) → ~yhil{oale
D. Quando a preposição é prefixada a um substantivo com artigo, a 
consoante da preposição se junta à vogal do artigo.
Ex. 10 sWSh; + l. “para o cavalo” => sWSl;
 (cf. sWsl.)
Ex. 11 %l,M@,h; + K. “segundo o rei” => %l,M,@K; 
 (cf. %l,m,@K.)
Ex. 12 ~ykiil'm.h; + K. “segundo os reis” => ~ykil'm.K;
 (cf. ~ykil'm.Kii)
Ex. 13 ~yvin"a]h' + l. “aos homens” => ~yvin"a]l'
 (cf. ~yvin"a]l;)
Ex. 14 ~wOlx]h; + B. “no sonho” => ~wOlx]B;
 (duplicação virtual do artigo)
 Obs.: cf. “num sonho” => ~wOlx]B;
 (Regra do Xevá, b!!)
48 As preposições
Sumário do Capítulo 6
Preposições 
A. Normalmente adicionada com xevá vocálico ( B. )
B. Diante de outro xevá: “Regra do Xevá”
1. “Regra do Xevá, a” = primeiro xevá muda para hireq.
2. “Regra do Xevá, b” = com xevá composto, o primeiro xevá 
assume a vogal breve correspondente (qualquer que seja) do 
xevá composto.
C. Quando combinado com o artigo, a consoante da preposição assume 
a vogal do artigo – qualquer que seja.
Tarefa
Acrescente a preposição l, nos seguintes substantivos:
(1) rp,s@e (7) ~ydIb'[] 
(2) %l,m,@ (8) %l,M,@h; 
(3) ~ykil'm. (9) hm'd"a]h' 
(4) hq"d"c. (10) ~yvid"x| 
(5) hm'd"a] (11) #r<a;@h' 
(6) lk'yhe (12) hd"Why> 
7
A conjunção
A. A conjunção simples “e” é adicionada à palavra seguinte como um vav 
prefixado.
B. O vav é vocalizado da seguinte forma:
1. Normalmente, com xevá vocálico. 
Assim: w> 
 
 Ex. 1 sWsw> “e um cavalo”
 Ex. 2 sWSh;w> “e o cavalo”
 Ex. 3 sWSl;w> “e o para o cavalo”
 Obs.: a conjunção é sempre um prefixo a mais. Ela não se agrega quer 
seja ao artigo ou a uma preposição prefixada.
50 A conjunção
2. Antes de palavra cuja primeira vogal é xevá vocálico.
a. O vav seguido de xevá torna-se um šureq ( W ). 
 Obs.: esta é a única vez em que uma sílaba inicia com uma 
vogal.
 Ex. 4 ~yaiybin> + w> “e profetas” => ~yaiybin>W
 Ex. 5 sWsl. + w> “e para cavalo” => sWsl.W
b. Se o xevá vocálico é um xevá composto, a conjunção assume 
a vogal breve correspondente do xevá composto (cf. “Regra 
do Xevá, b”).
 Ex. 6 ~ydIb'[]] + w> “e servos” => ~ydIb'[]w 
c. Um yod seguido de xevá no início da palavra redunda na mater 
hireq-yod (cf. ex. 19).
 Ex. 7 hd"Why> + w> “e Judá” => hd"WhywII
3. Antes de consoante labial ( b , m , p ), a conjunção, para facilitar 
a pronúncia, é também pontuada como um šureq ( W ).
 Ex. 8 %l,m@, + w> “e um rei” => %l,m,@W 
 (mas cf. %l,M,h;w> “e o rei”)
 Ex. 9 ~ykil'm. + w> “e reis”=> ~ykil'm.W
 (mas cf. ~ykil'm.h;w> “e os reis”)
 Ex. 10 !Be + w> “e um filho” => !beW
 Ex. 11 h[or>P; + w “e faraó” => h[or>p;W 
51A conjunção
Tarefas
1. Adicione a conjunção:
(1) rb'D" (7) %l,m@, 
(2) vyai (8) rq,Bo@ 
(3) vyaih' (9) db,[,@ 
(4) vyail' (10) ~ydIb'[] 
(5) vyail. (11) hd"Why> 
(6) ~yvin"a} (12) laer"f.yI 
2. Escreva em hebraico:
(1) o profeta (7) na cidade
(2) os profetas (8) como um templo
(3) para um profeta (9) como o templo
(4) para o profeta (10) e o topo
(5) para profetas (11) e servos
(6) aos profetas (12) e para os servos
C. Frases nominais (sem verbo)
 O hebraico pode formar frases simplesmente justapondo substantivos 
e outros elementos não verbais. Embora a tradução dependa de 
52 A conjunção
nuanças do contexto, o procedimento mais simples é inserir o tempo 
presente do verbo de ligação, utilizando “ser”, “estar”, “tornar-se”.
 Ex. 12 lk'yheB; %l,M,@h;
 literalmente: “o rei ........ no palácio” => 
 “O rei está no palácio”.
 Ex. 13 ry[iB' vyaih'w> hV'aih'
 literalmente: “a mulher e o homem ....... na cidade” => 
 “A mulher e o homem estão na cidade”.
Tarefa
Traduza as seguintes palavras e frases. Frases nominais estão com *.
(1) %l,m,W !heKo (9) rq,b@oW br,[,@
*(2) lk'yheB; !heKoh; (10) hm'k.x'h;w> hq"d"C.h;
*(3) lk'yheB. %l,M@,h; (11) twOba'h'w>> ~ynIB'h;
(4) ~ydib'[]l; (12) ~yvin"a]h'w> ~yviN"h;
(5) hm'd"a]l' *(13) ry[iB' twOnB'h;
(6) hm'd"a]h'-l[;; *(14) %a'l.m;K. aybin"
(7) hq"d"c.W jP'v.mii (15) ~wOYh; rq,Bo@h; rx;a;
(8) hl'y>l@;w> ~wyo (16) #r<a'@h'-lK'
53A conjunção
Memorize o vocabulário abaixo
Preposições rx;a;
depois, atrás,
(também yrEx]a; )
B. em, com, por -la, para, a, ao, em direção a
K. segundo, conforme, como -l[; sobre, com relação a
l. para, a, ao
Conjunção
w> E
 
Substantivos
!z<ao ouvido (f) (dual ~yIn@:z>a' ) !yI[@; olho (f) (dual ~yIn:@y[e)
lk'yhe templo, palácio ry[i
cidade (f) (pl. ~yrI[' c. 
artigo ~yrI['h, )
monte (c. artigo rh"h') 
(pl. ~yrIh; c. artigo 
~yrIh'h, )
~[;
povo, grupo étnico (c. art. 
~['h')
lKo
tudo, toda, todas as coisas 
(-lK' ) varo
cabeça, topo, líder
rh;
54 A conjunção
Sumário do Capítulo 7
1. Conjunção
A. Normalmente adicionada com xevá vocálico ( w> ).
B. “Regra d o Xevá”, torna-se W 
C. Antes de yod – xevá torna-se a letra mater hireq-yod.
D. Antes de labial (b, m, p) é vocalizada como šureq.
2. Frases nominais (sem verbo):
 Complete com a forma apropriada de “ser”, “estar”.
8
O verbo no “perfeito”
8.1 Introdução 
A. O verbo em hebraico é relativamente simples. Você ficará feliz em saber 
que há apenas dois conjuntos de formas verbais a serem assimilados, 
tradicionalmente chamados “perfeito” e “imperfeito”, comumente 
explicados como “passado” e “futuro”, respectivamente.
B. Formas verbais se baseiam em “raízes” verbais, em geral triconsonantais 
que carregam o conteúdo semântico essencial da palavra. Já vimos a 
conexão entre vários substantivos fundamentados na mesma raiz verbal, 
como, por exemplo, o substantivo db,[,@ significa “servo”, e o termo 
hd"wOb[]] significa “servidão”. Ambos estão relacionados à raiz verbal 
db[ que significa “servir”.
