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Energias Renováveis

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Energias Renováveis
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
Abril, 2020 
1. Introdução
 	Criadas a fim de diminuir o impacto ambiental e contornar a utilização dos combustíveis fosseis, as fontes de energia renováveis estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Primeiramente precisamos descrever o que no caso, são as energias renováveis. No caso, é a energia proveniente de recursos inesgotáveis ou que podem ser repostas em médio e curto prazo.
		 
		Esse tipo de fonte de energia já está em difusão em todo o mundo e a sua importância vem crescendo cada vez mais ao longo do tempo, fazendo com que ela represente uma grande porcentagem de produção de energia mundial. Podemos citar diversos tipos de fontes, temos a energia hídrica, energia proveniente dos oceanos, eólica, solar, biomassa etc.
	
		A utilização exclusiva dessas fontes como soluções definitivas dos problemas de energia ainda é uma opção remota. Entretanto, com o desenvolvimento das novas tecnologias afim de obter um maior aproveitamento desses recursos e a sua integração com outras formas de energia faz com que seja minimizada a dependência dos países das fontes não renováveis.
	
		
		
		
Estudo de caso
Usina do Porto de Pecém – Ceará
2. Caracterização do Projeto
Atualmente, possuímos diversas possibilidades quando nos referimos a fonte de energias renováveis. Podemos destacar a energia marítima, que utiliza a energia dos mares e oceanos como meio de produção e assim, não contribui para o aquecimento global. 
Esse tipo de energia possui um grande potencial de exploração. Por conta disso, no Brasil, essa fonte vem sido muito estudada. Podemos citar o exemplo da Usina do Porto de Pecém, que foi criada para comprovar que a energia proveniente das ondas pode ter certa confiabilidade de suprimento e um custo viável.
	Todo esse conjunto é formado por um flutuador e um braço mecânico que ao se movimentarem com as ondas, acionam uma bomba para pressurizar a água e armazenar em um acumulador conectado a uma câmara hiperbárica. A água pressurizada forma um jato responsável pela movimentação de uma turbina, por sua vez, gerando energia.
Figura 1 – Usina de Pecém – CE
2.1 Objetivos do projeto
Esse projeto tem como objetivo realizar a criação de energia elétrica a partir das ondas do mar. Estima- se que ela possa gerar cerca de 100 quilowatts, sendo capaz de gerar energia para até 60 famílias locais. Como já citado no tópico acima, essa usina utiliza a energia ondomatriz, que ao contrário da hidráulica, não aproveita a energia proveniente da queda, mas sim da pressão aplicada em um circuito fechado. Podemos verificar todo esse processo de geração na figura abaixo.
Figura 2 – Esquema de funcionamento da usina
2.2 Impactos do projeto
Assim como todo projeto de energia renovável, ele possui diversas vantagens, podemos citar entre eles o risco mínimo ao meio ambiente, uma vez que a energia é gerada pela força das ondas. Como a nossa costa possui em torno de 14 GW de potencial, isso pode estimular a geração de energia para ilhas distantes e até mesmo em locais de difícil acesso, mas próximos ao mar. 
		Esse novo tipo de usina também auxilia no setor econômico, uma vez que pode gerar empregos em uma área que está em grande crescimento atualmente. Em resumo geral, a energia gerada pela usina é limpa, renovável, não emite gases do efeito estufa.
		Porém, nem tudo são flores. Assim como em qualquer outro tipo de usina, seu valor de investimento se torna muito alto, sendo na parte de infraestrutura ou até mesmo o valor equipamentos. Fora a complexidade de sua instalação que deve ser forte e solida o suficiente para resistirem as tempestades e ao mesmo tempo, devem ser sensíveis o bastante para captarem energia das marés.
Estudo de caso
Biogás em fazenda de criação de gados – Paraná
3. Objetivos do projeto