8.2 O aspecto perfeito
A. O aspecto “perfeito” de um verbo é conjugado pelo emprego de sufixos, 
tecnicamente chamados aformativos, que ocorrem em cada forma, 
menos na 3ms. Sendo a 3ms do perfeito a forma mais simples da raiz, 
ela é empregada como a forma do dicionário. Como raízes léxicas, os 
56 O verbo no “perfeito”
verbos são muitas vezes deixados sem vocalização, mas em razão da 
pronúncia da raiz são empregadas as vogais da 3ms do perfeito (pf.).
 ljq é pronunciado como lj;q" = “qātal” = “ele matou”
B. A flexão do perfeito adiciona o seguinte à forma da raiz:
3ms xxx ele xxx-ou 3cp W + xxx eles/elas xxx-ram
3fs h ' + xxx ela xxx-ou
2ms T' + xxx tu xxx-ste 2mp ~T, + xxx vós xxx-stes
2fs T. + xxx tu xxx-ste 2fp !T, + xxx vós xxx-stes
1cs yTi + xxx eu xxx-ei 1cp Wn + xxx nós xxx-mos
C. Paradigma completo do perfeito da raiz ljq:
Singular Plural
3m lj;q' ele matou Wlj.q") eles/elas mataram 3cp
3f hl'j.q)" ela matou
2m T'l.j@;q' tu mataste ~T,l.j;q. vós matastes 2mp
2f T.l.j;q' tu mataste !T,l.j;q. vós matastes 2fp
57O verbo no “perfeito”
Singular Plural
1c yTil.j@;q' eu matei Wnl.j;@q' nós matamos 1cp
D. Determinados padrões podem ser aprendidos para que se entendam 
as pequenas modificações que ocorrem nas várias formas.
1. A 3ms não possui sufixo; as vogais são as da raiz.
2. As demais formas da terceira pessoa acrescentam um sufixo 
vocálico (um sufixo que ou é vogal ou inicia com ela). Diante 
de um sufixo vocálico, as formas verbais apresentam um xevá 
vocálico na sílaba anterior:
 lj;q" => hl' / j. / q" 
 Dica importante: em geral, um méteg aparecerá com a vogal 
inicial, indicando que ela é um qames, e não um qames - hatuf: 
hl'j.q)" 
 
méteg 
 
méteg 
58 O verbo no “perfeito”
3. Todas as demais formas (segunda e primeira pessoas) adicionam 
um sufixo consonantal (sufixo que inicia com consoante). Diante 
de sufixos consonantais, as vogais da 3ms permanecem, mas um 
xevá mudo precisa ser adicionado após a letra final da raiz.
 T' + lj;q" => T'lj;q" => T'l.j@;q"
a. O acento recai sobre a última sílaba da raiz e não sobre o 
sufixo consonantal: T'l.j@;q"
 Obs.: na forma da 2fs o sufixo ( T. ) parece acrescentar uma 
sílaba; entretanto, esse tau é pronunciado como sendo parte 
da segunda sílaba (qā -talt). Logo, o acento ainda se encontra 
sobre a sílaba “final”, não sendo assinalado:
 T.l.j;q" = qā / talt (duas sílabas)
 Não T.l.j;q" = qā / tal / t
b. Nas formas da segunda pessoa do plural os assim chamados 
sufixos “pesados” (sílabas fechadas CvC, ~T, -- ou !T, --) 
deslocam o acento para o final. A sílaba inicial torna-se 
antepretônica e o qames reduz para xevá.
59O verbo no “perfeito”
Tarefa 1
Escreva abaixo as formas do perfeito da raiz ljq
3ms cp
3fs
2ms 2mp
2fs 2fp
1cs 1cp
8.3 O sinal do “objeto direto”
A. Embora o hebraico não mais possua desinências de caso, um objeto 
direto definido é precedido pela partícula tae Esta partícula pode 
aparecer tanto como partícula independente quanto proclítica. Neste 
último caso, a vogal é abreviada para -ta,, (sílaba fechada átona).
 Ex. 1 sWSh; tae yTil.j@;q" “Matei o cavalo”.
 ou
 Ex. 2 sWSh;-ta, yTil.j@;q" “Matei o cavalo”
60 O verbo no “perfeito”
B. O sinal do objeto direto é empregado com o objeto direto definido.
 Ex. 3 sWSh;-ta, yTil.j@;q" “Matei o cavalo”
 mas
 Ex. 4 sWs yTil.j@;q" “Matei um cavalo”
C. Com duplo objeto direto, o sinal é em geral repetido:
 Ex. 5 hs'WSh;-ta,w> sWSh;-ta, yTil.j@;q" “Matei o cavalo e a 
 égua”
8.4 Negação dos verbos conjugados
Verbos conjugados são aqueles que apresentam tempo ou aspecto como o 
perfeito (“passado”) ou imperfeito (“futuro”). Verbos conjugados têm sua negação 
pela partícula aOl, precedendo a forma verbal que nega.
Ex. 6 sWSh;-ta, yTil.j@;q" “Matei o cavalo”
Ex. 7 sWSh;-ta, yTil..j@;q" aOl “Não matei o cavalo”
8.5 Ordem dos termos nas frases 
com verbos conjugados
– Formas verbais com perfeito e imperfeito
O hebraico é uma língua “VSO”, o que significa que as sentenças normalmente 
seguem o padrão do Verbo => Sujeito => Objeto. (O português é uma língua 
“SVO” – Sujeito, Verbo, Objeto).
Normalmente, o verbo conjugado, incluindo a partícula negativa – se estiver 
presente –, é o primeiro elemento numa frase. O verbo é seguido pelo seu sujeito, 
que concorda em pessoa/gênero/número com a forma verbal. Depois, o verbo 
61O verbo no “perfeito”
e o sujeito são seguidos pelo objeto (direto), precedido pelo sinal do O. D., se 
o objeto for definido.
Compare as seguintes frases:
Ex. 8sWSh;-ta, vyaih' lj;q" 
 “O homem matou o cavalo”
Ex. 9 sWSh;-ta, vyaih' lj;q" al{ 
 “O homem não matou o cavalo”
Ex. 10 sWSh;-ta, hV'aih' hl'j.q") 
 “A mulher matou o cavalo”
Ex. 11 sWSh;-ta, ~yvIn"a]h' Wlj.q)" 
 “Os homens mataram o cavalo”
Ex. 12 sWSh;-ta, ~yvIN:h; Wlj.q") 
 “As mulheres mataram o cavalo”
Memorize o vocabulário abaixo
Raízes verbais 
rma ( rm;a' ) dizer
rxb ( rx;B ) escolher (muitas vezes tem B. como sinal do O. D.)
trk ( tr:K' ) cortar (com tyrIB. como objeto, “cortar aliança” = 
 “fazer aliança”
62 O verbo no “perfeito”
btk ( bt;K'' ) escrever
dml ( dm;l' ) aprender
db[ ( db;[;;; ) servir, adorar
arq ( ar:q" ) chamar, clamar, proclamar (observe que o ’alef silencia 
 no final de sílaba)
xlv ( xl;v' ) enviar, estender (a mão)
[mv ( [m;v' ) ouvir
rmv ( rm;v' ) guardar, observar
Substantivos
 xa' irmão (pl.: ~yxia;, com duplicação virtual)
rB'd>mii deserto
 lwOq voz, som (m., mas o plural é feminino na forma: twOlwOq) 
 r[;v;@ portão
Partículas
 al{ não (formas verbais conjugadas)
 tae (sinal do objeto direto) (forma proclítica: -ta,)
Sumário do Capítulo 8
I. Perfeito = “tempo passado”
II. Conjugação
63O verbo no “perfeito”
A. “Sufixos” (aformativos) indicam pessoa/gênero/número.
B. Memorize o paradigma do verbo regular
III. Sinal do “objeto direto”
A. tae / -ta,
B. Usado com objeto direto definido, ou seja, com artigo.
IV. Verbos conjugados têm como negação al{o antes da forma 
 verbal.
V. Frases em hebraico iniciam com o verbo.
Tarefas
A. Analise as seguintes formas abaixo, fornecendo o aspecto, 
pessoa/gênero/número, raiz e tradução.