 	Em uma granja chamada Haacke, localizada em Santa Helena, no estado do Paraná foi necessário criar uma alternativa para a reciclagem dos dejetos de todos os seus 400 bovinos de corte e as suas mais de 84 mil aves poedeiras. Antes de se iniciar o projeto de criação de Biogás, todo o esterco ficava armazenada em um galpão, a fim de se tornar adubo para a lavoura. Entretanto, todo esse material orgânico gerava um odor muito desagradável, sem contar com uma quantidade imensa de moscas e outros insetos. 
Figura 3 - Animais próximos ao biodigestor.
A primeira alternativa encontrada, foi jogar diretamente a matéria orgânica diretamente na produção, sem passar pelo processo de fermentação. Afinal, o esterco de galinha é considerado um dos melhores e o seu valor é consideravelmente elevado. Porém essa solução continuou dando dor de cabeça aos proprietários, já que o cheiro desagradável continuava, juntamente com a infestação de insetos.
3.1 Características do projeto
	O sistema instalado na granja, conta com um sistema de tratamento de biomassa residual do tipo canadense. Onde conta com inúmeros equipamentos como, compressores, cestos de acondicionamento, dispensers, entre outros. Esse sistema é capaz de gerar cerca de 35m³ de dejetos por dia e um volume de 1.500m³/ dia de biogás.
Figura 4 - Sistema de purificação do Biogás
	A propriedade possui um sistema de purificação do biogás e de produção de biometano, no qual a sua capacidade de produção é cerca de 35m³/h. Conta também com um sistema de compressão e acondicionamento para o transporte e abastecimento. Atualmente o uso atual de todo esse gás gerado, está direcionado ao abastecimento da própria propriedade e para o abastecimento de parte da frota de veículos da Itaipu.
3.2 Impactos do projeto
	Assim como em qualquer outra implantação de uma produtora de biogás, essa é uma atividade relativamente poluidora e que pode causar alguns desastres naturais caso não planejada da melhor maneira. Em aspecto geral, as fazendas que produzem o Biogás, realização emissões odorantes na atmosfera. Os principais compostos químicos associados a essa emissão são os compostos orgânicos voláteis (COV), os gases nitrogenados e sulfurosos. Além desses, são liberados compostos inorgânicos a atmosfera como a Amônia e o sulfeto de hidrogênio. 	
Podemos destacar a grande possibilidade de contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas. Por conta da má instalação de equipamentos ou até mesmo má instalação dos equipamentos de armazenamento, ao vazar todo esse dejeto, pode contaminar o próprio solo e as águas em torno.	O biogás apresenta um alto grau de periculosidade, seja ele associado a intoxicação e asfixia dos operadores. Bem como a possibilidade de criação de atmosferas explosivas e a ocorrência de explosões. 
Estudo de caso
Óleo de Dendê na criação de Biodiesel
4. Caracterização do Projeto
A fim de criar novos meios de criação de biodiesel, foi verificado que o óleo de dendê está entre um dos mais qualificados para a sua produção. Os principais motivos estão relacionados a sua composição, alta produtividade, baixo custo, produção distribuída ao longo do ano, oferta regular e crescente, além de destinar se a áreas distintas de produção, não competindo com os outros tipos de motivos. Por conta de todos esses motivos o governo consegue 
atingir as áreas sociais, econômicas e ecológicas. 
O biodiesel surge como uma alternativa de grande potencial, visto ser obtido de fontes renováveis da biomassa, sendo considerado um combustível "ecologicamente correto", pois reduz de maneira significativa à emissão de poluentes tais como o monóxido de carbono e os hidrocarbonetos não queimados.
Figura 5 - Imagem do fruto de dendê
4.1 Objetivos do projeto
Esse projeto tem como objetivo principal a análise das vantagens e desvantagens da deindeicultura, destinada a produção do biodiesel, nos campos econômicos, ecológicos e sociais. Mais especificamente, está destinado a contextualizar o histórico do programa de produção do biodiesel no Brasil, caracterizar a história da origem e