 Exemplo: XXX = Perfeito, 3 masculino singular, raiz “xxx”, tradução: 
“ele xxx-ou”
XXX Perfeito 3ms “xxx” ele xxx-ou
lj;q: Perfeito 3ms lj;q: ele matou
64 O verbo no “perfeito”
K'
(1) xxx
(2) yTi xxx
(3) Wn xxx (12) Wnr>m;@v'
(4) W xxx (13) W[m.v
(5) T' xxx (14) ha'r>q:):)
(6) ~T, xxx (15) !T,d>b;[]
(7) T. xxx (16) T.r>m;a'
(8) !T, xxx (17) yTir:@K'
(9) hx'xx (18) Wtr>K):
(10) T'b.t;@K' (19) Wnr>x;@B'
(11) ~T,d>m;l. (20) xl;v'
65O verbo no “perfeito”
B. Escreva em hebraico:
 (1) Ele enviou um mensageiro.
 (2) O rei enviou um mensageiro.
 (3) Ela enviou o mensageiro.
 (4) Aprendi sabedoria.
 (5) Observamos a Torá.
Faça a tradução das frases abaixo
 %l,M@,h;-la, ~ydIb'[]h' War>q:) (1)
 rp,Se@h;-ta, aybiN"h; bt;K' (2)
 r[;V;@B; tyrIB. Wnt.r:@K' (3)
 hq'd"c.W hm'k.x' T'd>m;@l' al{ (4)
 %l,M,@l; ~ykia'l.M;h;-ta, Wxl.v:) (5)
 hm'd'a]h'-ta, ~d'a'h*' db;[' (6)
 lk'yheB; lwOq Wn[.m;@v' al{ (7)
 rB'd>MiB; %a'l.M;l; ~yrIb'D>h;-ta, yTir>m;@a' (8)
66 O verbo no “perfeito”
 hr"wOTh; tae ~T,r>m;v. al{ (9)
%l,m@,l. db,[,@B' ~['h' rx;B' (10)
9
Variações do “perfeito”
9.1 Verbos “irregulares”
A. Verbos irregulares, chamados verbos “fracos”, são irregulares não 
no sentido de que seguem um padrão diferente do verbo regular, ou 
“forte”, ou porque se desviam das regras de maneira imprevisível. Em 
geral, os verbos “irregulares” apenas se desviam do padrão normal 
para formas que são previsíveis e constantes.
B. As raízes verbais são determinadas pelas três posições que ocupam os 
radicais designados simplesmente por I, II, III. Um verbo “I Gutural” 
é uma raiz cujo primeiro radical é uma gutural. Um verbo “II Gutural” 
é uma raiz cujo segundo radical é uma gutural. Um verbo “III Álef” 
é uma raiz cujo terceiro radical é um álef, etc.
Observe estas raízes: db[ = I Gutural
 rxb = II Gutural
 [mv = III Gutural
 arq = III Álef
 hnb = III Hē
68 Variações do “perfeito”
9.2 Pequenas variações das formas do “perfeito”
A. Raízes I Gutural evidenciam uma pequena e previsível mudança para 
um xevá composto nas formas da segunda pessoa do plural. De resto, 
as formas são “regulares”. 
Ex. 1 ~T,d>b;[] “servistes” cf. ~T,l.j;q.
B. Raízes II Gutural evidenciam uma pequena (e previsível) mudança 
para xevá composto nas formas da 3fs e 3cp. De resto, são “regulares”.
Ex. 2 hr"h]B:) “ela escolheu” cf. hl'j.q:)
Ex. 3 Wrh]B:) “eles/elas escolheram” cf. Wlj.q:) 
 
C. Raízes III Gutural apresentam uma segunda vogal breve “a” na 2fs. De 
resto, as formas são “regulares”.
Ex. 4 T.[;m@;v' “ouviste (f)” cf. T.l.j;q"
 
D. Em verbos III ’Alef, o ’alef final silencia sempre que, pelo paradigma 
regular, o radical final tiver xevá simples (3ms e com todos os sufixos 
consonantais [todas as formas da segunda e da primeira pessoas]).
O xevá mudo no final de sílaba fechada é desnecessário.
A vogal anterior alonga-se.
O dáguesh lene na terminação desaparece.
Ex. 5 ar"q" “(ele) chamou” cf. lj;q" 
Ex. 6 t'ar@"q" “chamaste (m)” cf. T'l.j@;q" 
E. A raiz !tn (“dar”) apresenta “assimilação” do nun final na letra seguinte. 
O nun incorpora o som da consoante seguinte (“torna-se similar a” 
= “ad- similação => assimilação), tornando-a uma consoante dupla, 
indicada por dáguesh forte.
69Variações do “perfeito”
Obs.: aprenda o termo assimilação.
A assimilação da consoante nun é um fenômeno comum. Ocorre 
normalmente quando um nun fecha uma sílaba e é seguido por xevá 
mudo. Isso acontece em todas as formas da segunda e da primeira 
pessoas do perfeito.
Ex. 7 T'n>t;@n" “deste (m)” cf. T' ( n> ) t;@n" => T't;@n"
 (nun assimila para tau)
Ex. 8 Wnn.t@;n" “demos” Wn ( n> ) t;@n" => WNt;@n"
Mas
Ex. 9 Wnt.n)" “(eles/elas) deram” (não há assimilação porque o nun 
 não fecha a sílaba)
9.3 Principais variações das formas 
no “perfeito”: raízes biliterais
Dois padrões de verbos apresentam apenas duas consoantes radicais: as 
raízes II Vav/Yod (popularmente chamadas “Ocas”) e as assim chamadas raízes 
III Hē.
 
A. Raízes II Vav e II Yod possuem apenas duas consoantes: a primeira e a 
terceira. Visto que o radical que falta é o do meio, estes radicais formam 
o que se denominam verbos “Ocos”.
1. A forma da raiz (que apenas nos verbos Ocos não é o Pf 3ms) possui 
somente uma vogal, sinalizada por uma letra mater. As formas da 
raiz seguem um dos três diferentes padrões de vogais; sendo que 
a forma do perfeito segue o mesmo padrão para todas as raízes. 
70 Variações do “perfeito”
Raiz Pf 3ms
Ex. 10 ~yfi vogal “e/i” ~f'
Ex. 11 awOB vogal “o/u” (“o”) aB'
Ex. 12 ~Wq vogal “o/u” (“u”) ~q"
2. O paradigma do perfeito baseia-se nas duas consoantes externas. 
É importante que se aprenda as raízes com a letra mater correta, 
visto que a vogal da raiz não está presente no paradigma do perfeito. 
Quando não recai sobre o sufixo, o acento é uma característica que 
ajuda e distingue.
3m ~q" Wmq"@
3f hm'q:@
2m T'm.q:@ ~T,m.q:
2f T.m.q: !T,m.q:
1c yTIm.q:@ Wnm.q:@
Singular Plural
71Variações do “perfeito”
B. Raízes III Hē parecem ter um hē como terceiro radical (ex.: hnb, 
“construir”). Na verdade, a letra final não é uma consoante, mas uma 
vogal longa, indicada na forma da 3ms pela letra hē. Como vogal, o 
terceiro radical muda com o acréscimo de sufixos, mas, em geral, três 
padrões emergem:
1. Sem terminação (3ms), o III Hē permanece, mas a vogal desvia-se 
do padrão regular. No aspecto perfeito, a vogal é qames.
 Obs.: embora esta 3ms termine em h " , a desinência é parte da 
raiz em si e não deve ser confundida com a terminação da 3fs.
 Ex. 13A hn"B' “(ele) construiu” cf. lj;q" 
 Ex. 13B ht'n>B)" “(ela) construiu” cf. hl'j.q:):)
2. Com sufixo consonantal, a vogal muda para um hireq longo, escrito 
com a mater yod. (Obs.: a mater yod na verdade indica a vogal final 
original das raízes III Hē. Na realidade, é o III Hē que se desvia do 
padrão).
 Ex. 14 t'ynI@B' “construíste (m)” cf. T'l.j@;q" 
3. Com sufixo vocálico, a vogal final desaparece. (Obs.: o Pf 3fs é 
único no aparecimento da consoante taw em lugar da vogal final. 
Veja o paradigma completo, abaixo.)
 Ex. 15 WnB' “construíram” cf. Wlj.q:)
4. O paradigma completodos verbos III Hē é o seguinte:
72 Variações do “perfeito”
3ms hn"B' WnB' 3cp
3fs hT:n>B:‰
2ms t'ynI@B' ~t,ynIB. 2mp
2fs tynIB' !t,ynIB. 2fp
1cs ytiynI@B' WnynI@B' 1cp
9.4 Verbos estativos
A. Um grupo de verbos intransitivos apresenta uma vogal “e” no Pf 3ms. Um 
grupo ainda menor apresenta uma vogal “o”. Tais verbos são chamados 
“estativos” porque em geral descrevem o “estado” de ser do sujeito em 
vez de uma ação. Muitas vezes são mais bem traduzidos como adjetivos 
do que como verbos.
 Ex. 16 alem' “estar cheio de” cf. lj;q" 
 Ex. 17 !joq; “ser pequeno” cf. lj;q; 
 Ex. 18 [ !v'[; ] lk'yheh; alem' “O templo estava cheio de 
 [fumaça]”.
 Ex. 19 sWSh; !joq; “O cavalo era pequeno”.
B. Determinar o valor de “tempo” dos estativos é difícil e muitas vezes as 
nuanças são extraídas do contexto. Seguidamente, uma circunstância 
presente é descrita em termos de ação passada: “O templo está cheio” 
(porque) “o templo estava cheio”. Num bom português, “O templo se 
encheu [de fumaça]”.
73Variações do “perfeito”
Memorize o vocabulário abaixo
Raízes verbais
awOB ( Oco ) vir, ir, entrar (Pf 3ms aB;)
hnb ( hn"B' III Hē ) construir
dbk ( dbeK' Estativo ) ser: pesado, honrado, importante, sério, 
 severo
alm ( hn"B' Estativo ) estar cheio de
!tn ( !t;n" ) dar
hf[ ( hf'[;; III Hē ) fazer
~Wq ( Oco ) levantar, ressuscitar (Pf 3ms ~q")
har ( ha'r" II Hē ) ver
~yfi ( Oco ) pôr, colocar (Pf 3ms ~f')
bWv ( Oco ) voltar, retornar, arrepender-se (Pf 3ms 
 bv')
Substantivos Preposições
tyIB;@ casa (pl. ~yTiB ) d[; até (espacial ou temporal)
~yIm;@ água(s) ~[i com, em companhia de
~wOqm' lugar
~wOlv' paz, saúde, bem-estar
~yIm@;v' céus(s)
74 Variações do “perfeito”
Sumário do Capítulo 9
I. Verbos irregulares desviam-se do paradigma normal em razão 
da característica de certas raízes consonantais em determinados 
momentos.
II. Muitos verbos “irregulares” apresentam apenas pequenas (e previsíveis) 
mudanças.
A. Consoantes guturais aceitam apenas xevá composto e preferem 
vogais “a”.
B. Um III Álef silencia no final de sílaba.
C. Um nun no final de sílaba fechada assimila na consoante seguinte 
como dáguesh forte.
III. Dois padrões devem ser aprendidos como paradigma completo.
A. Raízes Ocas: apenas duas consoantes externas
B. III Hē: não possui terceira consoante
1. Sem terminação (3ms), o III Hē estará presente, mas com 
 vogal distinta.
2. Com sufixos vocálicos, um III Hē desaparece (exceto Pf 3fs, 
 onde é sinalizado com um t).
3. Com sufixos consonantais, um III Hē aparece como um yod 
 interno.
IV. Verbos estativos
A. Vogal “e” como característica na 3ms
B. Intransitivo/adjetival
75Variações do “perfeito”
Tarefas
A. Analise:
(1) Wnx.l@;v' (11) !t,ar"q.
(2) Wrx]B' (12) hf'['
(3) ytiar'@q" (13) ytiyfi@['
(4) yTit@;n" (14) Wnyai@r"
(5) WNt;@n" (15) War"
(6) Wnt.n") (16) WaB'@
(7) ~q" (17) ht'f.[")
(8) T'b.v@; (18) alem'
(9) Wmq"@ (19) Wal.m)"
(10) Wnm.f;@ (20) T't;@n"
B. Escreva em hebraico:
(1) Servistes (mp) no templo.
(2) Ela escolheu uma casa.
(3) Dei a água.
76 Variações do “perfeito”
(4) Vimos os céus.
(5) Os servos construíram a casa.
(6) Os servos retornaram ao templo em paz.
Tradução de frases
%l,m,@l. db,[@,B. ~ynIh]Koh; Wrx]B' (1)
~yniB'h;-~[i twnoB'h;-ta, T.x;l@;v' (2)
aybiN"l; ~yIM;@h;-ta, WNt;@n" (3)
r[;V@;B; tyrIB. yTir;@K' (4)
~wOlv'B. ~wOqM'h;-la, %a'l.M;h; bv' al{ (5)
~yviN"h; ~[i lk'yheh;-d[; ytiaB@' (6)
#r<a'@h'-ta,w> ~yIm;V@'h;-ta, t'yfi@[' (7)
rh'h'-ta, hV'aih'w> vyaih' War: (8)
rq,Bo@B; ~ynIB'h;w> twOba'h' Wmq@" (9)
ry[iB' tyIB;@ WnynI@B' (10)
twOlwOq tyIB;@h; alem' (11)
10
O verbo no imperfeito
10.1 O aspecto “imperfeito”
A. Normalmente, o aspecto “imperfeito” é traduzido pelo futuro.
B. O aspecto imperfeito de um verbo é predominantemente conjugado 
com o uso de prefixos, tecnicamente chamados de preformativos.
 A tabela a seguir fornece as flexões básicas. Observe que na terceira 
pessoa do plural há formas separadas para o masculino e feminino (cf. 
o perfeito, onde o gênero é comum na terceira pessoa do plural).
3ms xxxy ele xxx-rá 3mp Wxxx y eles xxx-rão
3fs xxxt ela xxx-rá 3fp hn" + xxx t elas xxx-rão
2ms xxxt tu xxx-rás 2mp Wxxx t vós xxx-reis
78 O verbo no imperfeito
2fs y i+xxt tu xxx-rás 2fp hn"+ xxx t vós xxx-reis
1cs xxxa Eu xxx-rei 1cp xxx n nós xxx-remos
C. Aplicado à raiz ljq, o paradigma do imperfeito é o seguinte:
3ms ljoq.yI ele matará Wlj.q.yI eles matarão 3mp
3fs ljoq.Ti ela matará hn"l.j@oq.Ti elas matarão 3fm
2ms ljoq.Ti tu matarás Wlj.q.Ti vós matareis 2mp
2fs ylij.q.Ti tu matarás hn"l.jo@q.Tii vós matareis 2fp
1cs ljoq.a, eu matarei ljoq.nI nós mataremos 1cp
Tarefa
Escreva as formas do “imperfeito” da raiz ljq
3ms 3mp
3fs 3fm
2ms 2mp
2fs 2fp
1cs 1cp
79O verbo no imperfeito
10.2 Pequenas variações 
das formas no “imperfeito”
Verbos com guturais
A. Raízes II e III Gutural e verbos estativos apresentam uma vogal “a” na 
segunda sílaba. (Guturais preferem vogais “a”).
1. II Gutural: Ex. 1 rx;b.yI “ele escolherá” cf. ljoq.yI
2. III Gutural: Ex. 2 [m;v.yI “ele ouvirá” cf. ljoq.yI
3. Estativo: Ex. 3 dB;k.yI “ele será severo” cf. ljoq.yI
4. Raízes III Álef (na realidade um subgrupo das III Gutural) alongam 
essa vogal “a” para qames sempre que o álef silencia:
 Ex. 4 ar"q.yI “ele proclamará” cf. [m;v.yI
B. Raízes I Gutural apresentam um xevá composto debaixo do primeiro 
radical. A vogal inicial será a vogal breve correspondente do xevá 
composto.
1. Tipicamente, a vogal será da família “a”.
 Ex. 5 dbo[]y: “ele servirá” cf. ljoq.yI
 Ao observar o paradigma completo, note como a “Regra do Xevá”, 
aplicada quando um sufixo vocálico é adicionado (2fs, 3mp, 2mp), 
resulta em duas vogais breves. A 1cs apresenta vogal “e”:
80 O verbo no imperfeito
dbo[]y: (Note!) Wdb.[;y:
dbo[]T; hn"d>b@o[]T;;
dbo[]T; (Note!) Wdb.[;T;
(Note!) ydib.[;T; hn"d>bo@[]T;;
dbo[/a, dbo[]n:
2. Se a vogal na segunda sílaba for um “a” (ex.: uma II ou III Gutural, ou 
verbo estativo), então a primeira sílaba terá uma vogal “e”:
 Ex. 6 qz:x/y< “ele será forte” cf. dB;k.yI
3. Um pequeno grupo de verbos I ’Alef2 (na realidade subgrupos das I 
Gutural) apresentam uma vogal “o” na primeira sílaba, que se alonga 
para um holem quando o álef silencia:
Ex. 7 rm;ayO “ele falará” (< * rm;a\y")
 Ao observar o paradigma completo, note que a 1cs apresenta um álef 
com “dupla função”, visto que a consoante radical não apenas silencia 
como desaparece!