do cultivo do dendê e suas espécies, assim como descrever o sistema produtivo dessa matéria prima, seus usos comerciais e as formas de extração de seu óleo.	
 Figura 6 - Biodiesel gerado a partir do dendê.
4.2 Impactos do projeto
A produção de biodiesel, traz para todos uma série de benefícios. Podemos começar citando que os óleos vegetais não possuem enxofre, sendo assim, um combustível limpo, se diferenciando dos derivados do petróleo que acabam causando mais danos ao meio ambiente. A queima do biodiesel gera baixos índices de poluição, não colaborando para o aquecimento global.
Além disso a produção de dendê ajuda no setor econômico, pois gera empregos e renda no campo e consequentemente diminuído o êxodo rural. Colaborando também, para a diminuição da dependência do país sobre os derivados do petróleo. Com a inclusão de novas tecnologias aliado a uma produção de larga escala, a sua produção pode ser muito mais baixa do que os derivados do petróleo.
Entretanto, a utilização do dendê na produção do biodiesel pode trazer algumas desvantagens, como por exemplo: 
- Se houver um consumo mundial em uma escala muito larga, serão necessárias plantações em grandes áreas agrícolas e se não houver um estudo e uma boa fiscalização, teremos um grau muito alto de desmatamento florestal relacionado a plantação de dendê. Em resumo, diminuindo as nossas reservas florestais.
- E por fim, caso seja adotado a utilização de outras matérias como a palma e a palmiste, por exemplo, para a criação de biodiesel. Isso resultará em um aumento de custo de sua matéria prima, prejudicando assim outras áreas que as utilizam, como no caso da indústria de cosméticos.
5. Referências bibliográficas
CEARÁ planeja transformar onda do mar em energia a partir de 2020. In: GUERRA, Yara. Ceará planeja transformar onda do mar em energia a partir de 2020. [S. l.], 6 maio 2019. Disponível em: https://casa.abril.com.br/sustentabilidade/ceara-planeja-transformar-onda-do-mar-em-energia-a-partir-de-2020/. Acesso em: 22 abr. 2020.
BUARQUE, Beatriz. O BRASIL AVANÇA NOS TESTES COM A ENERGIA DAS ONDAS OU ONDOMOTRIZ. In: GUERRA, Yara. O BRASIL AVANÇA NOS TESTES COM A ENERGIA DAS ONDAS OU ONDOMOTRIZ. [S. l.], 3 jun. 2019. Disponível em: https://www.renenergyobservatory.org/br/single-news/ondomotriz.html. Acesso em: 22 abr. 2020.
MESQUITA, João Lara. Usina de Ondas de Pecém, CE, mais um serviço dos oceanos. In: MESQUITA, João Lara. Usina de Ondas de Pecém, CE, mais um serviço dos oceanos. [S. l.], 4 nov. 2013. Disponível em: https://marsemfim.com.br/ondas-e-energia-entenda-como-funciona/. Acesso em: 22 abr. 2020.
SILVA, Cleide. Granja no PR transforma excremento de galinha em combustível. In: SILVA, Cleide. Granja no PR transforma excremento de galinha em combustível. [S. l.], 3 abr. 2016. Disponível em: https://exame.abril.com.br/tecnologia/este-combustivel-para-automoveis-vem-da-galinha/. Acesso em: 22 abr. 2020.
QUEVEDO, Renata Tomaz. Biogás. In: QUEVEDO, Renata Tomaz. Biogás. [S. l.], 14 jun. 2016. Disponível em: https://www.infoescola.com/combustiveis/biogas/. Acesso em: 22 abr. 2020.
CHIES, Vivian. Dendê: fonte de óleo para biodiesel. In: CHIES, Vivian. Dendê: fonte de óleo para biodiesel. [S. l.], 18 dez. 2012. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/1487572/dende-fonte-de-oleo-para-biodiesel. Acesso em: 22 abr. 2020.
HENKES, Jairo Afonso; LEBID, Taras. Óleo de dendê na produção de biodiesel:um estudo de caso das vantagens e desvantagens econômica, ecológica e social da cultura desta oleaginosa para a produção de biodiesel In: HENKES, Jairo Afonso; LEBID, Taras. Óleo de dendê na produção de biodiesel:um estudo de caso das vantagens e desvantagens econômica, ecológica e social da cultura desta oleaginosa para a produção de biodiesel  [S. l.], 9 set. 2015. Disponível em: http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/gestao_ambiental/article/view/2936/2097. Acesso em: 22 abr. 2020.

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