2 Cinco verbos I ’Alef seguem esse padrão. São eles: | rma, hba, lka, hpa, dba. Estes podem 
ser lembrados, utilizando-se o seguinte artifício: Eu disse (rma): quero (hba) comer (lka) 
o que você cozinhou (hpa) mesmo que eu morra (dba).
81O verbo no imperfeito
rm;ayO Wrm.ayo
rm;aTo hn"r>m;@aToo
rm;aTo Wnm.aTo
yrIm.aTo hn"r>m;@aToo
(Note!) rm;ao (< rm;aao) rm;anO
Memorize o vocabulário abaixo
Raízes verbais Substantivos
lka ( lk;a ')
comer, 
consumir, 
destruir
!wOda' senhor, mestre
hyh ( hy"h' III Hē) ser (com l = 
tornar-se)
~yhil{a/ Deus, deuses
qzx ( qz:x' ) ser forte vae fogo (f)
acy ( ac'y" ) Sair ywOG nação (cf. ~[; )
acm ( ac'm' ) Encontrar hwhy
YHWH (“Yaweh”, veja 
nota abaixo)
lpn ( lp;n" ) Cair ~x,l,@ pão, alimento
rb[ ( rb;[' )
atravessar, 
transgredir ~ve nome
Nota sobre o nome divino YHWH
Em reverência ao nome divino do Deus de Israel, os escribas (e a tradição 
judaica) o substituíram pelo título “Senhor” ( !wOda'), vocalizado como 
82 O verbo no imperfeito
“’Adonay” (yn"doa]) Visto ser este o título lido em voz alta toda vez que as 
consoantes yhwh apareciam no texto, os escribas simplesmente escreveram as 
vogais nesta “palavra substituta” nos manuscritos da Bíblia Hebraica. Assim 
sendo, as vogais para “’Adonay” aparecem com as consoantes do nome divino 
(hwhy): hw"hy> ou, por inteiro, hw"hoy> > (= yεhōvāh).
A partir de algunstextos em que a primeira sílaba é vocalizada como yāh 
(“hallεlû – yāh”), supõe-se que a pronúncia original do nome tenha sido “yahweh”. 
A maioria das Bíblias em português convencionou “traduzir” o nome divino 
como SENHOR (todas maiúsculas). Deixamos o nome sem vocalização em 
hebraico e simplesmente o transliteramos com as quatro consoantes: YHWH.
Sumário do Capítulo 10
I. Imperfeito = tempo futuro
II. Conjugação
A. “Prefixos” (aformativos) indicam pessoa/gênero/número.
B. Aprenda o paradigma do verbo regular (veja 1 C).
III. Verbos irregulares: pequenas variações
A. Raízes II e III Gutural e verbos estativos apresentam uma vogal “a” 
na segunda sílaba.
B. Raízes I Gutural adotam xevá composto debaixo do 
preformativo.
C. Cinco raízes comuns I ’Alef têm holem no preformativo.
83O verbo no imperfeito
Tarefas
A. Analise as formas verbais abaixo:
(1) Xxxy (16) [m;v.nI
(2) Wxxxy (17) xl;v.a,
(3) WxxxT (18) yTix.l@;v'
(4) xxxT (19) rx;b.Ti
(5) y ixxxT (20) yrIx;>b.Ti
(6) hn"xxxT (21) Wnac'@m'
(7) Xxxa (22) ac'm.NII
(8) xxxn (23) dbo[]y:
(9) Wnxxx (24) qz:h/n<
(10) ~T,xxx (25) Wrb.[;y:
(11) trok.yI (26) lk;aTo
(12) bTok.yI (27) T'l.k;@a'
(13) Wdm.l.yI (28) rm;ayO
(14) Wdm.l") (29) hn"r>m;@aToo
(15) rmov.nI (30) rm;ao
84 O verbo no imperfeito
B. Escreva em hebraico:
(1) Ele aprenderá.
(2) Eles farão (“cortarão”) aliança.
(3) Fizemos aliança.
(4) Guardareis (m) a aliança
(5) Enviarei o mensageiro.
Tradução de frases
rp,s@eB. ~yrIb'D>h;-ta, aybiN"h; bTok.yI (1) 
~wOqM'B; lwOq hV'aih' [m;v.Ti (2)
ywOGh;-~[i tyrIB. trok.nI al{ (3)
hm'd"a]h'-la, vae hl'p.n(" (4)
lk'yheB; ~ynIh]Koh; (5)
~Veh; dbek'w> ~yhil{a/ qz:x' (6)
rh'h'-la, ~ydIB'[]h' Wac.y") (7)
ry[iB' twOnB'h;w> ~ynIB'h; Wdb.[;y: (8)
rB'd.MiB; twOnB'h; hn"r>b@;[]T; al{ (9)
85O verbo no imperfeito
tyIB;@B; ~x,l@, lk;ao (10)
#r<a'@b'W ~yIm@;V'B; ~yhil{a/ hwhy (11)
ywgol.W ~[;l. Wnyy@Ih' (12)
11
Variações do imperfeito
11.1 Verbos I Nun e I Yod
Além das irregularidades das raízes III Hē e Ocas (veja abaixo, 11.2), dois 
outros padrões aparecem com características no imperfeito. Em ambos os casos 
a consoante da raiz desaparece, devendo ser corretamente identificada a fim de 
que se determine a raiz triliteral.
A. Raízes I Nun apresentam assimilação da primeira consoante do radical 
que, em consequência, transforma-se em dáguesh forte no radical 
seguinte (segundo).
 Ex. 1 lpn => lPon>yI “ele cairá” => lPoyI
 Ex. 2 [sn => [s;n>yI “ele viajará” => [S;yI 
 (também III Gutural)
 Ex. 3 !tn => !Ten>yI “ele dará” => !TeyI 
 Obs.: o verbo xql tem a particularidade de comportar-se como 
um I Nun.
 Ex. 4 xql => xq;l.yI “ele tomará” => xQ;yI 
88 Variações do imperfeito
 Dica: a dica para um “primeiro nun” que desapareceu é um dáguesh 
forte depois do preformativo.
B. Raízes I Yod incluem duas subclasses.
1. A maioria das raízes I Yod perdem a primeira consoante radical yod 
quando o preformativo do imperfeito é acrescentado. A vogal inicial 
é alongada (para sere) na sílaba aberta que daí resulta. A segunda 
sílaba, em geral, também apresenta um sere. 
 Ex. 5 bvy => bvyyI “ele habitará” => bveyE 
 Ex. 6 acy => acyyI “ele sairá” => aceyE 
 Ex. 7 [dy => [dyyI “ele saberá” => [d:yE 
 (também III Gutural)
 Nota: o verbo %lh tem a particularidade de comportar-se como 
um I Yod.
 Ex. 8 %lh => %lhyI “ele andará” => %leyE 
 Dica: a dica para um “primeiro yod” que desapareceu é um sere 
debaixo do preformativo do imperfeito.
2. Num grupo menor de verbos I Yod,3 o yod inicial é mantido no 
imperfeito. Embora ele se torne letra mater, a forma verbal é 
facilmente enquadrada numa raiz triliteral mais o preformativo:
Ex. 9 vry => vr:yyI ( vry + y ) “ele herdará”
3 | Os dois grupos de raiz I Yod refletem duas categorias historicamente distintas. A maioria dos 
verbos “I Yod” eram originalmente verbos I Vav ( bvy < bvw ). Nestes verbos, a primeira 
consoante do radical desaparece. Em outros verbos I Yod, o primeiro yod era original, sendo 
mantido no imperfeito.
89Variações do imperfeito
11.2 Raízes biliterais: Ocas e III Hē
Como vimos no “perfeito”, raízes biliterais apresentam desvios significativos 
do paradigma normal.
A. Raízes Ocas
1. Diferente do “perfeito”, em que verbos Ocos são efetivamente 
“ocos”, as formas do imperfeito das raízes ocas apresentam a raiz 
completa com a letra mater. O prefixo ocorre numa sílaba aberta, 
e se distingue por usar a vogal longa “a” (qames).
 Raiz Impf 3ms
 Ex. 10 ~Wq => ~Wqy"
 Ex. 11 awOB => awOBy" 
 Ex. 12 ~yfi => ~yfiy" 
 Obs.: embora as raízes Ocas sejam facilmente identificadas pela 
presença da raiz nas formas do imperfeito, veremos que a raiz 
inteira nem sempre está presente. Por isso, o qames torna-se 
importante para o reconhecimento de tais raízes.
 Dica: a dica para a raiz Oca é um qames debaixo do preformativo 
do imperfeito.
2. Segue abaixo o paradigma da raiz Oca ~Wq (Observe que as 
pessoas no feminino plural [com sufixos consonantais] têm duas 
formas, uma com e a outra sem a letra mater. As formas sem a 
letra mater continuam a mostrar o qames que as distingue. As 
formas que retêm a letra mater acrescentam também uma “sílaba 
auxiliar” que assume o acento, deslocando-o uma sílaba. Isso faz 
com que o qames inicial, agora numa posição antepretônica, “seja 
reduzido para xevá”. Neste caso, a vogal inicial que distingue a 
forma desaparece).
90 Variações do imperfeito
~Wqy" WmWqy"
~WqT' hn"m.qoT' [ hn"ym,WqT ]
~WqT' WmWqT'
ymiWqT' hn"m.qoT' [ hn"ym,WqT. ]
~Wqa' ~Wqn"
B. Raízes III Hē 
1. Verbos III Hē seguem os mesmos princípios observados na 
nossa discussão dos verbos III Hê no aspecto perfeito. Podem ser 
sintetizados da seguinte maneira:
 a. Sem sufixo, o Hē final mantém-se, mas a vogal será diferente 
da vogal do padrão regular.
 No perfeito, a vogal é qames:
 Pf 3ms hx”x hn"B' (cf. lj;q")
 No imperfeito, a vogal é segol:
 Impf 3ms hx<xy hn<b.yI (cf. ljoq.yI )
91Variações do imperfeito
b. Com sufixo consonantal, uma vogal longa “e/i” aparece com 
a letra mater yod.
 Impf 2fp hn"yn<b.Ti (cf. hn"l.joq.Ti )
 cf. Pf 2ms t'ynIB' (cf. T'l.j;q; )
c. Com sufixo vocálico, a vogal final desaparece.
 Impf 3mp Wnb.yI (cf. Wlj.q.yI )
 cf. Pf 3cp WnB' (cf. Wlj.q )
 Dica: o problema com os verbos III Hê aparece no final da raiz. 
No início da palavra as formas são regulares. Sendo assim, a 
“dica” para um III Hê que desapareceu é a vogal no início da 
raiz, que é igual à do verbo regular.
2. Paradigma completo do verbo com raiz III Hē hnb:
hn<b.yI Wnb.yI
hn<b.Ti hn"yn@<b.Tii
hn<b.Ti Wnb.Ti
ynIb.Ti hn"yn@<b.Ti
hn<b.a, hn<b.nI
92 Variações do imperfeito
Memorize o vocabulário abaixo
Raízes verbais
%lh ( %l;h' ) ir, andar (como I Yod/Vav)
[dy ( [d:y" ) saber, conhecer
ary ( arEEy" ) temer
vry ( vr:y" ) herdar, possuir, dispor
bvy ( bv;y" ) sentar(-se), habitar
xql ( xq;l' ) tomar, receber (como I Nun)
[sn ( [s;n" ) viajar
hl[ ( hl'[' ) subir, ascender
Substantivos
%r<D<@ caminho, estrada ~yIl;v'Wry> Jerusalém
laer"f.yII Israel hn"v' ano (pl. ~ynIv' )
Conjunção
yKi que, porque, por causa de (discurso indireto)
93Variações do imperfeito
Preposição
!mi de, da parte de 
Obs.: a preposição !mi pode aparecer tanto como partícula proclítica 
(“semisseparada”) -!mi como um “prefixo” diretamente anexado, com o 
nun assimilado:
%l,m@,-!mi ou %l,m@,n>mi => %l,M@,mi 
%l,M@,h;-!mi ou %l,M@,h;n>mi => %l,M@,h;me(= alongamento compensativo)
Sumário do Capítulo 11
Nesta unidade observamos várias situações em que radicais desaparecem, 
mas precisam ser encontrados para que se identifique a raiz. Os exemplos abaixo 
sumariam “dicas” ou apresentam elementos que ajudam a encontrar radicais 
que desaparecem.
Dica Raiz Exemplo (raiz)
Dáguesh forte
depois do preformativo
I Nun lPoyI ( lpn )
Sere
debaixo do preformativo
I Yod bveyE ( bvy )
Qames
debaixo do preformativo 
Oca ~Wqy" ( ~Wq )
Regular
no começo da forma
III Hē hn<b.yI / Wnb.yI ( hnb )
Yod no meio III Hē hn"yn<b.Ti ( cf. t'ynIB' )
94 Variações do imperfeito
Tarefas
A. Analise as formas verbais abaixo.
(1) lPoyI (16) Wnb.v;
(2) [S;nI (17) Wbv.y("
(3) xQ;a, (18) Wbv.yE
(4) W[d>yE (19) Wkl.Te
(5) aceTe (20) Wvr>yyI
(6) ar"yTii (21) yfi[]T;
(7) awOby" (22) ~t,ac'm.
(8) WmWqT' (23) dbeK'
(9) hn<b.nI (24) bWvn"
(10) Wnyn@IB' (25) yTir:@K'
(11) hn"ya,r>Tii (26) [m;v.a,
(12) Wl[]y: (27) !T,t;n>
(13) ytiar"q; (28) WnT.yI
(14) rm;anO (29) bveae
(15) !TeyI (30) hl,[]n:
B. Escreva em hebraico:
(1) Eles viajarão ao deserto.
(2) Dei alimento (pão).
95Variações do imperfeito
(3) Darei alimento.
(4) Ela dará à luz um filho.
(5) Ele se levantará.
(6) Construiremos casa na cidade.
Tradução de frases
%r<D< h;-l[; Wnk.l;h'w> tyIB h;-!mi Wnac;@y" (1)
%r<D@<h;-l[; %lenEw> tyIB;h;me acenE (2)
lk;yheh;-la, awOba;w> ~wOqM;h;-!mi bWva (3)
~wOlv;B. rh;h; -l[; laer;f.yI hl,[]y: (4)
~yIl@;v'WryBi tyIB ~ydIb'[]h' Wnb.yI (5)
~yviN:h;-!mi ~x,L@,h;-ta,w> ~yIMh;-ta, !heKoh; xQ;yI (6)
hwhy-ta, War.y") yKi #r,a,@h'-ta, Wvr>yyIw> rB;d>Mih;me laer"f.yI W[S.yI (7)
~yaiybiN>l; ~yrIb'D>h;-ta, hwhy rm;a' yki ~['h'w> %l,M@,h; W[d>yE (8)
12
Vav consecutivo
12.1 “Vav consecutivo” com o imperfeito
A. Função
 É próprio da sintaxe hebraica que uma frase iniciada com perfeito 
é continuada com um verbo no imperfeito, desde que este esteja 
ligado à primeira parte da frase com um vav. Tal vav se chama vav 
consecutivo. 
B. Formas do imperfeito com vav consecutivo
1. Em vez da vocalização normal da conjunção ( w> ), o vav consecutivo 
é vocalizado da mesma maneira que o artigo definido (vav + patah 
+ dáguesh forte no preformativo do imperfeito), assim:
w>
 Dica: um vav consecutivo com o imperfeito sempre fará com que a 
forma seja traduzida pelo passado.
98 Vav consecutivo
Ex. 1 ljoq.YIw: Impf com vav consecutivo = “(e) ele matou”
Mas cf.
Ex. 2 ljoq.yIw> Impf (+ conjunção) = “e ele matará)
Observe que com a forma da 1cs o vav consecutivo apresenta 
alongamento compensativo diante da gutural ’alef.
Ex. 3 ljoq.a,w" Impf com vav consecutivo = “(e) matei”
Mas cf.
Ex. 4 ljoq.a,w> Impf (+ conjunção) = “(e) matarei”
2. Formas irregulares
 Visto que as formas do imperfeito com vav consecutivo se desenvolveram 
de formas pretéritas, historicamente mais breves que as dos imperfeitos, 
alguns verbos irregulares mostram traços característicos destas formas 
breves.
a. Com muitas formas irregulares, especialmente aquelas cujos 
radicais desaparecem, a acentuação tônica recai sobre a primeira 
sílaba do verbo em si. A sílaba final se torna átona e fechada, e a 
vogal abrevia.
 Ex. 5 bveyE + vav consecutivo => ~q"Y@"w: 
 Ex. 6 rm;ayO + vav consecutivo => rm,aY@Ow: 
b. Raízes biconsonantais (Ocas e III Hē) apresentam uma forma 
abreviada no imperfeito com vav consecutivo:
99Vav consecutivo
(1) Raízes Ocas perdem a letra mater, que aparecerá (em sílaba 
fechada átona) como vogal breve da mesma classe da mater 
original:
 Ex. 7 ~Wqy" + vav consecutivo => ~q"Y@"w:: 
 (vay / yā / qom, a longa “o/u” abrevia para qāmes hatuf)
 Ex. 8 ~yfiy" + vav consecutivo => ~f,Y@"w::
 (vay / yā / śem a longa “e/i” abrevia para segol)
 Dica: a “dica” para uma raiz Oca, ou seja, um qāmes debaixo do 
preformativo, torna-se extremamente importante. Na verdade, ambas 
as vogais fornecem informações importantes:
(a) O qāmes debaixo do preformativo demonstra que a raiz 
verbal é Oca.
(b) A vogal breve na última sílaba identifica a classe de vogal 
(“e/i” ou “o/u”) da letra mater da raiz.
(2) Raízes III Hē perdem o hē final, criando uma forma abreviada 
(“apocopada” = “cortada”). Uma vogal breve, em geral segol 
preenche as consoantes finais:
 Ex. 9 hn<b.yI + vav consecutivo
 => ( h )nb.YIw: => !b.YIw: => !b,YI@w:
 Ex. 10 hf,[]y: + vav consecutivo
 => ( h )f[]Y:w: => f[]Y:w: => f['Y:@w: 
100 Vav consecutivo
 Alguns verbos passam por mudanças vocálicas, muitas vezes fugindo 
de padrão estabelecido:
 Ex. 11 hy<h.yI + vav consecutivo
 => ( h )yhYw: => yhiy>w: 
 Obs.: o xevá debaixo do preformativo é o motivo da ausência do dáguesh 
forte.
12.2 Perfeito com “vav consecutivo”
A. Função
 A função do perfeito com vav consecutivo é mais diversificada e complexa 
do que a do imperfeito com vav consecutivo. O vav consecutivo com 
o perfeito adapta a nuança do seu tempo à forma verbal que o precede 
(p. ex., além do imperfeito, também o imperativo e particípio). 
 De forma geral, entretanto, vamos traduzir o perfeito com vav 
consecutivo simplesmente com um tempo futuro.
B. Formas do perfeito com vav consecutivo
1. Quando ligado à forma verbal do perfeito, o vav consecutivo é 
vocalizado como a simples conjunção, assim:
w>
2. Diferente do vav consecutivo com o imperfeito, que é fácil e 
consistentemente distinguido do imperfeito, não se pode, com base 
na vocalização do vav, distinguir o perfeito com vav consecutivo 
do perfeito simples.
101Vav consecutivo
 Ex. 12 lj;q"w> Pf (+ conjunção) = “e ele matou”
 Ex. 13 lj;q"w> Pf com vav consecutivo = “(e) ele matará”
 Mesmo sendo potencialmente problemático, deve-se observar que 
o contexto é sempre um guia útil para determinar se uma forma 
verbal aformativa com um vav prefixado é ou não um perfeito 
com vav consecutivo. Na verdade, o uso do vav consecutivo é tão 
frequente no hebraico que se pode quase antecipar que uma forma 
verbal que pode ser analisada como vav consecutivo provavelmente 
o será.
3. Em muitos casos, contudo, os massoretas assinalaram uma forma 
do perfeito com vav consecutivo deslocando o acento para o 
sufixo da forma verbal. Isso acontece seguidamente com sufixos 
consonantais da 2ms e 1cs. Note que essa mudança é artificial e 
não demanda redução vocálica na sílaba pretônica.
 Ex. 14 T'l.j;q"w> Pf (+ vav consecutivo) = “e mataste”
 Ex. 15 T'l.j;q"w> Pf com vav consecutivo = “e matarás”
12.3 Principais sequências coordenadas
A. Sequências narrativas no passado:
1. O imperfeito com vav consecutivo é empregado em narrativas no 
passado, sendo normalmente introduzido por uma forma verbal 
no perfeito, ou seja: 
 Perfeito ..... Imperfeito + vav consecutivo
102 Vav consecutivo
 Ex. 16 ~yaiybiN>h;-la, %l,M@,h; [m;v;
 hr;wOTh;-ta, rmov.YIw:
 “O rei ouviu os profetas,
 e guardou a Torá”.
 Ex. 17 %l,M@,h;-la, ~yaiybiN>h; War>q 
 hr;wOTh;-ta, %l,M@,h rmov.YIw:
 “Os profetas pregaram ao rei
 e o rei guardou a Torá”.
2. Vez por outra a forma verbal do perfeito é omitida no começo, 
momento então em que o significado passado (pretérito) do próprio 
vav consecutivo com imperfeito inicia a narrativa:
 Ex. 18 %l,M,@h;-la, ~yaiybiN>h; Warq.YIw:
 hr"wOTh;-ta, %l,M@,h; rmov.YIw:
 “Os profetas pregaram ao rei
 e o rei guardou a Torá.”
3. Se algo vier a se interpor entre o vav e a forma verbal, p. ex., 
a partícula negativa aOl , então o vav consecutivo não será 
empregado e o tempo passado é indicado pelo perfeito:
 Ex. 19 %l,M@,h;-la, ~yaiybiN>h; Warq.YIw:
 hr'wOTh;-ta, %l,M,@h; rmo;v; aOlw>
 “Os profetas pregaram ao rei
 e (mas) orei não guardou a Torá.”
103Vav consecutivo
B. Sequências narrativas no futuro
1. O perfeito com vav consecutivo é empregado para indicar 
declarações no futuro, em geral introduzidas por uma forma verbal 
no imperfeito (ou seja, Impf . . . Pf c/v):
 Ex. 20 ~yaiybiN>h;-la, %l,M,@h; [M;v.yI
 hr'wOTh;-ta, rm;v'w> 
 “O rei ouvirá os profetas
 e guardará a Torá.”
 Ex. 21 %l,M@,h;-la, ~yaiybiN>h; Warq.yI
 hr"wOTh;-ta, %l,M@,h; rm;v;w>
 “Os profetas pregarão ao rei
 e o rei guardará a Torá.”
 Ex. 22 ~yaiybiN>h;-la, [m;v.nI
 hr'wOTh;-ta, Wnr>m;v;w>
 “Ouviremos os profetas
 e guardaremos a Torá.”
2. Novamente, se algo se interpuser entre o vav e a forma verbal, p. 
ex., a partícula negativa al{, o vav consecutivo não é empregado 
e o tempo futuro é indicado pelo imperfeito simples:
 Ex. 23 ~yaiybiN>h;-la, [m;v.nI
 hr"wOTh;-ta, rmov.nI al{w> 
 “Ouviremos os profetas
 e (mas) não guardaremos a Torá.”
104 Vav consecutivo
C. Tradução do vav em vav consecutivo
É importante observar que a conjunção usada como vav consecutivo 
funciona como algo mais do que a simples conjunção “e”. Traduzir cada 
vav como “e” resultaria em frases longas e sucessivas. Ao se traduzir 
para o português é preciso considerar vários princípios gerais com 
respeito aos vavs.
1. Quando frases coordenadas se tornam muito extensas, o tradutor 
tem de simplesmente concluir a frase e iniciar uma nova (sem 
traduzir o vav como “e” no começo da nova frase).
2. Muitas vezes a natureza sequencial do vav consecutivo permite a 
adição do advérbio “então” na tradução.
 Ex. 24 %l,M@,h;-la, rm,aYO@w: aybiN:h; aObY:@w:
 “O profeta veio e (então) falou ao rei.”
3. Diversas nuanças sintáticas são muitas vezes indicadas pelo uso 
idiomático das construções com vav consecutivo, resultando em 
relações clausulares traduzidas por outras conjunções, p. ex., “mas”, 
tanto coordenadas quanto subordinadas.
 Ex. 25 %l,M,h;-la, aybiN:h; rm,aYw:
 [r"h'-ta, %l,M,h; f[;Y:@w:
 “O profeta falou ao rei,
 mas o rei praticou o mal.”
105Vav consecutivo
12.4 Sumário dos aspectos verbais 
A. O “vav consecutivo” pode aparecer tanto com uma forma verbal no perfeito 
quanto no imperfeito, mas com vocalização diferente para o vav.
1. Com uma forma verbal no imperfeito (imperfeito com vav 
consecutivo), o vav é vocalizado como o artigo definido. Em 
algumas formas o acento tônico recua para o começo da forma.
2. Com uma forma verbal no perfeito (perfeito com vav consecutivo), 
o vav é vocalizado como a simples conjunção. Em algumas formas 
o acento tônico se desloca para o final da forma.
B. Em resumo, há quatro aspectos do verbo conjugado:
1. Perfeito (qātal lj;q" ): ação no passado, situação consumada.
2. Imperfeito (yiqtōl ljoq.yI): ação no futuro, uma situação sem 
fronteiras temporais, habituais, modais.
3. Imperfeito com vav consecutivo (vayyiqtōl ljoq.YIw:): narrativa 
no passado em geral em cadeia, seguindo uma forma do perfeito.
4. Perfeito com vav consecutivo (vεqātal lj;q"w>): ação no futuro, 
em geral em cadeia, seguindo uma forma do imperfeito; que pode 
também ser neutra e contextual.
106 Vav consecutivo
Memorize o vocabulário abaixo
Raízes verbais Substantivos
hyx ( hy"x' ) viver, estar vivo bh'z" ouro
dly ( dl;y" ) gerar, dar à luz br<x@,, espada (f)
dry ( dr:y" ) descer, descender dl,y@< menino, rapaz, criança
tWm (Oco)
morrer, estar morto
(estativo; Pf = tme @s,K@,
prata, dinheiro
afn ( af'n" ) levantar, carregar ab'c'
exército, hoste 
cf. tAab'c. hwhy 
hn[ ( hn"[' ) responder
Outros
rm{ale dizendo (usado para introduzir discurso direto)
hPo aqui (adv)
~v' ali, lá (adv)
Sumário do Capítulo 12
Veja 12.4, acima.
107Vav consecutivo
Tarefas
A. Analise:
(1) [m;v' (17) hn<[]T;
(2) [m;v.yI (18) WnB'
(3) [m;v.yIw> (19) Wyh'
(4) [m;v'w> (20) Wyx'
(5) [m;v.YIw: (21) hy<x.yI
(6) rmov.a, (22) yhiy>w:
(7) rmov.a,w" (23) Wtme
(8) yTir>m;@v' (24) WtWm@T'
(9) yTir>m;v'w>> (25) bv'Y"@w::
(10) yT@ir>m;v'w> (26) ~f,Y"@w:
(11) aF'yI (27) bv,YE@w:
(12) W[S.YIw: (28) t'ac'm'W
(13) xQ;a,w" (29) ydIl.Te
(14) bv,Te@w: (30) hn"k.l@eTew:
(15) Wf[]y: (31) WnT.yI
(16) f[;Y:@w: (32) WnynI@['
108 Vav consecutivo
B. Escreva em hebraico:
(1) O profeta pregou ao rei e o rei ouviu a mensagem (palavra).
(2) O mensageiro virá e dará o dinheiro ao menino.
Tradução de frases
4`%r,D,@h;-l[; %l,NE w: tyIB;@h;-!mi Wnac'@y" (1)
`%r,D,@h;-l[; Wnk.l;h'w> tyIB;@h;me acenE (2)
`~v' bv,YE@w: ry[ih'-la, bv'Y:@w: rh'h'me %a'l.M;h; dr;y" (3)
ytiyyIx'w> ~['l' ~yhil{ale hwhy hy<h.yI yKi [d;ae (4)
 `tWma' al{w> 
 %l,M@,h; aceYEw: `~yIl;v'Wry>-la, %l,YE@w: aybiN"h; ~q"Y"@w: (5)
 @s,K@,h;-ta, !TeYIw: lk'yheh;-la, awObY"w: tyIB@;h;-!mi
 rm,aYO@w: aybiN"h; ![;Y:@w: `!heKol; bh'Z"h;-ta,w>
 `hy<x.ti al{w> tWmT'
`br<h@, ywOG-la, ywOG aF'yI al{ (6)
`hwhyl. ar'q.Tiw: !Be hV'aih' hd"l.y(" (7)
4 Este sinal ( | ` ), chamado sōp pāsûq (“final de versículo”), aparece no fim de cada versículo do 
texto da Bíblia Hebraica, indicando (embora não necessariamente) o fim de uma frase. 
109Vav consecutivo
a ~h,lea] rm,aOY@w: laer:v.yI-lK:-la, hv,mo arq.YIw: (8)
 ~yjiP'v.Mih;-ta,w> c~yQixuh;-ta, laer"f.yI b[m;v.
 e`e~t;ao d~T,r.m;v.W eeee~t'aoo d~T,d>m;l.W
Orientações para a frase nº 8 (Dt 5.1):
a preposição la, à qual é adicionado um sufixo que indica o pronome 
“eles”, ou seja, “para eles”;
b forma verbal do imperativo;
c plural de qxo “estatuto”;
d perfeito + vav consecutivo, adquire a força do imperativo, com o qual 
está em “sequência”;
e Sinal do O. D. ligado ao pronome “eles” = “-os”.
13
Os estados absoluto e construto
13.1 Os substantivos aparecem 
em duas formas ou “estados”
A. Estado absoluto é a forma básica do substantivo, usada de maneira 
independente.
Ex. 1 rb"D" ( rb"D"h;; ) “palavra” (a palavra)
B. Estado construto é a forma de um substantivo quando é dependente 
de outro substantivo. Substantivos ligados dessa maneira estão numa 
“sequência construta”.
 A relação entre substantivos numa sequência construta é muitas vezes 
expressa em termos de posse (cf. caso genitivo), como se o primeiro 
substantivo fosse controlado pelo substantivo final, que se encontra no 
estado absoluto.
O substantivo no absoluto, portanto, é imutável.
112 Os estados absoluto e construto
 Ex. 2 aybiN"h; rb;D> “a palavra do profeta”
13.2 Formas dos substantivos no estado construto
A. Substantivos no estado construto são assinalados por um conjunto de 
terminações diferentes das do estado absoluto.
B. 
1. Substantivos no absoluto possuem as seguintes terminações:
singular plural
masculino ~y i--
feminino
( t --) h ' twO --
2. Substantivo no construto é identificado da seguinte forma:
a. Masculino singular não tem terminação específica
 (não muda a terminação do absoluto);
b. Masculino plural termina em -- ê ( y e -- );
 ( ~y i-- => y e -- );
 
construto 
absoluto 
113Os estados absoluto e construto
c. Feminino singular termina em -- at ( t ;-- );
 ( h '-- => t ;-- );
d. Feminino plural termina em -- ôt ( twO -- )
 (mesma terminação do absoluto).
3. Sumário das quatro formas do substantivo no construto
 (em parênteses estão as formas do absoluto)
singular plural
masculino y e --
feminino t ; -- twO --
singular plural
(sWs => ) sWs (~ysiWs => ) yseWs
(hs'Ws => ) ts;Ws (twOsWs => ) twOsWs
114 Os estados absoluto e construto
C. Substantivos no estado construto são dependentes do último substantivo 
com relação ao acento e à definição (definido

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